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GEO-HISTÓRIA
Conteúdo programático previsto no edital.
RAIO-X DO CONTEÚDO
INCIDÊNCIA FONTE DAS PROBABILIDADE
EM PROVAS QUESTÕES DE EXIGÊNCIA
HISTÓRIA E
ALTA 99%
GEOGRAFIA
TÉCNICA QLT
QUESTÕES
QUANTIDADE MÍNIMA 20 QUESTÕES
FILTRO DO ASSUNTO
(QCONCURSOS) (CLIQUE AQUI)
LEI SECA
ARTIGOS: SEM INDICAÇÃO
LER 2x
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FILTRO DO ASSUNTO
SEM INDICAÇÃO
(LEGISLAÇÃO ATUALIZADA)
TEORIA
Após resolver as questões indicadas e ler a lei seca (Caso o assunto tenha
artigos) você deve iniciar o estudo da teoria! Este material já é um RESUMO,
desta forma, você não precisa resumir ele escrevendo. Solicito apenas que
complemente escrevendo ou digitando informações não presentes neste crono-
grama visando complementá-lo.
BANDEIRAS ENTRADAS
Iniciativa PRIVADA Organizadas pelo GOVERNO
Visavam lucro imediato Não visavam lucro imediato
Partiam da Capitania de São Vicente Partiam das Capitanias da Bahia e de
(hoje São Paulo) Pernambuco
Prospecção e apresamento Apenas prospecção
Não respeitavam os limites de Tordesi- Respeitavam os limites de Tordesilhas
lhas
BANDEIRANTISMO BANDEIRANTISMO
PROSPECTOR APRESADOR
Essas expedições eram realizadas Esse mecanismo foi empreendido para apri-
para a busca de metais e pedras sionar (alguns autores usam expressões
preciosas. como aprear, apresar ou mesmo cativar) os
indígenas.
Os governadores da metrópole or- Os indígenas capturados eram vendidos para
ganizaram diversas expedições que as regiões açucareiras, mas eram, sobretudo,
foram chamadas de Entradas. empregados nas plantações dos colonos pau-
listas.
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Muitos dizem que o descobridor de Goiás foi ANHANGUERA FILHO. Isso não signi-
fica que ele foi o primeiro a vir a Goiás, mas sim que ele foi o primeiro a chegar à
região com intenção de se fixar. A história narra que pelo menos 14 bandeiras esti-
veram nessas terras antes dele.
ATENÇÃO: Em 1739, o Arraial de Santana foi elevado à condição de Vila (Vila Boa
de Goiás).
FORMAS DE “IMPOSTOS” OU
INTERVENÇÃO DO GOVERNO
O Imposto típico da mineração era o quinto (20%), previsto já
nas Ordenações Filipinas, instituídas em 1603. O quinto nada
mais era do que um imposto cobrado pela coroa portuguesa e
correspondia a 20% ou 1/5 de todo ouro encontrado na colônia.
Este imposto era cobrado nas Casas de Fundição, para onde todo
QUINTO o ouro extraído deveria ser levado, derretido e colocado em for-
mas denominadas quinteiros. No fundo da forma havia uma
espécie de brasão real que ficava impresso na barrinha de ouro
depois de solidificada. Para aprimorar a arrecadação e evitar a
sonegação, em 1720 foram instituídas as casas de fundição jun-
tamente com uma lei que proibia a circulação de ouro em pó,
além da delação premiada. Essa medida gerou descontenta-
mento entre os mineradores que se rebelaram, em Vila Rica
(MG), sob a liderança de FILIPE DOS SANTOS, vale destacar
que foi enforcado e esquartejado.
Era quase impossível fiscalizar devido às grandes distâncias. Para
SISTEMA DE combater a sonegação e partindo da ideia que era mais difícil ao
CAPITAÇÃO minerador esconder o escravo que o ouro extraído, de 1736 até
1751 partiu-se para o sistema de capitação, em que o imposto
era cobrado na forma de um valor fixo por cabeça de escravo.
Em 1751, retornou-se ao sistema de cobrança do quinto nas Ca-
VOLTA DAS sas de Fundição. Dessa vez, porém, houve a instalação, pelo
CASAS DE governador D. Marcos de Noronha, da primeira Casa de Fundição
FUNDIÇÃO em Vila Boa, no ano de 1752. Em 1754, ao norte da Capitania,
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em São Félix, foi instalada uma segunda Casa de Fundição, trans-
ferida para Cavalcante, em 1796, e, extinta, em 1807.
