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Módulo

Compliance & Auditorias Tributárias

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Advogado. Especialista em Direito Tributário e MBA/USP-FIPE em Economia de
Empresas.
Professor em cursos de graduação, pós graduação e extensão.
Membro da Comissão de Contencioso Tributário da OAB/SP
Membro do IBDT (Instituto Brasileiro de Direito Tributário), ABDF (Associação Brasileira
de Direito Financeiro) e IBEF (Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças)
Experiência profissional em escritórios de grande relevância, empresa de auditoria,
bem como em empresas multinacionais. Ambos com atuação no contencioso,
consultoria, planejamento tributário e previdenciário.

Instagram: Tglucksmann

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Métodos de avaliação

Exercícios desenvolvidos

Obs.: atentar para presença mínima, requisito indispensável para aprovação

BIBLIOGRAFIA INDICADA
Livro - Manual de Direito Tributário - 12ª Ed. 2020
Sabbag, Eduardo.

Livro – Direito Tributário – 7ª Ed. 2017


Schoueri, Luiz Eduardo.

Livro - Direito Processual Tributário Brasileiro.


Administrativo e Judicial
Marins, James. 12ª Ed.

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 Compliance & Auditorias Tributárias

Específicos
 Apresentar a relevância das auditorias tributárias, conceitos preliminares, métodos
e técnicas. Discorrer sobre as típicas auditorias tributárias e demonstrar a sua
aplicação em contas das Demonstrações Contábeis, obrigações acessórias, IRPJ e
CSLL, PIS e COFINS, Simples Nacional, Retenções na Fonte. Também abordará os
sistemas informatizados no contexto fiscal.

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"No Brasil até o Passado é Incerto“
Pedro Malan

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Pergunta:

QUAL SERÁ O
PERFIL DO FUTURO
PROFISSIONAL DE
TAXES ?

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Compliance & Auditorias Tributárias

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Advogado. Especialista em Direito Tributário e MBA/USP-FIPE em Economia de
Empresas.
Professor em cursos de graduação, pós graduação e extensão.
Membro da Comissão de Contencioso Tributário da OAB/SP
Membro do IBDT (Instituto Brasileiro de Direito Tributário), ABDF (Associação Brasileira
de Direito Financeiro) e IBEF (Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças)
Experiência profissional em escritórios de grande relevância, empresa de auditoria,
bem como em empresas multinacionais. Ambos com atuação no contencioso,
consultoria, planejamento tributário e previdenciário.

Instagram: Tglucksmann

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Panorama Geral
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Estrutura tributária

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Diagnóstico: Elevada carga fiscal sobre os empregadores
Contribuições sobre a folha (sem FGTS)
Empregador (salário integral) Mínimo Máximo
Previdenciária 20,5% 26%
INSS 20%
SAT (Seguro Acidente do Trabalho) 0,5% 6%
Não Previdenciária 5,8%
Salário Educação 2,5%
Sebrae 0,6%
Incra 0,2%
Outras 2,5%
Empregado (limitado ao teto Salário Contribuição) 8% 14%
Total 34,3% 45,8%
Obs.: Contribuições incidentes sobre a folha de salários de uma empresa
industraial ou comercial típica. A alíquota total se aplica apenas até o teto do
salário contribuição

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O fenômeno da Pejotização
O mercado de trabalho brasileiro experimentou mudanças estruturais
importantes e que afetam negativamente a carga tributária, como o
fenômeno da chamada Pejotização.
A prática de substituição da forma de contratar, ficou conhecida como
“pejotização” e pode ser entendida como um processo em que pessoas
físicas se transformam em pessoas jurídicas, e em muitos casos,
individuais.
Isso faz com que haja uma redução do custo tributário em contratar.
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Compliance & Auditorias Tributárias
Diagnóstico: A Pejotização está mais concentrada nos empregos de
maiores salários.
Evolução dos contribuintes empregados por faixa de valor (em piso
A combinação do elevado custo previdenciário):
em % do total, entre 1988 e 2015
dos encargos trabalhistas com o
crescente número de profissionais
mais qualificados e com alta
remuneração, está gerando um
uma tendência a estes
profissionais optarem por
trabalhar como pessoas jurídicas,
fazendo com que o emprego
tradicional seja deteriorado. General
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INSEGURANÇA ATUAÇÃO AGRESSIVA
JURÍDICA PELO FISCO

