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Assessoria On Demand e Eventos

Formação e Capacitação para Músicos e Instrutores de Música

Reharmonização

Substitutos Para Dominantes Reais – Principal


Pág.01

Instituto Artístico Musical Versátil


CNPJ 52.189.979/0001-91 – CCM 4.207.721-4

Inscrição Municipal 7002 - Cadastro 7702 - Registro 7658

Jd Nova América – SUZANO – Gianetti – FERRAZ VASC. – SP.

NOVO NÚMERO - 011 – 9 3760 2604

PIX email: institutoversatil@gmail.com

Prof. COUTINHO

TEORIA E PRÁTICA MUSICAL

Registro Acadêmico

027 19 117

Ordem dos Músicos do Brasil

OMB: 53 477

Conselho Regional do Estado de São Paulo

CRESP: 75 252

Sindicato dos Músicos Profissionais do Estado de São Paulo

MATRÍCULA: 30 444

Filiado à CAEM: Centro de Apoio às Escolas de Música

“saber ouvir e condição básica para musicalmente evoluir”


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INTRODUÇÃO

Parece ser um assunto esgotado, porém, não, não é!!! E, muito


provavelmente, também, não será esta aula que o esgotará, afinal, é,
praticamente, inesgotável e com a evolução, tanto musical quanto dos músicos,
há tendência de que, de fato, seja um assunto sem fim, já que a
contemporaneidade trás, sempre, inovações e, com a ciência musical, não é
diferente, visto que, além de lógica, música é, incontestavelmente arte e como
arte é:
ilimitada, irrestrita, não paradigmatizada, sem ausência
evolutiva, é crescente no sentido de amplitude e que
transcende o imaginário ou a compreensão humana!!!
Dito isto, resta ir à matéria, considerando que aquele que aqui está, tem,
ou deva ter, os requisitos prévios, tais como Tipologia de Acordes, Formação
(tétrades, no mínimo), Estrutura e Função entre outros assuntos que englobam
a Harmonia Funcional, pois é dela que se trata a aula, objetivando aplicação
em Harmonia Tonal e, para isso, vale lembrar que toda Reharmonização, seja
por Subtração, Substituição ou Adição, que são as TRêS FORMAS possíveis,
é, INVARIAVELMENTE, a vestimenta, a roupagem, a sustentação, as vezes o
embelezamento e o colorido de cada gênero, que precisa estar COESO e
COERENTE com a MELODIA, sendo esta a PEÇA PRINCIPAL desta ARTE, com
nome de REPERTÓRIO e que é um tipo de COMUNICAÇÃO

A Comunicação se dá por TRES PONTOS (elementos – fases – tipos


etc.) que são:

a) INTERLOCUTOR: aquele responsável por elaborar a mensagem


b) TRANSMISSOR: aquele responsável por transmitir a mensagem
c) RECEPTOR: aquele responsável por receber a mensagem

Claramente são definições bem sintetizadas de um assunto vasto e, apenas


para exemplificar, por isso, o item a) pode conter margem à discussões,
principalmente por serem, estes pontos, definidos por um NÃO especialista, e
nem precisaria ser, já que a matéria principal, aqui, e´ Música Pura.

Sigamos . . .

Prof.Coutinho

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Este conteúdo tem vocabulário e discurso próprios, definições personalizadas e não necessita
de bibliografia por estar embasado nos saberes acumulados há mais de 45 anos.
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substituições diatônicas
Entenda - se por Dominante Real aquele que é o PRINCIPAL da
Tonalidade Maior e Menor, que, sim, é o acorde construído no grau 5 - V7,
mas, isso não significa que os SECUNDÁRIOS não estão inclusos, eles são,
também Primários quando analisados em relação ao acorde em que resolve,
ou seja, a aula não é de análise harmônica, por isso, consideraremos cada
caso isoladamente à um determinado campo, então, visualizemos apenas o
próprio acorde de Estrutura Dominante, que para este fim, sempre terá a
Função Dominante, e é para estes casos que usaremos estas substituições.

Se temos um G7, ele pode resolver em vários outros acordes e, sim,


pode ser bVII7, VII7, SubV, Primário ou Secundário, conforme cada caso e, por
isso, o parágrafo de cima explica que não há análise em questão e este acorde
deve ser considerado apenas como 5 para um DÓ, seja Cm ou C, não importa
ok?!

Ainda assim, vou deixar esclarecido que G7 é bVII7 de Am e A, é VII7


de Abm e Ab, é SubV de C#7, é Primário nos Campos de Cm e C e é
Secundário para os mesmos Cm e C, porém, em outros campos que
apareçam estes acordes.

Antes de gerar alguma dúvida em relação ao SubV, quero lembrar que a


abreviação Sub significa, exatamente, Substituto, ou seja, o G7 NÃO é
substituto de F#m ou F#, ele, G7, é Substituto do DOMINANTE de Fá#.

Há um pouco de confusão, por muitos músicos não tão esclarecidos, em


assuntos que envolvam este vocabulário de Sub’s, sejam Sub2 ou Sub5, pois,
confundem como se fossem Sub’s dos acordes em que resolvem.

