Caminhos Sagrados para Homens Modernos Um Alerta de Seus 12 Arquétipos

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CAMINHOS SAGRADOS
POR
HOMENS MODERNOS
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CAMINHOS SAGRADOS
POR
HOMENS MODERNOS
UMA CHAMADA DE DESPERTAR DO SEU 12

ARQUÉTIPOS
DAGONET DEWR
CONTEÚDO
INTRODUÇÃO VII
I: MAPEANDO A JORNADA 1
II: DOZE NOMES SAGRADOS 9
III: A CRIANÇA DIVINA 15
FAIXAS DE AVENTAL E COISAS MAIS SÁBIDAS
IV: O AMANTE 37
CONQUISTA A UNIÃO E A RENDIÇÃO
V. O GUERREIRO 53
SOLDADOS, CAVALEIROS E DANOS COLATERAIS
VI: O MALANDRO 77
AS VISUALIZAÇÕES PODEM ENGANAR
VII: O HOMEM VERDE 95
SENTINDO A VOLTA DO CICLO
VIII: O GUIA 1 15
NÃO É O DESTINO, É A ESTRADA
IX: O ARTESÃO 133
FORJANDO, FORMANDO, TESTANDO, TORNANDO-SE
X: O MÁGICO 153
O COLONIZADOR DOS SONHOS
XI: O DESTRUTOR 175

A ENTROPIA SUPERA TUDO
XII: O REI 195
O SOBERANO DO DESEJO
XIII: O CURADOR 213
CORPO, ALMA, MENTE E ESPÍRITO
XIV: O SACRIFICADO 233
O FIM E O COMEÇO
XV: PÓS-PALAVRA 251
A CAMINHO DAQUI
APÊNDICE I 255
RECEITAS, ORAÇÕES E RITUAIS
APÊNDICE II 271
CONVERTENDO RITUAIS DO CAMINHO SAGRADO EM TRABALHO SOLITÁRIO

INTRODUÇÃO
durante os quatro anos em que fui editor-chefe da revista newWitch, minha vida profissional foi repleta de alegrias,
tristezas e algumas coisas que só podem ser classificadas como aborrecimentos. Eu lidei com todos eles, por sua vez, mas
devo admitir que um deles realmente torrou meus marshmallows principalmente porque era evitável com um pouco de pesquisa
e bom senso.
Eu tive isso acontecer uma e outra vez. Estou vasculhando meu e-mail e aí está. Três palavras que enchem meu
coração de cinismo: "Querida Miss Dewr".
Eu verifiquei, realmente eu tenho. Minha caricatura na nova página editorial da Bruxa, embora um pouco
caricatural, parecia-me reconhecidamente masculino. Fui listado como homem em todas as entrevistas, artigos e livros
em que apareci preocupados com meu gênero. Minha biografia no site do Pagan Pride Project é bem clara. Que eu saiba,
a única vez em que apareci de drag em público foi no Halloween de 1995, mas isso foi há quase doze anos, pelo amor de Deus.
(E acho que ninguém tem mais fotos. Comprei todas.) No entanto, de vez em quando - na verdade, se eu tivesse que fazer um
palpite não científico, cerca de uma comunicação em cada dez -, presume-se que sou mulher. .
Todas as piadas à parte, a pergunta permanece: por quê?
Por mais que eu odeie dizer isso, temo que seja algum tipo de sexismo inconsciente. Apesar dos exemplos de
Gerald Gardner, Isaac Bonewits, Skip Ellison, Scott Cunningham, Oberon Zell Ravenheart, Steve Foster, Stewart Farrar,
Christopher Penczak, Kerr Cuhulain, Brian Ewing, Victor Anderson, Drake Spaeth, Gavin Bone, Raven Grimassi, Bill Kilborn,
e tantos outros, para algumas pessoas o gênero padrão para a liderança pagã e talvez até para a crença pagã - é feminino.
Há algum filtro que cresceu em torno do que pensamos sobre nosso trabalho que diz que os pagãos – e especialmente as
bruxas simplesmente não são homens.
Este livro não é sobre isso. (Talvez algum dia eu escreva esse livro. Então, novamente, talvez eu seja apenas hipersensível
a pessoas que se dirigem mal à comunicação comigo. Volte para mim sobre isso.) Mas o assunto me fez pensar sobre o que é
este livro - misticismo masculino. Magia masculina. Deuses masculinos.
Oração masculina. Fé masculina. Talvez a suposição de gênero venha do fato de que, como homens, não falamos sobre nossa
fé, nossas crenças, os momentos em que rezamos e cantamos e esperamos, os momentos em que sentimos nossos deuses
perto de nós, suas mãos em nossos ombros , nossos Abençoados Mortos atrás de nós.
É um clichê que infelizmente é verdade: nós, homens, não falamos muito bem sobre nossos sentimentos. E a fé religiosa,
a paixão religiosa, o desejo fervoroso de mudar e moldar o mundo - o ofício da Bruxa - é

um sentimento, e um profundo e milagroso. Temos nossa própria versão de Donzela, Mãe e Anciã; temos nossos próprios
arquétipos que ressoam ao longo dos séculos. Temos nossos próprios símbolos, correntes profundas do inconsciente e da
consciência compartilhada. Viemos de um longo cordão trançado de homens que adoravam seus deuses antes de perdermos
contato com a numinosidade do mundo ao nosso redor.
De minha parte, tive várias coisas que me levaram de volta à minha natureza sagrada de homem. Eu tive
crianças, e isso fez a diferença. Passei por uma perda: perdi meus pais muito cedo. Mas eu estava uma bagunça emocional e
pessoal quando, em 2001, comecei a fazer terapia com um homem chamado Ed.
Eu tinha escolhido Ed aleatoriamente de uma lista de terapeutas - ele era um pastor metodista aposentado e um
homem gentil, de fala mansa, de avô. No entanto, ele poderia - e fez - chutar minha bunda quando necessário. Ele era um
ancião em um grupo chamado ManKind Project (www.mkp.org), um grupo que organiza um fim de semana chamado New
Warrior Training Adventure. Depois de três anos com Ed, participei naquele fim de semana de abril de 2004 - e redescobri meu
próprio masculino sagrado. A NWTA é a melhor coisa que eu já fiz. Recuperei minha capacidade de trilhar meu caminho com
integridade e responsabilidade.
Meu objetivo tornou-se levar essa energia a todos os homens, com um foco especial em levar essa energia para a comunidade
pagã. O que eu quero é que todos os homens recuperem sua própria capacidade de trilhar nossos caminhos sagrados. Podemos
não chamar todos da mesma coisa, mas os símbolos são poderosos e transcendem as diferenças individuais. Caminhos Sagrados
para Homens Modernos é sobre esses símbolos, esses arquétipos do Masculino Divino. Especificamente, este livro trata do uso
desses símbolos e arquétipos para alcançar uma maior compreensão de nós mesmos e, por meio disso, nos tornarmos mais
conscientes, mais funcionais e mais esclarecidos em nosso papel cotidiano como homens.
Como homens, experimentaremos o Divino Masculino através da oração, sabedoria, trabalhos mágicos,
meditação e experiência pessoal, e espero que este trabalho forneça alguma orientação e iluminação como parte desse
processo. Espero que as mulheres que caminham conosco nessa jornada, entrando em contato com seu animus enquanto
tentamos alcançar nossa anima, também obtenham algo desse trabalho. Por fim, espero que este livro encoraje todos vocês a
trilhar esse caminho comigo e a ver um Deus divino no rosto de cada homem que encontrar, todos os dias.
Eu quero dar crédito onde o crédito é devido. Muitas foram as inspirações neste caminho,
e não posso mencioná-los todos, mas com certeza tentarei.
Para meu clã de treze anos, Thalia Clan - o que posso dizer? Tantas dessas descobertas eu
feito com todos vocês. Mantenha as histórias vivas.
Para escritores que influenciaram meus pensamentos sobre masculinidade e espiritualidade - incluindo
Robert Moore e Douglas Gillette, Scott Cunningham, Tom Cowan, Isaac Bonewits, Robert Heinlein,
James Carse, Richard Bach, Robert M. Pirsig, Guy Gavriel Kay e muitos outros – sou um homenzinho
apoiado nos ombros de gigantes .
Ao meu irmão New Warriors no ManKind Project, e especialmente ao Spirit Quest I Group na
comunidade de Indiana e ao imperfeito I-Group na comunidade de Austin: alguém salvou minha vida
esta noite e foram todos vocês. Espero pagá-lo para o resto da minha vida. Amo vocês, pessoal.
Para meu pai, Patrick Linn, e meu filho, Corwin Patrick - eu amo vocês dois.
Para minhas filhas, Aven e Catrien - sejam grandes mulheres como seu pai tentou ser uma boa
cara.
E para Elisabeth, que tem sido a alma da paciência enquanto eu perdi muito tempo – você é, de
fato, o vento nas minhas costas.
MAPEANDO O
JORNADA
Deus criou o homem à Sua imagem, e o homem, sendo um cavalheiro, retribuiu o favor.
-Mark Twain
o. O que diabos é um deus, afinal? Meu treinador de fala sempre me aconselhou a definir meus termos no início do
trabalho antes de confundir as pessoas. Todos nós temos nossas próprias definições, especialmente com termos emocionalmente
carregados – e o Divino é tão emocionalmente carregado quanto possível.
No entanto, vamos dar uma olhada em uma definição e ver o que temos.
Em uma tática retórica que traria alegria ao coração de minha professora da terceira série, Sra. Kotek,
vamos começar com uma definição de dicionário':
deus (s.)
1. Um ser concebido como o originador e governante perfeito, onipotente e onisciente do
Universo, o principal objeto de fé e adoração nas religiões monoteístas. A força, efeito, ou uma manifestação ou
aspecto deste ser.
2. Um ser de poderes ou atributos sobrenaturais, acreditado e adorado por um povo, especialmente uma divindade
masculina que se acredita controlar alguma parte da natureza ou realidade.
3. Uma imagem de um ser sobrenatural; um ídolo.
4. Um que é adorado, idealizado ou seguido: O dinheiro era seu deus.
5. Um homem muito bonito.
6. Um governante ou déspota poderoso.
Então, como, como homens e como pagãos, definimos o termo "deus"? Isso não é fácil de chamar.
Para começar, imediatamente encontramos o problema de definir "pagão" - e essa discussão poderia assumir este manuscrito
mais rápido do que kudzu comendo seu gramado da frente. (Parafraseando o grande Alton Brown: "Esse é outro livro.") Há
também a consideração de que este livro não é apenas para pagãos, embora eu certamente o esteja escrevendo de um ponto de
vista pagão; por isso, precisamos de uma definição com alguma flexibilidade e algum utilitarismo.
Se olharmos para a definição acima, no entanto, provavelmente podemos trabalhar um pouco até que ela se ajuste ao nosso
propósitos, como se alguém pudesse personalizar um carro ou uma carga de software.
Para começar, a definição 1 pode sair pela janela. A única coisa que os pagãos compartilham, na minha
experiência, é que não acreditamos em "perfeito, onipotente ou onisciente", pelo menos não como uma definição prática do
dia-a-dia de divindade. Se houver um único originador do Universo, eles têm coisas melhores para fazer com o tempo deles do
que se preocupar se estamos fazendo sexo com o tipo errado de pessoas. Quanto a qualquer um que "governe" o Universo - bem,
novamente contando com minha própria experiência, você também não ouve muito sobre isso no pensamento pagão.
Agora, um pensamento sobre a frase "minha própria experiência" antes de prosseguirmos. Minha colega Galina
Krasskova, em seu brilhante livro Exploring the Northern Tradition: A Guide to the Gods, Lore, Rites, and Celebrations from the
Norse, German and Anglo-Saxon Traditions, usa um ótimo conceito que estou emprestando com crédito: a UPG, ou Gnose
Pessoal Não Verificada. Um UPG - o termo aparentemente foi cunhado pela primeira vez na Wicca 333 de Kat MacMorgan e é
comumente usado por grande parte da comunidade Reconstruturalist - é uma verdade revelada sobre uma divindade ou prática
que é recebida por meio de trabalho religioso pessoal. O exemplo que Krasskova usa é que a deusa Freya gosta que morangos
sejam dedicados ou sacrificados a ela em ritual. Em nenhum lugar no corpo existente da tradição nórdica isso foi escrito, mas o
suficiente Asatru descobriu por conta própria que é passado para a prática geral.
Simples o suficiente. Aqui está o resto da equação: muito do que vou cobrir neste livro é UPG, seja meu ou de outra pessoa.
Este livro não deve ser tomado como um registro histórico oficial de práticas pré-cristãs. Haverá orações e trabalhos neste livro;
Eu não os traduzi do nórdico médio, do antigo etrusco ou do alto atlante. Haverá feitiços neste livro; Não os recebi da minha avó na
cozinha. Esta é a informação – chame-a de Sabedoria, se você quiser – que eu reuni ao longo de dezoito anos como pagão, quinze
anos como sacerdote wicca, oito anos no orgulho pagão e três anos como homem iniciado do Projeto Humanidade. Se eu encontrar
alguém citando erroneamente este livro como a verdade do evangelho transmitida através dos séculos, vou amarrá-los e fazê-los
ler as obras completas de Bob Larson e Michael Warnke.2
Agora, de volta à nossa definição acima.
Podemos eliminar as definições de 3 a 6 quase com a mesma facilidade. Não estamos falando de idolatria;
não estamos falando de Brad Pitt; não estamos falando de governantes com ilusões de divindade; e definitivamente não
estamos falando de Deus no sentido clássico do grafite de "Clapton é Deus" (embora, curiosamente, eu possa imaginar um
universo onde Eric Clapton seja a manifestação direta do Divino - mas apenas enquanto toca guitarra). Estamos começando
a ficar sem opções aqui, mas temos mais uma possibilidade.

Vamos tentar a definição 2 para o tamanho. Uau! Temos uma definição de trabalho. "Acreditado e adorado
por um povo." Verificar. "Uma divindade masculina pensada para controlar alguma parte da natureza ou realidade."
Verificar. "Poderes ou atributos sobrenaturais." Bem, eu poderia reclamar sobre isso; na minha opinião, os deuses
são extremamente naturais, e às vezes é o homem que está fora desse loop, mas fora esse ponto semântico, eu
consigo conviver com isso.
Então, depois de retirarmos as definições que não precisamos, vamos resumir a isso:
"Deus. (n.) Um ser masculino de poderes ou atributos extra-humanos, acreditado ou adorado por um
pessoas ou povos, geralmente governando ou personificando algum elemento da natureza ou da realidade”.
Isso funciona muito bem, mas ainda temos um ponto de discórdia interessante. O livro se chama Caminhos
Sagrados para Homens Modernos, não Deuses Sagrados. Por que isso, você acha? Ok, ok, eu admito, não é uma
pergunta retórica. Este livro não é apenas sobre os deuses, é sobre como os deuses se relacionam com os homens
que os adoram, os seguem, os servem, trabalham com eles, os amam. Isso não é sobre Eles, é sobre nós - e o que
Seu ressurgimento, presença e amor significam para nós nos dias modernos.
Como homens, estamos apenas começando a perceber que também fomos vitimados pelo patriarcado, pela
estrutura de poder que se desenvolveu em nosso mundo ao longo de muitos anos. Estamos começando a aprender
que as correntes que colocamos nas mulheres também nos pesavam, e nem sequer vimos as malditas coisas até
que elas nos puxassem para baixo. Esquecemos como chorar, gritar, caçar, amar, honrar, ensinar, iniciar. É esta falta
de herança espiritual e ancestral que levou muitos homens aos caminhos pagãos, e é esta herança que estamos
reconstruindo e reivindicando todos os dias.
Reconstruímos esse patrimônio de muitas maneiras diferentes. Algumas dessas maneiras são construtivas. Nós
voltar ao nosso eu primitivo, o que Robert Bly chamou de Homem Selvagem, através do trabalho com outros
homens em espaços seguros. Expressamos nossa dor pelos papéis que a sociedade tentou nos forçar, por meio
de terapia, trabalho em grupo ou jornada pessoal. Redescobrimos o Masculino Divino funcional através do trabalho
religioso, xamânico ou mágico.
Depois, há os caminhos destrutivos. Beber ou se drogar em excesso; emocional, física ou

abuso sexual; escapar para os clichês obsoletos da vida masculina expressos em comerciais de
cerveja barata, reprises de idiotas, Girls Gone Wild, abuso de substâncias ou festas de fraternidade ruins - tudo
isso tem uma coisa em comum: por meio de nossos hábitos destrutivos, nos escondemos da dor que sentimos em não
tendo nenhuma herança masculina sagrada, dor que não podemos expressar porque nossa capacidade de sentir foi
sistematicamente prejudicada pela sociedade e por nós mesmos. Nossas tribos se foram, nossas caçadas são inúteis,
nossas defesas emocionais são risíveis. Não temos nada. Somos apenas drones.
Mas não precisa ser assim. Podemos nos abraçar e exigir nossa natureza sagrada
de volta. A sociedade levou nossos deuses, nossas tribos, nossos anciãos – podemos levá-los de volta, ou fazer
novos. Se isso não é magia eu não sei o que é; Acho que reconstruir todo um arquétipo espiritual, o Sagrado
Masculino, é Grande Obra suficiente para qualquer vida! O que este livro trata, em última análise, é esse processo.
Ao examinar as histórias, os símbolos, a realidade e a natureza dos deuses, examinamos a nós mesmos e, em
Sua realidade, encontramos as chaves para mudar para melhor nossas próprias realidades masculinas profundas.
Portanto, trata-se de Caminhos Sagrados para Homens Modernos - nossos, de nossos filhos, de
nossos pais, de nossos ancestrais, de nossos deuses. Trata-se de reconstruir a tribo que é a masculinidade pagã
e tomar o nosso lugar de direito - seja esse lugar a Consorte Sagrada, Lorde Chifrudo, Sábio Sábio, Malandro ou
qualquer um dos muitos outros nomes.
Falando desses nomes ...