LEGISLAÇÃO ALTA
ANTIQUADA REGRESSIVIDADE

CONCENTRAÇÃO DE MOROSIDADE E
TRIBUTOS INDIRETOS BUROCRACIA

COMPLEXIDADE

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Visão Geral e
Reforma Tributária

General
Fragmentos setoriais

Regime cumulativo
SISTEMA ATUAL

Regressividade

Excesso de obrigações acessórias

Guerra fiscal

Fiscalização desmembrada

Oneração de investimentos

Alta litigiosidade – insegurança jurídica

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Propostas oficiais – PEC 45/19 – Câmara

Autor • Baleia Rossi


Emendas até 22/09/2019 • 124
Impostos abrangidos • ICMS, ISS, PIS, COFINS e IPI
• IBS: operações onerosas sobre bens e serviços, bem como, bens intangíveis
Fato gerador (marcas, patentes, direitos autorais e locação de bens móveis

Base de cálculo • Preço da operação onerosa de aquisição do bem ou serviço


• Única dentro dos entes tributantes. Autonomia para os entes fixarem suas
Alíquota alíquotas
Cumulatividade • Não-cumulatividade. Crédito financeiro
Incentivos fiscais • Vetado
Imposto seletivo federal • Produtos e bens que se busca desestimular o consumo
Local de recolhimento • Destino – CEP
Não-incidência • Aquisição de bens de capital e exportações
Arrecadação • Centralizado
Secutirização • Informalmente. Sugerem 20 anos de prazo, com 10 de carência
Transição • 10 anos= 2 anos de teste + 8 anos de transição
Regulamentação • Lei complementar
ZFM • Extinção
Obrigação acessória • Nota fiscal

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Propostas oficiais – PEC 128/19 – Câmara

Autor • Luís Miranda

Impostos abrangidos • IPI seletivo, ICMS/ISS/PIS/COFINS/PASEP/IOF (extintos), Imposto de Importação,


Tributos sobre a folha (extinção progressiva), Contribuição INCRA (extinção)

• IBS Estadual e Municipal, IBS Federal e IMF (movimentação financeira, inclusive for
Fato gerador a do sistema financeiro).
• Além do IBS da PEC 45, movimentações financeiras e, facultativamente, serviços
Base de cálculo financeiros e digitais, pondendo a incidência ser sobre receita ou faturamento.
Alíquota • Uniforme, porém os entes podem fixar suas alíquotas
Cumulatividade • Não-cumulatividade.
Incentivos fiscais • Vetado

Imposto seletivo federal • Sofrerão incidência do IPI para desestimular o consumo de certos produtos e bens.

Local de recolhimento • Destino


• Exportações (manutenção do crédito), serviços financeiros e digitais quanto ao IBS
Não-incidência estadual e municipal
Arrecadação • Centralizado
Transição • 7 anos.
Lucros e dividendos • Inicia-se com alíquota de 4% e, ao final da transição, majora-se pra 20%.
Regulamentação • Lei complementar
ZFM • Manutenção
Ouro • IMF de 1%
Regime especial de tributação • Possibilidade pelo IOF
IR e contribuição sobre a folha • Redução da alíquota IRPJ e desoneração da folha
INCRA • Extinto
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Propostas oficiais – PEC 110/19 (Parecer) – Senado

Autor • Roberto Rocha


Emendas até 22/09/2019 • 34
Impostos abrangidos • ICMS, ISS, PIS, COFINS, PASEP, IPI, IOF, CIDE-combustíveis e Salário-educação.
Unifica IRPJ e CSLL (com aumento de alíquotas)
• União: IBS Federal e ITCMD (doador ou de cujos no exterior). Imposto seletivo
federal: destinado a coibir o consumo.
Fato gerador • Estados e Distrito Federal: ITCMD, ICMS, IPVA e IBS.
• Municípios: IPTU (progressivo e função socioambiental da propriedade), ITBI e
ISS.
• IBS: aquisição de bens e serviços.
Base de cálculo • Imposto seletivo federal: exceto as ampliações da base de cálculo do IR e IPVA, o
restante permanente como previsto hoje.
• IBS federal, estadual e Distrito Federal: padrão.
Alíquota • IBS municípios: alíquotas diferentes de acordo com a localização, uso e função
socioambiental da propriedade.

