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Novembro/2023

IH, MUDOU?!

Instrutora: Deise Parisotto


Deise Parisotto é Contadora - CRCRS 56.514, Mestranda em
Ciências Empresariais pela Universidade Fernando Pessoa de Porto
- Portugal; Cursou MBA em Gestão Empresarial pela UCS, MBA
em Perícia Judicial e Extra Judicial pela Fadergs/RS. Cursando MBA
em Direito Tributário, Compliance e Auditoria Digital pelo IPOG e
Pós Graduação em Docência e Metodologias para o Ensino Superior
- IPOG. Bacharel em Ciências Contábeis pela UCS. Possui Formação
em Desenvolvimento dos Grupos pela SBDG - Sociedade Brasileira
de Dinâmica dos Grupos.

É Professora do MBA Contabilidade, Auditoria & Gestão Tributária,


do MBA em Direito Tributário, Compliance e Auditoria Digital, do
MBA em Contabilidade Tributária e Inteligência Fiscal e do LL.M
em Direito Tributário e Empresarial, ofertados pelo IPOG - Instituto
de Pós Graduação & Graduação.

Em 2014 recebeu o Prêmio Destaque Mulher em Foco - Sescon Serra


Gaúcha - prêmio que tem como objetivo homenagear uma
profissional ou empresária contábil que contribui para o crescimento
e fortalecimento do setor.

Atua como Consultora Tributária em análises de tributação,


planejamento tributário, recuperação de créditos e também como
Assistente Técnica em Perícias Tributárias. Instrutora de
treinamentos na área fiscal, ministrando cursos pelas seguintes
entidades: CRCRS, Fenacon, Sebrae Nacional, Sescon-RS, Sescon
Serra Gaúcha, NetFiscal, SefazMeRir, Sincontec, Sincovat, Acon,
Treinofisc, entre outros. É sócia administradora da empresa Parisotto
Treinamentos Ltda. Possui mais de 29 anos de experiência em na área
fiscal e em contabilidade, parte do período o qual também foi sócia
administradora e responsável técnica pela empresa Control
Assessoria Contábil Ltda.
Segue abaixo meu cartão virtual. Basta acessar com a câmera de
seu celular no Qr- Code abaixo:
Ou acesse https://meuairgo.com.br/deise

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Vinculação do comprovante de pagamento eletrônico com a NFC-e

IN 045/98 – Título I Capitulo XI Seção 29.5 Vinculação do comprovante de pagamento eletrônico com a
NFC-e (RICMS, Livro II, art. 178)

29.5.1 - A emissão do comprovante de transação ou intermediação de vendas ou serviços, realizados de forma


presencial, efetuada com cartões de débito, de crédito, de loja ("private label"), transferência de recursos,
transações eletrônicas do Sistema de Pagamento Instantâneo e demais instrumentos de pagamento eletrônico,
deve estar vinculada à NFC-e emitida na operação ou prestação, mediante interligação com o programa
emissor do documento fiscal, a partir de:

a) 01/04/23, para estabelecimentos cuja atividade econômica esteja enquadrada no CGC/TE nas
classes 4711-3 e 4712-1 da CNAE, tais como supermercados, hipermercados e minimercados e
cujo faturamento da empresa no ano de 2022 tenha sido superior a R$ 1.800.000,00;
b) 01/07/23, para estabelecimentos cujo faturamento da empresa no ano de 2022 tenha sido
superior a R$ 720.000,00;
c) 01/10/23, para estabelecimentos cujo faturamento da empresa no ano de 2022 tenha sido
superior a R$ 360.000,00;
d) 01/01/24, para os demais estabelecimentos.

29.5.1.1 - A obrigatoriedade de vinculação prevista no subitem 29.5.1 não se aplica à NFC-e emitida na forma
do Regime Especial da Nota Fiscal Fácil - NFF, previsto na Seção 33.0.

29.5.1.2 -Na hipótese de impressão do DANFE da NFC-e, deve ser utilizado o mesmo equipamento para a
impressão do comprovante referido subitem 29.5.1.

29.5.1.3 - O comprovante da transação, impresso ou emitido por meio digital, relativo ao uso dos instrumentos
de pagamento de que trata o subitem 29.5.1, deverá conter, no mínimo:
a)o CNPJ e o nome empresarial do estabelecimento beneficiário do pagamento, que
deverão ser o do estabelecimento em que estiver sendo utilizado o equipamento;
b)código da autorização ou identificação do pedido;
c)identificador do terminal em que ocorreu a transação, nos casos em que se aplica;
d)data e hora da operação;
e)valor da operação.

29.5.1.4 -Para efeitos do disposto nas alíneas "a" a "c" do subitem 29.5.1, serão consideradas:
a) a soma do faturamento de todos os estabelecimentos do contribuinte localizados
no Estado;
b) para o contribuinte que iniciou suas atividades no ano de 2022, a proporcionalidade
dos valores de faturamento ao número de meses ou fração de mês de atividades no ano.

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Orientação Sefaz RS

Contribuintes que disponibilizam pagamento antecipado devem preencher como a NFC-e? Devem
utilizar o CFOP 5.949?

Pagamentos antecipado, de crediário, de conta de luz, boleto bancário, de recarga de


celulares, ou de outros serviços não tributados pelo ICMS.
Para fins de preenchimento da NFC-e, esses tipos de pagamentos são considerados como itens
financeiros que não são tributados pelo ICMS.
Uma NFC-e poderá ter apenas item financeiro ou, no mesmo documento, também conter itens
de mercadorias (tributadas pelo ICMS).
Somente para itens financeiros, deve-se preencher o campo CFOP com o código “5.949”, além
de outros campos demonstrados mais abaixo para identificar tais itens.
Os itens financeiros são divididos em duas categorias:
1. pagamentos em momentos distintos da saída da mercadoria, a exemplo de pagamento
antecipado, futuro, parcelado etc.
2. pagamentos referentes a outros serviços como pagamentos de: conta de água, boleto
bancário, recarga de celular, outros serviços não tributados pelo ICMS etc.

Abaixo, segue a orientação de preenchimento dos campos da NFC-e referentes a item


financeiro:
Produtos:
I02 - cProd: “CFOP5949”;
I03 - cEAN: “SEM GTIN”;
I04 - xProd (Descrição do Produto):
• Se Pagamento antecipado, futuro, parcelado e outros:
o “Pagamento de Prestação”; “Pagamento de Crediário”; “Pagamento futuro”; “Pagamento
Antecipado”; “Compra de Vale Presente”; “Outros”.
o
• Se Pagamento referente a outros serviços:
o “Garantia Estendida”, “Instalação”; “Saque em Espécie”; “Pagamento de Conta” (Água, Luz,
Telefone, Seguro); “Doação para Instituição de Caridade”, “Pagamento Boleto Bancário”;
“Recarga de Celular”, “Pagamento de Plano de Saúde”; “Outros Serviços Não Tributados pelo
ICMS”.
I05 - NCM: “00000000”;
I05f - cBenef: “RS052999”;
I08 - CFOP: “5949”;
I09 - uCom: “UN”;
I10 - qCom: “1”;
I10a - vUnCom: ;
I11 - vProd: ;
I12 - cEANTrib: “SEM GTIN”;
I13 - uTrib: “UN”
I14 - qTrib: 1
I14a - vUnTrib:
I17b - indTot: 1 - Valor do item (vProd) compõe o valor total da NFC-e
CST=90 (se Regime Geral)
N11 - orig: 0
N12 - CST: 90

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CSOSN=900 (se SN)