DOZE SAGRADOS
NOMES
Veja, nos últimos anos, nós tropeçamos. ... E quando você tropeça muito, você... você começa a
olhar para os pés. Bem, temos que fazer as pessoas... levantarem os olhos de volta para o horizonte, e
ver a linha de ancestrais atrás de nós, dizendo: "Faça minha vida ter sentido." E para nossos herdeiros
antes de nós, dizendo: "Crie o mundo em que viveremos". e jantar. Estamos no processo de construção do
futuro.
-Capitão John Sheridan, Babylon 5
humanos como símbolos, classificações e sistemas. Nas palavras de Delenn de Babylon 5,

"Os humanos constroem comunidades" - não apenas comunidades de pessoas, mas comunidades de idéias.'
Aprendemos cedo na vida a identificar as coisas por classes: isso é comida; esse é o cachorro; o cachorro não é
comida; não morda o cachorro.
Como tal, embora talvez fosse mais abrangente e justo examinar cada divindade masculina como um
indivíduo na história das religiões pré-abraâmicas, também daria um livro muito, muito longo que eu nunca poderia
publicar. Como tal, identifiquei doze arquétipos divinos que quero examinar com mais detalhes. Note isto: nem todos os
deuses vão caber aqui, e alguns deles vão caber em mais de uma classificação. (Na verdade, na minha humilde
avaliação, Loki aparece em pelo menos cinco.) Nisso, vemos que os deuses, como os humanos, são indivíduos e não
são facilmente reduzidos a conceitos únicos. Tudo bem! Se os deuses fossem apenas símbolos e nada mais, se não
houvesse revelações divinas ou experiências a serem obtidas, se os deuses fossem fáceis, então poderíamos fazer
tudo isso em nossas cabeças enquanto líamos Jung em vez de fazer círculos ou bater tambores em volta de fogueiras.
Uma observação importante - e aqui é onde eu espero que as pessoas tirem seus lança-chamas - eu me
reservo o direito de usar deuses "fictícios" neste trabalho dentro do razoável. Em minha própria prática pessoal, tirei
mais proveito de Le Morte d'Arthur de Malory e Silmarillion de Tolkien do que muitos dos livros pagãos da semana. Em
pelo menos uma avaliação da origem da Wicca, o par "tradicional" de Cernunnos e Aradia na verdade veio dez anos
depois de O Hobbit. Eu nunca acreditei muito na "mito-antiguidade" de qualquer maneira. No início de minha carreira
pagã, entrei em uma grande batalha online sobre um ritual de lua cheia que fizemos no qual invocamos Bombadil e
Galadriel. Acho que ainda não aprendi, mais de quatorze anos depois.
Com isso dito, aqui estão os Doze Nomes Sagrados que experimentaremos juntos, sem nenhuma ordem
específica:
1. A Criança-A Juventude Divina que origina todas as coisas.
II. O Amante-O deus que deseja, ama e estende a mão.
III. O Guerreiro-O deus que traça limites e usa a força.
IV O Malandro - O brincalhão cujas brincadeiras podem esconder lições.
V O Homem Verde-O espírito primordial da natureza.
VI. O Guia-O mentor que ensina o buscador.
VII. O Artesão-O deus que cria com as mãos.
VIII. O Destruidor/Desafiador-O deus que acaba com as coisas, acaba com as pessoas, acaba com os processos.
IX. O Mago-O transformador e guardião do conhecimento esotérico.
X. O Rei/Ancião-O deus sábio e real que traz ordem.
XI. O Curador-O deus que fecha as feridas e traz a paz.
XII. O Sacrificado - O deus cuja morte traz uma grande mudança.
Leitores astutos notarão uma semelhança aqui entre meu trabalho e o trabalho de Robert Moore e Douglas
Gillette em seu inovador, incrível, eu-não-sou-digno Rei, Guerreiro, Mago, Amante - e, de fato, quatro de nossos
doze nomes vêm diretamente daquele livro. Na minha opinião - e esta é apenas a minha opinião - o sistema
arquetípico de Moore e Gillette é maravilhoso, mas não suficientemente completo para um levantamento da
prática pagã. No entanto, tenho uma dívida enorme com eles.
Dito isso, esses nomes não são perfeitos, nem deveriam ser o princípio e o fim de tudo.
masculinidade divina. Nosso objetivo nesta jornada é sentir cada um desses arquétipos - experimentá-
los através da meditação, oração e feitiços; conhecer um pouco sobre os deuses que fazem parte desses
Nomes; e pavimentar o caminho para uma maior exploração na prática pessoal e estudo. Você não saberá tudo o
que precisa saber sobre o Malandro quando terminar de ler este livro. (De fato, alguém se pergunta se alguém
sabe tudo o que precisa saber sobre o Malandro; isso faz parte da diversão, não é?) Em vez disso, espero que
aqui plantemos uma semente que cresça através de seu próprio trabalho pessoal e prática religiosa contínua .
Além disso, quero acrescentar ao corpo poético ritual que se dirige ao homem que também é um
Pagão. Nunca me esquecerei de ter ouvido uma vez sobre um homem que estava realmente interessado no
paganismo, cujo primeiro livro foi The Spiral Dance. Ele se sentiu realmente empoderado, em contato, juntos -
até que lhe pediram para respirar de seu útero. Isso não quer dizer que The Spiral Dance não seja brilhante -
longe disso. Estou na minha terceira cópia e trabalhando na minha quarta; eles se desgastam com o uso.
Mas o que Starhawk fez em The Spiral Dance é criar poesia espiritual para a alma feminina
pagã. E com algumas exceções (o trabalho de Galen Gillotte e Ceisiwr Serith me vem à mente) há
muito pouco disso para deuses, para homens. A espiritualidade para mim é mística, poética e
experiencial, e é isso que quero compartilhar com vocês.
A CRIANÇA DIVINA
FAIXAS DE AVENTAL E COISAS MAIS SÁBIDAS

Uma criança de cinco anos entenderia isso. Enviar alguém para buscar uma criança de cinco anos.
-Groucho Marx
aqui pode não haver símbolo mais potente no pensamento ocidental do que o da Criança Divina.
Afinal, uma vez que você tira o enfeite e o Papai Noel do nosso feriado mais celebrado e financeiramente lucrativo,
em sua essência, o Natal é uma grande festa de aniversário para uma criança que nunca cresce.
Boa parte de nossas referências literárias que vão de Peter Pan a Harry Potter e Shane conta a eterna
história do menino que se torna um homem, ou do menino que não se torna um homem, não importa o quanto
seja. a coisa certa ou natural a fazer.
Por que esse símbolo nos prende tanto? Eu acho que é porque o poder que ele representa é tão incrivelmente
primitivo e vital para a masculinidade madura – e, inversamente, é um dos mais fáceis de se transformar em um
reflexo sombrio de si mesmo. Quantos de nós conhecemos um homem adulto que está se aproximando dos
quarenta ou ainda mais velho, mas ainda está tentando ser o cara da fraternidade com o carro esportivo cuja
principal motivação é marcar gols e ficar bêbado fim de semana após fim de semana? A juventude tornou-se o
nosso Santo Graal, e estamos dispostos a cavalgar um monte de cavalos para chegar até ela.
No entanto, a Criança Divina em seu devido lugar e tempo é incrivelmente poderosa. Nas palavras de
Robert Moore e Douglas Gillette, “prefigura a ...
energia
a Criança
masculina
Divinamadura
é a energia
do Rei”
arquetípica
. ou, se preferir,
que um Deus
funcional.
Um dos principais passos no desenvolvimento do Menino Divino é o de separá-lo de sua Mãe. A eterna
dicotomia de ser um menino - seja ele mortal ou divino - é que começamos como parte da Mãe, e em algum
momento devemos traçar a linha e nos tornar nossa própria pessoa, tornar-se nosso próprio homem. Uma série
de desajustes sociais entre os homens modernos - a objetificação das mulheres, várias formas de auto-abuso e a
identificação doentia com um grupo de outros homens - vem do conflito com a figura materna que paira tão grande
em nossa psique. Falamos em cortar os cordões do avental, mas mesmo essa metáfora está cheia de violência.
(Eu prefiro a ideia de que as cordas do avental caiam sozinhas. Por outro lado, eu não cortei a minha até os vinte
e um anos, e foi uma explosão. Minha mãe não falou com
comigo por oito meses.)
Como homens pagãos, tentamos muito superar essa armadilha. No entanto, muitas vezes nos encontramos em
lugares dentro de nossa própria subcultura onde ficamos presos em papéis de rebeldia e postura inúteis. Eu vi
minha cota de guerras de bruxas e antagonistas6 dentro da comunidade pagã, e eu diria a partir de uma lembrança
grosseira e não científica que 80% deles foram do sexo masculino.
O que é um antagonista – ou alguém que está minando a comunidade – senão um tirano de poltrona, uma criança raivosa,
clamando por atenção?
No entanto, a Criança Divina é poderosa por direito próprio. Ele é o primeiro arquétipo de traçar limites, de
estabelecer o eu que serve de base para o grande conselho mágico "conhece-te a ti mesmo". Ele é o espírito dos
começos, dos primeiros passos, o Louco dos arcanos maiores, o espírito do Yule. E finalmente ele é o Jovem Herói, o
Filho vingador que avança em seu
potência.
O Conto de Eros
O elemento de estabelecer limites, de traçar uma linha entre a juventude e a mãe, é ilustrado poderosamente na história
de Psique e Eros:
Psique, uma princesa mortal, ganhou a reputação de ser tão bonita quanto Afrodite, a deusa
grega da beleza. Afrodite, naturalmente, ficou com ciúmes e com raiva, e ela enviou seu filho Eros, o
deus grego do amor romântico e uma criança divina, para atirar em Psique com suas flechas para que ela se
apaixonasse por um monstro hediondo.
Eros também era conhecido como Cupido, caso essa coisa de flechas do amor pareça familiar.
Enquanto isso, o pai de Psique foi informado pelo Oráculo de Delfos que Psique não se casaria com
um homem mortal, mas sim com algo que voasse pela noite e cujo poder era tão grande que nem mesmo o
Pai Zeus poderia resistir. Ele foi instruído a levá-la ao topo de uma montanha e deixá-la, e ela seria
transportada para sua pretendida.
Escusado será dizer que seu pretendido era Eros, que ao ver sua beleza se viu
completamente incapaz de realizar os desejos de sua mãe. Em vez de puni-la, ele manteve Psique para si
mesmo, mas a proibiu de ver seu rosto. Seu palácio era rico, e Psique tinha tudo o que queria, embora com o
tempo ela começou a se perguntar com quem ela era casada. Quando suas irmãs vieram ao palácio para visitá-
la e a atormentaram sobre quem era seu marido, ela quebrou o mandamento de Eros e o olhou enquanto ele
dormia. Sua lamparina a óleo derramou em seu ombro, e ele acordou. Dizendo "não há amor sem confiança",
Eros deixou Psique.'
Agora, Psyche finalmente conseguiu Eros de volta depois de realizar uma série de manobras ridiculamente difíceis.
trabalho para Afrodite. (Supõe-se que Afrodite ficou bastante irritada com a coisa toda para começar, e
descarregou uma grande frustração de sogra em Psique.) No final, Zeus tornou Psiquê imortal, e ela se juntou
a Eros no Olimpo. (Bom negócio para Psyche, hein?)
Acho interessante que Eros tenha levado Psique de volta. Afinal, ela provou não ser confiável,
ela não tinha? Por que voltar a isso? Acho que a resposta está na capacidade da Criança Divina de perdoar e
acreditar no melhor de todos. O dom da Criança é ver o divino em todas as coisas, mesmo em alguém
totalmente perdido; Lembro-me da cena em Gancho de Steven Spielberg (que, aliás, eu gosto de um monte,
apesar do que a maioria dos críticos tinha a dizer) quando um dos Garotos Perdidos de repente para e pega o
rosto de Robin Williams em suas mãos, vira-o um de um jeito ou de outro, e de repente diz maravilhado: "Ah, aí
está você, Pedro."8 A Criança Divina pode ver a bondade da infância nos outros.
A Criança Divina também está total e completamente sob ataque em nossa sociedade. eu vou
soe como um cristão fundamentalista aqui por um momento, então prepare-se - as crianças em nossa
sociedade, especialmente os meninos, correm um risco terrivelmente assustador porque são expostos muito
cedo à violência. Videogames, desenhos animados, violência escolar - tudo isso serve para destruir a
Criança Divina interior, deixando um menino constantemente com medo e procurando por ataques de fora.
Já vi muitos pais ignorarem alegremente os sistemas de classificação e o conteúdo, e seus filhos

pagarem por isso. Certa vez, perguntei a um covener sobre o comportamento de seu filho, o que era
extremamente difícil; Eu descobri que ela estava deixando seu filho de oito anos jogar Grand Theft Auto III.
Achei isso irresponsável e repreensível. Como você pode ser um wiccan, uma religião que honra o ciclo da vida,
e não levar em conta o ciclo natural da criança ao adulto? Para que a Criança Divina se manifeste plenamente
no adulto, ela deve ser mantida a salvo até que chegue a hora de se mover naturalmente para uma maior
consciência da realidade do mundo.
Eros é a dicotomia, o Menino Divino em todo o seu poder, capaz de perdoar e ainda assim
traçando limites e separando-se da Mãe de forma poderosa e decisiva. Ele recusou a vontade de
Afrodite porque seu coração dizia para fazer o contrário. Então, quando Psique quebrou o acordo, ele
se afastou dela também. Nisto, vemos o poder do Menino Divino para dar os primeiros passos em direção à
masculinidade madura.
O Talco de Luqh
Outra manifestação do Menino Divino pode ser vista no Louco, a carta dos arcanos maiores simbolizando um
novo caminho e uma nova vida – muitas vezes envolvendo um novo nome ou uma nova identidade. Na mitologia
galesa, Lugh ganhou seu nome quando criança pela orientação de Gwydion e por sua própria esperteza. Este
emparelhamento do jovem aprendiz e do velho mestre é uma transferência simbólica de sabedoria e poder que é
um fio constante em todo mito clássico e novo - os jovens heróis vêm com mentores e mestres, de Zeus a Alvo
Dumbledore.
Assim foi com Lugh:
Lugh foi encontrado por Gwydion em um baú, criado por uma ama de leite e levado ao
tribunal. Ele foi criado por Gwydion, que passou a amá-lo e um dia o acompanhou ao castelo
de Arianrhod, que era sua mãe.
Arianrhod não queria reconhecer Lugh, e como tal o amaldiçoou que ele não receberia um
nome de ninguém até que ela o nomeasse. (Ele não tinha nome neste momento, e você pode ter
certeza que Arianrhod não pretendia mudar isso.) Através do conselho de Gwydion e um bom
subterfúgio, Lugh enganou Arianrhod para nomeá-lo, surpreendendo-a com um tiro que ele fez para
matar. uma carriça. Ela então jurou que ele não teria armas ou armaduras a menos que as recebesse
de sua mão.
Com o conselho de Gwydion novamente, Lugh recebeu armas de Arianrhod fazendo

ela acredita que seu castelo estava sob cerco enquanto ele e Gwydion estavam lá, disfarçados
de bardos. A essa altura, Arianrhod estava um pouco irritado, então ela jurou que ele nunca teria uma
esposa de uma raça que habitasse a terra. Em resposta a isso, Gwydion e Math, um grande mago e
líder, deram a Lugh uma esposa de flores, Bloudewedd, e eles se casaram.
Embora seja fácil generalizar essa história como outra rebelião contra uma figura materna (suspeita-se que ter
Afrodite ou Arianrhod como mãe seria difícil), no meu julgamento é um pouco mais complexo do que isso. Lugh
tem a vantagem de um mentor, um ancião sábio, e segue seu conselho para encontrar uma solução para seus
desafios que os atenda em vez de ignorá-los.
Lugh manifesta o próximo passo no desenvolvimento da Criança Divina. Tendo se separado com
sucesso da identificação com a Mãe, ele deve então aprender sua própria maneira de abordar as realidades
e os enigmas do mundo. Através do mentor ou do Guia (de novo, um arquétipo que exploraremos mais
detalhadamente mais adiante), ele começa a desenvolver sua própria realidade independente, suas próprias
abordagens, suas próprias soluções - ouso dizer seu próprio estilo?
Essa energia mais antiga está faltando em nossa sociedade moderna, e isso mostra. Nossos jovens não têm
anciãos e, como tal, eles não aprendem com aqueles que os precederam ou aprendem as lições erradas de
seus pares. Como pagãos, somos mais conscientes dos papéis dos anciãos do que a maioria, e até nós estamos
em falta. A orientação formal e os relacionamentos de anciãos ainda são raros no paganismo, assim como são
raros em nossa sociedade. Essa energia tem sido sistematicamente desvalorizada pelo desejo de ver as pessoas
como partes intercambiáveis de uma estrutura maior. Para orientar um homem ou um menino, você tem que vê-lo
como um indivíduo único que não pode ser reduzido a um estereótipo, que não pode ser classificado e encurralado.
Esse tipo de interação individual é quase uma arte perdida - mas é uma arte perdida que estamos recuperando.
Pela minha própria experiência, foi preciso um ancião sábio que se preocupou em ter um tempo comigo para transformar
me em um homem funcional. Isso aconteceu quando eu tinha trinta e poucos anos; deveria ter acontecido muito
antes. (Discutiremos o Ancião com muito mais detalhes posteriormente.)
O Conto de Torus
A face final da Criança Divina a ser considerada é a do vingador de um pai caído ou perdido.
Embora isso tenha se tornado combustível para o moinho de um grande número de filmes B, o conceito original do Filho-
Vingador é um símbolo poderoso e muito antigo - nenhum lugar melhor expresso, talvez, do que no mito de Hórus, Ísis, e
Osíris.
Osíris foi o grande governante do Egito, tendo trazido civilização – escrita, lei, ciência, artes – para
aquela terra magnífica através de seus próprios esforços e das invenções de Thoth. Depois de levantar os
egípcios, Osíris viajou em seguida para levar sua orientação a outros povos, deixando Ísis, sua noiva, como sua
regente.
Mas todo esse progresso teve um preço. Apep, o espírito serpente das trevas, ficou irritado
pelos esforços de Osíris e o matou. Ísis e seu filho recém-nascido, Hórus, fugiram para o pântano do Delta
do Nilo, e as trevas de Apep dominaram tudo. Quando ele tinha idade suficiente, no entanto, Hórus, o filho
do Sol, surgiu, derrotou Apep e vingou seu pai.
Durante vários períodos da história egípcia, o vilão mudou - Set tornou-se o assassino de coração negro
após a derrubada dos hicsos, os conquistadores estrangeiros que adotaram Set como sua divindade patronal - e
vários detalhes foram adicionados. Em uma versão do conto, Hórus era na verdade o Osíris ressuscitado, vindo
novamente para continuar sua orientação e sabedoria. Mas o filho - o Menino Divino vingando um pai caído -
permaneceu.
A história de Hórus é a eterna história de gerações trocando de mãos, dos filhos se tornando pais. Se, como dizem Moore
e Gillette, a Criança Divina "prefigura" a energia do Rei, então Hórus é uma manifestação perfeita dessa prefiguração e uma
poderosa fonte de energia em tempos de mudança e provação.
Novamente, este é o ciclo de crescimento. O Menino Divino passou pela Mãe, recebeu
a sabedoria do mentor, e agora está totalmente funcional e atualizado, capaz de tomar sua própria ação como bem
entender. Em suma, ele cresceu e decidiu o que quer ser. Hórus mostra esse passo final - e acho interessante que algumas
versões da história de Hórus digam que Hórus é o retorno de Osíris ou uma manifestação de Rá. A Criança torna-se o Pai, e
o ciclo continua.
Na vida, é comum que, de fato, nos tornemos nossos pais. Ao trabalhar com homens no Projeto ManKind,
descobri que os problemas pessoais de muitos homens vêm de tentar imitar o exemplo que seus pais lhes deram - ou, pior,
repetir os mesmos padrões que seus pais exemplificaram.
Isso pode se manifestar como qualquer coisa, desde trabalhar muito ou por muito tempo (porque foi o que papai
fez) até o ciclo autoperpetuante de abuso físico, emocional ou sexual. Nossas feridas como homens muitas vezes
vêm de nossos pais. Hórus pode servir como fonte de orientação para os homens que estão nessa armadilha,
presos nesses padrões; sua energia solar brilhante e poder puro podem ser evocados para fornecer força para
romper um padrão de reputação. Por outro lado, Hórus pode servir como um símbolo para um pai ou figura
paterna que nós, como homens, gostaríamos de nos modelar.
Mesmo quando a criança se torna adulta, há uma importante tendência a considerar. Uma das peças
importantes que tentamos lembrar no Projeto ManKind é que muitas de nossas reações pessoais, opiniões e
emoções padrão são formadas em uma idade muito precoce. Eu sei em meu próprio trabalho que, quando eu fui
por baixo de minhas reações básicas a pessoas e ocorrências, muitas vezes descobri que estava respondendo
com base na programação que recebi quando era muito jovem, com apenas dois ou três anos de idade. É
extremamente difícil chegar a essas mensagens; muitas vezes estamos tão fora de contato com nossa Criança
Divina, nossa criança interior, que nem percebemos que estamos ouvindo as mensagens.
Há uma fita rodando em nossa cabeça, repetindo a mensagem várias vezes, e raramente percebemos que
ela está lá.
A Criança está sempre conosco. Outros arquétipos podem ir e vir, mas nunca estamos
completamente livres da Criança, das lições que ela aprendeu quando criança e dos desejos que ela tem
(mais sobre isso depois).
Em resumo, o Menino Divino é um rosto de Deus e do Homem, uma metáfora e uma