• POVOS INDÍGENAS:
COLONIZADORES X ÍNDIOS
Na época da descoberta, eram numerosas as tribos indígenas que viviam em Goiás,
cobrindo todo o seu território. Silva e Souza enumeram, em 1809, vinte povos
vivendo no território e afirma que certamente deveria haver outros isolados. Em
meio aos povos que habitaram Goiás podemos citar:
GOYÁ, CAIAPÓS, XAVANTES, CRIXÁS, ARAÉS, CANOEIROS, APINAGÉS, CA-
PEPUXIS, COROÁ-MIRIM, TEMIMBÓS, XERENTES, TAPI RAPÉS, CARAJÁS,
GRADUAIS, TESSEMEDUS, AMADUS, GUASSU, ACROÁ, XACRIABÁ, ENTRE
OUTROS.
Durante a época da mineração, as relações entre índios e mineiros foram eminen-
temente guerreiras e quase sempre de mútuo extermínio.
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• O gado não necessita de estradas, autolocomove-se por trilhas e campos até o
local de comercialização e/ou abate, existência de pastagem natural abundante.
Especialmente nos chamados cerrados de campo limpo;
• A necessidade de tomar dos silvícolas (índios) áreas sob seu domínio, que estran-
gulavam a marcha do povoamento rumo às porções setentrionais (norte),
propiciou também a expansão da ocupação neste período.
Inaugurava-se uma nova etapa na ocupação do Estado. O expressivo papel das fer-
rovias na intensificação do povoamento goiano ligou-se a duas ordens principais de
fatores:
A) CONSTRUÇÃO DE GOIÂNIA:
BIZU FEDERAL: Goiânia foi fundada em 1937 para ser a nova capital de Goiás.
Antes dela a capital do estado de Goiás era a cidade de Goiás, antiga Vila Boa.
BIZU FEDERAL: A pedra fundamental da nova capital do Estado de Goiás foi lançada
por Pedro Ludovico Teixeira em 24 de outubro de 1933. A criação do município, no
entanto, não ocorreu nessa mesma data. De acordo com o Decreto Estadual n. 327,
o município de Goiânia foi criado em agosto de 1935.
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Boa parte das primeiras edificações de grande porte do centro de Goiânia foi cons-
truída no ESTILO ART DÉCO, entre as décadas de 1940 e 1950, e constitui um
acervo significativo do ponto de vista da história da arquitetura brasileira.
OBS: Por esta razão, em 2003, partes do núcleo central de Goiânia, assim como do
bairro de Campinas foram incorporadas oficialmente ao patrimônio histórico e
artístico nacional brasileiro.
BIZU FEDERAL: Em Goiás, a Revolução de 1930 foi uma revolução importada, sem
raízes próprias na região. Apesar disso, ela teve uma significação profunda, mar-
cando uma nova etapa na história do estado. Entre os legados mais imediatos da
Revolução de 1930, em Goiás, destaca-se a construção de Goiânia e a mudança da
capital, como marco inicial dessa nova etapa, símbolo do progresso e do desenvolvi-
mento do estado.
A) CONSTRUÇÃO DE BRASÍLIA:
A ideia de construir a capital brasileira em uma região mais centralizada era antiga,
isso porque diversos motivos eram alegados, entre eles:
• Interiorização do desenvolvimento;
• Segurança nacional, uma vez que o Rio de Janeiro era muito vulnerável a
ataques militares, por outro lado, uma capital no interior facilitaria a defesa;
REGIÃO: CENTRO-OESTE
MUNICÍPIOS: 246
GENTÍLICO: GOIANO
CAPITAL: GOIÂNIA
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BIZU FEDERAL: O Estado de Goiás possui atualmente 246 MUNICÍPIOS
A) LOCALIZAÇÃO:
ATENÇÃO: GOIÁS faz divisa com Tocantins, Bahia, Minas Gerais, Mato Grosso
e Mato Grosso do Sul.
B) VEGETAÇÃO:
Goiás ostenta a beleza singular do Cerrado, cuja vegetação é marcada por árvores e
arbustos tortuosos, cascas grossas e raízes profundas. Uma das características mais
peculiares do bioma é a flora, considerada a mais rica savana do mundo por abrigar
pelo menos 11,6 mil espécies de plantas já catalogadas.
CALAGEM: É a adição de calcário ao solo para correção de sua acidez. Solos ácidos
apresentam grande concentração de íons hidrogênio e/ou alumínio no solo. A acidez
dos solos promove o aparecimento de elementos tóxicos para as plantas (Al) além
de causar a diminuição da presença de nutrientes para as mesmas. As consequências
são os prejuízos causados pelo baixo rendimento produtivo das culturas. Portanto, a
correção é considerada como uma das práticas que mais contribui para o
aumento da eficiência dos adubos e consequentemente, da produtividade e
da rentabilidade agropecuária.
C) HIDROGRAFIA:
BIZU FEDERAL: O território goiano é banhado por rios que integram três grandes
bacias hidrográficas brasileiras: a do Tocantins/Araguaia, a do São Francisco e a do
Paraná.