Cumulatividade • Não-cumulatividade.

• IBS Federal, estadual e Distrito Federal: alimentos, medicamentos, transporte


público coletivo de passageiros urbano, bens do ativo imobilizado, saneamento
básico, educação infantil, ensino fundamental, médio e superior e profissional,
Incentivos fiscais cadeia produtiva da saúde, embalagens, resíduos ou remanescentes pós-
consumo, oriundos da logística reversa, regimes aduaneiros para exportação.
• IBS municipal: IPTU e ITBI (lei complementar)

• Desestimular o consumo de certos produtos e bens. Não-incidirá nas exportações


Imposto seletivo federal
e não terá cálculo por dentro

• IBS federal: destino.


Local de recolhimento
• IBS estados e municípios: destino, mas há exceções.

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Propostas oficiais – PEC 110/19 (Parecer) – Senado

• Contribuições sociais e CIDE: exportações e sobre impostos seletivos.


IBS federal, estadual e municipal: exportações, movimentações
Não-incidência financeiras e serviços de radiodifusão sonora de comunicação nas
modalidades de radiodifusão sonora e de sons e imagens de recepção
livre e gratuita.

• IBS federal: será compartilhado com os municípios.


• IBS estados e municípios: lei complementar poderá estabelecer
Arrecadação cobrança centralizada, exigência integral no Estado de origem e repasse
ao Estado de destino e utilização de câmara de compensação.

• Lei complementar. Saldos credores convertidos em títulos da dívida


Securitização pública, com prazo de resgate de até 20 anos.

• 1 ano: IBS de 1%.


• União - 2 até 5 ano: IBS substituirá IOF, contribuição social sobre
receita ou faturamento, II, salário-educação, PIS, PASEP, 90% IPI e 71%
Transição da CIDE-combustível.
• Estados, Distrito Federal e Municípios: 2 ano até 5 ano: IBS substituirá
ICMS, ISS, 10% IPI e 29% da CIDE-combustíveis.

• IR incidirá sobre verbas indenizatórias. Contribuição poderá ser


substituída total ou parcialmente por contribuição incidente sobre
IR e Contribuições previdenciárias
receita ou faturamento. Lei poderá criar outras fontes de custeio
mediante adicional do IBS estadual, distrital ou municipal

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Propostas oficiais – PEC 110/19 (Parecer) – Senado

Regulamentação • Lei complementar

ZFM • Manutenção e criação da ZEMA

• Não se aplica aos empréstimos compulsórios,


Princípio da anterioridade imposto de importação, imposto de exportação, IR e
nonagesimal impostos extraordinários, nem para fixação da base
de cálculo do IR e do IPTU

• Elevação ou restabelecimento de alíquotas dos


Vedação na transição
tributos substituídos

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Planejamento 2019
Benefícios fiscais decorrentes de favor constitucional é tema de atuação constante da fiscalização.
A imunidade tributária de que trata o § 7º do art. 195 da Carta Magna vem sendo debatida nas instâncias do judiciário, estando pendente de
julgamento ação que discute a constitucionalidade da Lei nº 12.101, de 27 de novembro de 2009.
Em estudo realizado pela Copes em 2017, o montante de renúncia e a quantidade de entidades que se declararam isentas das contribuições
previdenciárias, com base em informação consolidada na Guia de Recolhimento do FGTS e de Informações à Previdência Social – GFIP,
ultrapassou o total de R$ 46,4 bilhões, no período de 2012 a 2016, envolvendo 13.538 entidades distintas.
Das referidas pessoas jurídicas, houve fiscalização em 399, com constituição de crédito tributário de contribuição previdenciária de R$ 8,5
bilhões, e mais R$ 2,0 bilhões de outros tributos.
Esses elementos foram compartilhados com órgãos externos e subsidiaram um planejamento de ações fiscais, dando continuidade aos
trabalhos tradicionalmente realizados.
Prosseguem, também, ações com foco previdenciário relativas a Funrural, desonerações de folha, Simples, entidades imunes/isentas,
terceirização em órgãos públicos, remuneração disfarçada e PASEP. A atuação de organizações de saúde sem fins lucrativos, que usufruem de
benefícios fiscais previdenciários, terá fiscalização intensificada quanto a fraudes que envolvam seus gestores.

