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http://dx.doi.org/10.12702/iii.inovagri.

2015-a216

PRODUÇÃO DE FITOMASSA DE PORTA-ENXERTO DE GOIABEIRA SOB


ESTRESSE SALINO E ADUBAÇÃO NITROGENADA*

L. de P. Souza1, R. G. Nobre2, H.R. Gheyi3, E. M. da Silva1, F. W. A. Pinheiro 4, L. L. de S.


Almeida4

RESUMO: O estresse salino promovido pelos sais do solo e/ou da água de irrigação limita a
exploração racional da agricultura principalmente nas regiões áridas e semiáridas. Nesse
sentido, objetivo é avaliar, aos 190 dias após a emergência, a produção de massa fresca e seca
de porta-enxerto de goiabeira ‘Crioula’, irrigado com águas salinizadas associadas a doses
crescentes de adubação nitrogenada. O experimento foi conduzido em casa de vegetação do
Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar da Universidade Federal de Campina Grande,
Pombal – PB, sob delineamento experimental de blocos casualizados, em esquema fatorial 5 x
4, com 4 repetições, e utilizando duas plantas úteis por unidade experimental. Os tratamentos
foram compostos de cinco níveis de condutividade elétrica da água – CEa (0,3; 1,1; 1,9; 2,7 e
3,5 dS m-1) e quatro doses de nitrogênio (70%, 100%, 130% e 160% de N). A fitomassa
fresca de caule e total de mudas de goiabeira decresceram linearmente a partir da CEa de 0,3
dS m-1. O nitrogênio na dose de 70% promoveu maior fitomassa fresca de caule e de folha,
fitomassa seca de folha, de raiz e total de porta-enxerto de goiabeira ‘Crioula’. Não houve
interação significativa sobre as distintas variáveis.

PALAVRAS-CHAVE: Psidium guajava L., salinidade, condutividade elétrica.

1
Eng. Agrônomo, Pós-graduando em Horticultura Tropical, Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar, Universidade
Federal de Campina Grande, CEP 58015-570 Pombal, PB, Fone (87) 96373266. e-mail: engenheiropadua@hotmail.com,
evandroagroman@hotmail.com
2
Prof. Doutor Adjunto III CCTA/ UAGRA/UFCG, Pombal, PB.e-mail: rgomesnobre@pq.cnpq.br;
3
Prof. Visitante Nacional Sênior (CAPES), NEAS/ UFRB, Cruz das Almas- Bahia. E-mail: hans@pq.cnpq.br;
4
Graduando em Agronomia, CCTA/UFCG, Pombal, PB. wesley.ce@hotmail.com; luana_lucas_15@hotmail.com
*Trabalho faz parte da dissertação do primeiro autor, financiado pelo CNPq edital Universal.
III INOVAGRI International Meeting, 2015

ROOTSTOCK OF BIOMASS PRODUCTION GUAVA UNDER SALT STRESS AND


NITROGEN

ABSTRACT: The salt stress caused by soil salts and / or irrigation water limits the rational
exploitation of agriculture especially in arid and semiarid regions. Thus, this research was
carried out to evaluate the 190 days after emergence, fresh pasta production and dried
rootstock of guava 'Creole' irrigated with salted water associated with increasing doses of
nitrogen fertilization. The experiment was conducted in a greenhouse of the Center for
Science and Technology Agrifood the Federal University of Campina Grande, Pombal - PB,
in a randomized block design in a factorial 5 x 4, with 4 repetitions, and using two plants per
experimental unit. The treatments consisted of five levels of electrical conductivity of water –
CEa (0.3, 1.1, 1.9, 2.7 and 3.5 dS m-1) and four doses of nitrogen (70%, 100%, 130% and
160% N). The fresh weight of stem and full of guava plants decreased linearly from the CEa
0.3 dS m-1. 70% nitrogen rate promotes higher fresh weight of stem and leaf, dry weight of
leaf, root and total rootstock of guava 'Creole'. No significant interaction between treatments.

KEYWORDS: Psidium guajava L., salinity, conductivity.

