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Conteúdo

Introdução ao SKILLBUILDERS (IN)


IN 100.0 Introdução a SKILLBUILDERS
IN 101.0 Práticas de Segurança Geral
Introdução a SKILLBUILDERS IN 100.0
Depois de um estudo cuidadoso deste SKILLBUILDERS, você poderá usar os
SKILLBUILDERS series encontrar rapidamente informações à respeito do sucesso no serviço
e manutenção do produtos Thermo King.

SKILLBUILDERS: REFERÊNCIA RÁPIDA E TREINAMENTO ESPECÍFICO!

Referência Rápida 
No topo de cada SKILLBUILDERS, você encontrará um título que identifica claramente o
tópico. Abaixo do título há uma afirmação que lhe ajuda a entender os benefícios de se
estudar a apostila, melhorando seu conhecimento e habilidades.
Um código e o número de referência aparecem próximo ao título. O código de duas letras
fornece identificação rápida de cada série do SKILLBUILDERS. Mais códigos serão
adicionados, mas estamos começando com estas seis áreas. 

Introdução (IN) Controladores do Microprocessados (MP)


Fundamentos Elétricos (EF) Ferramentas Elétricas (ET)
Diagnósticos Elétricos (ED) Anexo (AP)

O número próximo ao código de duas letras é usado para identificar cada SKILLBUILDERS
dentro das séries. Os números são seqüenciais, começando por 100.0. A maioria dos
SKILLBUILDERS têm essa informação na frente e no verso. Se um SKILLBUILDERS tem
dois ou mais cartões, o número à direita do decimal é importante (por exemplo, 100.1, 100.2,
100.3).
Use o índice no início de cada seção para localizar rapidamente o cartão e responder suas
dúvidas ou resolver problemas.

Treinamento Específico 
O SKILLBUILDERS fornecerá treinamento com o uma estrutura para pequenas sessões de
treinamento. Cada SKILLBUILDERS é facilmente copiado para uso em oficinas ou salas de
aula.
Os SKILLBUILDERS são feitos para serem pequenos e concisos. Eles possuem conceitos
chaves e explicações simples. Seu líder, chefe ou orientador poderá responder suas
perguntas e fornecer explicações e detalhes adicionais.
 Continua 
O SKILLBUILDERS é destinado a fornecer conhecimento, habilidades e informação.

Conhecimento 
O conhecimento que você ganha com o SKILLBUILDERS pode ocorrer autodidaticamente ou
através de uma sessão de treinamento planejada. O SKILLBUILDERS se tornará uma
referência sempre que você precisar de conceitos e informações chave que você não tenha
usado ainda.

Habilidades 
O SKILLBUILDERS lhe ajudará a entender as técnicas e informações que você precisa, assim
como um técnico habilitado da Thermo King.

Informação 
Por enquanto, alguns SKILLBUILDERS estão focados nos princípios fundamentais de
eletricidade e refrigeração, que são as informações que você mais usará sempre. O anexo (a
série AP) contem mapas, gráficos e outras informações que não encontrará em outro lugar.
Combinado com o desejo de aprender e a boa vontade de trabalhar duro, o SKILLBUILDERS é
sua chave para se tornar o melhor técnico Thermo King.

O SKILLBUILDERS é uma grande preparação para a Certificação Técnica da CERTI-


TECH!
Os resultados estão aí! Uma análise cuidadosa de 750 testes da CERTI-TECH indica que os
técnicos não sabem responder muitas questões sobre fundamentos elétricos. Por essa razão
estamos começando a série SKILLBUILDER com Fundamentos Elétricos (seção EF). Esta seção
irá aguçar seu conhecimento sobre conceitos elétricos básicos e lhe ajudará a passar nos testes
CERTI-TECH.

Nota: Muitos SKILLBUILDERS oferecem exemplos para esclarecer os conceitos e procedimentos. Os valores usados
("9.3 volts", "300 Amps", etc.) são apenas exemplos. Eles podem ser "comuns" ou "típicos", mas não devem
ser interpretados como "corretos" ou "normais" em quaisquer circunstâncias e em qualquer equipamento
Thermo King. .

Desenhos de multímetro são usados com permissão, John Fl uke Manufacturing Company.
Desenhos de bateria são usados com permissão, Battery Council International (BCI)

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Práticas Gerais de Segurança na Refrigeração para
Transporte IN 101.0
Depois de um estudo cuidadoso deste SKILLBUILDERS, você poderá reconhecer e evitar riscos ao
trabalhar em equipamento de refrigeração para transporte.

Roupas de Proteção Pessoal(Figura 1)


Ao trabalhar nas, ou próximo das unidades de refrigeração de transporte, é importante vestir roupas de proteção. É importante se proteger do ácido de bateria, do líquido de
arrefecimento quente, refrigerantes, óleos de refrigeração, sujeira e partículas voadoras e barulho.

Alta Tensão (Figura 2)


Ao trabalhar em unidades com o acionamento elétrico auxiliar opcional, você pode ser exposto a alta tensão quando a unidade for conectada a uma rede elétrica. Para trabalhar
com segurança neste equipamento, você DEVE compreender completamente e seguir as práticas de segurança de trabalho elétrico.

Não Posicionar a Haste Totalmente para Fora (Figura 3)


Há grande risco de danos sérios vindo do refrigerante líquido quando remover a conexão de serviço da válvula de saída do tanque de líquido (RTOV). Use sempre roupas e
óculos de proteção, solte a tampa devagar, e esteja preparado para prendê-la novamente caso o refrigerante comece a vazar. (A RTOV pode não ter uma haste posicionada
para fora em alguns modelos–esses modelos devem ter uma válvula Schrader na conexão de serviço. Solte a tampa da conexão de serviço devagar enquanto certifica-se de
que a válvula Schrader está na posição para conter o refrigerante.

Gás Tóxico (Figura 4)


Refrigerantes expostos ao fogo produzem gases tóxicos. Esses gases causam graves irritações respiratórias capazes de levar à morte. Muito cuidado ao trabalhar com
refrigerante em uma área fechada ou restrita com um fornecimento de ar limitado como uma carreta, contêiner ou dentro de um veículo. Refrigerante desloca o ar e pode causar
morte por sufocação.

Ulceração Produzida pelo Frio (Figura 5)


Refrigerante líquido em contato com a pele causa ferimentos graves. Use sempre óculos e roupas de proteção e tome muito cuidado ao abrir válvulas e remover tampas,
medidores, tubulação de refrigerante, etc.

Pode Iniciar Automaticamente (Figura 6)


A maioria das unidades possui um recurso de partida automática que pode iniciar a unidade sem aviso. Mantenha as portas fechadas e os protetores no lugar quando não
estiver trabalhando na unidade. Mantenha a chave ON/OFF (LIGA/DESLIGA) da unidade na posição OFF (DESLIGA) e desconecte o cabo negativo da bateria antes de
trabalhar nos ou próximo aos componentes que giram durante a operação normal. Nota: As unidades controladas por microprocessador podem ter uma chave On/Off
(LIGA/DESLIGA) do microprocessador separada.Mude essa chave para a posição OFF (DESLIGA) antes de remover o cabo negativo da bateria e mude para ON (LIGA)
após colocar novamente o cabo da bateria. Algumas unidades requerem o reajuste da data e hora após o processador ser desligado.

Superfícies Quentes (Figuras 7 e 9)


O coletor de descarga do compressor, sistema de escape do motor, e outros componentes da unidade podem ser extremamente quentes. Estas superfícies podem causar
queimaduras graves. Tome cuidado ao trabalhar próximo de componentes quentes.

Ventilação (Figura 8)
Soldagem pode produzir gases prejudiciais. Certifique-se de que a área seja bem ventilada ao fazer soldagem ou brazagem.

Hélices dos Ventiladores(Figura 10)


Em determinadas condições de iluminação, as hélices dos ventiladores podem não ser prontamente visíveis. Muito cuidado ao trabalhar próximo a equipamentos que possuem
ventiladores, polias e correias.

Evaporação (Figura 11)


Remover ou soltar a tampa do radiador de uma unidade que esteja na temperatura de operação ou acima pode causar queimaduras graves devido à emissão violenta de água
quente e vapores. Permita que o sistema de arrefecimento resfrie antes de soltar ou remover a tampa do radiador ou qualquer outro componente do sistema dearrefecimento.

Dicas de Segurança Adicionais


• Observe os requisitos de dispensa/identificação da oficina. As chaves de ignição dos caminhõesdevem ser guardadas e as rodas escoradas.
• Muito cuidado ao trabalhar em escadas e plataformas. Sempre use as escadas e plataformaselevatórias da maneira pré-estabelecida pelo fabricante desses produtos.
• Nunca aqueçacilindrospressurizados ou tubulações de refrigerante pressurizado.
• Observe todos os cartazes de segurança na unidade e instruções de cuidado na documentação da unidade.
• Nunca opere a unidade com a válvula do serviço de descarga totalmente para dentro.
• Certifique-se de que as mangueiras do conjunto de manômetros estejam em boas condições. Nunca deixe-as entrar em contato com correias, ventiladores, polias ou
superfícies quentes.
• Certifique-se de que todos os parafusos de montagem sejam do comprimento correto para a aplicação e sejam seguramente apertados.
• O óleo de refrigeração pode ferir os olhos e causar irritação da pele. Evite contato prolongado com a pele ou roupas.
• Refrigerantes e óleos de refrigeração podem ser inflamáveis ou explosivos sob determinadas condições. Tenha cuidado ao usar um maçarico para soldar as linhas de
refrigerante.

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Identificação da Unidade AP 100.0
Depois de um estudo cuidadoso deste SKILLBUILDERS, você poderá explicar a localizaçãodos
números de série da unidade e os números de identificação dos componentes.

Número de Série da Unidade


O número de série da unidade deve ser gravado em toda a documentação relacionada de uma determinada unidade. Sua localização varia de
um modelo para o outro. Este número de 10 dígitos inclui a data e o local de fabricação, assim como as informações de identificação do
modelo.

Número de Série do Motor


Sempre use o número de série do motor ao solicitar peças do motor. Nos motores C201, DI e SE, o número de série é estampado em uma
superfície usinada no bloco do motor. Nos motores TK 482, 486, 3.95, 3.74 e 2.49, o número de série está em uma etiqueta de metal fixada
na tampa das válvulas.

Número de Série do Compressor


O número de série do compressor pode ser necessário ao solicitar peças do compressor. O número é estampado no corpo do compressor
nas localizações mostradas nas figuras.
Números de Identificação da Unidade

Localização dosNúmeros de
Série

TK C201, di 2.2 e se 2.2 TK 486, 482, 3.95, 3.74 e 2.49


Localização do Número de Série

Localização do Número de Série

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Números de Identificação do Modelo AP 101.0
Após o estudo desse SKILLBUILDERS, você estará apto a interpetrar os números de
identificação da unidade.

Número do Modelo SB-III 30 SR


No. B/M 048543
A etiqueta de identificação da unidade está localizada Número de Série 08668L4808
em um ou mais locais em uma unidade. Ref. R404A 013.0 LB
Volts Amps
Fase Cyc

Número do Modelo
O número do modelo inclui o nome do modelo (SB-III) com um ou mais dos códigos a seguir:
Número Acoplado Acionamento Resfriamento Aquecimento Persianas
Elétrico
Auxiliar
10 X X
20 X X X
30 X X X
30-S ou 35 X X X X
40 X X
45 X X X
50 X X X X
50-S ou 55 X X X X X

SR Smart Reefer (controle de microprocessador)


TF Thermo Fresh (modulação de temperatura para produtos perecíveis)
TC Multi-temperatura
TCI Multli-Temp (Inversível)

Número B/M
Um número de seis dígitos que faz referência a uma lista de materiais usados na construção deste
tipo específico de unidade — útil para a localização do diagrama do circuito elétrico correto.
(Opcionais e acessórios podem não estar representados.)
Número de Série da Unidade
O número de série da unidade deve ser gravado em toda a documentação relacionada de uma
determinada unidade. É importante ter este número por motivos de garantia, assim como para
ajuda ao solicitar manuais e diagramas elétricos.

Número de Série de Exemplo


0 9 6 2 1 1 0 2 3 4
Mês Ano Tipo do Modelo e Planta Seqüência de Fabricação

09 = Setembro
6 = 1996 (ou 1986, 1976, etc.)
211 = Tipo do modelo e localização da planta de fabricação desta unidade
0234 = Um número de seqüência de fabricação (0000 a 9999) exclusivo para esta unidade

Localizações do Código da Planta (em vigor desde 9 -97)


1 Minneapolis, MN
2 Louisville, GA 9 Dublin, Irlanda
3 Hastings, NE 0 Barcelona, Espanha
4 Minneapolis, MN A Langeskov, Dinamarca
5 Galway, Irlanda B Montgomery, AL
6 Ciales, Porto Rico C Shenzhen, China
7 Londrina, Brasil D Kolin, República Tcheca (nova)
8 Arecibo, Porto Rico F Kolin, República Tcheca (velha)

As últimas três linhas da etiqueta de identificação da unidade indicam o tipo de


refrigerante instalado na fábrica (R404A, 13 libras) especificações elétricas se a
unidade tiver acionamento elétrico auxiliar.

Número do Modelo SB-III 30 SR


No. B/M 048543
Número de Série 08668L4808
Ref. R404A 013.0 LB
Volts Amps
Fase Cyc
Corrente Comum e Valores de Resistência AP 102.0
Depois de um estudo cuidadoso deste SKILLBUILDERS, você poderá usar esta
referência para localizar valores de resistência para componentes comuns Thermo King.

Obs.  Todas as figuras são "valores de campo" (± 10%) .

Unidade Número da Corrente Resistência


Peça (ampères) (ohms)
Solenóide do Abafador (Grande) 44-2823 5.68 2,2

Solenóide do Abafador 44-6544 2.91 4,3


(Pequeno)

Solenóide de Combustível (DI) 44-6727 1,3 8,8

Solenóide de Combustível (C 44-2823 5.68 2,2


201 Grande)

Solenóide de Combustível (C 44-6544 2.91 4,3


201  Pequeno)

Solenóide Piloto 66-2009 0,66 19.0

Solenóide de Aceleração 44-2823 5.68 2,2


(Grande)

Solenóide de Aceleração 44-6544 2.91 4,3


(Pequeno)

Solenóide LIGA-DESLIGA / 44-6215 0.6 18.8


Baixa Velocidade

Solenóide de Alta Velocidade 44-6215 2,9 4.5

Relé Bosch 44-9111 0.15 92

Relé de Degelo 44-3186 0.2 70

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Especificações Comuns para Manutenção PreventivaAP 103.0

Depois de um cuidadoso estudo dos SKILLBUILDERS, você pode localizar especificações técnicas normais
necessárias ao realizar a manutenção preventiva de seis e de doze meses nas unidades de caminhão e de
carreta.

Use esta referência quando o manual de manutenção não estiver disponível. As especificações podem não se aplicar a todas as unidades
dentro de um tipo de modelo específico. As especificações da válvula estranguladora podem não se aplicar a unidades antigas por causa das
variações de proporção de polia.
Especifi Chave de Ar Válvula RPM Alto
Modelo Óleo Correia RPM
cações Regulagem Estrangula
Baixo
da dora
Correia
Alternador 35
SB-III 30
15/16 Superior 74 1.0 ± .05” ca 23 a 25 psi 1425 a 1475 2175 a 2225
Inferior 67
Alternador 29 Frontal:
SB-III 50 15/16 Acionamento do Compressor 79 1.00 ± .05” ca 23 a 25 psi 1425 a 1475 2175 a 2225
Ventilador 74 Central e de trás:
Bomba de Água 35 0.35 ± .05” ca
Lado do Motorista e
Alternador 35
SB-III30 15/16 Lado do 23 a 25 psi
Superior 74 1425 a 1475 2175 a 2225
DEeDE-3 Acostamento:
Inferior 67 1.30 ± .05” ca
Remoto:
0.35 ± .05” ca
Alternador 35
SB-III 30 S SR
15/16 Superior 74 1.0 ± .05” ca 23 a 25 psi 1375 a 1425 2175 a 2225
(Comp Parafuso)
Inferior 67
R502
Super II 30 15/16 Alternador 35 1.4 ± .08” ca 1425 a 1475
23 a 25 psi 2200 a 2225
Ventilador 72
R12
2300 a 2325
Alternador 45 R502
Ventilador 65 1.4 ± .08” ca 2200 a 2225
Super II 50 15/16 23 a 25 psi 1400 a 1425
Bomba de Água 45 R12
Motor-a-Embreagem 66 2300 a 2325
Alternador 35
Sentry II 30 15/16 Ventilador Inferior 62 2.0 ±0.1” ca 23 a 25 psi 1375 a 1425 2175 a 2225
Ventilador Superior 62
Alternador 35
Sentry II 50 15/16 Ventilador Inferior 56 2.0 ± 0.1” ca 23 a 25 psi 1375 a 1425 2175 a 2225
Ventilador Superior 56
Bomba de Água 35
Acionamento do Compressor 77
Motor –Compressor 75 ± 3
9 Compressor – Eixo Intermediário / Motor 72 ± 3 0.7 ± .05” ca Observação 1550 a 1650 2400 a 2500
MD-II KD-II Compressor – Evap. Ventilador –Alternador 1/2” 3
Alternador – Evap. Ventilador 1/2”
Bomba de Água 1/2”
Motor –Compressor 75 ± 3
10 Compressor – Eixo Intermediário / Motor 72 ± 3 1.2 ± .05” ca Observação 1600 a 1650 2400 a 2500
RD-II TD-II Compressor – Evap. Ventilador –Alternador 1/2” 3
Alternador – Evap. Ventilador 1/2”
Bomba de Água 1/2”

 Continua na Parte Posterior 

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1 Mínimo de Capacidade de Óleo. Adicione um litro por filtro de óleo (filtro principal e, onde usado, filtro de derivação).
Verifique com o motor desligado.
2 Especificações da tensão da correia de unidades de caminhão antes de 1-97. Todas as especificações de correia
são para correias “usadas”. Faça novamente a verificação da tensão de correias novas depois de cinco minutos de
funcionamento. As correias devem ser verificadas “quentes” mas ajustadas “frias”. Use o medidor TK 204-427.
Quando limites de espaço impedirem o uso do medidor 204-427, ajuste a correia para permitir deflexão de 1/2” no
centro da extensão maior.
3 A regulagem do Regulador de Pressão de Sucção e da Válvula Estranguladora varia de acordo com o refrigerante
usado. Consulte o gráfico abaixo.

Refrigerante MD-II MD-IITCI KD-II RD-II RD-IITCI TD-II


R12 24 a 26 18 a 20 18 a 20 16 a 18
R134a 24 a 26 18 a 20 18 a 20 16 a 18
R502 19 a 21 19 a 21 24 a 26 18 a 20 18 a 20 18 a 20
R403b 19 a 21 19 a 21 24 a 26 18 a 20 18 a 20 18 a 20
R404a 14 a 16 14 a 16 19 a 21 12 a 14 12 a 14 18 a 20

• Pressão mínima de óleo: 35 a 60 psig em alta velocidade


• Leitura do Indicador de obstrução do Filtro de ar = 22” WC

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Gráfico de Pressão/Temperatura AP 104.0
Depois de um estudo cuidadoso deste SKILLBUILDERS, você poderá usar um gráfico de
pressão/temperatura de refrigerante para dentificar as relações normais de
pressão/temperatura.
Graus F Graus C R-12 R-134a R-22 R-502 R-404A R-401B
- 50.0 -45.9 ( 15.4 ) ( 18.6 ) ( 6.1 ) ( 0.2 ) 0.0 ( 17.0 )
- 40.0 -40.0 ( 11.0 ) ( 14.7 ) 0.6 4.1 4.5 ( 12.6 )
- 30.0 -34.4 ( 5.5 ) ( 9.7 ) 4.9 9.2 9.9 ( 7.1 )
- 20.0 -28.9 0.6 ( 3.6 ) 10.2 15.3 16.3 ( 0.3 )
- 15.0 -26.3 2.5 0.0 13.2 18.4 19.9 1.8
- 10.0 -23.3 4.5 2.0 16.5 22.6 23.9 3.9
- 5.0 -20.7 6.7 4.1 20.1 26.8 28.2 6.3
0.0 -17.8 9.2 6.5 24.0 31.1 32.8 8,8
5.0 -15.1 11.8 9.1 28.3 35.9 37.8 11.7
10.0 -12.2 14.7 12.0 32.8 41.0 43.3 14.7
15.0 - 9.5 17.7 15.1 37.8 46.1 49.2 18.1
20.0 - 6.7 21.1 18.4 43.1 52.5 55.5 21.7
25.0 - 3.9 24.6 22.1 48.8 58.7 62.3 25.6
30.0 - 1.1 28.5 26.1 54.9 65.6 69.5 29.9
35.0 1.6 32.6 30.4 61.5 72.8 77.2 34.5
40.0 4.4 37.0 35.0 68.5 80.5 85.5 39.4
45.0 7.2 41.7 40.0 76.1 88.7 94.3 44.7
50.0 10.0 46.7 45.4 84.1 97.4 103.7 50.4
55.0 12.8 52.1 51.2 92.6 106.7 113.7 56.5
60.0 15.6 57.8 57.4 101.6 116.4 124.3 63.1
65.0 18.3 63.8 64.0 111.3 126.7 135.6 70.1
70.0 21.1 70.2 71.1 121.4 137.6 147.5 77.8
75.0 23.9 77.0 78.6 132.2 149.1 160.2 85.4
80.0 26.7 84.2 86.7 143.7 161.2 173.5 93.8
85.0 29.4 91.7 95.2 155.7 174.0 187.7 102.8
90.0 32.2 99.7 104.3 168.4 187.4 202.5 112.3
95.0 35.0 108.2 113.9 181.8 201.4 218.2 122.4
100.0 37.8 117.0 124.1 196.0 216.2 234.7 133.1
105.0 40.6 126.4 134.9 210.8 231.7 251.9 144.4
110.0 43.3 136.2 146.3 226.4 247.9 270.3 156.3
115.0 46.1 146.5 158.4 242.8 265.1 289.3 168.9
120.0 48.9 157.3 171.1 260.0 282.7 309.7 182.2
125.0 51.7 168.6 184.5 278.1 301.4 330.9 196.3
130.0 54.4 180.5 198.7 297.0 320.8 353.0 210.9
135.0 57.2 192.9 213.5 316.7 341.2 376.3 226.4
140.0 60.0 205.9 229.5 337.4 362.6 400.5 242.7
145.0 62.8 219.5 245.6 359.1 384.9 425.9 259.9
150.0 65.6 233.7 262.8 381.7 408.4 452.5 277.8
(xxxx) Indica vácuo em Pol. De Hg
10/98
Fundamentos
Elétricos
________________________________________________________________________
_

TK 50559-7-TM (4/99)
Práticas de Segurança Elétrica EF 100.0

Depois de um estudo cuidadoso deste SKILLBUILDERS, você poderá reconhecer e evitar riscos elétricos.

A eletricidade procura sempre o menor e mais


fácil caminho para o terra. Se você não estiver
informado, ou não tomar cuidado, VOCÊ pode
se tornar o caminho mais fácil e curto para o
terra!
Quando trabalhar com tensões perigosas,
sempre tenha consciência de que seu corpo
pode servir de caminho para corrente elétrica
letal.
Quando a unidade Thermo King é conectada a
uma fonte de corrente alternada (AC), tensões e
correntes extremamente perigosas estão
presentes. NUNCA trabalhe com componentes
ou circuitos de corrente alternada à menos que
você esteja treinado e plenamente capacitado.

Tensão Perigosa?
A tensão sozinha não é perigosa. Muitas pessoas recebem um choque do circuito de ignição do automóvel. A tensão deste
choque pode exceder 20.000 volts, mas a correntecorrente é muito baixa. A alta alta tensão, mas com baixa corrente pode
ser dolorosa, mas não necessariamente prejudicial. Baixa tensão com alta corrente pode ser fatal!

Corrente Perigosa?
O quanto a corrente é perigosa? Uma lâmpada de 120 watts, operando à 120 volts, usa um ampére de eletricidade. Um
amp (ampére) pode não soar como muito até você saber que um décimo de ampére pode ser fatal! Um Décimo de um
ampére é corrente suficiente para interromper a pulsação de seu coração isto pode ser fatal.
Ampéres Efeitos em seu Coração
0.100 e acima Fibrilação do coração e morte
0.040 à 0.100 Parada Respiratória
0.021 à 0.040 Espasmos Musculares
0.004 à 0.021 Contrações Musculares
0.001 à 0.004 Sensações / Surpresas
Dicas de Segurança Elétrica
Os circuitos de 120 volts em sua loja ou em casa geralmente são protegidos por
fusível de 15 ou 20 amp ou por um disjuntor. O fusível ou o disjuntor protegem a
fiação  não VOCÊ! Para a sua proteção, use sempre um interruptor com um
circuito de aterramento (GFCI) quando estiver trabalhando com ferramentas
elétricas portáteis, iluminação, e aquecedores. Por causa do contínuo fluxo de
corrente através do circuito, um interruptor com um circuito de aterramento é
necessário para protegê-lo dos defeitos de isolamento na ferramenta ou no cabo
de alimentação. O GFCI abre o circuito na fração de um segundo caso seu
circuito elétrico detecte menos de quatro milliampéres de corrente. Os
interruptores com um circuito de aterramento estão disponíveis no formato de
tomada de parede (como na figura) ou como parte de um fio de extensão.
Qualquer que seja o formato, um barato GFCI pode salvar sua vida.

! Quando possível, desconecte a fonte de energia antes de trabalhar com os


componentes AC e circuitos. Certifique-se de que a energia não pode ser
restaurada sem seu conhecimento FECHAMENTO e IDENTIFICAÇÃO!
! Quando estiver trabalhando com circuitos energizados AC, utilize apenas
uma mão enquanto você se certifica de que nenhuma parte do seu corpo
está em contato com uma fonte aterrada.
! Tenha em mente, que uma perigosa fonte aterrada envolve 
a o chassi da unidade em que você está trabalhando.
a um aterramento ou um fio neutro.
a o piso onde você está parado.
a a caixa de metal de uma ferramenta elétrica (broca, aquecedor, lâmpada, etc.).
! Nunca se coloque em contato com a carga.
! Se mova bem devagar e não haja abruptamente para pegar ferramentas caídas.
! Não trabalhe com circuitos ligados caso esteja cansado mentalmente e fisicamente.
! Como o corpo humano possui relativa resistência elétrica, muitas pessoas podem tocar em terminais de bateria de 12-
volt e sentir um pouco o fluxo de corrente ou não sentir absolutamente nada. Entretanto, a corrente DC pode ser
perigosa! A alta corrente da bateria produzirá faíscas e altas temperaturas que podem causar queimaduras e
ferimentos nos olhos. Cuidado para que fios, ferramentas e outros condutores elétricos não se tornem condutores
diretos de aterramento. Nunca use relógios, anéis ou outras jóias enquanto estiver trabalhando com circuitos elétricos.
! Em sistemas de aterramento negativo, desconecte sempre o cabo negativo da bateria antes de colocar uma
ferramenta no cabo positivo da bateria. Isto evitará um perigoso curto circuito, caso você encoste a a ferramenta no
aterramento enquanto remove o cabo positivo.
! Em sistemas de aterramento negativo, sempre conecte o cabo positivo da bateria primeiro  antes de conectar o
cabo negativo. Isto evitará um perigoso curto circuito, caso você encoste a ferramenta no aterramento enquanto instala
o cabo positivo.
! As baterias produzem gás hidrogênio explosivo. Uma fonte de ignição (faísca, chama, cigarro, etc.) nunca deve ser
colocada próxima a uma bateria. Para evitar faíscas, um carregador de bateria deve estar desligado ao conectá-lo e
desconectá-lo da bateria. Quando utilizar um medidor de carga de bateria, ele deve estar desligado (sem carga) antes
de conectá-lo e desconectá-lo.

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Termos Elétricos EF 101.0
Depois de um estudo cuidadoso deste SKILLBUILDERS, você poderá definir termos
elétricos comuns.

Corrente Alternada (AC) Uma corrente que muda de direção constantemente.

Alternador É um dispositivo usado para converter a energia mecânica giratória em energia


elétrica. (Consulte Gerador) Os alternadores produzem corrente alternada.

Amperímetro É um instrumento utilizado para medir a quantidade de fluxo de corrente (elétrons


por segundo) que passa pelo condutor.

Ampacidade É capacidade máxima de condução de um condutor, expressada em ampéres.

Ampére É a unidade básica de corrente elétrica ou a taxa de fluxo de elétrons por um


condutor. De acordo com a Lei de Ohm, um volt forçará um ampére através de
uma resistência de um Ohm.