N11 – orig: 0
N12a – CSOSN: 900
Totais
• Se a NFC-e também possuir itens tributados pelo ICMS: o valor do pagamento tem que ser
somado aos totais da NFC-e.
• Se a NFC-e possuir somente itens financeiros (CFOP 5.949; e CST=90 ou CSOSN=900): os
valores dos totais devem ser iguais aos campos “W” abaixo:
W03 – vBC: 0;
W04 - vICMS: 0
W04a - vICMSDeson: 0
W04h - vFCP: 0
W05 - vBCST: 0
W06 – vST: 0
W06a - vFCPST: 0
W06b – vFCPSTRet: 0
W07 - vProd:
W08 - vFrete: 0
W09 - vSeg: 0
W10 - vDesc: 0
W11 - vII: 0
W12 - vIPI: 0
W12a - vIPIDevol: 0
W13 - vPIS: 0
W14 - vCOFINS: 0
W15 - vOutro: 0
W16 - vNF: .
A escrituração na EFD ICMS IPI ocorrerá nos exatos mesmos moldes que já ocorre hoje.
O item de NFC-e com CST 90 e CFOP 5949 será escriturado em registro C190 com o CST_ICMS
90 e o CFOP 5949. O campo ALIQ será preenchido com zero, visto se tratar de item financeiro
e que não é tributado pelo ICMS.
O campo VL_OPR considerará o valor do respectivo item. Os campos VL_BC_ICMS e VL_ICMS
receberão o valor zero, visto se tratar de financeiro e que não é tributado pelo ICMS. O mesmo
ocorrerá com os campos VL_BC_ICMS_ST, VL_ICMS_ST e VL_RED_BC.
Deverá ser informado registro E115 contendo o cBenef RS052999 no campo COD_INF_ADIC.
No campo VL_INF_ADIC deverá ser escriturada totalização que considere o somatório dos
valores dos itens financeiros que tiverem sido vinculados ao respectivo cBenef. Por fim, o
conteúdo do campo DESCR_COMPL_AJ deverá ser iniciado por 5949, fazendo referência ao
CFOP utilizado na NFC-e.
A EFD com os lançamentos acima gerará GIA contendo no anexo V, CFOP 5949, os seguintes
valores:
• Valor contábil =
• Base de cálculo = 0
• Débito = 0
• Isentas e não tributadas = 0
• Outras = (cBenef RS052999)
É possível que apuração conte com outras operações documentadas via CFOP 5949. Nesse
caso a GIA zerada não apresentará os valores iguais a zero, mas considerando as referidas
operações.

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O CFOP 5949 não influenciará os cálculos referentes a valor adicionado fiscal (índice de
participação dos municípios), índice CIAP ou faturamento calculado pela GIA.
Não existe campo na EFD ICMS IPI destinado a receber as informações que identificam de
forma unívoca o pagamento recebido via cartão, pix ou outro meio eletrônico.

Como devo proceder com vendas realizadas com pagamento futuro ou parcelado?

É necessário emitir uma NFC-e na saída da mercadoria normal e sem pagamento. No pagamento futuro
ou parcelado, para cada pagamento por meio de cartões ou PIX, deve ser emitida uma NFC-e com item
financeiro (utilizando o CFOP 5.949).
Procedimento:

• NFC-e na saída de mercadorias: preenchimento normal da NFC-e sem pagamento.


1. Itens:
1. de mercadoria: preenchimento normal de acordo com a tributação.

• NFC-e de “FATURA” apenas com valor da parcela, utilizando o CFOP 5.949, sem informações de
tributação.
1. Itens:
1. Item financeiro (“Pagamento Futuro”, “Pagamento de Prestação”, “Pagamento de
Crediário”): usar o preenchimento do CFOP 5.949, sem informações de tributação, informando a
descrição “Pagamento de Prestação” ou “Pagamento de Crediário”.
2. Pagamentos:
1. 1 pagamento (cartões ou PIX).

Obs.: no momento do pagamento (via cartões ou PIX) de cada parcela, emitir uma NFC-e para essa
parcela.
Exemplo: 600,00 de compra com pagamento futuro
• Momento 1: Saída de Mercadorias no valor 600,00
1. NFC-e com mercadorias:
1. Itens de mercadorias: preenchimento normal com a devida tributação.
• Momento 2: Pagamento futuro de parcela relativo à operação ocorrida sem pagamento.
1. NFC-e de “FATURA” apenas com valor da parcela
1. Item financeiro: usar o preenchimento do CFOP 5.949, sem informações de tributação,
informando a descrição do item financeiro.
2. Pagamentos (a NFC-e vai 1 pagamento):
1. 1 pagamento de 600,00 (se for pagamento em única parcela) no cartão ou PIX.
Obs.: cada pagamento, em momento futuro, terá sua respectiva NFC-e com o valor da parcela.

Atenção: observar as orientações de vinculação do pagamento e as orientações de preenchimento de


item financeiro (CFOP 5.949).
A escrituração das referidas NFC-e seguirá o mesmo padrão já utilizado para qualquer outra NFC-e.
A NFC-e do momento 1 (saída de mercadorias no valor de R$ 600,00) será escriturada conforme for a
tributação das referidas mercadorias, exatamente como já ocorre hoje.
Se houver NFC-e referente ao momento 2 (pagamento futuro de parcela relativo à operação ocorrida
sem pagamento), ela será escriturada com os campos CST_ICMS = 90, CFOP = 5949 e ALIQ = 0. VL_OPR =
600, VL_BC_ICMS = 0 e VL_ICMS = 0. VL_BC_ICMS_ST = 0, VL_ICMS_ST = 0 e VL_RED_BC = 0. Registro
E115 com COD_INF_ADIC = RS052999, VL_INF_ADIC = 600 e DESCR_COMPL_AJ iniciado por 5949.
Não existe campo na EFD ICMS IPI destinado a receber as informações que identificam de forma unívoca
o pagamento recebido via cartão, pix ou outro meio eletrônico.

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Como devo proceder com pagamento antecipado para saída futura de mercadoria?

No pagamento antecipado por meio de cartões ou PIX, deve ser emitida uma NFC-e com item financeiro
(utilizando o CFOP 5.949).
Na saída efetiva da mercadoria, é necessário emitir uma NFC-e normal com o tipo de pagamento “05 -
crédito em loja” ou “12=Vale Presente” (se houver a compra prévia de vale presente). Veja a seguir:

• NFC-e de “FATURA” apenas com valor antecipado, preenchendo o item financeiro e utilizando o CFOP
5.949, sem informações de tributação;
• NFC-e com (na saída de mercadorias):
1. Itens:
1. de mercadoria: preenchimento normal com a devida tributação.
2. Pagamentos:
1. 1 pagamento “05 - crédito em loja”, referente ao pagamento antecipado;
2. 1 pagamento (cartões e PIX etc.), se necessário complementar.

Exemplo: 600,00 de antecipação para saída futura de mercadoria


• Momento 1: Pagamento antecipado relativo à operação futura de saída de mercadoria.
1. NFC-e de “FATURA” apenas com pagamento do valor antecipado.
1. Item financeiro: usar o preenchimento do CFOP 5.949, sem informações de tributação,
informando a descrição do item financeiro.
2. Pagamento: 1 pagamento de 600,00 no cartão ou PIX.
• Momento 2: Saída de Mercadorias no valor 600,00
1. NFC-e com mercadorias:
1. Itens de mercadorias: preenchimento normal com a devida tributação.
2. Pagamentos:
1 pagamento “05 - crédito em loja”, referente ao pagamento antecipado;
1 pagamento (cartões e PIX etc.), se necessário complementar.