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...e o Compliance, Estruturações, planejamento tributário e jurídico?

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• Conhecimento • Realidade -
comprovação

Compliance Estrutura

Planejamento Aspectos
Tributário Jurídicos

• Otimizar o • Condizente
cenário com os demais
tributário • CNAEs
(legalidade)

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Art. 116. Salvo disposição de lei em contrário, considera-se ocorrido o fato gerador e existentes os seus efeitos: (...)
Parágrafo único. A autoridade administrativa poderá desconsiderar atos ou negócios jurídicos praticados com a
finalidade de dissimular a ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza dos elementos constitutivos da obrigação
tributária, observados os procedimentos a serem estabelecidos em lei ordinária. (Incluído pela Lcp nº 104, de 2001)

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A Auditoria Tributária também é chamada de auditoria fiscal e tem como


objetivo principal analisar se todas as obrigações tributárias estão sendo
seguidas corretamente em uma empresa.

É responsável pelo controle e bom andamento dos procedimentos legais que


envolvem diversos processos como pagamento e recuperação de impostos ou
quaisquer outras coisas relacionadas a parte fiscal de uma organização.

O Parecer dos auditores sobre esses demonstrativos é elemento fundamental


na extensão que se traduz em sinônimo de confiabilidade às informações
prestadas.

A Auditoria Fiscal Tributária prestada consiste na análise e avaliação detalhada


de informações e documentos pertinentes à vida fiscal das empresas ,
seguidas de sugestões fundamentadas sobre saneamento de irregularidades e
prevenção de eventuais passivos tributários , com o objetivo de manter as
contas fiscais da sociedade enxutas e racionalizadas.
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A Auditoria Tributária visa a fiscalização eficiente e eficaz de pagamentos e


recuperação de impostos, taxas e quaisquer ônus de natureza fisco-tributária
que incida nas operações, bens e documentos do contribuinte, e só pode ser
realizada por servidor público empregado no ente tributante.

Objetivo
Permitir ao Auditor declarar que, com base em procedimentos que não
proporcionam todas as evidências, os cálculos, recolhimentos além do
atendimento das formalidades legais relacionados aos tributos foram
observados e realizados pelo contribuinte.

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Tipos:
•Preventiva: revisar os últimos 5 anos das obrigações principais e acessórias, objetivando
adequar os procedimentos fiscais à legislação vigente, e precaver a empresa de eventuais
fiscalizações.

Corretiva: revisar mensalmente as obrigações principais e acessórias com base em apurações


realizadas e documentações apresentadas pela empresa, ou referentes a um determinado
período solicitado.

Operacional: apurar mensalmente as obrigações principais, confeccionar guias de


recolhimento, elaborar e enviar declarações acessórias, recuperação e atualização de créditos
tributários, levantamento e revisão de contingências fiscais.

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Finalidade

Verificar o correto cumprimento das obrigações fiscais por parte do auditado

Obrigações principal e acessórias.

Pontos de atenção:
a) constatar se os procedimentos contábeis da empresa estão em consonância com as determinações da
Receita Federal do Brasil e das Fazendas estaduais e municipais;
b) investigar se a empresa tem escriturado créditos permitidos pela legislação, bem como se vem realizando
corretamente apropriações, amortizações, deduções e lançamentos;
c) verificar se os regimes de caixa e de competência têm sido geridos de maneira satisfatória;
d) averiguar se a sociedade empresarial tem evitado de forma eficiente o cálculo de seus tributos sobre
eventuais subvenções e incentivos fiscais no patrimônio líquido;
e) conferir se as retenções tributárias têm sido realizadas em conformidade com a legislação;
f) rever adições e exclusões em empresas submetidas ao regime do Lucro Real;
g) levantar se a empresa tem escriturado a totalidade dos livros e controles exigidos pelo fisco;
h) propor possibilidades de economia tributária e levantar dados para reformulações societárias e
planejamentos tributários em geral.