Exemplo: G7 é subV de F# ou o sub5 de F# é o G7...NÃÃÃÃO!!

NÃÃÃOOO é assim, o G7 é SUBSTITUTO do DOMINANTE de F#

Que fique bem fixado isso! É importantíssimo entender bem as


questões conceituais para que se tenha um melhor aproveitamento prático.

“Para as Substituições Diatônicas vamos respeitar a diatonicidade,


substituindo apenas por acordes de dentro da própria Tonalidade.”

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Para substituir um V7, diatonicamente, podemos usar o vii, que é um


acorde semidiminuto e pode ser encontrado escrito assim: viiº ou assim:
VIIm7(b5), entre outras formas como viim7(b5) vii(b5), que e´, um pouco (ou
muito) redundante, pois, algarismos romanos em forma MENOR já significa
que o acorde é menor, então vii só pode ser igual a viim e vii é igual a vii7
também, já que todos os acordes menores são, em tétrades, com sétimas
menores e, em raros casos, quando não, a sétima vêm explicita, conforme a
necessidade e, se tratando de acorde de SÉTIMO GRAU dos campos Maiores e
Menores, é comum vir apenas a indicação º considerando tríade, exatamente
pelo motivo de quando incluir sétima, necessitar ser diatônica ao campo então
se for º é vii do Campo Menor e se for º é vii do Campo Maior, mas, poderia,
também ser º para o vii do Campo Maior, sem problemas e dispensa o 7.

Se temos a famosa progressão DOIS CINDO UM:

a) Dm7 G7 C7M
O trítono está entre as notas Fá e Si ou Si e Fá, ambas contidas no
acorde V7 e só é possível este efeito se o acorde estiver em tétrade, por isso, é
desnecessário a utilização de tríades, ainda que apareçam, por alguma
necessidade, devem ser consideradas como Tétrades com uma nota evitada
ou suprimida, seja por qual for a razão, mas não que o acorde tivesse
obrigações de ser apenas composto por três notas, inclusive Dominantes, em
geral, aparecem, ou podem aparecer, carregados de extensões e tensões.

Vamos considerar como extensões as notas diatônicas ao Modo do


Acorde e tensões as notas acrescidas ou agregadas que NÃO pertençam ao
Modo em questão e, principalmente à Escala e à Tonalidade.

E POR QUAL OU QUAIS ACORDES PODE – SE


SUBSTITUIR, DIATONICAMENTE, ESTE G7 ??????
Vamos às respostas!!!
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b) Dm7 Dm6 C7M

c) Dm7 Bm7(b5) C7M


Claramente há duas tipologias de acordes, semidiminuto – ou menor7b5
(menor sete bemol cinco – menor com sétima menor e quinta diminuta) e
Menor6 – Menor Seis – Menor com Sexta Maior, que, nitidamente, apesar das
Tipologias diferentes são iguais... sim, parece contraditório e, talvez, seja, mas
é isso, o acorde Menor com Sexta Maior é IGUAL um acorde SEMIDIMINUTO
invertido na PRIMEIRA INVERSÃO, porém, harmonicamente, existe esta
Tipologia m6 com função, as vezes, distinta de um acorde Meio Diminuto = º

Estas progressões são, em ordem:

a) ii – V7 – I b) ii – ii6 – I c) ii – vii – I
E, sim, podem aparecer escritas IIm7, IIm6, VIIm7(b5), mas, como já visto,
é redundante, porém é até aceitável º ou o º no vii.

Em suma, é possível substituir o V7 pelo ii ou pelo vii, diatonicamente,


mantendo o trítono e, também, a função.

Popularmente dizemos:

a) Dois Cinco Um (ou Dois Cinco do Dois, Dois Cinco do Três, etc.)

b) Dois Dois Um, Dois Dois Seis Um ou, ainda, Dois Dois com Sexta Um

c) Dois Sete Um, Dois Sete Meio Um

d) Dois Três Bemol Nove Um – Dois Três Bê Nove Um

Há outras possibilidades, ainda diatônicas, raramente usadas, mas se


Em é relativo de G e se Em7 CONTÉM uma Tríade de G, é, possivelmente,
correto afirmar que Em7(b9) contém uma Tétrade de G7, logo, Em7(b9) poderá
ter e tem, sim tem, função dominante para resolver em C substituindo seu G7 –
V7 - dominante primário, e isso se dá da mesma forma que o Am ou Am7 têm
função Tônica em C, mas, também, pode ter função Subdominante substituindo
o F ou F7M e, não à toa, LÁ é AntiRelativo de Fá como Mi é Relativo de Sol

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d) Dm7 Em7(b9) C7M


Esta progressão será:

d) ii – iii – I ou ii – iiib9 – I , lembrando que a 7ª é implícita em menor.

observe o acorde de Em7(b9) como tem SIMILARIDADE com G7 e é,


praticamente um G7(13) invertido, mas, que não pode ser escrito, ao menos
não segundo regras gráfica musicais, como um G7/E que é igual a Em7(b9) e,
isso, independe da distribuição, ou seja, dos voincing’s possíveis para ambos.

