Você está na página 1de 4

TEMA 1

Petrobras sobe preço da gasolina e do diesel a partir de quarta-feira


Preço médio de venda da gasolina passará de R$ 3,09 para R$ 3,24 por litro; valor do diesel vai subir de R$
3,34 para R$ 3,61 por litro.
Por g1
11/01/2022 12h19. Atualizado há 2 semanas
A Petrobras comunicou nesta terça-feira (11) que os preços da gasolina e do diesel às
distribuidoras serão reajustados a partir de quarta.
Segundo a estatal, o preço médio de venda da gasolina da Petrobras para as distribuidoras passará
de R$ 3,09 para R$ 3,24 por litro, o que representa um aumento de 4,85%.
O valor do diesel vai subir de R$ 3,34 para R$ 3,61 por litro, alta de 8,08%.

O último ajuste nos preços foi realizado em dezembro do ano passado, quando a Petrobras promoveu uma
redução no valor da gasolina de 3,13%. Foi a primeira queda desde 12 de junho.

"Esses ajustes são importantes para garantir que o mercado siga sendo suprido em bases econômicas e sem riscos de
desabastecimento pelos diferentes atores responsáveis pelo atendimento às diversas regiões brasileiras: distribuidores,
importadores e outros produtores, além da Petrobras", informou a estatal em comunicado divulgado nesta terça.

No comunicado, a estatal também disse que "reitera seu compromisso com a prática de preços competitivos e em
equilíbrio com o mercado, acompanhando as variações para cima e para baixo, ao mesmo tempo em que evita o repasse
imediato para os preços internos, das volatilidades externas e da taxa de câmbio causadas por eventos conjunturais."

Nesta terça, o IBGE divulgou que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou 2021 em
10,06%, a maior desde 2015. O resultado foi impulsionado pelos combustíveis. O etanol ficou 62,23% mais
caro, a gasolina subiu 47,49% e o óleo diesel teve alta de 46,04%.

Desde 2016, a Petrobras passou a adotar para suas refinarias uma política de preços que se orienta pelas
flutuações do preço do barril de petróleo no mercado internacional e pelo câmbio.

OBS: A alta nas refinarias deve resultar em aumento para o consumidor. O percentual, no entanto, não é
necessariamente o mesmo: o valor do combustível nas bombas depende de determinação dos postos.
TEMA 2
Qual é o combustível que mais polui a atmosfera?

Qual é o combustível que mais polui a atmosfera: O álcool, a gasolina ou o óleo diesel?

A gasolina, além de ser derivada do petróleo, lança na atmosfera gases que prejudicam a saúde humana e o
meio ambiente, pois não há um motor que faz a combustão de forma correta. Mas os hidrocarbonetos que
compõem a gasolina são mais leves do que aqueles que compõem o óleo diesel, pois são formados por
moléculas de menor cadeia carbônica (normalmente cadeias de 4 a 12 átomos de carbono), com isso a gasolina
se torna menos poluente do que o diesel.

O álcool, juntamente com a gasolina, polui consideravelmente menos do que o diesel, graças ao catalisador que
é uma peça vital para reduzir a emissão de gases poluentes. Esse importante equipamento faz com que gases
mais prejudiciais, como os monóxidos de carbono, sejam transformados em substâncias menos perigosas. Mas
ambos, tanto o álcool como a gasolina, são responsáveis pela emissão do dióxido de carbono, que contribui para
o efeito estufa e o aquecimento global.

A queima do álcool emite menos gases poluentes na atmosfera, pelo fato de ser derivado da fermentação da
cana-de-açúcar, a queima do álcool produz em média 25% menos monóxido de carbono e 35% menos óxido de
nitrogênio (NO) que a gasolina. Mas o álcool também polui, é verdade que em menor proporção que a gasolina,
mas não pode ser classificado como não-poluente.

A resposta à pergunta inicial: qual combustível polui mais? Sem dúvidas é o diesel, ele se tornou o grande vilão
no trânsito, e para agravar a situação, os veículos movidos a diesel, como ônibus e caminhões, não são
equipados com bons catalisadores.

Metais pesados altamente nocivos fazem parte da composição do diesel, eles se acumulam no organismo
humano e, depois de alguns anos, chegam a causar até mesmo males neurológicos. Estudos revelaram que as
dioxinas presentes no diesel são responsáveis por provocar as fortes dores de cabeça, distúrbios hormonais e
câncer no aparelho respiratório. A própria fuligem desse combustível serve como um facilitador para as alergias
nas vias aéreas.