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Documentos e análises:
a) Constatação de que as compras, os estoques e as apropriações aos custos dos
produtos estão registrados na Contabilidade pelos valores líquidos de ICMS e IPI
(Impostos considerados recuperáveis);
b) Revisão do Livro Razão para confirmar a existência de gastos relativos aos seguintes
itens, os quais devem ser considerados indedutíveis no cálculo do lucro real, como:
c) Comissões, sem identificação de sua causa ou sem individualizar a causa ou o
beneficiário;
d) Doações a instituições filantrópicas que não preencham as condições da legislação do
Imposto de Renda, observado o limite de do lucro operacional antes da doação;
e) Despesas com veículos, imóveis ou depreciação incorridos por administradores,
sócios ou empregados em valores excedentes aos de mercado ou com uso do bem
em atividade não relacionada à empresa;
f) Multas de natureza não tributária (de caráter punitivo ou sanção de ato ilícito) e multas
fiscais das quais decorra falta ou insuficiência de pagamento de tributos;
g) Depreciações não autorizadas em lei, tais como de imóveis destinados à venda ou
não utilizados pela empresa ou, em regra geral, cedidos gratuitamente a sócios,
dirigentes ou empregados;

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a) Provisão de férias, registrada em excesso ao valor correspondente ao direito adquirido


pelo empregado; provisão de créditos de liquidação duvidosa (PDD) com base em créditos
que não correspondam ao determinado pela legislação e demais provisões;
b) Royalties e assistência técnica pagos a sócios, dirigentes, administradores, seus parentes
ou dependentes, sem comprovação e ausência de aprovação junto ao INPI;
c) Fretes (sem conhecimento ou recibo do transportador), aluguéis excedentes ao valor de
mercado pagos a sócios, dirigentes, seus parentes ou dependentes, desfalques,
apropriação indébita ou furto sem o correspondente inquérito trabalhista ou queixa
criminal;
d) Verificação de que a empresa está regularmente inscrita no CNPJ, e;
e) Solicitação da emissão das CND´s de Tributos no âmbito Federal, Estadual e Municipal.

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Estrutura
Contencioso
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CLASSIFICAÇÃO DAS CONTIGÊNCIAS E SEUS
IMPACTOS NO RESULTADO DAS COMPANHIAS

99% PRATICAMENTE CERTO PROVISÃO

50,1% PROVÁVEL PROVISÃO

NOTA
50% POSSÍVEL
EXPLICATIVA

20% NENHUMA
REMOTA
AÇÃO

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CRIMINALIZAÇÃO DA DÍVIDA TRIBUTÁRIA

RESPONSABILIZAÇÃO
DOS SÓCIOS E
ADMINISTRADORES

FORMA DE COAGIR O
CONTRIBUINTE A
RECOLHER O TRIBUTO

ANTERIORMENTE
APLICÁVEL SOMENTE
OS CASOS DE
APROPRIAÇÃO
INDÉBITA
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• Para quem?
a) Pessoas físicas a quem se atribua a prática do delito penal;
b) Pessoas que possam ter concorrido ou contribuido à prática do ilícito;
c) Código Tributário Nacional - responsabilidade pessoal:
(i) excesso de poderes ou infração a lei: mandatários, prepostos, empregados, os
diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado;
(ii) infrações conceituadas por lei como crimes ou contravenções;
(iii) dolo específico;
(iv) mandatários, prepostos ou empregados, contra seus mandantes, preponentes ou
empregadores;
(v) diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado.

Prazo: após a constituição do crédito tributário.

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• Crime Contra a Ordem Tributária (Lei nº 8.137/1990 – artigo 1º )

• Constui crime (i) suprimir ou reduzir tributo; (ii) contribuição social; (iii) qualquer acessório .

Condutas:

I - omitir informação, ou prestar declaração falsa às autoridades fazendárias;

II - fraudar a fiscalização tributária, inserindo elementos inexatos, ou omitindo operação de qualquer


natureza, em documento ou livro exigido pela lei fiscal;

III - falsificar ou alterar nota fiscal, fatura, duplicata, nota de venda, ou qualquer outro documento relativo à
operação tributável;

IV - elaborar, distribuir, fornecer, emitir ou utilizar documento que saiba ou deva saber falso ou inexato;

V - negar ou deixar de fornecer, quando obrigatório, nota fiscal ou documento equivalente, relativa a venda
de mercadoria ou prestação de serviço, efetivamente realizada, ou fornecê-la em desacordo com a legislação.