personificação da mudança, do crescimento, do renascimento e do início da Grande Obra. Ele é potência,
potencial e poder, e o guardião e a personificação dos limites pelos quais todos passamos todos os dias de
nossas vidas.
Para reflexão adicional
Minhas reações em minha vida cotidiana são manifestações das lições que aprendi quando criança?
Ainda sei jogar e sentir abertamente?
Eu realmente criei meu próprio eu independente de minha educação?
TRABALHO MÁGICO
Falando com sua criança interior
Antes de entrarmos no trabalho, há algumas diretrizes básicas que quero estabelecer para todos os trabalhos
mágicos neste livro.
1. Em um mundo ideal, todos nós teríamos templos mágicos consagrados onde guardamos nossos
ferramentas, fazemos nossos rituais e geralmente se comportam como magos e sacerdotes. No entanto, não vivemos
em um mundo ideal. É provável, portanto, que você faça esses rituais em um canto do seu quarto, na sua garagem ou
na sua sala depois que as crianças forem dormir. Tudo bem, não fique estressado com isso. O templo está dentro, não
fora.
2. Ferramentas mágicas são ótimas. Eles não são, no entanto, necessários. Não vou dizer que você precisa ter qualquer
coisa além de um coração aberto e uma mente perscrutadora. Se você puder comprar incenso de sândalo, jarros de
prata para água e aduelas de madeira entalhada, ótimo. Se você está vivendo de macarrão instantâneo e jantar Kraft,
cuide-se primeiro. (E coma alguns vegetais, pelo amor de Deus.)
3. Confie em seus sentimentos, jovem Jedi. Em outras palavras, se sua intuição diz que funcionaria
melhor para você alterar, adicionar ou omitir detalhes desses rituais, faça. Nada vai pular e comer sua alma, e eu não
vou aparecer e te ferir.
4. Círculos de elenco existem por uma razão. Quando você está lançando um círculo e invocando a direção,
você está reivindicando um pedaço do Universo como seu e declarando que é um espaço seguro para você fazer um
trabalho profundo e transformador. , espaço sagrado como você o vê. Isso não é proteção contra algum tipo de bicho-
papão astral, mas contra energias perdidas e influências aleatórias que podem nos afetar, especialmente quando
estamos abertos à sabedoria e energias de outro lugar.
Com tudo o que disse ...
Ferramentas recomendadas
• Papel, lápis, giz de cera, outros materiais de desenho conforme desejado
• Um pouco de incenso meditativo - sândalo, cravo, rosa, qualquer coisa que funcione para você. Eu gosto de usar meu
próprio borrão (veja o apêndice I), mas é um pouco mais confuso
• Um gatilho para suas memórias de infância - mais sobre isso mais tarde
Chamando as direções
Encare cada direção como você a chama. Para a quinta direção, cruze as mãos sobre o coração.
Oriente: Eu os chamo, anciãos e espíritos do Oriente. As cores são o rosa do nascer do sol, o amarelo da manhã,
o cinza da névoa do amanhecer. Esta é a direção do Ar, da Criança Divina, do Jovem, do Amante, do homem
que inicia seu caminho. Salve e bem-vindos, espíritos de
o leste!
Sul: Eu os chamo, anciãos e espíritos do Sul. As cores são o vermelho do sangue, o laranja
do fogo, o prata do aço. Esta é a direção do Fogo, do Guerreiro, do Artesão, do Desafiador,
do homem no auge de seu poder. Salve e bem-vindos, espíritos do Sul!
Oeste: Eu os chamo, anciãos e espíritos do Oeste. As cores são o azul do crepúsculo, o

negro de sombras e mistérios, o azul ardósia do mar. Esta é a direção da Água, do Mago, do
Sacrificado, do Malandro-xamã, do homem com conhecimento e compaixão para descobrir a
verdade. Salve e bem-vindos, espíritos do Oeste!
Norte: Eu os chamo, anciões e espíritos do Norte. As cores são o verde e o marrom da Terra, o
cinza da pedra, o branco da geada e da neve Esta é a direção da Terra, do Ancião, do Rei, do
Guia, do homem no auge de sua sabedoria e graça anciã.
Salve e bem-vindos, espíritos do Norte!
Alma: Eu os chamo, anciãos e espíritos do Espírito e da Alma. As cores são o ouro do poder
interior dos homens e o roxo do espírito. Esta é a direção do Ser, o Axis Mundi, o lugar onde
todas as outras direções se encontram. Salve e bem-vindos, espíritos do Espírito e da Alma!
Quando tiver chamado as direções, encontre um lugar confortável para se sentar. Antes que o ritual
comece, você deve encontrar algum símbolo de sua infância, algo tangível que agrade a um ou mais de
seus sentidos – um brinquedo de infância, uma gravação de uma música favorita, um cheiro ou sabor,
algo que para você signifique a juventude. menino que você já foi.
Nesse momento, apague as luzes - ou apague-as, se preferir - e concentre-se no gatilho ou

símbolo de sua infância. Com os olhos fechados, toque, ouça, prove, cheire este símbolo e lembre-se
com todas as suas forças da criança que você já foi. O que aquela criança diria se estivesse aqui? Que
sabedoria ele teria para você?
Pegue o lápis ou o material de arte e comece, sem olhar, a escrever, desenhar ou

inscreva a mensagem e a sabedoria de sua criança interior, o menino que você já foi. Deixe a mensagem
fluir sem se preocupar se é boa o suficiente ou desenhada bem o suficiente. Use sua mão não
dominante, se quiser, para melhor entrar em contato com seu eu inconsciente.
Quando terminar, retorne lentamente ao local e hora em que começou o trabalho e abra os
olhos. Leia a mensagem que você escreveu ou olhe para a imagem. Pode não fazer sentido
imediatamente, mas mantenha-o com você e consulte-o durante a próxima semana. Deixe sua mente
inconsciente se infiltrar. Certifique-se de manter um diário de sonhos ao lado de sua cama para documentar
qualquer coisa que possa surgir enquanto você dorme. Depois de terminar de documentar a mensagem, reserve
um momento e volte ao agora.
RITUAL DE AFIRMAÇÃO
Maioridade
Para mim, um dos colapsos mais vitais em nossa sociedade atual é como lidamos com homens jovens que estão
chegando à maioridade.
Uma jovem tem um sinal biológico óbvio de que deu o primeiro passo em direção à maturidade. Um jovem,
nem tanto. Quando você adiciona o fato de que homens jovens estão sendo atacados em nossa cultura por violência,
sexualidade e outros conteúdos na mídia para os quais eles simplesmente não estão preparados, você cria uma
situação em que um jovem/menino mais velho raramente sabe onde está , muito menos quem ele é.
Este ritual é projetado para resolver isso até certo ponto; para fornecer um marcador claro onde um
o status do jovem, tanto interna quanto externamente, muda.
Este ritual foi originalmente publicado na revista PanGaia de uma forma diferente, e é reproduzido com
agradecimento e amor.
Além do jovem, geralmente entre doze e dezesseis anos, que está chegando à maioridade, essa cerimônia
deve incluir um círculo de homens, incluindo, se possível, um homem de cerca de vinte anos (o Jovem), um de trinta
e cinco (o Guerreiro), um por volta dos cinquenta (o Rei) e um por volta dos setenta (o Ancião). Um altar simples deve
ser colocado com uma vela de Deus e Deusa, um quarto de vela e símbolos dos elementos: uma varinha, uma lâmina,
um copo e uma pedra. A sala deve começar o mais escura possível; se os participantes do ritual puderem memorizar o
diálogo para que possam começar na escuridão completa, tanto melhor. Antes do ritual, uma pequena bolsa de algum
tipo, adequada para uso ritual - pano, couro, o que parecer apropriado - deve ser obtida para o
homem jovem.
A Juventude traz o jovem para o espaço ritual. Ele deve entrar com roupas rituais simples; sem ferramentas
rituais, jóias e assim por diante. O Guerreiro o encontra na borda do espaço:
Guerreiro: Você veio para começar sua busca no caminho para a masculinidade. Você está disposto a
começar a assumir essas responsabilidades, a agir com virtude e honra, a começar a ser autossuficiente,
a ser seu próprio herói?
Jovem afirma em suas próprias palavras.

Juventude: Você deu o primeiro passo no caminho para a masculinidade. A masculinidade é uma coisa
difícil de descrever. Nossa sociedade quer que você acredite que envolve poder sobre as coisas:
posses, mulheres, excessos. Nós aqui, porém, sabemos que a masculinidade é sagrada.
Warrior: Manhood é sobre ser um guerreiro, sobre lutar pelo que você sabe ser
certo.
King: A masculinidade é ser nobre, manter sua palavra, honrar os outros.
Elder: A masculinidade é sobre ser sábio, e aprender que a sabedoria vem através da dor e
experiência.
O jovem é levado ao centro do círculo, diante do altar.
Juventude: Eu chamo ao Oriente, os espíritos do Ar! No início do dia, homenageamos o início da estrada, a manhã
da qual brota a vida. Salve e bem-vindos, espíritos do Oriente, essência do Ar!
Guerreiro: Eu chamo ao Sul, os espíritos do Fogo! Ao meio-dia do dia, homenageamos o coração da estrada, o
momento brilhante em que somos mais fortes, mais rápidos, mais rápidos, melhores. Salve e sejam bem-
vindos, espíritos do Sul, essência do Fogo!
Rei: Eu chamo ao Oeste, os espíritos da Água! No final do dia, homenageamos o sinuoso caminho, o crepúsculo
em que começamos a experimentar o desconhecido. Salve e bem-vindos, espíritos do Oeste, essência da
Água!
Elder: Eu chamo ao Norte, os espíritos da Terra! No coração da noite, honramos o fim da estrada, a meia-noite
escura em que terminamos nossa busca e recomeçamos a espiral. Salve e bem-vindos, espíritos do Norte,
essência da Terra!
Juventude: Congratulamo-nos com a Grande Deusa, Donzela, Mãe, Anciã-Ela que é a sombra da nossa luz, a luz
da nossa sombra. Sem um, não pode haver o outro. Salve, Grande Deusa!
Ancião: Congratulamo-nos com o Grande Deus, rei, guerreiro, mago, amante - Ele que é o centro de nossa
masculinidade, a raiz da qual brotamos. Sem um, não pode haver o outro. Salve, Grande Deus!
Os quatro homens se movem para cercar o jovem.
Jovem: Quando você começa sua busca, eu coloco esta acusação em você. Honra as mulheres. Eles não são
objetos; não são prêmios a serem disputados; eles têm seus próprios mistérios, e você deve honrá-los. Trate
as mulheres com respeito. Trate-os com dignidade. Trate-os como você trata a si mesmo,
com honra. Você jura assim?
(afirmação)
Guerreiro: Quando você começa sua busca, eu coloco esta acusação em você. Honre a terra. É a Mãe da qual
brota toda a vida; é sagrado e o reflexo do sagrado, o caldeirão de Cerridwen de onde brota toda a vida.
Trate-o como você se trata, com cuidado. Você jura assim?
(afirmação)
King: Quando você começa sua busca, eu coloco esta acusação em você. Honre outros homens. Cada ser humano
está em sua própria busca; agir com bondade e cuidado para com todos. Respeite-os, apoie-os, ame-os.
Valorize seus amigos e irmãos como você valoriza a si mesmo. Você jura assim?
(afirmação)
Elder: Quando você começa sua busca, eu coloco esta acusação em você. Honre o mistério. Você é divino; eu
sou divino; todas as coisas estão interligadas. Honre a diversidade dentro disso. Tenha fé, acredite, aceite o
amor e os milagres pelo que são. Você jura assim?
(afirmação)
Ancião: Então, o que você escolhe para ser sua busca neste momento de sua vida, e você faz uma
nome no círculo para refletir essa missão?
Aqui, o jovem pode ler uma declaração, fazer um juramento, o que for. Deve ser preparado com
antecedência; deve refletir algo profundo e válido para o jovem que ele quer fazer sua Grande Obra para agora
Todos os homens: Assim testemunhado.
King: Então, [nome], testemunhamos seus juramentos e seu propósito, e damos as boas-vindas à sociedade
dos homens, o longo caminho da busca de todos os que vieram antes de você.
Ancião: Como um Ancião de nossa tribo, recomendo a você a palavra de ordem da Criança Divina: potencial.
Que você se lembre disso enquanto continua em sua jornada de vida. Que você gaste cada momento
tentando viver de acordo com o potencial que Deus lhe deu nesta encarnação.
Guerreiro: Apresento a você este talismã de sua maioridade (apresenta ao jovem uma bolsa contendo um objeto
sagrado - pedra, concha, runa, o que for de cada homem no ritual).
Muitas culturas ao longo da história presentearam os jovens com sacolas mágicas para fazer seu trabalho
mágico e xamânico pessoal. Que este, nosso presente, lhe sirva bem.
Jovem: (coloca a mão na testa do jovem) Eu te abençoo em nome do Menino Divino.
Rei: (para as direções enquanto fala) A Terra da determinação, a Água do amor, o Fogo do espírito e o Ar da
sabedoria; agradecemos e abençoamos seus espíritos, sabendo que estão sempre conosco. Que eles possam
guiá-lo em sua busca.
Jovem: Agradecemos à Grande Deusa, Ela que é nossa outra alma, por estar conosco esta noite.
Ancião: Agradecemos ao Grande Deus, Ele que é nossa raiz e nosso espírito, por estar conosco esta noite.
Guerreiro: Vá agora e comece sua jornada. Estamos com você sempre. Venha até nós se precisar
nossa sabedoria. Nós somos seus irmãos.
O jovem deve ser instruído a manter o talismã como o início de sua coleção de objetos sagrados.
O AMANTE
CONQUISTA, UNIÃO E ENTREGA