Ampére -Hora É a unidade de medida mais usada para medir a capacidade de armazenagem de
uma bateria elétrica. A taxa da bateria é determinada multiplicando a corrente em
ampéres pelo tempo em horas de descarga. Exemplo: uma bateria de 100 Amp.
Hr. pode liberar 5 amps por vinte horas.

Taxa Ampére-Hora (Consulte Ampére-Hora)

Armadura A parte móvel de dispositivo eletro-magnético. Exemplos incluem a parte giratória


de gerador ou motor e a parte móvel de um relé.

Circuito O caminho completo por onde a eletricidade flui. O circuito deve iniciar e terminar
na fonte (geralmente a bateria ou alternador.)

Circuito (Circuito Paralelo) Um circuito elétrico que oferece mais de um caminho para o fluxo de corrente.
Quando duas baterias de 12-volt são conectadas em paralelo (positivo com
positivo e negativo com negativo), a tensão é de 12 volts e o total da capacidade
de corrente é a capacidade de corrente da primeira bateria adicionada a
capacidade de corrente de segunda bateria.

Circuito (Circuito em Série) Um circuito elétrico que tem apenas um caminho para o fluxo de corrente. Quando
duas baterias de 12-volts são conectadas em série (positivo com negativo e
negativo com positivo), a saída total de tensão é de 24 volts.

Disjuntor Um dispositivo térmico ou magnético que abre parando o fluxo de corrente, quando
a corrente que passar exceder o máximo pré-determinado.

Corrente de Partida a Frio É a unidade de medida mais usada para medir a capacidade de armazenagem de
(CCA) uma bateria elétrica. A taxa da bateria é determinada medindo o número de
ampéres que uma bateria pode liberar à -18°C por 30 segundos enquanto mantém
um mínimo de 1,2 volts por célula (terminal de 7,2 volts em uma bateria de 12
volts.)

Condutividade A facilidade que cada material tem para transmitir eletricidade. Cobre tem alta
condutividade; plástico tem baixa condutividade.
Condutor Um material adequado para condução de corrente elétrica. Um material que
consiste de átomos rodeados por elétrons que se movem facilmente de um átomo
à outro quando há uma diferença na extremidade oposta do condutor.

Corrente É o fluxo dos elétrons. (Consulte Ampére)

Limitador de Corrente Um dispositivo térmico feito para abrir um circuito e parar o fluxo de corrente
quando um máximo de corrente pré-determinado é excedido. Similar ao fusível,
mas parece um pedaço pequeno de um fio isolado ou não isolado. Um fusível de
elo.

Ciclo Uma alternação do AC igual à 360°. (ConsulteFreqüência)

Diodo Um material de germânio ou silício que é feito para permitir o fluxo de corrente em
apenas uma direção. Os diodos podem ser usados como retificadores.

Corrente Contínua (DC) Uma corrente elétrica que flui em uma única direção. Todas as baterias produzem
corrente contínua.

Eletricidade Uma forma de energia. O fluxo de elétrons em um condutor.

Eletrólito Em uma bateria de ácido de chumbo, o eletrólito é ácido sulfúrico e água. O


eletrólito é necessário para a reação química dentro da bateria gerar tensão.

Eletroimã Um ímã feito pela passagem da corrente elétrica através do fio da bobina ao redor
da armadura de aço.

Força Eletromotor (emf) A força que produz uma corrente elétrica em um circuito. (Consulte Tensão e
Capacidade)

Elétron Uma partícula de carga negativa que gira em torno do núcleo de todo átomo. O
mais simples átomo tem apenas um elétron. Átomos complexos têm muitos
elétrons. (Consulte Condutor)

Campo (eletro-magnético) O espaço ao redor de um ímã que contém linhas de força magnéticas. O rotor é o
campo magnético de um alternador e pode ser chamado de o campo magnético.
(ConsulteCampo Magnético)

Elétrons Soltos São elétrons desprendidos da órbita do núcleo de um átomo. Esses elétrons
desprendidos movem-se facilmente de um átomo à outro.

Freqüência Em uma corrente alternada, a freqüência é o número de ciclos (alternações) por


segundo. O ciclo-sessenta (60 Hz) AC faz sessenta alternações completas (fluxo
de ida e volta) por segundo.

Fusível Um dispositivo de proteção acionado por meio de calor que é inserido em série
dentro de um circuito. Um fusível contém um metal que se funde quando o fluxo de
corrente através do circuito exceder um valor específico durante um tempo
específico.

Gerador Um dispositivo mecânico que converte o movimento de rotação em energia


elétrica. Todo gerador produz corrente alternada (AC) mas alguns usam um
comutador ou retificadores para mudar a saída para corrente contínua (DC).

Aterramento Um terminal de baixa capacidade (baixa tensão) de uma sistema elétrico. O


aterramento de um circuito é conectado ao terminal negativo da bateria. Em
sistemas Thermo King, o cabo negativo da bateria é conectado ao bloco do motor
e no chassis da unidade. O bloco e o chassis são usados como “aterramento”
pela maioria dos circuitos elétricos da unidade, mais até do que o uso de um “fio
terra” para cada circuito.

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Hertz (Hz) Um ciclo por segundo. (ConsulteFreqüência) Uma fonte de energia de 60 Hz
alterna a corrente 60 vezes por segundo.

Hidrômetro Um instrumento de teste usado para medir o nível de carga de cada célula da
bateria. O instrumento mede a concentração de ácido sulfúrico no Eletrólito
(Consulte gravidade Específica). O eletrólito de uma bateria completamente
descarregada possui quase somente água — o ácido foi absorvido pelas placas da
bateria quando descarregado. (Por essa razão a descarga da bateria pode
congelar e quebrar temperaturas maiores.)

Continua em EF 101.1

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Termos Elétricos (Continuação) EF 101.1
Indução É o ato ou processo de produzir tensão através do movimento do campo
magnético no condutor.
Resistência Infinita Quando a resistência entre dois pontos excede a faixa comum do ohmímetro. Um
circuito aberto tem resistência infinita. O símbolo de infinito é ∞
Isolantes Uma substância que impede o fluxo da corrente elétrica. Vidro, plástico e ar são
exemplos de isolantes.
Quilo Um prefixo que significa mil vezes (uma unidade específica), como em Quilovolt
(1000 volts), Quilohm (1000 ohms), Quilômetros (1000 metros).
Carga É o equipamento que usa corrente vindo de um dispositivo que produz energia.
Medidor de carga Um instrumento usado para aplicar uma carga elétrica controlada em uma bateria
enquanto mede a tensão. É utilizado para medir a capacidade da bateria em
fornecer corrente correta para a partida no motor.
Campo Magnético O espaço em que há força magnética.
Magnetizar Dar à metais (aço, ferro, etc.) propriedades magnéticas fazendo com que as
moléculas se alinhem com o arranjo polar.
Mili Um prefixo que significa uma-milimésima parte (de uma peça específica), como
em miliampére, milivolt, milímetro.
Negativo Designação ou relacionado à direção do fluxo dos elétrons. De acordo com a
teoria de elétron, eles fluem do negativo para o positivo. Portanto, o terminal
negativo da bateria possui maior capacidade elétrica quando comparado ao
terminal positivo da bateria.
Carga Negativa Uma carga elétrica carregada por um corpo que tem elétrons em excesso.
Núcleo A parte central de um átomo formado por prótons e nêutrons. Esta é a parte do
átomo de maior massa.
Ohm É a unidade de medida da resistência elétrica. O símbolo para Ohm é Ω ou R. De
acordo com a Lei de Ohm, a resistência (Ohms) é igual a tensão (Volts) dividida
pela corrente (Ampéres). R = E/I
Lei de Ohm Uma explicação matemática da relação da tensão, resistência e corrente. Ela é
expressada como “Ampéres = Volts / Resistência” ou “V = I x R” ou “V = A x R”.
Se dois valores quaisquer são conhecidos, o terceiro pode ser calculado.
Ohmímetro Um instrumento usado para medir a resistência entre dois pontos em um
condutor.
Circuito Aberto Uma interrupção no caminho da corrente. Pode ser uma interrupção intencional no
circuito (uma chave aberta ou um “fusível” queimado) ou pode não ser intencional
(um fio quebrado ou mal contato).
Tensão de Circuito Aberto É uma tensão da bateria, enquanto a mesma não começou a ser carregada nem
descarregada. Numa carga completa, de 12-volt, o condutor de ácido da bateria
tem um circuito aberto de 12,6 volts.
Fásico, Monofásico A corrente alternada (AC) tem uma tensão única. Dois condutores são
necessários para transmitir AC monofásico.
Fásico, Trifásico A corrente alternada (AC) tem três correntes de três circuitos individuais. As três
alternações de corrente são separadas por 120°. Três condutores são necessários
para transmitir AC trifásico.
Polaridade Possui duas cargas opostas  uma positiva e uma negativa. Possui dois pólos
magnéticos opostos (norte e sul). Identificado com desenhos, cores ou símbolos
em fios ou em componentes indicando a direção do fluxo da corrente através do
dispositivo.
Pólo Uma seção magnética onde as linhas de fluxo estão concentradas; também onde
elas entram e deixam energia magnética.
Positivo Designação ou relacionado à direção do fluxo dos elétrons. De acordo com a
teoria de elétron, eles fluem do negativo para o positivo. Portanto, o terminal
positivo da bateria possui menor capacidade elétrica quando comparado ao
terminal negativo da bateria.
Carga Positiva Uma carga elétrica carregada por um corpo que tem poucos elétrons em relação à
outro corpo que tem mais elétrons.
Capacidade Consulte Tensão (Alta capacidade é alta tensão. Baixa capacidade é baixa
tensão.)
Energia A medida de gerar trabalho ou de usar energia. A unidade de energia elétrica é o
Watt. Amps x Volts = Watts
Relé Uma chave eletro-mecânica consiste de uma bobina eletro-magnética, uma
armadura, e um ou mais contatos elétricos. Um relé permite que um circuito de
baixa corrente controle um ou mais circuitos que tenham muito mais corrente,
diferentes tensões, etc.
Capacidade de reserva Um medidor de bateria baseado no tempo, em minutos, que uma nova bateria
completamente cheia levará para descarregar ampéres à 27 °C enquanto mantém
uma tensão de pelo menos 1,75 volts por célula (10,5 volts em uma bateria de 12-
volts).
Resistência O oposto do fluxo de corrente. É geralmente medido em Ohms com um
ohmímetro.
Resistor Um condutor fraco usado em um circuito para limitar o fluxo de corrente.
Curto Circuito É um caminho de corrente involuntário que redireciona todas ou algumas correntes
para o terra. Um curto resulta num fluxo de corrente maior do que o normal. Por
exemplo, um motor em curto ou uma bobina de solenóide terá menos resistência
do que o normal e puxará mais corrente do que o normal.
Solenóide É um dispositivo eletromagnético usado para converter energia elétrica em energia
mecânica colocando uma haste móvel dentro da bobina energizada.
Densidade Específica A densidade de um líquido comparado com a densidade da água pura. A
densidade específica de uma bateria eletrólito (Consulte Hidrômetro) é o peso do
eletrólitos comparado com o peso de uma mesma quantidade de água pura.

Transformador Um dispositivo composto de duas ou mais bobinas, ligados apenas por linhas de
força magnética, usadas para transferir energia de um circuito à outro ou para
aumentar ou diminuir a tensão.

Volt Unidade básica de potencial elétrico.

Tensão A força que causa a corrente que flui em um condutor. De acordo com a Lei de
Ohm, é necessário um volt para gerar um ampére através de uma resistência de
um Ohm.

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Queda de Tensão Causada pela resistência no circuito (tanto a desejável como a indesejável), a
queda de tensão é a diferença na tensão entre dois pontos num circuito.

Voltímetro Um instrumento criado para medir a tensão elétrica.

Watt A unidade da energia elétrica. (Consulte Energia) Amps x Volts = Watts

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Fundamentos Elétricos EF 102.0

Depois de um estudo cuidadoso deste SKILLBUILDERS, você poderá explicar termos


elétricos como tensão, resistência, ohms, condutor, isolador, corrente .

O Que É Circuito?
Um circuito é um sistema elétrico simples.

Circuitos incluem uma fonte, um caminho e uma carga. A fonte deve ser
uma bateria ou um alternador. O caminho é normalmente um fio de
cobre. O caminho sempre começa e termina na fonte. A carga pode ser
qualquer coisa, desde uma luz indicadora a um motor de partida. A
maioria dos circuitos também possuem uma chave para ligar(ON) e
desligar(OFF) o circuito.

O Que É Eletricidade?
Eletricidade é o fluxo de elétrons. Os elétrons são minúsculas partículas que
se movem rapidamente em volta do centro (ou núcleo) de cada átomo.

O fluxo elétrico (corrente) é criado quando esses elétrons se movem


através de um condutor, “saltando” de um átomo para outro.

O Que É Tensão?
Tensão é a pressão que faz os elétrons “pularem” de um átomo à outro. Em uma
unidade Thermo King, a bateria e o alternador criam tensão. Tensão pode existir
sem o fluxo de elétrons. (Uma bateria possui tensão mesmo quando não está
conectada a uma carga). A tensão é medida com um voltímetro. O símbolo para
volts pode ser "V" ou "E".
O Que É Resistência?
Resistência é o oposto do fluxo de eletricidade. A resistência
elétrica é, às vezes, comparada á resistência de um tubo de
água com uma torneira parcialmente fechada, ou um bico injetor.
A resistência elétrica é medida com um ohmímetro.

O símbolo de Ohms é R (resistência) ou Ω.


Bons condutores (como um fio de alumínio e cobre) possuem
uma — resistência muito baixa. Isolantes (como plástico,
polipropileno e borracha) são maus condutores e possuem uma
resistência muita alta — fazendo com que o electrons não se
movam facilmente. A fiação elétrica Thermo King é geralmente
feita de cobre (um condutor muito bom), encapada com
poliestireno (um ótimo isolante).
A resistência é uma peça comum em todos os circuitos. Lâmpadas indicadoras, motores de partida, solenóides,
bobinas do aquecedor e todas as cargas elétricas possuem resistência. Entretanto, a resistência indesejável (tanto a
corrosão como a de conexões soltas ) devem ser eliminadas.

O que é “Corrente ”?

É similar ao fluxo de água em um tubo. A corrente é expressada


em ampéres (amps) e representa a quantidade de eletricidade que
está fluindo, parecido com os litros por minutos de um fluxo de
água, independente da pressão (tensão). A corrente é medida
com um amperímetro. O símbolo de corrente é A ou I.

Ganhando a Técnica!
A quantidade de corrente é sempre determinada pela tensão e resistência. A regra é—se um volt é aplicado a um
circuito tendo um ohm de resistência, um ampére de corrente irá fluir no circuito. Se você aplicar doze volts no
mesmo circuito (um ohm de resistência), doze ampéres fluirão.
A Lei de Ohm apresenta fórmulas matemáticas para calcular volts, ohms e amps. Mas você não precisa de uma
calculadora para entender a Lei. Apenas lembre-se das regras básicas —
• Se a resistência é constante mas a tensão aumenta, a corrente aumentará.
• Se a resistência é constante mas a tensão diminui, a corrente diminuirá.
• Se a resistência é reduzida e a tensão permanece a mesma, a corrente
aumentará.
• Se a resistência aumenta e a tensão permanece a mesma, a corrente
diminuirá.
RESUMO DAS FÓRMULAS
BÁSICAS
E = Tensão (Volts)
I = Corrente (Amps)
R = Resistência (Ohms)
E = IxR 5/99
I = E/R
R = E/I
Símbolos Elétricos EF 103.0
Depois de um estudo cuidadoso deste SKILLBUILDERS, você poderá usar esta
referência para interpretar símbolos elétricos comuns Thermo King.

Desenhos do Circuito
Esta é uma visão ilustrada de muitos circuitos
simples. É fácil reconhecer os componentes e
também ver como eles estão conectados.
Entretanto, este método é muito incômodo em
circuitos complexos.

Muitos diagramas elétricos usam símbolos ao invés


de "figuras" para representar os componentes do
circuito.
A "lâmpada" ilustrada foi simplificada usando três
símbolos o símbolo da bateria, o símbolo de carga,
e símbolo de ligação terra.

Ligação Terra

Este símbolo representa a conexão com a terra um ponto na terra que é feito usando
uma haste ou um tubo. É o símbolo usado nos circuitos acionados pela corrente
alternada (AC). Entretanto, ele também é usado nos desenhos do circuito.

Aterramento do Chassis

este símbolo é usado para representar a ligação terra até a bateria, quando o chassis ou
o bloco do motor é usado como condutor.

Informações adicionais sobre símbolos esquemáticos e leitura esquemática aparecem no SKILLBUILDERS series.

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Tipos de Circuito  Circuito em Série EF 104.0
Depois de um estudo cuidadoso deste SKILLBUILDERS, você poderá explicar o
comportamento da tensão e da corrente em um circuito em série.

O S CIRCUITOS EM SÉRIE FORNECEM APENAS UM CAMINHO POSSÍVEL PAR A A CORRENTE


FLUIR.

Quando múltiplas cargas estão conectadas em série 

• Cada carga é parte da carga completa.

Se uma carga abre (queima), não há


caminho condutor. O efeito é o mesmo que
abrir uma chave.

• A tensão é reduzida conforme passa por cada carga em um circuito em série. A soma da
queda de tensão em todos os resistores em um circuito em série, é igual à tensão da fonte.

O circuito inicia com doze volts e, depois de passar


pela última lâmpada, termina com zero volts.
• A quantidade de queda de tensão em cada carga é determinada pela resistência dessa carga.

Neste exemplo, cada lâmpada possui três Ohms de


resistência. Um amp fluindo através de uma resistência
de três ohms resulta em uma queda de tensão de três
volts.

• A resistência total do circuito em série é a soma de todas as resistências.

A resistência total é de 12 ohms.

• A corrente total é a mesma em qualquer ponto do circuito.

A corrente total do circuito é de um ampére.


Fonte de tensão é de 12 volts
A resistência total é de 12 ohms.
A corrente é de 1 ampére.
Amps = Tensão ÷ Resistência
12 Volts ÷ 12 Ohms = 1 Amp
V÷R=I

Se aumentarmos a resistência no circuito, a corrente diminuirá. Por exemplo, se adicionarmos uma


quinta lâmpada neste circuito (outros 3 ohms), a resistência total do circuito será agora de 15 ohms.
Doze volts podem forçar 0.8 amps até 15 ohms.
A queda de tensão de cada lâmpada (3 ohms) será de 2.4 volts. (12 volts ÷ 5 bulbos = 2.4 volts)

A Lei de Ohm dá a explicação matemática de como os ohms, volts e amps interagem em um circuito.

10/98
Lei Ohm E = Volts I = Amps R = Ohms

Volts = Amps x Resistência E=IxR


Volts ÷ Amps = Resistência E ÷I=R
Volts ÷ Resistência= Amps E ÷R=I

10/98
Tipos de Circuito  Circuitos Paralelos EF 105.0
Depois de um estudo cuidadoso deste SKILLBUILDERS, você poderá explicar o comportamento da
tensão e da corrente em um circuito paralelo.

OS CIRCUITOS PARALELOS TÊM DOIS OU M AIS CAMINHOS PARA O F LUXO DE


C ORRENTE

Quando múltiplas cargas são conectadas em paralelo 

• As cargas operam independentemente.

Se uma lâmpada queimar, as três restantes


não são afetadas.

• A tensão da fonte é aplicada igualmente em cada carga .

Cada lâmpada recebe 12 volts.


• A corrente de cada carga é independente da demanda de corrente de outras cargas no circuito.

A resistência da lâmpada é de 24 ohms. 12 volts


podem impulsionar 0,5 ampéres através de 24
ohms de resistência.

E÷R = I 12volts ÷24 ohms = 0,5 amps

A resistência do solenóide é de 2 ohms. 12 volts


podem impulsionar 6 ampéres através de 2 ohms
de resistência.

E÷R = I 12 volts÷ 2 ohms = 6 amps

• A corrente total é a soma de todas


as correntes do circuito.

A demanda de corrente da lâmpada


e do solenóide somam 6.5 amps.

A Lei de Ohm dá a explicação matemática de como os ohms, volts e amps interagem em um circuito.

Lei Ohm E = Volts I = Amps R = Ohms

10/98
Volts = Amps x Resistência E=IxR
Volts ÷ Amps = Resistência E÷I=R
Volts ÷ Resistência = Amps E÷R=I

10/98
Tipos de Circuito  Circuitos Paralelo-série EF 106.0

Depois de um estudo cuidadoso deste SKILLBUILDERS, você poderá explicar o comportamento da tensão e da corrente em um
circuito série-paralelo.

O CIRCUITO SÈRIE-PARALELO É UMA COMBINAÇÃO DE CIRCUITOS PARALELOS E EM SÉRIE.

As lâmpadas A e B estão em paralelo.


Se uma queima, a outra não será afetada.

A lâmpada C está em série com as lâmpadas A e


B.
Se a lâmpada C queimar, tanto a lâmpada A
como B apagarão.

Circuitos Thermo King


Muitos circuitos em uma unidade Thermo
King são série -paralelo.
Neste exemplo, o fusível e a chave estão
em série com o solenóide e a lâmpada. Se
o fusível queimar ou a chave abrir, o
circuito inteiro é aberto.
O indicador luminoso e o solenóide estão
no paralelo . Se o indicador queimar, o
solenóide continua a funcionar. Se a
bobina do solenóide queimar (abrir), o
indicador luminoso ainda funcionará.

A maioria dos indicadores luminosos apenas indicam se o circuito está energizado. Eles não garantem que a carga
esteja operacional.
Resistência e Corrente no Circuito Paralelo-Série

Qual é a resistência total neste circuito?

Solenóide: 2 ohms
Lâmpada: 12 ohms

A resistência total deste circuito não é de 14


ohms!

A soma da resistência em um circuito paralelo é sempre menor do que a menor resistência (neste exemplo, menor
que dois ohms.)

Existe uma fórmula complicada para encontrar o valor da resistência em circuitos paralelos. Entretanto, a maneira
"fácil" de calcular a resistência total em um circuito paralelo é 
1. Calcule a corrente de cada carga (Volts ÷ Ohms = Amps) 12 ÷ 2 = 6 Amps e 12 ÷ 12 = 1 Amp
2. Calcule a corrente total de todas as cargas no circuito paralelo. 6 + 1 = 7 Amps
3. Calcule a resistência total do circuito (Volts ÷ Amps = Ohms) 12 ÷ 7 = 1.71 Ohms

A resistência total deste circuito é 1.71 ohms (que é menor do que a menor resistência no circuito paralelo).

A Lei de Ohm dá a explicação matemática de como os ohms, volts e amps interagem em um circuito.

Lei Ohm E = Volts I = Amps R = Ohms

Volts = Amps x Resistência E=IxR


Volts ÷ Amps = Resistência E÷I=R
Volts ÷ Resistência = Amps E÷R=I

10/98
Fórmulas Elétricas EF 107.0
Depois de um estudo cuidadoso deste SKILLBUILDERS, você poderá selecionar a
fórmula necessária para encontrar um valor elétrico desconhecido.

As qualidades de circuito elétrico podem ser medidas de várias maneiras. As quatro unidades mais comuns de
medidas são:
• Volts (E)
• Amps (I)
• Ohms (R)
• Watts (P)

Se você souber dois desses valores, uma fórmula matemática pode ser usada para calcular o terceiro valor. Os
"dispositivos de memória" nesta página (e no verso) ajudam você a escolher a fórmula correta. A Lei de Ohm deve ser
usada ao trabalhar com volts (E), amps (I) e resistência (R). A lei de Watt deve ser usada para calcular a energia (P).

Para usar esses "dispositivos de memória". você deve antes saber os dois valores.

Exemplo #1
Você quer saber quantos volts são necessários para gerar uma corrente de 2
amps até um circuito de 6 ohms de resistência.
Comece cobrindo o "E" com seu dedo (é o valor que você não conhece.) os
símbolos restantes (I e R) estão lado-a-lado; o que significa que você deve
multiplicá-los.
I x R = E (2 amps x 6 ohms = 12 volts) Resposta: 12 volts!

Exemplo #2
Você sabe que um circuito tem 12 volts e uma resistência de 6 ohms. Você
quer saber quantos ampéres fluirão.
Comece cobrindo o "I" com seu dedo (é o valor que você não conhece). A posição dos símbolos restantes (E e R)
mostra que E (volts) é dividido por R (resistência).
E÷ R=I (12 volts ÷ 6 ohms = 2 amps) Resposta: 2 amps!

P = Energia (Watts)
I = Corrente (Amps)
E = Tensão (Volts)

Resumo
Em um circuito em série:
• A queda de tensão de uma carga Em um circuito paralelo:
reduz a tensão da carga • A tensão é a mesma através de cada circuito.
subseqüente no circuito. • A Corrente Total = I1 + I2 + I3 . . . + In
• A corrente total é a mesma em
todo o circuito.
• Resistência Total = R1 + R2 + R3
+ ... + Rn
• Resistência Total

Este dispositivo de memória tem muitas variações de fórmulas básicas para calcular watts, ohms, volts,
e amps . No centro deste dispositivo estão quatro unidades de medidas elétricas  Energia(P), Ampéres
(I), Volts (E) e Resistência (R). Existem três fórmulas para calcular cada uma dessas quatro unidades.

10/98
Curto, Aterramento ou Aberto? EF 108.0
Depois de um estudo cuidadoso deste SKILLBUILDERS, você poderá usar corretamente
os seguintes termos: , ATERRAMENTO e ABERTO.

O que é um Curto?

Um curto circuito é um caminho indesejável que permite o desvio de toda ou parte da corrente.
A bobina de um solenóide, motor ou transformador é formado por muitas voltas de fios isolados. Uma
ruptura neste isolamento permitirá que corrente desvie uma parte da bobina  criando um atalho ao
"pular" vários enrolamentos. Este atalho reduz a resistência e aumenta corrente.

A corrente ampliada não deve ser grande o bastante para queimar o fusível. Entretanto, essa corrente
pode danificar os contatos das chaves e relés.
Use um amperímetro ou um ohmímetro para detectar um curto na bobina. Compare a leitura do seu
medidor com os valores de corrente e de resistência publicados. Se os valores publicados não
estiverem disponíveis, compare a leitura de seu medidor com os valores de um "bom" componente.

Um curto resulta em:


• Resistência menor do que o normal
• Fluxo de corrente maior do o normal
• Talvez um fusível queimado ou um disjuntor aberto
O que é um aterramento?
Um aterramento é uma parte necessária
do circuito, mas deve ocorrer após a
carga.
Se um aterramento acontecer antes da
carga, ele se torna um tipo de curto circuito
 um indesejável caminho elétrico. O
dano do isolamento do fio é a causa mais
comum.
Quando um circuito está "próximo ao
aterramento", a corrente não alcança a
carga. Ao invés disso, ele requer o
caminho de menor resistência (geralmente
através do chassi) diretamente de volta
para a fonte.
Um aterramento resulta em:
• Baixa resistência
• Alto fluxo de corrente
• Normalmente queima um fusível ou abre um disjuntor

Aterramento Interno
Um aterramento também pode ocorrer dentro de um
componente. A carcaça da maioria dos componentes
está "aterrada" no chassi. Se o isolamento da bobina
se romper e a corrente "escapar" para a carcaça do,
apenas parte do enrolamento da bobina é energizada.
Um aterramento interno resulta em:
• Baixa resistência
• Alta corrente
• Pode queimar um fusível ou abrir um
disjuntor
• O componente não funciona corretamente
O que é um Circuito Aberto?
um circuito aberto interrompe o caminho da corrente
entre a fonte e a carga.
Quando um fio é desconectado, o circuito abre.
Quando um fusível queima, o circuito abre. Quando
uma chave liga/desliga (ON/OFF) está na posição
desliga (OFF), o circuito abre. Quando a bobina de
um solenóide, motor ou transformador quebra, o
circuito abre. um circuito aberto não atrai corrente e
tem resistência infinita. Uma abertura pode ocorrer no
"lado positivo" ou no "lado negativo" de um
componente.
Um circuito aberto resulta em:
• Perda de fluxo de corrente
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Testadores de Circuito EF 109.0
Depois de um estudo cuidadoso deste SKILLBUILDERS, você poderá explicar porque a
Thermo king recomenda um voltímetro para diagnóstico de circuitos elétricos.