Só para estes casos, já temos TRES possibilidades de substituições


diatônicas e NÃO são consideradas apenas como inversões pelo fato de ter
MUITA diferença na Resolução que se dá através do CAMINHO DO BAIXO.

Quando se RESOLVE vindo de G7 temos um SALTO por intervalo de


QUARTA Ascendente até o C que é um Caminho Harmônico Clássico e em
vários gêneros, mas, quando se RESOLVE vindo por Dm6 o Caminho
Harmônico não é Clássico e se dá por uma Segunda Maior Descendente, bem
diferente do caso anterior, da mesma forma que é diferente de quando se
RESOLVE partindo de um Bm7(b5) que se dá por SENSÍVEL subindo,
comumente, semitom até o C e com o Em7(b9) ou Em(b9) que pode aparecer
como add9 temos um Salto Descendente por Terça Maior, menos clássico
ainda, então, muito mais raro que do Dm6. O Bm(b5) é tão comum quanto G7.

Observe: as tétrades Dm6 e Bm7(b5) são como um único acorde invertido.

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a) Dm7 G7 C7M
resolução DISJUNTA – por graus disjuntos com intervalo
de Quarta Justa Ascendente – COM SALTO

b) Dm7 Dm6 C7M


resolução CONJUNTA – por graus conjuntos com intervalo
de Segunda Maior Descendente – SEM SALTO – e,
neste caso, exclusivamente, Resolução com BAIXO PEDAL

c) Dm7 Bm7(b5) C7M


resolução CONJUNTA – por graus conjuntos com intervalo
de Segunda Menor Ascendente – SEM SALTO

d) Dm7 Em7(b9) C7M


resolução DISJUNTA – por graus disjuntos com intervalo
de Terça Maior Descendente – COM SALTO

Fazer estas poucas observações analíticas sobre os intervalos em


relação à distancia e ao caminho ascendente e/ou descendente é, sem
dúvidas, imprescindível para a compreensão na plenitude e fixação para o uso
prático em outras tonalidades, visto que, todos os exemplos são diatônicos e,
com esta prática, se obtém habilidade necessária para o entendimento e
aplicação em tonalidades diversas, dos outros tipos de substituições que não
são diatônicas, então, por isso, entre outras razões, é bom que se tenha
domínio em classificação e qualificação.

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No Caso de BAIXO PEDAL é possível ter este Caminho Conjunto de


Segunda Maior Descendente em todos os casos, tanto paro o Principal quanto
para seus Substitutos,além das aberturas SKIP que é oposto à DROP,vejamos:

G7/D - posição fechada

G7/D - posição aberta - skip2

G7/D - posição aberta - skip3

G7/D - posição aberta - skip2/4

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Substituições NÃO diatônicas – 1ª espécie


Vamos às Substituições que contêm NOTAS “emprestadas” para
ACORDES com Fundamental Diatônica e a estas substituições denominamos
como origem de PRIMEIRA ESPÉCIE.

e) Dm7 Ddim7 C7M


O Acorde Ddim7 = Ddim = Dº = Dº7 é como se fosse um G7(b9) acéfalo
e ambos, com exceção do Baixo Sol, têm as mesmas notas, inclusive o Trítono

O G7(b9) tem o láb, por isso é o Dominante Real de Cm, mas, NÃO
significa que não pode resolver em C, onde o Dominante Real é o G7(9), que,
às vezes, pode aparecer escrito apenas como G9 e, nestes casos, tem a
Sétima Menor implícita, porém, cuidado para não confundir com Gadd9, este
NÃO é dominante, nem na ESTRUTURA, nem na FUNÇÃO, pois, caso tivesse
Sétima, seria a Sétima Maior que em alguns casos é considerada, também,
implícita quando é cifrado G9M, ou seja, há sutil diferença entre Gadd9 e G9M.

O fato é, é considerado 7M implícita para G9M e, hipoteticamente


implícita para o Gadd9, apesar de, este último, desobrigar o uso da Sétima, por
isso, a Nona está adicionada, pelo fato de Gadd9 e G9M virem da mesma
Escala diferente de G7 e G7(9),que vêm da escala do acorde em que resolvem

E é, exatamente, por vir da mesma Escala de G9M que o Gadd9 vem


com a informação add para NÃO ser confundido com o G9, ou seja, sem a
informação add poderia, possivelmente, ser interpretado como Função
Dominante onde a Sétima implícita é Menor, e, nestes casos implícitos, as
sétimas podem não aparecer no Acorde, porém aparecem nas frases, sejam
parte da melodia principal ou, apenas, como arranjos tanto em conexão entre
acordes ou efeito no próprio acorde.

Todas estas questões, na verdade, estão aqui para um breve


esclarecimento, que, talvez, seja informação bônus, mas contribui, acredito, no
contexto da aula, para que não tenhamos apenas exemplos de acordes
substituindo o Dominante Real – Principal sem saber de onde vem ou por qual
motivo vem, por qual ou quais razões as substituições dão certo, etc e tal...