O amante sabe muito mais sobre o bem absoluto e a beleza universal do que qualquer lógico ou teólogo, a menos
que estes também sejam amantes disfarçados.
-George Santayana
"
comercial de cerveja canta os louvores de um "homem de asa, um amigo que sai com um homem e faz
companhia à mulher feia ou irritante enquanto o homem se aproxima da linda garota para conquista sexual.
Um grupo de homens adultos se reúne ao redor do bebedouro, gabando-se discretamente de ter traído suas
esposas enquanto acrescentam comentários homofóbicos ocasionais.
Um estudante universitário coloca Rohypnol na bebida de seu par.
É de se admirar que o Amante seja um dos arquétipos do qual o homem ocidental médio está mais distante? Nosso
relacionamento com o Amante, com raras exceções, se transformou em risadinhas de adolescente e gargalhadas
baratas. Desonramos nossos parceiros e nos desonramos com nosso comportamento.
Como entramos nessa bagunça? Poderíamos apontar o dedo para tudo, desde a religião organizada até
a televisão e a proliferação de drogas que tratam a disfunção erétil. (Você não acredita em mim? Um divórcio foi
concedido no Reino Unido sob a alegação de que o Viagra tornou o marido muito exigente sexualmente.') Quando se
trata disso, porém, é contraproducente procurar algo para culpar. A culpa não resolverá o problema. Como entramos
nessa confusão não é o problema; mais importante, como vamos sair disso?
A maioria dos homens quer ser feliz. A maioria dos homens não quer ficar sozinho. No entanto, muitas vezes
nos comportamos de uma maneira que significa que seremos exatamente isso. O traço comum nesse comportamento
parece ser a falta de honra e responsabilidade. Achamos que podemos cortar custos, jogar falso com nossos parceiros,
jogar jogos com outras pessoas - em suma, achamos que a vida pode ser como um comercial de cerveja. E muitas
vezes, o acidente que os homens têm quando percebem que não é o caso pode ser devastador.
O Amante busca união e intimidade - não necessariamente união sexual, embora isso possa de fato ser parte dela
em uma estrutura responsável e honrosa. O Amante também é a parte do homem que
busca o extático, o transcendente e o emocional. E, finalmente, em uma dicotomia que vem de nossa
natureza humana essencial, o Amante é também o sensualista, o hedonista e o conhecedor das coisas boas
da vida. Quando todas essas coisas se juntam, alcançamos o êxtase, mas é uma conjunção de suprema
raridade.
A realidade da situação, geralmente triste, é refletida na mídia. Quantos casais felizes existem na
televisão? Como pagãos, acreditamos na magia e que o símbolo cria a realidade; quanta energia nossa mídia
moderna dá ao padrão de pensamento de que o Amante não pode existir? Compare o número de casais felizes
e comuns com o número de casais infelizes ou de alguma forma desafortunados. Agora acrescente que a
mídia nos mostra muito mais divórcios de celebridades do que relacionamentos de celebridades felizes, e que
tipo de mensagem mágica estamos recebendo sobre o Amante e sua energia?
Em uma interpretação, a Wiccan Rede diz: 'Se não fizeres mal a ninguém, faça o que quiseres. .
Eventualmente, a verdade virá à tona, de uma forma ou de outra, e nos encontraremos destruindo a intimidade
que trabalhamos tanto para construir. A única resposta é permanecer transparente e honesto, estar disposto
a fazer o que for preciso para alcançar o êxtase e a intimidade que desejamos.
O Talco da Divina Consorte
A Grande Deusa é eterna. Ela pode usar rostos diferentes em momentos diferentes de
o ano, mas Ela está sempre presente.
Seu consorte, no entanto, é finito, mas ele também é eterno. Ele nasce em Yule, a
Criança do Inverno cujo nascimento anuncia o retorno do Sol. Em Imbolc, Brigidmas, ele é o Jovem
Mago que evoca os fogos que aquecem uma noite de fevereiro. Em Ostara ele conhece sua Senhora,
e em Beltaine eles se casam. Litha, Midsummer, é onde ele está no auge do poder, mas ele também
é informado pela Rainha das Fadas que ele deve se sacrificar para que a colheita volte.
Ele morre em Lammas, John Barleycorn, seu sangue fluindo para garantir mais um ano
de grãos. Em Mabon, ele é pranteado enquanto viaja através do Mar para a Terra dos Mortos. E
no Samhain, ele retorna, libertando-se da escuridão e abrindo os portões para que nossos mortos
honrados possam retornar para nós também, por uma noite. Ele é finito. Ele morre. Ele compartilha
essa morte conosco, o reflexo de nossa natureza humana. No entanto, como nossas almas que
retornam repetidamente na roda do renascimento, ele também retorna - e seu retorno a cada ano
significa que podemos, por uma noite, no Samhain, descansar novamente na companhia de nossos
honrados ancestrais.
Pode não haver em nenhum lugar que os homens modernos da Wicca vejam essa energia tão bem quanto
a da Divina Consorte. A Divina Consorte é um Deus Verde, o espírito do retorno da luz e da fertilidade da
primavera e do verão. Sua morte é a colheita; seu retorno, o retorno do sol; e seu casamento com a eterna Deusa
em Beltane, a fonte da sensualidade e sexualidade divina e humana. O Consorte é um símbolo onipresente da
união masculina e feminina, do amor sexual.
No entanto, há outro lado mais profundo desse conceito. A Divina Consorte é, de muitas maneiras, um
sacrifício predeterminado, que subsume seus desejos e suas necessidades à necessidade do ciclo das estações.
Na minha própria tradição, Narrador Wicca, ele recebe o conhecimento de sua própria morte no Solstício do
Verão e aceita livremente o fardo da morte e do renascimento para que as estações continuem mudando e o
equilíbrio da vida permaneça estável e auto-renovável. Este é um reflexo brilhante do lado responsável e honrado
do Amante. Embora eu não seja um grande fã do conceito de martírio em si, a Divina Consorte vê o que deve ser
feito e o faz por causa do amor que ele tem.
Às vezes, há uma causa maior que nos obriga a desistir do nosso amor a curto prazo.
De Aquiles e Pátroclo aos policiais e bombeiros que subiram as torres mais uma vez em 11 de setembro, o
conceito de verdadeiro sacrifício e heroísmo é um fio que está sempre conosco.
É também algo com o qual somos constantemente bombardeados na mídia - um arquétipo romântico que é
apresentado como o máximo em excelência masculina. Ao que eu digo: bobagem. Há momentos e lugares
em que o sacrifício é necessário, mas a romantização do conceito resultou em falsas expectativas para todos
os homens. Claro, Randy Quaid parece bem quando ele voa para a nave alienígena no Dia da Independência,
mas seus filhos ainda são órfãos e ele ainda está morto. Temos que prestar contas à verdade no conceito do
sacrifício do Amante. A verdade dói às vezes.
Em parte porque o Amante ouve bem a palavra não dita, entende a realidade invisível. O Amante é
capaz de uma espécie de adivinhação intuitiva, entendendo o que deve ser feito e o que deve ser feito sem
qualquer forma de entrada racional. Quando um homem traz rosas para casa sem saber por que e mais tarde
descobre que seu parceiro acabou de ter um dia terrível - essa é a intuição do Amante falando com ele.
A longo prazo, porém, o Amante é uma mistura de impulsos: sacrifício, hedonismo, intuição e êxtase. É
um equilíbrio delicado e que facilmente se rompe; essa responsabilidade no amor é a essência do heroísmo,
um conceito que os homens ao longo dos tempos sempre prezaram. O auto-sacrifício por amor e por um ideal
maior é um símbolo poderoso, poderoso - e um que muitos homens perderam contato na era do "eu primeiro" e
"a ganância é boa".
O Conto de Krishna
É claro que o amor nem sempre precisa ser tão básico ou tão simples. Nos contos de Krishna da crença hindu, vemos
o amor como o ideal transcendente e eterno da razão da existência do Divino. No Bhagavad Gita, Krishna se revela
como Deus e fala sobre várias verdades sobre si mesmo e seu relacionamento com a humanidade. Uma dessas
verdades - talvez a verdade central - é que Krishna é amor, e todas as coisas têm uma relação com ele em amor.
Krishna foi preordenado para matar o rei-demônio Kamsa e, como tal, foi tirado de sua família e
escondido com uma família de vaqueiros. Lá ele cresceu. Sua maior amiga e alma gêmea era a vaqueira
Radha; mesmo que ela se casou e Krishna eventualmente partiu para ter aventuras e trazer justiça a muitas
pessoas, Radha permaneceu fiel a Krishna em seu coração. Seu amor por Krishna era tão puro, tão firme, que
ela também se tornou uma deusa com o tempo, consorte de Krishna, e nesse amor puro Krishna se rende a
ela, a união eterna de adorado e adorador, divino e humano, deus e deusa. Krishna se torna o espírito do amor
divino, da união extática, em parte por causa do amor de Radha por ele.
Uau Isso é uma coisa poderosa.
Em termos mais simples, Krishna se torna amor porque lhe é mostrado amor. Como homens, muitas vezes temos
faltou amor em nossas vidas, faltou expressão emocional ou intimidade. Dizem-nos para esconder nossos
sentimentos, engolir, parar de chorar - e nos isolamos do mundo, nos isolando do Divino dentro e fora.
Muito poucos de nós têm a sorte de ter nossa Radha. No entanto, podemos nos tornar o Amante interior pela
simples conveniência de expressar nossas emoções de maneira direta e honesta. Podemos parar de mentir para nós
mesmos e para os outros. Podemos admitir quando magoamos, quando choramos, quando somos feridos, e podemos,
como homens, pedir aos nossos deuses que nos ajudem a sentir e lidar com esses sentimentos. Só então podemos, como
Krishna, buscar a grande alegria que vem com o amor ilimitado.
A outra opção é colocar limites em nós mesmos e ceder à sombra do Amante. Se

o Amante se recusa a honrar os limites de outros homens, acabamos com uma sombra mitológica de proporções
gigantescas - o Ladrão de Amor.
Ele atende por muitos nomes - Lancelot, Marte, Paris. Ele é o terceiro lado do triângulo, o intruso que arruína
a harmonia entre os amantes e a falha trágica que desfaz muitos heróis (incluindo ele próprio). O Love-Stealer
derrubou Camelot e Troy, e ele provavelmente pode reivindicar o crédito pela destruição de algumas centenas de
covens também.
É fácil olhar para o Love-Stealer e dizer que ele é um homem que decidiu ir além dos limites de um relacionamento
existente. Discordo. Pelo contrário, eu o vejo como uma figura cujo egoísmo é um limite auto-imposto. Ele comprou o mito
de que há apenas um amor por ele, e ele tem
decidiu manter os votos, intenções e objetivos de outro homem em pouco ou nenhum respeito.
O que é incompreensível para mim é que existem mais exemplos do Love-Stealer na mitologia do que amantes
dedicados. O conceito de conquista, roubo e propriedade do amor parece ser endêmico à consciência masculina – e
francamente acho que é um arquétipo do qual, como homens, estamos bem afastados. Não estou falando de poliamor
consensual; essa é uma situação totalmente diferente, e será algo que abordarei mais tarde. Estou falando de desonestidade
e falta de responsabilidade em assuntos do coração. Como em muitas outras facetas de nossas vidas como homens, essa
falta de responsabilidade voltará a nos assombrar, a menos que tenhamos em mente as verdadeiras intenções do Amante.
Estou em integridade com meu parceiro e comigo mesmo agora? Se eu não tiver um parceiro, estou me comportando com
integridade para ter a melhor chance de alcançar meus objetivos no amor?
Estou romantizando minha tendência sacrificial?
Eu ou estou roubando o amor de outra pessoa?
TRABALHO MÁGICO
Procurando um parceiro no amor
Ah, feitiços de amor. Há pouco, ou nada, que possa causar tanto tumulto quanto um grupo de pagãos, bruxas e trabalhadores
de magia discutindo feitiços de amor. Eles são éticos? Em caso afirmativo, em que circunstâncias eles são éticos? Você deve
fazê-los?
Tudo o que posso aconselhá-lo a fazer é tomar sua própria decisão, mas aqui está minha opinião: você não pode
obrigar outra pessoa a se apaixonar por você. Se você fizer um feitiço para fazer com que Trixie, a garçonete gótica, vá
para a cama com você e se case com você, então, a menos que você seja o maior trabalhador de magia da história
humana, é muito provável que isso não lhe faça muito bem. Em vez disso, compre rosas negras para ela.
Magick trabalha em mudar as correntes da realidade. O trabalhador da magia cavalga as ondas como
um surfista e aprende como afetar essas ondas para que o caminho desejado se torne o caminho de menor resistência.
Mas o caminho não pode, pelo menos em nosso nível de conhecimento mágico, desafiar a realidade consensual. (Depois
de 2011, todas as apostas estão canceladas.)
Este feitiço de "amor", portanto, é projetado para trazer a você o que você deseja, mas por uma questão de
suas próprias expectativas, não coloque um nome muito específico para isso, ou você estará desperdiçando papel,
fita e manchas perfeitamente boas.
Com tudo o que disse ...

• Dois pedaços de papel: um vermelho, um dourado
• Um pedaço de fita, cordão ou fio azul royal
• Algum tipo de instrumento de escrita com o qual você se sinta confortável
• Borrão ou incenso e uma vela branca
Acenda seu borrão e chame as instruções (página 262).
Tome um momento e apenas respire, centrando-se. Liste mentalmente as qualidades de seu amante ideal. Não retenha;
Pense grande. Você está pedindo ao Universo o desejo do seu coração. Este não é um momento para cortar custos.
Quando você tiver essa imagem em sua mente, acenda a vela branca, transferindo a paixão e a energia da imagem em
sua mente para a chama da vela. Pegue o pedaço de papel vermelho e escreva sete palavras que descrevem seu ideal. Em
seguida, pegue o pedaço de papel dourado e escreva sete palavras que descrevem suas melhores qualidades como amante.
Pense nisso como escrever um anúncio pessoal para o Universo, mas sem a hipérbole. Seja honesto.
Uma vez que ambos estejam concluídos, enrole o pedaço de papel dourado dentro do pedaço de papel vermelho,
aceitando que o Universo lhe dará o seu ideal e o abraçará. Em seguida, amarre um laço da fita azul royal - azul real
significando ideais emocionais - ao redor do rolo de papel. Diga o seguinte:
Ao Amante peço esta benção: peço o desejo do meu coração e o meu amor Não deixando que faça
mal a ninguém e pelo melhor para todos. Que meu desejo e minha vontade e essas duas sete palavras
sejam amarrados juntos como esses papéis são amarrados.
Aterre a energia no abraço da Mãe Terra e do Pai Céu, sentindo a conexão entre os dois fluir através de você, fornecendo-
lhe energia e o amor dos deuses. Quando estiver satisfeito, apague a vela.
Você pode queimar o papel, jogá-lo em água corrente ou enterrá-lo.
Entrando na vida independente
Em um ponto da história, homens que estavam entrando em suas próprias vidas foram chamados
jornaleiros. Este era tanto um termo literal (frequentemente o segundo estágio de domínio de um ofício ou
profissão chamado um homem para se tornar um praticante itinerante de seu caminho escolhido) quanto
metafórico - a metáfora sendo que a vida é uma jornada iniciada quando um homem parte a casa de sua infância.
Esta cerimônia foi projetada para honrar e solenizar aquele momento de dar um passo adiante.10
Esta cerimônia deve incluir um círculo de homens, incluindo, se possível, um homem de cerca de vinte
anos (o Jovem), um de cerca de trinta e cinco (o Guerreiro), um de cerca de cinquenta (o Rei) e um de cerca de
setenta (o Ancião). . Um altar simples deve ser colocado com uma vela de Deus e Deusa, um quarto de vela e
símbolos dos elementos: uma varinha, uma lâmina, um copo e uma pedra.
O candidato entra no círculo com roupas confortáveis, de preferência descalço. Ele deveria, se
possível, leve para o círculo uma mochila ou mochila contendo suas ferramentas mágicas e espirituais
pessoais.
Guerreiro: Você entra neste círculo para começar sua vida como um homem independente, entrando em
seu papel de vida e caminho pessoal. Você pode ir embora daqui, ou ficar em casa; você pode continuar
com a escolaridade, ou começar uma carreira. Não importa quais sejam as circunstâncias, você não é
mais uma criança na casa de seu pai, mas um homem por direito próprio. Você está preparado para
assumir essa responsabilidade?
O candidato afirma sua afirmação em suas próprias palavras.
Juventude: Você está agora no caminho da masculinidade. A masculinidade é uma coisa difícil de
descrever. Nossa sociedade quer que você acredite que envolve poder sobre coisas, posses,
mulheres, excessos. Nós aqui, porém, sabemos que a masculinidade é sagrada.
Warrior: Manhood é sobre ser um guerreiro, sobre lutar pelo que você sabe ser
certo.
King: A masculinidade é ser nobre, manter sua palavra, honrar os outros.
Elder: A masculinidade é ser sábio e aprender que a sabedoria vem através da dor e
experiência.
O candidato é levado ao centro do círculo, diante do altar.
Juventude: Eu chamo ao Oriente, os espíritos do Ar! No início do dia, homenageamos o início da estrada, a manhã
da qual brota a vida. Salve e bem-vindos, espíritos do Oriente, essência do Ar!
Guerreiro: Eu chamo ao Sul, os espíritos do Fogo! Ao meio-dia do dia, honramos o coração de

