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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO

CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS


PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS

PROJETO DE PESQUISA

Processo de obsolescência do “Maranhês”:


uma proposta de investigação do modo de falar do maranhense que vem
sendo abandonado pelas novas gerações

São Luís-MA

Fevereiro de 2024
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS

PROJETO DE PESQUISA

Processo de obsolescência do “Maranhês”:


uma proposta de investigação do modo de falar do maranhense que vem
sendo abandonado pelas novas gerações

Projeto de Pesquisa apresentado ao Programa


de Pós-Graduação em Letras do Centro de
Ciências Humanas, da Universidade Federal
do Maranhão, para a seleção do Mestrado.

Linha de Pesquisa 1: Descrição e análise dos diferentes usos do português


brasileiro, segundo a perspectiva da Dialetologia (Pluridimensional) e da
Sociolinguística Variacionista, podendo compreender estudos que versem sobre
variação, mudança linguística, redes sociais, comunidades de prática e usos
linguísticos.
Possíveis orientadoras: Georgiana Márcia Oliveira Santos ou Sônia Maria Correa
Pereira Mugschl.

São Luís-MA

Fevereiro de 2024
Processo de obsolescência do “maranhês”:
uma proposta de investigação do modo de falar do maranhense que vem
sendo abandonado pelas novas gerações

1. Justificativa

A cultura do Maranhão, desde seu incipiente processo de colonização


pelos portugueses, no final do século XVI, vem recebendo influências importantes. O
aporte de diferentes povos que vieram a somar-se com os nativos indígenas gerou
um sincretismo cultural único no Brasil. Juntamente com os tupinambás, guajajaras,
tremembés e outras etnias indígenas, passaram a coabitar o território maranhense
homens lusitanos que cá se estabeleceram e, sem conterrâneas do sexo feminino,
acabaram por relacionar-se com as nativas, o que estreitou a relação entre os dois
povos e, consequentemente, entrelaçou suas culturas. Esse contato acarretou troca
cultural, ou seja, parte da cultura indígena foi incorporada pelos colonizadores
europeus, que também influenciaram o modo de vida dos nativos da terra. Essas
mudanças culturais, para as comunidades indígenas, como a adoção de elementos
da cultura europeia, como língua, religião e práticas sociais, muitas vezes,
infelizmente, resultou em processos de aculturação, com consequências
desastrosas. Galvão (1979) aponta que ―muitos elementos dos portugueses foram
adotados pelos indígenas, desde instrumentos de ferro, armas de fogo, até
doenças‖.
Posteriormente, houve a chegada forçada dos negros africanos
escravizados, já no fim do século XVII, com relevante expansão nos dois séculos
subsequentes. A influência cultural e linguística dos escravizados africanos deixou
marcas profundas na cultura do Maranhão, que é percebida em diversos aspectos
da vida cultural e social, incluindo a música, a dança, a culinária, a religião, as
tradições e, como não podia faltar, a linguagem.
Com o advento da produção algodoeira no Maranhão, já no século XVIII,
o estado tornou-se atrativo para comerciantes dessa commodity, o que acarretou a
vinda de outro povo para o estado: o árabe. A presença da comunidade árabe na
composição da cultura do Maranhão tem raízes históricas, e, ao aqui chegarem, eles
se envolveram em diversas atividades econômicas, principalmente o comércio. A

