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TAREFA 1 - VÍDEO

Você trabalha como supervisor do departamento de publicidade e propaganda do MASP


(Museu de Arte de São Paulo) e está responsável por criar o panfleto de divulgação da
exposição: Tarsila Popular - celebrando em 2023 os 50 anos de morte da grande dama do
modernismo brasileiro. Escreva um panfleto divulgando a exposição à população brasileira,
apresentando os principais atrativos da mesma, incentivando a visita de todos e explicando o
porquê de ser importante para todas as faixas-etárias.
TAREFA 2 - ÁUDIO

Você é estudante universitário e está no último ano da faculdade de psicologia, se


especializando em psicologia infantil. Sensibilizado com a reportagem do jornalista Cristian
Souza, você resolveu escrever um e-mail à mãe do menino Samuel, aconselhando-a e
apresentando o seu ponto de vista sobre a importância dos cuidados com o uso da tecnologia
nesse primeiro momento da vida.
TAREFA 3

Você é o presidente da associação de moradores da ilha de Fernando de Noronha. Escreva uma


carta aberta, conscientizando tanto os moradores como os turistas frequentadores da mesma, sobre
a atual situação da fauna marinha nativa após a chegada do peixe-leão na costa, alertando os
perigos do encontro com essa espécie, sugerindo novas medidas para reverter a proliferação da
mesma e cobrando um posicionamento das autoridades políticas.

O peixe venenoso que invadiu a costa brasileira


pode se espalhar por todo litoral em menos de 2 anos
"Quem já colocou essa espécie num aquário Essa espécie ameaça a biodiversidade nos
sabe, ele come todos os outros peixes que estão locais por onde passa. No Nordeste brasileiro, os
no mesmo recinto". O comentário é do biólogo pescadores têm uma tradição antiga de criar
Marcelo Soares, pesquisador da Universidade recifes artificiais com pneus e outros objetos
Federal do Ceará. A cena insólita ilustra a afundados para atrair peixes. Em uma expedição
voracidade do peixe-leão (Pterois volitans), uma feita na costa nordestina, a equipe da
espécie invasora do Oceano Pacífico que Universidade Federal do Ceará encontrou vários
chegou recentemente à costa brasileira e que, peixes-leão dentro dessas estruturas.
em pouco tempo, pode se espalhar por todo o
litoral do país e mais. O biólogo diz que é praticamente impossível
erradicar o peixe-leão das áreas em que ele já
Em menos de dois anos, diz Marcelo Soares, se estabeleceu, mas o controle da população
citando as estimativas mais recentes dos pode ajudar a diminuir os impactos negativos.
cientistas, a espécie pode tomar toda a costa
brasileira e chegar ao Uruguai e ao norte da Nesse sentido, Marcelo Soares destaca como
Argentina, causando prejuízos à pesca e ao positivas as iniciativas implementadas em
turismo. No Caribe, a passagem do animal é Fernando de Noronha. Lá, o Instituto Chico
associada à redução de 80% da população de Mendes de Conservação da Biodiversidade
peixes que habitam recifes de corais. (ICMBio) criou uma parceria com operadoras de
mergulho para capturar a espécie e mudar o
Ele não tem predadores naturais no Atlântico, é rumo dessa história.
um caçador persistente e ávido, se adapta a
diversos tipos de ambientes e as fêmeas podem No segundo semestre deste ano o Instituto Chico
colocar até dois milhões de ovos por ano. Mendes estuda organizar um workshop para debater
Em volta do corpo apresenta uma série de alternativas para o aproveitamento da carne e do
espinhos venenosos que não são letais aos couro do animal, "caso haja mercado", e para
humanos, mas podem causar ferimentos sérios. construir um "amplo plano nacional de combate ao
peixe-leão".

No momento, ainda que não haja uma proibição


legal, o ministério da saúde não recomenda o
consumo do peixe-leão, por se tratar de uma
"espécie venenosa, cujo manejo requer técnicas
específicas".

Disponível em: [http://bbc.com/peixeleaobrasil] (adaptado).

TAREFA 4
Você é o atual ministro da educação do seu país. Em sua última expedição internacional, você
esteve no Brasil e leu uma publicação do Jornal O Globo. Após a leitura da publicação, escreva um
artigo de opinião, comparando o acesso à internet em escolas públicas Brasileiras com a realidade
vivida no seu país de origem, posicionando-se contra ou a favor da iniciativa: AprendiZap.

“Ter computador em casa nos dias de hoje ainda é um privilégio


que não chega a muitos alunos da rede pública de ensino”,
diz Kelly Baptista, criadora do AprendiZap.
O Censo Escolar mostrou que, em 2020, a internet só chegava a 17,2 mil escolas, 20,5% do total das
unidades de ensino. Aliar a caneta e o caderno, considerados tecnologias analógicas, ao celular e
computador, na esfera digital, é o melhor caminho para formar crianças e jovens que vislumbram um futuro
com mais possibilidades.

Especialistas em educação, que abriram a programação do Festival LED - Luz na Educação neste sábado, no
Museu de Arte Moderna do Rio (MAR), apontaram que esse pensamento está sendo mais bem aceito entre
educadores brasileiros no pós-pandemia. Mas, defenderam que um longo caminho precisa ser percorrido
para que o acesso seja democrático. Há um grande desafio entre professores para pensar na tecnologia
digital enquanto processo de formação.

Os dois anos longe da sala de aula ajudaram a iniciar o debate de que a tecnologia favorece tanto o professor
quanto o aluno, que cria mais interesse e aprende com outras dinâmicas. O desafio do Brasil em aliar
tecnologia à educação foi mostrado no Censo de 2020, divulgado no ano passado pelo Ministério da
Educação. Em 2019, a internet não chegava a 15 mil escolas urbanas (18,1%), e cresceu para 17,2 mil
(20,5%) em 2020.

Dados complementares do IBGE, divulgados no ano passado, mostraram também que entre alunos de 15 a
17 anos, apenas 54% possuíam computador ou notebook e acesso à internet em casa durante as aulas
remotas. Do total de estudantes elegíveis ao grupo, os pertencentes à rede particular de ensino, 90% têm
acesso à tecnologia necessária para realização das atividades escolares remotas. Já na rede pública, o
mundo cai para 48,6%.

Pensando em democratizar o acesso à educação básica a alunos de escolas públicas, Kelly Baptista, diretora
da Fundação 1Bi, instituição que desenvolve tecnologias de impacto social, criou o AprendiZap - uma
conversa automática que envia aulas prontas e exercícios gratuitos para alunos do Ensino Médio, através do
WhatsApp. Mais de 30 mil professores já compartilharam exercícios e cerca de 230 mil alunos já acessaram
as aulas.

Ter computador em casa hoje ainda é um privilégio que não chega a muitos alunos da escola pública.
Enquanto essa realidade não é possível para todos, o AprendeZap funciona como um chatbot acessível, por
não demandar uso de um segundo aplicativo que iria requerer acesso à internet e memória no celular. O
WhatsApp é uma ferramenta de amplo acesso, pela qual algumas operadoras não cobram, o que facilita que
chegue a mais alunos - explica Kelly.
Fonte: https://oglobo.globo.com/brasil/educacao (adaptado)

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