INTRODUÇÃO
A goiabeira (Psidium guajava L.) encontra-se distribuída naturalmente em todo
território brasileiro e seu cultivo no semiárido Nordestino pode apresentar grande potencial
para o desenvolvimento socioeconômico na região (Ferreira et al., 2001).
Segundo Neves et al., (2009) na região semiárida brasileira é comum a utilização de
águas com alta concentração de sais, sobretudo de sódio, na irrigação comprometendo a
qualidade desse recurso e do próprio solo, em sua utilização na agricultura. Ayers e Westcot
(1999) afirmam que a qualidade da água de irrigação pode variar significativamente, segundo
o tipo e a quantidade de sais dissolvidos.
Apesar da expressividade da irrigação na produção de frutíferas e de alimentos, em
geral, nas regiões semiáridas, onde a evapotranspiração supera a pluviosidade a salinidade do
solo e da água de irrigação se constitui num grande obstáculo ao sistema de produção
(Cavalcante et al., 2005; Freire et al., 2010).
Algumas culturas conseguiram desenvolver mecanismos de exclusão de Na+ e Cl- em
estruturas morfológicas como glândulas secretoras e pêlos vesiculares esta plantas receberam
o nome de halófitas (Fernandes et al., 2010). Já outras conhecidas como glicófitas, plantas

2007
L. de P. Souza et al.

com baixa tolerância à salinidade, a formação das mudas, o crescimento, a produtividade e a


qualidade da produção podem ser fortemente comprometidos (Costa et al., 2001).
Para a produção de mudas de goiabeira, na região semiárida do Nordeste, onde as águas
nem sempre são de boa qualidade, está na dependência do uso de técnicas que viabilizem o
manejo do solo e da água com teor elevado de sais (Cavalcante et al., 2007). Estudos têm
demonstrado que o incremento da dosagem de nitrogênio pode promover melhor eficiência na
produção de mudas de goiabeira (Franco et al., 2007; Dias et al., 2012a).
O objetivo deste trabalho foi avaliar, aos 190 dias após a emergência, a produção de
massa fresca e seca de porta-enxerto de goiabeira ‘Crioula’, irrigado com águas salinizadas
associadas a doses crescentes de adubação nitrogenada.

MATERIAL E MÉTODOS
O trabalho foi conduzido durante o ano de 2014 e desenvolvido em condições de
ambiente protegido (casa de vegetação) do Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar da
Universidade Federal de Campina Grande, Campus de Pombal-PB, cujas coordenadas
geográficas locais de referência são 6º48’16” S, 37º49’15” O e altitude média de 144 m
(Soares et al., 2012).
O delineamento experimental utilizado foi blocos ao acaso com 4 repetições por
tratamentos, compostos de cinco condutividade elétrica da água de irrigação (CEa) de 0.3;
1.1; 1.9; 2.7 e 3.3 dS m-1 à 25ºC e quatro doses de nitrogênio quatro doses de nitrogênio
(70%, 100%, 130% e 160% de N).
Os níveis salinos adotados na condução do experimento foram selecionados com base
em citações de Maas (1984) e Távora et al., (2001a) que classificaram a goiabeira na fase de
crescimento inicial como sensível à salinidade.
Para o preparo das às águas salinas foram adicionadas diferentes concentrações de sais
de NaCl, CaCl2.2H2O e MgCl2.6H2O, na proporção de 7:2:1, relação esta predominante nas
principais fontes de água disponíveis para irrigação no Nordeste brasileiro (Medeiros, 1992),
obedecendo-se a relação entre CEa e a concentração dos sais (mmolc L-1 = CE x 10) (Rhoades
et al., 1992).
Para determinação de N tomou-se com base a dose média padrão recomendada por Dias
et al., (2012b) para porta-enxerto de goiabeira propagados por estacas herbáceas cultivados
em sacolas de 1,5 L.
O genótipo utilizado foi cv. Crioula devido a ser um material vegetal rústico, adaptado
as condições de clima e solo do semiárido nordestino, sendo bastante utilizado na produção de

2008
III INOVAGRI International Meeting, 2015

porta-enxerto em viveiros de produção de muda nesta região. Para produção das mudas de
goiabeira, o semeio foi realizado em tubetes com dimensões de 19 cm de altura e 6,3 cm de
diâmetro, capacidade 288 cm-3, e abertura na parte inferior para permitir livre drenagem e
preenchidos com substrato composto de solo + areia + esterco bovino curtido na proporção de
82%, 15% e 3%, respectivamente.
O semeio foi realizado, em 400 tubetes cada um com 4 sementes, após a germinação foi
realizado o desbaste visando uma seleção homogênea das plântulas mais vigorosas.
A aplicação dos distintos níveis salinos teve inicio aos 25 dias após a emergência de
plântulas (DAE) aplicadas duas vezes ao dia, sendo no início da manhã e final da tarde. Sendo
aplicados a cada quinze dias, uma fração de lixiviação de 15% com base no volume aplicado
neste período, com o intuito de reduzir a salinidade do extrato de saturação do substrato.
O mesmo ocorreu com a adubação sendo que a primeira dose foi aplicada aos 25 DAE,
sendo dividida em 14 aplicações em partes iguais, realizadas semanalmente. Utilizou-se como
fonte de nitrogênio a ureia (45% de N) (Dias et al., 2012c), com aplicações realizadas
manualmente via água de irrigação de condutividade elétrica de 0,3 dS m-1 para todos os
tratamentos.
Para avaliar os efeitos dos distintos níveis salinos combinados com as diferentes doses
de nitrogênio na produção dos parta-enxertos de goiabeira aos 190 DAE foram avaliados a
produção de fitomassa fresca e seca das plantas e a qualidade dos porta-enxertos de goiabeira.
Determinou-se a fitomassa fresca de caule (FFC), folhas (FFF), assim como, à fitomassa seca
das folhas (FSF), raiz (FSR) e total (FST).

