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Advogado. Especialista em Direito Tributário e MBA/USP-FIPE em Economia de
Empresas.
Professor em cursos de graduação, pós graduação e extensão.
Membro da Comissão de Contencioso Tributário da OAB/SP
Membro do IBDT (Instituto Brasileiro de Direito Tributário), ABDF (Associação Brasileira
de Direito Financeiro) e IBEF (Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças)
Experiência profissional em escritórios de grande relevância, empresa de auditoria,
bem como em empresas multinacionais. Ambos com atuação no contencioso,
consultoria, planejamento tributário e previdenciário.
Instagram: Tglucksmann
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Métodos de avaliação
Exercícios desenvolvidos
BIBLIOGRAFIA INDICADA
Livro - Manual de Direito Tributário - 12ª Ed. 2020
Sabbag, Eduardo.
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Compliance & Auditorias Tributárias
Específicos
Apresentar a relevância das auditorias tributárias, conceitos preliminares, métodos
e técnicas. Discorrer sobre as típicas auditorias tributárias e demonstrar a sua
aplicação em contas das Demonstrações Contábeis, obrigações acessórias, IRPJ e
CSLL, PIS e COFINS, Simples Nacional, Retenções na Fonte. Também abordará os
sistemas informatizados no contexto fiscal.
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"No Brasil até o Passado é Incerto“
Pedro Malan
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Pergunta:
QUAL SERÁ O
PERFIL DO FUTURO
PROFISSIONAL DE
TAXES ?
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Módulo
Compliance & Auditorias Tributárias
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Advogado. Especialista em Direito Tributário e MBA/USP-FIPE em Economia de
Empresas.
Professor em cursos de graduação, pós graduação e extensão.
Membro da Comissão de Contencioso Tributário da OAB/SP
Membro do IBDT (Instituto Brasileiro de Direito Tributário), ABDF (Associação Brasileira
de Direito Financeiro) e IBEF (Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças)
Experiência profissional em escritórios de grande relevância, empresa de auditoria,
bem como em empresas multinacionais. Ambos com atuação no contencioso,
consultoria, planejamento tributário e previdenciário.
Instagram: Tglucksmann
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Panorama Geral
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Estrutura tributária
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Compliance & Auditorias Tributárias
Diagnóstico: Elevada carga fiscal sobre os empregadores
Contribuições sobre a folha (sem FGTS)
Empregador (salário integral) Mínimo Máximo
Previdenciária 20,5% 26%
INSS 20%
SAT (Seguro Acidente do Trabalho) 0,5% 6%
Não Previdenciária 5,8%
Salário Educação 2,5%
Sebrae 0,6%
Incra 0,2%
Outras 2,5%
Empregado (limitado ao teto Salário Contribuição) 8% 14%
Total 34,3% 45,8%
Obs.: Contribuições incidentes sobre a folha de salários de uma empresa
industraial ou comercial típica. A alíquota total se aplica apenas até o teto do
salário contribuição
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O fenômeno da Pejotização
O mercado de trabalho brasileiro experimentou mudanças estruturais
importantes e que afetam negativamente a carga tributária, como o
fenômeno da chamada Pejotização.
A prática de substituição da forma de contratar, ficou conhecida como
“pejotização” e pode ser entendida como um processo em que pessoas
físicas se transformam em pessoas jurídicas, e em muitos casos,
individuais.
Isso faz com que haja uma redução do custo tributário em contratar.
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Compliance & Auditorias Tributárias
Diagnóstico: A Pejotização está mais concentrada nos empregos de
maiores salários.
Evolução dos contribuintes empregados por faixa de valor (em piso
A combinação do elevado custo previdenciário):
em % do total, entre 1988 e 2015
dos encargos trabalhistas com o
crescente número de profissionais
mais qualificados e com alta
remuneração, está gerando um
uma tendência a estes
profissionais optarem por
trabalhar como pessoas jurídicas,
fazendo com que o emprego
tradicional seja deteriorado. General
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INSEGURANÇA ATUAÇÃO AGRESSIVA
JURÍDICA PELO FISCO
LEGISLAÇÃO ALTA
ANTIQUADA REGRESSIVIDADE
CONCENTRAÇÃO DE MOROSIDADE E
TRIBUTOS INDIRETOS BUROCRACIA
COMPLEXIDADE
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Visão Geral e
Reforma Tributária
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Fragmentos setoriais
Regime cumulativo
SISTEMA ATUAL
Regressividade
Guerra fiscal
Fiscalização desmembrada
Oneração de investimentos
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Propostas oficiais – PEC 45/19 – Câmara
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Propostas oficiais – PEC 128/19 – Câmara
• IBS Estadual e Municipal, IBS Federal e IMF (movimentação financeira, inclusive for
Fato gerador a do sistema financeiro).