A Lâmpada de teste de 12-Volt está corretaAlgumas


vezes!
Muitos técnicos utilizam uma simples lâmpada de teste para provar
que a eletricidade está presente nos componentes, conexões e
fusíveis.
A lâmpada de teste é uma ferramenta barata e fácil de usar.
A Thermo King NÃO recomenda o uso de uma lâmpada de teste! O
voltímetro é a ferramenta de diagnóstico ideal. Este SKILLBUILDERS
lhe ajudará a entender porque o voltímetro é ideal.

Uma lâmpada de teste pode ser usada para "rastrear" a tensão num circuito simples.

Neste exemplo, o técnico descobre que um solenóide não


"retrai". O técnico aterra a lâmpada de teste na unidade e usa
uma ponta fina para introduzir a conexão no solenóide. A
lâmpada de teste não liga. Não há tensão presente no solenóide.

O técnico então, conecta a lâmpada de teste nos terminais da bateria.


A lâmpada de teste liga. A bateria tem tensão.
O técnico então verifica a tensão em vários pontos por
todo o caminho da corrente. Ele inicia com o componente
mais fácil e apropriado  o fusível. Há tensão no lado de
entrada do fusível mas não no lado de saída. O fusível está
queimado. Muito simples!

Um voltímetro pode ser usado da mesma maneira.


Simplesmente conecte o cabo negro (negativo) no
aterramento e use o vermelho (positivo) para ligar vários
pontos por todo o caminho da corrente. Este técnico não
encontrou tensão no solenóide, 12.6 volts na bateria, 12.6
volts na entrada do fusível, mas nenhuma tensão na saída
do fusível. O fusível está queimado. Muito simples 
novamente!

Neste exemplo, a lâmpada de teste é uma ferramenta


aceitável para encontrar um fusível queimado. Entretanto,
um voltímetro é a ferramenta ideal para diagnosticar
sistemas elétricos.
O Voltímetro é a Ferramenta Ideal 
As lâmpadas de teste podem danificar o circuito.
NUNCA use uma lâmpada de teste para verificar circuitos em controladores microprocessados ou em
outros circuitos delicados  ele pode destruir um caríssimo controlador. A lâmpada de teste demanda
mais corrente do que alguns circuitos podem suportar.
As lâmpadas de teste danificam os fios.
Muitos técnicos usam a ponta fina de lâmpada de teste para fazer pequenos buracos no isolamento da
fiação elétrica. Estes buracos permitem que a umidade entre nos fios e conexões; eventualmente,
podem surgir corrosões e o circuito pode falhar.
As lâmpadas de teste nem sempre dão informação
suficiente.
Não confie na lâmpada de teste  use um voltímetro. Aqui
está um exemplo.
Um solenóide de alta velocidade não retrairá. O técnico "A"
verifica ele com uma lâmpada de teste. O técnico "B" usa um
voltímetro. A lâmpada de teste acende. O técnico "A" explica,
"Está recebendo eletricidade, mas não funciona  o
solenóide está ruim."
O técnico "B" use um voltímetro e e verifica que no solenóide há 7.0 volts. "Este solenóide precisa no
mínimo de nove volts para funcionar. Há uma queda de tensão em algum lugar do circuito. Não é o
solenóide."

Às vezes você precisa de uma lâmpada de teste !


Há vezes em que a lâmpada de teste é a ferramenta ideal. Quando testar componentes que tenham um
transistor interno, uma pequena carga elétrica é necessária para fazer o componente funcionar. A chave
de término de degelo (ETS) é um exemplo. Nota! Evite danificar os componentes, certifique-se de que
sua lâmpada de teste não está excedendo o máximo de corrente recomendado para componentes.
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Queda de Tensão em um Circuito EF 110.0
Depois de um estudo cuidadoso deste SKILLBUILDERS, você poderá usar o teste de
queda de tensão para localizar resistência excessiva num circuito.

O Circuito "Perfeito"
Em um circuito elétrico "perfeito", toda queda de tensão ocorre
na carga; não há queda de tensão nos fios, conexões, fusíveis
ou chaves. Neste exemplo, toda a tensão da fonte (12,6 volts)
alcança o solenóide. A tensão cai de 12,6 a zero conforme a
corrente passa pela carga. Não há queda de tensão entre o
solenóide e o aterramento do chassi porque o aterramento é
bom.

O Circuito "Típico"

A tensão normalmente diminui conforme se move


através da resistência do fio, conexões e chaves.
Entretanto, muita resistência não desejada irá abaixar a
tensão o suficiente para fazer as lâmpadas
escurecerem, os relés vibrarem e os solenóides ficarem
inoperantes. A maioria dos componentes de 12 volts
requer, no mínimo, 9 volts para uma operação confiável.
Neste circuito "típico", a corrente passa através de vários
componentes e conexões em seu caminho para a carga.
Não há queda de tensão no conector ou fusível. Há uma
queda de tensão de 0,1 na chave. Por causa dessa
resistência, a tensão cai dos 12 volts na bateria para 11,9
volts no solenóide. Isto não é um problema.

O Circuito com Problema


Neste exemplo, a corrosão no terminal do cabo da bateria adiciona
resistência não desejada ao circuito. A bateria tem 12,6 volts, mas
o solenóide recebe apenas 8 volts. Isto é um problema.
Diagnosticando o Problema
Para provar que a corrosão no cabo da bateria é um problema neste
circuito, faça um teste de queda de tensão.
Para medir a queda de tensão nesta conexão, coloque uma ponta de
prova do voltímetro no terminal da bateria e a outra na extremidade
do cabo .Enquanto o motor dá a partida, o voltímetro indicará o valor
da queda de tensão da conexão. Neste caso, o voltímetro indica 4.6
volts. O solenóide recebe apenas 8 volts por causa de sua conexão
ruim.
A queda de tensão entre a o terminal da bateria e o cabo deve chegar
perto de zero volts. A queda de tensão não deve passar de 0.1 volts
por conexão ou 0.5 volts em um circuito de 12 volts.

Quando conectado em paralelo com um fusível, interruptor ou conexão, o voltímetro deve ler próximo de
"zero" enquanto o fluxo da corrente estiver indo para a carga. Veja como funciona.
Como o voltímetro possui alta resistência, a corrente não passa facilmente por ele. A corrente prefere
fluir em um circuito de baixa resistência. Se o interruptor, fusível ou conexão tiver resistência, a corrente
será forçada a percorrer através medidor de alta resistência. O voltímetro indicará a quantidade de queda
de tensão que cruzou o componente.
A alta resistência no circuito resulta na leitura alta de tensão. A baixa resistência no circuito resulta na
leitura baixa de tensão.

Neste exemplo, há queda de


tensão zero cruzando o conector
e o fusível. Os contatos do
interruptor têm uma pequena
quantidade de corrosão para
produzir uma queda de tensão de
0.1. A queda de tensão no circuito
inteiro é de menos de 0,5 volts.
Isso é bom!

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Multímetro Digital EF 111.0
Depois de um estudo cuidadoso deste SKILLBUILDERS, você poderá usar o multímetro
Fluke Modelo 23.

Fluke, Modelo 23
Com a permissão da John Fluke Manufacturing Company, o multímetro
Fluke 23 é usado para ilustrar o desenho e o uso do multímetro. Outros
multímetros podem ser parecidos, mas sempre siga as instruções
fornecidas com seu medidor.

Chave Giratória
A chave giratória define a medida para várias
entradas. Os símbolos são explicados abaixo.
Coloque a chave liga/desliga na posição OFF
(desligado) quando o multímetro não estiver
sendo usado.
(Não exceda os limites de entrada listados abaixo.)

Volts AC Limite: 750 Volts AC Entrada do Condutor Vermelho:

Volts DC Limite: 1000 Volts DC Entrada do Condutor Vermelho:

Milivolts DC Limite: 500 Volts DC Entrada do Condutor Vermelho:

Ohms Limite: 500 Volts DC Entrada do Condutor Vermelho:

Verificação Audível do Diodo Limite: 500 Volts DC Entrada do


Condutor Vermelho:

Ampères AC Limite: 10 Amps / 600V Entrada do


Condutor Vermelho:

Ampéres DC Limite: 320 mA / 250 Volts Entrada do Condutor Vermelho:


Plugues de Entrada
Para todas as entradas, o condutor preto (comum) permanece no plugue COM. O condutor vermelho é colocado em
um dos plugues restantes de acordo com a entrada.

Visor Digital

As leituras de entrada são mostradas no visor digital. Se a


entrada é muito grande para exibir, OL (sobrecarga) irá
aparecer e todo o gráfico de barra será iluminado.Se OL
for exibido, selecione a próxima faixa maior.
O gráfico em barra exibe a polaridade e as leituras
relativas à faixa de medida de escala completa.O tempo
de resposta do gráfico em barra é muito mais rápido do
que o visor digital.
O medidor irá entrar automaticamente no modo de
acionamento elétrico auxiliar para aumentar a vida útil da bateria se estiver ON (ligado) mas sem uso por uma hora (20
minutos no modo de teste de diodo).No acionamento elétrico auxiliar, os segmentos do gráfico de barra serão exibidos.
Para voltar à operação normal, gire a chave giratória ou pressione o botão da chave giratória.

Recursos Especiais
O botão de pressão no centro do botão de ajuste giratório é usado para colocar o
medidor no modo Automatic Touch Hold. Esta função "captura" uma entrada e a
trava até que você pressione o botão novamente ou desligue o medidor. Para ativar o
Automatic Touch Hold , aperte o botão enquanto gira a chave giratória de OFF
(desligado) para qualquer função. Para sair, desligue o medidor.

Na maioria das funções, a função auto-faixa do Fluke 23 automaticamente exibe uma


leitura com pontos decimais e escala que é fácil de interpretar.Entretanto, ao pressionar
o botão de pressão no centro da chave giratória, você pode desligar o modo auto-faixa
para entrar no modo faixa manual.Pressionar repetidamente o botão irá mover o ponto
decimal. Se a entrada for muito baixa, OL (sobrecarga) é exibido.Se a entrada for muito
alta, o valor exibido será menos preciso. Para voltar ao modo de auto-faixa, pressione e segure o botão por um segundo.
Aviso! Não use a Automatic Touch Hold para determinar se um circuito com alta tensão está sem saída.

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Segurança Relacionada à Medição
• Nunca use o medidor se as pontas de prova ou medidor parecerem danificados.
• Sempre use uma sonda de alta tensão para medir a tensão se seu pico puder exceder 1000V.
• Nunca meça a resistência em um circuito quando a energia está aplicada ao circuito.
• Nunca toque as sondas em uma fonte de tensão quando as pontas de prova estiverem conectadas ao plugue de entrada
10A ou 300 mA.
• Cuidado ao trabalhar com tensões acima de 60V dc ou 30V ac. Algumas tensões oferecem um risco de choque.
• Não trabalhe em tensões acima de 60V dc ou 30V ac a menos que você tenha um total conhecimento de segurança
elétrica.
• Mantenha sempre seus dedos atrás da proteção da sonda quando estiver fazendo medidas.


Touch Hold é marca registrada da John Fluke Mfg. Co., Inc.

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Uso do Voltímetro EF 112.0
Depois de um estudo cuidadoso deste SKILLBUILDERS, você poderá explicar como o
voltímetro é utilizado, em geral, para diagnosticar os componentes elétricos e os
circuitos.

Com a permissão da John Fluke Manufacturing Company, o multímetro Fluke 23 é usado para ilustrar o desenho e o
uso do multímetro. Outros multímetros podem ser parecidos, mas sempre siga as instruções fornecidas com seu
medidor.

O Fluke modelo 23 possui três opções de entrada de tensão  Volts ac, Volts dc, e milivolts
dc.

Volts AC Volts DC Milivolts DC


Limite: 750 VAC Limite: 1000 VDC Limite: 500 VDC ou VAC

Para medir a tensão, gire a chave giratória para a função apropriada. Para tensões dc abaixo de 300 mV
(aproximadamente 1/3 de volt), use a função mV dc para uma medição mais precisa.

Aviso! Nunca conecte os cabos do medidor a uma fonte de tensão com uma ponta de prova em um plugue
de ampères. Fazer isto pode resultar em ferimentos pessoais e/ou danos no medidor. (É fácil cometer esse
erro. Após usar o medidor para verificar a corrente, retorne imediatamente o cabo vermelho do medidor para o plugue
de entrada de volts. SEU medidor pode não estar protegido por um fusível interno.)
O voltímetro pode ser usado para 
• verificar se a tensão está ou não presente
• medir a quantidade de tensão
• localizar quedas de tensão

Diagnosticando Circuitos
Se um componente não funciona, comece verificando a
tensão na entrada do componente (1). Se NÃO houver
tensão presente, use o voltímetro para verificar vários pontos
do circuito.
Comece verificando os componentes FÁCEIS de verificar e
com POSSIBILIDADE de apresentar problema. Certifique-
se de que a bateria esteja carregada (2) e, em seguida,
verifique o fusível (3 e 4). Se o fusível estiver funcionando,
verifique outros componentes no circuito. Neste exemplo, a
tensão da bateria entra no fusível mas não sai. O fusível está
queimado.

É fácil chegar À conclusão errada ao diagnosticar circuitos. Aqui está um exemplo.


Um solenóide não funciona. O Técnico "A" mede 12 volts no terminal positivo do
solenóide e assume que o solenóide está com defeito. Opps! Ele deveria verificar
novamente.

Esse solenóide possui uma ligação à terra ruim. Embora ele receba 12 volts, a
corrosão no lado do terra atual está causando uma queda de tensão.
O técnico "B" testa uma queda de tensão entre o solenóide e a ligação à terra.
Ele descobre 8 volts de tensão valiosa que estão sendo desperdiçados nessa
ligação à terra ruim. Oito volts são "consumidos" por esta carga indesejada em
série com o solenóide! Isso deixa quatro volts para o solenóide.
Lembre-se, toda queda de tensão deve ocorrer no componente  NÃO antes ou
depois dele!

Muitos técnicos trocaram componentes em perfeito estado e pensaram


ter solucionado o problema. Vamos ver o que acontece.
O componente original não funciona em virtude de um aterramento ruim. Quando
o novo componente é instalado, um bom aterramento é feito  sem querer! O
novo componente funciona bem e um componente em ótimo estado foi jogado no
lixo!

Sempre verifique a queda de tensão no lado do terra de um


componente que não esteja funcionando. A leitura deve apresentar queda de tensão zero entre o componente ativado e o
terra.

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Uso do Ohmímetro EF 113.0
Depois de um estudo cuidadoso deste SKILLBUILDERS, você poderá explicar como o ohmímetro é
normalmente utilizado para diagnosticar os componentes elétricos e os circuitos.

Com a permissão da John Fluke Manufacturing Company, o multímetro Fluke 23 é usado para ilustrar o desenho e o uso do multímetro.
Outros multímetros podem ser parecidos, mas sempre siga as instruções fornecidas com seu medidor.

O funcionamento do ohmímetro Fluke modelo 23 possui três aplicações 


um ohmímetro padrão, um indicador de continuidade audível, e um equipamento
para teste de diodos.

Figura 1 Figura 2 Figura 3

O Ohmímetro

O ohmímetro (figura 1) é usado para verificar a condição dos componentes (bobinas do relé,
solenóides, etc.). A resistência de um bom componente será bem próxima à da especificação.
(Consulte o SKILLBUILDERS AP 100.0 para obter as especificações mais comuns.) Se o
componente estiver aberto, o ohmímetro indicará resistência infinita. (Infinito significa "muito grande"
ou "sem fim".) Essa condição é exibida no medidor Fluke como OL.)

Um componente que esteja em curto interno terá uma resistência menor que a especificada. Por
exemplo, um solenóide que continuamente queima um fusível pode ter um curto interno. Verifique a
resistência da bobina do solenóide e compare-a com as especificações. Se a resistência da bobina
for menor que a especificada (menos resistência), provavelmente a bobina está em curto. (Para maior
precisão, certifique-se de ter um bom contato entre as pontas de prova e o componente.)
Lembre-se, o componente que você está verificando deve ser isolado do circuito. E nunca use o
ohmímetro em circuitos energizados!
Indicador de Continuidade
O indicador de continuidade (figura 2) oferece uma maneira fácil de verificar a continuidade. Boa continuidade significa
que o circuito ou componente é contínuo (não aberto)  pouca ou nenhuma resistência). O indicador de continuidade
Fluke irá emitir um "beep" se a continuidade for boa.

Teste de Diodo
A função de teste do diodo do Fluke (abaixo) fornece verificações rápidas das condições de um diodo. Um diodo em
bom estado irá transmitir corrente em uma direção (Figura 4.1), mas não na outra direção (Figura 4.2). Um diodo em
curto irá transmitir corrente em ambas as direções (Figura 4.3). Um diodo também pode estar aberto (a corrente não
passará em nenhuma direção.)

Figura 4.1 Figura 4.2 Figura 4.3

Ao verificar um bom diodo, o medidor do Fluke irá emitir um único e curto "beep" conforme a corrente passa pelo
diodo em uma direção (figura 4.1) e permanece silencioso quando o diodo é revertido (figura 4.2). Se o diodo estiver
em curto, um beep contínuo será emitido em qualquer direção. (figura 4.3)

O Recurso de Auto-Faixa
Ao usar um ohmímetro, não confunda com o recurso de auto-faixa. Por exemplo, um técnico está testando um
componente que se supõe ter uma resistência de 0,5 ohms. O visor do ohmímetro apresenta 0,5  parece que o
componente está bom.

Verificando mais de perto o visor do medidor observa -se 0,5 M


Isto não é 0,5 ohms  isto é 0,5 mega ohms (500.000 ohms)! Um mega ohm é um milhão de ohms. Isto significa que
o componente não está bom. A resistência está muito alta.

A função de auto-faixa também pode exibir kilo ohms. Um kilo ohm equivale a mil ohms.

Meio kilo ohm (500 ohms) é exibido como 0,5 K

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Uso do Amperímetro EF 114.0
Depois de um estudo cuidadoso deste SKILLBUILDERS, você poderá explicar como o amperímetro
digital é utilizado, em geral, para diagnosticar os componentes elétricos e os circuitos.

Com a permissão da John Fluke Manufacturing Company, o multímetro Fluke 23 é usado para ilustrar o desenho e o uso do multímetro.
Outros multímetros podem ser parecidos, mas sempre siga as instruções fornecidas com seu medidor.

O Fluke modelo 23 tem duas opções de entrada de ampères  Amps ac, e Amps dc.

O Fluke modelo 23 possui dois plugues de entrada de ampéres  10A ac e 300 mA (miliampére).Para evitar danos no
medidor ou falhas no fusível, comece com a entrada 10A até certificar-se de que a corrente seja menor que 300 mA.
300mA é menos que 1/3 de ampére (0,300 amps)

Uso do Amperímetro
1. Gire a chave giratória para a função amp (amps dc ou amps ac de acordo com a fonte).
2. Insira o cabo vermelho de teste do medidor no plugue apropriado (10A ou 300mA).
3. Desligue a energia no circuito.
4. Se a corrente esperada for menor que 10A, "quebre" o circuito e conecte o medidor em série com a carga. Se a corrente esperada for
maior do que 10A, utilize o Alicate Amperímetro. (Consulte " Alicate Amperímetro " neste SKILLBUILDERS.)
5. Ligue a energia no circuito.
6. O visor do medidor indicará os ampéres. O exemplo abaixo mostra o medidor conectado em série com uma carga dc de 2.53 ampères.

AVISO! Após medir a corrente, SEMPRE retorne o cabo vermelho do medidor para o plugue VOLTS/OHM. Se o amperímetro for
acidentalmente conectado a uma fonte de tensão (por exemplo, a bateria) com o ajuste do medidor para medir ampéres, poderá haver
ferimentos pessoais ou dano ao medidor. Não tente medir a corrente se a tensão estiver acima de 600 volts.
O Alicate Amperímetro
Com a permissão da John Fluke Manufacturing Company, o Fluke 80i-410 é usado para ilustrar o uso do Alicate
Amperímetro. Outros Alicates Amperímetro podem ser parecidos, mas sempre siga as instruções fornecidas com seu
medidor.

O Alicate Amperímetro é usado quando não é conveniente conectar o


amperímetro em um circuito ou quando espera-se que o circuito tenha mais de
10 ampéres. Dependendo do modelo, este acessório permitirá que seu
multímetro meça 400 ampéres ou mais. Para medir o fluxo de corrente, esta
conveniente ferramenta prende-se em volta do fio para sentir o campo
magnético. A força do campo magnético é proporcional à corrente no condutor.

Em unidades Thermo King, você precisará do Alicate


Amperímetro para medir a corrente do motor de partida
(geralmente cerca de 300 ampéres) e a saída do
alternador (até 35 ampères).

Verificando a Corrente do Motor de Partida Verificando a Saída do Alternador

Usando o Alicate Amperímetro


Usar o Alicate Amperímetro pode ser um pouco confuso no início. Esses lembretes
podem ajudar.
• NÃO coloque o cabo vermelho do medidor na entrada 10A e nem na 300 mA! O
cabo vermelho deve estar no plugue de entrada VOLTS/OHM.
• NÃO ajuste a chave giratória para ampéres! Ajuste para 300 milivolts dc.
• O Alicate Amperímetro não irá operar se a bateria interna estiver sem saída.

1. Conecte o Alicate Amperímetro nos plugues COM e VOLTS/OHMS.


2. Ajuste o medidor para ler milivolts (mV).
3. Ligue o Alicate Amperímetro.
4. Prenda o Alicate Amperímetro em volta do fio ou cabo no circuito a ser medido. Nota: Há uma seta no Alicate
Amperímetro. Em circuitos dc, aponte a seta para o lado oposto da bateria e em direção ao lado negativo do
circuito.
5. Energize / Carregue o circuito e leia o visor do medidor. O número no visor representa os ampéres.
Nota: Para obter medições precisas, o Alicate Amperímetro pode precisar ser calibrado antes do uso. Sempre
consulte as instruções do operador do Alicate Amperímetro que você está usando.

Quando Usar o Amperímetro


O amperímetro é freqüentemente usado para verificar a saída do sistema de carga e a corrente do motor de partida.
Ele também pode ser usado para confirmar a operação de um componente elétrico que esteja inacessível. Por
exemplo, um solenóide do abafador, um motor do ventilador do evaporador central pode ser verificado em uma carreta
carregada, simplesmente medindo a corrente. Se estiver próximo da corrente especificada, o componente está bom.
Se não houver corrente, o componente está defeituoso ou o circuito está incompleto.
Se um circuito continuamente queima um fusível, verifique a demanda de corrente de cada componente no circuito.
Um deles pode estar consumindo muito mais que o normal.

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Segurança da Bateria EF 115.0
Depois de um estudo cuidadoso deste SKILLBUILDERS, você poderá demonstrar as práticas
seguras ao trabalhar com e próximo de baterias.

Baterias Explodem!
Conforme uma bateria é carregada ou descarregada, ela produz uma mistura bastante explosiva de gás hidrogênio e oxigênio.
O gás hidrogênio é facilmente inflamado por uma faísca, chama, cigarro ou outra fonte de ignição.
Sempre use óculos de proteção a prova de respingos ao trabalhar próximo a baterias.
Sempre tenha água e uma solução neutralizadora de ácido (bicarbonato de sódio e água) consigo para enxaguar o ácido da
bateria de sua pele e roupas.
Deve haver uma instalação para lavagem de emergência dos olhos e uma ducha de emergência em sua oficina.
Ao trabalhar em baterias ou próximo a elas em locais "remotos" (estacionamentos, serviços em estradas, etc.), sempre tenha
um kit portátil para lavagem ocular de emergência a mão.
Para reduzir a possibilidade de explosões:
• Não exponha a bateria a chamas ou faíscas.
• Nunca conecte e desconecte circuitos em funcionamento na bateria ou próximo a ela. Sempre desligue a
unidade, o carregador da bateria ou seu testador quando estiver instalando ou removendo condutores.
• Todas as unidades Thermo King (e a maioria dos equipamentos atuais) possuem um sistema de aterramento
negativo o cabo negativo da bateria está conectado ao chassi da unidade. Em sistemas de aterramento
negativo, sempre desconecte o cabo negativo da bateria antes de colocar uma ferramenta no cabo positivo da
bateria. Motivo  caso você encoste sua chave na carcaça da unidade ao afrouxar o cabo negativo, não
ocorrerá faíscas. Quando o cabo negativo for removido, não há chances de ocorrer uma faísca ao remover o
cabo positivo.
• Em sistemas de aterramento negativo, sempre substitua o cabo negativo da bateria primeiro e, em seguida, o
cabo positivo. Novamente, esse procedimento evita curto-circuitos acidentais e faíscas perigosas.
• Não remova as tampas de respiro da célula da bateria durante seu carregamento. As tampas reduzem a
chance de explosão.
• Certifique-se de que a área de trabalho seja bem ventilada.
• Ao conectar e desconectar carregadores de baterias, medidores de carga, cabos auxiliares ou outro
equipamento, nunca incline a bateria e sempre esteja preparado para uma explosão.
• Tenha cuidado ao trabalhar com ferramentas de metal ou outros condutores que possam acidentalmente
causar um curto circuito entre os terminais da bateria ou no aterramento do chassi.
• Nunca carregue uma bateria danificada ou congelada.

Baterias Contêm Ácido Sulfúrico!


O eletrólito da bateria contém ácido que pode causar ferimentos pessoais e danificar roupas e equipamentos. Se o eletrólito
espirrar ou for jogado sobre a roupa ou o corpo, neutralize-o imediatamente fazendo a lavagem com uma solução de
bicarbonato de sódio e água (100 gramas por litro de água) e, em seguida, enxaguar com água limpa.

Respingos de eletrólito sobre os olhos são extremamente perigosos. Enxágüe imediatamente os olhos em água limpa e fria,
mantendo-os abertos durante cerca de cinco minutos e chame um médico imediatamente.

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Terminologia da Bateria EF 116.0

Depois de um estudo cuidadoso deste SKILLBUILDERS, você poderá definir a


terminologia normalmente utilizada como referência para construção, operação, teste e
desempenho de baterias.

(Definições usadas com permissão, Conselho Internacional de Bateria, 1998.)

MATERIAL ATIVO -O material ativo nas placas positivas é conectadas com a negativa da primeira à positiva da
dióxido de chumbo e o negativo é chumbo com esponja segunda, negativa da segunda à positiva da terceira, etc. Se
metálica. Quando um circuito elétrico é criado, estes materiais duas baterias de 12 volts de capacidade de 50 ampères-hora
reagem com ácido sulfúrico durante a carga e a descarga, de cada forem conectadas em série, a tensão do circuito será
acordo com a reação química a seguir: igual à soma das tensões de duas baterias, ou 24 volts, e a
Pb0 + Pb + 2H2SO4 = 2PbSO4 + 2H20 capacidade de ampère-hora dessa combinação é de 50
ampère-hora.
CIRCUITO (Paralelo)- Um circuito que fornece mais de um
AMPÉRE (Amp. A.)- Unidade de medida da proporção de fluxo
caminho para o fluxo de corrente. Uma associação paralela
de elétrons, ou corrente, em um circuito.
de baterias (em geral de tensões e capacidades similares)
tem todos os terminais positivos conectados a um condutor e
AMPÈRE-HORA (Amp.-Hr, AM) - Unidade de medida de todos os terminais negativos conectados a outro condutor. Se
capacidade de armazenamento elétrico de uma bateria, obtido duas baterias de 12 volts de capacidade de 50 ampères-hora
através da multiplicação da corrente em ampères pelo período forem conectadas paralelamente, a tensão do circuito seria 12
de horas de descarga. (Exemplo: Uma bateria que fornece 5 volts e a capacidade ampère-hora da combinação seria 100
ampères por 20 horas fornece 5 ampères X 20 horas = 100 ampères-hora.
Amp-Hr de capacidade.)
CORRENTE DE PARTIDA A FRIO- A quantidade de ampères
CAPACIDADE - A habilidade de uma bateria totalmente que uma bateria de ácido de chumbo a 0°F (- 18°C) pode
carregada de oferecer uma quantidade específica de fornecer por 30 segundos e manter pelo menos 1.2 volts por
eletricidade (Amp-Hr, AH), em uma determinada proporção elemento de pilha (7,2 v).
(Amp, A), em um período limitado de tempo (Hr). A capacidade
de uma bateria depende de uma série de fatores como: peso
CORROSÃO- A reação química destrutiva de um eletrólito
do material ativo, densidade do material ativo, adesão do
líquido com um material reativo - por exemplo, ácido sulfúrico
material ativo à grade, número, design e dimensões das
diluído em ferro, produzindo produtos de corrosão como pó.
chapas, espaços da placa, design dos separadores, gravidade
Os terminais de bateria estão sujeitos a corrosão se não
específica e quantidade de eletrólitos disponível, ligas de grade,
tiverem manutenção adequada.
tensão de limite final, proporção de descarga, temperatura,
resistência interna e externa, idade e histórico de vida da
bateria. PERFORMANCE DE PARTIDA(também chamado Corrente de
Partida Náutica ou MCAs) - O número de ampères que uma
bateria de ácido de chumbo a 32°F (O°C) pode fornecer por
ELEMENTO DE PILHA -A unidade básica de produção de
30 segundos e manter, no mínimo, 1.2 volts por elemento de
corrente eletroquímica de uma bateria, que consiste em um pilha.
conjunto de chapas positivas, chapas negativas, eletrólitos,
separadores e caixa. Há seis elementos de pilha em uma
bateria de ácido de chumbo de 12 volts. CORRENTE- Proporção de fluxo de eletricidade ou movimento
de elétrons em um condutor. Comparável a fluxo de água. A
unidade de medida de corrente é o ampère.
CIRCUITO -Um circuito elétrico é o caminho seguido por um
fluxo de elétrons. Um circuito fechado é um caminho completo.
Um circuito aberto tem um caminho interrompido ou CORRENTE (ALTERNADA) (AC) - Corrente que varia
desconectado. periodicamente em magnitude e direção. Uma bateria não
fornece corrente alternada (AC).