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comunidade árabe, em solo maranhense, desempenhou um papel relevante no
desenvolvimento econômico e também no aspecto cultural da região, incluindo-se aí
sua contribuição linguística.
Como se observa, a formação cultural do Maranhão, até o século XIX,
sofreu a influência direta de quatro povos distintos: indígenas, lusitanos, africanos e
árabes. Essa mescla resultou numa das mais expressivas culturas do Brasil,
recentemente cunhada de ―maranhensidade‖. É lógico que, além dos múltiplos
elementos que compõem a cultura de um povo, a sua língua é um dos mais
marcantes, e, no caso do Maranhão, o modo de falar de seu povo tem
características únicas, principalmente, no tocante à riqueza de vocábulos.
Além do aspecto de ―clareza fonética‖ da fala do maranhense, que se
destaca nacionalmente por ser livre de sotaques, existe uma abundância de
verbetes que são (ou eram) exclusiva e comumente utilizados dentro dos limites
territoriais do Maranhão. Exemplos não faltam, como substantivos: acesume,
bogue, cascaria, chamató, combombó, cruzeta, diamba, murrinha, ri-ri, janambura,
midubim etc.; adjetivos: alpegado, broco, chocho, enfarento, intanguido, ispora,
lepréutico, remoso etc.; verbos: aluir-se, arengar, baldear, barruar, chalerar,
escangalhar, fobar, malinar, renar etc.; expressões: eu tô é tu, bater uma chapa,
capar o gato, dar para a radiola de alguém, de vez, fazer a lusitana do mês, hem-
hem, lavar as partes, lugar mais limpo!, morreu fofão etc. Importa, aqui, ressaltar
que o objeto do estudo se restringe a aspectos vocábulares, não se considerando
peculiaridades fonéticas, como a cadência rítmica e a pronúncia atávica em
algumas regiões do estado, principalmente na Baixada Maranhense.
Não obstante essa riqueza linguística da cultura maranhense, observa-se
que as novas gerações vêm se negando a dar continuidade a esse traço tão forte da
maranhensidade, o que mereceria um trabalho de resgate desse linguajar
específico. Vale destacar aqui uma valiosa contribuição, no sentido de perpetuar a
língua-raiz do maranhense, que vem sendo dada pelo grupo teatral Pão com Ovo.
Com sua grande influência perante o público jovem, decorrente da notoriedade
artística angariada, o grupo vem disseminando a maranhensidade linguística de
forma alegre e não institucionalizada. É necessário pesquisar o efeito disso na
predisposição dos jovens a usar os mesmos vocábulos.
O interesse pelo tema acerca do resgate da linguagem raiz do
maranhense, da memória linguística como instrumento da preservação cultural, se

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dá pela vivência do autor na área da docência, orientando grupos de jovens
estudantes e tendo, como resultado, observado que a maioria desses jovens não
utiliza — por não conhecer ou por vergonha — muitas palavras e expressões que,
até alguns anos atrás, fazia parte corriqueira das práticas linguísticas dos
maranhenses, nestes incluindo-se seus familiares mais próximos. Movido por essa
observação, o autor iniciou, em 2019, um trabalho de catalogação dos principais
termos e expressões específicos do português falado no Maranhão, o que resultou,
em 2023, na conclusão do trabalho, com a obra ―Do you speak maranhês?‖ (Ed.
Cazumbá), a ser lançada no primeiro semestre de 2024. Por questões didáticas, o
livro não se limita a explicar somente o sentido dos 375 verbetes que compõem a
obra, mas também dá exemplos práticos, todos utilizando a linguagem coloquial do
maranhense.
Busca-se, com esta pesquisa, apresentar a importância da valorização
dos saberes linguísticos tradicionais dos habitantes do Maranhão, pois essa prática
linguística secular, que deveria ser transmitida de geração em geração, teve algum
elo partido na sua cadeia de transmissão. Segundo Ramos (1986, p. 20), cada
comunidade constrói sua memória coletiva específica, fundamentada, em parte, na
história que o grupo vivenciou no passado.
Nas comunidades tradicionais — não obstante a grande extensão
territorial do Maranhão, neste caso, utiliza-se como recorte o conjunto da população
maranhense como uma comunidade única, devido às suas peculiaridades
linguísticas específicas — a língua se apresenta como um traço estruturante. É um
elemento intelectual que caracteriza uma sociedade ou, ainda, um grupo social
determinado. É possível evidenciar que a linguagem apresenta relevantes traços
caracterizadores culturais, não somente para a cultura, mas também para a
preservação da memória de um povo. É importante recordar que a diversidade
linguística constitui um elemento de fundamental importância da diversidade cultural,
e enfatiza-se aqui o papel que a educação desempenha na proteção e no resgate
das expressões culturais.

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2. Objetivos
2.1 Geral
Pontuar o desinteresse das novas gerações de jovens maranhenses quanto à
perpetuação do uso de termos específicos do linguajar maranhense.

2.2 Específicos
Identificar os motivos por que os jovens maranhenses vêm prescindindo de
um modo de falar tradicional, provavelmente utilizado por seus ascendentes mais
próximos;
Valorização da necessidade de resgate do falar maranhense;
Construir um glossário dos principais termos negligenciados pelas novas
gerações de maranhenses;
Demonstrar a importância cultural do ―maranhês‖.