Obs.: se o pagamento antecipado for integral, a NFC-e de saída de mercadoria terá o pagamento do tipo
“05 - crédito em loja”.
Obs.: uma NFC-e pode conter vários pagamentos de vários tipos.
Obs.: a compra de vale presente é um tipo de pagamento antecipado, devendo obedecer a mesma
sistemática (NFC-e com pagamento antecipado). Posteriormente, na efetiva saída da mercadoria, emissão
da NFC-e com o tipo de pagamento “12=Vale Presente”.
Atenção: observar as orientações de vinculação do pagamento e as orientações de preenchimento de
item financeiro (CFOP 5.949).
A escrituração das referidas NFC-e seguirá o mesmo padrão já utilizado para qualquer outra NFC-e.
A NFC-e referente ao momento 1 (NFC-e apenas com pagamento do valor antecipado) será escriturada
com os campos CST_ICMS = 90, CFOP = 5949 e ALIQ = 0. VL_OPR = 600, VL_BC_ICMS = 0 e VL_ICMS = 0.
VL_BC_ICMS_ST = 0, VL_ICMS_ST = 0 e VL_RED_BC = 0. Registro E115 com COD_INF_ADIC = RS052999,
VL_INF_ADIC = 600 e DESCR_COMPL_AJ iniciado por 5949.
Já a NFC-e do momento 1 (saída de mercadorias no valor de R$ 600,00) será escriturada conforme for a
tributação das referidas mercadorias, exatamente como já ocorre hoje.
Não existe campo na EFD ICMS IPI destinado a receber as informações que identificam de forma unívoca
o pagamento recebido via cartão, pix ou outro meio eletrônico.

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Como proceder com outros pagamentos, a exemplo de recarga de celular, quando realizado por meio de
cartões ou PIX?

Outros pagamentos, a exemplo de recarga de celular, boleto bancário, conta de luz ou outros serviços
não tributados pelo ICMS, quando realizado por meio de cartões ou PIX.

O contribuinte emitirá uma NFC-e com item financeiro (utilizando o CFOP 5.949), apenas a título de
informação a ser prestada no documento fiscal, sem informações de tributação.

1. NFC-e apenas com item apenas financeiro:


1. Itens:
1. item não tributado pelo ICMS: usar o preenchimento do CFOP 5.949, sem informações
de tributação, informando a descrição do item ou serviço.
2. Pagamento:
1. 1 pagamento (ex.: cartões, PIX etc).

Exemplo: 200,00 referentes a pagamento de boleto (“Pagamento de Conta” (Água, Luz, Telefone,
Seguro); “Doação para Instituição de Caridade”, “Pagamento Boleto Bancário”; “Recarga de Celular”,
“Pagamento de Plano de Saúde”; “Outros Serviços Não Tributados pelo ICMS”).

1. NFC-e referente a outros pagamentos:


1. Itens de pagamento não tributados pelo ICMS: o preenchimento do CFOP 5.949, sem
informações de tributação, informando a descrição do item ou serviço;

2. Pagamento de 200,00 (ex.: cartões, PIX etc).

Atenção: observar as orientações de vinculação do pagamento e as orientações de preenchimento de


item financeiro (CFOP 5.949).
A escrituração das referidas NFC-e seguirá o mesmo padrão já utilizado para qualquer outra NFC-e.
As NFC-e mencionadas acima serão, as duas escrituradas, com os campos CST_ICMS = 90, CFOP = 5949 e
ALIQ = 0. VL_OPR = 600, VL_BC_ICMS = 0 e VL_ICMS = 0. VL_BC_ICMS_ST = 0, VL_ICMS_ST = 0 e
VL_RED_BC = 0. Registro E115 com COD_INF_ADIC = RS052999, VL_INF_ADIC = 600 e DESCR_COMPL_AJ
iniciado por 5949.
Não existe campo na EFD ICMS IPI destinado a receber as informações que identificam de forma unívoca
o pagamento recebido via cartão, pix ou outro meio eletrônico.

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------> Anexo I - Leiaute e Regra de Validação - NF-e e NFC-e

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Alterações nas Alíquotas Básicas de ICMS

STF – RE 714139.

"Adotada, pelo legislador estadual, a técnica da seletividade em relação ao Imposto sobre Circulação de
Mercadorias e Serviços - ICMS, discrepam do figurino constitucional alíquotas sobre as operações de
energia elétrica e serviços de telecomunicação em patamar superior ao das operações em geral,
considerada a essencialidade dos bens e serviços”

Modulação dos Efeitos: Efeitos a partir do Exercício Financeiro de 2024.

LC 87/96

Art. 32-A. As operações relativas aos combustíveis, ao gás natural, à energia elétrica, às
comunicações e ao transporte coletivo, para fins de incidência de imposto de que trata esta Lei
Complementar, são consideradas operações de bens e serviços essenciais e indispensáveis, que não podem ser
tratados como supérfluos. (Incluído pela Lei Complementar nº 194, de 2022)

§ 1º Para efeito do disposto neste artigo: (Incluído pela Lei Complementar nº 194, de 2022)

I - é vedada a fixação de alíquotas sobre as operações referidas no caput deste artigo em patamar superior
ao das operações em geral, considerada a essencialidade dos bens e serviços; (Incluído pela Lei Complementar
nº 194, de 2022)

II - é facultada ao ente federativo competente a aplicação de alíquotas reduzidas em relação aos bens
referidos no caput deste artigo, como forma de beneficiar os consumidores em geral; e (Incluído pela Lei
Complementar nº 194, de 2022)

III - é vedada a fixação de alíquotas reduzidas de que trata o inciso II deste parágrafo, para os combustíveis,
a energia elétrica e o gás natural, em percentual superior ao da alíquota vigente por ocasião da publicação deste
artigo. (Incluído pela Lei Complementar nº 194, de 2022)

§ 2º No que se refere aos combustíveis, a alíquota definida conforme o disposto no § 1º deste artigo
servirá como limite máximo para a definição das alíquotas específicas (ad rem) a que se refere a alínea b do
inciso V do caput do art. 3º da Lei Complementar nº 192, de 11 de março de 2022. (Incluído pela Lei
Complementar nº 194, de 2022)

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DO REGIME DE TRIBUTAÇÃO MONOFÁSICA A SER APLICADO NAS OPERAÇÕES COM COMBUSTÍVEIS, NOS
TERMOS DA LEI COMPLEMENTAR FEDERAL Nº 192, DE 11 DE MARÇO DE 2022

Alíquotas Combustíveis Monofásicos:

Convênio ICMS 199/22

A partir de 01/05/2023:

Cláusula sétima As alíquotas do ICMS ficam instituídas e fixadas, nos termos do inciso IV do § 4º
do art. 155 da Constituição Federal, nos seguintes valores:
I – para o diesel e biodiesel, em R$ 0,9456;
II – para o GLP/GLGN, inclusive o derivado do gás natural, em R$ 1,2571.
Parágrafo único. As alíquotas de que trata o “caput” desta cláusula são fixadas em quilograma para
GLP/GLGN e em litro para os demais combustíveis.

Convênio ICMS 15/23

A partir de 01/06/2023:

gasolina e etanol anidro combustível.

Cláusula sétima As alíquotas do ICMS ficam instituídas e fixadas, nos termos do inciso IV do § 4º do art. 155
da Constituição Federal, em R$ 1,2200 por litro, para a gasolina e etanol anidro combustível

Convênio ICMS 172/23

A partir de 01/02/2024:

Cláusula primeira Os incisos I e II do “caput” da cláusula sétima do Convênio ICMS nº 199, de 22 de


dezembro de 2022, passam a vigorar com as seguintes redações:
“I – para o diesel e biodiesel, em R$ 1,0635;

II – para o GLP/GLGN, inclusive o derivado do gás natural, em R$ 1,4139.”.

