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Material e métodos
A partir de dois sistemas de grupo moto gerador (GMG) (Figura 1) com
combustíveis distintos, foi utilizada uma modelagem estequiométrica das reações,
com o intuito de determinar a massa de CO2 liberada na atmosfera. O processo foi
calculado de forma científica para monitoramento da combustão, adotando-se
como critérios os parâmetros de tolerância em massa, segundo a norma ABNT
NBR ISO 14064-1 e 2, na comparação da substituição dos combustíveis de óleo Figura 3. Reações ocorridas na combustão do diesel e do etanol (Fonte: Autores, 2023).
diesel para etanol.
Apesar do número de mols do etanol C2H6O ser 3,5 vezes a mais que o número de
mols do diesel C12H26, esse último liberou mais CO2 em relação ao etanol.
Outro ponto a ser destacado é que o diesel necessitou de mais número de mols de
O2 para a combustão em comparação com o etanol.
Por fim, o número de mols produzido de H2O pelo diesel foi 1,2318 vezes maior que
o gerado pelo etanol.
Conclusões
Na análise realizada, foi possível notar que o etanol demonstrou ser menos
poluente e mais eficiente, com menor custo beneficio, ou seja, apresentou-se como
uma melhor alternativa de modo geral em relação ao diesel.
Figura 1. Exemplo de um sistema GMG (Fonte: Stemac, 2023). Com a visão de futuro, se faz necessário maiores estudos e métodos de cálculos
para outros combustíveis, uma vez que é uma das fontes de energia com maior
Resultados eficiência energética e menor liberação de poluentes, gerando água na combustão,
tem sido muito pleiteada por países europeus nos tempos atuais.
A partir do cálculo das massas de CO2 lançadas para a atmosfera após a queima do
diesel e do etanol, foram realizados os cálculos do rendimento pelo consumo,
segundo a Figura 2. Os resultados foram então expressos na Tabela 1.
Agradecimentos
Os autores Jorge Luiz Januario e Aldo Ramos Santos gostariam de agradecer o apoio
dado pela Agência de Fomento Fundacred durante o desenvolvimento do presente
estudo.
Referências
1. TURNS, S. R. Introdução à combustão. New York: Grupo A, 2013.
2. SANTOS, A. R. Notas de aula de combustíveis e sistemas de combustão Unisanta
[Cidade de Santos]. 2022.
3. ABNT NBR ISO 14064. Gases de efeito estufa: especificação e orientação a
organizações para quantificação e elaboração de relatórios de emissões e
remoções de gases de efeito estufa.
4. SILVA, C. M.; ARBILLA, G. Emissões atmosféricas e mudanças climáticas. Rio de
Janeiro: 2022.
5. LORENZI, B. R. Em busca de alternativas energéticas: estudo sobre as pesquisas
em células combustíveis no Brasil. Universidade Federal de São Carlos, São Carlos,
2012.
Figura 2. Cálculos realizados para monitoramento de CO2 emitido pela combustão de 6. LORENZI, B. Etanol de segunda geração no Brasil: política e translações. São
diesel e etanol. (Fonte: Autores, 2023). Carlos: UFSCar, 2018.