CIRCUITO (Série)- Um circuito que tem apenas um caminho


para o fluxo de corrente. As Baterias dispostas em série são

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CORRENTE (CONTÍNUA) (DC) - Uma corrente elétrica que flui carregado ou 12.66 para uma bateria de 12 volt totalmente
em um circuito elétrico em apenas uma direção. Uma bateria carregada.
fornece corrente contínua (DC) e deve ser recarregada com
corrente contínua na direção oposta da descarga.
POSITIVO- Designa ou pertence a um tipo de potencial
elétrico; oposto de negativo. Um ponto ou terminal em uma
CICLO- Em uma bateria, uma descarga mais uma recarga é bateria que tem potencial elétrico relativo menor.
igual a um ciclo.
PROPORÇÃO DE CAPACIDADE RESERVA -O tempo em
DESCARGA- Quando uma bateria fornece corrente diz -se minutos em que uma bateria nova totalmente carregada
descarga. fornecerá 25 ampères em 27 °C e manterá uma tensão
ELETRÓLITO - Em uma bateria de ácido de chumbo, o eletrólito nominal igual a, ou maior que, 1.75 volts por elemento de pilha.
é ácido sulfúrico diluído em água. É um condutor que fornece Esta proporção representa o tempo em que a bateria
água e sulfato para a reação eletroquímica: continuará a funcionar com os acessórios essenciais se um
alternador ou gerador de um veículo falhar.
Pb0 + Pb + 2H2SO4 = 2PbSO4 + 2H20

RESISTÊNCIA (Elétrica)- Oposição ao fluxo livre de corrente


ELEMENTO - Em uma bateria, um conjunto de chapas positivas
em um circuito. Normalmente é medida em Ohms.
e negativas montadas em separadores.

SEPARADOR- Um divisor entre as chapas positiva e negativa


FORMAÇÃO - Em fabricação de bateria, formação é o
de um elemento que permite que o fluxo de corrente passe
processo de carga da bateria pela primeira vez.
por ele. Os separadores são feitos de vários materiais como:
Eletroquimicamente, a formação transforma a pasta de chumbo
polietileno, cloreto de polivinil, borracha, fibra de vidro,
nas grades positivas em dióxido de chumbo e a pasta de
celulose, etc.
dióxido de chumbo nas grades negativas em chumbo com
esponja metálica.
CURTO CIRCUITO- Um desvio não intencional da corrente em
um dispositivo ou circuito elétrico, em geral com resistência
GRADE -Uma estrutura de liga de chumbo que suporta o
muito baixa e, assim, leva uma corrente grande a fluir. Em uma
material ativo de uma chapa de bateria e conduz corrente. bateria, um curto circuito em um elemento de célula pode durar
o suficiente para descarregar o elemento de pilha e deixar a
LIGAÇÃO TERRA - O potencial de referência de um circuito. bateria sem uso.
Em uso automotivo, o resultado de afixar um cabo de bateria a
um corpo ou estrutura de um veículo que é usado como DENSIDADE ESPECÍFICA(Sp. Gr.) - Densidade de um líquido
caminho para a conclusão de um circuito em lugar de um fio
comparado a uma densidade de água. A densidade específica
direto de um componente. Hoje, mais de 99% das aplicações
de um eletrólito é o peso do eletrólito comparado ao peso de
automotivas usam o terminal negativo da bateria como ligação
um volume igual de água pura.
terra.

ESTADO DA CARGA - Quantidade de energia elétrica


HYDRÔMETRO -Um dispositivo de flutuação utilizado para
armazenada em uma bateria em um determinado tempo
determinar o estado de carga de uma bateria medindo a
expresso como porcentagem da energia quando totalmente
gravidade específica do eletrólito (isto é, a concentração de
carregada.
ácido sulfúrico do eletrólito).

SULFATIZAÇÃO - Um processo indesejado que ocorre


MEDIDOR DE CARGA -Um instrumento que representa a
dentro da bateria de ácido de chumbo reduzindo a capacidade
corrente (descarga) de uma bateria utilizando uma carga
das placas da bateria liberarem energia. A sulfatização ocorre
elétrica enquanto mede a tensão. Determina a capacidade da
quando moléculas de enxofre (do ácido da bateria) cristalizam
bateria em funcionar sob condições de descarga reais.
e cobrem as chapas de chumbo da bateria.

BATERIA COM BAIXA PERDA DE ÁGUA -Uma bateria que não


VOLT- Unidade de medida de potencial elétrico.
exige inclusão periódica de água em condições normais de
funcionamento; também chamada bateria sem manutenção.
QUEDA DE TENSÃO - Não diferença do potencial elétrico
(tensão) quando medido em uma resistência ou impedância
NEGATIVO -Designa ou pertence a potencial elétrico. O
(ohms). Sua relação com corrente é descrita na lei de Ohm.
terminal negativo da bateria é o ponto a partir do qual os
elétrons fluem durante a descarga.
WATT - Unidade de medida de energia elétrica, isto é, a
capacidade de realizar o trabalho, movendo os elétrons por,
TENSÃO DE CIRCUITO ABERTO- A tensão de uma bateria
ou contra, um potencial elétrico. Watts = Ampères x Volts.
quando não está fornecendo ou recebendo energia. É 2.11
volts para cada elemento de pilha de bateria totalmente
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WATT-HORA (Watt-Hr, WH)- Unidade de medida de energia
elétrica expressa em Watts x Horas.

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Fundamentos da Bateria EF 117.0
Depois de um estudo cuidadoso deste SKILLBUILDERS, você poderá responder a perguntas
relacionadas à construção, operação e uso de baterias.

Este SKILLBUILDERS irá ajudá-lo a responder a questões comuns como 


• Como a bateria produz eletricidade?
• Por que as baterias produzem corrente contínua (DC)?
• Quantos volts há em uma bateria de 12 volts totalmente carregada?
• Como saber que uma bateria está totalmente carregada?
• Por que uma bateria congela e se quebra em ambientes muito frios?
• Por que uma bateria fica "gasta" e como saber que ela se encontra nesse estado?
• Porque algumas baterias falham logo?

Como a bateria produz eletricidade?


A bateria usada nas unidades Thermo King é muito similar à bateria típica de automóvel. Embora alguns a chamem de
"bateria secundária", é na verdade uma instalação química que "faz" energia. Em resumo, esse é seu funcionamento.
Quando dois materiais diferentes são imersos em eletrólitos (ácido), foi
construída uma bateria. O ácido reage com os dois materiais em taxas
diferentes. Isso faz com que um material fique mais positivamente
carregado do que o outro material  ocorre um desequilíbrio elétrico. Isso
é uma bateria carregada.

Se os dois materiais forem então conectados com um fio (ou algum outro condutor),
os elétrons (eletricidade) fluem de um material para o outro até que ambos possuam
a mesma carga. Isso é uma bateria descarregada.

Conforme a bateria descarrega, a corrente sempre flui na mesma direção. Todas as


baterias produzem eletricidade de corrente contínua (DC).

O carregador da bateria conectado a uma bateria descarregada não "enche" a bateria


de eletricidade. O carregador simplesmente restabelece o desequilíbrio de carga entre
os materiais "positivo" e "negativo" passando corrente através da bateria na direção
oposta.
A bateria pode ser carregada e descarregada diversas vezes até que o ácido
eventualmente "destrua" os dois materiais. Isso é uma bateria gasta.
É Realmente uma Bateria de 12,6 Volts!
Uma bateria de 12 volts é na verdade um conjunto de seis baterias
menores (chamadas células) conectadas em série. Cada bateria possui
placas cobertas com um composto de chumbo para produzir 2,1 volts.
Seis células X 2,1 volts = 12,6 volts.

Tensão de Circuito Aberto


Uma bateria de 12volts totalmente carregada, sem nenhuma carga
aplicada, deve possuir aproximadamente 12,6 volts. Isso é chamado de
“tensão de circuito aberto”. Para verificar a tensão do circuito aberto,
primeiro remova a carga da superfície colocando uma carga elétrica na bateria (aproximadamente 300 amps) durante quinze segundo. Em
seguida, remova quaisquer cargas e teste a tensão do circuito aberto.

Se a tensão do circuito aberto for menor do que 12,4, a bateria deve ser conectada a um carregador de bateria e
totalmente carregada. A utilização do carregador de bateria é explicada em um SKILLBUILDERS separado na
seção FERRAMENTAS.

Tensão da Bateria de Circuito Aberto


Duas outras ferramentas estão disponíveis para verificar o
nível da carga o hidrômetro e o refratômetro da bateria.
12,66 volts Totalmente Carregada
Essas duas ferramentas são explicadas em um 12,48 volts 75% Carregada
SKILLBUILDERS diferente localizado na seção 12,30 volts 50% Carregada
FERRAMENTAS. 11,76 volts 0% Carregada

Por que uma bateria congela e se quebra em ambientes muito frios?


O líquido da bateria é chamado de eletrólito. O eletrólito é uma mistura de ácido sulfúrico e água. Em uma bateria totalmente carregada, essa
mistura de ácido e água congela na temperatura de - 92°F (-69°C). Conforme uma bateria descarrega, no entanto, o ácido é absorvido nas
placas de cada célula, deixando principalmente água para trás. Essa mistura com maior quantidade de água em uma bateria descarregada
congelará na temperatura de 19°F (-7,°C). Conforme a água congela, ela se expande e quebra o alojamento da bateria.

Por que uma bateria fica "gasta" e como saber que ela se encontra nesse estado?
O eletrólito da bateria eventualmente "destrói" os compostos de chumbo nas placas da célula. Conforme as placas se deterioram, elas
perdem a capacidade de produzir corrente elétrica. Uma bateria "gasta pode produzir ainda 12,6 volts, mas é incapaz de produzir a corrente
adequada para partida do motor”. O teste da carga da bateria é usado para verificar sua condição.

Porque algumas baterias falham logo?


Vibração Sempre se certifique de que a bateria está firmemente instalada em seu alojamento. Os prendedores devem estar
firmes.
Carga Insuficiente Uma correia frouxa do alternador, cabos de bateria corroídos ou um sistema de carregamento com defeito podem
resultar em uma bateria parcialmente carregada. A operação da bateria com uma carga parcial durante longos
períodos de tempo reduz a capacidade da bateria.
Sobre-carga Um sistema de carregamento com defeito e uso inadequado de um carregador de bateria reduzirão sua vida útil. O
uso adequado de um carregador de bateria é explicado em um SKILLBUILDERS separado na seção
FERRAMENTAS.
Danos nos Terminais A remoção dos cabos de uma bateria torcendo-os, dobrando-os ou puxando-os causará danos internos na bateria.
Não "bata" os cabos contra os terminais da bateria. Sempre use peças adequadas para fazer manutenção na bateria.

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Seleção da Bateria EF 118.0
Depois de um estudo cuidadoso deste SKILLBUILDERS, você poderá selecionar a bateria certa para
uma unidade Thermo King.

Tipos de Baterias
Baterias secundárias do tipo automotivo são montadas de duas formas  bateria de placas submersas e bateria
seca.
Baterias de placas submersas são enviadas da fábrica com um suprimento completo de solução de eletrólitos em
cada célula. Elas requerem atenção especial durante períodos de armazenamento. Embora a bateria não esteja em
uso, as reações entre o eletrólito e os materiais das placas fazem com que a bateria seja vagarosamente
descarregada. Baterias de células submersas devem ser armazenadas em um local resfriado e seco e recarregada
a cada 30 dias em uma taxa baixa. O nível de eletrólitos também deve ser verificado no momento do carregamento.
Baterias secas são enviadas da fábrica sem eletrólitos nas células. Os componentes das células internas são
carregados eletricamente, lavados, secados e montados no alojamento. Baterias secas não exigem armazenamento
especial nem recarregamentos periódicos. As baterias secas são ativadas através da adição de eletrólitos
imediatamente antes de serem colocadas em operação.

Baterias Convencionais, de Baixa Manutenção ou que Não Exigem Manutenção


Uma bateria convencional, com três tampas de células facilmente removíveis para adição de água, não são mais
comuns. Elas exigem manutenção freqüente. Conforme são carregadas e descarregadas, a gaseificação excessiva
aumenta a perda de água e a corrosão dos cabos, terminais e peças de metal.
A maioria das baterias atuais é de baixa manutenção ou livres de manutenção. Como essas baterias produzem
muito menos gás do que as baterias convencionais, elas usam menos água e causam menos corrosão.
Normalmente, elas são submersas em solução de eletrólito no momento da remessa.
As baterias que não exigem manutenção podem precisar de ajustes do regulador de tensão mais alta do que as
baterias de baixa manutenção ou convencionais. Tenha em mente se estiver trocando o tipo da bateria 
convencional, baixa manutenção ou livre de manutenção.

Classificações das Baterias


As baterias secundárias recebem três importantes classificações  Corrente
de Partida a Frio, Capacidade de Reserva e Número do Grupo Dimensional do
BCI.

Corrente de Partida a Frio (CCA - Cold Cranking Amps)


A classificação Corrente de Partida a Frio, abreviada para CCA, é a carga que
uma bateria de 12 volts pode sustentar durante 30 segundos na temperatura de
0°F (-18°C) sem cair abaixo de 7,2 volts.
Quando a temperatura ambiente cai, o desempenho da bateria cai. Na
temperatura de 0°F (-18°C), a bateria fornece menos do que metade da energia
que possui na temperatura de 80°F (27°C).
Corrente de Partida Náutica (MCA - Marine Cranking Amps)
É a carga que uma bateria de 12 volts pode sustentar durante 30 segundos na temperatura de 32°F (0°C) sem cair
abaixo de 7,2 volts. (Uma bateria anunciada como tendo 1000 MCAs tem consideravelmente menos potência do que
uma bateria de 1000 CCA).
Relação Ampère-Hora
Uma unidade de medida de capacidade de armazenamento elétrico de uma bateria, obtido através da multiplicação
da corrente em ampères pelo período de horas de descarga. (Exemplo: Uma bateria que fornece 5 ampères por 20
horas fornece 5 ampères X 20 horas = 100 Amp-Hr de capacidade.)
Classificação de Capacidade de Reserva
A classificação Capacidade de Reserva indica o número de minutos que uma bateria nova totalmente carregada, na
temperatura de 80° F (27°C), pode sustentar uma carga de 25 ampères antes que tensão da bateria caia para 1,75
volts por célula (10,5 volts para uma bateria de 12 volts). Essa classificação foi projetada para a industria automotiva.
Ela indica a quantidade de tempo que a bateria pode fornecer a energia necessária para ignição, luzes dianteiras e
traseiras, limpadores de pára-brisa e aquecedor se o sistema de carregamento falhar.

Número Dimensional do Grupo do BCI (Battery Council International)


Esse número indica as dimensões físicas da bateria. Por exemplo, uma bateria do Grupo 31 sempre possui 13,0 pol.
de cumprimento, 6,8 pol. de largura e 9,4 pol. de altura. O número do grupo do BCI não indica a capacidade de
desempenho da bateria, apenas seu tamanho físico. Uma bateria do Grupo 31 pode possuir uma classificação CCA
de 475, 580 ou mesmo de 680, mas suas dimensões são sempre as mesmas. As características de desempenho
de uma bateria são determinadas pelos componentes internos e pelo número de placas por célula  não por seu
tamanho físico.

Opções de Terminal da Bateria


Terminal S.A.E.
• O terminal positivo é ligeiramente maior do que o
terminal negativo.

Terminais Laterais
• Nunca use parafusos muito longos nos terminais
laterais. OS danos à bateria podem criar risco de
explosão.
• Aplique torque de 70 - 90 polegadas-libra

O Terminal em "L"
• Usado extensivamente em equipamento para corte de
grama e jardinagem, snowmobiles e veículos de
aplicação leve.

Terminal de Estojo
• Normalmente usados em baterias para trabalho pesado. Usada com permissão, Battery Council International (BCI)

O "X" da Questão

Selecione uma bateria de alta qualidade projetada para suportar condições extremas encontradas por equipamentos de
refrigeração de transporte  calor, frio e vibração extremos. A manutenção adequada da bateria e do sistema de
carregamento maximizará seu desempenho. Diversos SKILLBUILDERS fornecem informações úteis sobre manutenção
e teste de baterias.

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Magnetismo EF 119.0
Depois de um estudo cuidadoso deste SKILLBUILDERS, você poderá explicar os princípios
magnéticos por trás da operação de solenóides, transformadores e motores elétricos.

Princípios Fundamentais
Alguns materiais (ferro, níquel, cobalto e manganês) podem ser facilmente magnetizados.
Quando não magnetizado, as moléculas destes materiais são dispostas aleatoriamente.
Quando magnetizado, a polaridade de cada átomo é alinhada com a polaridade de outros
átomos no material. As polaridades alinhadas de todas as moléculas são combinadas para
oferecer ao fragmento de material inteiro uma polaridade  um pólo norte e um pólo sul.

Pólos Diferentes se Atraem / Pólos Iguais se Repelem


Uma força de atração existe entre dois magnetos em barra ao encostar as extremidades com
o pólo Norte e o pólo Sul frente a frente. Esta força aumenta conforme os dois magnetos são
movidos para mais perto:
Pólos Diferentes se Atraem. Um Norte é atraído para um Sul.
O Sul é atraído para o Norte.
Pólos Iguais se Repelem. O Norte é afastado por outro Norte.
O Sul é afastado por outro Sul.

Eletromagnetismo
Quando a corrente flui através de uma bobina de fios, um campo
magnético é produzido. Um eletromagnético concentra este campo
magnético, dando muitas voltas do fio em volta de um material
facilmente magnetizado. Ele é magnetizado apenas enquanto a
corrente flui através da bobina.

Um solenóide converte energia


elétrica em movimento mecânico. O
movimento é usado para mover uma
unidade ou para controlar a posição
de uma válvula de controle de fluido.

Um solenóide é criado quando um núcleo de ferro móvel é colocado em uma extremidade da bobina e o circuito é ativado.
O campo magnético puxará a haste para o centro da bobina.
Transformadores
Transformadores usam leis de eletromagnetismo para aumentar ou diminuir a
tensão. Podem aumentar ou diminuir a tensão em etapas.
O transformador básico tem duas bobinas de fios ao redor de um núcleo de
ferro. As duas bobinas são chamadas enrolamentos primário e secundário.
Quando é aplicada tensão ao enrolamento primário, a corrente flui e um campo
magnético é formado ao redor do enrolamento. Quando a tensão é retirada, o
campo magnético acaba.
O movimento desta formação e o término do enrolamento primário levam as
linhas do campo magnético para o enrolamento da bobina secundária. Este
movimento das linhas do campo magnético cria tensão no enrolamento
secundário.
Caso seja aplicada corrente alternada (AC) no enrolamento principal, os ciclos
LIGA/DESLIGA exigidos são fornecidos cada vez que a corrente alternar a
direção.

Se o enrolamento secundário tiver mais voltas que o primário, a tensão aumenta


ao passar pelo transformador. É um transformador STEP-UP.

Se o enrolamento secundário tiver


menos voltas que o primário, a tensão diminui ao passar pelo transformador. É um
transformador STEP-DOWN. As unidades da Thermo King conectadas a uma
fonte de corrente alternada (AC) usam transformadores step-down para fornecer
12 ou 24 volts ao circuito elétrico de controle. Como a produção de um
transformador é sempre corrente alternada (AC), retificadores (diodos) são
necessários para mudar AC para DC para uso na maioria dos circuitos de
controle.

Motores Elétricos
Como o solenóide, um motor elétrico converte energia elétrica em movimento
mecânico. O motor usa a força magnética criada pela corrente passando pelos
enrolamentos para atrair e repelir uma armadura giratória.

Alternadores e Geradores
Um alternador ou gerador converte o movimento
mecânico em energia elétrica. Quando um
magneto é rotacionado em uma bobina de fio, a
corrente move-se para frente e para trás (alterna) no fio. É produzida uma corrente
alternada (AC).

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Solenóides EF 120.0
Depois de um estudo cuidadoso deste SKILLBUILDERS, você poderá explicar a construção e a
operação dos solenóides básicos.

Um solenóide converte energia elétrica


em energia mecânica.
Um solenóide é usado para operar um
dispositivo mecânico. Uma válvula
solenóide é usada para controlar fluxo.
Solenóide Válvula Solenóide

Exemplos:
Solenóide de Partida Engata o mecanismo de acionamento de partida com a coroa do volante. Fecha o contato
elétrico para energizar o motor de partida.
Solenóide de Alta Move a articulação de aceleração para a posição de alta velocidade.
Velocidade
Solenóide do Fecha a porta do abafador de degelo durante a operação de degelo.
Abafador
Solenóide de Abre para fornecer combustível à bomba injetora; fecha para parar o motor.
Combustível
Solenóide Piloto Abre para fazer com que a válvula de 3 vias mude para a posição de aquecimento/degelo.

O solenóide consiste de dois componentes principais  uma bobina de fio


(enrolada) e um núcleo de metal móvel (pino).Quando a corrente elétrica passa
pela bobina, uma força eletromagnética é criada. A atração desta força faz com
que o pino se mova para dentro.

O movimento do pino é usado para


operar controles de velocidade, portas
abafadoras e uma variedade de outros
dispositivos mecânicos.
Bobinas de Chamada e Retenção
Alguns solenóides possuem duas bobinas internas  uma
bobina de chamada e outra de retenção.O solenóide de partida é
um exemplo.
Este desenho esquemático representa o circuito do circuito de
um motor Thermo King se 2.2. A bobina de chamada é
chamado Bobina em Série e a bobina de retenção é a Bobina de
Derivação (Shunt Coi)l.
A bobina em série (bobina de chamada) exige uma quantidade
grande de corrente para abrir o solenóide. A bobina de derivação
(retenção) requer muito menos corrente para reter o cursor do
solenóide no lugar. A bobina de chamada de corrente alta é
ativada somente até o embolo do solenóide ser totalmente
puxado; em seguida a bobina de retenção assume o comando.
Veja como funciona!
Quando a Chave de Partida/Pré-aquecimento se move para
START, ambas as bobinas são ativadas. As bobinas
energizadas fazem com que o êmbolo do solenóide se mova.
As hastes em movimento realizam duas funções: 1) engatam o
mecanismo de acionamento do motor de p\rtida com o volante
do motor e 2) fecham os Contatos do Solenóide localizados
dentro do solenóide.
O fechamento dos contatos do solenóide também realizam duas funções: 1) oferecem aproximadamente 300 amps de
corrente para o motor de partida (Armadura) e 2) aplica a tensão da bateria ao lado neutro da bobina em série (bobina de
chamada). Ao fornecer tensão da bateria para o lado neutro da bobina de chamada, desliga esta bobina, colocando igual
tensão (tensão da bateria) em cada lado da mesma. Com a mesma tensão em cada extremidade da bobina, o fluxo da
corrente pára.)

O solenóide de combustível em alguns motores Thermo King possui


ambas as bobinas de chamada e retenção. O solenóide é ativado para
fornecer combustível para a bomba injetora e desativado para desligar o
motor.

Um circuito temporizador especial desliga a bobina de chamada de alta corrente


após alguns segundos. Se este temporizador falhar ao desligar a bobina de
chamada, o solenóide irá
superaquecer.

A representação esquemática deste circuito mostra a bobina de chamada (2)


e a bobina de retenção (3). A tensão para a bobina de retenção é fornecida pelo
fio 8D mesmo quando o motor está arrancando ou em operação. A tensão da
bobina de chamada é momentaneamente energizada quando os contatos (1)
do Relé do Solenóide de Combustível (FSR) são fechados.

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Diodos Supressores de Arco EF 121.0
Depois de um estudo cuidadoso deste SKILLBUILDERS, você poderá explicar por que um diodo
supressor de arco é usado para proteger os contatos dos relés.

Você verá vários solenóides em uma unidade Thermo King. Provavelmente, o mais comum será o solenóide de
combustível, o solenóide de alta velocidade, o solenóide do abafador e o solenóide de partida. Todos eles são parecidos 
eles convertem a energia elétrica em energia mecânica para mover alguma articulação ou operar uma válvula.
A corrente elétrica usada para operar esses solenóides é geralmente controlada por um relé. Se o solenóide parar de
funcionar e você descobrir que o relé está com defeito, não substitua o relé!. Ou seja, não substitua o relé sem antes
verificar o diodo supressor de arco.

O Quê?
Um diodo supressor de arco é usado para proteger os contatos do relé, da
chave e circuitos eletrônicos delicados. Ele pode ser montado no solenóide
ou "escondido" em algum lugar no circuito.

Como Funciona?
Quando a corrente flui pelo solenóide, um campo magnético
envolve a bobina. É claro, isto atrai o pino do solenóide e o solenóide
faz o seu trabalho.

Assim que os contatos da chave ou do relé se abrem, a corrente pára


de fluir e o campo magnético termina. Isto gera um surto de alta tensão
na bobina do solenóide.
Este surto de alta tensão força a corrente a voltar
pela carcaça da bobina para os contatos da chave
ou do relé. A alta tensão faz com que a corrente
passe através dos contatos abertos do relé ou
chave. O arco de alta temperatura queima os
contatos toda vez que eles abrem. Eventualmente,
os contatos do relé ou da chave não conduzem
mais eletricidade quando fechados. É aí que você
recebe a chamada!

Este surto de alta tensão é eliminado ao colocar um


diodo entre os lados positivo e negativo do relé.

Quando o campo magnético em encerramento cria um


surto de tensão, o diodo conduz a corrente prejudicial
para o terra antes que ela alcance os contatos da chave
ou do relé.

Como Verifico Isso?


Primeiro, é preciso localizá-lo! Ele muitas vezes está
montado à direita do solenóide. Sem problemas.
No entanto, o diodo no circuito do solenóide do abafador de degelo está normalmente localizado em algum lugar do painel
de controle  não no abafador no qual ficaria exposto a calor, frio e umidade extremos. A unidade possui uma chave de
degelo manual; observe a parte de trás dessa chave. (O circuito do solenóide piloto também pode incluir um diodo
supressor de arco no painel de controle).
Um diodo que não funciona pode ser óbvio. Se o diodo estiver
queimado ou fisicamente danificado, substitua-o. Se o problema
não for tão óbvio, use um ohmímetro para testar o diodo.
Se o seu medidor tiver a função de teste de diodo, utilize-a.
Desconecte uma extremidade do diodo do circuito de forma a
medir apenas a resistência do diodo e não o circuito inteiro. Um
diodo em bom estado mostrará muito pouca resistência em uma
direção (o testador de diodo emitirá um "beep"), e muita
resistência na outra direção (sem "beep"). Um diodo com defeito
apresentará muita resistência (sem "beep") em ambas as
direções.
Ao instalar um novo diodo, certifique-se de que a extremidade marcada em vermelho esteja conectada ao terminal positivo
e a outra extremidade esteja conectada ao terminal negativo ou ao terra. Se você não seguir essas instruções, o diodo novo
será destruído!

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Relés EF 122.0
Depois de um estudo cuidadoso deste SKILLBUILDERS, você poderá explicar a
construção, operação e teste de relés básicos.

Um relé é um tipo especial de interruptor. Com uma única entrada (por exemplo, uma chave liga/desliga) o relé pode controlar a
corrente em um ou mais circuitos. A entrada é o circuito de controle.A saída é o circuito de potência.