Cláusula segunda Este convênio entra em vigor na data da publicação de sua ratificação nacional no
Diário Oficial da União, produzindo efeitos a partir de 1º de fevereiro de 2024.

Convênio ICMS 173/23

A partir de 01/02/2024:

“Cláusula sétima As alíquotas do ICMS ficam instituídas e fixadas, nos termos do inciso IV do § 4º do art.
155 da Constituição Federal, em R$ 1,3721 por litro, para a gasolina e etanol anidro combustível.”.
Cláusula segunda Este convênio entra em vigor na data da publicação de sua ratificação nacional no
Diário Oficial da União, produzindo efeitos a partir de 1º de fevereiro de 2024.

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DO REGIME DE TRIBUTAÇÃO MONOFÁSICA A SER APLICADO NAS OPERAÇÕES COM COMBUSTÍVEIS, NOS
TERMOS DA LEI COMPLEMENTAR FEDERAL Nº 192, DE 11 DE MARÇO DE 2022

LIVRO I Art. 62 - O imposto incidirá uma única vez, qualquer que seja a sua finalidade, nas operações, ainda que
iniciadas no exterior, com os seguintes combustíveis:

I - diesel, biodiesel e GLP, inclusive o derivado do gás natural, a partir de 1º de maio de 2023, nos termos do
Convênio ICMS 199/22;
NOTA 01 -O Convênio ICMS 199/22 estabelece as alíquotas do imposto e as demais regras
necessárias à aplicação do disposto neste artigo, inclusive as relativas à apuração e à destinação do
imposto.
NOTA 02 -Nas saídas promovidas por refinaria de petróleo ou suas bases, CPQ, UPGN ou
formulador de combustíveis, o período de apuração do imposto é decendial, podendo por opção do
contribuinte, ser mensal, conforme disposto no art. 38, §§ 1º e 2º, sendo que o imposto será pago, em
substituição ao prazo estabelecido no Convênio ICMS 199/22, cláusula décima, II, no prazo previsto no
Apêndice III, Seção II, item V ou nota 01, respectivamente.

II -gasolina e etanol anidro combustível, a partir de 1º de junho de 2023, nos termos do Convênio ICMS 15/23.
NOTA 01 -O Convênio ICMS 15/23 estabelece as alíquotas do imposto e as demais regras
necessárias à aplicação do disposto neste artigo, inclusive as relativas à apuração e à destinação do
imposto.
NOTA 02 -Nas saídas promovidas por refinaria de petróleo ou suas bases, CPQ ou formulador
de combustíveis, o período de apuração do imposto é decendial, podendo, por opção do contribuinte,
ser mensal conforme disposto no art. 38, §§ 1º e 2º, sendo que o imposto será pago, em substituição
ao prazo estabelecido no Convênio ICMS 15/23, cláusula décima, II, no prazo previsto no Apêndice III,
Seção II, item V ou nota 01, respectivamente.

Parágrafo único -Aplicam-se às operações de que trata este artigo as demais normas previstas neste
Regulamento que não conflitem com as disposições previstas nos convênios referidos nos incisos I e II do "caput"
deste artigo.

A partir de 14.02.2023 acrescentadas as seguintes CST:

Tabela B - Tributação pelo ICMS

02 Tributação monofásica própria sobre combustíveis

15 Tributação monofásica própria e com responsabilidade pela retenção sobre combustíveis

53 Tributação monofásica sobre combustíveis com recolhimento diferido

61 Tributação monofásica sobre combustíveis cobrada anteriormente

Cbenef RS052905

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P: As alterações afetarão a NFCe?


R: Sim. No caso da NFCe, deverão ser preenchidos, para as operações de venda destes combustíveis a
consumidor final, realizadas pelos estabelecimentos varejistas, o Grupo “N08a- Grupo Tributação do ICMS = 61”,
e os campos “qBCMonoRet” (Valor total da quantidade tributada do ICMS monofásico retido anteriormente) e
“vICMSMonoRet” (Valor total do ICMS monofásico retido anteriormente), conforme previstos na NT 2023.01.

05) P: Em quais situações deverá ser preenchido o Campo “pBio” (Percentual do índice de mistura do Biodiesel
(B100) no Óleo Diesel B ou do índice de mistura do Etanol Anidro (EAC) na Gasolina C instituído pelo órgão
regulamentador)? E como deverá ser preenchido?
R: O Campo “pBio” deverá ser preenchido em todas as operações cujo combustível informado na NFe for Óleo
Diesel A (para ser misturado com B100), ou Óleo Diesel B (resultante da mistura de Óleo Diesel A e B100);
Gasolina A, comum ou premium, e outras gasolinas (para ser misturada com EAC), ou Gasolina C, comum ou
premium, e outras gasolinas (resultante da mistura de Gasolina A ou outras gasolinas e EAC). Não deverá ser
preenchido nas NFe de operações com Óleo Diesel Marítimo ou Óleo Diesel para embarcações, nem Gasolina
de Aviação, referentes aos códigos ANP 320201001, 420201001, 420201003, 420301002. Neste campo deverá
ser incluído o percentual de mistura obrigatório de B100 no Óleo Diesel B, ou de EAC na Gasolina C, conforme
definido pelo órgão regulador federal.
Exemplo 1: Uma Nota Fiscal emitida em 01/05/2023, quando o percentual obrigatório de B100 no Óleo Diesel
B é de 12%, deverá ter o referido campo preenchido com este valor, na formatação prevista para o campo.
Exemplo 2: Uma Nota Fiscal emitida em 01/06/2023, quando o percentual obrigatório de EAC na Gasolina
Comum é de 27%, deverá ter o referido campo preenchido com este valor, na formatação prevista para o
campo.

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IH, MUDOU?!

Tabela de códigos de combustíveis sujeitos à tributação monofásica de ICMS


cProdANP Descrição adRemICMS Início da vigência Fim da vigência
210203001 GLP 1,2571 01/05/2023
210203003 PROPANO COMERCIAL 1,2571 01/05/2023
210203004 PROPANO ESPECIAL 1,2571 01/05/2023
210203005 BUTANO COMERCIAL 1,2571 01/05/2023
420102004 ÓLEO DIESEL A S500 0,9456 01/05/2023
420102005 ÓLEO DIESEL A S500 - ADITIVADO 0,9456 01/05/2023
420105001 ÓLEO DIESEL A S10 0,9456 01/05/2023
420201001 ÓLEO DIESEL MARÍTIMO (DMA-MGO) 0,9456 01/05/2023
420201003 ÓLEO DIESEL MARÍTIMO (DMA-MDO) 0,9456 01/05/2023
420301002 OUTROS ÓLEOS DIESEL (Sem Adição de B100) 0,9456 01/05/2023
820101001 BIODIESEL B100 0,9456 01/05/2023
820101012 ÓLEO DIESEL B S500 - COMUM 0,9456 01/05/2023
820101013 ÓLEO DIESEL B S500 - ADITIVADO 0,9456 01/05/2023
820101033 ÓLEO DIESEL B S10 - ADITIVADO 0,9456 01/05/2023
820101034 ÓLEO DIESEL B S10 - COMUM 0,9456 01/05/2023
320101001 GASOLINA A COMUM 1,2200 01/06/2023
320101002 GASOLINA A PREMIUM 1,2200 01/06/2023
320102001 GASOLINA C COMUM 1,2200 01/06/2023
320102002 GASOLINA C COMUM ADITIVADA 1,2200 01/06/2023
320102003 GASOLINA C PREMIUM 1,2200 01/06/2023
320102005 GASOLINA C PREMIUM ADITIVADA 1,2200 01/06/2023
320201001 GASOLINA DE AVIAÇÃO 1,2200 01/06/2023
810102001 ETANOL ANIDRO 1,2200 01/06/2023
810102004 ETANOL ANIDRO COM CORANTE 1,2200 01/06/2023
810102003 ETANOL ANIDRO DE REFERÊNCIA - EAR 1,2200 01/06/2023
320103001 GASOLINA DE REFERÊNCIA - NBR 16038 1,2200 01/06/2023
320103003 GASOLINA DE REFERÊNCIA - PROCONVE L-6 1,2200 01/06/2023
320301002 GASOLINA PARA EXPORTAÇÃO 1,2200 01/06/2023
320301001 OUTRAS GASOLINAS 1,2200 01/06/2023
320103002 OUTRAS GASOLINAS AUTOMOTIVAS 1,2200 01/06/2023