3. Fundamentação Teórica

O Maranhão se notabilizou, no século XIX, por sua prolífica produção literária,


tendo sido o berço de grandes escritores de renome nacional, mas, entre os
expoentes literários daquela época, quase nenhum demonstrou preocupação em
registrar o atavismo linguístico dos falantes de nosso estado. Inclusive, o
consagrado naturalista Aluísio Azevedo escreveu sua obra mais famosa, O Cortiço,
ambientada no Rio de Janeiro.

Aluísio perdeu a chance de demarcar a cultura linguística de sua terra, uma


das mais ricas do país. Tais peculiaridades linguísticas do português maranhense
poderiam se assemelhar a um dialeto, pelo que defende Mollica (1998), segundo a
qual, ―marcas regionais predominantes numa dada comunidade linguística, que
identificam geograficamente seus falantes, são geralmente denominadas de
marcadores ou dialetos geográficos, falares regionais ou simplesmente dialeto‖. A
mesma autora defende que a variável linguística é um constructo teórico básico da

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sociolinguística variacionista. A variável linguística geralmente é relacionada como
uma variável dependente: ―Uma variável é concebida como dependente no sentido
que o emprego das variantes não é aleatório, mas influenciado por grupos de fatores
de natureza social ou estrutural‖ (MOLLICA; BRAGA, 2003, p.11).

A Sociolinguística considera essa variação existente nas línguas naturais como


o seu principal objeto de estudo, ―entendendo-a como um princípio geral e universal,
passível de ser descrita e analisada cientificamente, partindo do pressuposto de que
as alternâncias de uso são influenciadas por fatores estruturais e sociais‖
(MOLLICA, 2010, p. 9).

Não se pode negar que a modernidade tem influenciado o modo de viver


dentro das sociedades. Em decorrência das facilidades de comunicação, até a fala
se tornou mais breve e mais padronizada, inclusive, na escrita, com a redução de
muitas palavras, o conhecido ―internetês‖ (tbm, qq, obg etc.), e essa é uma
tendência em todo o mundo. Bourdieu (1996) alerta que talvez, a realidade digital se
deva pela ―economia das trocas linguísticas‖: ―modelo simples da produção e da
circulação linguística como relação entre os habitus linguísticos e os mercados nos
quais eles oferecem seus produtos‖.

No entanto, não obstante o objeto desta pesquisa possa parecer um ―remar


contra a corrente‖, uma vez que não se pode retroagir à modernidade e à
globalização, não se pode negar a importância de que a cultura linguística do
Maranhão seja perpetuada. Língua é cultura, e deparamo-nos com diversos
exemplos de valorização da cultura Brasil afora, como na Bahia, no Rio Grande do
Sul, no Amazonas e outros. No Maranhão, as campanhas que almejam valorizar a
cultura são focadas nos folguedos, na música, na dança, mas não se observa um
movimento de valorização do modo de falar do maranhense. Para Neto (2003),
atualmente, as questões culturais têm recebido grande atenção, nas mais diferentes
esferas, acadêmicas, políticas, cotidiana e mesmo econômica, crescendo, assim, a
importância da cultura para refletir sobre o mundo contemporâneo. No campo
educacional, não foi diferente, pois, conforme Giroux (1986), a cultura é um
construto central para a compreensão das relações complexas entre a escolarização
e a sociedade dominante.

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Além do mais, não se pode esquecer o valor econômico que é agregado a
uma sociedade quando ela valoriza sua cultura. Segundo Bervar e Trnavĉević
(2019):1

The concept of culture provides the intellectual tools with which


a more effective structure can be built. A range of concepts that
have developed in parallel can be brought together and
developed further, including the concept of cohesion and
socially-held values (sense of purpose and meaning). Cultural
diversity is essential component of social cohesion
(coexistence) and economic cohesion (prosperity). Both,
cultural and economic inequities need to be addressed, cultural
democracy will have to occur. Cultural capital is the glue that
holds a society together, social capital is the lubricant that
allows it to operate smoothly.