Um relé simples possui três componentes principais  a bobina, a armadura e os


contatos.A bobina do relé é conectada à fonte de energia (4 e 5). Nesta ilustração, a
bobina não está com energia. Quando a bobina não está com energia, os contatos
normalmente fechados (“NC”) permitem que a corrente passe da entrada (2) para a
saída (1). Os contatos normalmente abertos (“NO”) permanecem abertos e nenhuma
corrente é direcionada para a saída “NO” (3).

O circuito de controle oferece uma entrada para ativar a bobina do


relé. A força magnética da bobina atrai a armadura. A armadura se
move para fechar os contatos do relé. Com os contatos do relé
fechados, a corrente flui para a carga.

Relé

Os Relés Podem Ser Usados de Várias Maneiras


• Uma pequena corrente de entrada pode controlar relativamente uma grande corrente de carga.
• A entrada DC pode controlar um circuito de carga AC.
• O circuito de controle e os circuitos de carga podem ter tensões diferentes.
• Um único controle pode controlar vários circuitos de carga. Soquete do
Relé
O relé mostrado aqui, às vezes é chamado de "relé Bosch". Entretanto, ele pode não ser fabricado pela
Bosch  ele pode ser da Potter & Brumfield, Siemens, etc.A cobertura do relé pode ser feita de metal ou
plástico.
Os relés podem parecer iguais externamente, mas são muito diferentes
internamente. (Portanto, tenha cuidado ao substituir um relé por outro
 o relé errado pode apresentar defeitos prematuramente ou levar o
circuito a funcionar incorretamente.)

Esta representação esquemática de um relé simples mostra a bobina e um único conjunto de


contatos. Este relé normalmente tem contatos fechados (NC). Isso significa que os contatos
estão fechados quando a bobina do relé não está com energia. Os contatos estão abertos
quando a bobina está com energia.

O valor da tensão da bobina d o relé é


normalmente impresso na carcaça do relé
assim como um pequeno diagrama
esquemático mostrando a bobina, os
contatos e os números dos pinos. Além
disso, cada pino é numerado na parte
inferior do relé.

Este relé específico possui dois c onjuntos de contatosum normalmente fechado (NC) e um normalmente aberto (NO).O NC
está entre o pino 30 e o pino 87A. O NO está entre o pino 30 e o pino 87. A corrente de carga entra no relé no pino comum 30 e
sai do relé pelo pino 87A ou pino 87. Quando a bobina é ativada, o NC abre e o NO fecha. Os pinos 85 e 86 sempre se conectam
à bobina do relé.
Os desenhos elétricos da Thermo King mostram os relés em seu modo não ativado (sem tensão na bobina do relé).

Além dos estilos de relé “Bosch”, a Thermo King às vezes utiliza um relé maior com três conjuntos de
contatos. Este relé de plástico é algumas vezes chamado de relé “tipo-degelo” porque ele controla os
circuitos de degelo na maioria das unidades Thermo King. Na verdade, este relé é utilizado em uma
ampla variedade de outros circuitos Thermo King.

Os pinos A e B estão conectados à bobina do


relé. Os pinos 1 a 9 se conectam aos três
conjuntos de contatos. Os contatos normalmente fechados estão
conectados aos pinos 7 e 1, 8 e 2, 9 e 3. Os contatos normalmente abertos
estão conectados aos pinos 7 e 4, 8 e
5, 9 e 6.

Teste de Relé
Os contatos do relé podem ser verificados com um ohmímetro. Com a bobina do relé sem
energia, não deve haver res istência entre os pinos conectados aos contatos NC. Quando
houver energia, não deve haver resistência entre os pinos conectados aos contatos NO.
Há um testador de relé Thermo King de 12 volts disponível. O número da peça é 204-919.

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Corrente Alternada (AC) EF 123.0

Depois de um estudo cuidadoso deste SKILLBUILDERS, você poderá explicar como um


alternador simples gera eletricidade.

O Alternador Básico
Um alternador (ou gerador) converte energia mecânica em energia
elétrica de corrente alternada. Veja aqui como funcionam.
Neste gerador simples, um fio é rotacionado em um campo
magnético. O fio rotacionado é chamado de armadura.Conforme a
armadura gira, o campo magnético faz com que os elétrons se
movam através do fio da armadura. Os elétrons fluem da armadura
para os anéis coletores giratórios. Escovas estacionárias
transportam a eletricidade dos anéis coletores para uma carga (ou
um medidor, neste caso.)
A quantidade de corrente produzida é determinada por 1) a força do
campo magnético, 2) a quantidade de fios expostos ao campo
magnético, e 3) a velocidade do movimento do fio através do campo.

A Onda Senoidal É Usada para Representar a Corrente Alternada.

A corrente do alternador alterna


acima e abaixo da linha central.
Acima da linha é "positivo" e abaixo
da linha é "negativo".
A série de desenhos (1 a 9) mostra
como a corrente é produzida
conforme a bobina da armadura
corta através das linhas magnéticas
de força. A tensão máxima é
produzida nas posições 3 e 7.
Nenhuma eletricidade é produzida
nas posições 1, 5 e 9.
A direção do fluxo da corrente muda
na posição 5 porque a bobina da
armadura é exposta para o pólo
magnético oposto.
Usado com permissão, Robert Bosch (Alternadores, 1 987 722 156)
O alternador Thermo King funciona com o mesmo princípio  um campo
magnético faz com que os elétrons fluam através de um fio.
Ao contrário do gerador mostrado acima, o alternador gira o campo e o "fio"
fica estacionário. O campo magnético em rotação é o ROTOR e o fio
estacionário é o ESTATOR.

Conforme o rotor gira, a corrente alternada é


produzida no estator.

Mas o projeto simples deste alternador


apresenta uma falha! Quando o rotor está girando rapidamente,
o alternador produz muita tensão e, quando girando
vagarosamente, produz pouca tensão.
Para superar esse problema, o rotor não é um magneto
permanente  é um eletromagneto alimentado pela tensão da
bateria.Controlando a quantidade de corrente que flui através do
rotor, a força do campo magnético pode ser aumentada para
controlar a saída do alternador. Uma chave simples pode ser usada para desativar o campo magnético.

O REGULADOR DE TENSÃO é uma "chave" que controla a tensão


para o rotor. O regulador de tensão detecta o nível de tensão da
bateria. Se a tensão da bateria é baixa, o regulador aumenta a
corrente para o rotor. Isso aumenta a força do campo magnético e
aumenta a corrente de saída do alternador.
Tensão baixa da bateria resulta em:
• baixa tensão no fio "sense"
• aumento na saída do regulador de tensão
• aumento na força do campo do rotor
• aumento da corrente de saída do alternador

Alta (adequada) tensão da bateria


• maior tensão no fio "sense"
• redução na saída do regulador de tensão
• redução na força do campo do rotor
• redução da corrente de saída do alternador

Os alternadores de hoje possuem um regulador de tensão integral.


Consulte outros SKILLBUILDERS para obter uma explicação sobre os tipos
de alternadores Thermo King e procedimentos de diagnósticos.

10/98
Diodos e Retificação EF 124.0
Depois de um estudo cuidadoso deste SKILLBUILDERS, você poderá explicar a função básica do diodo e
como quatro diodos são usados em uma ponte retificadora de monofásica.

Os diodos se apresentam em uma variedade de tipos, tamanhos e formatos, mas todos


eles desempenham a mesma função  permitem que a corrente flua em apenas uma
direção.

O símbolo esquemático para um diodo indica a direção


do fluxo da corrente. Em desenhos esquemáticos Thermo King, a corrente flui na direção
da flecha. A corrente é bloqueada na direção oposta.

Um tipo especial de diodo é muitas vezes usado como uma luz piloto
muito pequena nas placas de circuitos e painéis de controle. O diodo
emissor de luz é chamado de LED. O símbolo esquemático é
simplesmente o símbolo do diodo com duas flechas saindo dele.

A maioria dos circuitos de controle nas unidades


Thermo King exigem corrente contínua de baixa tensão. Quando uma unidade é
conectada a uma fonte de alimentação auxiliar AC, a energia deve ter a tensão
reduzida e, em seguida, convertida de AC para DC. Um transformador reduz a
tensão da corrente AC.

Uma ponte retificadora de onda completa converte a energia AC de monofásica para DC. Quatro
diodos, conectados em uma ponte, são usados para converter a corrente alternada (AC) em
corrente contínua (DC). A combinação de quatro diodos é chamada de ponte retificadora de onda
completa. (Retificar significa "mudar". Neste caso, significa mudar de AC para DC.)
OS quatro diodos da ponte retificadora de onda completa
estão muitas vezes no interior de um conjunto selado com terminais de fios  dois
para entrada de AC e dois para saída de DC. O terminal de saída de DC positivo
sempre apresenta algum tipo de identificação. Nesse caso, é usado um ponto para
indicar o terminal positivo. O terminal negativo está localizado diretamente do outro
lado do terminal positivo. A polaridade dos terminais de entrada de AC não estão
indicados porque a corrente alternada não possui polaridade constante a polaridade
se alterna!
Operação da Ponte Retificadora de Onda Completa

A saída da ponte retificadora é uma corrente contínua (DC). A corrente de saída não muda de direção quando a entrada de
AC muda.

Quando a corrente alternada entra na ponte na Linha 1, o diodo B permite que


a corrente flua para a Carga DC.
A corrente de entrada não pode passar através do diodo D.

Quando a corrente alternada entra na ponte na Linha 2, o diodo C permite


que a corrente flua para a Carga DC. A corrente de entrada não pode
passar através do diodo A.

Diagnosticando Pontes Retificadoras


1. Identifique os quatro terminais da ponte retificadora. O terminal que estiver com algum tipo de marcação é o terminal de
saída de DC positivo. O terminal diretamente oposto a esse é o terminal de DC negativo. Os outros dois terminais são
de AC.
2. Use o voltímetro em AC para verificar se a ponte está recebendo a tensão de entrada adequada. Com o seu
multímetro ajustado para "Volts AC", coloque seus condutores nos terminais de entrada de AC. Em um sistema de
12 volts, a tensão de entrada de AC normal deve ser de aproximadamente 13 volts. Se a tensão adequada de AC não
estiver chegando à ponte, verifique a tensão de alimentação da rede, a tensão de entrada e a tensão de saída do
transformador,conexões, etc. CUIDADO: Tensões extremamente perigosas estão presentes nos terminais e
fiação de entrada do transformador. Não trabalhe com tensões de AC perigosas sem conhecer todas as
práticas seguras para trabalhos elétricos.
3. Se a tensão adequada de AC estiver chegando à ponte, verifique sua saída. Com o seu multímetro ajustado para
"Volts DC", coloque o condutor vermelho do aparelho no terminal positivo da ponte. Coloque o condutor preto do
voltímetro de DC no terminal negativo.
Em virtude da resistência nos diodos, a tensão de saída da ponte é normalmente menor do que a tensão de entrada de AC.
Em um sistema de 12 volts, a saída normal da ponte (com carga) pode variar de 10 a 14 volts. Se a tensão de DC
apropriada não estiver presente, a ponte apresenta defeito e deve ser substituída.
4. Diodos individuais em uma ponte retificadora normalmente não são substituíveis. No entanto, diodos individuais podem
ser verificados com um ohmímetro. Lembre-se, um diodo deve possuir pouca ou nenhuma resistência em uma
direção e resistência infinita na outra. É possível verificar os quatro diodos com um ohmímetro e com os diagramas
esquemáticos acima.

Nota: Certifique-se de que a transferência de calor seja maximizada usando um composto dissipador de calor de
qualidade. As pontes retificadoras superaquecerão se o composto dissipador de calor apropriado não for usado.

10/98
Familiarização com a Unidade (Componentes Elétricos) EF
125.0
Depois de um estudo cuidadoso deste SKILLBUILDERS, você poderá identificar e explicar os
principais componentes elétricos em uma unidade Thermo King.

Dezoito componentes estão numerados na ilustração abaixo. No final deste SKILLBUILDERS há uma explicação para
cada componente. Quantos componentes você é capaz de identificar e explicar sem consultar o final do manual?
Componentes Elétricos

N° do Componente Explicação
Item
1 Painel de Controle Normalmente inclui quatro chaves: 1) ON/OFF (Liga/desliga) 2) PRE-HEAT/START (pré-
aquecimento/partida) 3) MANUAL DEFROST (degelo manual) 4) CYCLE SENTRY/CONTINUOUS
RUN ("Cycle Sentry"/modo Contínuo)

2 Velas de Ativadas pela chave PREHEAT ou pelos circuitos de controle do "Cycle Sentry".
Aquecimento

3 Motor de Partida Ativado pela chave START ou pelos circuitos de controle do "Cycle Sentry".

4 Chave de baixa Pára o motor se a pressão do óleo cair muito.


pressão do óleo

5 Chave de Baixo Nível Pára o motor se o nível do óleo cair muito.


do Óleo

6 Sensor de Baixo Ativa a luz de nível baixo de líquido de arrefecimento ou informa o microprocessador sobre essa
Nível de Água condição.

7 Chave de Alta Pára o motor se a temperatura do líquido de arrefecimento ficar muito alta.
Temperatura do
Líquido de
Arrefecimento

8 Pressostato de Alta Pára o motor se a pressão do refrigerante ficar muito alta.


Pressão

9 Chave de Alta Pára o motor se a temperatura na seção do evaporador ficar muito alta durantea operação de
Temperatura do aquecimento ou degelo.
Evaporador

10 Alternador Recarrega a bateria e fornece energia para os componentes da unidade durante sua operação.

11 Termostato Compara a temperatura no baú à temperatura desejada (ponto de ajuste) e controla os quatro modos de
operação da unidade: 1) Refrigeração em Alta Velocidade 2) Refrigeração em Baixa Velocidade 3)
Aquecimento em Baixa Velocidade 4) Aquecimento em Alta Velocidade.

12 Placa do Relé do O termostato controla esses três relés. Um é ativado para operar a unidade em refrigeração em alta
Termostato velocidade ou em aquecimento em alta velocidade. O segundo é ativado quando o modo HEAT
(aquecimento) é necessário. O terceiro serve a aplicações especiais e não é usado em todas as
unidades.

13 Solenóide de Alta Quando ativado, o motor opera em alta rotação.


Velocidade

14 Solenóide Piloto Quando energizado, faz com que a válvula de 3 vias mude para o modo HEAT (aquecimento).

15 Relé de Degelo O relé de degelo é controlado pela chave de ar, pela chave de degelo manual ou por um temporizador de
degelo automático. Quando ativado, esse relé ativa o solenóide da porta do abafador (17) e o solenóide
piloto (14).

16 Chave de Término de Esta chave esta localizada no compartimento do evaporador. Sua finalidade é encerrar a operação de
Degelo degelo quando a temperatura da serpentina do evaporador atinge aproximadamente 55°F (13 C).
Quando a temperatura no baú é de aproximadamente 35°F (2°C), a chave fecha para permitir a
operação de degelo.

17 Solenóide da Porta Controlado pelo relé de degelo, este solenóide fecha a porta do abafador de degelo durante a operação
do Abafador de degelo.

18 Chave de Ar Ativa o relé de degelo quando o fluxo de ar através da serpentina do evaporador é obstruído por gelo (ou
outros fragmentos que se acumularam na serpentina do evaporador).
O Jones Plug EF 125.1
Depois de um estudo cuidadoso deste SKILLBUILDERS, você poderá reconhecer um
Jones Plug em uma unidade e em um diagrama do circuito elétrico.

O Jones plug é um conector com vários pinos localizado na caixa de controle de muitas unidades
Thermo King. Ele conecta os principais chicotes de fios ao painel de controle. É chamado assim por
causa de Mr. Fred Jones, o inventor do Thermo King original.
O Jones plug é um conector com 12 pinos ou 15 pinos com um plugue e uma caixa. O plugue fica no
painel de controle. A caixa fica no chicote de fios. O painel de controle ilustrado abaixo tem dois Jones
Plugs  o plugue superior está conectad à placa do Cycle Sentry V; o inferior está conectado ao painel
de controle (Liga/Desliga, Pré-aquecimento/Partida, Degelo Manual, Amperímetro, etc.)

No diagrama do circuito elétrico, o Jones Plug é mostrando, em geral, com um conector de 12


pinos, 14 pinos ou 15 pinos. Você o verá outra vez em um SKILLBUILDERS posterior, conforme
for aprendendo sobre diagrama do circuito elétrico.

5/99
Números do Fio EF 126.0
Depois de um estudo cuidadoso deste SKILLBUILDERS, você poderá reconhecer os
números dos fios comuns nos diagramas esquemáticos e de circuito elétrico Thermo
King.
Nos diagramas esquemáticos e e de fiação, os fios são identificados com números e letras.
Conhecendo alguns dos números de fios mais comuns Thermo King tornará seu trabalho mais
fácil e rápido. Memorize esta lista de número de fios comuns Thermo King.

N.º do Fio Descrição


CH Aterramento do chassi
2 Positivo da bateria (sempre energizado)
2A Saída do alternador
8 Positivo da bateria depois da chave liga/desliga
8S Solenóide de partida
8D Circuito do solenóide de combustível
20 Circuitos de proteção do equipamento
H Circuito da vela de aquecimento
26 Circuito de aquecimento (para o solenóide piloto, resistências de aquecimento do evaporador, etc.)
29 Circuito de degelo (para solenóide do abafador, ventiladores do evaporador remoto, etc.)
11 Lado do terra do circuito de relé de degelo. Aterre com o fio n.º 12.
12 Circuito para termostato de término de degelo (Klixon). Fornece aterramento para o relé de degelo.
10 Saída do termostato para controlar o solenóide de aceleração (para operação em alta velocidade)
14 Saída do termostato para controlar o solenóide piloto (para aquecimento)
7K Energizado durante a operação da unidade (para entrada de excitação do alternador, etc.)
7D Solenóide de aceleração (para operação em alta velocidade)
Unidades Multi-Temperatura Freqüentemente Incluem Estes Identificadores de Solenóides e
Fios
SLS Solenóide de linha de sucção
HGS Solenóide de gás quente
LLS Solenóide da linha de líquido
CIS Solenóide da entrada do condensador
RLLS Solenóide da linha de líquido remoto
RTPS Solenóide de pressão do tanque de líquido

Continua na Parte de Trás


Os números dos fios mudam em um circuito. Conforme a corrente passa por um componente, uma
letra é adicionada ao número ou um novo número é atribuído. No exemplo abaixo, a corrente se
move da bateria para as velas de aquecimento. Um fio n.º 2 carrega corrente da bateria, através
do amperímetro (A) para o limitador de corrente (CL). Um fio 2A carrega corrente do limitador de
corrente para a chave de pré-aquecimento/partida (PHS). Um fio H (aquecimento) carrega
corrente da PHS para as velas de aquecimento.

5/99
Símbolos Esquemáticos EF 127.0
Depois de um estudo cuidadoso deste SKILLBUILDERS, você poderá reconhecer os
símbolos esquemáticos elétricos comuns.
Muitos símbolos diferentes são usados nos esquemas Thermo King. Os símbolos mostrados abaixo são alguns dos
mais comuns. Você pode memorizá-los para reconhecer facilmente ao interpretar desenhos esquemáticos.

Bateria

Aterramento do Chassi

Dois caminhos de corrente que cruzam, mas NÃO estão conectados


eletricamente

Dois caminhos de corrente que cruzam e estão conectados eletricamente

Chave (unipolar - uma posição)

Chave de Temperatura (fecha quando a temperatura sobe)

Pressostato (pressostato de baixa pressão, pressostato de alta pressão)

Chave de Nível (chave de nível de óleo baixo)

Sensor de Nível (sensor de nível de liquido de arrefecimento baixo)

Chave de Diferença de Pressão (chave de ar de degelo)

FW Sensor do RPM
Sensor da Pressão do Óleo

Fusível

Disjuntor (religa manual)

Disjuntor (religa automático)

Bobina do Relé ou Motor de Partida

Contatos Normalmente Abertos do Relé ou do Motor de Partida (fechados quando


o relé é energizado)

Contatos Normalmente Fechados do Relé ou do Motor de Partida (abertos quando


o relé é energizado)

Solenóide (solenóide de aceleração, solenóide de combustível, solenóide piloto,


válvula de gás quente, válvula moduladora, etc.)

Resistência Elétrica (resistor, aquecedor, vela de aquecimento, derivação de


corrente (Shunt)

Capacitor

Diodo (bloqueia o fluxo de corrente em uma direção)

Diodo de Emissão de Luz (LED)

Ponte Retificadora

M
Motor DC (sopradores do evaporador e ventiladores do condensador)

M
Motor Trifásico AC (unidades com acionamento elétrico auxiliar, motores de
ventilador do acionamento elétrico auxiliar do contêiner e motores do compressor)

/99
Diagrama Esquemático ou de Circuito Elétrico? EF 128.0
Depois de um estudo cuidadoso deste SKILLBUILDERS, você poderá explicar quando usar um
diagrama esquemático e quando usar um diagrama de fiação.

Há dois desenhos elétricos para cada unidade Thermo King 


um diagrama esquemático e um diagrama de fiação. O bloco do
título inclui ambos os números.

Este bloco do título indica:


A: É um desenho esquemático de uma unidade de carreta
SB III 30, com um termostato TG V e com "Cycle Sentry".
B: O número do desenho é 5D35421
C: Esse bloco do título também indica que o desenho é uma
revisão ("REV") G. isso significa que há seis (A a F)
versões anteriores do desenho.
D: O diagrama de fiação correspondente ("REF") é 5D35420.

O Diagrama de Fiação (Circuito da Vela de Aquecimento)

Essa pequena seção de um diagrama elétrico mostra o circuito da vela de aquecimento. O diagrama de fiação completo possui muito mais
circuitos e é bastante detalhado.
Nos diagramas de fiação, os componentes são geralmente identificados e podem assemelhar-se à peça real. A posição do componente no
diagrama é uma leve indicação de onde encontrá-lo na unidade.
Próximo ao centro deste diagrama há um conector de plugue não identificados Há um circuito "H" e "2" passando através dele.

O Diagrama Esquemático (Circuito da Vela de Aquecimento)


Essa pequena seção de um diagrama esquemático também mostra o circuito da vela de aquecimento. É claro que o diagrama esquemático
completo mostra muito mais circuitos.

O diagrama esquemático é, na verdade, mais fácil de "ler" do que o diagrama de fiação. Ao tentar diagnosticar um circuito, comece pelo
diagrama esquemático  ele fornece uma visualização rápida dos principais componentes e número de fios no circuito.

Nota! pode ser que nem todos os plugues, pinos e conectores apareçam no diagrama esquemático. Por exemplo, o diagrama de fiação
mostra um plugue de dois pinos no circuito da vela de aquecimento (com os fios "H" e "2"). A visualização esquemática do mesmo circuito
não inclui o plugue.

Qual É Melhor O Diagrama Esquemático ou o Diagrama de Fiação?


Ao diagnosticar um problema, use os diagramas de fiação e esquemático. Comece a usar os diagramas esquemáticos para identificar
rapidamente os principais componentes e os números dos fios no circuito. Em seguida, use o de fiação para localizar todos os componentes
e pontos de teste no circuito.

Dicas Úteis

1. Use os diagramas esquemáticos e de fiação corretos. Você pode encontrá-los no final dos manuais de manutenção das unidades.
Faça fotocópias de 11" x 17" dos desenhos. Esses desenhos também estão disponíveis em livros de diagramas elétricos
especializados (todas as redes de representantes Thermo King devem possuí-los.) Para obter o diagrama correto, é preciso saber o
número do modelo da unidade, o número de B/M e possuir uma lista dos acessórios (Cycle Sentry, Fuel Saver, etc.)
2. Use canetas de realce coloridas para traçar os circuitos. No diagrama esquemático, realce os principais componentes e números de fios
no circuito no qual você está fazendo o diagnóstico. Em seguida, no diagrama de fiação, realce todos os mesmos componentes.
3. No diagrama de fiação, realce todo o circuito, começando pela bateria. Lembre-se, você pode encontrar alguns plugues e conectores
não mostrados no diagrama esquemático!
4. Usando o diagrama de fiação rastreado como guia, verifique a tensão e quedas de tensão em todos os componentes do circuito.
Comece verificando os componentes e conexões que com maior possibilidade de apresentar problemas e de acesso fácil. Continue
procurando até localizar a conexão ou componente em que a "tensão entra mas não sai!"

5/99
Uso do Esquemático (Parte 1) EF 129.0
Depois de um estudo cuidadoso deste SKILLBUILDERS, você poderá usar um diagrama
esquemático para identificar componentes e preparar um diagnóstico do problema.

Quando fizer um diagnóstico de um problema elétrico, utilize o


diagrama esquemático para localizar os componentes e os
números de fios envolvidos no circuito com problema. Antes de
começar, há algumas sugestões que ajudarão você a compreender
os diagramas esquemáticos.

Em um diagrama esquemático, a bobina do relé e os contatos do


relé não são mostrados como uma única unidade  a bobina está
em um local e os contatos em outro. Por exemplo, a bobina do relé
de degelo ("A") está localizada no circuito com duas chaves que o
controlam  a chave de degelo manual (MD) e a chave de ar (AS).
Os contatos do relé de degelo ("B" e "C") estão localizados nos
circuitos que são controlados pelo relé de degelo.

Os diagramas esquemáticos da Thermo King ilustram a unidade


com a energia desligada. Todas as chaves e contatos de relés são
mostrados na posição desenergizado. Os contatos normalmente
fechados (NC) são mostrados fechados e os contatos normalmente
abertos (NO) são mostrados abertos.
Ao interpretar um diagrama, lembre-se de verificar se os relés
estão ou não com energia. Se o relé estiver com energia, certifique-
se de alterar a posição dos contatos do relé.

Utilize a Legenda
Em todos os diagramas esquemáticos, uma legenda relaciona
os componentes em ordem alfabética e indica a localização
aproximada no diagrama. Por exemplo, o disjuntor (CB) está
localizado na linha 1. De acordo com a legenda, há outro
disjuntor na linha 25.
A legenda também ajuda a identificar os símbolos esquemáticos.
Por exemplo, quando vê "BTT" no diagrama esquemático, a
legenda diz que você está no Termostato de Temperatura do
Bloco.
"S2" é a chave Cycle Sentry / Modo Contínuo. É mostrada sempre na posição
Modo Contínuo. A posição de S2 no diagrama deve ser alterada antes do
diagnóstico de circuitos no modo Cycle Sentry.

S2 tem vários contatos internos e controla mais de um circuito. Vemos aqui dois
contatos; eles estão identificados como S2-1 e S2-2. Não se esqueça de mudar
a posição de todos os contatos S2 quando diagnosticar um diagrama no modo
Cycle Sentry.

O termostato controla dois relés  1K e 2K. 1K é ativado pelo terminal #14 quando o termostato precisar de
aquecimento. 2K é ativado pelo terminal #10 quando o termostato precisar de alta velocidade.

THERMOSTAT SWITCH
SEQUENCE Antes de diagnosticar circuitos em um
S2 SW IN CONTINUOUS diagrama esquem ático, considere a
RUN POSITION posição dos contatos dos relés
HIGH controlados pelo termostato.
TEMP SPEED
FALL COOL Para ajudar a saber quando 1K e 2K
2K-IN estão com energia, os diagramas
1K-OUT esquemáticos incluem diagramas de
Seqüência do Termostato.
2K-OUT LOW SPEED
COOL
1K-OUT Por exemplo, se a temperatura no baú
for mais de 3.4°F (1.9°C) acima ou
SET PT LOW SPEED abaixo do ponto de ajuste, a unidade
HEAT funcionará em alta velocidade  2K
1K-IN LOW
2K-OUT SPEED TEMP está com energia ("IN").
1K-IN HEAT RISE
2K-IN
5/99
Uso dos Diagramas do Circuito Elétrico (Parte 1) EF 130.0
Depois de um estudo cuidadoso deste SKILLBUILDERS, você poderá usar um diagrama de fiação
para identificar todos os componentes, conexões e números de fios em um circuito selecionado.