a estrada - o momento brilhante em que somos mais fortes, mais rápidos, mais rápidos, melhores. Salve e
sejam bem-vindos, espíritos do Sul, essência do Fogo!
Rei: Eu chamo ao Oeste, os espíritos da Água! No final do dia, homenageamos o sinuoso caminho, o crepúsculo em que
começamos a experimentar o desconhecido. Salve e bem-vindos, espíritos do Oeste, essência da Água!
Elder: Eu chamo ao Norte, os espíritos da Terra! No coração da noite, honramos o fim da estrada, a meia-noite escura em
que terminamos nossa busca e recomeçamos a espiral. Salve e bem-vindos, espíritos do Norte, essência da Terra!
Juventude: Congratulamo-nos com a Grande Deusa, Donzela, Mãe, Anciã-Ela que nos envia para o
mundo como indivíduos para percorrer a Grande Estrada. Sem um, não pode haver o outro. Salve, Grande Deusa!
Ancião: Congratulamo-nos com o Grande Deus, rei, guerreiro, mago, amante - Ele que é o iniciador da
desejo, a fonte de nosso propósito e nossos dons. Sem um, não pode haver o outro.
Salve, Grande Deus!
Os quatro homens se movem para cercar o candidato.
Jovem: Você declarou seu desejo de começar seu próprio caminho de vida, de avançar como homem e não como criança.
Ao iniciar esta busca, eu lhe dou este presente. Viva intensamente em si mesmo, beba sua taça até a última gota,
caminhe com alegria e encontre sua paixão. Você aceita este presente dos deuses?
Guerreiro: Eu te dou este presente. Permaneça fiel a si mesmo, saiba o que é importante para você, mantenha seus
princípios e esteja disposto a lutar com honra e firmeza pelo que acredita ser certo. Você aceita este presente dos
deuses?
Rei: Eu te dou este presente. Seja forte em si mesmo. Cuide de si mesmo - corpo, mente e alma. Não abuse de si mesmo e
ouça as vozes dos deuses, espíritos e ancestrais. Você aceita este presente dos deuses?
Elder: Eu te dou este presente. Aceite questionar a si mesmo, reconsidere suas crenças, não faça
suposições e admita seus erros graciosamente e com honra. Você aceita este presente dos deuses?
O candidato afirma cada um desses dons.
Ancião: Então indique sua missão e seu objetivo neste momento, e se você tiver um novo nome para ser usado em
este círculo, declare-o para nós.
Candidato responde.
Todos os homens: Assim testemunhado.
Rei: Então, [nome], testemunhamos seus juramentos e seu propósito, e damos as boas-vindas à sociedade dos
homens e ao longo caminho da busca de todos os que vieram antes de você.
Ancião: Como um Ancião de nossa tribo, recomendo a você a palavra de ordem do Amante: responsabilidade.
Que você se lembre disso enquanto continua em sua jornada de vida. Que sua palavra seja seu vínculo e que
você nunca cause danos por negligência ou descuido.
Guerreiro: Apresento-lhe este talismã de sua masculinidade independente. (Ele apresenta o jovem
homem com um cajado ou bengala, decorado como parece apropriado.) Pegue isso e deixe-o ser seu guia em
sua jornada. Assim como você pode buscar orientação, conforto e descanso, assim você pode buscar essas
coisas neste círculo de homens.
Jovem: (coloca a mão na testa do jovem) Eu te abençoo em nome do Amante. Vá em frente nesta estrada com
sua mente aberta. Ouça seu coração e seu caminho ficará claro. Esteja disposto a alcançar aqueles ao seu
redor e a deixá-los chegar até você também.
sabedoria: agradecemos e abençoamos seus espíritos, sabendo que estão sempre conosco. Que eles possam
O GUERREIRO
SOLDADOS, CAVALEIROS,
E DANOS COLATERAIS
Grandes espíritos sempre encontraram oposição de mentes medíocres. A mente medíocre é incapaz de
compreender o homem que se recusa a se curvar cegamente aos preconceitos convencionais e prefere
expressar suas opiniões com coragem e honestidade.
-Albert Einstein
aqui estão duas boas razões para eu colocar esses dois arquétipos, o Amante e o Guerreiro, um atrás do
outro. Eles compartilham duas qualidades ou conjuntos de qualidades muito importantes que eu quero colocar na
nossa frente logo no início.
A primeira é que eles são provavelmente os dois arquétipos mais disfuncionais atualmente enfrentados
pelo homem ocidental médio. Tomemos como exemplo meu exemplo microcósmico favorito de Stupid Man
Tricks - o comercial de cerveja. Se um comercial de cerveja não está tentando nos dizer que, se bebermos
uma determinada variedade de lúpulo fermentado e malte, seremos sexualmente invulneráveis, então ele
geralmente tenta vincular seu produto a algum tipo de atividade física machista realizada em um ambiente
inseguro, obstinado, ou de outra forma imbecil.
Se não é algo que os bebedores de cerveja estão fazendo - bungee jumping nus, snowboard assistido
por jatos ou correr com os touros usando galochas de cimento - é uma experiência visceral envolvendo ombreiras
e homens dando tapinhas na bunda de outros homens. De qualquer forma, alguém está tentando alimentar nosso
Amante ou Guerreiro interno com uma linha de marketing besta – algo ao qual eles são particularmente vulneráveis.
A segunda e talvez ainda mais notável razão é que o Amante e o Guerreiro são imagens espelhadas
um do outro. O Amante cruza fronteiras; o Guerreiro os define. O Amante é o arquétipo pelo qual alcançamos os
outros. O Guerreiro é o arquétipo que nos permite proteger a nós mesmos, nosso senso de identidade e nosso
espaço pessoal, crenças e práticas.
Essa é uma função enorme e vital para os homens. Minha opinião, vale o que vale, é que enquanto nosso
a configuração padrão é a de cooperação diante do conflito, os homens têm uma necessidade
desesperada de solidão, de tutela e esforço solitários. Em qualquer situação em que os homens trabalhem
juntos, a possibilidade de rivalidade e disputa por posição e hierarquia é um perigo muito real. O guerreiro
é tanto nossa bênção quanto nossa perdição, pois é o que nos permite permanecer separados e individuais, seguros
em nossos próprios talentos. Por outro lado, é também a parte de nós que nos faz ver todos os outros homens como rivais
em potencial - um fardo que pode ser difícil de controlar, a menos que tenhamos uma boa noção de quem e o que somos.
Às vezes, a melhor maneira de fazer isso é manter nossa simplicidade e identidade pessoal, saber quem somos e
permanecer na pessoa com a qual nos sentimos mais confortáveis. Enquanto em um nível pessoal a frase da Geração X
"mantenha-o real" faz meus dentes doerem, isso é realmente o que eu acho que eles estão falando sobre ser você mesmo,
não importa o que eles digam, para citar Sting. O Trovão de Barba Ruiva, Thor, da mitologia nórdica, é um excelente
exemplo de um deus extremamente talentoso em ser exatamente o que é.
O Conto de Thor e a Serpente de Midgard
Aconteceu que Thor e Loki, juntamente com o servo de Thor, Hugi, foram
viajando na terra dos gigantes. Chegou a noite, e eles estavam procurando abrigo. Encontraram um prédio com uma
grande abertura em uma extremidade, onde descansaram. De manhã, eles foram acordados por um grande barulho - o
ronco do gigante Skrymir, cuja luva eles haviam dormido!
Eles viajaram com Skrymir, que se ofereceu para levar sua comida em sua mochila. Quando a noite chegou, Skrymir
deixou o saco onde eles poderiam pegar sua própria comida e foi dormir. Por mais que Thor tentasse, porém, ele não
conseguia abrir o cordão do saco. Com raiva, ele atingiu Skrymir na cabeça três vezes enquanto o gigante dormia, mas cada
vez Skrymir reclamou apenas de lixo e folhas caindo de uma árvore acima.
No dia seguinte, eles chegaram ao castelo de UtgardLoki, um grande rei gigante. Ele demitiu Thor
como "pequeno", mas depois desafiou Loki, Thor e Hugi para concursos para provar sua grandeza.
Loki logo depois perdeu um concurso de comida e Hugi uma corrida. Parecia escuro para o orgulho dos Aesir, mas
então Thor recebeu seus desafios.
Ele foi convidado a esvaziar um chifre de bebida que UtgardLoki afirmou que nenhum gigante precisava de mais de
dois goles para esvaziar. Thor falhou nisso. Ele foi então convidado a pegar o gato de Utgard-Loki, e só conseguiu levantar
uma pata do chão. Finalmente, irritado, ele desafiou os gigantes para uma luta e foi informado de que poderia lutar com a
antiga enfermeira de Utgard-Loki, Elli. Mesmo assim, Thor não conseguiu derrotar a velha gigante, que o derrubou sobre um
joelho.
Com grande vergonha, os Aesir foram dormir. No dia seguinte houve muita festa, após a qual os Aesir se
despediram. Utgard-Loki os seguiu e lá lhes contou a verdade.
Loki havia perdido em uma competição de comida para o espírito do fogo, e Hugi não conseguiu superar um pensamento.
O chifre de beber teve seu fim no mar, e Thor fez com que as marés começassem por seu valor.
A velha Elli tinha sido a Velhice. E, finalmente, o gato tinha sido a Serpente de Midgard, a
grande verme que circunda a terra, e os gigantes ficaram com muito medo quando Thor levantou uma pata do chão.
Foi então que Thor jurou que um dia lutaria contra a Serpente, e ou ela ou ele seria destruído.
Então, do que se trata, a longo prazo? Thor é a própria personificação da força, do Guerreiro, e ele sabe
exatamente o que pode e o que não pode fazer. Ele também se ofende com truques e está determinado a conseguir uma
luta justa com a Serpente de Midgard um dia. Ele conhece seus pontos fortes e fracos, e quando alguém cruza uma linha
que ele traça - a de esperar uma luta justa de seu oponente - ele decide agir.
Thor é muitas vezes uma criatura de impulso, operando a partir de seu intestino e coração, em vez de sua cabeça.
Por tudo isso, o Guerreiro pode ser um arquétipo calculista e deliberado; este é frequentemente o seu modus operandi
- um método de operação que, curiosamente, Thor compartilha com Loki, seu amigo, aguilhão, inimigo e adversário nos
mitos nórdicos. As motivações de Odin são muitas vezes veladas e ocultas; Thor e Loki, no entanto, compartilham uma
certa paixão e transparência emocional que para mim os revela como irmãos sob a pele.
Guerreiros podem ser complexos, mas raramente são complicados. O arquétipo do Guerreiro é frequentemente o
melhor coisa para um homem entrar em contato quando ele sabe o que quer, e ele quer a força para ir buscá-lo. O
lado sombrio disso é que a energia do Guerreiro pode dizer "pegue" em vez de "pegue" - e podemos cruzar a linha de
soldados, tiranos e opressores. Este é um equilíbrio difícil de manter e que, francamente, falhamos mais do que conseguimos.
Quando acusações, fundamentadas ou infundadas, são lançadas ao patriarcado, o alvo principal é mais frequentemente este
lado da natureza de um homem. Para cada explorador, há um estuprador.
Se eu soubesse como resolver isso, seria um messias menor. Tudo o que posso fazer é fazer uma
generalidade útil: o Guerreiro fica em apuros quando objetifica as pessoas. Na tradição mágica ocidental, uma escola
de pensamento diz que a medida de ser um verdadeiro Adepto é ver o Divino em todos que você encontra, não importa
quem sejam ou o que estejam fazendo no momento. Quando o Guerreiro entra em sua zona de perigo, ele está fazendo o
oposto; ele não está vendo ninguém além de si mesmo. Todos os outros são um obstáculo ou uma fonte de gratificação."
A única oposição a isso é permanecer ciente de nossas naturezas emocionais e transparente para elas - estar
ciente de nossas sombras. Para saber o que estamos fazendo e por que estamos fazendo. Para manter o Guerreiro sob
controle, um homem deve permanecer em contato com seu Amante.
E enquanto estamos no assunto de transparência emocional, o Guerreiro também se reflete em um deus que,
pessoalmente, acho que obteve uma má reputação ao longo dos séculos. Vamos examinar o Guerreiro em sua encarnação
helênica: Ares.
Nas palavras do mitólogo Walter Otto (citado na obra de jean Shinoda Bolen): ‘Contra este espírito sombrio
de guerra e derramamento de sangue [Ares], a forma brilhante de Atena, está em contraste admirável, e esse contraste é
intencional por parte de [Homero].”12 Claro, Otto está falando sobre a representação de Ares no grande épico de Homero,
A Ilíada.
Neste ponto, eu alegremente admito que tenho um machado para moer aqui. (Suspeito que, de acordo com nosso
assunto, seja bronze.) Sim, os gregos consideravam Ares o espírito da voraz sede de sangue, o lado sombrio do senso
de contenção e propriedade oh-tão-helênico de Atena. Para citar Homer diretamente:
'E Atena de olhos brilhantes tomou Ares furioso pela mão e falou com ele, dizendo: Ares,
Ares, maldito dos mortais, destruidor de muralhas manchado de sangue, não devemos agora deixar os troianos e os
aqueus para lutar, a qualquer um dos dois que o pai Zeus concederá glória?
"Maldição dos mortais." "Tempestade de paredes manchada de sangue." Linguagem difícil.
Para os romanos, no entanto, ele era Marte, perdendo apenas para Júpiter em importância, protetor de Rômulo e
Remo e do Império. Há um lado nobre em Ares, um reflexo valioso do arquétipo do Guerreiro com o qual, como homens
do século XXI, perdemos contato.
Há uma estátua magnífica no Louvre de Ares, nua salvo um capacete ático - calma, refinada e ainda mortal.
Ela data do período do Alto Clássico da história grega, e nela vejo a natureza essencial de Ares - graciosa, simples, mas
pronta a qualquer momento para entrar em ação e atacar ou defender conforme a situação merecer. E não tenha dúvidas:
Ares é inquestionavelmente masculino, um contraponto necessário à feminilidade de Atena.
Na minha própria tradição Wicca, Storyteller Wicca, Ares como Challenger aparece em um ponto vital em nossa
ordenação. Ele é um dos desafios que um sacerdote ou sacerdotisa em perspectiva deve passar. Eu honro Ares; para mim,
ele é o momento entre a ação e a reação, o momento entre a estase e a mudança. Ele é o desejo masculino de se mover,
de agir, de mudar o mundo – e ele é a força e o poder para tornar essa mudança realidade.
The Tale of Arcs como criança e como pai
Ares era filho de Hera e Zeus. Ainda jovem, ele foi preso pelos Aloadai, dois gigantes que, por causa de
sua grande força e tamanho, escolheram invadir o céu. Os Aloadai empilharam duas montanhas, Ossa e Pelion,
uma em cima da outra e atacaram os deuses no topo do Olimpo, buscando tanto a vitória quanto Hera e Ártemis
como noivas.
Eles acabaram sendo derrotados pelos deuses e deusas trabalhando em conjunto, mas
nessa luta Ares foi capturado e selado em uma urna de bronze onde sofreu por
treze meses e quase morreu. Ele só foi resgatado por Hermes depois que a madrasta de Aloadai disse
a Zeus onde encontrar o jovem deus da guerra.
À medida que envelhecia, Ares teve muitos filhos. Com Afrodite ele engendrou sua
filhos, Phobos e Deimos, bem como a deusa Harmonia, refletindo a harmonia entre o amor e a guerra. Ele
também vingou o estupro de sua filha, Alcipe, matando seu agressor, um filho de Poseidon; entrou na briga na
Guerra de Tróia contra a vontade de Zeus quando seu filho Ascalaphus foi morto; e forçou Cadmus a servi-lo por
oito anos depois que Cadmus assassinou outro de seus filhos. Este serviço acabou levando ao casamento de
Cadmus e Harmonia e à fundação da grande cidade de Tebas.
Interessante que a "ruína dos mortais" era tão protetora de sua família, não é? Torna-se ainda mais complicado quando
percebemos que Zeus, o pai de Ares, não gostava muito de Ares, e regularmente ficava do lado de Atena em disputas entre
Atena e Ares. (Que eram, reconhecidamente, uma legião. Fale sobre a versão clássica da rivalidade entre irmãos.)
Todo homem em nossa sociedade que transcendeu uma infância disfuncional, dolorosa ou quebrada, ou
um relacionamento falho com um pai, para se tornar algo mais completo, tem um protetor e um deus com quem se
identificar em Ares. Ele é o guerreiro como auto-curador, o homem que interrompe o ciclo de abuso. E como esse ciclo de
abuso e auto-abuso é um dos nossos maiores desafios como homens hoje, Ares é um deus vital e potente para honrar - um
símbolo mágico e poderoso de cura, defesa e manutenção das palavras e obrigações.
Quando os homens começam seu processo de cura, muitas vezes é estranho, grosseiro, desajeitado. Aquele tempo de
dar os primeiros passos para a alfabetização emocional ocorre quando o patrocínio de Ares é o mais vital.
Vamos encarar: Ares não é sutil. Ele age precipitadamente às vezes, seus sentimentos são muito amplos e ele tende a
procurar a solução mais direta e brutal para qualquer obstáculo que esteja enfrentando no momento.
Homens em seus primeiros meses de sentimento verdadeiro - geralmente após uma experiência ou intervenção
catártica - são da mesma forma. Expressar dor é tão estranho para muitos de nós que muito do que fazemos foge do instinto.
Tudo bem. Podemos ferir pessoas nesse estado, é verdade, e devemos permanecer constantemente conscientes de
nosso próprio comportamento, mas também estamos (muitas vezes pela primeira vez) investindo, inteiros e presentes, em
nossos próprios corações. Estamos em chamas com essa nova experiência - e não é erro, talvez, que Ares também esteja
associado ao fogo.
É por isso que é vital que os homens não tentem passar por esse processo sozinhos. Eu escrevi este livro não
apenas para fornecer um roteiro para a espiritualidade masculina e o trabalho de arquétipo, mas também para reunir
os homens nesse trabalho. No trabalho de meus próprios homens, o Projeto ManKind, os homens continuam se reunindo
após a experiência inicial do fim de semana para checar uns com os outros, continuar a fazer trabalho emocional e manter uns
aos outros responsáveis e íntegros sobre suas intenções e desejos. eu não posso estressar
quão importante é esse trabalho. Todo o desejo areano de proteger a família e de expressar a dor é
grandemente prejudicado sem outros homens para nos ajudar a manter nossos limites diante da mudança.
Como todas as virtudes, porém, manter as obrigações e defender a família tem sua sombra – e
talvez não haja maior exemplo disso do que a história de Gawain, o Cavaleiro Perfeito cuja morte veio por
causa de seu desejo de vingança.
No entanto, vamos fazer uma viagem paralela primeiro ao mundo obscuro da interpretação
mitopoética. Sejamos francos; o ciclo do mito arturiano é uma mistura confusa, reinterpretada ao longo
de centenas de anos por autores que geralmente tinham uma agenda de um tipo ou de outro, roubando
personagens de outros contos e acrescentando-os com grande alegria. Por exemplo, as primeiras
histórias arturianas aparecem na Historia Regum Brittaniae de Godofredo de Monmouth, escrita por volta
de 1135 - mas só por volta do ano 1200 conseguimos pedaços tão pequenos do ciclo arturiano como
Camelot, a Távola Redonda e Lancelot du Lac, cortesia do poeta francês Chrétien de Troyes."
Em suma, os próprios deuses, armados com armas pesadas e um exército de escribas treinados,
não podiam fazer uma única interpretação coerente da história do rei dos bretões. Eu nem vou tentar.
Esta é uma interpretação que eu gosto; se você não gostar, anote sua refutação cuidadosamente
pesquisada em triplicado e então faça três aviões de papel.
Aham. Dito isto ...
Gawain é uma das figuras mais antigas, se não a mais antiga, do mito arturiano. Ele aparece pela
primeira vez em "Culhwch and Olwen", um dos contos do ciclo mítico galês The Mabinogion, onde ele era
conhecido como Gwalchmei, o "Falcão de Maio". Enquanto algumas das figuras em "Culhwch" são
familiares-Arthur, Kei, Bedwyr (Bedivere), Gwenhwyfar-Gwalchmei, embora seja um dos conselheiros e
cavaleiros de Arthur, é quase uma figura divina, uma divindade solar como Lugh, filho da deusa Gwyar.
Quanto à sua habilidade, bem ...
Gwalchmei também foi comparado com o maior herói irlandês, Cu Chulainn, que era filho
do deus solar Lugh. No conto de Culhwch e Olwen, Gwalchmei era o herói que "nunca voltou
sem satisfazer seu convidado". Gwalchmei também foi o melhor caminhante e cavaleiro."
Ou, nas palavras da tradução de Lady Charlotte Guest de The Mabinogion:
Ele chamou Gwalchmai de filho de Gwyar, porque ele nunca voltou para casa sem realizar
a aventura da qual foi em busca. Ele era o melhor dos lacaios e o melhor dos cavaleiros. Ele era
sobrinho de Arthur, filho de sua irmã e seu primo.16
Em suma, esta versão inicial de Gawain era o cavaleiro perfeito. Então, como passamos disso para ...
O Nós da Morte de Sir Gawain
Foi no final do sonho que foi Camelot, depois da Busca do Graal

Foi completado. Muitos bons cavaleiros foram mortos, e Sir Mordred e Sir Agra vaine contaram
ao Rei Arthur sobre a infidelidade de sua rainha Guinevere.
Como a lei ordenava, Arthur tentou matar sua esposa queimando-mas

Lancelot a resgatou e, no processo, os irmãos de Gawain, Gareth e Gaheris, foram mortos.
Agora Gawain permanecera fiel a Arthur, e foi ele quem aconselhou a guerra a ser feita contra
Lancelot. Artur, Gawain e os restantes cavaleiros da corte de Artur fizeram guerra a Lancelot, e só a
graça do Papa os fez cessar. No entanto, Gawain ainda estava zangado e triste por seus irmãos
mortos, então, com seu conselho e o do traidor Mordred, Arthur e Lancelot nunca mais fizeram as
pazes nem retornaram à sua amizade como antes.
E na luta entre Gawain e Lancelot, Gawain foi gravemente ferido, pois Gawain nunca foi igual
a Lancelot du Lac, por mais que tentasse igualá-lo.
Pois a força de Gawain aumentaria até que o sol estivesse mais alto no céu, depois lhe faltaria à
tarde e à noite. E Gawain foi forçado a se retirar
Como disse Thomas de Malory: "E Sir Gawaine chamando-o cada vez mais de cavaleiro traidor,
e disse: 'Bem, senhor Lancelote, quando eu estiver inteiro, vou lutar contra você novamente,
pois nunca o deixarei até que um de nós seja morto. ""'
E logo depois disso, Gawain foi gravemente ferido quando o traidor Mordred reivindicou
o trono e foi removido pela força das armas. E como não se recuperara do ferimento que
sofrera em Benwick, morreu nos braços de Artur... e logo depois veio o trágico dia em que Artur caiu
sem Lancelot nem Gawain ao seu lado, e o reino foi perdido.
Do ponto de vista histórico, é fácil ver o que aconteceu aqui. Gwalchmei e "Culhwch e Olwen" datam de cerca
de 1100; Le Morte d'Arthur foi escrito em algum momento entre 1450 e 1470, enquanto Malory estava na prisão
do devedor. Embora a maioria das mudanças possa ser atribuída à galicização e cristianização do texto, ainda
há alguma mudança essencial no caráter de Gawain.
Acho que posso colocar em uma palavra: vingança.

Gawain é obcecado por vingança. A maioria de suas ações posteriores nas últimas versões do ciclo
arturiano vem de seu desejo de vingar um ou outro de seus irmãos mortos (que reconhecidamente parecem ser uma
legião; aparentemente os cronistas medievais pensavam que Morgause, irmã de Arthur, tinha filhos em ninhadas) . Às
vezes ele parece mesquinho, rancoroso e infantil, rosnando baixinho para si mesmo que Lancelot é melhor do que ele –
e quando a fenda em forma de Guinevere na armadura de Lancelot finalmente se manifesta, Gawain está ali para tentar
enfiar sua espada nela. Malory até parece admitir que Gawain foi um pouco idiota; em sua morte, ele lhe dá uma cena em
que escreve uma carta para Lancelot, pedindo desculpas por seu comportamento e implorando a Lancelot que venha em
socorro de Camelot e Arthur. (Lancelot vem, mas é tarde demais.)
A vingança também é uma emoção humana, mas os homens muitas vezes são obsessivos em ter os erros
os vingou. Este é um recurso literário e cinematográfico comum, mas mais trágico é o impulso onipresente de
"reconquistar alguém" que começa na escola primária e, para muitos homens, nunca cessa. Na minha experiência, isso
assume duas formas: ou um homem está tentando de alguma forma ser o agente da recompensa cármica, fazendo
alguém pagar por seus pecados, ou então é um desejo mais primitivo de pegar o filho da puta que pegou você.
De qualquer forma, estamos diante de um impulso destrutivo. Não conheço ninguém que seja grande e mau o
suficiente para ser um agente pessoal do karma, a menos que o karma pretenda que o sejam - e se acontecer dessa forma,
bem, não é algo em que você tenha que trabalhar muito. Eu conheci - diabos, eu fui - o cara que quer "pegar o filho da
puta". Das guerras de fogo à política pagã, tenho uma longa e deprimente história de estar bem no meio. Finalmente, cerca
de sete anos atrás, saí disso; Eu tinha um bom exemplo pessoal e acho que finalmente cresci o suficiente para poder superá-
lo.
Imagine minha surpresa quando uma vez eu fiz isso, as ações passadas das pessoas que eu estava com raiva
apanhá-los sem qualquer ajuda minha. Foi, francamente, gratificante.
Não posso garantir que isso aconteça com você. Mas se Gawain nos ensina uma lição, é que nossa interpretação
do que precisamos vingar pode estar faltando. Pode haver uma imagem maior, ou podemos apenas precisar sair do
caminho.
Os dois lados da moeda são uma lição para todos nós aprendermos. Gwalchmei é o maior cavaleiro porque não cede
à sua sombra; Gawain se diverte com isso e, eventualmente, paga o preço final.
Opero por impulso ou controle?
Estou permitindo minha própria cura? E estou prejudicando outras pessoas ao fazê-lo?
Estou agindo por força, por vingança ou interesse pessoal?