• Pena - reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa.

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Provas no Direito Tributário;

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Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer


dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência

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Decadência – Lei 8212/1991


Artigo 45. O direito da Seguridade Social apurar e constituir seus créditos extingue-se após 10 (dez)
anos contados: I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o crédito poderia ter sido
constituído; II - da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal, a
constituição de crédito anteriormente efetuada.
REsp 616.348, julgado pela Corte Especial, em 15 de agosto de 2007 e publicado no DJ-U de 15 de outubro de
2007.
1. As contribuições sociais, inclusive as destinadas a financiar a seguridade social (CF, art. 195), têm, no
regime da Constituição de 1988, natureza tributária. Por isso mesmo, aplica-se também a elas o disposto no
art. 146, III, b, da Constituição, segundo o qual cabe à lei complementar dispor sobre normas gerais em
matéria de prescrição e decadência tributárias, compreendida nessa cláusula inclusive a fixação dos
respectivos prazos. Conseqüentemente, padece de inconstitucionalidade formal o artigo 45 da Lei 8.212, de
1991, que fixou em dez anos o prazo de decadência para o lançamento das contribuições sociais devidas à
Previdência Social.
2. Argüição de inconstitucionalidade julgada procedente.

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Tributo
O art. 3º CTN traz o que chamamos de definição legal de tributo:
Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir,
que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa
plenamente vinculada.
•Por prestação entendemos obrigação.
•Pecuniária significa em dinheiro.
•Compulsória no sentido de que há uma imposição pela lei e a vontade das partes não é prestigiada.
•Em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir: a obrigação tributária, originariamente nascida em dinheiro,
poderia ser satisfeita não apenas em dinheiro, mas também em alguma coisa que tenha valor, como a prestação
de um serviço ou a entrega de uma mercadoria.
•Que não constitua sanção de ato ilícito: o tributo deve ser exercido tão somente em relação a atos/fatos lícitos.
•Instituída em lei: se é uma prestação compulsória, logo ela deve ter sido instituída por lei.
•Cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.

Art. 5º Os tributos são impostos, taxas e contribuições de melhoria.

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Art3 º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir,
que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa
plenamente vinculada Espécies de Tributos

 IMPOSTOS

 TAXAS

 CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA

 EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO

 CONTRIBUIÇÕES

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Art. 138. A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea


da infração, acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo
devido e dos juros de mora, ou do depósito da importância
arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do
tributo dependa de apuração.

Parágrafo único. Não se considera espontânea a denúncia


apresentada após o início de qualquer procedimento
administrativo ou medida de fiscalização, relacionados com a
infração.

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PORTARIA RFB
DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO
Publicado em: 10/12/2020 | Edição: 236 | Seção: 1 | Página: 92
Órgão: Ministério da Economia/Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil
PORTARIA Nº 4.888, DE 7 DE DEZEMBRO DE 2020
Dispõe sobre o monitoramento dos maiores contribuintes.
O SECRETÁRIO ESPECIAL DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do art. 350 do
Regimento Interno da Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria ME nº 284, de 27 de julho
de 2020, resolve:
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES INICIAIS
Art. 1º Esta Portaria dispõe sobre a atividade da Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil (RFB) relativa ao
monitoramento dos maiores contribuintes, que tem como objetivo promover a conformidade tributária.
Parágrafo único. A atividade de monitoramento de que trata esta Portaria será realizada de forma sistêmica,
especializada e orientada aos processos de trabalho definidos pela Coordenação Especial de Maiores Contribuintes
(Comac), respeitadas as diretrizes estabelecidas pela Subsecretaria de Fiscalização (Sufis).
Art. 2º O monitoramento dos maiores contribuintes consiste na análise de seu comportamento econômico-tributário
para a promoção da conformidade tributária, por meio:
I - do monitoramento dos rendimentos, das receitas, e do patrimônio dos contribuintes referidos no caput;
II - do monitoramento da arrecadação dos tributos administrados pela RFB;
III - da análise de setores e grupos econômicos; e
IV - da gestão para tratamento prioritário das inconformidades com o objetivo de evitar a formação de passivo
tributário.

