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Legislação Municipal Rosário-MA

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•A parte 1 do PDF trata da Legislação Municipal de Rosário/MA, que é composta
pela Lei Orgânica Municipal e pelo Estatuto dos Servidores do Município.
•A Lei Orgânica Municipal é a norma fundamental do Município, que estabelece a
sua organização política, administrativa e financeira, bem como os direitos e
deveres dos cidadãos e dos agentes públicos.
•A Lei Orgânica Municipal pode ser emendada mediante proposta de um terço dos
vereadores, do prefeito ou de iniciativa popular, e deve ser aprovada por dois terços
dos membros da Câmara Municipal, em dois turnos de votação.
•A Lei Orgânica Municipal define as competências do Município, que são exercidas
pelos Poderes Legislativo e Executivo, independentes e harmônicos entre si, e
pelos órgãos da administração direta e indireta1.
•O Poder Legislativo é exercido pela Câmara Municipal, composta
de vereadores eleitos pelo sistema proporcional, com mandato de quatro anos, e que
tem como funções principais legislar, fiscalizar e representar os interesses do
povo2.
•O Poder Executivo é exercido pelo Prefeito, auxiliado pelos Secretários
Municipais ou Diretores Equivalentes, que são escolhidos pelo prefeito e exonerados
por ele, e que têm como função principal administrar os serviços públicos
municipais.
•PARTE 2
• A parte 2 trata da organização dos poderes no município de São Luís, Maranhão,
Brasil.
• O poder legislativo é exercido pela Câmara Municipal, composta
por vereadores eleitos pelo voto direto e secreto para um mandato de quatro anos.
• A Câmara Municipal tem funções legislativas, fiscalizadoras, julgadoras e
administrativas, conforme definido na Lei Orgânica e no Regimento Interno.
• O poder executivo é exercido pelo prefeito, auxiliado pelos secretários
municipais ou diretores equivalentes e pelos subprefeitos dos distritos1.
• O prefeito e o vice-prefeito são eleitos pelo voto direto e secreto para um mandato
de quatro anos, sendo vedada a reeleição para o período subsequente.
• O prefeito tem atribuições de chefia da administração, iniciativa legislativa,
sanção e veto, decretação e execução, representação e gestão financeira, entre
outras.
• A administração pública direta ou indireta do município deve obedecer aos
princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade, bem como às
normas sobre servidores públicos, aposentadoria, estabilidade, concurso,
remuneração, acumulação, licença e pensão2.
• O município poderá constituir guarda municipal, força auxiliar destinada à proteção
de bens, serviços e instalações, nos termos da lei complementar 3.