D) CLIMA:
BIZU FEDERAL: O Estado de Goiás tem apenas duas estações sazonais que são a
seca e a chuvosa. A “estação seca” tem seu início no mês de abril e estende-se até
a primeira quinzena de outubro. Já a “estação chuvosa” tem seu início na segunda
quinzena de outubro e se estende até março do ano seguinte.
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E) RELEVO:
ATENÇÃO: Ponto culminante: Serra do Pouso Alto (Chapada dos Veadeiros). As mai-
ores altitudes localizam-se a leste e a norte, na Chapada dos Veadeiros (1.784
metros), na Serra dos Cristais (1.250 metros) e na Serra dos Pireneus (1.395 me-
tros). Por outro lado, as altitudes mais baixas estão sobretudo no oeste do estado.
DICA: Goiás conta com dois parques ambientais nacionais que protegem os bens
naturais do estado. São eles: Parque Nacional das Emas e Parque Nacional da Cha-
pada dos Veadeiros.
A) INDEPENDÊNCIA EM GOIÁS:
Três líderes exerceram um maior controle político sobre essa engrenagem “corone-
lista”: José Leopoldo de Bulhões, José Xavier de Almeida e Antônio Ramos
Caiado.
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Ele defendia a abolição da escravatura, pois Goiás não dependia mais da mão de
obra escrava. A elite apoiava a abolição, pois no século XIX o número de escravos
era pequeno e a pecuária já havia se fundado. Destacam-se os seguintes pontos:
• Antônio Ramos Caiado, conhecido como “Totó Caiado”. Foi um importante Senador
goiano.
• A chamada oligarquia Caiado domina neste período o cenário político de Goiás
especialmente na região de Vila Boa e Pirenópolis.
• Devido à violência do período Gilberto Teles chamou “a casa dos caiados o caso dos
calados”.
• Os caiados possuíam jagunços para efetivar suas ações e manipular as eleições.
• Goiás recebe a estrada de ferro em 1912, tem a integração do território, tem a
ligação do interior com o litoral, devido ao café. O problema de comunicação ame-
niza-se. A primeira cidade goiana a receber a ferrovia é Catalão.
• Em 2010, a historiadora Lena Castello Branco lançou um livro importante, deno-
minado Poder e paixão – A saga dos Caiado, em que, depois de um alentado trabalho
de pesquisa, descobriu um Totó Caiado mais “humano”.
• Lena Castelo Branco afirma que a figura do coronel foi “demonizada” durante toda
a Era Ludovico e suas pesquisas ajudam a fazer uma releitura da história de Goiás,
no período da República Velha.
ATENÇÃO: Dessa forma, ele resolveu construir Goiânia e transferir a capital. A Cons-
trução de Goiânia em 1933 é o marco da modernidade da Era Vargas.
BIZU FEDERAL: Contando com uma longa história de forte presença do coronelismo
como modelo de mando político, econômico e social, a história política de Goiás,
desde o golpe militar de 1964, mostra que apenas dois governadores exerceram mais
de um mandato, de forma ininterrupta ou não. São eles Íris Rezende e Marconi Pe-
rillo. Vale destacar que RONALDO CAIADO foi reeleito em 2022.
C) A REVOLUÇÃO DE 1930:
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• QUAIS OS REFLEXOS EM GOIÁS A Revolução de 1930, embora sem raízes
próprias em Goiás, teve uma significação profunda para o Estado. É o marco de
uma nova etapa histórica. Esta transformação não se operou imediatamente no
campo social, mas no campo político. Não foi popular, nem sequer uma revolução
de minorias com objetivos sociais.
• Interiorização do desenvolvimento.
• Suporte para a ocupação da Amazônia.
• Incentivo a migração.
• Reforma agrária.
• Criação de Colônias Agrícolas (Eng. Bernardo Sayão): – 1941: CANG – Colônia
Agrícola Nacional de Goiás (Ceres).
• Incentivo a agropecuária.
• Construção de estradas.
• Políticas Públicas:
• Fundação Brasil Central.
• Pontos de apoio: – Rio Verde: Base econômica do sul de Goiás; – Caiapônia: elo
entre o sul de Goiás e a bacia do Araguaia; – Aragarças: garimpo. – Ceres: Colônia
agrícola.
• SPVEA.
ATENÇÃO: “A Revolução de 1930, embora sem raízes próprias em Goiás, teve uma
significação profunda para o Estado. É o marco de uma nova etapa histórica”. Sobre
os efeitos da revolução de 30 em Goiás a Revolução de 30 foi uma revolução impor-
tada para Goiás, com apoio da classe dominante descontente, e não se operou
diretamente no campo social, mas no campo político
QUESTÕES
ATENÇÃO: Após concluir o estudo, resolva, pelo menos 5 (cinco) novas questões
na plataforma do QConcursos (Basta clicar no link do Raio-X do assunto no
corpo deste material).
MENSAGEM FINAL
Caro aluno finalizamos juntos mais uma aula! Aguardo você no próximo encon-
tro! Grande abraço.
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