Este SKILLBUILDERS é uma continuação dos SKILLBUILDERS anteriores. Usando os desenhos esquemáticos como
guia, o circuito de solenóide de combustível será diagnosticado no diagrama de fiação. O diagrama de fiação é muito
detalhado em comparação com o diagrama esquemático. Um diagrama de fiação de 11" x 17" (EF 130.1) é fornecido para
esclarecimento. Instruções passo a passo são fornecidas abaixo. Você precisará de canetas marcadoras de cinco cores
diferentes. Sugerimos amarelo, laranja, rosa, verde e azul, mas as cores reais não são tão importantes.
1. Faça cópias do desenho esquemático dos SKILLBUILDERS anteriores.
2. Faça cópias do diagrama de fiação em 11" x 17" (EF 130.1).
3. No diagrama esquemático, use uma caneta marcadora amarela para destacar todos os componentes do circuito do
solenóide de combustível. Isso inclui: 1) Bateria 2) Amperímetro 3) Limitador de Corrente 4) Contatos da Chave de
Segurança 5) Disjuntor 6) Chave Liga/Desliga 7) HPCO 8) Contatos S2 9) Solenóide de Combustível
4. No diagrama de fiação, utilize uma caneta marcadora amarela para destacar os mesmos componentes destacados
no diagrama esquemático. Os itens a seguir ajudarão na localização dos componentes no diagrama de fiação:
a. A corrente começa na bateria (canto inferior direito do diagrama de fiação.)
b. Os componentes a seguir estão localizados no painel de controle (canto superior esquerdo do diagrama
de fiação): Amperímetro, limitador de corrente, chave de segurança, disjuntor e chave Liga/Desliga.
c. O pressostato de alta pressão (HPCO) está localizada à esquerda da bateria.
d. A chave Modo Contínuo / Cycle Sentry (S2) está localizada na parte central inferior do diagrama.
e. O solenóide de combustível está localizado acima da bateria no diagrama de fiação.
f. Embora o diagrama esquemático não mostre, o fio no. 2 deve passar pelo Jones Plug conforme ele entra
no painel de controle. O fio no. 8 também deve passar pelo Jones Plug conforme ele deixa o painel de controle.
Destaque o Jones Plug (um conector de 12 pinos localizado abaixo do amperímetro). Você deve ter agora dez
itens destacados no diagrama do circuito elétrico.
g. Numere os itens, de um a dez, nesta ordem: 1) Bateria 2) Jones Plug 3) Amperímetro 4) Limitador de Corrente
5) Chave de Segurança 6) Disjuntor 7) Chave Liga/Desliga 8) HPCO 9) Chave Modo Contínuo / Cycle Sentry 10)
Solenóide de Combustível.
5. As cores e os números que você marcou facilitarão agora o diagnóstico do caminho de um componente para outro.
Utilize um marcador laranja para traçar o circuito no. 2 da bateria (item no.1) até o Jones Plug (item no. 2).

Observação: Quando um caminho entrar em um chicote, a linha curva indica a direção


que deve ser seguida para ir até o componente. Por exemplo, aqui vemos que o fio no. 2
faz uma curva "para cima" conforme entra no chicote. Em seguida, continua em duas
direçõesaté um plugue (que contém no. 7KK e no. 2) e para a esquerda em seu
caminho para o Jones plug. A partir das revisões do diagrama esquemático, você sabe
que deve continuar em direção ao Jones Plug (esquerda) e ignorar o que vai "para cima"
da página até o plugue. Conforme você traça o diagrama do circuito elétrico, lembre-se de
que seu "destino" é evitar descer em um caminho desnecessário.
6. Continue com o marcador laranja nos itens 3, 4, 5, 6 e 7.
7. A partir do item no. 7 (a chave liga/desliga) continue destacando o fio no. 8 até o Jones Plug (item no. 2).
8. No Jones Plug, mude para uma cor diferente (rosa). Esta nova cor reduzirá a confusão conforme você entrar de novo
chicoten em seu caminho para o pressostato de alta pressão (item no. 8).
9. Utilize a cor rosa para traçar o pino no. 5 do Jones Plug e voltar pelo chicote para o pressostato de alta pressão (item
no. 8.)
10. Agora compare o caminho destacado no diagrama de fiação com o caminho do diagrama esquemático. O
diagrama esquemático deixa claro que a corrente se move a partir do HPCO até a Chave Modo Contínuo / Cycle
Sentry (item no. 9 em seu diagrama de fiação).
11. Utilize uma nova cor (verde) para traçar o fio no. 8H do HPCO até a chave Modo Contínuo / Cycle Sentry (item no. 9).
(Observação: Em geral, é útil traçar "de trás para frente". Utilize a cor verde para traçar o fio no. 8H de trás para frente,
a partir da chave Cycle Sentry até o HPCO.) Conforme faz isso, você descobre que o fio n° 8H passa pelo plugue de
um conector. Este conector não está mostrado no diagrama esquemático!
12. Neste ponto, você traçou seu diagrama do circuito elétrico desde a bateria até S2 (a chave Modo Contínuo / Cycle
Sentry). Mas onde traçar a partir daqui? Quando se perder no diagrama de fiação, veja o diagrama esquemático. O
diagrama esquemático deixa claro que o fio no. 8D se conecta à chave S2 no Solenóide do Combustível (item no. 10).
13. No diagrama de fiação, utilize uma nova cor (azul) para traçar o fio no. 8D da chave Modo Contínuo / Cycle Sentry
(item no. 9) até o Solenóide de Combustível (componente no. 10). Lembre-se de que pode ser útil traçar "de trás para
frente" do item no. 10 até o item no. 9. Aqui você descobre que o n°8D também vai pelo conector que nã aparece no
diagrama esquemático.
14. O destaque em seu diagrama de fiação agora deve enfatizar todos os componentes e números de fios no circuito do
solenóide de combustível.
Há muitos componentes e conexões no diagrama de fiação do solenóide de combustível  muito mais do que pode ser
visto no diagrama esquemático. Qualquer um deles poderia causar uma situação de "não arrancada" como a descrita no
SKILLBUILERS no. EF 129.1. (Lembra-se do Técnico "A" e do Técnico "B"?) Vamos voltar ao problema de "não
arrancada" e ver como o Técnico "B" utiliza o diagrama de fiação para localizar uma conexão ruim.
NÃO é S2!
Se o Técnico "B" descobriu que a tensão entra em S2 em 8H e está em 8D, uma coisa é certa S2 NÃO é o problema.
Mas o diagrama esquemático ajuda pouco aqui porque mostra um fio 8D contínuo de S2 até o solenóide do combustível.
Entretanto, o diagrama de fiação revelou um conector no circuito. (Lembre-se de que tanto 8H quanto 8D vão até o
conector. O Técnico "B" suspeita de uma conexão ruim neste conector.

Localizando o Conector na Unidade Real


Há diversos plugues, conectores e chicotes! Para identificar esse conector, olhe no diagrama de fiação. É possível ver que
o plugue tem cerca de nove fios conectados nele e uma ponte curta entre 8D e 8D em cada lado do conector. Procure um
plugue similar na unidade. (Esta ponte 8D deve ser bastante óbvia!) Então, veja os números dos fios conectados ao plugue
para verificar se o plugue correto já foi localizado.

Um Teste de Queda de Tensão Verifica o Problema


O Técnico "B" descobre o conector e vira a chave Liga/Desliga para Liga. O voltímetro indica a tensão que entra no
conector em 8D, mas não vem do conector em 8D. Um teste de queda de tensão neste conector (consulte o
SKILLBUILDERS no. EF 110) revela uma queda de 12 volts. É isto! O técnico separa este plugue e encontra corrosão no
conector no. 8D. Depois de limpar a corrosão e reconectar o plugue, o solenóide de combustível recebe tensão da bateria e
a solenóide dá partida normalmente. 5/99
Uso dos Diagramas do Circuito Elétrico (Parte 2) EF 130.1
Depois de um estudo cuidadoso deste SKILLBUILDERS, você poderá usar um diagrama
de fiação para localizar todos os componentes, números de fios e conexões em um
circuito selecionado.

Faça diversas fotocópias dos seguintes diagramas do circuito elétrico (11" x 17") (3D95993). Usando
cinco canetas-marcadores coloridas, siga as instruções fornecidas no SKILLBUILDERS EF 130.0.

Use 11"x 17"


Diagrama

5/99
EF 130.1 (página
2)
EF 130.1 (página
2)
Teste de Queda de Tensão — µP-IV ED 100.0
Depois de um estudo cuidadoso deste SKILLBUILDERS, você poderá usar o teste de queda de
tensão para localizar problemas no atual circuito de controle do microprocessador.

O desenho abaixo representa o circuito de alta velocidade de uma unidade de carreta Smart Reefer da Thermo King. Este
teste SKILLBUILDERS vai lhe pedir para medir a queda de tensão nas sete localizações de todo o circuito de alta
velocidade da unidade. A placa do relé mostrada aqui é uma placa de cinco relés usada em unidades µP-IV+e TG-VI.

Se você não souber como realizar o teste de queda de tensão, reveja o SKILLBUILDERS EF 110.00 antes de continuar
com este SKILLBUILDERS. Caso você não saiba utilizar o Modo de Teste de Serviço em um µP-IV+ ou TG-VI, consulte o
manual de operação do controlador microprocessado.

Faça cópia do verso deste SKILLBUILDERS. Conforme você realiza a verificação de queda de tensão, escreva em seu
formulário as leituras do medidor.
Realize a seguinte verificação de tensão com chave liga/desliga (ON/OFF) na posição liga (ON) e com a unidade
NÃO funcionando. Use o Modo de Teste de Serviço para “travar” a unidade em refrigeração em alta velocidade
ou em aquecimento em alta velocidade. Ela permanecerá "travada" neste modo por aproximadamente 15
minutos.

1. Tensão da Bateria: ________ Volts

2. Queda de tensão, Terminal positivo da bateria para o terminal de saída do fusível de conexão: ________ Volts
Se a queda de tensão exceder 0,1 volts, verifique o fusível de conexão, a conexões do elo do fusível, ou o terminal do cabo da bateria.

3. Queda de tensão, terminal de saída do fusível de conexão para o terminal de entrada da placa do relé s: _________ Volts
Se a queda de tensão exceder 0,1 volts, verifique um mal contato em algum lugar no chicote entre o fusível de conexão e a placa de
relés.

4. Queda de tensão, terminal de entrada da placa de reléspara o fusível de entrada F18.


Se a queda de tensão exceder 0,1 volts, verifique o fusível (F9), soquetedo fusível, as conexões e contatos do relé de alta velocidade.

5. Queda de tensão, terminal entrada do F18 para o terminal de entrada do solenóide de velocidade : ________ Volts
Se a queda de tensão exceder 0,1 volts, verifique o fusível (F18), o soquete do fusível, ou o conector J4.

6. Queda de tensão no solenóide de velocidade (terminal à terminal): ________ Volts


Deverá estar próxima a tensão da bateria medida no passo nº2. O ideal, é que toda a queda de tensão no circuito de alta velocidade
ocorra no solenóide de velocidade. A queda de tensão em qualquer outro ponto no circuito é indesejável l(não tem utilidade!)

7. Queda de tensão, o terminal de aterramento do solenóide de velocidade no terminal negativo da bateria: ________ Volts
Se a queda de tensão exceder 0,1 volts, verifique o mal contato no aterramento do chassi entre terminal negativo do solenóide de alta
velocidade e o terminal negativo da bateria.

Agora some as quedas de tensão medidas nos passos 2, 3, 4, 5 e 7. Esta soma dá _______ Volts. Esta é uma queda de tensão
indesejável.

A maioria dos componentes de 12-volt volts requerem, no mínimo, 9 volts para uma operação normal. Neste exercício, 0,1 volts é considerado
o máximo de queda de tensão por conexão.

O "X" da Questão
Se um componente elétrico não funcionar corretamente, verifique a tensão de entrada no componente. Se a tensão de entrada estiver baixa,
verifique a tensão da bateria. Se a tensão na bateria estiver satisfatória, use o teste de queda de tensão para localizar a queda de tensão
dentro do circuito. Claro, você precisará usar os diagramas esquemáticos do circuito para identificar todos os componentes e conexões no
circuito.

11/17/98
Ajuste e Teste da Chave de Ar ED 102.0
Depois de um estudo cuidadoso deste SKILLBUILDERS, você será capaz de testar e
ajustar a chave de ar de degelo.

A chave de ar automaticamente coloca a unidade em degelo quando o gelo acumulado na serpentina do


evaporador cria uma restrição ao fluxo de ar. A restrição no fluxo de ar resulta em uma pressão diferente
entre a entrada e a saída serpentina do evaporador. A chave de ar mede a diferença de pressão na
serpentina para inicia o ciclo de degelo. Normalmente, o ajuste da chave de ar não é necessário a
menos que a chave tenha sido mexida ou não esteja funcionando corretamente devido a fatores que
afetam a circulação de ar, como a construção de uma divisória.

Este SKILLBUILDERS irá ajudá-lo a realizar dois procedimentos importantes:


1) Testando e ajustando a chave de ar; 2) Verificando a pressão diferencial da serpentina do evaporador.

Para a operação normal no sistema de degelo, a chave de ar deve ser calibrada de acordo com as
especificações de fábrica. Se a chave de ar for ajustada "muito alta", a unidade não degelará até que um
excessivo acúmulo de gelo reduza seriamente o fluxo de ar. Quando a chave de ar finalmente inicia um
ciclo de degelo, um grande acúmulo de gelo necessita de uma longa operação de degelo. Os períodos
de fluxo de ar reduzido e degelo prolongado colocam a carga refrigerada em risco. Se a chave de ar for
ajustada "muito baixa", a unidade degelará com freqüência. Enquanto está em degelo, a unidade não faz
o resfriamento. Mais uma vez, a carga está em risco.
Inspeções e Ajustes
Para a operação normal do sistema de degelo:
1. Os dois tubos plásticos para a serpentina do evaporador (claro e preto) não devem ser amassados ou obstruídos.
2. Os dois tubos plásticos devem ser conectados com uma encosta contínua para evitar armadilhas.
3. A sonda de reação de ar no evaporador deve ser posicionada corretamente e estar desobstruída.
4. As velocidades do motor e do ventilador devem estar corretas.
5. A tensão da correia do ventilador do evaporador deve estar correta.
6. Os dutos de ar, os defletores de ar as divisórias devem instalados corretamente.
7. A chave de ar deve ser ajustada corretamente.

Ajuste e Teste da Chave de Ar


Ferramentas Necessárias: Nota: Para um ajuste correto, a chave de ar
• Ohmímetro ou indicador de continuidade deve estar na vertical (como mostrado)
• Magnehelic (Testador de chave de ar) P/N 204-442 enquanto testar e ajustar. Sempre
• Kit de Bulbo de Pressão 204-494 verifique ou ajuste a regulagem ao
aumentar a pressão.

1. Remova a tubulação plástica de ambos os


lados da chave de ar.
2. Desconecte os fios do terminal da chave.
Conecte o indicador de continuidade nos dois
terminais usados na chave.
3. Conecte o equipamento de teste (P/N 204-442
e P/N 204-494) na conexão da mangueira da
chave de ar identificada "Black" (ou não
identificada).
4. Pressurize vagarosamente a mangueira até que
o indicador de continuidade indique um circuito
completo. (Aumentar a pressão rapidamente
pode resultar em regulagem incorreta). Agora
leia o marcador do manômetro de teste. Este é
o ponto de ajuste da chave de ar. Caso não
esteja dentro das especificações (consulte o
manual de manutenção), gire o parafuso de
ajuste para dentro para aumentar a regulagem e
no sentido-anti-horário para diminuir a
regulagem.
5. Repita o procedimento de teste várias vezes até
ter certeza de que a regulagem está correta.
6. Remova o equipamento de teste. Conecte os
fios e as mangueiras de ar na chave. A
mangueira PRETA da lateral de alta pressão
(entrada de ar) da serpentina do evaporador
deve ser conectada na conexão da chave de ar
identificada como "BLACK" (ou não
identificada). .A mangueira CLARA da lateral de
baixa pressão (saída de ar) deve ser conectada
na conexão da chave de ar rotulada "CLEAR" .
7. Caso continue a acumular muito gelo antes do
degelo iniciar, diminua a regulagem de pressão
girando o parafuso de ajuste no sentido anti-horário.
8. Caso o degelo ocorra com muita freqüência,
1. Medidor de Continuidade
aumente a regulagem de pressão girando o parafuso
2. Parafuso de ajuste da chave de ar
de ajuste no sentido horário.
3. Bulbo de Pressão (PN 204 -494)
4. Manômetro Magnehelic (PN 204-442)
10/98
Medindo a Pressão Diferencial da Serpentina do Evaporador ED
103.0

Depois de um estudo cuidadoso deste SKILLBUILDERS, você será capaz de medir a pressão diferencial da
serpentina do evaporador.

Se você tiver certeza de que a chave de ar está calibrada corretamente mas o degelo inicia muito freqüentemente, verifique se:
• As mangueiras da chave de ar está conectada corretamente
• As mangueiras da chave de ar estão desobstruídas e posicionadas corretamente
• O fluxo de ar do evaporador não está obstruído.

Medindo a Pressão Diferencial da Serpentina do Evaporador


1. Ligue a unidade iniciando o ciclo de
degelo para limpar a serpentina do
evaporador.
2. Remova as mangueiras de plástico da
chave de ar.
3. Conecte um Manômetro Magnehelic
(P/N 204-442) nas mangueiras de
plástico.
4. Coloque a unidade em funcionamento
de refrigeração em alta velocidade e
meça a pressão diferencial da
serpentina do evaporador. Se a
pressão diferencial da serpentina limpa
for maior do que a especificada, a
serpentina do evaporador está suja e
deve ser limpa.
5. Remova o equipamento de teste.
Conecte as mangueiras na chave. A
mangueira transparente deve
conectar o lado de baixa pressão
(saída de ar) da serpentina do
evaporador na conexão da chave de
ar identificada como "CLEAR". A
mangueira preta deve ser conectada
ao lado de alta pressão (entrada de
ar) da serpentina do evaporador e na
conexão da chave de ar identificada
como "CLEAR".

11/17/98
Temporizador de Degelo Automatico  Teste e Ajuste ED 104.0

Depois de um estudo cuidadoso deste SKILLBUILDERS, você será capaz de reconhecer dois tipos de
temporizadores de degelo automático e será capaz de testar e ajustar o temporizador de degelo
montado no painel.

Temporizador de Degelo Automático

A aparência e o projeto dos temporizadores de degelo foi desenvolvido durante anos, mas todos têm duas funções principais:
1) Iniciar o degelo em intervalos pré-selecionados (de 2 à 12 horas)
2) Limitar a operação de degelo em 45 minutos

Os módulos de temporizador de degelo automático não são necessários com o termostato TG-V e com outros controladores
microprocessados porque a função do temporizador é feita pelo controlador. Em unidades com termostato TG-IV, você pode ver um dos
estilos mostrados acima.
Nota: O temporizador montado no painel (ilustrado acima) é uma característica opcional na placa "Cycle Sentry" V. Se o módulo do
temporizador de degelo não estiver instalado na placa do Cycle Sentry V, uma ponte (jumper) deve ser instalada no soquete. Uma ponte de
dois terminais é usada com o termostato TG-V. Uma ponte de três terminais é usada com os termostatos TG-IV. (O Manual de Manutenção
fornece instruções sobre a instalação da ponte)

O Temporizador de Degelo Montado no Painel


O temporizador de degelo iniciará um ciclo de degelo a cada 4, 6, 8 ou 12 horas após o
fechamento da chave de término de degelo. Também irá terminar o ciclo de degelo após
45 minutos caso o termostato de término não seja aberto.

A duração de tempo entre os ciclos é determinada pelo número e tamanho dos resistores
soldados na frente do temporizador. Compare a quantidade de resistores na frente do
temporizador com o diagrama de intervalo de degelo no verso deste SKILLBUILDERS.
Testando o Temporizador de Degelo Montado no Painel da Unidade

Com a chave de término de degelo aberta, pressione a chave manual de degelo. A unidade não
deve iniciar o ciclo de degelo.

Conecte o fio do termostato de término de degelo (circuito 12) ao CH. Pressione a chave
manual de degelo. A unidade deve iniciar o degelo. Desconecte o circuito CH do circuito 12. O
ciclo de degelo deverá terminar.

No temporizador de degelo, coloque uma ponte entre os terminais de teste 6 e 7. Reconecte o


circuito CH no circuito 12 e pressione a chave manual de degelo. A unidade deve iniciar o
degelo por um breve tempo antes de terminar automaticamente (mesmo com circuito 12 ainda
conectado ao CH.)

NOTA Consulte o "tempo de duração do teste" no diagrama de intervalo de ciclo de degelo para determinar quanto tempo a unidade
deverá ficar em degelo durante ciclo de teste.

A regulagem de intervalo recomendada é de 4 horas em unidades padrão e 12 horas unidade equipadas com CYCLE-SENTRY. Se o
temporizador de degelo parar de funcionar corretamente, substitua o temporizador de degelo.

Intervalo de Ciclo de Degelo


4 horas 6 Horas 8 Horas 12 Horas
Número de Resistores 3 2 1 0
Valor do Resistor 1,2 M 1,2 M 1,2 M 1,2 M
Intervalo de Teste (entre 56 segundos 84 segundos 112 segundos 168 segundos
degelo)
Intervalo de Teste (em degelo) 10 segundos 10 segundos 10 segundos 10 segundos
Código de Cor do Resistor Megohm 1,2: azul, vermelho, amarelo e dourado

Teste de Bancada do Temporizador de Degelo da Unidade

Cuidado: A corrente da luz de teste não deve exceder 500


miliampéres (1 /2 ampére).

1. Conecte a luz de teste entre os terminais nº.1 e nº.2.


2. Conecte uma ponte (jumper) entreos terminal nº.5 no nº.3.
3. Conecte o lado positivo da bateria no terminal nº.1 e o negativo no
terminal nº.3.
4. Conecte uma ponte entre os terminais nº.4 e nº.5 por pelo menos 2
segundos. A luz de teste deve acender.
5. Remova a ponte entre os nº.4 e nº.5. A luz de teste deve permanecer
acesa até que você desconecte a ponte entre os terminais nº.5 e nº.3.
6. Reconecte a ponte entre os terminais nº.3 e nº.5. A luz de teste deve
apagar.
7. Conecte a ponte entre os terminais nº.6 e nº.7.
a. A luz de teste não deve acender de acordo com intervalo de teste
indicado no diagrama.
b. A luz de teste acenderá de acordo com intervalo de teste indicado no
diagrama.
c. O ciclo de teste liga/desliga (on/off) deve continuar até que a ponte de
teste entre os terminais nº.6 e nº.7 seja removida.

11/17/98
Temporizador de Degelo AutomáticoTeste e Ajuste ED 104.1

Depois de um estudo cuidadoso deste SKILLBUILDERS, você será capaz de testar o


temporizador de degelotipo plug-in.

Características do Temporizador Plug-in

Um intervalo de degelo de 4, 8, ou 12 horas é selecionado ao


conectar uma ponte em um terminal desejado na placa "Cycle
Sentry". A regulagem padrão da
unidade é de 4 horas. Um
temporizador fixo conclui o degelo
aproximadamente 45 minutos após o
inicio, caso o termostato (ETS) de
degelo não abra o circuito nº.12. Este
temporizador de degelo mede apenas
o tempo acumulado, enquanto o motor
funciona. Quando a unidade é deligada
em Cycle Sentry nulo, o temporizador
não acumula o tempo.

O intervalo de 4, 8 ou 12 horas de degelo é selecionado


colocando a ponte em um dos três terminais de placa do
circuito. Os terminais são claramente marcados como 4HR,
8HR e 12HR.

Um terminal de teste especial está localizado na lateral do temporizador.


Para testar o temporizador rapidamente, use uma ponte para aterrar este
terminal. As instruções completas estão no verso deste SKILLBUILDERS.
Testando a unidade
1. O termostato (ETS) de degelo deve estar fechado ou o fio nº.12 deve ser
aterrado.
2. Conecte um cabo de teste entre o terminal de teste do temporizador e o
aterramento do chassi.
3. Gire a chave liga/desliga (on/off) na posição "on" ou ligue a unidade.
4. O intervalo de teste fornece aproximadamente de 1 à 3 minutos para
"degelo desligado" e 10 segundos para "degelo ligado". Durante os 10
segundos de degelo, a lâmpada indicadora de degelo deverá estar
acesa, o solenóide piloto energizado, e a porta do abafador fechada.

A ponte de desvio
O temporizador de degelo é um opcional. Se o temporizador de degelo não estiver conectado à placa,
uma ponte de dois ou três terminais deve ser instalada.

Se a unidade tiver um termostato TG-IV (um termostato com um


disco na frente), e a opção do temporizador de degelo não for usada,
uma ponte de três terminais deve ser usada como mostrado aqui.

A ponte de três terminais deve ser mantida neste local de depósito


quando não for usada. Se o temporizador de degelo falhar, a ponte
pode facilmente substituir o temporizador de degelo defeituoso até
uma peça de reposição esteja disponível. Com a ponte no lugar, o
sistema de degelo deverá funcionar normalmente (exceto a função
de temporização de degelo).

O TG-V possui um temporizador de degelo interno. Se a


unidade tiver um termostato TG-V, NÃO instale um
temporizador de degelo plug-in. Uma ponte de dois
terminais DEVE ser colocada para que o controlador
TG-V tenha a função de degelo.

TG-V
11/17/98
Diagnóstico do Sistema de Degelo ED 105.0
Depois de um estudo cuidadoso deste SKILLBUILDERS, você poderá selecionar o reparo adequado a partir de
uma lista de sintomas de falhas comuns.

NÃO use estes procedimentos para unidades equipadas com um controlador microprocessado. Estas são
recomendações gerais de diagnóstico  consulte o manual de manutenção adequado para obter instruções
específicas para a unidade.

Sintoma Causa Ação


Com a temperatura no baú em 35°F (2°C) ou
menos, coloque um fio ponte entre os fios 11
A unidae não faz degelo automático mas faz Chave de Ar Defeituosa e 12 na chave de ar. A unidade deve iniciar o
degelo manual. degelo. Se não iniciar, a chave de ar está
com defeito. Verifique os fios e conexões do
chicote entre a chave de ar e a placa do
circuito que possui o relé de degelo.
A regulagem da chave de ar está muito alta. Verifique e ajuste a chave de ar.
Mangueiras da chave de ar desconectadas Examine as mangueiras. Remova as
ou quebradas. mangueiras da chave de ar e
cuidadosamente sobre ar através das
mangueiras para verificar se a passagem
está aberta. (Certifique-se de que a
mangueira desobstruída seja recolocada na
conexão da chave de ar.)
Temporizador de degelo de estado sólido Verifique o temporizador de degelo.
com defeito.
A chave de término de degelo não fecha. Coloque um fio ponte entre o terminal 12 e o
A unidade não faz degelo manual ou
terminal CH na placa de circuito do painel
automático.
(para desviar a chave de término de degelo.)
Se a unidade entrar em degelo, verifique o fio
12 para a chave de término de degelo e a
chave de término de degelo.
Aterramento com defeito na chave de Verifique a conexão de aterramento na chave
término de degelo. de término de degelo.
Bobina do relé de degelo ou contatos com Teste a bobina do relé e os contatos ou
defeito. substitua-os por um relé "em bom estado".
Fusível de degelo ausente ou queimado. Na placa do circuito do painel de chaves,
algumas unidades possuem um fusível do
circuito de degelo localizado próximo ao relé
de degelo. Outras unidades possuem um
disjuntor no painel de controle.
Sintoma Causa Ação
A unidade não faz degelo manual ou Ponte de degelo ausente. Se a unidade possui um termostato TG-IV e
automático. não possui um temporizador de degelo
automático, uma ponte de 3 pinos deve ser
instalada na placa do circuito do painel de
controle. Nota: Como o termostato TG-V
possui um temporizador de degelo embutido,
1) um temporizador de degelo NÃO deve ser
instalado na placa do circuito do painel de
controle e 2) uma ponte de 2 pinos deve ser
colocada no lugar do temporizador de degelo
na placa do circuito do painel de controle.
Temporizador de degelo de estado sólido Verifique o temporizador de degelo.
com defeito.
A válvula de 3 vias não muda para Verifique a entrada de tensão no solenóide
aquecimento. piloto. Verifique as conexões de aterramento
do solenóide piloto. Configre o termostato
para solicitar aquecimento. Se a válvula de 3
vias nao mudar, consulte os procedimentos
descritos em Diagnosticando Sistemas de
Refrigeração Thermo King, TK 5984.
Fios n° 11 ou n° 12 aterrados. Remova o fio n°11 da placa de circuito do
A unidade trava em degelo. painel de controle. Se a unidade voltar pra
refrigeração, o fio n°11 está aterrado em
algum lugar. Localize e faça reparos no
aterramento. Se o fio n°11 estiver ok, remova
o fio n°12 da placa de circuito do painel de
controle. Se a unidade voltar pra refrigeração,
o fio n°12 está aterrado. Verifique a chave de
término de degelo. Verifique se há
aterramento no fio n°12.
os contatos do relé de degelo travam na Verifique o relé de degelo ou substitua por
posição fechada. um relé "em bom estado".
A chave de término de degelo não abre. Desconecte o fio n°12 da chave de término
de degelo. Se esse procedimento concluir o
degelo, substitua a chave de término de
degelo.
A porta do abafador não fecha de maneira Inspecione a portado abafador para ver se há
A unidade fica no degelo por muito tempo. adequada. danos físicos, emperramentos, buchas
desgastadas ou danificada.
A unidade apresenta falta de capacidade de A carga de refrigerante está muito baixa?
aquecimento do sistema. A velocidade de motor está baixa?
A regulagem da válvula estranguladora está
baixa?
O termostato do sistema de arrefecimento
do motor travou aberto?
Há vazamento na válvula de retenção do
condensador?
Há vazamento na válvula de 3 vias do lado do
condensador?
A válvula manual da válvula de retenção de
desvio do tanque de líquido está fechada?
Problemas com o sistema Thermax.
Baixa capacidade do compressor?
O temporizador de degelo automático está
com defeito?