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cProdANP Descrição pBio origComb uTrib adRemICMS


210203001 GLP 0 - KG 1,2571
210203003 PROPANO COMERCIAL 0 - KG 1,2571
210203004 PROPANO ESPECIAL 0 - KG 1,2571
210203005 BUTANO COMERCIAL 0 - KG 1,2571
420102004 ÓLEO DIESEL A S500 1 0 L 0,9456
420102005 ÓLEO DIESEL A S500 - ADITIVADO 1 0 L 0,9456
420105001 ÓLEO DIESEL A S10 1 0 L 0,9456
420201001 ÓLEO DIESEL MARÍTIMO (DMA-MGO) 0 0 L 0,9456
420201003 ÓLEO DIESEL MARÍTIMO (DMA-MDO) 0 0 L 0,9456
OUTROS ÓLEOS DIESEL (Sem Adição
420301002 de B100) 0 0 L 0,9456
820101001 BIODIESEL B100 0 1 L 0,9456
820101012 ÓLEO DIESEL B S500 - COMUM 1 1 L 0,9456
820101013 ÓLEO DIESEL B S500 - ADITIVADO 1 1 L 0,9456
820101033 ÓLEO DIESEL B S10 - ADITIVADO 1 1 L 0,9456
820101034 ÓLEO DIESEL B S10 - COMUM 1 1 L 0,9456
320101001 GASOLINA A COMUM 1 0 L 1,2200
320101002 GASOLINA A PREMIUM 1 0 L 1,2200
320102001 GASOLINA C COMUM 1 1 L 1,2200
320102002 GASOLINA C COMUM ADITIVADA 1 1 L 1,2200
320102003 GASOLINA C PREMIUM 1 1 L 1,2200
320102005 GASOLINA C PREMIUM ADITIVADA 1 1 L 1,2200
320201001 GASOLINA DE AVIAÇÃO 0 0 L 1,2200
810102001 ETANOL ANIDRO 0 1 L 1,2200
810102004 ETANOL ANIDRO COM CORANTE 0 1 L 1,2200
ETANOL ANIDRO DE REFERÊNCIA -
810102003 EAR 0 1 L 1,2200
GASOLINA DE REFERÊNCIA - NBR
320103001 16038 1 1 L 1,2200
GASOLINA DE REFERÊNCIA -
320103003 PROCONVE L-6 1 1 L 1,2200
320301002 GASOLINA PARA EXPORTAÇÃO 1 1 L 1,2200
320301001 OUTRAS GASOLINAS 1 1 L 1,2200
320103002 OUTRAS GASOLINAS AUTOMOTIVAS 1 1 L 1,2200

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CRÉDITOS COMBUSTÍVEIS MONOFÁSICOS

Art. 31 - Para a compensação a que se refere o artigo anterior, é assegurado ao sujeito passivo o direito de
creditar-se do imposto:

I -anteriormente cobrado e destacado na 1ª via do documento fiscal, nos termos do disposto neste Capítulo,
em operações ou prestações de que tenha resultado:
a) a entrada de mercadorias, real ou simbólica, inclusive as destinadas ao ativo permanente do
estabelecimento, ou o recebimento de prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal;

NOTA 05 -

Em relação às aquisições de gasolina "C", óleo diesel "B", GLP e GLGN utilizados como insumo, é assegurado
ao sujeito passivo o direito de creditar-se do imposto que tenha sido anteriormente cobrado e destacado
pelo regime de tributação monofásica nos termos do art. 62.

NOTA 06 -

Na hipótese da nota 05, o crédito fiscal somente será admitido até o valor correspondente ao resultado da
multiplicação da alíquota definida no regime de tributação monofásica, nos termos do art. 62, pela
quantidade de litros utilizados como insumo em operações e prestações posteriores tributadas,
cujo imposto seja devido a este Estado, ou destinadas ao exterior.

EMISSÃO DA NF-E DO CRÉDITO

LIVRO II - Art. 26 - Os contribuintes, excetuados os produtores, emitirão, ainda, Nota Fiscal:

V - na hipótese em que este Regulamento admitir crédito fiscal pela aquisição de gasolina "C", óleo diesel "B", GLP e GLGN, cujo imposto
tenha sido anteriormente cobrado e destacado pelo regime de tributação monofásica nos termos do art. 62, com o demonstrativo do
respectivo valor.

NOTA -O adquirente deverá:

a) informar, no campo "INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES", a expressão "Crédito fiscal adjudicado nos termos do Livro I, art. 31, I,
"a", nota 05 do RICMS";

b) registrar na EFD o valor do crédito fiscal a ser adjudicado, bem como demais informações exigidas, conforme instruções baixadas
pela Receita Estadual;

c) relacionar os documentos fiscais de aquisição, bem como das operações ou prestações subsequentes que ensejaram o credito do
imposto dos insumos, discriminando os elementos necessários para apuração do crédito fiscal a ser adjudicado;

d) manter o demonstrativo referido na alínea "c", para apresentação à Receita Estadual, quando exigido.

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ORIENTAÇÃO SEFAZ RS

Como fazer o crédito do ICMS que foi anteriormente cobrado e destacado pelo regime de tributação
monofásica (Dec. 57061/23)?

1) Emitir nota com CFOP 1653, CST 90 e finalidade 3 – NF-e de Ajuste , informando:

• o valor do crédito no campo “Valor do ICMS”;


• no campo "INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES", a expressão "Crédito fiscal adjudicado nos termos do
Livro I, art. 31, I, "a", nota 05 do RICMS";
• no quadro específico de combustível, o código ANP e a descrição do combustível. Informar o código de
combustível preponderante se houver mais de um.

OBS.: poderá ser emitida uma única nota por período de apuração, informando-se o total do crédito naquele
período, e preenchida nos moldes acima.

OBS.2: A NF-e com esse preenchimento deve ser emitida em um programa emissor. Pode ser usado o programa
emissor que atualmente está sendo fornecido pela SEBRAE. O contato está no
link http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ufs/sp/institucional/emissor-da-nf-
e,43ce5762777fa510VgnVCM1000004c00210aRCRD

OBS.3: no caso de emissão de NF-e Avulsa, será necessário preencher, também, os campos “Base de Cálculo” e
“Alíquota”. Nesse caso, o valor do campo “Base de Cálculo” não deverá ser escriturado na EFD, a fim de não
reduzir indevidamente o VAF apurado pelo estabelecimento.

2) Registrar na EFD o valor do crédito fiscal a ser adjudicado, via escrituração da nota no registro C190, campo 7.

3) Relacionar os documentos fiscais de aquisição, bem como das operações ou prestações subsequentes que
ensejaram o crédito do imposto dos insumos, discriminando os elementos necessários para apuração do crédito
fiscal a ser adjudicado, em demonstrativo a ser mantido, pelo prazo de 5 anos, para apresentação à Receita
Estadual quando exigido, e referenciar na escrituração em registro C113 os documentos fiscais que dão direito
ao crédito. Estes documentos serão normalmente escriturados, sem crédito, CST 61.