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PORTARIA RFB Nº 2136, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2019 – PARA 2020

Art. 2º Para fins do disposto no art. 8º da Portaria RFB nº 641, de 11 de maio de 2015, deverá ser indicada para o monitoramento
econômico-tributário diferenciado a ser realizado durante o ano de 2020 a pessoa física que tenha:
I - na Declaração de Ajuste Anual do Imposto sobre a Renda das Pessoas Físicas (DIRPF) relativa ao ano-calendário de 2018, informado
valores de rendimentos cuja soma tenha sido superior a R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais);
II - na DIRPF relativa ao ano-calendário de 2018, informado valores de bens e direitos cuja soma tenha sido superior a R$ 40.000.000,00
(quarenta milhões de reais); ou
III - em Declarações de Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (DIRF) relativas ao ano-calendário de 2018, sido informada com valores
de operações em renda variável cuja soma tenha sido superior a R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais).
Parágrafo único. Além dos critérios previstos neste artigo, outros critérios de interesse fiscal poderão ser utilizados para a indicação de
pessoa física para o monitoramento econômico-tributário diferenciado durante o ano de 2020, nos termos do art. 8º da Portaria RFB nº
641, de 2015.
CAPÍTULO II
DA INDICAÇÃO PARA O MONITORAMENTO ESPECIAL
Art. 3º Estará sujeita ao monitoramento econômico-tributário especial a ser realizado durante o ano de 2020 a pessoa física que tenha:
I - na DIRPF relativa ao ano-calendário de 2018, informado valores de rendimentos cuja soma tenha sido superior a R$ 100.000.000,00
(cem milhões de reais);
II - na DIRPF relativa ao ano-calendário de 2018, informado valores de bens e direitos cuja soma tenha sido superior a R$ 200.000.000,00
(duzentos milhões de reais); ou
III - em DIRF relativas ao ano-calendário de 2018, sido informada com valores de operações de renda variável cuja soma tenha sido
superior a R$ 100.000.000,00 (cem milhões de reais).
§ 1º Além dos critérios previstos neste artigo, outros critérios de interesse fiscal poderão ser utilizados para a indicação de pessoas físicas
para o monitoramento econômico-tributário especial a ser realizado durante o ano de 2020, nos termos do art. 8º da Portaria RFB nº 641,
de 2015.
§ 2º A Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) poderá estabelecer indicadores, metas, critérios de seleção, jurisdição e formas de
controle e avaliação específicos para processos de trabalho ou atividades relacionados ao monitoramento especial de que trata este
Capítulo.

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Como consultar os precedentes do CARF, TIT e demais atos na esfera
 TIT/SP: administrativa;
https://www.fazenda.sp.gov.br/VDTIT/ConsultarVotos.aspx?instancia=2

 TIT/SP – Soluções de Consulta


https://legislacao.fazenda.sp.gov.br/Paginas/RespostasDeConsultas.aspx?StartDate=2019

 CARF:
http://carf.fazenda.gov.br/sincon/public/pages/ConsultarJurisprudencia/consultarJurispruden
ciaCarf.jsf

 Prefeitura de São Paulo:


http://sagror.prefeitura.sp.gov.br/ManterDecisoes/pesquisaDecisoesCMT.aspx

 Minas Gerais:
http://www.fazenda.mg.gov.br/secretaria/conselho_contribuintes/acordaos/

 Paraná:
http://www.fazenda.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=227 General
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 STF:
https://portal.stf.jus.br/jurisprudencia/

 STJ
http://www.stj.jus.br/sites/portalp/Sob-
medida/Advogado/Jurisprudencia/Pesquisa-de-Jurisprudencia

 TRF3ª
http://web.trf3.jus.br/base-textual

 TJ/SP
https://esaj.tjsp.jus.br/esaj/portal.do?servico=780000

 TRF 4ª
https://jurisprudencia.trf4.jus.br/pesquisa/pesquisa.php?tipo=1
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 STF:
https://portal.stf.jus.br/jurisprudencia/

 STJ
http://www.stj.jus.br/sites/portalp/Sob-
medida/Advogado/Jurisprudencia/Pesquisa-de-Jurisprudencia

