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E COFINS
PIS/PASEP E COFINS
MBA EM CONTABILIDADE,
AUDITORIA E GESTÃO TRIBUTÁRIA
2022
CF /88
Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio
econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas
respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, §
6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo.
Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos
da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, e das seguintes contribuições sociais:
a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa
física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20,
de 1998)
§ 6º As contribuições sociais de que trata este artigo só poderão ser exigidas após decorridos noventa
dias da data da publicação da lei que as houver instituído ou modificado, não se lhes aplicando o disposto no
art. 150, III, "b".
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao
Distrito Federal e aos Municípios:
a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou
aumentado;
b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou;
c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou
aumentou, observado o disposto na alínea b; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de
19.12.2003)
Art. 118. São contribuintes da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins no regime de apuração
cumulativa as pessoas jurídicas de que trata o art. 6º tributadas pelo IRPJ com base no lucro presumido ou
arbitrado
Art. 119. São também contribuintes da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins no regime de
apuração cumulativa:
I - bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas e
as agências de fomento referidas no art. 1º da Medida Provisória nº 2.192-70, de 24 de agosto de 2001;
II - sociedades de crédito, financiamento e investimento, as sociedades de crédito imobiliário e as
sociedades corretoras, distribuidoras de títulos e valores mobiliários;
III - empresas de arrendamento mercantil;
IV - cooperativas de crédito;
V - empresas de seguros privados e de capitalização, agentes autônomos de seguros privados e de
crédito;
VI - entidades de previdência complementar privada, abertas e fechadas, sendo irrelevante a forma
de sua constituição;
VII - associações de poupança e empréstimo;
VIII - pessoas jurídicas que tenham por objeto a securitização de créditos:
a) imobiliários, nos termos da Lei nº 9.514, de 20 de novembro de 1997;
b) financeiros, nos termos da regulamentação do Conselho Monetário Nacional; ou
c) agrícolas, conforme ato do Conselho Monetário Nacional;
IX - operadoras de planos de assistência à saúde;
X - empresas particulares que exploram serviços de vigilância e de transporte de valores, referidas
na Lei nº 7.102, de 20 de junho de 1983; e
XI - sociedades cooperativas, exceto as de produção agropecuária e as de consumo.
Parágrafo único. O disposto no inciso II do caput não inclui as sociedades corretoras de seguros
(Decreto nº 6.306, de 2007, art. 66).
DOS CONTRIBUINTES
Art. 6º São contribuintes da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita ou
faturamento as pessoas jurídicas de direito privado e as que lhes são equiparadas pela legislação do
Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ)
§ 1º O disposto no caput alcança as empresas públicas, as sociedades de economia mista e suas
subsidiárias, as sociedades civis de profissões legalmente regulamentadas, bem como as sociedades
cooperativas.
Art. 20. Salvo disposição expressa em contrário, caso a não incidência, a isenção, a suspensão ou a
redução das alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins for condicionada à destinação do bem ou
do serviço, e a este for dado destino diverso, ficará o responsável pelo fato, sujeito ao pagamento da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins e das penalidades cabíveis, como se a não incidência, a isenção, a
suspensão ou a redução das alíquotas não existisse.
Art. 276. São contribuintes da Contribuição para o PIS/Pasep incidente sobre a folha de salários
(Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 13, incisos I a X):
I - templos de qualquer culto;
II - partidos políticos;
III - instituições de educação e de assistência social a que se refere o art. 12 da Lei nº 9.532, de
1997;
IV - instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural, científico e as associações, a que se
refere o art. 15 da Lei nº 9.532, de 1997;
V - sindicatos, federações e confederações;
VI - serviços sociais autônomos, criados ou autorizados por lei;
VII - conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas;
VIII - fundações de direito privado e fundações públicas instituídas ou mantidas pelo Poder Público;
IX - condomínios de proprietários de imóveis residenciais ou comerciais; e
X - a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e as Organizações Estaduais de Cooperativas
previstas no art. 105 e seu § 1º da Lei nº 5.764, de 1971.