TRABALHO MÁGICO
Iniciando uma mudança de vida
Antes de começarmos, uma pequena explicação sobre o que isso significa:
Quando digo "mudança de vida", quero dizer algo profundamente ressonante em um nível emocional, mental ou
psíquico. Este seria um trabalho que você faria antes de sair do armário, adotar uma criança, entrar na reabilitação, ingressar no
Corpo da Paz. Salve este para qualquer ação que mude toda a sua vida.
Dito isso, esteja ciente de que a magia não substitui a ajuda externa competente. Se
você está pensando em entrar em reabilitação, procure aconselhamento profissional. Se você está saindo do armário -
seja o tradicional que lida com orientação sexual ou o armário de vassouras da religião, certifique-se de ter amigos que o
apoiam. Se você está se juntando ao Corpo da Paz, tome suas doses.
Além disso - e isso pode ressoar com a parte de Gawain do capítulo - este é um trabalho útil
para se livrar de um desejo de vingança. Fazer isso pode ser uma maneira de chamar a energia do Guerreiro para nos
permitir deixar ir; podemos escolher abaixar nossos escudos, bem como pegá-los.
• Uma blindagem: um disco de metal ou plástico, não marcado. Se você conseguir ou fazer um escudo de pipa de brinquedo sem
design nele, tanto melhor.
• Uma espada: uma pequena adaga ou faca de bota
• Tintas, marcadores, qualquer material de arte com o qual você goste de trabalhar e ache engenhoso
• Pintura facial, se desejar
• Uma vela vermelha
Com a sala o mais escura possível, diga o seguinte:
Eu estou cercado pela escuridão. Com a ajuda do Guerreiro, aquele que guarda e guia, vou acender uma nova luz
em minha vida.
Acenda a vela neste momento. Pegue suas tintas faciais e pinte seu rosto com pouco ou muito
pintura de guerra como você quiser. (Sim, você pode se sentir bobo no começo. Mas os homens usam
pintura corporal há milhares de anos, e quando você faz isso, você coloca uma cara diferente para encarar
o mundo. pensamento vital a ter em mente; você está colocando uma cara diferente do lado de fora para
mudar o interior.)
Estenda seu escudo e espada diante de você. Cante, cante ou respire como quiser,
concentrando-se na mudança que fará em sua vida, enquanto pega seus materiais de arte e faz
desenhos em seu escudo. Não importa se os símbolos são particularmente artísticos; o que importa é
que você veja uma relação entre os símbolos e a realidade que você está evocando. Quando terminar,
coloque a espada e o escudo na sua frente e diga:
Eu permaneço abençoado pela luz. Esta espada e este escudo são os emblemas do presente
desafio da minha vida. Eles vão me defender e me encher com a energia do Guerreiro, e é minha
vontade que eu faça essa mudança na minha vida. Enquanto eu me lembrar de minha espada e
escudo, permanecerei vitorioso (ou, você pode dizer: livre do meu desejo de vingança). Em nome
de Deus, assim seja!
Enquanto a vela ainda estiver acesa, coloque a espada e o escudo em um lugar seguro. Apague a vela e
sente-se na escuridão, meditando sobre essa mudança em sua vida. Quando terminar, agradeça as
orientações e ancestrais e encerre o rito.
Aceitando a missão
Joseph Campbell em sua expressão da Jornada do Herói diz que o primeiro passo é o Chamado à
Aventura, o momento em que o jovem é informado ou percebe pela primeira vez que chegou a um ponto em
que tudo em sua vida está mudando, quando ele descobriu seu próprio momento de iniciação e os desafios
que enfrentará ao se tornar iniciado.
Este ritual destina-se a honrar o momento em que um homem aceita o seu Chamado à Aventura, e
se propõe a realizar sua busca pessoal e recuperar seu graal.
Esta cerimônia deve incluir um círculo de homens, incluindo, se possível, um homem de cerca de
vinte anos (o Jovem), um de cerca de trinta e cinco (o Guerreiro), um de cerca de cinquenta (o Rei) e um
de cerca de setenta (o Ancião). . Um altar simples deve ser colocado, com uma vela de Deus e Deusa, um
quarto de velas e símbolos dos elementos: uma varinha, uma lâmina, uma taça e uma pedra.
O candidato deve entrar no círculo o mais despojado possível; se ele está confortável com isso e os
outros homens no círculo estão confortáveis com isso, a nudez ritual é aceitável para este rito.
O candidato deve levar um objeto sagrado que ele considere digno de juramento
o arquétipo do Guerreiro: uma lâmina, um talismã, algo que fala com essa energia para ele.19
Guerreiro: Você entra neste círculo com uma busca sagrada que deseja que outros homens carreguem
testemunhar. Nem todos entram nesse círculo; nem todos os homens têm uma única busca sagrada que
conduzirá seus dias, e não há vergonha em um homem ter um e outro não. No entanto, você tem uma
melodia que canta forte o suficiente para moldar toda a sua vida, pelo menos nesta fase de sua vida, e
você escolheu fazer um juramento diante de seus irmãos e deuses. Neste momento, qual é a missão que
você seguirá?
Candidato fala de sua busca em suas próprias palavras.
O candidato é levado ao centro do círculo, diante do altar. Cada um dos quatro oficiantes toma seu lugar na direção
apropriada.
Juventude: Eu chamo ao Oriente, os espíritos do Ar! Ao amanhecer, a grande Busca começa, o cavaleiro
partindo sob o sol nascente. Salve e bem-vindos, espíritos do Oriente, essência do Ar!
Guerreiro: Eu chamo ao Sul, os espíritos do Fogo! À medida que o sol nasce em seu ponto mais alto, a
grande Busca continua, o cavaleiro cavalgando em seu ápice de poder. Salve e sejam bem-vindos,
espíritos do Sul, essência do Fogo!
Rei: Eu chamo ao Oeste, os espíritos da Água! À medida que o sol se põe, a grande Busca é
completado, o andarilho cavalgando para a lareira e para casa. Salve e bem-vindos, espíritos do Oeste,
essência da Água!
Elder: Eu chamo ao Norte, os espíritos da Terra! Na hora mais sombria, o buscador considera suas lições e
passa sua sabedoria para aqueles que o buscarão. Salve e bem-vindos, espíritos do Norte, essência da
Terra!
Juventude: Congratulamo-nos com a Grande Deusa: Donzela, Mãe, Anciã, Ela cujo favor buscamos no
campo de nossos desafios individuais. Sem um, não pode haver o outro. Salve, Grande Deusa!
Ancião: Congratulamo-nos com o Grande Deus, rei, guerreiro, mago, amante, Aquele que inspira
coragem. Sem um, não pode haver o outro. Salve, Grande Deus!
Os homens formam um círculo ao redor do investigador.
Jovem: Ouvi sua busca e a testemunhei. Meu conselho é buscar alegria nele. Lembrar de
rir, chorar, sentir e viver ao máximo. Você deve ser o mestre de sua busca; não deixe que ela te domine para que
você se esqueça de viver.
Guerreiro: Eu ouvi sua busca e testemunhei. Meu conselho é ter coragem. Você pode enfrentar desafios, obstáculos
ou adversários; se você souber quem você é, nada pode ficar contra você. Não há inimigo no mundo além de você
mesmo. Aceite ajuda quando oferecida, corajosamente e sem ego.
King: Eu ouvi sua busca, e eu a testemunhei. Meu conselho é questionar. Sempre considere
se as ações que você toma são as melhores ações para o seu sucesso. Esteja disposto a pensar fora da caixa.
Esteja disposto a percorrer a estrada menos percorrida.
Ancião: Ouvi sua busca e testemunhei. Meu conselho é saber quando acabou. o
A maior loucura de um homem é muitas vezes permanecer agarrado às coisas depois que o tempo passou.
Saiba quando dizer o suficiente e abaixar sua espada.
Jovem: Você recebeu conselho. Você ainda deseja iniciar nesta sua busca, sabendo que diante de você estão
pontos baixos, desafios, provações e limites a serem cruzados?
Candidato responde.
King: Então, [nome], testemunhamos sua autodeclaração como um buscador e um seguidor de sua
busca. Que você encontre o que procura.
Ancião: Como um ancião de nossa tribo, recomendo a você a palavra de ordem do guerreiro: coragem. Isso é
não sem medo, mas avançando na Grande Obra da humanidade apesar do medo. Que seja sempre o seu escudo.
Guerreiro: (coloca a mão na testa) Eu te abençoo em nome do Guerreiro.
sabedoria; agradecemos e abençoamos seus espíritos, sabendo que estão sempre conosco. Que eles possam
O MALANDRO
AS VISUALIZAÇÕES PODEM ENGANAR
O primeiro princípio é que você não deve se enganar e você é a pessoa mais fácil de enganar.
-Richard Feynman, endereço de início do Caltech, 1974
h, doce alívio enquanto escrevo isso. Veja, os dois últimos capítulos foram difíceis de escrever. Esta está
vai ser fácil. Todo mundo pode descobrir o Malandro, certo? Chame-o de Rafiki, Br'er Rabbit, Coyote, o que
quiser - ele é simples. Básico. Descomplicado. Todos o pegam. Ele vem, dispensa sabedoria cósmica e cômica,
bate na sua cabeça com algo útil (como, digamos, um Studebaker de 7320) e depois segue em frente. Se ele não
está fazendo isso, ele está levando alguém muito sério e um pouco lento e fazendo-o parecer um completo idiota.
Sem problemas. Todos nós entendemos esse arquétipo. Vamos para o próximo capítulo.
*breve pausa para comédia irônica*
Okay, certo.
Se você está prestando atenção, você viu nas minhas seções de Ritual de Afirmação que cada
arquétipo tem uma palavra de ordem, um tema central que pode ser expresso em um único pensamento.
Confunde você saber que a palavra de ordem do Malandro é verdade? Isso com certeza me confundiu até que eu descobri.
Muitas vezes, o propósito do Malandro na vida é apontar a verdade por trás das ilusões que nós, como homens,
mantemos: ilusões de poder, grandeza, posição, confiança, força. Isso se reflete vagamente no conceito do bobo
da corte histórico, o único homem que poderia zombar de um rei. Mas enquanto o bobo da corte era muitas vezes
uma figura patética, o Malandro se mantém em sua força e o chama como ele vê. Quando somos pomposos e
exagerados, em algum lugar há energia do Malandro segurando um alfinete de chapéu muito grande, pronto para
realizar uma deflação concussiva de emergência. Podemos não gostar no momento, mas pode salvar nossas vidas.
Eu falo por experiência. Eu admito; Eu tenho na minha vida terrivelmente pomposo e importante. Eu
ainda entro nele de vez em quando até que alguém em minha vida - geralmente minha amada Elisabeth ou
um irmão do Projeto Humanidade - me chama para isso.
Esse tipo de atitude onisciente e onipotente é uma das armadilhas que os homens enfrentam na sociedade
moderna. Estamos programados para ter todas as respostas, e espera-se que sempre sejamos sérios e mantenhamos
nossa cabeça. Não conseguimos rir muito, e quase nunca podemos rir de nós mesmos.
Dadas essas circunstâncias, é de se admirar que precisemos da energia do Malandro?
Devemos, no entanto, acompanhar o que o Malandro não é. O Malandro não é um bufão ou um idiota de
aldeia; geralmente há algum conteúdo sério por trás do que ele faz, algum propósito maior.
Isso nem sempre é verdade – às vezes os Malandros são apenas Malandros – mas geralmente se
aplica. O Malandro não é um tolo, um simples filme cômico como Chaplin em Tempos Modernos; ele não é
indefeso nem vítima das circunstâncias. E acima de tudo, o Malandro raramente é misericordioso. Ele pode ser
compassivo, sentindo a dor daqueles a quem instrui - mas como Rafiki em O Rei Leão, ele ainda vai bater em
sua cabeça com força, geralmente chilreando: 'Ah, sim, o passado dói, não é?
E às vezes o Malandro guardará sua vida.
O Conto de Bes, o Protetor
Ele nunca foi um deus "oficial" do Egito, com grandes templos e sacerdotes que eram
os confidentes dos faraós. Ele provavelmente era até mesmo uma importação do sul da África,
não era realmente egípcio, não no começo. Mesmo no auge de sua adoração, durante o governo
dos Ptolomeus, ele merecia apenas um quarto em uma residência, talvez usado para partos ou
rituais de cura.
Ele é o deus da música, da dança, do riso e da cerveja. Ele protege as crianças enquanto
elas nascem, encorajando-as a dar o próximo passo na grande dança da vida. Quando uma
criança ri ou sorri de algo que ninguém mais pode ver, diz-se que o feio deus-anão Bes - pois assim
é retratado, um anão feio com uma careta ridícula - está fazendo caretas para o bebê.
Ainda ... quando as cobras foram levadas para as casas devido à subida do Nilo, foi Bes
quem foi invocado para proteger a família. Era sua responsabilidade lutar contra demônios
malignos nos partos. Seu rosto era frequentemente retratado como parte de leão, e seu nome pode
estar relacionado à palavra núbia besa, que significa "gato" e "protetor". E quase sozinho entre os
deuses egípcios, ele foi retratado de rosto inteiro e não de perfil. Por quê? Ninguém tem certeza.
Mas Ellen Cannon Reed, seguidora tanto da Wicca quanto das divindades egípcias, acreditava que
Bes tinha um lado oculto – o de um guardião que nos protege durante nossos períodos mais sombrios.
momentos.
Bes é uma grande manifestação do Malandro como o espírito do riso - riso de nós mesmos, riso com
os outros, riso da escuridão. A única coisa que o mal não pode tolerar é a zombaria, o riso, a sátira ou a
paródia; é preciso muita auto-importância para ser mau para se permitir rir. (Riso maldoso como o clássico
"MU-HA-HA-HA-HA!" não conta. Não sei o que é isso, mas não é humor.)
Como Reed coloca:
[Um] bom amigo que era enfermeiro relembrou um tempo ... quando ela e outros
trabalhavam freneticamente para manter viva uma criança de dois anos.
À medida que a tensão aumentava, à medida que trabalhavam cada vez mais, as piadas começaram.
Foi um humor negro terrível e obsceno ... As piadas mantinham [os médicos e enfermeiras] de
gritando.21
Essa é a lição de Bes, que muitas vezes a única coisa que nos mantém unidos é a nossa capacidade de rir. O que
queremos fazer nessas situações, o que estamos programados para fazer como seres humanos, é cair em nosso próprio
medo, balbuciando baixinho e enrolando em posição fetal. Eu sei que é isso que eu quero fazer. Em vez disso, como
homens, nossa graça, nosso dom é avançar. Respondemos, avançamos e nos tornamos heróis à nossa maneira silenciosa.
Bes também nos ensina a rir apenas por rir - não um riso desagradável ou um riso maldoso, mas um riso
alegre, purificador da alma, triunfante. Já vi homens que em um momento de triunfo davam um grande grito de alegria
que muitas vezes se transformava em gargalhadas. Eu ri em meio às lágrimas ao ver outro homem conseguir algo grande.
No entanto, muitas vezes não rimos quando estamos apenas sendo nós mesmos, ou se o fazemos é porque estamos rindo
de alguma coisa. Certamente não rimos de nós mesmos com muita frequência; somos muito sérios e poderosos para
permitir esse tipo de coisa. Há, de fato, uma sutil doutrinação social para não rirmos de nós mesmos: "Tire esse sorriso do
rosto". “Você nunca fala sério?” “Você acha que isso é uma piada?”
Para mim, esta lição é especialmente potente. Precisamos nos lembrar de rir de nós mesmos, para que possamos
expressar outras emoções de maneira saudável e positiva. Às vezes, quando rimos, podemos encontrar poder dentro de
nós mesmos. Esta é uma verdade incrivelmente poderosa, e uma verdade que nós, como homens, muitas vezes perdemos
completamente.
Uma verdade igualmente importante sobre Bes é que os Malandros costumam ser defensores disfarçados. O
arquétipo do Malandro mais popular no século XX é provavelmente meu santo padroeiro pessoal, Pernalonga. Já
percebeu que não importa como ele está sendo atacado - Elmer está tentando atirar nele, Yosemite Sam está tentando
atirar nele, Patolino está tentando matá-lo na "temporada wabbit!" - ele raramente, ou nunca, responde com força própria.
(Existem algumas exceções, é verdade, mas eles são quase todos contra vilões de uma vez como o leão "um pedaço ou
dois?" talvez eles não ganhem o respeito de Bugs o suficiente para importar.) Bugs é quase um pacifista mais do tempo
- e é só quando sua raiva leva a melhor sobre ele que as coisas dão errado.
Eu falei sobre a doutrinação sutil em nossa sociedade para nunca rirmos de nós mesmos. Muitos
os homens seriam muito mais saudáveis se percebessem que quase tudo que encontramos tem uma piada escondida
– e uma lição, e uma tristeza, e uma maneira de alcançar os outros. Quando percebemos que
nada ocorre sem uma razão, e nada existe sem alegria, tristeza e sabedoria, todos misturados nele,
nos tornamos totalmente vivos e abraçamos nossas emoções e nosso poder. E quando fazemos, todo tipo
de coisas incríveis são possíveis.
O Conto de Sun Wukonq e Sanzanq
Sun Wukong, o Rei Macaco, nasceu de uma pedra e era conhecido por sua bravura,
força e inteligência. Com o tempo, ele ficou triste por ser mortal, e através do estudo e prática
das artes arcanas ele se tornou habilidoso e ganhou muitos itens místicos de poder.
Finalmente, ele comeu os pêssegos da Mãe Wang, a Rainha Mãe do Céu, e ganhou a
imortalidade.
Sun era muito corajoso, mas sua natureza irritante e problemática acabou levando o Céu
a fazer guerra contra ele depois de seus muitos roubos e truques. Ele foi finalmente enganado
pelo Buda, que o aprisionou.
Sun foi libertado quando se ofereceu para acompanhar Sanzang, o padre que estava
destinado a trazer os Sutras Budistas para a China, em sua jornada para recuperar
essas escrituras. Sun foi enganado a usar uma banda mágica para controlar seu comportamento
enquanto buscava expiação guiando o sábio sacerdote.
Muitos seres sobrenaturais tentaram impedir Sanzang de trazer sabedoria para a China, e
o grupo enfrentou oitenta e uma tribulações em sua busca pelos Sutras. Mas uma vez que eles
foram recuperados e trazidos triunfalmente para a China, Sun Wukong foi nomeado um Buda.
Vejamos: você começa a vida como um macaco, rouba a imortalidade, faz guerra ao céu, rouba coisas do
imperador de jade e ainda se torna um Buda. Isso me parece uma grande curva de carreira.
Admito: a história de Sun Wukong é uma das minhas favoritas. Um dos meus melhores amigos é um
devoto dele - não vou dizer seguidor. Suspeito que tentar seguir Sun Wukong faria você ser bombardeado
com bananas - e a vida do meu amigo nunca é chata. Eu o vi crescer e mudar ao longo de mais de dez anos
e, finalmente, voltar a um lugar onde ele se tornou um Cavaleiro em busca, fazendo seu próprio caminho em
sua jornada do herói. (Estou orgulhoso dele também. Ele foi o primeiro homem que trouxe para o trabalho do
ManKind Project depois do meu primeiro fim de semana.)
Assim como meu amigo Ilari, Sun Wukong é um ótimo exemplo do herói escondido atrás do
Malandro. (Vê um tema aqui? Bom. Você está prestando atenção.) Quando nossas energias arquetípicas
estão em equilíbrio, somos capazes de mudar de uma para outra - fluida, elegante, tudo finalmente levando
à majestade divina do Ancião. Mas isso raramente acontece sem trabalho. Ser um herói e ainda manter o
senso de humor, alegria e admiração pelo mundo é um trabalho delicado; com muita frequência, os heróis
veem o mal no mundo e são consumidos por ele. O mundo torna-se mais sombrio, mais escuro, menos
milagroso. Sun Wukong, apesar de eventualmente se tornar um Buda, manteve sua incorrigibilidade:
equilíbrio em todas as coisas, o que reflete sua natureza de Buda. Nas palavras de Oscar Wilde, que é frequentemente
citado no trabalho do meu clã, Thalia Clan: "A vida é importante demais para ser levada a sério".
Na vida moderna, os homens ficam desequilibrados em suas energias arquetípicas, e muitas vezes a parte que
mais sofre é o Malandro. Quando ele tem permissão para se manifestar, é como se o Spring Break estivesse
terrivelmente errado - drogas, álcool, comportamento irresponsável e, eventualmente, alguém, ou vários alguém, se
machucasse. Passamos tanto tempo acorrentando o Malandro, acorrentando nossa capacidade de rir, de ser
sorrateiros, irresponsáveis e divertidos e, sim, ocasionalmente enfurecendo que, quando o Malandro irrompe, coisas
muito ruins acontecem.
Às vezes, quando as correntes se quebram, toda a luz desaparece.
O Nós de Loki e a Morte de $aldur
Loki é o irmão de sangue de Odin, governante dos deuses nórdicos. Ele é filho de um gigante
e um Deus, e como tal muitas vezes tem que equilibrar suas duplas lealdades. No entanto, sua
irmandade de sangue com Odin o trouxe para Asgard, a terra dos deuses, e deu a ele uma alta posição
entre os Aesir.
Loki é um trapaceiro e um deus mais astuto, um mago de renome e um metamorfo