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f) Dm7 Dm7(b5) C7M


A intenção não é ficar justificando, profundamente, cada substituição, até
pelo fato de que há mais de uma explicação plausível e, automaticamente, auto
convincente, entretanto, vou só enfatizar que Dm7(b5) é construído no Grau
Sensível de Mib (Eb) na Escala de Mib Maior, onde a Nota Dó e´ relativa e gera
um Cm7 ou Cm6, dório. Se podemos ter G7(b9) que, genuinamente, é
Dominante de Cm, resolvendo em C, não há motivo de não usarmos Dm7(b5)
que vem do Campo de Cm Eólio Primitivo onde Eb está contido na tétrade de
Cm7, por isso, e por mais, há muita similaridade !

Este acorde m7(b5), como visto nos exemplo b) e c) é uma inversão de


um acorde m6, ou vice-versa, então, obviamente, a versão m6 aparecerá,
também, como opção, logo mais à frente, no item j) e não aqui, na sequência,
por uma questão de organização, para termos, depois dos exemplos
diatônicos, uma ordem crescente por graus quanto à fundamental conforme
a ordem natural da Escala de Dó Maior, motivo para que o próximo parta do III.

g) Dm7 E7 C7M
Este exemplo se dá pelo fato de E7 ser o Dominante Real de Am7, que
CONTÉM a Tríade de C, e pode aparecer como E7 com b9 adicionada, vinda
da Escala de Lá menor harmônica, apesar que a 9M também pode aparecer
em alguns casos, livremente, já que fá# é nota pertencente à Escala de Lá
menor melódica.

O interessante em adicionar b9 é que E7(b9) contém e mantém o


TRÍTONO da Escala de Dó Maior, fator importante, porém, NÃO imprescindível,
para as SUBSTITUIÇÕES, que, aliás, convêm frisar que quando o acorde é de
Dentro do Campo não há problema em preenchê-lo, por vezes até carrega-lo,
de notas de FORA DA ESCALA, mas, quando o acorde é de fora da Escala é, no
mínimo, prudente preenche-lo com notas de DENTRO DA ESCALA, evitando
dissonância exagerada, que, em alguns casos, dependendo do gênero até
soam ou podem soar bem, entretanto há que se pensar se é um risco
necessário, por isso, a cautela é, sempre, bem vinda !!!

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Pág.11

h) Dm7 Fdim7 C7M


Evidentemente, se temos Ddim7, temos o Fdim7, pois, além de
conterem o TRÍTONO da Escala de DÓ Maior, são acordes SIMÉTRICOS
advindos de uma Escala Diminuta Simétrica, por isso, as outras supostas
inversões destes acordes aparecerão, também, como opções e, há, sim,
necessidade de aparecerem em todas as versões e opções de fundamental
diferente por ter, em cada caso, alteração na Resolução através do Caminho
do Baixo como será visto posteriormente, ainda nesta aula, como nos
exemplos da página sete.

i) Dm7 Fm7(b5) C7M


Fm7(b5) é sensível na Escala de Sol bemol, que NÃO por coincidência
tem relação TRITÔNICA com o DÓ, ambos distanciados por Trítono, neste caso,
através do intervalo de quinta diminuta e, mais que isso, Fm7(b5) contém o
Trítono da Escala de Dó Maior, visto que o b5 é dób enarmônico de si, ou seja,
as SIMILARIDADES continuam presentes – mantêm-se fá e si.

Lembrando que a manutenção do trítono da escala não é obrigatória.

j) Dm7 Fm6 C7M


Agora, sim, chegamos ao acorde que é a inversão de Dm7(b5) visto no
item f) mas, tem sua relevância, principalmente, pelo Caminho do Baixo e, vale
6
ressaltar que todo acorde menor pode ser um dominante acéfalo disfarçado

Não se diz que o acorde menor6 está disfarçado, nestes casos, quem
está disfarçado é o acorde de Estrutura Dominante que contém o menor6.

Exemplo: um Fm6 é um substituto natural de um Bb7/9 acéfalo (sem


fundamental) onde as notas são: sib ré fá láb dó e o Fm6 contempla as notas
fá láb dó ré, ou seja, há similaridade com a diferença na distribuição que
pode, aliás, ser ordenada de outras formas sem alterar a função do acorde.

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k) Dm7 G7(b5) C7M


Aqui, sem exagero, é um caso interessantíssimo, no mínimo, ou seja,
com Santo interesse, com interesse Santíssimo (parafraseando, é claro, visto
que Música é Arte Divina não só nas relações com as divinas inspirações e/ou
inspirações Divinas, mas, com as diferenças gramaticais entre os d e D.)

G7(b5) compreende as notas sol si réb fá sendo a quinta diminuta o


Réb e se for construído um Acorde de Estrutura Dominante partindo da
Fundamental Réb obteremos, por enarmonia (enharmonia), um Db7(b5)
composto pelas notas reb fá lább dób, sendo lább igual a sol e dób igual a si.