§ 1º As sociedades cooperativas, nos meses em que fizerem uso de quaisquer das exclusões
previstas nos arts. 291 a 295 e 297, além da Contribuição para o PIS/Pasep incidente sobre a receita, deverão
também efetuar o pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep incidente sobre a folha de salários (Medida
Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 15, § 2º, inciso I; Lei nº 10.676, de 2003, art. 1º; e Lei nº 11.051, de 2004,
arts. 30 e 30-A, com redação dada pela Lei nº 12.649, de 2012, art. 10).
Fato Gerador
Regime de Incidência Cumulativa
Art 5º - II - faturamento, para as pessoas jurídicas de que tratam os arts. 118 e 119
Base de cálculo
Regime de Incidência Cumulativa
§ 2º Para efeito do disposto no inciso II do caput, o faturamento corresponde à receita bruta de que
trata o art. 12 do Decreto-Lei nº 1.598, de 26 de dezembro de 1977.
IV - as receitas da atividade ou objeto principal da pessoa jurídica não compreendidas nos inciso I a III.
§ 1º Para efeito do disposto no inciso I do caput, o total das receitas compreende a receita bruta de
que trata o art. 12 do Decreto-Lei nº 1.598, de 26 de dezembro de 1977, e todas as demais receitas auferidas
pela pessoa jurídica com os respectivos valores decorrentes do ajuste a valor presente de que trata o inciso VIII
do caput do art. 183 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976.
Tal medida exigiria inolvidável modificação dos diplomas legais ora discutidos, como já
apontado no Parecer SEI Nº 12943/2021/ME. 22. Em arremate, não se vislumbra, com
base apenas no conteúdo do acórdão, a possibilidade de se proceder ao recálculo de
créditos de PIS/COFINS apurados nas operações de entrada, porque a questão não foi,
nem poderia ter sido, discutida no julgamento do Tema 69.
Para algumas pessoas jurídicas, existe também a possibilidade de base de cálculos diferenciadas. A IN
1911/2019 elenca essas bases diferenciadas nos seguintes Artigos:
Art 41 - Da Importação por Conta e Ordem de Terceiros
Art 43 - Da Compra e Venda de Veículos Automotores Usados
Art 44 - Das Operações de Compra e Venda de Energia Elétrica
Art 45 - Das Operações de Câmbio, Realizadas por Instituições Autorizadas pelo Banco Central do Brasil
Art 46 e Art 371 - Das Vendas de Máquinas e Veículos
Art 49 - . Da Operação de Arrendamento Mercantil Não Sujeita ao Tratamento Tributário Previsto na Lei nº 6.099,
de 12 de Setembro de 1974
Art 50 - Das Empresas de Fomento Comercial (Factoring)
Alíquotas Básicas
Regime de Incidência Cumulativa
Receitas Financeiras
DECRETO Nº 8.426, DE 1º DE ABRIL DE 2015
PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput, inciso IV, da
Constituição, e tendo em vista o disposto no § 2º do art. 27 da Lei nº 10.865, de 30 de abril de 2004,DECRETA:
Art. 1º Ficam restabelecidas para 0,65% (sessenta e cinco centésimos por cento) e 4% (quatro por
cento), respectivamente, as alíquotas da Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação
do Patrimônio do Servidor Público - PIS/PASEP e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social -
COFINS incidentes sobre receitas financeiras, inclusive decorrentes de operações realizadas para fins
de hedge, auferidas pelas pessoas jurídicas sujeitas ao regime de apuração não-cumulativa das referidas
contribuições.
§ 1º Aplica-se o disposto no caput inclusive às pessoas jurídicas que tenham apenas parte de suas
receitas submetidas ao regime de apuração não-cumulativa da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS.
§ 2º Ficam mantidas em 1,65% (um inteiro e sessenta e cinco centésimos por cento) e 7,6% (sete inteiros
e seis décimos por cento), respectivamente, as alíquotas da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS
aplicáveis aos juros sobre o capital próprio.