realizado. Sempre que as coisas estiverem mais sombrias, Loki terá a solução, mesmo que ele tenha
causado o problema por seu próprio desejo de causar problemas em primeiro lugar.
Tendo herança de gigante e deus, ele tem acesso a poderes mágicos que poucos, se houver, dos
Aesir têm, e sua visão de mundo dualista significa que ele muitas vezes escorrega de aflição em felicidade
e volta para aflição sem qualquer aviso. Thor mal o tolera, e é apenas o relacionamento de Loki com Odin
que salva seu pescoço uma e outra vez.
No entanto, a história é contada que Loki se transforma em escuridão. Uma profecia prediz
que Baldur, o deus da Luz, morrerá no início do Ragnarok, o tempo do fim do mundo. Sua mãe Frigga,
a rainha dos deuses e esposa de Odin, obtém uma promessa de todos os seres vivos de não prejudicar
Baldur, mas ela ignora o visco porque o considera inofensivo.
Os deuses se reúnem e brincam de jogar objetos em Baldur, provando sua invencibilidade.

Como o aço e o carvalho se recusam a prejudicá-lo, Loki muda de forma para a de uma velha e pergunta
a Frigga se todas as coisas realmente não prejudicarão Baldur. Ao descobrir sobre o visco, Loki
confecciona um dardo da planta e o entrega a Hod, o meio-irmão cego de Baldur, para que Baldur seja
morto.
Despojada, Frigga pede a Hel, a deusa do submundo, que devolva Baldur. Hel responde que ela
só fará isso se todos os seres vivos chorarem por Baldur - e quando Loki entrar
disfarce humano se recusa a chorar, Baldur fica com Hel.
Pessoalmente, sempre tive problemas com essa parte da mitologia nórdica. Em primeiro lugar, o conto de
Ragnarok sempre pareceu ser uma espécie de apego, nunca parecendo certo. Em geral, os pagãos não
gostam de cenários de fim de mundo;22 deixamos isso para os seguidores de outras religiões e Jerry Bruckheimer.
No entanto, se ignorarmos o contexto do comportamento de Loki e apenas examinarmos o comportamento

em si, ainda ficará bem claro que há alguns problemas sérios acontecendo aqui. Na mitologia nórdica, Loki é o
eterno forasteiro, a figura que nunca se encaixa. Ele conecta dois mundos, não se encaixando em nenhum deles
– e canaliza seus sentimentos sobre isso em ataques ocasionais de destrutividade. De muitas maneiras, Loki é
o exemplo perfeito do que Moore e Gillette chamam de High Chair Tyrant:
O tirano da cadeira alta é ... o centro do universo ...
[Ele] pode continuar a ser uma influência arquetípica dominante na idade adulta. Todos nós
... que
sabemos que a história do líder promissor sabota
começa
seu sucesso
a ganharegrande
cai no chão.23
destaque e depois ...
Na interpretação ragnarokiana de Loki, é tudo sobre Loki, e assim que ele cruza a linha e é preso, tirado dos
holofotes de ser o fiel companheiro de Odin, ele abraça completamente a escuridão dentro de si e lidera as
forças de destruição em Ragnarok. Ele desvenda toda a criação, assim como Moore e Gillette dizem; ele "cai
contra a terra", e a terra é levada com ele para sucumbir às garras geladas de Fimbulwinter.
Todos nós conhecemos homens que caíram nas garras desses homens-sombra que ultrapassaram seus
limites ou deixaram seu status elevado subir à cabeça. Um dos maiores perigos de que um homem pode se
tornar vítima é a crença de que o Universo gira em torno dele e que as regras são diferentes para ele. No Projeto
ManKind, chamamos essa energia de "menino especial"; é o High Chair Tyrant no trabalho, monopolizando o
centro do palco e exigindo que ele seja a exceção à regra.
Essa é a armadilha da energia do Malandro - o desejo de ser o centro das atenções e a raiva quando
esse desejo é frustrado. Novamente, é uma situação fora de equilíbrio; às vezes é melhor não estar no centro das
atenções quando sua última pegadinha der muito, muito certo (ou terrivelmente errado – qualquer um pode ser
engraçado). Como em todos os arquétipos, o Malandro é uma das muitas faces, e deve-se tomar cuidado para
garantir que ele receba seu quinhão de energia - mas apenas seu quinhão.
Estou precisando de uma deflação concussiva?
Minhas energias estão em equilíbrio? Posso mudar de Trickster para Hero sem problemas?
Estou exigindo ser o centro das atenções?
TRABALHO MÁGICO
Limpando Ilusões Pessoais
Em algum momento, a maioria dos homens chega a um ponto em que percebe que está operando sob dados
falsos e visões falsas de si mesmo. A cultura popular descarta isso levianamente como a "crise da meia-idade"
ou uma "crise de fé". Se a cultura responde a isso, tira sarro da situação, fazendo piadas maliciosas para
comprar um novo carro esportivo ou encontrar uma amante mais jovem.
Aqui está um pouco de reflexão: se, digamos, um seriado de TV fizesse os mesmos comentários
sarcásticos sobre a menopausa que faz sobre esse período de transição, qual você acha que seria a resposta?
• Anúncios. Especificamente, fotos das coisas que compõem sua vida ilusória: carros velozes, bebidas
alcoólicas, fotos de mulheres como objetos, o que quer que componha as ilusões das quais você gostaria
de se cercar para não lidar com os problemas reais
• Uma vela branca
• Cola
• Uma folha de papel grosso
• Uma foto sua; quanto mais você se parecer com a pessoa que esses anúncios gostariam que você fosse,
melhor. Se a sua crise da meia-idade é realmente da meia-idade, use uma foto sua tirada quando
você era mais jovem
Acenda a vela branca, meditando sobre o conceito de verdade. O que a verdade significa para você? Se
você tem algum sentimento sobre o assunto da verdade, qualquer medo de enfrentar sua verdade, permita-se
senti-lo.
Estenda a folha de papel à sua frente e cole sua foto precisamente no centro. Diga o seguinte:
Esta é a minha vida ilusória. Estou cercado por minhas ilusões, pelo que outras pessoas querem me
manipular para precisar, querer, ter que ter.
Então, pensativo e em silêncio, cole as outras fotos ao seu redor. Faça uma colagem. Seja tão elegante ou básico
quanto quiser. Não se trata de talento artístico; trata-se de criar símbolos potentes que ressoam com você.
Quando terminar, abaixe a colagem e medite sobre ela por um longo momento. Então
dizer:
Essas são minhas ilusões. Estou cercado pelo que as outras pessoas pensam que preciso ter, como preciso agir,
quem preciso ser. Sou definido como um consumidor, uma imagem, um estereótipo, e não como um homem.
Eu escolho dissipar minhas ilusões e negar minhas falsas definições. Eu escolho abraçar a verdade. Eu
me alegro com minha verdade, abraçando meu fogo interior e riso. Eu sou quem quero ser, em nome do Malandro,
aquele que ri de quem se leva muito a sério.
Medite sobre a energia do riso - diabos, se você tiver vontade de fazê-lo, ria! Em seguida, coloque a colagem em um
local seguro onde você possa consultá-la. Se você precisar de apoio ou um lembrete do que não quer em sua vida, consulte-
o.
Quando a colagem não for mais necessária - e você saberá quando for - você pode queimá-la, enterrá-la,
ou jogue-o em água corrente (mas não polua).
Expiando o Errado
Sim, eu disse expiação.
Percebo que, para a maioria dos pagãos, a expiação não é um conceito popular. Afinal, rastejando e
fazer uma grande produção de nossos pecados é o que muitos de nós deixamos para trás, certo?
Isso é verdade. Mas o fato é que todos nós cometemos erros. Somos humanos, temos sombras, estragamos
tudo. Se erramos com alguém, é fácil e loquaz dizer "o carma resolverá isso", quando francamente o que precisamos
fazer às vezes é sanar a cisão que temos com outra pessoa. Se eu machuco alguém, a última coisa que eles querem me
ouvir fazer é ignorar minha responsabilidade pessoal e balbuciar sobre carma. A dura verdade é esta: a Lei de Três, ou o
que vai, volta, ou o que quer que você queira chamar, não cura os relacionamentos humanos. Ninguém jamais foi perdoado
porque seu carma os alcançou. O perdão deve ser pedido, para que a reconciliação possa ocorrer.
Embora este ritual inclua um círculo de homens como testemunhas, sua orientação e moderação são
a província de um ancião da comunidade dos homens.
O candidato entra no círculo de homens em silêncio e permanece em silêncio, exceto em partes específicas do ritual
em que é solicitado a falar. Não há altar; a única armadilha ritual é uma pedra escura, talvez do tamanho de um ovo. Além de
ser de cor escura, o único requisito para a pedra é que seu peso seja perceptível na mão.
O Ancião se vira e olha para cada homem no círculo.
Ancião: Neste espaço sagrado, um homem vai falar de um erro que cometeu que
pesa em sua alma. A sombra do nosso eu interior pode ser uma coisa sombria e vergonhosa.
Para permanecer neste círculo, você deve jurar que o que é dito, visto e feito aqui permanecerá aqui. Se
você não pode fazer este juramento, eu o exorto a deixar o círculo. Você jura assim?
O Ancião então recebe um reconhecimento verbal deste juramento de cada homem por sua vez.
Ancião: Acolhemos os elementos: Ar, Terra, Fogo, Água e o espaço interior do eu.
Todos os homens: Bem-vindos.
Ancião: Congratulamo-nos com a grande Deusa, nossa outra metade.
Ancião: Congratulamo-nos com o grande Deus, que cuida de nossos ritos.
O Ancião oferece a pedra ao candidato.
Ancião: Você entrou neste círculo de seus irmãos para possuir uma sombra. Vai
você aceita este fardo e nomeia o seu erro?
Neste momento, o candidato fala. Esta parte é, necessariamente, de forma livre; a única orientação é que o candidato seja
incentivado pelo círculo de homens, intervindo se necessário, a manter os detalhes do que diz focados em si mesmo. Se ele
quebrou sua palavra com outro homem, por exemplo, mantenha o candidato focado em qual parte dele o levou a quebrar
aquele juramento.
É possível que este círculo tenha sido chamado para um homem reconhecer algum erro profundo de seu passado
que ele precisa trazer à tona e curar. Em todas as coisas, este círculo é reunido não para condenar ou julgar o homem, mas
para ajudá-lo a curar sua sombra Segure o homem se ele chorar, ofereça-lhe ajuda se estiver com raiva - é para isso que
você está lá.
Quando parece que o homem acabou:
Elder: Você declarou seu erro. Que parte disso está relacionada com as ilusões e
sombras que você guarda em si mesmo?
Mais uma vez, deixe o homem falar. Quando ele terminar:
Ancião: Você recebeu uma pedra, uma porção da Mãe da terra e do Pai das montanhas. É escuro, simbolizando sua
sombra. Você o suportará até que tenha recompensado aquele que você prejudicou ou, se isso não for possível, a si
mesmo?
Candidato responde.
Ancião: Vocês homens reunidos aqui neste círculo, vocês ajudarão este homem a ficar ciente de suas ilusões?
O círculo responde.
Ancião: Então eu recomendo a você esta sabedoria: ninguém pode perdoá-lo até que você se perdoe.
Considere isso e devolva a pedra para mim quando terminar com a recompensa e o perdão. Como um Ancião de
nossa tribo, recomendo a você a palavra de ordem do Malandro: verdade.
Mantenha sua verdade firmemente em mente e as ilusões se tornarão apenas isso.
Ancião: (para as direções enquanto fala) A Terra da determinação, a Água do amor, o Fogo do espírito e o Ar da sabedoria:
agradecemos e abençoamos seus espíritos, sabendo que estão sempre conosco. Que eles possam guiá-lo em sua busca.
Agradecemos à Grande Deusa, Ela que é nossa outra alma, por estar conosco esta noite.
Agradecemos ao Grande Deus, Ele que é nossa raiz e nosso espírito, por estar conosco esta noite.
Vá agora e comece sua jornada. Estamos com você sempre. Venha a nós se precisar de nossa sabedoria. Nós somos
seus irmãos.
O HOMEM VERDE
SENTINDO A VOLTA DO CICLO

Ao olharmos profundamente para dentro, entendemos nosso equilíbrio perfeito. Não há medo do ciclo de
nascimento, vida e morte. Pois quando você está no momento presente, você é atemporal.
-Rodney Yee
m dos arquétipos de Deus mais celebrados hoje é o do Homem Verde. Curiosamente, o Homem
Verde também é um símbolo muito antigo; igrejas em toda a Grã-Bretanha e na Europa têm seu rosto sábio,
pensativo, enigmático, talvez um pouco estranho, olhando para fora da pedra ao redor. Hoje em dia, você pode
entrar em qualquer loja de jardinagem e levar para casa um Green Man de gesso para pendurar no seu banho
de pássaros ou na sua varanda. Ele silenciosamente se tornou onipresente em um mundo onde suas florestas
são cortadas todos os dias para construir mais uma subdivisão.
No entanto, sua ascendência é confusa. Nomeado pela primeira vez por Lady Raglan em um jornal
folclórico em 1939, ele pode ter sido um símbolo do sofrimento cristão preso na armadilha da natureza e
deste mundo.
Como sociedade, honramos as virtudes apolíneas de ordem, controle, hierarquia e contenção por
centenas de anos. Isso, no entanto, resultou em estarmos distantes do mundo natural, vendo-nos como não
mais parte dele; e como não fazemos parte dela, somos livres para abusar dela, explorá-la e esmagá-la sob as
botas de nossos soldados e nossos impérios.
O Homem Verde é o contra-ataque emergente a isso. Longe de ser uma figura feérica pacifista e alegre, ele
é o guerreiro da floresta verde, o vingador dessa mesma exploração e distância. Ele é um homem descaradamente
e sem vergonha, extremamente poderoso, mas ainda compassivo com seus filhos, desde que eles se lembrem de
que eles também fazem parte do ciclo da vida, da criação, da alegria primordial da floresta e do campo.
Nas palavras do Dr. Dan Noel: "Precisamos de um Pai Natureza há muito tempo, e nunca mais urgente do
que agora, quando em todo o planeta, homens blindados, com ou sem uniforme, aterrorizam uns aos outros,
mulheres e crianças , e o que resta da floresta selvagem."24
Meu próprio trabalho com o Projeto ManKind me ensinou em detalhes a diferença entre um soldado
e um guerreiro: um soldado recebe ordens, mas um guerreiro faz seu próprio caminho. O Homem Verde é
definitivamente um guerreiro. A sua causa é a de defender o ciclo do grão e o
madeira e as estações. Como qualquer guerreiro, ele não é benevolente com aqueles que prejudicam seus pupilos; como
qualquer homem, ele pode agir com um semblante feroz e determinado. O Homem Verde não é uma caricatura da Mãe
Natureza travestida; ele é profundo e primitivo e desencadeado. Ele é o Pai Natureza, um símbolo ao qual podemos nos
apegar enquanto tentamos redefinir exatamente o que é um homem.
O Homem Verde também é conhecido como o Senhor Chifrudo, um símbolo que é inimaginavelmente antigo.
Enquanto em seu disfarce com chifres, os retratos mais comuns do Homem Verde datam dos primeiros séculos
antes do início da era cristã (mais notavelmente a época do caldeirão Gundestrup), mas figuras com chifres de poder
e mistério foram encontradas em pinturas rupestres paleolíticas que têm mais de 40.000 anos.
O Homem Verde é uma figura tão antiga, de fato, que pouco podemos contar sobre ele historicamente.
Embora existam alguns detalhes arqueológicos sobre Cernunnos, não temos mitos ou histórias sobre ele. Como tal, os
wiccanos modernos adotaram seu nome e o aplicaram ao Deus Chifrudo da cosmologia wicca. Embora eu não esteja
dizendo que Cernunnos nos tempos romanos era honrado e visto da mesma forma que os wiccanos modernos veem o
Senhor Chifrudo, é a versão moderna do deus que vamos considerar.
O Conto do Lorde Chifrudo
Este é o mistério - a Senhora é eterna, o Senhor não é e ainda é.
Na primavera, ele é o Senhor Chifrudo. Ele agita a primavera, sem entraves e

primitivo. Ele é o espírito da madeira, o espírito do crescimento, o espírito de cada semente e rebento
desenfreado.
Em Beltane, ele se casará com a Dama. No Solstício de Verão, ele a engravidará, e alguns dizem
que ele se encontrará com a Rainha das Fadas naquela mesma noite e a Rainha lhe mostrará seu destino.
Em Lammas, ele será morto, garantindo a colheita, enquanto as pessoas reunidas gritam: "John Barleycorn
deve morrer!"
Na primavera, porém, ele é invencível, imortal, poderoso. Ele corre com o veado; ele luta com ursos;
ele conhece os segredos que os coelhos contam em suas tocas. Ele pode ouvir o carvalho e a sorveira
cantarem enquanto estendem seus galhos em direção ao sol.
Em Mabon, ele será pranteado quando a colheita chegar. Em Samhain, ele lançará
abra os portões do submundo e retorne, permitindo que os Honrados Mortos retornem por uma noite.
No Yule, ele renascerá como seu próprio filho, o Filho do Sol. Em Imbolc, ele chegará ao primeiro de seu poder.
Mas na primavera, ele é o próprio Poder.