RESULTADOS E DISCUSSÃO
De acordo com o resultado do teste F (Tabela) observa-se que não houve efeito
significativo isolando a salinidade da água de irrigação para fitomassa fresca de folha (FFF) e
seca de folha (FSF), para fitomassa fresca de caule (FFC), seca do caule (FSC), seca de raiz
(FSR) e fitomassa seca total (FST), houve efeito significativo (p<0,01) para doses de
Nitrogênio de porta-enxerto de goiabeira avaliado aos 190 dias após a emergência – DAE;
não houve interação significativa entre os fatores (S x DN).
Conforme equações de regressão (Figura 1A), observa-se que houve um declínio na
produção FFC e FSC aos 190 DAE, de acordo com o aumento da condutividade elétrica da
água de irrigação, comprando-se a água de CEa 0,3 com a de CEa 3,5 dS m-1 a perda chegar
23,04% e de 6,13%, respetivamente a cada 0,8 a mais de sais na água de irrigação, o mesmo

2009
L. de P. Souza et al.

foi observado por Ferreira et al., 2001 com o aumento da concentração salina a um
decréscimo para matéria seca do caule.
O incremento da adubação nitrogenada para FFC e FSC aos 190 DAE, causou uma
redução linear decrescente atingindo uma perda de 0,9%, a cada 30% de N para FFC (Figura
IB). Para FSC aos 190 DAE o declínio entre as doses de 70 e 160% de N atingiu 32,66%
(Figura 1B). Cavalcante et al., (2010a) aumento do teor salino das águas (0,5 para 4,0 dS m-
1
) elevou o caráter salino do solo e prejudicou o crescimento em altura, diâmetro do caule,
área foliar e produção de biomassa da goiabeira.
De acordo com a Figura 2 a dose de 70% N foi a que respondeu melhor para FFF, a
partir desta dose ocorreu redução linear decrescente de 0,37% por aumento unitário da
adubação nitrogenada, ou seja, a cada 30% houve uma redução de 11,19%. Para FSF a dose
160% de N causou uma perda de 31,94% de matéria seca em comparação com a dose 30% de
N (Figura 2). Conhecer os fatores limitantes à produção de goiabas permite a adoção de
programas de adubação mais adequados, com resultados favoráveis ao aumento da
produtividade e, consequentemente, do lucro do fruticultor (Danilo et al., 2009).
Observa-se na Figura 3A, que aos 190 DAE o aumento da concentração salina na água
de irrigação casou sobre a FSR efeito linear decrescente, chegando a 12,34% por aumento
unitário da CEa, nas plantas que foram irrigadas com água com salinidade de 3,5 dS m-1 em
comparação ao valor mínimo de 0,3 dS m-1 CEa, este efeito decrescente atingiu 39,50%. De
acordo Ferreira et al.,( 2001) a redução da matéria seca das raízes com o aumento o estresse
salino.
Para a dose de 160% de N, ocorreu uma redução na variável FSR de 19,87% em
comparação com a dose de 70% de N (Figura 3B) isto pode ser atribuído à concentração do
adubo próximo ao sistema radicular da planta.
De acordo com a equação de regressão, a condutividade elétrica de água de 0,3 dSm-1
foi a que melhor respondeu para a variável FST, a partir desta dose houve efeito linear
decrescente aos 190 DAE (Figura 4A) com perdas por aumento unitário da CEa de 7,08%.
Em resultados obtidos por Cavalcante et al., (2010b) declínios foram 40%, entre as águas de 4
dSm-1 e 0,5 dSm-1. Távora et al. (2001b) constataram diminuição da matéria seca total de
mudas de goiabeira sob estresse salino.
A cada aumento de 30% de N, houve efeito linear decrescente, na produção de FST aos
190 DAE, causando uma redução linear de 9,74%, comparando a dose de 70% (553 mg de N
dm-3) e a dose de 160% de N esta redução é de 29,24% (Figura 4B). Para Rozane et al. (2009)

2010
III INOVAGRI International Meeting, 2015

quando acompanhada da irrigação uma adubação adequada favorece o desenvolvimento da


goiabeira.