§ 3º Ficam mantidas em zero as alíquotas das contribuições de que trata o caput incidentes sobre receitas
financeiras decorrentes de variações monetárias, em função da taxa de câmbio, de:
§ 4º Ficam mantidas em zero as alíquotas das contribuições de que trata o caput incidentes sobre receitas
financeiras decorrentes de operações de cobertura (hedge) realizadas em bolsa de valores, de mercadorias e de
futuros ou no mercado de balcão organizado destinadas exclusivamente à proteção contra riscos inerentes às
oscilações de preço ou de taxas quando, cumulativamente, o objeto do contrato negociado:
Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1º de julho
de 2015
Seção I
Dos Créditos Básicos
Art. 166. Os créditos de que trata esta Seção serão determinados mediante a aplicação, sobre a sua
base de cálculo, dos percentuais de:
I - 1,65% (um inteiro e sessenta e cinco centésimos por cento), para os créditos da Contribuição para
o PIS/Pasep; e
II - 7,6% (sete inteiros e seis décimos por cento), para os créditos da Cofins.
Art. 167. . Para efeitos de cálculo dos créditos decorrentes da aquisição de insumos, bens para
revenda ou bens destinados ao ativo imobilizado, integram o valor de aquisição:
I - o seguro e o frete pagos na aquisição, quando suportados pelo comprador; e
II - o IPI incidente na aquisição, quando não recuperável.
Art. 168. No cálculo do crédito de que trata esta Seção, poderão ser consideradas as parcelas
redutoras decorrentes do ajuste a valor presente de que trata o inciso III do caput do art. 184 da Lei nº 6.404, de
15 de dezembro de 1976.
Art. 169. Compõem a base de cálculo dos créditos a descontar da Contribuição para o PIS/Pasep e
da Cofins, no regime de apuração não cumulativa, os valores das aquisições, efetuadas no mês, de bens para
revenda
§ 1º Deverão ser estornados os créditos relativos aos bens adquiridos para revenda que tenham sido
furtados ou roubados, inutilizados ou deteriorados, destruídos em sinistro ou, ainda, empregados em outros
produtos que tenham tido a mesma destinação.
Art. 170. Não darão direito a crédito os valores das aquisições, para revenda, de:
I - produtos sujeitos à tributação concentrada, referidos nos arts. 89 e 92; e
II - produtos em relação aos quais a Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins foram pagas por
substituição tributária.
Subseção II
Dos Créditos Decorrentes da Aquisição de Insumos
Art. 171. Compõem a base de cálculo dos créditos a descontar da Contribuição para o PIS/Pasep e
da Cofins, no regime de apuração não cumulativa, os valores das aquisições, efetuadas no mês, de:
I - bens e serviços, utilizados como insumo na produção ou fabricação de bens ou produtos
destinados à venda; e
II - bens e serviços, utilizados como insumo na prestação de serviços.
§ 1º Incluem-se entre os bens referidos no caput, os combustíveis e lubrificantes, mesmo aqueles
consumidos em geradores da energia elétrica utilizada nas atividades de produção ou fabricação de bens ou de
prestação de serviços.
§ 2º Não se incluem entre os combustíveis e lubrificantes de que trata o § 1º aqueles utilizados em
atividades da pessoa jurídica que não sejam a produção ou fabricação de bens e a prestação de serviços.
§ 4º Deverão ser estornados os créditos relativos aos bens utilizados como insumo na prestação de
serviços e na produção ou fabricação de bens ou produtos destinados à venda e que tenham sido furtados ou
roubados, inutilizados ou deteriorados, destruídos em sinistro ou, ainda, empregados em outros produtos que
tenham tido a mesma destinação.
Art. 172. Para efeitos do disposto nesta Subseção, consideram-se insumos os bens ou serviços
considerados essenciais ou relevantes, que integram o processo de produção ou fabricação de bens
destinados à venda ou de prestação de serviços
Subseção III
Dos Créditos Decorrentes da Aquisição de Bens e Direitos do Ativo Imobilizado e Intangível
Art. 173. Compõem a base de cálculo dos créditos a descontar da Contribuição para o PIS/Pasep e
da Cofins, no regime de apuração não cumulativa, os valores dos encargos de depreciação ou amortização,
incorridos no mês, relativos a:
I - máquinas, equipamentos e outros bens incorporados ao ativo imobilizado, adquiridos ou
fabricados a partir de 1º de maio de 2004, para:
a) utilização na produção de bens destinados à venda;
b) utilização na prestação de serviços; ou
c) locação a terceiros;
III - bens incorporados ao ativo intangível, adquiridos para utilização na produção de bens destinados
a venda ou na prestação de serviços.
