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FIDELIDADE, UM PRINCÍPIO (Parte 1)

“Que os homens nos considerem, pois, como ministros de Cristo, e despenseiros dos mistérios
de Deus. Ora, além disso, o que se requer nos despenseiros é que cada um seja encontrado
fiel.” (I Coríntios 4:1,2)

À medida que vamos mergulhando na Palavra de Deus, vamos aprendendo mais e mais sobre
fidelidade como um princípio poderoso. Buscar viver e exercer a fidelidade deve ser um de
nossos alvos como líderes. E, para isso, precisamos estudar dois aspectos importantes que a
FIDELIDADE gera:

1. FIDELIDADE GERA TEMOR

“O temor do Senhor é o princípio da sabedoria.” (Provérbios 1:7)

Quando decidimos ser fiéis, estamos estabelecendo pactos e buscando alianças de


relacionamentos, como o nosso relacionamento com Deus, com as pessoas, com causas
específicas e conosco mesmo. Cada um desses relacionamentos traz níveis desafiadores e nós
precisamos decidir implantar fidelidade.

Não existe fidelidade no isolamento. No isolamento, nada é testado. Tudo é muito fácil quando a
pessoa está no seu horizonte, no seu mundinho fechado. Se quisermos ver se temos o caráter
fiel e o temor gerado, devemos buscar no relacionamento e na coletividade. Nenhum ser
humano é testado na fidelidade se em todos os momentos estiver isolado, sozinho. Ninguém é
fiel a si mesmo sem ser testado com os outros. “Afia-se o ferro com o ferro; assim o homem afia
o rosto do seu amigo." (Provérbios 27:17)
Passar por privações com as pessoas é algo necessário; seremos provados nos
relacionamentos. Precisamos, então, deixar essa postura ensimesmada, porque quando nos
enchemos de nós mesmos, machucamos as pessoas e todos os que se aproximam de nós
acabam sendo feridos por conta do nosso exclusivismo.

A fidelidade gera temor na vida e no coração.

É como estabelecer pactos. Porém, para tanto,

é necessário ter temor no coração. Temor não é caminhar com medo, mas vencer o medo para
nascer o temor, o respeito sadio à autoridade, buscando a saúde no relacionamento.
Precisamos nos aliar às pessoas e aos relacionamentos que nos curem, que nos tragam vida. O
desafio da fidelidade é uma das grandes marcas deste mover de Deus para nós, que gerará o
temor sadio que chamamos de respeito.

É muito importante nos relacionarmos com respeito. Uma família que nutre o respeito vive em
paz. O marido deve respeitar a esposa e a esposa deve respeitar o esposo para que os filhos
respeitem os pais a partir de um testemunho irrepreensível. Em nossa relação com Deus, o
homem respeita Deus porque Deus respeita os homens. Ele é maravilhoso e o maior modelo
para nós de todos os atos que alguém pode realizar aqui na Terra. Precisamos nos mover com
essa força de um relacionamento sadio e sem neuroses, que nos leva a uma vida de sabedoria.
Temos a necessidade de romper com os limites da alma para que Deus faça coisas novas.

A forma de nos rendermos a Deus é através do temor, através dos princípios de Sua Palavra. O
temor do nosso coração dará testemunho de que nós temos uma vida de sabedoria. O
interessante é que na Bíblia a sabedoria é o próprio Deus. Deus é a fonte da sabedoria. Deus é
a fonte de toda fidelidade. Quando agimos em temor, em profundo respeito em todas as áreas,
significa que a vida de Deus está em nós.
2. FIDELIDADE GERA RESPONSABILIDADE

“Assim, pois, cada um de nós dará conta de si mes- mo a Deus.” (Romanos 14:12)

A Bíblia está cheia de referências sobre responsabilidade pessoal. A promessa para os fiéis é a
coroa da vida. A coroa da vida é para quem deseja o nível de fidelidade que gera
responsabilidade que reflete um caráter fiel. Não há como atestar que pessoas que vivem
relaxadamente, não cumprem horário, não honram compromissos, não entregam alvos, não se
dedicam aos trabalhos que lhes são confiados, são fiéis. A fidelidade é caracterizada pela
responsabilidade, pelos cum- primentos aos votos feitos. Deus quer gerar uma Igreja fiel e por
isso está nos chamando para pa- dronizar uma Nação. Conseguiremos isso a partir de um
caráter fiel, porque seremos encontrados fiéis. Teremos uma fidelidade regada pelo temor e pela
responsabilidade.

Algumas pessoas são fiéis apenas quando buscam seus próprios interesses. Elas têm um tipo
de fidelidade condicionada ou conveniente. Porém, estamos vivendo um tempo de restauração e
a responsabilidade é o resultado de uma pessoa com o caráter tratado. Quando a pessoa age
por amor e caminha pela fidelidade sem interesses, ela prova que alcançou maturidade.

A responsabilidade é o resultado de uma pessoa tratada. Faça-se uma pergunta: Quais as


motivações que fazem de você uma pessoa fiel? Há pessoas que são fiéis apenas por
interesses próprios. Será que sua responsabilidade tem sido baseada em conveniência,
motivações erradas, ou você é fiel no que faz, independente dos resultados? Todos nós
prestaremos contas do temor de Deus em nossos corações, de nossa responsabilidade, dos
alvos que nos foram dados. Por isso, devemos aproveitar cada momento.

“Os quais hão de dar conta ao que está preparado para julgar os vivos e os mortos” (I Pedro
4:5).
Deus está nos tratando para nos colocar em um lugar de excelência, de postura de líderes de
êxito. Podemos descansar, porque tudo que Ele faz é muito bom e o Seu propósito é nos tornar
fiéis.

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