Temos uma EQUIVALENCIA em todos os SONS sendo possível dizer que


são IGUAIS em relação à sonoridade e, neste caso, até em FUNÇÃO, que nem
sempre precisará ou será assim visto que Estrutura Dominante pode aparecer
em Função NÃO Dominante, mas, a comparação é mais para observarmos a
grandeza deste Dominante b5 que como um X7(b5) poderá resolver em
diversos lugares tanto funcionando como Dominante Principal, Secundário ou
Sub5.

Entretanto, para esta aula, separada por espécies, o

Db7(b5) NÃO FAZ PARTE DA CLASSE DE PRIMEIRA ESPÉCIE


DOS SUBSTITUTOS NÃO DIATôNICOS, POR ISSO, SERÁ VISTO À
FRENTE NA CLASSE DOS SUBSTITUTOS DE SEGUNDA ESPÉCIE!

l) Dm7 G7(b5b9) C7M


Este acorde tem um acréscimo de b9 – Nona Bemol e, assim como os
demais, cada um vêm de um Modo Específico de uma Escala que dá origem a
um Campo com o mesmo CENTRO e a partir do item k) os acordes estão
fundamentados no próprio grau V–V7, dominante real e principal da tonalidade.

G7(b5b9) contém DUAS ALTERAÇÕES e DOIS TRÍTONOS, assim como o


G7(b5) sem adição de nona ou nona bemol, também, contém DOIS TRÍTONOS
o que faz com que tenha um poder resolutivo mais abrangente.

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m) Dm7 G7(b9) C7M


G7(b9) contém uma única alteração em relação à Escala MATRIZ da
Tonalidade, ou seja, uma única tensão, uma nota não diatônica que é o láb.

A presença deste láb implica, diretamente, em alguns pontos, tais como:


o láb ser nota funcional da Escala de Cm, motivo do acorde resolver bem em
Cm, mas, como já visto, podendo resolver, perfeitamente, em C e outro ponto é
que este acorde 7(b9), também, contém DOIS TRÍTONOS além de conter,
embutido, um acorde diminuto – G7(b9) = (sol) si re fá láb = Bdim7.

n) Dm7 G7(#9) C7M


G7(#9), a exemplo do anterior, também, contém uma única alteração em
relação à Escala MATRIZ da Tonalidade, ou seja, uma única tensão NÃO
diatônica que é o inusitado lá# homônimo de sib, que é, terça menor.

Então, pode-se afirmar que X7(#9) contém DUAS TERÇAS (claro por
enarmonia de #2 que é igual, sonoramente, ao intervalo de #9, com diferença,
apenas, de oitava.

G7(#9) contém as notas sol, si, re, fá e lá# e é um acorde com 1 trítono

De sonoridade, minimamente, peculiar é um “estranhão”, mas, que tem


SOM DÚBIO e, caso haja uma SUPRESSÃO do GRAU 3M, neste caso, nota si,
se transformará, automaticamente em um Gm7, podendo, até, manter uma
FUNÇÃO DE DOMINANTE DISCRETO, mas, sem conter o Trítono.

Claro, ainda que o indivíduo NÃO faça uso da TERÇA MAIOR, este
Acorde CONTÉM a terça maior em sua origem, então a ausência é apenas por
uma questão de GOSTO e NÃO de NECESSIDADE, inclusive pelo fato de a
ausência da Terça Maior fazer com que o acorde perca sua principal
característica de Dominante que é o Trítono, ou seja, perde sua ESTRUTURA.

Perder a Estrutura, nestes casos, significa MUDAR, se TRANSFORMAR

É caso RARÍSSIMO, mas, pode acontecer, entretanto a CIFRA será,


7 3
sempre X7(#9) com a terça e, MAIS RARO AINDA aparecer como X omit (#9).

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o) Dm7 G7(b9)13 C7M


Este G7(b9)13 fecha os acordes substitutos com fundamental no Quinto
Grau da Escala Matriz, que, com certeza, há possibilidades de enxertar várias
dissonâncias, porém, o objetivo, nesta aula, não é apresentar infindas
possibilidades e acordes diversos ao extremo, mas trazer os principais
acordes substitutos advindos de Modos de algumas das Escalas mais usadas,
e que, obviamente tenham algum tipo de relação e ligações com o Centro
Tonal em questão, por isso, em maioria, as tensões são, também, suas
características e ainda que não seja este o TEMA da aula, entretanto, deixar o
conteúdo coerente à outros assuntos, que, muito provavelmente, serão
estudados é bom para o entendimento e para as interligações entre os
assuntos que foram, é , ou serão abordados.

p) Dm7 Bdim7 C7M


O Bdim7 é uma “espécie” de inversão assim como Fdim no item h) da
página 11 e é “espécie” pelo fato de os acordes diminutos NÃO terem inversão
por serem SIMÉTRICOS, por isso quando muda o Baixo, automaticamente o
acorde recebe o nome conforme sua Fundamental, então se o Baixo está em
Si o acorde será Bdim7, se está em Ré o acorde será Ddim7 e se está no Fá
será Fdim7.