• Além do IBS da PEC 45, movimentações financeiras e, facultativamente, serviços
Base de cálculo financeiros e digitais, pondendo a incidência ser sobre receita ou faturamento.
Alíquota • Uniforme, porém os entes podem fixar suas alíquotas
Cumulatividade • Não-cumulatividade.
Incentivos fiscais • Vetado
Imposto seletivo federal • Sofrerão incidência do IPI para desestimular o consumo de certos produtos e bens.
Cumulatividade • Não-cumulatividade.
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Propostas oficiais – PEC 110/19 (Parecer) – Senado
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Propostas oficiais – PEC 110/19 (Parecer) – Senado
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Planejamento 2019
Benefícios fiscais decorrentes de favor constitucional é tema de atuação constante da fiscalização.
A imunidade tributária de que trata o § 7º do art. 195 da Carta Magna vem sendo debatida nas instâncias do judiciário, estando pendente de
julgamento ação que discute a constitucionalidade da Lei nº 12.101, de 27 de novembro de 2009.
Em estudo realizado pela Copes em 2017, o montante de renúncia e a quantidade de entidades que se declararam isentas das contribuições
previdenciárias, com base em informação consolidada na Guia de Recolhimento do FGTS e de Informações à Previdência Social – GFIP,
ultrapassou o total de R$ 46,4 bilhões, no período de 2012 a 2016, envolvendo 13.538 entidades distintas.
Das referidas pessoas jurídicas, houve fiscalização em 399, com constituição de crédito tributário de contribuição previdenciária de R$ 8,5
bilhões, e mais R$ 2,0 bilhões de outros tributos.
Esses elementos foram compartilhados com órgãos externos e subsidiaram um planejamento de ações fiscais, dando continuidade aos
trabalhos tradicionalmente realizados.
Prosseguem, também, ações com foco previdenciário relativas a Funrural, desonerações de folha, Simples, entidades imunes/isentas,
terceirização em órgãos públicos, remuneração disfarçada e PASEP. A atuação de organizações de saúde sem fins lucrativos, que usufruem de
benefícios fiscais previdenciários, terá fiscalização intensificada quanto a fraudes que envolvam seus gestores.
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• Conhecimento • Realidade -
comprovação
Compliance Estrutura
Planejamento Aspectos
Tributário Jurídicos
• Otimizar o • Condizente
cenário com os demais
tributário • CNAEs
(legalidade)
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Art. 116. Salvo disposição de lei em contrário, considera-se ocorrido o fato gerador e existentes os seus efeitos: (...)
Parágrafo único. A autoridade administrativa poderá desconsiderar atos ou negócios jurídicos praticados com a
finalidade de dissimular a ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza dos elementos constitutivos da obrigação
tributária, observados os procedimentos a serem estabelecidos em lei ordinária. (Incluído pela Lcp nº 104, de 2001)
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Objetivo
Permitir ao Auditor declarar que, com base em procedimentos que não
proporcionam todas as evidências, os cálculos, recolhimentos além do
atendimento das formalidades legais relacionados aos tributos foram
observados e realizados pelo contribuinte.
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Tipos:
•Preventiva: revisar os últimos 5 anos das obrigações principais e acessórias, objetivando
adequar os procedimentos fiscais à legislação vigente, e precaver a empresa de eventuais
fiscalizações.
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Finalidade
Pontos de atenção:
a) constatar se os procedimentos contábeis da empresa estão em consonância com as determinações da
Receita Federal do Brasil e das Fazendas estaduais e municipais;
b) investigar se a empresa tem escriturado créditos permitidos pela legislação, bem como se vem realizando
corretamente apropriações, amortizações, deduções e lançamentos;
c) verificar se os regimes de caixa e de competência têm sido geridos de maneira satisfatória;
d) averiguar se a sociedade empresarial tem evitado de forma eficiente o cálculo de seus tributos sobre
eventuais subvenções e incentivos fiscais no patrimônio líquido;
e) conferir se as retenções tributárias têm sido realizadas em conformidade com a legislação;
f) rever adições e exclusões em empresas submetidas ao regime do Lucro Real;
g) levantar se a empresa tem escriturado a totalidade dos livros e controles exigidos pelo fisco;
h) propor possibilidades de economia tributária e levantar dados para reformulações societárias e
planejamentos tributários em geral.