 TRF3ª
http://web.trf3.jus.br/base-textual

 TJ/SP
https://esaj.tjsp.jus.br/esaj/portal.do?servico=780000

 TRF 4ª
https://jurisprudencia.trf4.jus.br/pesquisa/pesquisa.php?tipo=1
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A Instrução Normativa RFB nº 1.810, de 13 de junho, trouxe alterações significativas na compensação de tributos
administrados pela Receita Federal, sobretudo no caso das contribuições sociais e previdenciárias das empresas
incidentes sobre a folha de salários. A norma prevê que o contribuinte que utilizar o eSocial para apurar suas
contribuições sociais devidas e que possua crédito de natureza previdenciária e fazendária poderá compensá-lo com
débitos passíveis de restituição ou de ressarcimento, por meio de PER/Dcomp. Além disso, os créditos previdenciários
e fazendários podem ser compensados com as contribuições sociais destinadas a outras entidades e fundos, também
por meio do e-Social.
Os procedimentos antes ressalvados pela norma fiscal passam a ser permitidos com as alterações trazidas pela Lei nº
11.457/2007 (artigo 26-A) e pela Lei nº 13.670/18, mas ainda com limitações. Como exemplo, não se admite a
compensação cruzada de: débitos das contribuições previdenciárias apurados em período anterior à utilização do
eSocial, ou posteriormente ao e-Social com créditos de outros tributos referentes ao período de apuração anterior; e
débitos de demais tributos com crédito de contribuição previdenciária de período anterior ao eSocial.
Assim, no caso do contribuinte que não utiliza o e-Social para apurar as suas contribuições sociais e previdenciárias, o
procedimento permanece inalterado. Estão mantidas as compensações realizadas por meio de GFIP com as mesmas
restrições anteriores à nova redação.
Em relação a créditos previdenciários reconhecidos por sentença judicial transitada em julgado, é preciso que antes
ocorra a retificação das obrigações acessórias GFIP da época do pagamento indevido. Do contrário, a empresa está
sujeita a multa e pode até não ter a homologação compensada.
Com essas modificações abre-se um novo horizonte para os contribuintes realizarem os seus créditos previdenciários,
antes represados pela falta de instrumentos ou de ferramentas que possibilitassem o cruzamento dessas informações.
Entretanto, o procedimento também exige maior rigor na demonstração e nos controles por parte dos gestores, a fim de
evitar autuações do Fisco ou desembolsos desnecessários de caixa.

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Diferença de R$ 2,52

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As contribuições aos terceiros detêm posição de destaque na jurisprudencial atual. Inicialmente, em relação a
inconstitucionalidade da base de cálculo (quantum debeatur) aplicável, visto a superveniência da Emenda
Constitucional nº 33 de 2001. Todavia, os relevantes argumentos dos contribuintes corroborados com pareceres de
ilustres Professores e Doutrinadores foram derrogados frente ao julgado do Supremo Tribunal Federal.

Ato correlato à discussão da inconstitucionalidade, os contribuintes manifestaram pela limitação contida no artigo 4º,
da Lei nº 6.950 de 1981, a qual é taxativa ao determinar que há um delimitador na base de cálculo das
contribuições destinadas aos terceiros (Sistema S).

Na mesma toada, mister trazer à baila o julgado do Egrégio Tribunal Regional Federal da 3ª Região, nos termos
do voto do Ilmo. Desembargador Federal Antonio Cedenho em 26/10/2020, ipsis literis:
Pelo cotejo das redações dos dispositivos transcritos, é possível inferir que o teto da base de
cálculo das contribuições a terceiros permanece em plena vigência, havendo alteração
(revogação) apenas no tocante à contribuição previdenciária patronal.
Em outras palavras, tendo em vista que as contribuições destinadas a terceiros gozam de
natureza diversa daquelas destinas ao custeio da previdência social, não é possível concluir
que a novel legislação tenha se referido, ao revogar o teto, também às contribuições de
terceiros já que não há menção legal quanto à específica circunstância.(g.n.)
(APELAÇÃO / REMESSA NECESSÁRIA (1728) Nº 5002722-26.2020.4.03.6102, DES. FED.
ANTONIO CEDENHO, TRF 3ª Região, julgado em 26/10/2020).

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