Lembrando que a SIMETRIA, neste caso de acordes diminutos, é por


INTERVALOS DE TERÇAS MENORES SOBREPOSTAS e que o 7, por alguns
puristas, é considerado informação redundante, entendendo que a cifragem
dim ou º já compreende a sétima diminuta, inclusive o sinal º representa a
simetria, SEM a quebra como acontece com o semidiminuto representado, as
vezes, pelo sinal º onde a barra vertical representa a quebra da simetria.

Outra questão, ainda com estes diminutos, é que se são compostos por
QUATRO NOTAS e se exemplificamos o Bdim, o Ddim e o Fdim, FALTA UM,
mas, os que aqui já estão, estão compreendidos na categoria de PRIMEIRA
ESPÉCIE, pois, são com fundamentais diatônicas à Escala do Centro, cujo
exemplo da aula e´ com Escala MATRIZ e Centro Tonal em DÓ MAIOR = C.

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q) Dm7 Bm6 C7M


É bem provável que surjam dúvidas em relação à este acorde e/ou
pensamentos interrogativos como, por exemplo:

O que faz este acorde aqui?

Que relação tem Bm com a escala/campo de Dó Maior?

Qual a razão deste Bm ter adição de sexta (?6ª) ?

Será que dá certo esta resolução, será que resolve mesmo??

Há uma série de explicações possíveis para justificar os motivos pelo


qual ele (Bm6) está aqui e as razões pelo que resolve, perfeitamente, em C.

Vamos à algumas:

1º - Bm6 substitui um E7 acéfalo

2º - é um Dominante Disfarçado – mas, lembre – se: NÃO é o Bm6 quem


está disfarçado. É o E7 quem está DISFARÇADO de Bm6 = Si Menor com
Sexta Maior é o nome original do acorde apelidado de Si Menor Seis.
6
3º - se Bm substitui E7 que é Dominante Real de Am, relativo de C e
Am7 CONTÉM C, então o E7, como já visto na página DEZ resolve em C, assim
6 6
como seu substituto Bm que é um E7 DISFARÇADO, apesar de Bm ser
EQUIVALENTE do E7(9) pela presença forte do Fá# que, como já visto, a Nona
Maior resolve melhor em Acordes Maiores, por ser diatônica à Escala Maior,
quando a Nona está no Acorde do QUINTO GRAU, evidentemente, e a Nona
Menor resolve melhor em Acorde Menores pelo mesmo motivo, entretanto, não
é uma obrigatoriedade, são apenas recomendações que, nem sempre,
precisam ser seguidas, dependendo de qual gênero e de onde está a Melodia,
por isso, usar o E7((9) ou o E7(9)x1 acéfalo (x1 = fundamental oculta ou
omitida – pode ser cifrado E7(9)omit1) é, perfeitamente, possível e aceitável.

4º - para não deixar de elucidar a adição de sexta no acorde Bm,


apesar de, como já dito, não ser o objetivo principal da aula ficar detalhando
cada situação harmônica, a razão para a sexta estar presente é,
exclusivamente, para se obter o trítono da Escala de LÁ que está entre as
notas Ré e Sol# ou vice-versa e, só por isso, este acorde Bm6 substitui um E7.

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Este conteúdo tem vocabulário e discurso próprios, definições personalizadas e não necessita
de bibliografia por estar embasado nos saberes acumulados há mais de 45 anos.
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r) Dm7 B7 C7M
Da mesma forma que E7 é Dominante Real ou Principal de A e Am,
relativo do C, o B7 é o Dominante Real ou Principal de E e Em, antirelativo
do mesmo C.

Em é composto por mi sol si e, as notas mi sol e si estão contidas no


acorde C = Cmaj7 = C7M = Dó Maior com Sétima Maior = C = dó mi sol si

O B7, quando em Dó Maior, é chamado, carinhosamente, de SeTeSeTe


VII7

VEJAMOS AS OBSERVAÇÕES EM RELAÇÃO AOS TIPOS DE


RESOLUÇÕES DOS SUBSTITUTOS NÃO DIATôNICOS DE PRIMEIRA ESPÉCIE:

e) Dm7 Ddim7 C7M


resolução CONJUNTA – por graus conjuntos com intervalo
de Segunda Maior Descendente – SEM SALTO – e,
neste caso, Resolução com BAIXO PEDAL ou ESTÁTICO.

f) Dm7 Dm7(b5) C7M


resolução CONJUNTA – por graus conjuntos com intervalo
de Segunda Maior Descendente – SEM SALTO – e,
também, neste caso, Resolução com BAIXO PEDAL Estático.

g) Dm7 E7 C7M
resolução DISJUNTA – por graus disjuntos com intervalo
de Terça Maior Descendente – COM SALTO
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h) Dm7 Fdim7 C7M


resolução DISJUNTA – por graus disjuntos com intervalo
de Quarta Justa Descendente – COM SALTO –
chamada, também, de Resolução Diminuta Plagal - vice versa

i) Dm7 Fm7(b5) C7M


resolução DISJUNTA – por graus disjuntos com intervalo
de Quarta Justa Descendente – COM SALTO –
chamada, também, de Resolução SemiDiminuta Plagal – v.v.