Referências:
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PARTE 3
A parte 3 trata das entidades da administração indireta do município, que
são autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações
públicas.
• Cada entidade tem sua própria personalidade jurídica, patrimônio, receita e
finalidade, conforme definido em lei1.
• As entidades da administração indireta estão sujeitas à fiscalização e controle do
município, bem como às normas gerais de direito público e privado.
• A parte 3 também aborda os atos municipais, que são decretos, portarias e
contratos expedidos pelo prefeito, conforme sua competência e as normas legais.
• Os atos municipais devem ser publicados em órgãos da imprensa ou por afixação na
sede da prefeitura ou da câmara, para produzirem efeitos legais.
• A parte 3 ainda estabelece as proibições para o prefeito, o vice-prefeito, os
vereadores, os servidores e seus parentes, de contratarem com o município ou de
receberem benefícios fiscais ou creditícios, salvo exceções previstas em lei.
Referência:
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PARTE 4
A parte 4 trata da competência do município para legislar sobre meio ambiente,
saneamento, urbanismo, família, educação, cultura, desporto e lazer.
• O município deve proteger o meio ambiente, os recursos hídricos, a fauna e a flora,
os mananciais, os igarapés e os rios, bem como fiscalizar as atividades poluentes,
perigosas ou degradantes, e elaborar o plano municipal de meio ambiente.
• O município deve dispensar proteção especial à família, à infância, à juventude e às
pessoas portadoras de deficiências, e garantir o acesso à educação, à cultura, ao
desporto e ao lazer, com base nos princípios constitucionais e nas normas gerais de
direito financeiro1.
• O município deve organizar o seu sistema de ensino, o seu plano de carreira do
magistério, o seu quadro de pessoal, o seu conselho municipal de educação, o seu
serviço de assistência médico-odontológica, o seu currículo escolar e o seu plano
plurianual de educação.
• O município deve incentivar as manifestações culturais, folclóricas, artísticas e
artesanais, bem como criar o parque folclórico e a comissão municipal de cultura.
• O município deve fomentar as práticas desportivas formais e não formais, com
respeito à autonomia das entidades esportivas, e criar áreas de lazer, parques infantis,
centros sociais urbanos e rurais, e a comissão municipal de desporto e lazer.
Referência:
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PARTE 5
A parte 5 trata das normas gerais de provimento e vacância dos cargos
públicos do Município de Rosário.
•A parte 5 aborda os seguintes temas: nomeação, posse, exercício, estágio
probatório, estabilidade, promoção, readaptação, reversão, reintegração,
recondução, disponibilidade, aproveitamento, movimentação, substituição,
acumulação, vacância e tempo de serviço.
•A parte 5 estabelece os requisitos, condições, prazos, efeitos, direitos e
deveres dos servidores públicos municipais em relação a cada um dos temas
mencionados.
•A parte 5 também define os critérios e procedimentos para a avaliação de
desempenho, a remoção, a redistribuição, a cessão, a perda do cargo e
a contagem do tempo de serviço dos servidores públicos municipais.
PARTE 6
A parte 6 trata das faltas e ausências que são computadas como de efetivo exercício
para efeito de contagem de tempo de serviço, aposentadoria e outras vantagens.
•Algumas das situações que permitem a contagem de faltas e ausências são: exercício
de outro cargo em comissão, júri e outros serviços obrigatórios por lei, missão ou
estudo autorizado pelo Prefeito ou Presidente da Câmara, realização de provas
em concurso público, participação em programas de treinamento, licença para
tratamento de saúde, acidente em serviço, gestação, adoção, paternidade, prêmio
à assiduidade, capacitação profissional, doença em pessoa da família, concorrer
a cargo eletivo, serviço militar obrigatório e prisão quando absolvido ou
inocentado.
•A parte 6 também estabelece as regras para a contagem de tempo de serviço,
vedando a contagem cumulativa de tempo prestado em mais de um cargo ou função,
assegurando a contagem recíproca do tempo de contribuição na administração
pública e na atividade privada, e definindo os casos de irredutibilidade e equiparação
de vencimentos.
•A parte 6 ainda dispõe sobre a jornada de trabalho dos servidores municipais,
fixando a duração máxima de 40 horas semanais e os limites mínimos e máximos de
6 e 8 horas diárias, respectivamente, e prevendo as exceções para as jornadas
diferenciadas, escalonadas, noturnas e compensadas, bem como os intervalos de
descanso e os controles de frequência.
•Por fim, a parte 6 aborda o vencimento e a remuneração dos servidores municipais,
estabelecendo os conceitos, os critérios, os limites, as revisões, as perdas, as opções,
os descontos, as reposições, as indenizações e as vantagens pecuniárias, tais
como adicionais, gratificações, salário-família, gratificação natalina e adicional
pela prestação de serviço extraordinário.
PARTE 7
A parte 7 trata das normas para a concessão de diárias e ajuda de custo aos
servidores municipais que se deslocarem da sede por interesse do serviço.
• As diárias são destinadas a compensar as despesas com alimentação, hospedagem e
locomoção do servidor, e devem ser restituídas integralmente ou parcialmente se
não houver o afastamento ou se este for menor do que o previsto.
• A ajuda de custo é devida ao servidor que passar a ter exercício em nova sede,
com mudança de domicílio, e corresponde a uma remuneração mensal do
servidor, paga em uma única parcela1.
• A ajuda de custo não será concedida ao servidor que se afastar do cargo em virtude
de mandato eletivo, que for colocado à disposição de outro ente federativo, que
for transferido a pedido ou permuta, ou que for casado com outro servidor que já
tenha direito à ajuda de custo pela mesma mudança de sede.
• O servidor ficará obrigado a restituir a ajuda de custo que tiver recebido se não se
apresentar na nova sede no prazo de 30 dias, se regressar à sede antes de terminada
a incumbência, se pedir exoneração ou abandonar o serviço antes de decorridos 90
dias de exercício na nova sede, salvo se o regresso for determinado pela autoridade
competente ou por motivo de força maior2.