Deduz-se, portanto, que a busca pelas raízes culturais, no intuito de preservá-


las, além de criar nos sujeitos da sociedade o sentimento de pertencimento pleno,
contribui para o fortalecimento das atividades econômicas, em sua maioria, o
turismo. E um povo consciente de seus valores culturais não permite que se avilte
sua herança cultural, sente orgulho de pertencer à sua comunidade e faz questão de
perpetuar aquela cultura para as gerações vindouras, como é o caso dos
descendentes de gaúchos. Já no caso específico do Maranhão, este autor vem
percebendo quão pouco o maranhense luta por suas raízes culturais, que vão se
perdendo ao longo do tempo. Passeando pelos centros comerciais de todo o estado,
observa-se que nenhuma loja especializada vende mais ―juçara‖, as padarias se
recusam a vender ―pão massa grossa‖, e os vendedores ambulantes não
comercializam mais ―dindim‖.

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O conceito de cultura fornece as ferramentas intelectuais com as quais uma estrutura mais efetiva
pode ser construída. Uma variedade de conceitos que se desenvolveram em paralelo podem ser
reunidos e desenvolvidos ainda mais, incluindo o conceito de coesão e valores socialmente mantidos
(senso de propósito e significado). A diversidade cultural é componente essencial da coesão social
(coexistência) e da coesão econômica (prosperidade). Ambas, as desigualdades culturais e econômicas
precisam ser abordadas, a democracia cultural terá que ocorrer. O capital cultural é o elemento
coesivo que mantém uma sociedade unida, o capital social é o lubrificante que permite seu
funcionamento suave.

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4. Metodologia
A expressão ―pesquisa de campo‖ é comumente utilizada para descrever
um tipo de pesquisa feito onde a vida cotidiana se desenvolve, fora do laboratório ou
das salas de aulas. Nessa óptica, o pesquisador sai a campo para obter dados que
serão analisados posteriormente, por meio de uma multiplicidade de métodos tanto
para a coleta quanto para a análise.
A pesquisa de campo consiste na observação de fatos e fenômenos da
maneira como realmente acontecem, na coleta de dados referentes a esses fatos e
fenômenos e, por fim, na análise e interpretação desses dados, baseado em uma
consistente fundamentação teórica, visando compreender e explicar o objeto da
pesquisa. É necessário determinar as técnicas de coleta de dados mais apropriadas
à natureza do tema e, além disso, a definição das técnicas que serão utilizadas para
que se façam o registro e a análise. De acordo com as técnicas estabelecidas para
coleta, análise e interpretação dos dados, a abordagem da pesquisa pode ser
classificada como quantitativa ou qualitativa. De acordo com Franco (1995), numa
pesquisa em que se faz uma abordagem basicamente quantitativa, o pesquisador se
limita à descrição factual deste ou daquele evento e ignora quão complexa pode ser
a realidade social.
Os pressupostos teórico-metodológicos a nortear esta pesquisa baseiam-
se na Sociolinguística, em estudos de autores que abordam os aspectos linguísticos
na sociedade sob diversos ângulos. Utilizaram-se autores como Calvet (2007), Preti
(1982), Possenti (2002), Bagno (2002), Faraco (1998), Jakobson (2004), Bortoni
Ricardo (2004), entre outros dedicados a estudar os processos de socialização e
aculturação, assim como a valorização das línguas através das subsequentes
gerações.
O objetivo de um trabalho de investigação tem a precípua intenção de
evidenciar aquilo que o pesquisador se propõe a desenvolver, desde o
estabelecimento dos aspectos teóricos e metodológicos, até à obtenção dos
resultados que pretender alcançar, em determinada área do conhecimento. Para as
pesquisadoras Marconi & Lakatos (2003, p 156), portanto, ―toda pesquisa dever ter
um objetivo determinado para saber o que se vai procurar e o que se pretende
alcançar.‖ Nesse sentido, o objetivo da investigação científica torna explícita a
problemática, ampliando e aprofundando o conhecimento sobre o que se pretender
investigar.