j) Dm7 Fm6 C7M


resolução DISJUNTA – por graus disjuntos com intervalo
de Quarta Justa Descendente – COM SALTO –
chamada de Resolução Plagal Menor ou Menor Plagal.

k) Dm7 G7(b5) C7M


resolução DISJUNTA – por graus disjuntos com intervalo
de Quarta Justa Ascendente – COM SALTO –
b5
chamada Resolução PERFEITA , como a Cadência Perfeita

l) Dm7 G7(b5b9) C7M


resolução DISJUNTA – por graus disjuntos com intervalo
de Quarta Justa Ascendente – COM SALTO –
b5b9
chamada Resolução PERFEITA como a Cadência Perfeita
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m) Dm7 G7(b9) C7M


resolução DISJUNTA – por graus disjuntos com intervalo
de Quarta Justa Ascendente – COM SALTO –
b9
chamada Resolução PERFEITA como a Cadência Perfeita

n) Dm7 G7(#9) C7M


resolução DISJUNTA – por graus disjuntos com intervalo
de Quarta Justa Ascendente – COM SALTO –
#9
chamada Resolução PERFEITA como a Cadência Perfeita

o) Dm7 G7(b9)13 C7M


resolução DISJUNTA – por graus disjuntos com intervalo
de Quarta Justa Ascendente – COM SALTO –
b913
chamada Resolução PERFEITA como a Cadência Perfeita
– Tem quem diz : Perfeita Bemol Novecentos e Treze ...

p) Dm7 Bdim7 C7M


resolução CONJUNTA – por graus conjuntos com intervalo
de Segunda Menor Ascendente – SEM SALTO –
chamada de Resolução SENSÍVEL DIMINUTA – SeteDimSete

q) Dm7 Bm6 C7M


resolução CONJUNTA – por graus conjuntos com intervalo
de Segunda Menor Ascendente – SEM SALTO –
chamada de Resolução SENSÍVEL MENOR SEIS – 7menor6.
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r) Dm7 B7 C7M
resolução CONJUNTA – por graus conjuntos com intervalo
de Segunda Menor Ascendente – SEM SALTO –
chamada de Resolução SENSÍVEL SETE SETE – 7 – 7.
Esta NÃO é chamada de Setenta e Sete, apenas SETESETE.

Nos graus II, III, IV, V e VII tivemos a seguintes tipologias :

IIdim - IIm7(b5) - IIm6, sendo IIm6 diatônico à Tonalidade.

III - IIIm7(b9) - III7 , sendo IIIm7(b9) diatônico à Tonalidade.

IV - IVdim7 - IVm7(b5) - IVm6 , sendo todos NÃO diatônicos.

V - V7(b5) V7b9b5 V7b9 V7#9 V7b9add13 - NÃO diatônicos.

VII - VIIdim7 VIIm7(b5) VIIm6 VII7 - só o VIIm7(b5) e´ diatônico.

As FUNDAMENTAIS de todos os exemplos, até aqui, são DIATÔNICAS,


ou seja, na Tonalidade em Dó Maior temos os seguintes graus :

II = nota Ré = segunda maior

III = nota Mi = terceira maior

IV = nota Fá = quarta justa

V = nota Sol = quinta justa

VI = nota Lá = sexta maior

VII = nota Si = sétima maior

A CLASSIFICAÇÃO é NUMÉRICA e a QUALIFICAÇÃO é a qualidade do


grau em relação à distancia em que se encontra da Fundamental, sendo que,
não é coincidente no nome ao acorde que é gerado em cada um dos graus.

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Substituições NÃO diatônicas – 2ª espécie


Vamos às Substituições que contêm NOTAS “emprestadas” para
ACORDES com Fundamental NÃO Diatônica e a estas substituições
denominamos como origem de NÃO DIATÔNICAS DE SEGUNDA ESPÉCIE.

Os graus são:

bII – nota Ré bemol = segunda menor

bVI – nota Lá bemol = sexta menor

bVII – nota Si bemol = sétima menor

s) Dm7 Db7 C7M


Resumidamente este acorde é o SubV (Sub5) e, não por acaso, contém
o mesmo Trítono de G7 - Dominante Real = Principal de Cm e C, sendo que as
notas do Trítono se invertem numericamente em cada um dos dois acordes.

Exemplo: o Si é Terça Maior de G e o Fá é a Sétima Menor de G, porém,


o mesmo Fá é Terça Maior de Db, sendo Si enarmônico de Dó, Sétima Menor.

t) Dm7 Abdim7 C7M


E, mais uma vez, chegamos ao Acorde Diminuto que complementa as
hipotéticas inversões do primeiro diminuto que apareceu lá no grau II que foi o
Ddim7 que abriu possibilidades para os aparecimentos de Bdim, Fdim e Abdim.

Claro que todos estes DIMINUTOS, também, são como E7(b9)x1


acéfalo, porém, Abdim7 em posição fechada representa melhor isso e soa
bem.