Por Líria Alves


TEMA 3
Gasolina ou etanol: qual é o melhor combustível?
Por Diogo Lopes Dias
A melhor opção entre o etanol e a gasolina é a utilização da mistura formada pelos dois, já que ambos
apresentam vantagens e desvantagens.

Uma das grandes dúvidas das pessoas que possuem “carros flex” (capazes de utilizar dois tipos de
combustíveis) movidos a gasolina e a etanol é: qual desses combustíveis é o melhor?
Para chegar a essa conclusão, devemos conhecer o aspecto termoquímico (quantidade de calor gerado) por
esses dois combustíveis, o que está diretamente relacionado com a massa molar de cada uma dessas
substâncias, como podemos ver a seguir:

 Gasolina (C8H18) = 47 KJ/ g ou 1320 Kcal/mol


 Etanol (C2H6O) = 30 KJ/ g ou 326 Kcal/mol
Vamos supor que você adicione 1 L de etanol (apresenta uma massa igual a 780 g, pois sua densidade é igual a
0,78 g/mL) ou 1 L de gasolina (apresenta uma massa igual a 650 g, pois sua densidade é igual a 0,65 g/mL) no
tanque do carro. Qual será a quantidade de energia na forma de calor produzida por cada combustível
desse?
Gasolina. Realizando cálculos, obtém-se que:
Gasolina = 11768,42 Kcal aproximadamente
Etanol = 6076,08 Kcal aproximadamente

Levando em consideração a quantidade energética, a gasolina é um combustível mais eficiente que o etanol,


pois, quanto maior a quantidade de energia liberada, mais eficiente é o trabalho do motor, ou seja, melhor é seu
desempenho.

Um detalhe interessante é que o motor de um carro quando utiliza o etanol fica mais potente, já que esse
combustível suporta uma maior compressão. No entanto, esse aumento de potência e de resistência à
compressão eleva o seu consumo, o que ocorre em menor quantidade com a gasolina.

Agora, para dizer qual é o melhor combustível, a quantidade de energia liberada não pode ser o único fator a
ser analisado. Devemos analisar ainda os seguintes fatores, como:

 Quantidade de enxofre liberado na atmosfera (aumentando seu poder poluente)


 Capacidade de corrosão (desgaste das peças com maior facilidade)
 Economia:
De forma geral, a eficiência do etanol é menor que a da gasolina, logo, é necessário queimar uma
quantidade maior de etanol para ter a mesma eficiência econômica da gasolina. Assim, como o limite de
presença de etanol na gasolina gira em torno de 25% a 27%, o valor do etanol, no posto de combustível, não
pode estar acima de 73% do valor da gasolina, pois abaixo desse percentual o uso de etanol é mais
vantajoso.

Além disso, a produção do etanol é bem mais em conta que a produção da gasolina.

TEMA 4
Haverá o Terceiro Choque?
EDUARDO CUCOLO
da Folha Online

A atual crise do petróleo não é resultado das tensões geradas por algum país árabe em conflito com potências
ocidentais, mas um problema de aumento da demanda e falta de estoques.

O crescimento acelerado nos EUA, aliado ao reaquecimento da economia mundial e às baixas cotações que o
produto vinha apresentando nos últimos dez anos, gerou um forte aumento do consumo de derivados de
petróleo.

"Essa crise no petróleo é diferente de todas as outras. O problema do petróleo hoje é muito mais uma questão de
oferta e procura, do que de especulação de produtores e consumidores", diz Demétrio Magnoli, doutor em
geografia humana pela USP, e diretor editorial do boletim "Mundo Geografia e Política Internacional".

O primeiro choque do petróleo ocorreu em 73, quando os países produtores diminuíram a produção elevando o
preço do barril de US$ 2,90 para US$ 11,65 em apenas três meses.

As vendas para os EUA e a Europa também foram embargadas nessa época devido ao apoio dado Israel na
Guerra do Yom Kippur. Com isso, as cotações chegaram a um valor equivalente a US$ 40 nos dias de hoje.

Em 79, a paralisação da produção iraniana, consequência da revolução Islâmica liderada pelo aiatolá Khomeini,
provocou o segundo grande choque do petróleo, elevando o preço médio do barril ao equivalente a US$ 80
atuais. Os preços permaneceram altos até 1986, quando voltaram a cair.

Durante a invasão iraquiana no Kuwait, o barril chegou novamente ao patamar dos US$ 40, caindo após o fim
do conflito.

Você também pode gostar