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No mesmo sentido, Cervo e Bervian (1978) ensinam que os objetivos da
investigação podem definir a natureza do estudo, o tipo de problema a ser
investigado e até o material a ser coletado. De maneira geral, os projetos de
investigação contemplam dois tipos de objetivos: o geral, que sintetiza
operacionalmente o que se pretende esclarecer; e os objetivos específicos, que
devem manter coerência com o objetivo geral, detalhando os desdobramentos
pretendidos a partir do que foi estabelecido pelo objetivo geral.
Grosso modo, os objetivos da pesquisa determinam onde se pretende
chegar, estabelecendo relação com as finalidades da investigação. Nesse sentido,
os objetivos da investigação científica fundam-se na ideia de geração de novos
conhecimentos, ampliando generalizações, sistemas e teorias sobre uma
determinada problemática. Em síntese, o objetivo define o que a investigação
pretende desvelar.
Ademais, sabe-se que a metodologia se constitui em um conjunto de
processos e procedimentos indispensáveis à construção do estudo investigativo,
que, em síntese, intenciona desvelar a veracidade constante nas informações e
reflexões sobre o objeto inquirido, com base nos dados obtidos no campo de
pesquisa. Nesse contexto, destacam-se a metodologia adotada, a busca de
resultados, o tipo de estudo realizado, o local em que este se desenvolve, a
definição dos sujeitos, os instrumentos, a análise dos dados, além de outros
elementos que se inserem no contexto de uma trajetória que tem por finalidade o
alcance dos objetivos previamente propostos, além das indagações relacionadas
com as questões norteadoras, com vista à obtenção das possíveis evidências
advindas do objeto de estudo capturadas no campo de pesquisa.
Esta pesquisa tem um caráter teórico-reflexivo, mas também propositivo,
portanto sua execução será dividida em três etapas: uma, teórico-conceitual,
dedicada à revisão da literatura, com base em importantes referenciais
bibliográficos; e a segunda etapa prevê a aplicação de entrevistas semiestruturadas
entre jovens estudantes de escolas do ensino médio da rede pública estadual do
Maranhão; a terceira etapa prevê a construção de um glossário de termos
linguísticos não mais utilizados pela população maranhense mais jovem.

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5. Cronograma de atividades

Para a execução do projeto, os procedimentos descritos devem ser


realizados de acordo com o cronograma abaixo, atentando-se sempre ao fato de
que o prazo máximo estipulado para a realização da pesquisa é de vinte e quatro
meses:

abr/out nov/mar abr/out nov/mar


Atividade / mês
2024 2024/25 2025 2025/26
1. Cumprimento de créditos
2. Revisão do projeto de
pesquisa
3. Leitura e revisão bibliográfica
4. Redação da qualificação
5. Exame de qualificação
6. Coleta de dados
7. Redação da dissertação
8. Revisão e conclusão da
dissertação
9. Defesa da dissertação

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6. Referências bibliográficas

BAGNO, Marcos. Preconceito linguístico: como é, como se faz. São Paulo:


Loyola, 2002.
BERVAR, Mitja; TRNAVĈEVIĆ, Anita. Importance of Culture for Sustainable
Development. Volume 17 · Number 3 · 2019
BOURDIEU, Pierre. A economia das trocas linguísticas – o que falar quer dizer. São
Paulo: Edusp, 1996.
CALVET, L. J. Sociolinguística: uma introdução crítica. São Paulo: Parábola,
2002.
CERVO, Amado Luiz & BERVIAN, Pedro Alcino (1978) Metodologia científica:
para uso dos estudantes universitários. (2a. ed.). São Paulo: McGraw-Hill do Brasil.
FARACO, Carlos Alberto. Linguística histórica: uma introdução ao estudo da
história das línguas. 2ª ed. São Paulo: Editora Ática, 1998.
FRANCO.M.A.S. Pedagogia da pesquisa – ação. Educação e pesquisa. São
Paulo. USP.
GALVÃO, Eduardo. Estudos sobre a aculturação dos grupos indígenas.
GIROUX, H. Teoria crítica e resistência em educação: para além das teorias
da reprodução. Trad. Ângela Maria B. Biaggio. Petrópolis, RJ: Vozes, 1986.
JAKOBSON,R. Linguística e comunicação. São Paulo: Cultrix, 1969.
MOLLICA, M. Cecilia; FERRAREZI JUNIOR, Celso (Orgs.). Sociolinguística,
sociolinguísticas: uma introdução. São Paulo: Contexto, 2016.
NETO, A. V. Currículo, cultura e sociedade. Educação Unisinos, Porto Alegre,
v. 8, n.º 15, 2004
POSSENTI, Sírio. Por que (não) ensinar gramática na escola. Campinas:
Mercado das Letras.(1997)
PRETI, Dino. Sociolinguística: Os níveis da fala: um estudo sociolinguístico do
diálogo na literatura brasileira. São Paulo: Editora da Universidade de São
Paulo.(1994)
RAMOS, A. Sociedades indígenas. São Paulo: Ática, 1986.
TARALLO, Fernando. A pesquisa sociolinguística. São Paulo: Ática, 2007.

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