Conforme Livro I, Art. 31, I, “a”, NOTA 05 e 06: Em relação às aquisições de gasolina "C", óleo diesel "B", GLP e
GLGN utilizados como insumo, é assegurado ao sujeito passivo o direito de creditar-se do imposto que tenha
sido anteriormente cobrado e destacado pelo regime de tributação monofásica nos termos do art. 62. Na
hipótese da nota 05, o crédito fiscal somente será admitido até o valor correspondente ao resultado da
multiplicação da alíquota definida no regime de tributação monofásica, nos termos do art. 62, pela quantidade
de litros utilizados como insumo em operações e prestações posteriores tributadas, cujo imposto seja devido a
este Estado, ou destinadas ao exterior. Será admitido crédito fiscal perante este Estado quando as aquisições
de gasolina "C", óleo diesel "B", GLP e GLGN forem comprovadamente utilizadas como insumos nas operações
posteriores e nas prestações de serviços que tenham o imposto sob sujeição ativa do RS.

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Código de Situação Tributária (CST) –

NOTA 01 O CST será composto de três dígitos justapostos, onde o 1º dígito indicará a origem da mercadoria ou
serviço, com base na Tabela A, e o 2º e o 3º dígitos a tributação pelo ICMS, com base na Tabela B, e visa aglutinar
em grupos homogêneos nos documentos e livros fiscais, nas guias de informação e em todas as análises de
dados, as operações realizadas pelos contribuintes do imposto.

NOTA 02 -O conteúdo de importação a que se referem os códigos 3, 5 e 8 da Tabela A é aferido de acordo com
normas expedidas pelo Conselho Nacional de Política Fazendária - CONFAZ.

NOTA 03 -A lista a que se refere a Resolução do Conselho de Ministros da Câmara de Comércio Exterior - CAMEX,
de que tratam os códigos 6 e 7 da Tabela A, contempla, nos termos da Resolução do Senado Federal nº 13/12,
os bens ou mercadorias importados sem similar nacional.

Tabela A - Origem da Mercadoria


0 - Nacional, exceto as indicadas nos códigos 3 a 5 e 8
1 - Estrangeira - Importação direta, exceto a indicada no código 6
2 - Estrangeira - Adquirida no mercado interno, exceto a indicada no código 7
3 - Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação superior a 40% (quarenta por cento) e inferior
ou igual a 70% (setenta por cento)
4 - Nacional, cuja produção tenha sido feita em conformidade com os processos produtivos básicos de que
tratam o Decreto-Lei nº 288/67 e as Leis nos8.248/91, 8.387/91, 10.176/01 e 11.484/07
5 - Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação inferior ou igual a 40% (quarenta por cento)
6 - Estrangeira - Importação direta, sem similar nacional, constante em lista de Resolução CAMEX e gás natural
7 - Estrangeira - Adquirida no mercado interno, sem similar nacional, constante em lista de Resolução CAMEX e
gás natural
8 - Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação superior a 70% (setenta por cento)

A partir de 14.02.2023 acrescentadas as seguintes CST:


Tabela B - Tributação pelo ICMS

02 Tributação monofásica própria sobre combustíveis

15 Tributação monofásica própria e com responsabilidade pela retenção sobre combustíveis

53 Tributação monofásica sobre combustíveis com recolhimento diferido

61 Tributação monofásica sobre combustíveis cobrada anteriormente

6. Os contribuintes optantes do Simples Nacional devem utilizar, nas operações sujeitas ao regime de tributação
monofásica, os Códigos 02, 15, 53, 61, quando aplicáveis.”. (Ajuste Sinief 39/23)

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CST em vigor:
Tabela B - Tributação pelo ICMS
Código Descrição
Tributada integralmente
00 Classificam-se neste código as operações e prestações tributadas integralmente.
Tributação monofásica própria sobre combustíveis
02 Classificam-se neste código as operações e prestações com incidência nos combustíveis de tributação monofásica.
Tributada com ICMS devido por substituição tributária, relativo às operações e prestações subsequentes
Classificam-se neste código as operações e prestações tributadas realizadas por contribuintes a quem tenha sido
atribuída a responsabilidade pelo pagamento do imposto devido por substituição tributária em relação às operações e
10 prestações subsequentes.
Tributação monofásica própria e com responsabilidade pela retenção sobre combustíveis
Classificam-se neste código as operações e prestações com combustíveis que tenham tributação monofásica própria e
15 com responsabilidade pela retenção sobre combustíveis.
Tributada com redução de base de cálculo
20 Classificam-se neste código as operações e prestações contempladas com redução de base de cálculo do imposto.
Isenta ou não tributada com ICMS devido por substituição tributária
Classificam-se neste código as operações e prestações isentas ou não tributadas realizadas por contribuintes a quem
tenha sido atribuída a responsabilidade pelo pagamento do imposto devido por substituição tributária em relação às
30 operações e prestações antecedentes, concomitantes ou subsequentes.
Isenta
40 Classificam-se neste código as operações e prestações isentas.
Não tributada
41 Classificam-se neste código as operações e prestações imunes ou não sujeitas à incidência do ICMS.
Suspensão
50 Classificam-se neste código as operações e prestações realizadas com suspensão do pagamento do imposto.
Diferimento
Classificam-se neste código as operações e prestações nas quais o recolhimento do imposto esteja diferido, total ou
51 parcialmente, para as saídas subsequentes.
Tributação monofásica sobre combustíveis com recolhimento diferido
Classificam-se neste código as operações e prestações com combustíveis nas quais o recolhimento do imposto esteja
53 diferido, total ou parcialmente, para as saídas subsequentes com tributação monofásica.
ICMS cobrado anteriormente por substituição tributária ou por antecipação com encerramento de tributação
Classificam-se neste código as operações e prestações realizadas por contribuintes, enquadrados na condição de
substituídos tributários, cujo imposto tenha sido recolhido anteriormente por substituição tributária ou por
60 antecipação com encerramento de tributação.
Tributação monofásica sobre combustíveis cobrada anteriormente
Classificam-se neste código as operações e prestações com combustíveis que possuem tributação monofásica
realizadas por contribuinte, enquadrados na condição de substituídos tributários, cujo imposto tenha sido recolhido
61 anteriormente por substituição tributária ou por antecipação com encerramento de tributação.
Tributada com redução de base de cálculo e com ICMS devido por substituição tributária relativo às operações e
prestações subsequentes
Classificam-se neste código as operações ou prestações tributadas com redução de base de cálculo realizadas por
contribuintes a quem tenha sido atribuída a responsabilidade pelo pagamento do imposto devido por substituição
70 tributária em relação às operações e prestações subsequentes.
Outras
90 Classificam-se neste código as operações e prestações tributadas e não descritas nos códigos anteriores.