§ 3º O disposto nos incisos I e II do caput não se aplica no caso de bem objeto de arrendamento
mercantil, na pessoa jurídica arrendatária.
§ 4º Para fins do disposto nos incisos I e II do caput, fica vedado o desconto de quaisquer créditos
calculados em relação a:
I - encargos associados a empréstimos registrados como custo na forma da alínea “b” do § 1º do art.
17 do Decreto- Lei nº 1.598, de 26 de dezembro de 1977; e
II - custos estimados de desmontagem e remoção do imobilizado e de restauração do local em que
estiver situado.
§ 5º No cálculo dos créditos a que se referem os incisos I e II do caput, não serão computados os
ganhos e perdas decorrentes de avaliação de ativo com base no valor justo .
Art. 174. Alternativamente, o contribuinte poderá optar pela apropriação dos créditos de que trata o
inciso I do art. 173, relativo à aquisição de máquinas e equipamentos novos destinados ao ativo imobilizado,
de forma imediata
Parágrafo único. Os créditos de que trata o caput serão determinados mediante a aplicação dos
percentuais referidos no art. 166 sobre o custo de aquisição do bem .
Art. 175. As pessoas jurídicas poderão optar pelo desconto, no prazo de 24 (vinte e quatro) meses,
dos créditos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins de que trata o inciso II do art. 173, na hipótese de
edificações incorporadas ao ativo imobilizado, adquiridas ou construídas para utilização na produção de bens
destinados à venda ou na prestação de serviços.
§ 1º Os créditos de que trata o caput serão apurados mediante a aplicação, a cada mês, dos
percentuais referidos no art. 166, sobre o valor correspondente a 1/24.
§ 2º Para efeitos do disposto no § 1º, no custo de aquisição ou construção da edificação não se inclui
o valor):
I - de terrenos;
II - de mão de obra paga a pessoa física; e
III - da aquisição de bens ou serviços não sujeitos ao pagamento das contribuições previstas no
caput em decorrência de imunidade, não incidência, suspensão ou alíquota 0 (zero) da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins.
§ 3º Para efeitos do disposto no inciso I do § 2º, o valor das edificações deve estar destacado do
valor do custo de aquisição do terreno, admitindo-se o destaque baseado em laudo pericial.
§ 4º Para efeitos do disposto nos incisos II e III do § 2º, os valores dos custos com mão de obra e
com aquisições de bens ou serviços não sujeitos ao pagamento das contribuições deverão ser contabilizados em
subcontas distintas.
Art. 176. Opcionalmente, a pessoa jurídica sujeita ao regime de apuração não cumulativa da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins poderá calcular o crédito de que trata o art. 173, relativo à aquisição
de embalagens de vidro retornáveis classificadas no código 7010.90.21 da Tipi, destinadas ao ativo imobilizado,
no prazo de 12 (doze) meses, à razão de 1/12 (um doze avos) (Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, § 16, com a
redação dada pela Lei nº 13.097, de 2015, art. 37, e art. 15, inciso II, com a redação dada pela Lei nº 11.051, de
2004, art. 26).
§ 1º É vedada a utilização de créditos de encargos de depreciação relativos a aquisição de
vasilhames usado.
§ 2º O crédito de que trata o caput deve ser calculado mediante a aplicação, a cada mês, dos
percentuais referidos no art. 166 sobre 1/12 (um doze avos) do valor de aquisição dos vasilhames de que trata o
caput .
§ 3º No cálculo de que trata este artigo não podem ser computados os valores decorrentes de
eventual reavaliação de vasilhames.
§ 4º Em relação aos vasilhames parcialmente depreciados na data da opção de que trata o caput, as
alíquotas referidas no caput devem ser aplicadas sobre a parcela correspondente a 1/12 do seu valor residua.
§ 5º Considera-se efetuada a opção de que trata o caput, de forma irretratável, com o recolhimento
das contribuições apuradas na forma neles prescritas.
Art. 177. Na base de cálculo dos créditos de que trata esta Subseção não podem ser computados os
valores decorrentes da reavaliação de bens do ativo imobilizado.
