FIGURA 3.6: Variabilidade da irradiação diária, mensal e anual durante o período de 2001 a 2008.

ocorrerá em média, a teoria estatística mostra que o desvio padrão associado (chamado de desvio
padrão da média) é substancialmente menor, dependendo da relação o onde N é o número de anos
sobre os quais estendemos a previsão. Por exemplo, se fizermos uma previsão para conhecer o
comportamento médio de 25 anos, dividimos o desvio padrão associado por 5 e, portanto, obteremos
estimativas cuja incerteza é baixa o suficiente para ser útil. Vamos resumir esta seção afirmando que a
radiação, como um processo estocástico, está associada a uma incerteza que deve ser considerada ao
utilizar as estimativas das seções anteriores. Esta incerteza é tanto maior quanto menor for o período
de cálculo e mais apreciável no inverno do que no verão. A mudança para radiação no plano inclinado
aumenta a incerteza, agravando o problema. O que é razoável nesse contexto é fazer previsões do
comportamento médio por um longo período de tempo e descartar as previsões para uma data
específica. 3.5. Ângulo de incidência e sujeira Exceto em sistemas de rastreamento, a radiação
incidente em um módulo fotovoltaico é frequentemente desviada da normal para a superfície do
módulo. Este desvio, quantificado com o ângulo de incidência, é (por exemplo, equação 2.24 para um
sistema estático), é a causa das perdas por reflexão, também chamadas de perdas angulares. Além
disso, a sujeira acumulada na superfície do módulo altera suas propriedades angulares e reduz a
transmitância do vidro (representada por Thimpio(0) quando o módulo está limpo). Esses dois
fenômenos reduzem a irradiância utilizável pelo módulo, ao qual adicionaremos o sobrenome “efetivo”.
Para o caso de radiação direta, a expressão de irradiância efetiva é coletada na equação 3.26: Ado Ber
(B. a) B (B. a). ( 3.26 ) onde FTg ( 0 , ) é o fator de perda angular para irradiância direta , calculável pela
equação 3.27 [ MR01 ] : 1 dr 1 Br expl- Tsucio ( 0 ) Timpi ( 0 ) FTB ( 0 ) = ( 3.27 ) Este fator depende do
ângulo de incidência e do coeficiente de perda angular, a ,. É fácil verificar que quando a radiação é
perpendicular à superfície (0, 0), o valor de FTB é zero. Na figura 3.7 verificamos que as perdas
angulares só são apreciáveis a partir de desvios superiores a 60", acentuando-se por sujidade crescente.
Assim, observamos que o ângulo de visão de um módulo plano convencional é muito amplo ou, em
outras palavras, a Sensibilidade à desorientação de um módulo plano é muito baixa Levaremos este fato
em consideração novamente quando analisarmos a produtividade associada à inclinação e orientação
de um sistema fotovoltaico conectado à rede (seção 6.3.1) e Dirt exp ( - ) ) - exp ( - 1 ) 1 - exp ( -1 ) Os
valores do coeficiente de perda angular devem ser determinados experimentalmente A Tabela 3.2
mostra alguns valores característicos de um módulo convencional de silício monocristalino para
diferentes graus de sujeira Esta tabela também inclui os valores de transmitância dentro do módulo em
incidência normal em relação à de um módulo limpo , ( 0 ) Para as componentes isotrópicas difusas e
albedo existem outras expressões ( equações 3.28 e 3.29 ) que dependem do ângulo de inclinação do
gerador , do coeficiente de perda angular e de dois coeficientes de ajuste , c e cz . O primeiro deles
assume o valor constante c = Os valores do segundo dependem linearmente de ar, e são coletados na
tabela 3.2. Nestas expressões o ângulo ß está em radianos. ( ₁- ( sen p + - ( 1 - FTB ( 0 ) ) ) ( c ₁ ( sen p + 7-
8 - senf 1 + cos $ B - sen B ) + c₂- ( sinß + 1- cos 61 FTD ( $ ) FTR ( $ ) " A rigor , essa relação só é aplicável
se a série temporal sobre a qual o desvio padrão foi calculado for suficientemente ampla para ser
considerada para caracterizar valores futuros . Em linguagem estatística , o comprimento da amostra
deve garantir que seu desvio padrão é equivalente ao da população 10 Implementado nas funções
finelin e calcGef de sola [ Per12b ] " Implementado nas funções finelin e calcGef de solaR [ Per12b ] + cos
$ ) + c₂ ( sinß + 6 - sinf 1- cos 6 ( 3,28 ) ( 3,29 ) 35