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u) Dm7 Abm7(b5) C7M


Este, não muito diferente do anterior, pode substituir um E7(9)X1
acéfalo, tal como o seu EQUIVALENTE Bm6, pois, ambos são como inversão
de acorde ou, até, de Baixo, dependendo do contexto harmônico em que se
encontram.

Assim como um Dm6 é uma inversão de Bm7(b5), ou vice-versa, todo o


Acorde SEMIDIMINUTO, representado por m7(b5) ou º, as vezes,
redundantemente, por 7 º ou, ainda º 7, é inversão de Acorde Menor Seis.

v) Dm7 Abm6 C7M


Conforme parágrafo anterior, só podemos concluir que este Abm6 é,
evidentemente um inversão de Fm7(b5), ou seja, a diferença intervalar, nestes
casos, para efeito comparativo, é de distância de terça menor descendente
contando do m6 para o m7(b5) ou de terça menor ascendente contando do
m7(b5) para o m6 e, obviamente as inversões destes intervalos são
recíprocas, pois, se contar ascendentemente do m6 para o m7(b5) o intervalo
será de sexta maior ascendente e do m7(b5) para o m6, descendentemente,
o intervalo será de sexta maior descendente e não poderiam, jamais ser
diferente.

w) Dm7 Bb7 C7M


bVII7
Famoso Acorde, conhecido, popularmente, como BEMOL SETE SETE ou,
simplesmente Bê SeteSete, este está com a sua fundamental há uma
distância de um trítono da nota Mi, e é, por esta razão, um SubV7 de E7
Dominante Real ou Principal de A e Am7, que, como já explicado, contém a
tríade de C, então resolve em Cm e C. os Subs5 são separados por um trítono.

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s) Dm7 Db7 C7M


resolução CONJUNTA – por graus conjuntos com intervalo
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chamada Resolução DUPLO CROMÁTICA DESCENDENTE

Cuidado para NÃO confundir com Aproximação Cromática.

t) Dm7 Abdim7 C7M


resolução DISJUNTA – por graus disjuntos com intervalo
de Terça Maior Ascendente – COM SALTO –
chamada de Resolução Por MEDIANTE ou PARA o Mediante
Quando resolvido de E7 para C7M, também é Resolução Por Mediante
ou, apenas Resolução Mediante, porém, não é “PARA”, mas “DO” .

Por isso, de Abdim7 para C7M é mais conveniente chamar de


Resolução PARA o Mediante e de E7 para C7M de Resolução DO
Mediante, ou seja, sinônimo de advinda, ou vinda, do grau mediante.

Abdim7, simplificado, é Resolução Asc. Por Mediante Diminuta.

u) Dm7 Abm7(b5) C7M


resolução DISJUNTA – por graus disjuntos com intervalo
de Terça Maior Ascendente – COM SALTO –
chamada de Resolução Asc. Por MEDIANTE SEMIDIMINUTA
mas, como Bm6 é Resolução Sensível Sete Menor Seis que,
também é Cromática por distancia de segunda menor ascend.
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v) Dm7 Abm6 C7M


resolução DISJUNTA – por graus disjuntos com intervalo
de Terça Maior Ascendente – COM SALTO –
chamada de Resolução Asc. Por MEDIANTE MENOR SEIS.

w) Dm7 Bb7 C7M


resolução CONJUNTA – por grau conjunto NÃO diatônico
por Segunda Maior Ascendente – SEM SALTO –
chamada de Resolução Ascendente pelo Bemol Sete Sete.

Enfim, chegamos ao final das SUBSTITUIÇÕES somando em VINTE E


DOIS ACORDES SUBSTITUTOS para o Dominante Principal de uma Tonalidade,
lembrando que todo o Dominante Principal, também, é Dominante Secundário
quando está fora de sua Tonalidade de origem, e para reforçar, vamos ao
exemplo:

DOMINANTE PRIMÁRIO DE Cm e/ou C é o G7, sendo G7(b9) diatônico à


Escala Menor e o G7(9) que pode aparecer apenas escrito G9, mas SEM o
add9, é diatônico à Escala Maior, o que não significa que não podem trocar de
posição resolvendo com b9 em acorde maior e com 9M em acorde menor.

Só que DOMINANTE SECUNDÁRIO DE Cm e/ou C também é o G7,


independente de em que progressão ou em qual tonalidade apareça Cm ou C.

Então, faça exercícios de substituições dos Dominantes conforme for


treinando seus repertórios, assim, separando por categoria entre diatônicos e
não diatônicos de primeira e segunda espécie, terá, cada vez mais, um
vocabulário harmônico variado e recheado com extensões e tensões.

A “cereja do bolo” é fazer SOBREPOSIÇÕES com estes VINTE E DOIS


ACORDES SUBSTITUTOS sobre o G7, tomando alguns cuidados de suprimir
alguma nota ou algumas notas, conforme o caso e necessidade para EVITAR
desconforto sonoro, então a coesão e a coerência devem prevalecer, sempre !!

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