Art. 178. Não integram o valor das máquinas, equipamentos e outros bens fabricados para
incorporação ao ativo imobilizado, referidos nesta Subseção, os valores de que tratam os incisos II a IV do art.
195.
Art. 179. Os bens referidos nesta Subseção que tenham integrado o ativo imobilizado da empresa
vendedora não darão direito para a adquirente ao desconto de créditos da Contribuição para o PIS/Pasep e da
Cofins .
Art. 180. Na hipótese de contratos não tipificados como arrendamento mercantil que contenham
elementos contabilizados como arrendamento mercantil por força de normas contábeis e da legislação
comercial, os valores dos encargos de depreciação ou amortização de que tratam os incisos I e II do art. 173 não
compõem a base de cálculo dos créditos a descontar da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins (Lei nº
12.973, de 2014, art. 49, caput, incisos IV e V).
Art. 183. A pessoa jurídica que, tributada com base no lucro presumido ou optante pelo Simples
Nacional, de que trata a Lei Complementar nº 123, de 2006, passar a ser tributada com base no lucro real, na
hipótese de sujeitar-se ao regime de apuração não cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins,
terá direito a desconto de créditos calculados sobre o estoque de abertura dos bens de que tratam os arts.
169 e 171.
§ 1º O disposto no caput aplica-se somente quanto ao estoque:
I - existente na data da mudança do regime de tributação adotado para fins do IRPJ; e
II - de bens adquiridos de pessoa jurídica domiciliada no País.
III - das aquisições de bens ou serviços sujeitos à não incidência, alíquota 0 (zero) ou suspensão do
pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins; e
Parágrafo único. A vedação de que trata o inciso IV do caput é aplicável somente na hipótese de as
aquisições se vincularem a receitas isentas, não alcançadas pelas contribuições ou sujeitas à alíquota 0 (zero).
Art. 226. Na hipótese de a pessoa jurídica sujeitar-se ao regime de apuração não cumulativa da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, em relação a apenas parte de suas receitas, o crédito deve ser
calculado, exclusivamente, em relação aos custos, despesas e encargos vinculados a essas receitas.
§ 1º Para efeito do disposto neste artigo, a pessoa jurídica deve registrar, a cada mês,
destacadamente para a modalidade de incidência referida no caput e para aquelas submetidas ao regime de
incidência cumulativa dessa contribuição, as parcelas:
I - dos custos, das despesas e dos encargos de que tratam os arts. 171, 173 e 181, observado o
disposto no art. 164; e
II - do custo de aquisição dos bens e serviços de que trata o art. 171 adquiridos de pessoas físicas,
observado o disposto nos arts. 504 a 530.
§ 2º Para efeito do disposto neste artigo, o valor a ser registrado deve ser determinado, a critério da
pessoa jurídica, pelo método de:
I - apropriação direta, inclusive em relação aos custos, por meio de sistema de contabilidade de
custos integrada e coordenada com a escrituração; ou
II - rateio proporcional, aplicando-se aos custos, despesas e encargos comuns à relação
percentual existente entre a receita bruta sujeita ao regime de apuração não cumulativa e a receita bruta total,
auferidas em cada mês.
§ 3º Para apuração do crédito decorrente de encargos comuns, na hipótese do inciso I do § 2º, devem
ser aplicados sobre o valor de aquisição de insumos, dos custos e das despesas, referentes ao mês de
apuração, critérios de apropriação por rateio que confiram adequada distribuição entre os encargos vinculados
às receitas submetidas ao regime de apuração não cumulativa e os encargos vinculados às receitas submetidas
ao regime de apuração cumulativa.
§ 4º Para apuração do crédito decorrente de encargos comuns, na hipótese do inciso II do § 1º, a
receita bruta total objeto do rateio proporcional corresponderá à soma das receitas de venda de bens e
serviços auferidas pela pessoa jurídica nas operações em conta própria ou alheia e todas as demais
receitas auferidas pela pessoa jurídica, independentemente de sua denominação ou classificação
contábil.
§ 5º O método eleito pela pessoa jurídica, referido no § 2º, deve ser aplicado consistentemente por
todo o ano-calendário, tendo de ser o mesmo para a Contribuição para o PIS/Pasep e para a Cofins.