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Documentos e análises:
a) Constatação de que as compras, os estoques e as apropriações aos custos dos
produtos estão registrados na Contabilidade pelos valores líquidos de ICMS e IPI
(Impostos considerados recuperáveis);
b) Revisão do Livro Razão para confirmar a existência de gastos relativos aos seguintes
itens, os quais devem ser considerados indedutíveis no cálculo do lucro real, como:
c) Comissões, sem identificação de sua causa ou sem individualizar a causa ou o
beneficiário;
d) Doações a instituições filantrópicas que não preencham as condições da legislação do
Imposto de Renda, observado o limite de do lucro operacional antes da doação;
e) Despesas com veículos, imóveis ou depreciação incorridos por administradores,
sócios ou empregados em valores excedentes aos de mercado ou com uso do bem
em atividade não relacionada à empresa;
f) Multas de natureza não tributária (de caráter punitivo ou sanção de ato ilícito) e multas
fiscais das quais decorra falta ou insuficiência de pagamento de tributos;
g) Depreciações não autorizadas em lei, tais como de imóveis destinados à venda ou
não utilizados pela empresa ou, em regra geral, cedidos gratuitamente a sócios,
dirigentes ou empregados;
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Estrutura
Contencioso
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CLASSIFICAÇÃO DAS CONTIGÊNCIAS E SEUS
IMPACTOS NO RESULTADO DAS COMPANHIAS
NOTA
50% POSSÍVEL
EXPLICATIVA
20% NENHUMA
REMOTA
AÇÃO
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CRIMINALIZAÇÃO DA DÍVIDA TRIBUTÁRIA
RESPONSABILIZAÇÃO
DOS SÓCIOS E
ADMINISTRADORES
FORMA DE COAGIR O
CONTRIBUINTE A
RECOLHER O TRIBUTO
ANTERIORMENTE
APLICÁVEL SOMENTE
OS CASOS DE
APROPRIAÇÃO
INDÉBITA
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• Para quem?
a) Pessoas físicas a quem se atribua a prática do delito penal;
b) Pessoas que possam ter concorrido ou contribuido à prática do ilícito;
c) Código Tributário Nacional - responsabilidade pessoal:
(i) excesso de poderes ou infração a lei: mandatários, prepostos, empregados, os
diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado;
(ii) infrações conceituadas por lei como crimes ou contravenções;
(iii) dolo específico;
(iv) mandatários, prepostos ou empregados, contra seus mandantes, preponentes ou
empregadores;
(v) diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado.
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• Crime Contra a Ordem Tributária (Lei nº 8.137/1990 – artigo 1º )
• Constui crime (i) suprimir ou reduzir tributo; (ii) contribuição social; (iii) qualquer acessório .
Condutas:
III - falsificar ou alterar nota fiscal, fatura, duplicata, nota de venda, ou qualquer outro documento relativo à
operação tributável;
IV - elaborar, distribuir, fornecer, emitir ou utilizar documento que saiba ou deva saber falso ou inexato;
V - negar ou deixar de fornecer, quando obrigatório, nota fiscal ou documento equivalente, relativa a venda
de mercadoria ou prestação de serviço, efetivamente realizada, ou fornecê-la em desacordo com a legislação.
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Provas no Direito Tributário;
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Tributo
O art. 3º CTN traz o que chamamos de definição legal de tributo:
Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir,
que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa
plenamente vinculada.
•Por prestação entendemos obrigação.
•Pecuniária significa em dinheiro.
•Compulsória no sentido de que há uma imposição pela lei e a vontade das partes não é prestigiada.
•Em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir: a obrigação tributária, originariamente nascida em dinheiro,
poderia ser satisfeita não apenas em dinheiro, mas também em alguma coisa que tenha valor, como a prestação
de um serviço ou a entrega de uma mercadoria.
•Que não constitua sanção de ato ilícito: o tributo deve ser exercido tão somente em relação a atos/fatos lícitos.
•Instituída em lei: se é uma prestação compulsória, logo ela deve ter sido instituída por lei.
•Cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.
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Art3 º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir,
que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa
plenamente vinculada Espécies de Tributos
IMPOSTOS
TAXAS
CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA
EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO
CONTRIBUIÇÕES
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PORTARIA RFB
DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO
Publicado em: 10/12/2020 | Edição: 236 | Seção: 1 | Página: 92
Órgão: Ministério da Economia/Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil
PORTARIA Nº 4.888, DE 7 DE DEZEMBRO DE 2020
Dispõe sobre o monitoramento dos maiores contribuintes.