10/98
Sintoma Causa Ação
A regulagem da chave de ar está muito alta, Verifique e ajuste a chave de ar.
A unidade entra em degelo com muita resultando em acúmulo excessivo de gelo.
freqüência.
A regulagem da chave de ar está muito Verifique e ajuste a chave de ar.
baixa.
Gotejadores ausentes nos tubos de dreno ou Substitua os gotejadores, conforme
drenagens dos pisos resultando em excesso necessário.
de umidade no evaporador.
Serpentina suja do evaporador. Limpe o evaporador.
Os contatos da chave de ar travaram na Substitua a chave de ar.
posição fechada.
Fio n°11 em curto com fio n°12. Repare o curto circuito.
A porta do abafador trava na posição As molas da porta do abafador podem estar
fechada. muito fracas para abrir a porta de forma
adequada. Substitua, conforme necessário.
Inspecione a porta do abafador para ver se há
danos físicos, emperramentos, buchas
desgastadas ou danificada.
Os dutos de ar estão muito apertados ou Desconecte temperariamente o duto de ar
obstruídos. da saída do evaporador e teste para obter a
operação adequada. Modifique o duto de ar
conforme necessário.
A chave de término de degelo abre muito Verifique a chave de término de degelo ou
A unidade não faz degelo completo. cedo. substitua-a.
A porta do abafador não fecha Verifique a porta do abafador e as
completamente. articulações; faça reparos, conforme
necessário.
A regulagem da chave de ar está muito alta. Verifique e ajuste a chave de ar.
O sistema de refrigeração perde capacidade A carga de refrigerante está muito baixa?
de aquecimento. A velocidade de motor está baixa?
A regulagem da válvula estranguladora está
baixa?
O termostato do sistema de refrigeração do
motor emperrou aberto?
Há vazamento na válvula de retenção do
condensador?
Há vazamento na válvula de 3 vias do lado do
condensador?
A válvula manual da válvula de retenção de
desvio do tanque de líquido está fechada?
Problemas com o sistema Thermax.
Baixa capacidade do compressor?
O temporizador de degelo automático está
com defeito?

10/98
Cuidados com a Chave de Reinício ED 1xx.0
Depois de um estudo cuidadoso deste SKILLBUILDERS, você será capaz de diagnosticar
e consertar problemas na chave de reinício e no circuito de segurança.
Transformadores ED 100.0
Depois de um estudo cuidadoso deste SKILLBUILDERS, você poderá explicar como
conectar novamente um transformador em diferentes entradas e saídas.

Reconexão do Transformador de Dupla Tensão


O diagrama do circuito elétrico normalmente mostra como as bobinas primária e secundária devem ser
conectadas a diversas opções de tensão. Simplesmente conecte os fios e pontes corretos nos terminais
corretos. O diagrama abaixo mostra um transformador de dupla tensão usado em uma unidade de
caminhão STB. Primeiro, vamos observar as conexões primárias.
A primária (H1, H2, H3, H4)pode ser conectada a 230 VAC ou 115 VAC. Nesta unidade STB, é
simplesmente uma questão de como os quatro fios estão conectados no transformador e no suporte do
fusível.
Para aplicações de 230 VAC, H2 e H3 são conectadas juntas no transformador. H1 e H4 recebem uma
tensão de entrada a partir do suporte do fusível. Essa conexão coloca as duas bobinas principais em
série.
Para aplicações de 115 VAC, H1 e H3 são conectadas no suporte do fusível e H2 e H4 são conectadas
no suporte do fusível. Essa conexão coloca as duas bobinas principais em paralelo.
A secundária (X1, X2, X3, X4) pode ser conectada em saída de 12 VAC ou de 24 VAC. Nesta unidade
STB, é simplesmente uma questão de como os fios estão conectados no terminal da placa.
Para aplicações de 12 VAC, vemos as conexões secundárias X1, X2, X3 e X4 no terminal da placa
próximo ao topo deste desenho. X1 e X3 estão conectadas juntas em um terminal do próximo ao topo da
placa— segundo parafuso superior no lado direito, para ser exato. Logo abaixo dessa conexão, vemos
X4 e X2 conectados juntos no terminal da placa .
Para aplicações de 24 VAC, vemos as conexões secundárias X2 e X3 conectadas juntas no parafuso
direito superior da placa. X1 e X4 estão ilustradas nos terminais do parafuso abaixo.
A explicação a seguir o ajudará a entender mais sobre o transformador e por que ele deve ser
conectado da maneira certa.

Transformador Primário
Neste exemplo, o transformador principal está rotulado como 230/460 volts. Ele pode ser
conectado para 230 VAC ou 460 VAC. O transformador contém duas bobinas principais; cada
bobina foi projetada para uma entrada de 230 VAC.
Para usar este transformador com 460 VAC, você precisa conectar as suas bobinas primárias
em série. A conexão das bobinas primárias em série cria um caminho de corrente mais longo e
mais resistência. Essa res istência aumentada limita a tensão efetiva em cada bobina em 230
VAC.
Transformador Secundário
Neste exemplo, o transformador secundário está rotulado como 16/32 volts. A saída do
transformador pode ser 16 VAC ou 32 VAC. (Sob carga, a tensão de saída do transformador é na
verdade próximo de 12 ou 24 VAC.) Cada uma das duas bobinas secundárias está projetada para
produzir 16 volts e uma quantidade limitada de corrente. A conexão das bobinas secundárias em
paralelo resulta em menor saída de tensão e maior capacidade de corrente. A conexão das
bobinas secundárias em série resulta em maior saída de tensão e menor amperagem. O
transformador será danificado por exigir muita corrente da conexão secundária.
O transformador abaixo está conectado a uma entrada de 230 volts e uma saída de 16 volts. A conexão
primária de 230 volts está conectada em paralelo. As pontes foram usadas para conectar H1 a H3 e H2 a
H4. A conexão secundária de 16 volts também está conectada em paralelo.

10/98
Índice

Ferramentas Elétricas (ET)


ET 100.0 Ferramentas para Serviço da Bateria
ET 101.0 Hidrômetro da Bateria
ET 102.0 Refratômetro da Bateria
ET 103.0 Carregador da Bateria
ET 104.0 Medidor de Carga da Bateria
Ferramentas para Serviço da Bateria ET 100.0
Depois de um estudo cuidadoso deste SKILLBUILDERS, você poderá selecionar e usar
ferramentas para manutenção da bateria.

Uma bateria em bom estado de manutenção é o


coração do sistema elétrico Thermo King. Sempre
use as ferramentas adequadas para evitar danos à
bateria, cabos e terminais. As ferramentas corretas
economizarão tempo e energia!
Este SKILLBUILDERS irá familiarizá-lo com as
ferramentas adequadas para manutenção na
bateria. Instruções detalhadas para outras
ferramentas de serviço (carregador da bateria,
medidor de carga, etc.), se encontram em um
SKILLBUILDERS separado.

Use a Chave Correta!


É fácil "dar um jeito" na porca ao tentar soltar os cabos da bateria.
Sempre use uma chave sextavada com estrias.

Extrator de Cabo
Depois de afrouxar as porcas de retenção do cabo, o cabo pode estar
"preso" no terminal da bateria. NÃO torça ou puxe o prendedor  isso
pode causar danos internos à bateria.

Limpador de Terminais e Cabos


Há diversos tipos de ferramentas para limpar os terminais e bornes das
baterias. O popular limpador tipo escova se adequa ao tamanho e formato do
terminal. Esse tipo "fixo" possui imã ferramenta para o terminal maior
(positivo) da bateria e outra para o terminal menor (negativo).
Caixa da Bateria
Uma boa caixa de bateria facilitará sua remoção, transporte e substituição
sem causar danos à bateria  ou a você!

Alargador do Cabo
Não "bata" os cabos nos terminais da bateria! Isso causa danos internos à
bateria. Ao usar um alargador do cabo, as extremidades do cabo se encaixam
facilmente nos terminais.

Inibidores de Corrosão da Bateria


Para reduzir a corrosão nos terminais e cabos da bateria,
aplique um inibidor de corrosão nas conexões dos terminais.
Inibidores especiais estão disponíveis (sprays aerosóis,
coxins revestidos de feltro, etc.), mas uma fina camada de
graxa ou geléia de petróleo funcionam bem.

Cabos Auxiliares (Ponte)


Em uma emergência, pode ser necessário usar cabos auxiliares
para dar partida na unidade (chupeta). Antes de fazê-lo, certifique-
se de ter compreendido como usar os cabos de forma correta e
segura.
Ao conectar os cabos, tenha em mente: A última conexão feita
produzirá uma leve faísca. Faça a última conexão em um
aterramento do chassi sólido, longe da bateria.
Ao remover os cabos, tenha em mente: O primeiro cabo
removido produzirá uma leve faísca. Primeiro, remova o cabo do
aterramento do chassi.
Hidrômetro da Bateria ET 101.0
Depois de um estudo cuidadoso deste SKILLBUILDERS, você poderá usar com segurança um
hidrômetro de bateria para verificar as condições da bateria.

O hidrômetro é um instrumento de teste usado para verificar o estado de


carga da bateria.
O hidrômetro é calibrado em pontos de gravidade específica (SG). A
gravidade específica é o peso de uma substância comparado ao peso
de quantidade igual de água na mesma temperatura.
O eletrólito é uma mistura de ácido sulfúrico e água. A gravidade
específica da água é 1,0 a 80°F (27°C). O ácido sulfúrico é muito mais
denso, com uma gravidade específica de 1,835.
Quando uma célula está totalmente carregada, o eletrólito é uma mistura
de ácido sulfúrico e água com uma gravidade específica de 1,265 em
80°F (27°C).
Conforme uma célula é descarregada, o ácido reage com as placas da
bateria, deixando principalmente água no eletrólito.
O eletrólito em uma bateria inutilizada possui uma gravidade específica
um pouco maior do que 1,0 (quase toda água).

Eletrólito SG Percentual de Carga Tensão


1,260 100% 12,65
1,230 75% 12,45
1,200 50% 12,24
1,155 25% 12,06
1,120 0% 11,89
Cuidado! Cuidado! Cuidado!
Ao manipular baterias, o ácido da bateria ou as ferramentas da bateria, sempre use proteções adequadas nos
olhos, face e mãos. O ácido da bateria é altamente corrosivo e causará danos severos aos olhos e pele.
Se o ácido da bateria espirrar na área dos olhos, imediatamente lave-o com água em abundância e mantenha-o
aberto dentro da água gelada durante no mínimo 15 minutos. Obtenha ajuda médica imediatamente.
Tome extremo cuidado ao manipular baterias, ácido de bateria e ferramentas de bateria; mantenha uma solução
neutralizadora de ácido  como bicarbonato de sódio ou amônia de uso doméstico misturado com água  para
ser usada imediatamente.
Lendo o Hidrômetro
Um hidrômetro está calibrado de aproximadamente 1,160 a 1,325 SG. Quanto mais baixo o
vidro afunda no eletrólito, menor é sua gravidade específica.
O hidrômetro deve ser mantido na vertical, de forma que o vidro flutuante não entre em atrito
com a lateral do cilindro. Puxe eletrólito suficiente para dentro do cilindro para que o vidro
flutuante flutue livremente  sem tocar a lateral, parte superior ou parte inferior do cilindro.
Seus olhos devem estar no mesmo nível que a superfície do líquido no cilindro do hidrômetro.

Leituras de Hidrômetro Incorretas


A leitura do hidrômetro será menor do que o valor verdadeiro se a bateria for testada
imediatamente depois de adição de água. Depois que a água for adicionada, um carregador deve ser usado
para misturar completamente a água com o eletrólito.
A leitura do hidrômetro será maior do que o valor verdadeiro se a bateria tiver sido bastante descarregada
recentemente por uso prolongado do motor de partida ou outra carga pesada.

Correção de Temperatura

Se a temperatura do eletrólito não for 80°F (27°C), a leitura do hidrômetro deve ser ajustada.
Para cada 5,5 °C acima de 27 °C, adicione 0,004 à leitura no flutuador. Para cada 5,5 °C
abaixo de 27 °C, subtraia 0,004 da leitura no flutuador.

Exemplo:
Leitura do hidrômetro: 1,235
Temperatura do ácido: 100°F (38°C)
Adicionar 0,008 SG
SG Corrigido: 1,243

Exemplo:
Leitura do hidrômetro: 1,250
Temperatura do ácido: 20°F (-7°C)
Subtraia 0,024 SG
SG Corrigido: 1,226

Gráficos usados com permissão, Battery Council International (BCI)

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Refratômetro ET 102.0
Depois de um estudo cuidadoso deste SKILLBUILDERS, você poderá usar com
segurança um refratômetro para verificar as baterias e o líquido de arrefecimento.

O refratômetro mede de forma precisa o nível de proteção do anti-congelante e a gravidade específica


das baterias. O número da peça Thermo King é 204-754.

Cuidado! Tome extremo cuidado ao testar as baterias. O ácido da bateria pode causar ferimentos sérios nos olhos e
pele. Certifique-se de que o ocular não apresente nenhum sinal da solução antes de visualizar. Lave a superfície de
medição e a placa superior com água e seque-as antes que o teste seja concluído. Utilize óculos e luvas de segurança
ao testar baterias. Nunca remova a tampa do radiador de um sistema de arrefecimento quente.

Limpeza
Antes e depois e cada uso, puxe para trás
a tampa plástica na extremidade oblíqua
do medidor para expor a janela de
medição e a parte inferior da tampa de
plástico. LIMPE E SEQUE AMBAS AS
SUPERFÍCIES com um lenço ou um
pedaço de tecido macio e limpo. Feche a
tampa plástica.

Vareta de Nível ou Tubo da Bomba?


A vareta de nível é usada para verificar as
baterias. O tubo da bomba é usado para
verificar o anti-congelante. Não use o tubo
da bomba para extrair ácido da bateria.
Certifique-se de que o tubo de plástico
esteja limpo e sem resíduos de líquido do teste anterior. LIMPE O TUBO DE PLÁSTICO E A VARETA
DE NÍVEL COM ÁGUA LIMPA APÓS CADA USO.

Procedimento de Teste

Use o tubo da bomba ou a vareta de nível para aplicar uma gota de líquido
sobre a superfície da janela de medição e feche a tampa. Não abra a
tampa plástica até que o teste seja concluído; a evaporação da amostra
pode afetar as leituras.
Lendo as Escalas
Aponte o instrumento na direção de qualquer fonte de luz no ocular (Figura A). A leitura da proteção do
anti-congelante ou da carga da bateria é indicada na borda “sombreada” (Figura B).

Nota: Ao verificar o anti-congelante, é importante perceber que a escala de temperatura está de


“cabeça para baixo” — leituras abaixo de zero na metade superior da escala. A Figura B indica uma
leitura de – 30°F (-34°C) na escala de Etileno Glicol e uma leitura de gravidade específica de 1,310
(Boa) na escala Carga da Bateria.

Nota: A Thermo King recomenda a troca do líquido de arrefecimento a cada dois anos ( 5 anos
em EMI). Uma mistura de 50/50 de anti-congelante e água sem aditivos.

Figura A Figura B

Um pouco de experiência permitirá que você obtenha rapidamente o melhor contraste entre as porções
iluminadas e escuras da área “sombreada”. Incline o instrumento em direção à fonte de luz até que os
melhores resultados sejam obtidos. Se a borda sombreada não estiver bem definida, as superfícies de
medição não se encontrarem bem limpas e secas ou não há fluído suficiente na janela de medição.

Interruptor Ativado por Iluminação


Alguns modelos possuem o Interruptor Ativado por Iluminação MISCO. O Interruptor Ativado por
Iluminação é uma fonte de luz acionada por um botão de pressão com uma fonte de fornecimento de
energia autônoma. Esse dispositivo foi projetado para iluminar a escala do refratômetro quando não
houver iluminação suficiente disponível. Para ativá-lo, pressione o centro da tarja vermelha.

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Carregador da Bateria ET 103.0
Depois de um estudo cuidadoso deste SKILLBUILDERS, você poderá usar um
carregador de bateria de forma segura e correta.

Carregamento Seguro da Bateria


• Não use o carregador da bateria até saber todas os procedimentos passo a passo e de segurança da
bateria.
• Use protetores nos olhos e nas faces ao trabalhar com ou próximo de baterias.
• Mantenha faíscas, chamas , cigarros e outras fontes de combustão longe da bateria.
• DESLIGUE o carregador antes de conectá-lo ou desconectá-lo de uma bateria. Se não estiver seguro
de que o carregador esteja DESLIGADO, desconecte-o da fonte de energia.
• Carregue baterias em uma área bem ventilada.
• Carregue as baterias em um local em que pessoal não treinado ou não informado não possa entrar em
contato com a bateria, ou carregador ou os cabos do carregador.
• Nunca tente carregar uma bateria danificada ou congelada. Deixe a bateria atingir no mínimo a
temperatura de 60°F (15°C) antes de carregá-la.
• Durante o carregamento, se uma bateria ficar quente (125°F / 52°C), ou se ocorrer gaseificação ou
emissão de eletrólitos, reduza a taxa de corrente ou desligue o carregador.
Sempre é melhor seguir as instruções do fabricante impressas ou fornecidas com o carregador. Se essas
instruções não estiverem disponíveis, siga as instruções gerais fornecidas neste SKILLBUILDERS.

Nota: Antes de desconectar os cabos da bateria em unidades Thermo King equipadas com controle
microprocessado, a chave ON/OFF (liga /desliga) deve estar na posição OFF (desligada).
Não Sobrecarregue!
Para impedir que a bateria seja danificada, a melhor carga é uma longa e lenta carga sem sobrecarga.
Quando uma bateria é totalmente carregada, o carregamento adicional reduzirá a vida útil da bateria.
Carga excessiva cria calor que danifica as placas e separadores da bateria. Ela também converte eletrólito
em gás hidrogênio e oxigênio. Isso reduz o nível de eletrólito e aumenta sua gravidade específica.

O guia de carregamento de baterias (no final) fornece apenas instruções gerais  os tempos de
carregamento são aproximados. Eles podem não se aplicar precisamente a todas as baterias. A tabela
indica níveis de carga que deixam a bateria em um estado de 25% de carga a no mínimo um nível que deva
sustentar o teste de carga. Se houver suspeita de que a bateria se encontra em um estado de mais de 25%
de carga, menos carga do que a indicada na tabela será necessária.
Se a bateria não aceitar uma carga depois do período de tempo recomendado, repita o procedimento de
carga. Se a segunda tentativa não for bem-sucedida, substitua a bateria.
As baterias devem ser carregadas em temperatura ambiente sempre que possível. Uma bateria
extremamente fria, ou uma bateria que tenha ficado descarregada durante um longo período de tempo,
pode não aceitar corrente durante diversas horas depois de iniciado o carregamento.
Procedimentos Gerais de Carregamento Geral
1. Siga todas as precauções de segurança.
2. Limpe os terminais das baterias.
3. Verifique o nível de eletrólito. Se as tampas da célula forem removíveis, verifique o nível de eletrólito;
inclua apenas água destilada suficiente para cobrir as placas. (Preencha o nível apropriado quando o
carregamento estiver quase completo.) Se uma bateria livre de manutenção não possuir tampas de
célula removíveis, pode ser possível ver o nível de eletrólito através do alojamento transparente da
bateria. Se os níveis de eletrólito estiverem baixos, verifique o sistema de carga da unidade.
4. NÃO remova ou solte as tampas de respiro durante o carregamento. A maioria das tampas de
respiro reduz o risco de explosão.
5. Desligue o carregador da bateria ou desconecte-o da fonte de energia.
6. Identifique a polaridade da bateria a ser carregada.
7. Conecte o cabo positivo do carregador (normalmente vermelho) ao terminal positivo da bateria.
8. Conecte o cabo negativo do carregador (normalmente preto) ao terminal negativo da bateria.
9. LIGUE o carregador.
10. Ajuste a taxa de corrente e a duração de acordo com a tabela abaixo. Se houver tempo disponível,
uma carga longa e vagarosa é a melhor opção. Taxas baixas DEVEM ser usadas se a bateria estiver
sulfatada ou se a temperatura da bateria estiver abaixo de 15°F (-9 C). Se a bateria será carregada
ao longo de uma noite (10 ou 12 horas), consulte a taxa baixa de corrente abaixo.
11. Durante o carregamento, verifique periodicamente a bateria e o carregador  se uma bateria ficar
quente (125°F / 52°C), ou se ocorrer gaseificação ou emissão de eletrólitos, reduza a taxa de
corrente ou desligue o carregador.

Carregando Várias Baterias


Diversas baterias de 12 volts podem ser carregadas ao mesmo tempo
usando um carregados rápido de taxa alta. Todas as baterias devem ter a
mesma tensão e devem ser conectadas em paralelo (positivo para
positivo e negativo para negativo). O número de baterias que podem ser
conectadas está limitado apenas pela capacidade de corrente do
carregador. A saída do carregador será dividida igualmente entre as
baterias se elas forem idênticas (mesma taxa, estado de carga,

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Gráficos e Guias de Carregamento Usados Com Permissão, Battery Council International (BCI)
temperatura, etc.) Por exemplo, se 40 ampères forem fornecidos para quatro baterias idênticas, cada
bateria receberá dez ampères.

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Medidor de Carga da Bateria ET 104.0
Depois de um estudo cuidadoso deste SKILLBUILDERS, você poderá usar com segurança um
medidor de carga de bateria para determinar as condições da bateria.

Testando a Carga da Bateria


uma nova bateria pode facilmente fornecer corrente suficiente para dar partida em um motor
durante um minuto ou mais. Em virtude do uso ou abuso, a bateria perde sua capacidade de
dar partida no motor. O teste de carga da bateria é realizado para determinar se a bateria ainda
possui a capacidade de dar partida em um motor durante no mínimo quinze segundos, ao
mesmo tempo em que mantém a tensão adequada do sistema. O motor de partida e a carga
do motor podem ser usados para testar a capacidade da bateria de fornecer corrente.

Corrente de Partida a
Frio (CCA)
A classificação de Corrente de Partida a Frio, abreviada para CCA, é a
classificação mais importante relacionada ao desempenho da bateria. É a
carga, em ampères, que uma bateria de pode sustentar durante 30 segundos
na temperatura de 0°F (-18°C) sem cair abaixo de 1,2 volts por célula, ou 7,2
volts em uma bateria de 12 volts. A classificação CCA indica quanta energia
uma bateria pode fornecer em condições de frio extremo.
Como a principal função da bateria é a operação de partida, é importante que
contenha energia suficiente para cumprir essa tarefa. O gráfico à direita indica
a força da bateria versus a temperatura. Observe que, conforme a temperatura
cai, a energia da bateria diminui, enquanto os requisitos de corrente de partida
aumentam.
Para unidades de caminhão e carreta, a Thermo King recomenda uma bateria
com no mínimo 600 CCA.

O Medidor de Carga da Bateria


O medidor de carga da bateria fornece uma carga variável para
simular as demandas de corrente de partida em tempo frio.

LEMBRETE DE SEGURANÇA IMPORTANTE



Sempre mantenha o controle de carga variável DESLIGADO
ao conectar ou desconectar o medidor de carga para evitar
faíscas perigosas que possam causar explosão da bateria.
Sempre siga as instruções específicas fornecidas com o
medidor de carga que está usando.

O Medidor de Carga
O procedimento geral está descrito no final deste SKILLBUILDERS. O ponto-chave a ser lembrado sobre o teste de carga é este ⇒ Em
temperaturas de 70°F (21°C), uma bateria boa deve ser capaz de fornecer metade da classificação CCA (Cold Cranking Amp – corrente de
partida a frio) durante 15 segundos enquanto mantém 9,6 volts ou mais. Se a bateria estiver mais fria do que 21°C, a tensão pode cair abaixo
de 9,6 volts (consulte o "Gráfico de Tensão" no final). Para a maioria das unidades Thermo King, uma bateria boa deve ser capaz de fornecer
no mínimo 300 ampères durante 15 segundos enquanto mantém a tensão mínima prescrita.
Usado com permissão, Battery Council International (BCI)

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Unidade do Compressor Parafuso, SB III S SR
A seguir há uma comparação da válvula de 3 vias e do sistema de refrigeração de compressor parafuso da Thermo King.
Esta comparação e o resumo da operação da unidade são feitos para que os técnicos se familiarizem com a unidade do
compressor parafuso e reduzam suas preocupações com relação a manutenção.

Comparação do Sistema

Unidades de Compressor Alternativo Unidades de Compressor Parafuso

1. O trocador de calor usa gás de sucção para 1. Trocador de calor econômico de finalidade dupla com
resfriar previamente o refrigerante antes que ele válvula de expansão
entre no evaporador para melhorar o
arrefecimento. 1a. Para uma refrigeração mais eficiente, o refrigerante é
resfriado previamente antes de entrar no evaporador.

1b. Durante o aquecimento e o degelo, ele funciona como


um evaporador absorvendo o calor do líquido de
arrefecimento do motor conforme o refrigerante emite
vapores. Isso aumenta a capacidade.

2. Um circuito de serpentina do evaporador 2. Dois circuitos separados em uma serpentina.


transporta o refrigerante no modo de a. Circuito de refrigeração.
refrigeração ou de aquecimento. b. O circuito de aquecimento que inclui válvula de
retenção e orifício para administrar o fluxo de
refrigerante.

3. Quatro modos normais de operação - 3. Além dos modos normais, modo de refrigeração parcial, (um
refrigeração e aquecimento em alta e baixa modo de capacidade de refrigeração reduzida) ocorre da
velocidade. seguinte maneira durante a diminuição da temperatura no
baú:

a. Quando a temperatura no baú atinge


aproximadamente 1,5 graus acima da temperatura
de ajuste na faixa de resfriados.
b. Quando a temperatura no baú atinge o ponto de
ajuste na faixa de congelamento.

3a. Aquecimento especializado com modos de refrigeração


(ciclo oposto) e prevenção.

3:01:03 PM3/2/2006
Comparação do Sistema - Continuação
Unidades de Compressor AlternativoAlternativo Unidades de Compressor Parafuso
4. As placas da válvula no compressor simplificam o 4. O compressor não tem placas da válvula. O vácuo do lado de
vácuo do lado de baixa para manutenção. baixa usa o modo de teste de serviço para mudar a válvula
de 3 vias para completar o vácuo para manutenção do lado
de baixa.

5. O circuito de desvio permite o uso de refrigerante 5. O envio de refrigerante através da válvula de retenção de
do tanque de líquido durante o aquecimento e o aquecimento permite o uso de refrigerante do tanque de
degelo. líquido durante o aquecimento e o degelo. Elimina a
necessidade do circuito de desvio.

6. Não há a necessidade de solenóides especiais 6a. Solenóide de linha de líquido (normalmente aberto)
ativado para interromper o fluxo de refrigerante no
circuito de refrigeração durante o aquecimento e o
degelo.

6b. Solenóide econômico (normalmente fechado) ativado


durante refrigeração parcial para permitir o fluxo de
refrigerante para a linha de sucção principal. Isso reduz a
capacidade através da redução do fluxo de refrigerante
do evaporador.

6c. Válvula de água (normalmente fechada) ativada para


permitir que o líquido de arrefecimento do motor quente
flua para o trocador de calor econômico durante o
aquecimento e degelo.

7. A remoção normal do manômetro purga o 7. O procedimento de remoção do medidor especial purga o


refrigerante das mangueiras antes da remoção. refrigerante e o excesso de óleo das mangueiras antes da
remoção.

8. Sensores de temperatura padrão. 8. Sensor e Switch Especiais

8a Sensor de Temperatura do Compressor


(CTMP) temperatura do compressor envia sinal ao
controlador de condição de superaquecimento.

8b. A chave de intercalação especial sinaliza


controlador de uma descarga alta pressão e a
necessidade de controle de pressão para evitar que a
unidade pare.