§ 6º As disposições deste artigo aplicam-se independentemente de os créditos serem decorrentes de
operações relativas ao mercado interno ou do pagamento das contribuições incidentes na importação.
§ 7º O disposto neste artigo aplica-se também para apuração dos créditos vinculados às receitas de
exportação e às receitas sujeitas a suspensão, isenção, alíquota 0 (zero) ou não incidência da Contribuição para
o PIS/Pasep e da Cofins.
Código Descrição
01 Aquisição de bens para revenda
02 Aquisição de bens utilizados como insumo
03 Aquisição de serviços utilizados como insumo
04 Energia elétrica e térmica, inclusive sob a forma de vapor
05 Aluguéis de prédios
06 Aluguéis de máquinas e equipamentos
07 Armazenagem de mercadoria e frete na operação de venda
08 Contraprestações de arrendamento mercantil
09 Máquinas, equipamentos e outros bens incorporados ao ativo imobilizado (crédito sobre encargos de
depreciação).
10 Máquinas, equipamentos e outros bens incorporados ao ativo imobilizado (crédito com base no valor
de aquisição).
11 Amortização e Depreciação de edificações e benfeitorias em imóveis
12 Devolução de Vendas Sujeitas à Incidência Não-Cumulativa
13 Outras Operações com Direito a Crédito (inclusive os créditos presumidos sobre receitas)
14 Atividade de Transporte de Cargas – Subcontratação
15 Atividade Imobiliária – Custo Incorrido de Unidade Imobiliária
16 Atividade Imobiliária – Custo Orçado de unidade não concluída
17 Atividade de Prestação de Serviços de Limpeza, Conservação e Manutenção – vale-transporte, vale-
refeição ou vale-alimentação, fardamento ou uniforme.
18 Estoque de abertura de bens
Observações:
1. Tabela a ser utilizada na codificação da base de cálculo dos créditos apurado no período, no caso de
escrituração de registros referentes a documentos e operações geradoras de crédito, nos Blocos A, C, D
e F.
2. Na codificação dos créditos presumidos calculados sobre receitas (decorrente de vendas no mercado
interno ou de exportação), como os previstos nas Leis nº 12.599/2012 (café) e nº 12.865/2013 (derivados
de soja e outros produtos), deve ser informado o indicador “13 – Outras Operações com Direito a
Crédito”.
§ 2º Aplica-se às pessoas jurídicas produtoras ou revendedoras dos produtos de que trata o caput o
disposto no art. 17 da Lei nº 11.033, de 21 de dezembro de 2004. (Incluído pela Medida Provisória nº 1.118, de
2022)
Art. 17. As vendas efetuadas com suspensão, isenção, alíquota 0 (zero) ou não incidência da Contribuição para
o PIS/PASEP e da COFINS não impedem a manutenção, pelo vendedor, dos créditos vinculados a essas
operações.
Art. 10. Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 11 de março de 2022; 201º da Independência e 134º da República.
Art. 10. A Lei Complementar nº 192, de 11 de março de 2022, passa a vigorar com as seguintes alterações:
“Art. 7º A base de cálculo do imposto, para fins de substituição tributária em relação às operações com
diesel, será, até 31 de dezembro de 2022, em cada Estado e no Distrito Federal, a média móvel dos preços
médios praticados ao consumidor final nos 60 (sessenta) meses anteriores à sua fixação.” (NR)
“Art. 9º .....................................................................................................
...................................................................................................................
§ 2º Aplicam-se às pessoas jurídicas atuantes na cadeia econômica dos produtos de que trata
o caput deste artigo:
II - em relação aos créditos de que tratam o art. 3º da Lei nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002, e o art.
3º da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003, distintos do crédito referido no inciso I deste parágrafo, a
autorização estabelecida pelo art. 17 da Lei nº 11.033, de 21 de dezembro de 2004.
§ 3º De 11 de março de 2022 até o prazo estabelecido no caput, a pessoa jurídica que adquirir os
produtos de que trata o caput deste artigo para utilização como insumo, nos termos do inciso II do caput do art.
3º da Lei nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002, e do inciso II do caput do art. 3º da Lei nº 10.833, de 29 de
dezembro de 2003, fará jus a créditos presumidos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins em relação à
aquisição no mercado interno ou importação de tais produtos em cada período de apuração.