O SECRETÁRIO ESPECIAL DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do art. 350 do
Regimento Interno da Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria ME nº 284, de 27 de julho
de 2020, resolve:
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES INICIAIS
Art. 1º Esta Portaria dispõe sobre a atividade da Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil (RFB) relativa ao
monitoramento dos maiores contribuintes, que tem como objetivo promover a conformidade tributária.
Parágrafo único. A atividade de monitoramento de que trata esta Portaria será realizada de forma sistêmica,
especializada e orientada aos processos de trabalho definidos pela Coordenação Especial de Maiores Contribuintes
(Comac), respeitadas as diretrizes estabelecidas pela Subsecretaria de Fiscalização (Sufis).
Art. 2º O monitoramento dos maiores contribuintes consiste na análise de seu comportamento econômico-tributário
para a promoção da conformidade tributária, por meio:
I - do monitoramento dos rendimentos, das receitas, e do patrimônio dos contribuintes referidos no caput;
II - do monitoramento da arrecadação dos tributos administrados pela RFB;
III - da análise de setores e grupos econômicos; e
IV - da gestão para tratamento prioritário das inconformidades com o objetivo de evitar a formação de passivo
tributário.
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Art. 2º Para fins do disposto no art. 8º da Portaria RFB nº 641, de 11 de maio de 2015, deverá ser indicada para o monitoramento
econômico-tributário diferenciado a ser realizado durante o ano de 2020 a pessoa física que tenha:
I - na Declaração de Ajuste Anual do Imposto sobre a Renda das Pessoas Físicas (DIRPF) relativa ao ano-calendário de 2018, informado
valores de rendimentos cuja soma tenha sido superior a R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais);
II - na DIRPF relativa ao ano-calendário de 2018, informado valores de bens e direitos cuja soma tenha sido superior a R$ 40.000.000,00
(quarenta milhões de reais); ou
III - em Declarações de Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (DIRF) relativas ao ano-calendário de 2018, sido informada com valores
de operações em renda variável cuja soma tenha sido superior a R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais).
Parágrafo único. Além dos critérios previstos neste artigo, outros critérios de interesse fiscal poderão ser utilizados para a indicação de
pessoa física para o monitoramento econômico-tributário diferenciado durante o ano de 2020, nos termos do art. 8º da Portaria RFB nº
641, de 2015.
CAPÍTULO II
DA INDICAÇÃO PARA O MONITORAMENTO ESPECIAL
Art. 3º Estará sujeita ao monitoramento econômico-tributário especial a ser realizado durante o ano de 2020 a pessoa física que tenha:
I - na DIRPF relativa ao ano-calendário de 2018, informado valores de rendimentos cuja soma tenha sido superior a R$ 100.000.000,00
(cem milhões de reais);
II - na DIRPF relativa ao ano-calendário de 2018, informado valores de bens e direitos cuja soma tenha sido superior a R$ 200.000.000,00
(duzentos milhões de reais); ou
III - em DIRF relativas ao ano-calendário de 2018, sido informada com valores de operações de renda variável cuja soma tenha sido
superior a R$ 100.000.000,00 (cem milhões de reais).
§ 1º Além dos critérios previstos neste artigo, outros critérios de interesse fiscal poderão ser utilizados para a indicação de pessoas físicas
para o monitoramento econômico-tributário especial a ser realizado durante o ano de 2020, nos termos do art. 8º da Portaria RFB nº 641,
de 2015.
§ 2º A Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) poderá estabelecer indicadores, metas, critérios de seleção, jurisdição e formas de
controle e avaliação específicos para processos de trabalho ou atividades relacionados ao monitoramento especial de que trata este
Capítulo.