Referências:
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PARTE 8
O direito de petição é assegurado ao servidor para defender seus direitos ou interesses
legítimos, sem qualquer pagamento, perante o Poder Público Municipal1.
• O servidor pode apresentar requerimento, pedido de reconsideração ou recurso,
dirigidos à autoridade competente, observando os prazos e as formalidades previstos
na lei.
• O direito de petição prescreve em 5 anos para os atos que afetem o interesse
patrimonial ou créditos do servidor, e em 120 dias para os demais casos.
• O servidor tem direito à vista do processo ou documento no órgão, podendo
fotocopiá-los a suas expensas2.
• A Administração Pública deve anular seus próprios atos ilegais ou revogá-los por
motivo de conveniência e oportunidade, respeitando os direitos adquiridos e a
apreciação judicial3.

Referências:
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PARTE 9
A parte 9 trata do processo administrativo disciplinar para apurar as
responsabilidades dos servidores públicos municipais por infrações cometidas no
exercício de suas atribuições ou relacionadas ao cargo que ocupam1.

• O processo administrativo disciplinar pode ser de três


tipos: sumário, ordinário ou especial, dependendo da gravidade e da penalidade
prevista para a infração.
• O processo administrativo disciplinar é conduzido por uma comissão designada pela
autoridade competente, que deve observar os princípios do contraditório e da ampla
defesa, garantindo ao servidor processado o direito de acompanhar o processo,
produzir provas, arrolar testemunhas e apresentar defesa escrita.
• O processo administrativo disciplinar tem as seguintes
fases: instauração, instrução, defesa, relatório e julgamento. Em cada fase, há
prazos e procedimentos específicos a serem cumpridos pela comissão e pelo servidor
processado.
• O processo administrativo disciplinar pode ser revisado a qualquer tempo, mediante
requerimento ou de ofício, quando houver novos fatos ou provas que justifiquem a
inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada. A revisão será
processada por outra comissão e julgada pela mesma autoridade que aplicou a
penalidade2.

Referências:
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PARTE 10
Cessão de servidor: É proibido ceder servidor para entidade privada, salvo em caso
de convênio, para exercer função de relevante interesse social.
• Regulamentação da lei: O Chefe do Executivo deverá decretar os regulamentos
necessários à fiel execução da lei no prazo máximo de 90 dias após a sua vigência.
• Aplicação da lei aos servidores da Câmara Municipal, fundações e autarquias: A
lei se aplica aos servidores da Câmara Municipal, cabendo ao seu Presidente as
atribuições reservadas ao Chefe do Executivo1. Aos servidores de fundações e
autarquias, a lei também se aplica, cabendo às suas autoridades máximas exercer as
atribuições reservadas ao Chefe do Executivo, caso haja previsão nas normas
instituidoras e organizadoras da entidade.
• Regime jurídico dos servidores contratados temporariamente: O regime jurídico
dos servidores contratados para atender a necessidade temporária de excepcional
interesse público será estabelecido em lei especial 2.
• Regime previdenciário dos servidores: O regime previdenciário dos servidores é o
Regime Geral de Previdência Social.
• Carteira de identidade profissional: O órgão de lotação do servidor providenciará
gratuitamente carteira de identidade profissional, com os elementos de sua
identificação pessoal e funcional3.
• Fornecimento de uniforme: Será fornecido uniforme ao servidor, quando seu uso
for obrigatório4.
• Prioridade na apreciação de direitos: Fica assegurada ao servidor com idade igual
ou superior a 60 anos ou portador de deficiência, a prioridade na apreciação de seus
direitos, independentemente do pedido5. Aos demais servidores, será observada a
ordem de prioridade estabelecida na lei.
• Comprovação de tempo de serviço, dependência econômica, identidade e
relação de parentesco: A comprovação desses requisitos só produzirá efeito quando
baseada em indício de prova material, não sendo admitida prova exclusivamente
testemunhal, salvo na ocorrência de força maior ou caso fortuito, conforme disposto
em regulamento6.
• Despesas decorrentes da aplicação da lei: Serão utilizados recursos orçamentários
próprios em cada exercício.
• Revogação da Lei Complementar n° 18/1997 e outras normas em contrário: A
lei revoga a Lei Complementar n° 18/1997, as normas dela decorrentes e as demais
disposições em contrário da presente lei7.
• Vigência da lei: A lei entrará em vigor 90 dias após a sua publicação8.
Referências:
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