§ 4º O valor dos créditos presumidos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins de que trata o § 3º
deste artigo em relação a cada metro cúbico ou tonelada de produto adquirido no mercado interno ou
importado corresponderá aos valores obtidos pela multiplicação das alíquotas das referidas contribuições
estabelecidas no caput do art. 2º da Lei nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002, e no caput do art. 2º da Lei nº
10.833, de 29 de dezembro de 2003, sobre o preço de aquisição dos combustíveis.
§ 6º Durante o prazo estabelecido no caput, fica suspenso o pagamento das contribuições de que tratam
o caput e o § 1º deste artigo incidentes nas aquisições no mercado interno e nas importações de petróleo
efetuadas por refinarias para a produção de combustíveis.
§ 7º Aplica-se o disposto no § 6º deste artigo aos insumos naftas, com Nomenclatura Comum do
Mercosul/Sistema Harmonizado - NCM/SH 2710.12.49, outras misturas (aromáticos), NCM/SH 2707.99.90, óleo
de petróleo parcialmente refinado, NCM 2710.19.99, outros óleos brutos de petróleo ou minerais
(condensados), NCM 2709.00.10, e N-Metilanilina, NCM/SH 2921.42.90.
§ 9º A Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil disciplinará o disposto nos §§ 6º, 7º e 8º deste
artigo, podendo, inclusive, exigir que o adquirente preste declaração ao fornecedor de petróleo para informar a
parcela da aquisição que será utilizada para a produção dos combustíveis referidos nos §§ 6º e 7º deste artigo.”
(NR)
“Art. 9º-B Até 31 de dezembro de 2022, ficam reduzidas a 0 (zero) as alíquotas das contribuições de que
tratam o caput e o § 1º do art. 9º desta Lei Complementar incidentes sobre a receita ou o faturamento na venda
ou sobre a importação de gás natural veicular classificado nos códigos 2711.11.00 ou 2711.21.00 da NCM.”
Art. 12. Não configurará descumprimento das obrigações de que trata a Lei Complementar nº 159, de 19
de maio de 2017, as leis ou os atos necessários para a implementação desta Lei Complementar.
§ 2º Aplicam-se às pessoas jurídicas atuantes na cadeia econômica dos produtos de que trata
o caput deste artigo:
II - em relação aos créditos de que tratam o art. 3º da Lei nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002, e o art.
3º da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003, distintos do crédito referido no inciso I deste parágrafo, a
autorização estabelecida pelo art. 17 da Lei nº 11.033, de 21 de dezembro de 2004.
§ 3º De 11 de março de 2022 até o prazo estabelecido no caput, a pessoa jurídica que adquirir os
produtos de que trata o caput deste artigo para utilização como insumo, nos termos do inciso II do caput do art.
3º da Lei nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002, e do inciso II do caput do art. 3º da Lei nº 10.833, de 29 de
dezembro de 2003, fará jus a créditos presumidos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins em relação à
aquisição no mercado interno ou importação de tais produtos em cada período de apuração.
§ 4º O valor dos créditos presumidos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins de que trata o § 3º
deste artigo em relação a cada metro cúbico ou tonelada de produto adquirido no mercado interno ou
importado corresponderá aos valores obtidos pela multiplicação das alíquotas das referidas contribuições
estabelecidas no caput do art. 2º da Lei nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002, e no caput do art. 2º da Lei nº
10.833, de 29 de dezembro de 2003, sobre o preço de aquisição dos combustíveis.
II - somente poderão ser utilizados para desconto de débitos da Contribuição para o PIS/Pasep e da
Cofins, exceto se vinculados a receitas de exportação ou na hipótese prevista no art. 16 da Lei nº 11.116, de 18
de maio de 2005.
Art. 15. Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu promulgo, nos termos do parágrafo 5º do art.