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Como consultar os precedentes do CARF, TIT e demais atos na esfera
TIT/SP: administrativa;
https://www.fazenda.sp.gov.br/VDTIT/ConsultarVotos.aspx?instancia=2
CARF:
http://carf.fazenda.gov.br/sincon/public/pages/ConsultarJurisprudencia/consultarJurispruden
ciaCarf.jsf
Minas Gerais:
http://www.fazenda.mg.gov.br/secretaria/conselho_contribuintes/acordaos/
Paraná:
http://www.fazenda.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=227 General
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STF:
https://portal.stf.jus.br/jurisprudencia/
STJ
http://www.stj.jus.br/sites/portalp/Sob-
medida/Advogado/Jurisprudencia/Pesquisa-de-Jurisprudencia
TRF3ª
http://web.trf3.jus.br/base-textual
TJ/SP
https://esaj.tjsp.jus.br/esaj/portal.do?servico=780000
TRF 4ª
https://jurisprudencia.trf4.jus.br/pesquisa/pesquisa.php?tipo=1
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STF:
https://portal.stf.jus.br/jurisprudencia/
STJ
http://www.stj.jus.br/sites/portalp/Sob-
medida/Advogado/Jurisprudencia/Pesquisa-de-Jurisprudencia
TRF3ª
http://web.trf3.jus.br/base-textual
TJ/SP
https://esaj.tjsp.jus.br/esaj/portal.do?servico=780000
TRF 4ª
https://jurisprudencia.trf4.jus.br/pesquisa/pesquisa.php?tipo=1
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A Instrução Normativa RFB nº 1.810, de 13 de junho, trouxe alterações significativas na compensação de tributos
administrados pela Receita Federal, sobretudo no caso das contribuições sociais e previdenciárias das empresas
incidentes sobre a folha de salários. A norma prevê que o contribuinte que utilizar o eSocial para apurar suas
contribuições sociais devidas e que possua crédito de natureza previdenciária e fazendária poderá compensá-lo com
débitos passíveis de restituição ou de ressarcimento, por meio de PER/Dcomp. Além disso, os créditos previdenciários
e fazendários podem ser compensados com as contribuições sociais destinadas a outras entidades e fundos, também
por meio do e-Social.
Os procedimentos antes ressalvados pela norma fiscal passam a ser permitidos com as alterações trazidas pela Lei nº
11.457/2007 (artigo 26-A) e pela Lei nº 13.670/18, mas ainda com limitações. Como exemplo, não se admite a
compensação cruzada de: débitos das contribuições previdenciárias apurados em período anterior à utilização do
eSocial, ou posteriormente ao e-Social com créditos de outros tributos referentes ao período de apuração anterior; e
débitos de demais tributos com crédito de contribuição previdenciária de período anterior ao eSocial.
Assim, no caso do contribuinte que não utiliza o e-Social para apurar as suas contribuições sociais e previdenciárias, o
procedimento permanece inalterado. Estão mantidas as compensações realizadas por meio de GFIP com as mesmas
restrições anteriores à nova redação.
Em relação a créditos previdenciários reconhecidos por sentença judicial transitada em julgado, é preciso que antes
ocorra a retificação das obrigações acessórias GFIP da época do pagamento indevido. Do contrário, a empresa está
sujeita a multa e pode até não ter a homologação compensada.
Com essas modificações abre-se um novo horizonte para os contribuintes realizarem os seus créditos previdenciários,
antes represados pela falta de instrumentos ou de ferramentas que possibilitassem o cruzamento dessas informações.
Entretanto, o procedimento também exige maior rigor na demonstração e nos controles por parte dos gestores, a fim de
evitar autuações do Fisco ou desembolsos desnecessários de caixa.
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Diferença de R$ 2,52
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As contribuições aos terceiros detêm posição de destaque na jurisprudencial atual. Inicialmente, em relação a
inconstitucionalidade da base de cálculo (quantum debeatur) aplicável, visto a superveniência da Emenda
Constitucional nº 33 de 2001. Todavia, os relevantes argumentos dos contribuintes corroborados com pareceres de
ilustres Professores e Doutrinadores foram derrogados frente ao julgado do Supremo Tribunal Federal.
Ato correlato à discussão da inconstitucionalidade, os contribuintes manifestaram pela limitação contida no artigo 4º,
da Lei nº 6.950 de 1981, a qual é taxativa ao determinar que há um delimitador na base de cálculo das
contribuições destinadas aos terceiros (Sistema S).
Na mesma toada, mister trazer à baila o julgado do Egrégio Tribunal Regional Federal da 3ª Região, nos termos
do voto do Ilmo. Desembargador Federal Antonio Cedenho em 26/10/2020, ipsis literis:
Pelo cotejo das redações dos dispositivos transcritos, é possível inferir que o teto da base de
cálculo das contribuições a terceiros permanece em plena vigência, havendo alteração
(revogação) apenas no tocante à contribuição previdenciária patronal.
Em outras palavras, tendo em vista que as contribuições destinadas a terceiros gozam de
natureza diversa daquelas destinas ao custeio da previdência social, não é possível concluir
que a novel legislação tenha se referido, ao revogar o teto, também às contribuições de
terceiros já que não há menção legal quanto à específica circunstância.(g.n.)
(APELAÇÃO / REMESSA NECESSÁRIA (1728) Nº 5002722-26.2020.4.03.6102, DES. FED.
ANTONIO CEDENHO, TRF 3ª Região, julgado em 26/10/2020).
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