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Novas CST a partir de 01/04/2024 – Ajuste Sinief 39/23

Código Descrição
Tributada com ICMS devido por substituição tributária relativo às operações e prestações
antecedentes
Classificam-se neste código as operações e prestações tributadas destinadas a contribuintes a
quem tenha sido atribuída a responsabilidade pelo pagamento do imposto devido por
12 substituição tributária em relação às operações e prestações antecedentes.
Tributada com ICMS devido por substituição tributária relativo às operações e prestações
concomitantes
Classificam-se neste código as operações e prestações tributadas realizadas por contribuintes a
quem tenha sido atribuída a responsabilidade pelo pagamento do imposto devido por
13 substituição tributária em relação às operações e prestações concomitantes.
Diferimento com ICMS devido por substituição tributária relativo às operações e prestações
subsequentes
Classificam-se neste código as operações e prestações, com imposto próprio diferido total ou
parcialmente, realizadas por contribuintes a quem tenha sido atribuída a responsabilidade pelo
pagamento do imposto devido por substituição tributário em relação às operações e prestações
52 subsequentes.
Tributada com redução de base de cálculo e com ICMS devido por substituição tributária relativo
às operações e prestações antecedentes
Classificam-se neste código as operações ou prestações tributadas com redução de base de
cálculo realizadas por contribuintes a quem tenha sido atribuída a responsabilidade pelo
pagamento do imposto devido por substituição tributária em relação às operações e prestações
72 antecedentes.
Tributada com redução de base de cálculo e com ICMS devido por substituição tributária relativo
às operações e prestações concomitantes
Classificam-se neste código as operações ou prestações tributadas com redução de base de
cálculo realizadas por contribuintes a quem tenha sido atribuída a responsabilidade pelo
pagamento do imposto devido por substituição tributária em relação às operações e prestações
74 concomitantes.

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AJUSTE DO MONTANTE DO IMPOSTO RETIDO POR SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

Base Legal: Livro III Art 25-A, 25-B, 25-C, 25-D e 25- E; IN 045/98 Título I Capítulo IX Seção 19.0

NOTA 02 - A data de início da obrigatoriedade do ajuste previsto nesta Subseção fica postergada para
1º de março de 2019, sendo de adoção facultativa pelo contribuinte no período de 1º de janeiro a 28
de fevereiro de 2019.

NOTA 03 - A data de início da obrigatoriedade do ajuste previsto nesta Subseção fica postergada:

e) para 1º de janeiro de 2024, para as empresas cuja receita bruta acumulada no exercício de
2022 tenha sido igual ou inferior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais), sendo
de adoção facultativa no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2023, exceto para
empresas cuja receita bruta acumulada nos exercícios de 2018, 2019, 2020 ou 2021 tenha sido
superior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais).

NOTA 04 -A realização do ajuste nos períodos de adoção facultativa:


a)deverá abranger a totalidade dos estabelecimentos do contribuinte sujeitos ao ajuste;
b)o torna obrigatório a partir do primeiro período em que for realizado.

NOTA 05 - É vedada a realização do ajuste previsto nesta Subseção:

a) até 31 de dezembro de 2021, em relação às mercadorias sujeitas às reduções de base de cálculo previstas
no Livro I, art. 23, XXI e XXV, na hipótese em que o contribuinte tenha firmado Termo de Acordo com a Receita
Estadual nos termos do art. 123, parágrafo único, nota 01, "a"; Alterado pelo Decreto n° 56.215/2021 (DOE de 30.11.2021 -
Edição Extra), efeitos a partir de 01.01.2022

b) por estabelecimentos enquadrados no regime diferenciado de apuração previsto no art. 38-A do Livro I.

ROT ST

Art. 25-E. Fica instituído o Regime Optativo de Tributação da Substituição Tributária - ROT ST, em substituição
ao ajuste do imposto retido por substituição tributária previsto na Subseção IV-A, aplicável, em relação às saídas
destinadas a consumidor final deste Estado com as mercadorias que tenham sido submetidas ao regime de
substituição tributária, nos períodos de:

NOTA - É vedada a aplicação do ROT ST aos estabelecimentos enquadrados no regime diferenciado de apuração
previsto no art. 38-A do Livro I.

I - 1° de janeiro a 31 de dezembro de 2020, aos contribuintes substituídos com faturamento igual ou inferior a
R$ 78.000.000,00 (setenta e oito milhões de reais);

NOTA - O cálculo do limite de faturamento para os fins previstos neste inciso será realizado conforme
instruções baixadas pela Receita Estadual, considerando-se:

a) a soma do faturamento de todos os estabelecimentos do contribuinte localizados neste Estado no


período de novembro de 2018 a outubro de 2019;

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b) para o contribuinte que tenha iniciado as suas atividades após novembro de 2018 e até outubro de
2019, os valores serão reduzidos proporcionalmente ao número de meses correspondentes ao período
de atividade em relação ao total previsto na alínea "a";

c) no caso de início de atividades após outubro de 2019, será adotada a previsão de faturamento
informada pelo contribuinte.

II - II - 1º de janeiro de 2021 a 31 de dezembro de 2024, aos contribuintes substituídos,


independentemente do faturamento;

III - 1° de novembro de 2021 a 31 de dezembro de 2023, aos contribuintes substituídos que possuam
estabelecimento cadastrado nos códigos 4681-8/02 ou 4731-8/00 da CNAE. Acrescentado pelo Decreto n°
56.228/2021 (DOE de 07.12.2021 - Edição Extra), efeitos a partir de 01.11.2021

NOTA - O disposto neste inciso somente se aplica aos contribuintes substituídos que: Acrescentado
pelo Decreto n° 56.228/2021 (DOE de 07.12.2021 - Edição Extra), efeitos a partir de 01.11.2021

a) efetuem, até o dia anterior ao da formalização da opção, o estorno do montante do valor a restituir que
tenham acumulado conforme previsto no art. 25-C; Acrescentado pelo Decreto n° 56.228/2021 (DOE de
07.12.2021 - Edição Extra), efeitos a partir de 01.11.2021

b) não tenham optado pela aplicação do ROT ST no período 1° de janeiro a 31 de dezembro de


2021. Acrescentado pelo Decreto n° 56.228/2021 (DOE de 07.12.2021 - Edição Extra), efeitos a partir de
01.11.2021

§ 2° O contribuinte substituído poderá formalizar a opção pelo ROT ST, nos termos de instruções baixadas pela
Receita Estadual, observados os seguintes prazos:

NOTA 01 - A opção pelo ROT ST deverá abranger a totalidade dos estabelecimentos do contribuinte que
realizem operações com as mercadorias previstas no "caput" do artigo, observado o disposto em sua
nota.

NOTA 02 - Após a opção, o contribuinte será mantido no ROT ST durante todo o ano calendário, limitado
ao prazo de vigência do regime e ressalvadas as hipóteses de exclusão previstas no § 4°.

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VI - para o período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2024:

NOTA 01 - Os contribuintes optantes pelo ROT ST e que estiverem enquadrados em 31 de dezembro de 2023
permanecerão automaticamente enquadrados no regime no período previsto no "caput", observado o disposto
no § 4º, devendo solicitar sua exclusão, até 31 de janeiro de 2024, na hipótese em que não queiram permanecer.

NOTA 02 -A opção pelo ROT ST exercida nos prazos previstos nas alíneas deste inciso, produzirá efeitos a partir:

a) de 1º de janeiro de 2024, para contribuintes não optantes pelo Simples Nacional e que estejam inscritos em
31 de dezembro de 2023;

b)do início das atividades da empresa, ou da data da sua exclusão do Simples Nacional, nos demais casos.

a) de 1º de dezembro de 2023 a 31 de janeiro de 2024, para contribuintes não optantes


pelo Simples Nacional e que estejam inscritos em 31 de dezembro de 2023, exceto os que mantiverem a
permanência automática prevista na nota 01 do "caput" deste inciso;

b) até o último dia do mês subsequente ao:

1 - do início das atividades, para contribuintes que iniciarem as atividades a partir de


1º de janeiro de 2024;

2 - da exclusão do Simples Nacional, para contribuintes que deixarem o regime a partir


de 1º de janeiro de 2024.