66 da Constituição Federal, as seguintes partes vetadas da Lei nº 14.148, de 3 de maio de 2021:
"Art. 4º Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) pelo prazo de 60 (sessenta) meses, contado do
início da produção de efeitos desta Lei, as alíquotas dos seguintes tributos incidentes sobre o resultado auferido
pelas pessoas jurídicas de que trata o art. 2º desta Lei:
"Art. 5º Para as medidas de que trata esta Lei, além dos recursos do Tesouro Nacional, poderão ser
utilizados como fonte de recursos:
I - o produto da arrecadação das loterias de que tratam os arts. 15, 16, 17, 18 e 20 da Lei nº
13.756, de 12 de dezembro de 2018;
"Art. 6º É assegurado aos beneficiários do Perse que tiveram redução superior a 50% (cinquenta
por cento) no faturamento entre 2019 e 2020 o direito a indenização baseada nas despesas com pagamento
de empregados durante o período da pandemia da Covid-19 e da Espin.
§ 1º O total de indenizações a ser pago não poderá ultrapassar o teto de R$ 2.500.000.000,00 (dois
bilhões e quinhentos milhões de reais).
§ 3º Poderá o Poder Executivo adiar o pagamento da indenização prevista no caput deste artigo
para o exercício fiscal seguinte ao da entrada em vigor desta Lei."
"Art. 7º As pessoas jurídicas beneficiárias do Perse que se enquadrem nos critérios do Programa
Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) serão contempladas em
subprograma específico, no âmbito das operações regidas pela Lei nº 13.999, de 18 de maio de 2020.
§ 2º Ressalvadas as disposições desta Lei, as operações previstas no caput deste artigo ficam
regidas pela Lei nº 13.999, de 18 de maio de 2020."
.......................................................................................................................................
...................................................................................................................................."
"Art. 15. Para fins de concessão da garantia ou do crédito de que trata o PGSC, as instituições
financeiras participantes observarão políticas próprias de crédito e poderão considerar informações e registros
relativos aos 6 (seis) meses anteriores ao estado de calamidade pública reconhecido pelo Decreto Legislativo nº
6, de 20 de março de 2020, contidos em:
III - bancos de dados com informações de adimplemento, desde que mantidos por gestores
registrados no Banco Central do Brasil; e
"Art. 19. A Lei nº 13.756, de 12 de dezembro de 2018, passa a vigorar acrescida do seguinte art.
20-A:
"Art. 20-A. No exercício de 2021, o valor equivalente a 3% (três por cento) da participação no
produto da arrecadação das loterias de que tratam os arts. 15, 16, 17, 18 e 20 desta Lei será destinado a ações
emergenciais para o setor de eventos decorrentes dos efeitos de combate à pandemia da Covid-19,
compensando-se o percentual equivalente com a redução do percentual reservado ao pagamento de prêmios e
o recolhimento do imposto de renda incidente sobre a premiação das respectivas modalidades lotéricas."
"Art. 21. Os prazos de validade das certidões referidas no art. 47 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de
1991, nos termos do art. 20 desta Lei, que tenham sido emitidas após 20 de março de 2020 serão prorrogados
por 180 (cento e oitenta) dias, contados da data da entrada em vigor desta Lei."
Lei 14.148/21
Art. 2º Fica instituído o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), com o objetivo de
criar condições para que o setor de eventos possa mitigar as perdas oriundas do estado de calamidade pública
reconhecido pelo Decreto Legislativo nº 6, de 20 de março de 2020.
§ 1º Para os efeitos desta Lei, consideram-se pertencentes ao setor de eventos as pessoas jurídicas, inclusive
entidades sem fins lucrativos, que exercem as seguintes atividades econômicas, direta ou indiretamente:
II - hotelaria em geral;
§ 1º As pessoas jurídicas, inclusive as entidades sem fins lucrativos, que já exerciam, na data de
publicação da Lei nº 14.148, de 2021, as atividades econômicas relacionadas no Anexo I a esta Portaria se
enquadram no Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos - Perse.
PAULO GUEDES
ANEXO I
LISTA DE CÓDIGOS CNAE QUE SE ENQUADRAM NOS INCISOS I, II E III DO § 1º DO ART. 2º DA LEI Nº
14.148, DE 3 DE MAIO DE 2021
CNAE-Subclasses
Descrição
versão 2.3
5510-8/01 HOTÉIS
5590-6/02 CAMPINGS
ANEXO II
CNAE-Subclasses
Descrição
versão 2.3