3:01:03 PM3/2/2006
Fluxo de Refrigerante Durante os Modos Normal e Especial

Para compeender melhor como a unidade do compressor parafuso funciona, use os desenhos de refrigeração TK 41118-A,
B ou C para seguir o fluxo de refrigerante conforme a leitura das descrições a seguir:

Refrigeração Plena- Velocidade Alta e Baixa

O refrigerante em alta pressão deixa a válvula de serviço de descarga do compressor e flui para a
válvula de 3 vias, condensador, tanque de líquido, sub-cooler e na linha de líquido. No economizer (um trocador de calor
eficiente) o refrigerante toma duas rotas:

a. Entra um pouco de refrigerante no circuito de linha de líquido do economizer que é resfriado depois. Ele
continua através do solenóide de linha de líquido e na válvula de expansão. O processo normal de absorção de
calor ocorre no evaporador e o refrigerante continua através da válvula estranguladora, da linha de sucção e de
volta ao compressor.

b. O refrigerante também entra na válvula de expansão do economizer e em um circuito de evaporação em


que ele evapora conforme absorve calor do refrigerante que está ao redor dele. O refrigerante, então, vai para a
linha de sucção do economizer e volta ao compressor.

Refrigeração Parcial- Baixa Velocidade

O refrigerante em alta pressão deixa a válvula de serviço de descarga do compressor e flui para a válvula de 3 vias,
condensador, tanque de líquido, sub-cooler e na linha de líquido para o economizer. No economizer (um trocador de calor
eficiente) o refrigerante toma duas rotas:

a. Entra um pouco de refrigerante no circuito de linha de líquido do economizer que é resfriado depois. Ele
continua através do solenóide de linha de líquido e na válvula de expansão. O processo normal de absorção de
calor ocorre no evaporador e o refrigerante continua através da válvula estranguladora, da linha de sucção e de
volta ao compressor.

b. O refrigerante também entra na válvula de expansão do economizer e em um circuito de evaporação em


que ele evapora conforme absorve calor do refrigerante que está ao redor dele. Conforme o refrigerante deixa o
economizer, segue na linha de sucção do economizer através da válvula de derivação aberta do economizer na
linha de sucção principal. o refrigerante que entra na linha de sucção principal a partir do economizer aumenta a
pressão de sucção e reduz a quantidade de fluxo de refrigerante do evaporador. O fluxo reduzido do evaporador
corta a capacidade de refrigeração da unidade.

3:01:03 PM3/2/2006
Aquecimento ou Degelo

O refrigerante em alta pressão deixa a válvula de serviço de descarga do compressor e flui para a válvula de 3 vias, no
circuito de aquecimento. Depois de aquecer a carreta, ele vai através da válvula de retenção de calor, do tanque de liquido,
sub-cooler e para o economizer.

Como o solenóide da linha de líquido está fechado, todo o refrigerante que volta para o compressor deve passar pela
válvula de expansão do economizer e pelo circuito de evaporação do economizer onde o calor do motor é absorvido. O
refrigerante, então, flui através do solenóide do economizer e na linha de sucção principal, de onde volta para o compressor.

Observe o orifício entre o circuito de aquecimento e a linha de sucção principal. Uma quantidade insignificante de refrigerante
flui durante o aquecimento e o degelo. Entretanto, este orifício de medição deixa que o refrigerante flua do circuito de
aquecimento e volte para o compressor quando a unidade volta para refrigeração. O acesso a este refrigerante para
arrefecimento limita as exigências de carga total da unidade.

AQUECIMENTO COM REFRIGERAÇÃO (Ciclo oposto)

Este modo só ocorre quando aquecimento ou degelo é selecionado e a temperatura do líquido de arrefecimento do motor
está abaixo de 120ºF (66º C) Este é, simplesmente, o modo de aquecimento com o solenóide da linha de líquido aberto à
força.

Normalmente, quando a unidade é aquecida ou degelada, o solenóide da linha de líquido é fechado e o refrigerante é
colocado na câmara externa do economizer. O refrigerante é um condutor que absorve calor do líquido de arrefecimento do
motor e o transporta para o refrigerante no circuito de evaporação.

O calor é levado de volta para o compressor e é usado para aquecimento do trailer ou para degelo da serpentina. Sob
algumas condições, o calor poderia ser removido do líquido de arrefecimento de modo que congelaria.

Forçando o solenóide da linha de líquido a se abrir, o refrigerante se move através do economizer muito rapidamente para
congelar. Mais refrigerante também flui para o compressor, aumentando a carga do compressor e do motor, o que leva o
líquido de arrefecimento do motor ser aquecido rapidamente para geração rápida e melhor de calor.

3:01:03 PM3/2/2006
Modos de Prevenção

O controlador do sistema do compressor parafuso monitora a pressão de descarga através de uma chave de intercalação.
Monitora, também, a temperatura do compressor através do sensor de temperature do compressor (CTMP).

Tanto pressão de descarga excessiva quanto temperatura alta do compressor podem resultar em dano noequipamento ou
interrupção da unidade. Para evitar esta interrupção ou reduzir o potencial de danos dos equipamentos, os modos de
prevenção foram desenvolvidos.

Os modos de prevenção permitem que a unidade continue a funcionar enquanto o controlador tenta administrar a operação
da unidade para reduzir a pressão de descarga ou a temperatura do compressor. O resultado é proteção maior da carga.

a. Pressão de Descarga Alta em Modo de Prevenção de Refrigeração A unidade é forçada a refrigeração parcial
primeiro. Depois de tempo excessivo em prevenção, o solenóide piloto pode ser ativado para controlar melhor a pressão de
descarga.

b. Pressão de Descarga Alta em Modo de Prevenção de Aquecimento O solenóide piloto é desativado para permitir
que o refrigerante flua para o condensador e a pressão de descarga caia.

c. Modo de Prevenção de Refrigeração de Temperatura Alta do Compressor O solenóide de derivação do


economizer é aberto à força, reduzindo o fluxo de massa através do compressor.

3:01:03 PM3/2/2006
Coleta de Dados do Compressor Parafuso
Use o formulário de coleta de dados para registrar dados em uma série de modos operacionais. Estes dados, quando
tomados de uma unidade que funcione adequadamente, serão úteis para oferecer compreensão do que está ocorrendo no
sistema. Também podem ser comparados aos dados de uma unidade com mau funcionamento para a localização de
Problemas do sistema.

Faça leituras depois de aproximadamente um minuto de operação e outra vez depois de aproximadamente cinco minutos de
operação em cada modo. Perto da temperatura da tubulação, indique também as condições da tubulação (congelada ou
não). Para reunir os dados mais precisos, a temperatura no baú deve ser cerca de 35° F ou 0° F.

Unidade Operando em Refrigeração Plena

Temperatura Ambiente: ______

Temperatura da Serpentina: ______

Pressão de Descarga: ______ Temperatura da Tubulação de Descarga:______

Pressão de Sucção Principal: ______ Temperatura da Tubulação de Sucção Principal:______

Pressão da Tubulação. de Suc. Do Economizer___ Temp. da Tubulação de Suc. do Economizer: __

Unidade Operando em Refrigeração Parcial

Temperatura Ambiente: ______

Temperatura da Serpentina: ______

Pressão de Descarga: ______ Temperatura da Tubulação de Descarga: ______

Pressão de Sucção Principal: ______ Temperatura da Tubulação de Sucção Principal: ______

Pressão da Tub. de Suc. Do Economizer: ______ Temp. da Tubulação de Suc. do Economizer: ______

Unidade Operando em Refrigeração ou Degelo

Temperatura Ambiente: ______

Temperatura da Serpentina: ______

Pressão de Descarga: ______ Temperatura da Tubulação de Descarga: ______

Pressão de Sucção Principal: ______ Temperatura da Tubulação de Sucção Principal: ______

Pressão da Tub. de Suc. Do Economizer: _____ Temp. da Tubulaçãode Suc. do Economizer: _____
Vácuo de Lado de Baixa
3:01:03 PM3/2/2006
Finalidade: Para deixar a unidade em vácuo com a finalidade de realizar manutenção no lado de baixa.

1. Instale um manômetro calibrado na sucção principal e nas válvulas de serviço de descarga e sucção.

2. Use o modo de teste de serviço para fazer a unidade funcionar em refrigeração em alta velocidade.

3. Posicionar para dentro a válvula da saída do tanque de líquido.

4. Evacue o lado de baixa em um vácuo de 25 polegadas

CUIDADO: Não faça o compressor funcionar em um vácuo de 25 polegadas por mais de 2 ou 3 minutos. Podem
ocorrer danos no compressor.

5. Use o modo de teste de serviço para selecionar o aquecimento em baixa velocidade.

6. Desligue a unidade logo que a válvula de 3 vias ficar aquecida.

As pressões do manômetro serão equalizadas em cerca de 10 a 20 psi. Isso é pressão de vapor de lado de baixa.
É uma quantidade mínima de refrigerante que permite que o lado de baixa possa passar por manutenção.

Remoção de Manômetro(Unidade do Compressor Parafuso)

Finalidade: Este procedimento deve ser usado para purgar as mangueiras de quantidade substacial de óleo de
refrigeração que possa ser coletado nas mangueiras enquanto estiverem em uso com a unidade.

1. Coloque a unidade em funcionamento em refrigeração.

2. Posicionar para dentro a válvula da saída do tanque de líquido para evacuar o lado de baixa.

3. Abra as válvulas manuais do conjunto de manômetros para purgar as mangueiras.

4. Posicionar imediatamente a haste da válvula de serviço de descarga totalmente para fora .

5. Quando a pressão do lado de baixa atingir aproximadamente 3 a 5 psi, posicionar a haste totalmente para fora na
válvula de serviço de descarga principal.

6. Desligue a unidade.

7. Posicionar totalmente para fora a haste da válvula de serviço da saída do tanque de líquido.

8. Verifique novamente se todas as válvulas de serviço estão com as hastes posicionadas totalmente para fora.
Remova o manômetro e todos os medidores acessórios. Substitua adequadamente todas as tampas de serviço e
as tampas das hastes da válvula para que voltem a funcionar.

3:01:03 PM3/2/2006
3:01:03 PM3/2/2006
Instalação da Linha de Combustível a Diesel
Os motores a diesel que fornecem energia às unidades de refrigeração de transporte Thermo
King devem possuir um fornecimento contínuo de combustível limpo -- livre de ar ou água. Isso
exige tubulações de combustível de tamanho e instalação adequados.

Tamanhos Recomendados da Tubulação de Combustível

Tubulações de freios a ar são usadas como Bitolas Recomendadas das Mangueiras


linha do combustível em unidades Thermo de Combustível
King porque são duráveis e confiáveis.
Unidades de Autônomas de Caminhão
Uma mangueira com diâmetro externo (OD - Alimentação. = 3/8”
outside diameter) de 3/8” é usada para Retorno. = 3/8”
alimentação de combustível (pescador) e
linha de retorno em unidades de autônomas Unidades de Carreta
de caminhão.
Alimentação. = 3/8”
Unidades de carreta precisam de uma Retorno = 1/4” ou 3/8”
mangueira de alimentação de 3/8”, mas
usam uma mangueira de retorno de ¼” ou
3/8”.

Instalação da Unidade da Carreta


Os tanques de combustível mais antigos
possuem uma conexão de retorno de Tanques de Combustível Antigos - Tubo
combustível e um tubo pescador que se Pescador Simples
estendem até ao tanque.

Para reduzir o potencial de bloqueio da


mangueira por material estranho que possa
entrar no tanque, corte a linha de alimentação
de 3/8” em 45 graus e instale-a no tubo
pescador.

Para reduzir a quantidade de água e


sedimentos que entra na mangueira de Instale a mangueira de alimentação em 45
alimentação, mantenha a mangueira a 1 graus até uma polegada do fundo do tanque.
polegada de distância do fundo do tanque.

Tanques de combustível novos usam dois Tanques de Combustível Mais Novos -


tubos que se estendem até a parede no Dois Tubos Pescadores
fundo do tanque.

ao conexão de retorno do tanque de


combustível é retornado diretamente nessa O combustível próximo à mangueira de
parede, próximo à linha de abastecimento. alimentação é agitado pelo combustível
de retorno. Essa agitação reduz o
O combustível de retorno agita o combustível potencial para que o combustível comece
no tanque próximo à mangueira de a virar gel em ambientes frios.
abastecimento. Essa agitação reduz o
potencial para que o combustível comece a
virar gel em ambientes muito frios.

Instalação do Sistema de Combustível em Caminhões com Acionamento de Motor a


Diesel

Sempre instale a mangueira de alimentação Instalação da Linha de Combustível da


da unidade Thermo King em tubos Unidade de Caminhão
pescadores separados do fornecimento de
combustível do motor do caminhão.

Em tanques que não possuem conexões de


acesso às mangueiras separadas, instale o
kit do tubo pescador de combustível,
identificado no boletim de serviço Thermo
King T & T 147.

CUIDADO: Pancadas na linha de


combustível do motor do caminhão para Para reduzir a possibilidade de entrada de ar
operação de unidades Thermo King pode na mangueira de alimentação, use
resultar em fornecimento de combustível não mangueiras de 3/8” para a alimentação e
confiável e interrupções indesejadas da retorno de combustível em unidades de
unidade. caminhão.

Conexões da Linha de Combustível, Componentes Adicionais do Sistema de


Combustível.

Os desenhos à direita ilustram algumas das


diferentes conexões da linha de combustível
e componentes relacionados. Elas se
apresentam da seguinte forma:
As figuras “A e B” são conectores da linha
de combustível que possuem um rebaixo
para limitar o quão longe a linha pode entrar
no conexão. Eles são freqüentemente usados
como uma conexão de retorno de
combustível e em outros locais nos quais a
linha termina na conexão.

A figura “C”ilustra o tipo de conexão usada


nos locais em que a linha de combustível se
estende além da conexão.

A figura “D”é uma visão em corte de um


dreno do tanque. Essa conexão permite fácil
acesso ao fundo do tanque de combustível,
de forma que a água e outros contaminantes
possam ser facilmente drenados do tanque.

A figura “E”é uma visão em corte de um


respiro normalmente instalado na parte
superior do tanque.
Manutenção da Instalação e do Sistema da Linha de Combustível
da Unidade de Carreta a Diesel
Os motores a diesel usados nas unidades de carreta Thermo King exigem instalação
adequada das linhas de combustível e manutenção regular do sistema de combustível para
garantir que o motor tenha um fornecimento contínuo de combustível limpo, sem ar, água ou
outros contaminantes.
Instalação da Linha de Combustível

1. São usadas duas linhas de combustível.

a. A tubulação de alimentação de
combustível deve ter 3/8”.
b. A tubulação de retorno de combustível
deve ter 1/4”.
Nota: instale a mangueira de alimentação de
3/8”na conexão com com um tubo vertical se
estendendo até o fundo do tanque . Em Instale a linha pescadora de 3/8”
tanques com dois tubos verticais até o fundo, na conexão com um tubo pescador.
qualquer conexão pode ser usada para o
pescador de combustível.

2. Faça um corte na mangueira de


alimentação de 3/8” de 45 graus para
impedir a obstrução por materiais
estranhos que possam entrar no tanque.

3. Corra a mangueira dentro do tubo vertical


até que ela atinja o fundo do tanque. Eleve
a linha em 1 polegada e aperte a porca . Instale uma porca e anilha na mangueira
e
insira-o no tubo vertical até o fundo.

4. Faça um corte reto na mangueira de ¼”.


Coloque uma porca, luva e anilha e instale-
os na conexão de retorno, como mostrado.

Insira uma luva e coloque uma porca e


anilha na mangueira. Conecte-os na porta
de retorno.

5. Um respiro de segurança é usado para


permitir que o ar entre no tanque durante a
operação normal.

6. Gire o respiro para que aponte para a


parte traseira da carreta. Esse
procedimento reduz a potencial de Gire o respiro de ar de forma que aponte
obstrução por lama, neve, etc. para
a parte traseira da carreta.

7. Os tanques são fornecidos com uma


conexão de drenagem do tanque de
combustível que inclui uma válvula de
retenção de esfera.

Isso fornece fácil acesso para purgar a Conjunto da válvula de retenção de


água e os contaminantes do tanque esfera de drenagem de combustível
durante a manutenção normal da unidade.

Manutenção Preventiva do Sistema de Combustível

1. Sempre utilize um suprimento limpo de não misture combustível com óleo de


combustível diesel n°1 . motor usado em unidades Thermo King.

A mistura de óleo do motor usado com


o diesel não é recomendada.

2. Limpe o filtro da bomba de


transferência para remover partículas
sólidas que possam ter entrado no
fornecimento de combustível.
Filtro da bomba de transferência.
3. Periodicamente, drene a
condensação, água ou outros contaminastes
do tanque de combustível . Faça a drenagem
até que uma corrente limpa de combustível
flua do tanque.

Cuidado: Proteja o meio ambiente, Remova o bujão de drenagem e sustente


sempre use uma bandeja de drenagem a esfera de verificação.
adequada.

Instale o filtro secundário vazio.


4. Substitua os filtros de combustível. O
filtro principal pode ser enchido com Impeça que contaminantes entrem no
combustível limpo antes da instalação.
sistema de combustível.
Medidor de Tensão de Correia TO 105.0
Depois de um estudo cuidadoso deste SKILLBUILDERS, você poderá usar o medidor de tensão de
correia Thermo Modelo.

Verifique as Condições e Tensão da Correia


A tensão da correia é crítica para a operação adequada da unidade. Correias que estejam muito frouxas irão patinar,
fazer um barulho agudo ou chicotear, causando níveis excessivos de vibração e perda de desempenho da unidade.
Correias que estejam muito apertadas irão causar excesso de vibração juntamente com falhas prematuras da correia e
do rolamento.

A segurança em PRIMEIRO LUGAR!


Posicione a chave LIGA/DESLIGA para DESLIGA e remova o cabo negativo da bateria antes de ajustar ou
trocar as correias. A maioria das unidades possui um recurso de partida automática que pode iniciar a unidade sem
aviso. Mantenha as portas fechadas e os protetores no lugar quando não estiver trabalhando na unidade. Nota: As
unidades controladas por microprocessador podem ter uma chave ON/OFF (LIGA/DESLIGA) do microprocessador
separada.Mude essa chave para a posição OFF (DESLIGA) antes de remover o cabo negativo da bateria e mude
para ON (LIGA) após colocar novamente o cabo da bateria. Algumas unidades exigem reajuste da data e hora após o
processador ser desligado.
Não tente ajustar correias com o motor funcionando.
Não tente remover ou instalar correias sem afrouxar os ajustes. Correias instaladas à força falharão prematuramente
devido a danos no fio interno.
Não instale a correia dando partida no motor. Podem ocorrer ferimentos pessoais assim como danificar a polia e a
correia.

Medidor de Tensão de Correia


O medidor de tensão de correia Thermo King (TK 204-
427) é um meio de medir a tensão de esticamento em
libras em correias"V". Isto permitirá uma verificação e
ajuste precisos de uma correia.
Como Usar o Medidor de Tensão de Correia
1. Abaixe completamente a haste.
2. Posicione o medidor próximo ao centro do
comprimento da correia.
3. Desengate a haste com um movimento
rápido.
(NÃO deixe a haste prender novamente
quando o medidor estiver fora da correia!)
4. Leia a tensão da unidade no lado oposto do
ponto indicativo acima da marca.
5. Com o medidor de tensão de correia na
correia, ajuste a tensão da correia para as
especificações da Thermo King.
6. Remova o medidor de tensão de correia.
7. Quando tiver certeza de que é seguro iniciar a
unidade, opere a unidade por cinco minutos
ou mais.
8. Pare a unidade.
9. Verifique novamente a tensão da correia e ajuste conforme necessário.

Quando o espaço limitado proibir o uso do medidor 204-427, o método


de deflexão da correia pode ser usado. Ajuste a correia para permitir 1/2”
de deflexão no centro de maior amplitude.

Verifique as Polias Gastas!


A vida útil da correia é seriamente reduzida por polias
desgastadas! Uma boa polia deve prender as bordas
na correia em "V". Uma polia gasta permite que a
correia passeie pelo fundo do canal. Examine as
polias para descobrir desgaste nos lados e no fundo
do canal.

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Ajustes RPM (Unidades de Carreta)
O ajuste preciso da rotação do motor ± 25 rpm) é crítico. Rotação muito baixa do motor –
• reduz o fluxo de ar no compartimento refrigerado
• aumenta vazamentos de refrigerantes devido à vibração
• reduz a capacidade do sistema de refrigeração
• pode aumentar o consumo de combustível (Baixa rotação = baixa corrente no sistema de carga. O
“Batery Sentry” mantém a unidade em funcionamento quando deve parar no modo nulo)

Quando o motor a diesel falha em manter a rotação do motor correta, verifique o seguinte antes de
ajustar a rotação:
• Verifique a tela do pré-filtro.
• Realize a sangria de ar do sistema de combustível.
• Realize a sangria de ar dos bicos injetores do combustível.
• Articulação de aceleração empenada ou desgastada.
• Haste do solenóide de alta velocidade corroída, desgastada ou suja.

Realize todos os ajustes da rotação do motor com o motor totalmente aquecido.

A luz de estroboscópio Thermo King (TK 204-


436) é usada para verificar a RPM de motores,
suas polias e ventiladores. a luz de
estroboscópio pode ser usada entre 200 a
6000 RPMs.

Uso da Luz de Estroboscópio


1. Conecte a luz de estroboscópio a uma fonte de
energia adequada.
(Modelo 204-436,120 VAC. Modelo 204-447, 220
VAC)
2. Pré-ajuste o botão para a velocidade aproximada
a ser medida.
3. Quando tiver certeza de que é seguro dar partida
na unidade, dê partida no motor e ligue a luz de
estroboscópio.
4. Direcione a luz para a polia frontal do motor ou para qualquer peça que deva estar na mesma rotação do
motor.
5. Gire lentamente o botão de ajuste até que a peça em rotação pareça estar imóvel. O efeito de “movimento
lento” ocorre quando o botão de ajuste é movido para um pouco além da regulagem de velocidade real.

Consulte o manual de instruções para obter o procedimento de calibragem.

AVISO!
A luz de estroboscópio emite uma luz estroboscópica intermitente. A visualização dessa luz pode
desencadear convulsões epilépticas em pessoas com epilepsia fotossensível.

12-02-98 Página 1 de 2
Ajustes RPM (Unidades de Carreta)
Ajuste em Baixa Velocidade

O parafuso de ajuste de baixa rotação está localizado na parte


superior da bomba injetora de diesel. Com a unidade operando em
baixa rotação, afrouxe a contraporca no parafuso de ajuste de baixa
rotação. Gire o parafuso de ajuste de baixa rotação para obter a rpm
correta de baixa rotação. Aperte a contraporca e verifique novamente
a rotação.
Não ajuste o parafuso de Ajuste de Plena Carga ou o parafuso de
Limite Máximo de Rotação. O ajuste do parafuso de plena carga
pode danificar o motor e pode anular a garantia.
Nota: se o parafuso de Limite Máximo de Rotação foi adulterado, ele
deve ser ajustado para a folga de 0,02” (0,5mm) determinada para o
nível de controle da bomba quando a unidade estiver em alta rotação.

Ajuste de Alta Rotação


A alta rotação é alterada através do ajuste do
comprimento da haste de controle.
1. Pare a unidade.
2. Remova a haste de controle do parafuso de
olhal do solenóide de alta rotação.
3. Inspecione as conexões da haste de controle
para ver se há desgaste. Substitua se
necessário.
4. Remova o protetor e a haste do solenóide de
alta rotação.
5. Inspecione o protetor; substitua-o se
necessário.
6. Inspecione e limpe a haste do solenóide de
aceleração.
7. lubrifique a haste com uma pequena
quantidade de graxa de silicone (“Mobil 28” TK
N° 203-394) e reinstale a haste no solenóide.
8. Use uma chave sextavada na abertura
hexagonal da face da haste para girar a haste.
9. Afrouxe a contraporca do parafuso de olhal da
haste. 1. Solenóide de Alta Rotação
10. Gire o parafuso de olhal da haste no sentido 2. Protetor do Solenóide e parafuso de Olhal
horário para aumentar a velocidade e no 3. Haste de Controle
sentido anti-horário para diminuir a velocidade. 4. Alavanca de Controle da Bomba Injetora
11. Substitua a haste de controle, dê partida no
motor e verifique sua rotação. Faça os ajustes
necessários.
12. Aperte a contraporca do parafuso de olhal da
haste.

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Ajustes de RPM (Unidades de Caminhão)
O ajuste preciso da rotação do motor ± 25 rpm) é crítico. Rotação muito baixa do motor –
• reduz o fluxo de ar no compartimento refrigerado
• aumenta vazamentos de refrigerantes causados por vibração
• reduz a capacidade do sistema de refrigeração
• pode aumentar o consumo de combustível (Baixa rotação = baixa corrente no sistema de carga. O
“Batery Sentry” mantém a unidade em funcionamento quando deve parar no modo nulo)

Quando o motor a diesel falha em manter a rotação do motor correta, verifique o seguinte antes de
ajustar a rotação:
• Verifique a(s) tela(s) do filtro de combustível.
• Realize a sangria de ar do sistema de combustível.
• Realize a sangria de ar dos bicos injetores do combustível.
• Articulação de aceleração empenada ou desgastada.
• Haste do solenóide de alta velocidade corroída, desgastada ou suja.

Realize todos os ajustes da rotação do motor com o motor totalmente aquecido.

A luz de estroboscópio Thermo King (TK 204-


436) é usada para verificar a RPM de motores,
suas polias e ventiladores. a luz de
estroboscópio pode ser usada entre 200 a
6000 RPMs.

Uso da Luz de Estroboscópio


1. Conecte a luz de estroboscópio a uma fonte de
energia adequada.
(Modelo 204-436,120 VAC. Modelo 204-447, 220
VAC)
2. Pré-ajuste o botão para a velocidade aproximada
a ser medida.
3. Quando tiver certeza de que é seguro dar partida
na unidade, dê partida no motor e ligue a luz de
estroboscópio.
4. Direcione a luz para a polia frontal do motor ou para qualquer peça que deva estar na mesma rotação do
motor.
5. Gire lentamente o botão de ajuste até que a peça em rotação pareça estar imóvel. O efeito de “movimento
lento” ocorre quando o botão de ajuste é movido para um pouco além da regulagem de velocidade real.

Consulte o manual de instruções para obter o procedimento de calibragem.

AVISO!
A luz de estroboscópio emite uma luz estroboscópica intermitente. A visualização dessa luz pode
desencadear convulsões epilépticas em pessoas com epilepsia fotossensível.

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Ajustes de RPM (Unidades de Caminhão)

1. Alavanca do Acelerador
2. Solenóide de Combustível
3. Parafuso de Ajuste da Baixa Velocidade
4. Haste de Controle
5. Pino Manilha
6. Parafuso de Olhal
7. Protetor
8. Solenóide de Aceleração
9. Junta da Esfera

Ajuste da Baixa Velocidade


1. Opere a unidade até que o motor esteja aquecido.
2. Configure o termostato para fazer com que o motor funcione em baixa velocidade.
3. Se a velocidade do motor não estiver correta, afrouxe a contraporca no parafuso de ajuste de baixa
velocidade.
4. Gire o parafuso de ajuste de baixa velocidade para mudar a velocidade do motor. Gire o parafuso para
dentro para aumentar a velocidade do motor. Gire o parafuso para fora para reduzir a velocidade do motor.
5. Ajuste a velocidade de acordo com a especificação (±25 rpm) e aperte a contraporca.

Ajuste da Alta Velocidade


A alta rotação é alterada através do ajuste do comprimento da haste de controle.
1. Pare a unidade.
2. Remova a haste de controle do parafuso de olhal do solenóide de altarotação.
3. Inspecione as conexões da haste de controle para ver se há desgaste. Substitua se necessário.
4. Remova o protetor e a haste do solenóide de alta rotação.
5. Inspecione o protetor; substitua-o se necessário.
6. Inspecione e limpe a haste do solenóide de aceleração.
7. lubrifique a haste com uma pequena quantidade de graxa de silicone (“Mobil 28” TK N° 203-394) e reinstale a haste no
solenóide.
8. Use uma chave sextavada na abertura hexagonal da face da haste para girar a haste.
9. Afrouxe a contraporca do parafuso de olhal da haste.
10. Gire o parafuso de olhal da haste no sentido horário para aumentar a velocidade e no sentido anti-horário para diminuir a
velocidade.
11. Reinstale a haste de controle, dê partida no motor e verifique sua rotação. Faça os ajustes necessários.
12. Aperte a contraporca do parafuso de olhal da haste.

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