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Obrigatoriedade:

Livro II Art. 212 - Além de outras especificamente estabelecidas, são obrigações dos contribuintes:

XIV - participantes do "Programa de Fidelidade NFG" e enquadrados no ROT-ST, sob pena de exclusão do
regime nos termos do Livro III, art. 25-E, § 4°, I: Acrescentado pelo Decreto n° 56.225/2021 (DOE de 07.12.2021
- Edição Extra), efeitos a partir de 01.01.2022

a) incluir o CPF do consumidor nos documentos fiscais emitidos observando os percentuais mínimos definidos
em instruções baixadas pela Receita Estadual; Acrescentado pelo Decreto n° 56.225/2021 (DOE de 07.12.2021
- Edição Extra), efeitos a partir de 01.01.2022

b) não sofrer autuação por falta de emissão de documento fiscal. Acrescentado pelo Decreto n° 56.225/2021
(DOE de 07.12.2021 - Edição Extra), efeitos a partir de 01.01.2022

IN 045/98 Título I Capitulo IX Seção 22.0

22.6 - Em relação aos contribuintes enquadrados no ROT, a participação no "Programa de


Fidelidade NFG" prevista no RICMS, Livro II, art. 212, XIV, "a" e no Livro III, art. 25-E, § 1º, "b", 3, consiste em
incluir o CPF do consumidor em, no mínimo, 20% (vinte por cento) das Notas Fiscais de Consumidor
Eletrônicas - NFC-e emitidas em cada trimestre civil.

22.6.1 - O disposto no item 22.6 não se aplica no primeiro e no segundo trimestres do ano
de 2022, hipótese em que o CPF do consumidor deverá ser incluído em, no mínimo, 10% (dez por cento) das
NFC-e emitidas em cada um dos trimestres.

Livro III Art 25-E

§ 4° Será excluído do ROT ST:

I - o contribuinte que descumprir qualquer das condições previstas na alínea "b" do § 1°;

NOTA - Na hipótese de exclusão, o contribuinte deverá, no prazo de 30 (trinta) dias da data de


ciência da exclusão, realizar o ajuste do montante do imposto retido por substituição tributária nos
termos dos arts. 25-A ou 25-B, conforme o caso, que deverá abranger o período desde a data de
ingresso no ROT ST.

§ 1° Na vigência do ROT ST:

b) o contribuinte substituído participante do ROT ST:

3 - deverá participar do "Programa de Fidelidade NFG", observado o disposto no Livro II, art. 212, XIV.

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Fator de Ajuste de Fruição - FAF

Livro I Art 32 § 1°

V - livres, quando não enquadrados nas categorias referidas nos incisos I a IV, divididos nas seguintes
subcategorias, quanto à dependência interestadual:

NOTA - O percentual de dependência interestadual será aferido, pela Receita Estadual, para cada
crédito presumido enquadrado na categoria "livres", e corresponde à participação das entradas
provenientes de outra unidade da Federação, de mercadorias para industrialização ou recebidas em
transferência para comercialização e de bens destinados ao ativo imobilizado, no total dessas entradas,
consideradas as operações realizadas pelos estabelecimentos beneficiados no ano-calendário anterior
ao da aferição, nos termos de instruções baixadas pela Receita Estadual.

a) alta dependência interestadual, quando a dependência for maior que 50%;

NOTA - Enquadram-se nesta categoria os créditos fiscais presumidos previstos nos seguintes incisos: XCVII,
CXIX, CXXXV, CLXXXVI e CXCVII.

b) baixa dependência interestadual, quando a dependência for igual ou menor que 50%;

NOTA - Enquadram-se nesta categoria os créditos fiscais presumidos previstos nos seguintes
incisos: VIII, X, XI, XII, XIV, XXVI, XXXV, XXXVI, XXXVII, XLIX, L, LIV, LV, LIX, LX, LXI, LXII, LXIII, LXV,
LXVI, LXIX, LXXI, LXXVI, LXXVII, LXXVIII, LXXIX, LXXXI, LXXXII, LXXXIII, LXXXVIII, LXXXIX, XCII, XCIV,
XCVI, XCIX, CVI, CVII, CXII, CXIV, CXVI, CXVIII, CXXVI, CXXVII, CXXX, CXXXI, CXXXIII, CXXXIX, CXL,
CXLI, CXLV, CXLIX, "b", CLI, CLVIII, CLIX, CLXI, CLXIII, CLXVII, CLXIX, CLXX, CLXXIII, CLXXIV, CLXXV,
CLXXVI, CLXXVII, CLXXVIII, CLXXXII, CLXXXIII, CLXXXIV, CLXXXV, CXCIX, CC, CCI, CCII, CCIV, CCV,
CCVII, CCVIII e, a partir de 1º de janeiro de 2024, CCIX.

§ 2° Os créditos fiscais presumidos enquadrados como de "baixa dependência interestadual", conforme § 1°,
V, "b", em cada período de apuração, terão seu valor limitado ao montante resultante da multiplicação do valor
apurado conforme incisos deste artigo pelo Fator de Ajuste de Fruição - FAF.

NOTA 01 - Para fins deste parágrafo, o FAF a ser adotado será o maior valor entre o tabelado e o
calculado, conforme a seguir:

a) FAF tabelado:

ANO FAF
2022 0,95
2023 0,90
A partir de 2024 0,85

b) FAF calculado:

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IH, MUDOU?!

onde:

= somatório do valor das entradas provenientes de outra unidade da Federação de


mercadorias para industrialização ou recebidas em transferência para comercialização e de
bens destinados ao ativo imobilizado, nos 12 meses anteriores ao da apuração, considerados
os CFOPs definidos nos termos de instruções baixadas pela Receita Estadual;

= somatório do valor das entradas totais de mercadorias para industrialização ou


recebidas em transferência para comercialização e de bens destinados ao ativo imobilizado,
nos 12 meses anteriores ao da apuração, considerados os CFOPs definidos nos termos de
instruções baixadas pela Receita Estadual.

NOTA 02 - O limite previsto na nota 02 do "caput" deste artigo será aplicado após a obtenção do valor previsto
neste parágrafo. Acrescentado pelo Decreto n° 56.117/2021 (DOE de 30.09.2021), efeitos a partir de 01.01.2022

NOTA 03 –No período de 1º de julho de 2023 a 31 de dezembro de 2023, fica suspensa a limitação prevista no
"caput" para os créditos fiscais presumidos previstos nos seguintes incisos: XI, XXVI, XXXV, XXXVI, LIV, LXIII,
LXXXII, LXXXIII, CVI, CXXVI, CXXXIII, CLVIII, CLXIX, CLXXIII, CLXXIV, CLXXV, CLXXVI, CLXXVIII, CXXXIX, CC, CCI, CCVII
e CCVIII. (Acrescentado pelo art. 1º (Alteração 6149) do Decreto 57.128, de 26/07/23. (DOE 27/07/23) - Efeitos
retroativos a 01/07/23 - Conv. ICMS 190/17.)

Exemplo:

somatório do valor das entradas provenientes de outra unidade da Federação de


mercadorias para industrialização ou recebidas em transferência para comercialização e de
bens destinados ao ativo imobilizado, nos 12 meses anteriores ao da apuração, considerados
os CFOPs definidos nos termos de instruções baixadas pela Receita Estadual; = R$ 327.684,70

somatório do valor das entradas totais de mercadorias para industrialização ou recebidas em


transferência para comercialização e de bens destinados ao ativo imobilizado, nos 12 meses
anteriores ao da apuração, considerados os CFOPs definidos nos termos de instruções
baixadas pela Receita Estadual= R$ 834.685,40

Valor do crédito presumido, referente janeiro de 2024, classificado como livre de baixa dependência
interestadual, pretendido = R$ 27.000,00

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