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Instituto Fedetal Catarinense-Campus Concórdia

Relatório da PPO Grupo 2

No dia 19/10 permanecemos no aviário por conta da chuva, pois não podemos frequentar na
apicultura com essas condições climáticas. Relembramos alguns conteúdos passados como
alguns componentes da biosseguridade, como o pé de lúvio (na estrada do aviário), rodo lúviu
e o arco de desinfecção na entrada da área limpa do aviário. A cal não é um produto tóxico, ela
apenas desidrata, assim matando as bactérias. Com o alojamento do pintinhos recentes ainda
tempo a presença das lonas transversais que servem para manter o calor em uma menor parte
do aviário(gastando menos lenha na fornalha), não deixamos com que o frio entre e o calor
saia. Os pintinhos recém chegados ainda com a cor rosa da vacina devem estar 25%
comendo,25% bebendo água, 25% brincando e 25% dormindo. Os bebedouros devem estar na
altura do olho para que chamem atenção. Limpamos o papel pardo usado para estimular a
alimentação por fazer barulho. Descartamos alguns pintinhos que não estavam de acordo com
o esperado. E por fim carregamos/descarregamos lenha para a fornalha.

PPO aula apicultura dia 26/10

No dia 26/10, na nossa segunda semana de PPO do terceiro trimestre no aviário, foi possível
realizar a prática de apicultura em função do bom clima (com sol, sem sinal de chuvas e
nuvens). Foi pontuado pelo funcionário que nos acompanhou, o Deola, juntamente com a
professora Adélia e o Evandro (funcionário, que geralmente nos acompanha no aviário), que a
apicultura vem muito do conhecimento empírico, porém, nos dias atuais existem um conjunto
de normas técnicas, leis, como no caso de trabalho com EPI (Equipamento de Proteção
Individual). Também é importante salientar que não é recomendado que uma pessoa trabalhe
sozinha nesse setor, pois é perigoso e é proibido que menores de 18 anos trabalhem na área de
apicultura.

De modo geral, as abelhas sobrevivem bem sem a intervenção humana, tendo acesso a tudo o
que ela precisa (água e alimento na natureza, e isso faz com que muitas colmeias sejam
localizadas próximo a florestas. Porém, é importante lembrar de que existem casos de colmeias
formadas em paredes externas de algumas casas ou edifícios quando esses estão localizados
próximos de áreas verdes. Essa característica das abelhas de saberem “se virar sozinhas” é uma
coisa que as difere do frango, pois, sem a intervenção humana, ele certamente virá a óbito. A
intervenção humana na apicultura como técnicos está relacionada em aumentar a produção e
a eficiência.

Devido aos ventos e ao frio da nossa região, os alvados estão voltadas para o Norte Magnético,
e isso faz com que os ventos não cheguem a entrar dentro da colmeia e decido a posição em
que o sol nasce e se põe, o sol da manhã pega diretamente em cima da colmeia e o sol da
tarde, que seria o sol mais quente, não vem com tanta intensidade, e isso também vem da
vegetação ao redor, que é coberta de árvores, o que proporciona sombra, um exemplo é a Uva
Japão, que além de fornecer flores, para a retirada do pólen, fornece sombra.

Os apiários (apicultura de apis mellifera – abelha com ferrão) em si são padronizados no


modelo de caixa Long. Street, e é composto de uma tampa, duas melgueiras, o ninho, o fundo
e os quadros.
Na nossa região, a produção de abelhas está relacionada ao produtor ter o seu próprio mel na
sua propriedade, porém, não é uma atividade muito comum, visto que na nossa região é mais
criado frangos. Para ser considerado um apiário comercial, é necessário ter mais ou menos 20
colmeias, mas caso o produtor tenha mais ou menos umas 50 caixas, já é considerado que seja
um apiário profissional.

No nosso apiário, as colmeias tem uma distância uma da outra de aproximadamente 3 a 4


metros, isso na apicultura cultural, já no caso da apicultura comercial, quando menos espaço
você perder, o espaço terá um melhor aproveitamento, podendo adicionar mais colmeias, o
que traria um rendimento maior. Os equipamentos usados tanto na apicultura comercial
quanto na cultural são semelhantes, como por exemplo o fumegador, que devido a uma grade
que mantém o espaço de oxigênio abaixo da maravalha, e quando se ateia fogo na mesma, o
fogo é mantido lá embaixo, começa a sair fumaça. Mas, é importante lembrar que dependendo
do material que se usa no lugar da maravalha pode causar uma fumaça tóxica, que é o caso da
madeira tratada e sebo de boi, em geral, não é recomendado a utilização de materiais
originários de animais e de origem fóssil.

A roupa de proteção (EPI) é de extrema importância para a segunda do apicultor, a roupa é


geralmente bem grossa, para que uma possível picada não chegue a tocar na pele da pessoa.
Existem macacões de algodão, que esquentam mais, porém, ele é mais barato e a abelha não
chega a passar o ferrão. Já nos macacões de albene o ferrão da abelha passa, mas ela não
consegue se segurar no tecido para fazer a pressão necessária para realizar a picada, mas, esse
macacão é mais caro, pois ele é mais resistente. A luva também é um material de proteção, e é
importante que ela também seja grossa, como por exemplo as de couro de vaqueta, para evitar
picadas.

A nossa práticas, de forma mais resumida foi observar as abelhas levando o pólen para as
colmeias, ver a estrutura da colmeia, avaliar o estado dos quadros (foi feito a troca de alguns
quadros que estavam mais velhos, e que as abelhas não estavam utilizando mais), e também
foi observado as pulgas nos favos.

Ao todo, foram abertas três colmeias, porém, não foi possível ver a rainha em nenhuma delas,
e no final da prática, foi comido mel que foi retirado dos favos.

Dia 2/11 não tivemos PPO por conta do feriado de Finados.

Dia 9/11 foi feito o encerramento da PPO do aviário com um piquenique no CTG, com a
presença de todos os integrantes do grupo 2 e a professora Adélia.

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