CONCLUSÃO
A fitomassa fresca de caule e total de mudas de goiabeira decresceram linearmente a
partir da CEa de 0,3 dS m-1.
O nitrogênio na dose de 70% promoveu maior fitomassa fresca de caule e de folha,
fitomassa seca de folha, de raiz e total de porta-enxerto de goiabeira ‘Crioula’. Não houve
interação significativa sobre as distintas variáveis.

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2012
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Tabela - Análise de variância da fitomassa fresca de caule (FFC), fitomassa fresca de folhas
(FFF), fitomassa seca de caule (FSC), fitomassa seca de folha (FSC), fitomassa seca de raiz
(FSR), fitomassa seca total (FST) de porta-enxerto de goiabeira CRIOULA irrigada com
águas de diferentes níveis salinos e adubado com distintas doses de N, aos 190 dias após a
emergência de plântulas.

Tratamentos
Teste F
FFC FFF FSC FSF FSR FST
Salinidades ** Ns ** Ns ** **
Reg. Linear ** - ** - ** **
Reg. Quadrática Ns - Ns - Ns Ns
Doses de N ** ** ** ** ** **
Regressão Linear ** ** ** ** ** **
Regre. Quadrática * ns * * ns *
S*DN NS Ns Ns Ns Ns Ns
BLOCO NS Ns Ns Ns Ns Ns
CV (%) 16,72 26,40 18,44 24,12 20,27 16,35
1
ns, **, * respectivamente não significativos, significativo a p < 0,01 e p < 0,05; análise estatística realizada após
transformação de dados em √X.

4 A 4 B
y(FFC) = -0,1807**x + 2,5088 R² =0,77
3,2 3,2 y(FFC) = -0,0125**x + 3,603 R² = 0,94
y(FSC) = -0,0876**x + 1,1421 R² =0,80
g por planta
g por planta

2,4 2,4

1,6 1,6

0,8 0,8
y(FSC) = -0,0061**x + 1,6808 R² = 0,94
0 0
0,3 1,1 1,9 2,7 3,5 70 100 130 160
FFC FSC CEa (dS m-1)
FFC FSC Doses de Nitrogênio (%)
Figura 1: Fitomassa fresca de caule - FFC e seca de caule - FSC de porta-enxerto de goiabeira em função da salinidade da
água de irrigação (A) e doses de nitrogênio (B) aos 190 dias após a emergência - DAE.

2013
L. de P. Souza et al.

7
y(FFF) = -0,0265**x + 7,0965 R² = 0,95
6
y (FSF)= -0,0084**x + 2,3664 R² = 0,91
5

g por planta
4
3
2
1
0
70 100 130 160
FFF FSF Doses de Nitrogênio (%)

Figura 2: Fitomassa fresca de folhas – FFF e seca de folhas – FSF de porta-enxerto de goiabeira em função das doses de
nitrogênio aos 190 dias após a emergência - DAE.

1,2
1,4 B
FSR (g por planta)
1,2
FSR (g por planta)

1 0,8
0,8
0,6 y = -0,0029x + 1,3132 R² = 0,79
y = -0,1584x + 1,2831 R² = 0,96 0,4
0,4
0,2
0 0
0,3 1,1 1,9 2,7 3,5 70 100 130 160
CEa (dSm-1) Doses de Nitrogênio (%)
Figura 3: Fitomassa seca de raíz – FSR de porta-enxerto de goiabeira em função da salinidade da água de irrigação (A) e
doses de nitrogênio (B) aos 190 dias após a emergência - DAE.

4 5 B
A
FST (g por planta)

FST (g por planta)

3 4

3
2
2
1 y = -0,2745**x + 3,872 R² = 0,84 y= -0,0174**x + 5,3555 R² = 0,93
1

0 0
0,3 1,1 1,9 2,7 3,5 70 100 130 160
FST CEa (dSm-1) FST Doses de Nitrogênio (%)

Figura 4: Fitomassa seca total – FST de porta-enxerto de goiabeira em função da salinidade da água de irrigação (A) e doses
de nitrogênio (B) aos 190 dias após a emergência - DAE.

2014

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