O Lorde Chifrudo é, em uma palavra, magnífico. Ele é uma personificação viva do ciclo de plantio e
colheita, inverno e verão. Mas ele também sabe que é apenas uma personificação de um princípio que prossegue
ao longo da estação, um rosto que o eterno Homem Verde usa.
Em nossas próprias vidas, também temos vários rostos. A lição que o Senhor Chifrudo pode nos ensinar é
usar cada rosto em seu próprio tempo e às vezes tirar as máscaras inteiramente e ficar nua. No Casamento
Sagrado de Beltane, o Lorde Chifrudo fica nu, vulnerável, não está mais sozinho e nesse momento as sementes
de seu nascimento, morte e nascimento novamente são plantadas.
Os homens usam máscaras. É um risco ocupacional, por assim dizer; temos que ser pessoas diferentes em
tempos diferentes. As mulheres também usam máscaras, com uma diferença importante. Eles não
passaram pela doutrinação social que diz que usar a máscara de alguém para manter os outros fora é parte
integrante de ser quem eles são. Demorou muito tempo para eu permitir que outros homens me vissem como eu
realmente sou - imperfeito mas poderoso, sombrio mas incandescente, fraco mas forte. Outros homens devem ser
ameaças, e você nunca deixa uma ameaça vê-lo como você realmente é.
O Lorde Chifrudo é nosso talismã contra isso. Seja o que você é quando você precisa ser, ele
diz, e todas as coisas são possíveis.
O Lorde Chifrudo também tem seu lado sombrio. Ele é o mestre da Caçada Selvagem, o
forças de Faerie que caçariam, capturariam e matariam mortais se pudessem. Nesta forma, ele é
imparável e implacável, uma personificação da destruição inerente à natureza e à natureza, e dos medos que as
pessoas têm sobre eles. O Mestre da Caça é a energia que persegue nossos passos em bosques sombrios e em
estradas solitárias. Embora nossa sociedade tecnológica e urbana possa ter uma visão distorcida da natureza e
seus perigos, não podemos escapar do fato de que existe uma energia primordial inerente a lugares antigos e
selvagens que podem ser hostis – ou pelo menos indiferentes. Retratar isso como caricatura é perigoso. Ignorá-
lo é ainda mais perigoso.
Consideramos o quão poderosa é a figura com chifres na mitologia, aparecendo como

crenças religiosas da Grã-Bretanha à Índia. É na Grécia, no entanto, que a manifestação mais primitiva,
assustadora e alegre dessa figura atinge as colinas da Arcádia.
A Vantagem da Proibição
Conheça-me, 0 homem, e saiba que sou Pan. Não preciso de nenhum mito, nenhuma história, nenhum conto. Pois eu sou um
conto para mim mesmo, todos os dias escrevendo outro capítulo na longa, deliciosa e obscena
brincadeira que é minha luz divina.
Eu sou o Chifrudo, que surgiu pela primeira vez na Arcádia. Eu sou o pastor dos deuses. Sou
filho de Zeus, ou talvez de Hermes. Eu não direi a você; você deve adivinhar por si mesmo.
Os olímpicos podem me patrocinar às vezes e me ver como um primo caipira, mas em seus
momentos de honestidade quase todos admitirão ter dançado minha flauta,
vir a uma das minhas festas, e deleitar-se com meus desejos. Se eu sou um primo do campo, então realmente
o povo do campo se diverte mais.
Homero disse melhor: deleito todos os deuses do Olimpo. Eu dei a Artemis seus cachorros e
ensinou profecia a Apolo. Eu toco na siringe e dou origem à dança, à luxúria e ao deleite - ou, se me agradar,
colocarei medo em seu coração em lugares escuros e solitários, pois daí vem a palavra "pânico".
Eu sou sexo e luxúria e desejo. Agradei todas as Maenads, e meu nome é sussurrado em seus
sonhos mais doces. Eu sou o espírito irrestrito da masculinidade, e meus sátiros são como eu em seu desejo
de brincar e de amar.
A Igreja tentou me pintar como seu Satanás. Eu era temido, insultado e chamado de baixo e vil. Plutarco
afirma que eu morri; mas se isso fosse verdade, era minha maior brincadeira, pois eu vivo novamente. Sou
invocado pelos pagãos modernos mais do que jamais fui na Grécia.
Três palavras resumem a coisa toda: Pan é desejo. Ele não é o lado emocional do Amante; você provavelmente não verá
Pan escrevendo um soneto. O amor cortês está definitivamente fora de seu bailiado. Ele é almíscar e rotina e desejo - e há
poucos homens que não entendem a energia por trás dele.
Vamos enfrentá-lo: os homens são criaturas de desejo. Temos a irritante tendência de ter ereções em momentos
impossíveis, muitas vezes somos escravos de nossos próprios pênis e raramente pensamos quando o desejo nos atinge -
tudo isso leva a processos de paternidade, impeachment presidencial e divórcios caros. Não há um homem vivo que não
entenda essa parte de Pan, pelo menos ocasionalmente. Nossa única saída é explorar as inúmeras opções de carreira
disponíveis para o eunuco do século XXI.
Meu julgamento é que os homens geralmente têm medo dessa maré cegante de desejo. Nós o compensamos
ignorando-o, enchendo-o e negando que exista, ou deixando que nos transforme em porcos assobiadores torcendo por
trufas de sexualidade. (Sempre gostei dessa metáfora em particular. Acho hilário quando o grande filósofo Joe Bob Briggs
chama a relação sexual de "dano-da-terra".)
Portanto, muito do que a misandria institucional, o ódio aos homens, diz ser verdade, é verdade. Os homens são muito
muitas criaturas de seus desejos. O ponto com o qual discordo pessoalmente é o seguinte: devidamente
aproveitado, isso é uma força e não uma fraqueza.
Sabemos como é o desejo. Isso é uma coisa poderosa, poderosa; nós sabemos o que é realmente sentir, realmente
querer algo. É o que nos torna inquietos, exploradores e indispostos a aceitar menos; é o que nos faz dispostos a entrar na
velha, escura e selvagem paisagem de corpo, mente e alma para explorar as sombras. Essa energia de pânico que todos os
homens têm é o que faz exploradores, artistas, inventores, criadores e figuras marginais de todos os matizes se recusarem a
se contentar com o status quo. E quando um homem cai no mundo sem graça, onde ele se contenta com tudo em sua vida,
onde há
nada que ele realmente queira, algo morre - ou pior, irrompe em um momento de pura raiva, desejo e
tolice que destrói vidas.
No entanto, Pan também tem um lado sombrio. Nos mitos gregos, ele está sempre tentando assaltar
alguma ninfa. Isso não o torna tão incomum - metade dos mitos de origem na mitologia helênica envolvem uma
ninfa se transformando em algo para proteger sua virtude, mas no caso de Pan é um desejo muito primitivo, o
mesmo desejo que muitos de nós, homens, sentimos. Ele também é o senhor do medo, do "pânico", que persegue
lugares escuros e cujas flautas gelam a própria alma. Ele ocasionalmente gosta de assustar as pessoas; isso faz
parte de quem ele é. Se você pensar por um momento, isso também faz parte de como os homens são; às vezes
nos apressamos ao causar medo nos outros.
Então, como vamos superar isso? Mantendo nossa vida em equilíbrio. Meu amigo, irmão do ManKind
Project, e companheiro de coven Cernowain Greenman apontou algo brilhante para mim sobre Pan: desejo
energético que de alguma forma é colocado sob controle. De seu intelecto vem a técnica de liberar a quantidade
certa de ar no tubo certo para produzir as notas da música."
Assim como Pan equilibra e controla sua respiração, também precisamos equilibrar nossos desejos,
nossas naturezas mais básicas (você sabe, aquelas que nos fazem olhar para alguém e dizer: "Eu quero um
pouco disso AGORA"), e nossa eus superiores, criativos e masculinos. Pan ensinou profecia e deu cães de
caça a uma deusa que nas interpretações padrão do mito olímpico não estava interessada em homens.
Pan sempre teve seu outro lado como guardião dos mistérios das florestas e montanhas para equilibrar seu
trabalho diário como anfitrião de Maenads Gone Wild. Negar esse desejo - esse eu interior terreno, primitivo,
suado e roto - é um desastre. Aceitá-lo sem controle também é um desastre. É apenas no meio termo que somos
totalmente homens e ainda não escravos, capazes de participar do ciclo de nossas vidas sem nos deixarmos levar.
O Conto da Morte de Osíris
Osíris, cujo nome também é Asar, foi o grande rei do povo egípcio que lhes ensinou muitas
artes. Eventualmente, ele partiu para iluminar outras terras, deixando sua irmã e sua esposa Ísis
como sua regente.
Enquanto Osíris estava fora, seu irmão Set tentou tomar o trono, assassinando Osíris em seu
retorno. O corpo de Osíris foi colocado em um caixão e jogado no Nilo.
Ísis encontrou o corpo, mas Set o rasgou em quatorze pedaços e os espalhou por todo o Egito. Ísis,
com sua magia, encontrou os pedaços, ressuscitou Osíris tempo suficiente para ser engravidado por
ele, e deu à luz Horns, que reivindicaria o trono de Set.
Enquanto isso, Osíris tornou-se o Senhor e Juiz da Vida Após a Morte, admitindo os mortos
para Duat, o fértil mundo verde dos mortos, contanto que eles passassem por seu julgamento.
Sua eterna luta com Set, deus das tempestades e do poder destrutivo do deserto, refletia a
dependência precária, porém generosa, do Nilo. À medida que as águas da inundação baixavam
todos os anos, homenagens foram pagas ao Senhor Verde, cuja morte significa que as colheitas
voltarão.
Deixe-me declarar isto para o registro: eu amo Osíris. Eu tenho um relacionamento pessoal com ele,
como tenho com Thoth, Set e Bes, e minha marca pessoal de Wicca eclética tem um forte toque greco-
egípcio em suas raízes inglesas.
Osíris é um exemplo incrivelmente poderoso do Homem Verde levado à sua majestosa

conclusão final: Rei, protetor dos mortos, senhor da fertilidade, grande sacrifício. Osíris é tantas coisas
embrulhadas em uma que ele evoca admiração em mim – e adoração maravilhada não é algo que você vê
muito nos pagãos. (Aliás, isso é algo que eu acho uma vergonha sangrenta. A emoção transcendente e
transformadora de poder e majestade é um bebê que jogamos fora com a água do banho, e estou saindo
pela janela para pegar o brotinho de volta.)
Osíris nos mostra outro ciclo de equilíbrio - o ciclo entre vida e morte, crescimento e decadência.
Ele aborda diretamente nosso medo da morte, mostrando-nos que continuaremos nossa jornada individual
enquanto nos portarmos com integridade, responsabilidade e honra. No mito egípcio, Osíris era o juiz dos
mortos; quando um homem morria, ele era levado por Anúbis à balança de Ma'at, onde seu coração era
pesado contra uma pena. Se fosse mais leve que a pena, ele ganhava entrada no Duat; se fosse mais
pesado, era consumido pela serpente Apep. Como Ellen Cannon Reed, acredito que a devoração de Apep
não é destruição, mas sim o retorno da alma à roda das encarnações, passando para outra vida para
aprender mais.
No Projeto ManKind, somos ensinados a criar missões pessoais, declarações de objetivos e desejos
de nossa vida que usamos como pedra de toque para autoavaliação. Osíris é, para mim, o juiz ao qual
minha missão responde. Quando sou avaliado e pesado - aliás, quando me avalio - não quero que
ninguém seja "legal" comigo. Eu quero uma borda boa e dura; Eu quero a verdade. E na morte e renascimento
de Osíris temos essa vantagem. Que juiz pouparia seus sentimentos depois que ele voltou da morte?
Alternativamente, por que ele precisaria ser cruel? A verdade será suficiente e, como homens, precisamos
desse tipo de verdade. No ciclo de criação e destruição que Osíris representa, podemos encontrar essa
verdade e podemos encontrar nossas missões e nossos propósitos na vida, de modo que nos tornamos
muito mais próximos de ouvir Osíris dizer: "Entre no Duat, homem fiel!"
Ellen Cannon Reed disse isso tão bem que apenas cito:
Como Deus da Vegetação, Asar, é claro, representaria a vida, a morte e o renascimento

ciclos do grão e outras plantas. Asar, Juiz, Senhor da Morte, está preocupado com os mortos
... a coisa importante a lembrar é que o Senhor da Morte ainda é o Senhor da
Vida, aquele que experimentou a morte e o renascimento.25
Estou ciente de quando uso minhas máscaras?
Estou em contato com minhas naturezas superior e inferior? E eles estão em equilíbrio?
Estou aberto a ser julgado?
TRABALHO MÁGICO
Aumentando seu poder
Tem um polegar verde? Considerando pintar o polegar de verde e esperar que seja bom o suficiente?
Tem um polegar que não é verde, mas está disposto a trabalhar nisso? Então este trabalho é para você.
Vamos fazer uma breve incursão no campo da fitoterapia.
(Entendeu? Field. Eu me mato às vezes.)
Deixe-me deixar uma coisa perfeitamente clara: eu não sou um herbalista, de forma alguma, forma ou forma. Eu posso
cultivar ervas em vasos e não estragar tudo na metade do tempo. Não consigo colher ervas na natureza e não sei quais ervas são
seguras para tomar internamente, a menos que apareçam em um dos meus livros de receitas. Eu não posso fazer tinturas, e
minhas infusões são limitadas a Darjeeling.
No entanto, uma planta em crescimento é uma poderosa magia trabalhando em sua própria parte. Às vezes, o melhor
símbolo para a coisa é a coisa em si, e se você quer cultivar alguma coisa, bem, então, talvez você deva cultivar alguma coisa.
Se você tem mais interesse em ervas além da minha horta aqui, eu o encorajo a encontrar
livros confiáveis sobre o assunto, ou melhor ainda, encontrar um herbalista praticante para aprender.
• Um bom livro ou site sobre cultivo de plantas em vasos
• Um pequeno vaso de flores, uma espátula e terra para vasos
• Estacas ou sementes de ervas
• Uma vela verde

Abra o saco de terra para vasos. Ao colher - ou melhor ainda, use as mãos para mover - o solo
no pote, diga o seguinte:
Grande Senhor Verde, crescendo um, senhor da morte e do nascimento,
Deixe este solo nutrir meus desejos como nutre um pequeno pedaço de você.
Deixe-me sentir a sujeira em minhas mãos, lembrando minha própria natureza como um filho do
Terra primordial.
Que isso seja abençoado.
Agora, plante sua semente. Eu recomendo encontrar um bom livro ou site de jardinagem e seguir as instruções para sua escolha
individual de erva. Aqui estão algumas possibilidades:
• Manjericão para o amor
• Borragem para coragem
• Camomila por dinheiro
• Trevo para proteção
• Sálvia para limpeza
• Catnip-para a felicidade
• Hortelã-para desenvolver poderes psíquicos
• Cravo para força
Regue seu símbolo de crescimento. Tome conta disso. Em algum momento entre o crescente crescente e a lua cheia todos os
meses, diga o seguinte sobre sua erva:
À medida que isso cresce, cresce também o meu desejo.
À medida que isso cresce, cresce também a minha vontade.
Que esse crescimento visível evoque crescimento em minha vida.
Homem Verde, que isso seja abençoado.
Faça isso por seis ciclos lunares. Depois disso, colha a planta e use-a de alguma forma - seja comendo-a26 (nada como um
feitiço que também ajuda a fornecer uma Salada Caprese dinamite), ou secando-a e adicionando-a ao seu borrão.
Aceitação da paternidade
Este é um biggie, pessoal.
Francamente, tenho um problema real com a maneira como estamos tratando a paternidade nos dias de hoje,
e a culpa é grande o suficiente para se espalhar. Acabamos de passar da idade das trevas, quando os pais eram
rotineiramente negados a custódia de seus filhos apenas por serem homens - na verdade, ainda existem várias
organizações (incluindo o National Fathers' Resource Center e a Single and Tudial Fathers' Network) que se dedicam para
proteger os direitos dos pais.
Aqui estão os fatos concretos: Quase três milhões e meio de crianças nos Estados Unidos viviam
com um pai solteiro em 2006. Famílias de pai solteiro compunham cerca de 5% de todas as famílias de pais e filhos
naquele ano.21 Muitos caras por aí estão indo sozinhos, mais agora do que nunca, mas é raro você ouvir falar sobre
isso. De alguma forma, pais solteiros não são uma história de interesse humano tão emocionante quanto outras formas
de família.
A palavra pai está definitivamente fora da lista A. Eu costumava trabalhar em um escritório onde as mulheres
solteiras se referiam ao "papai do bebê". Desprezo esse termo, quase tanto quanto fico desesperadamente triste pelos
homens que têm tão pouca presença na vida de seus filhos que se tornam "papais de bebê". Eu sou um pai. Um "papai
bebê" é um baster de peru ou uma placa de Petri.
Dito isto, há muitas maneiras diferentes de ser pai. O rito a seguir é para um pai que gerou um filho de seu
sangue, um pai adotivo, alguém que aceitou o manto de ser o pai substituto de outra pessoa, um novo padrasto ou
qualquer uma das várias permutações. Família não é aquela em que você nasceu; é quem você escolhe chamar de
família.
Esta cerimônia é facilitada pelo Rei, que deve ser um homem que se considera pai. Os outros arquétipos
também devem estar presentes para auxiliar na facilitação. O tom para isso é alternadamente solene, mas alegre e
um pouco bem-humorado; a paternidade em si contém todas essas energias. Um altar simples deve ser colocado com
uma vela de Deus e Deusa, um quarto de vela e símbolos dos elementos: uma varinha, uma lâmina, um copo e uma
pedra. Qualquer homem no círculo que também reivindique a paternidade deve levar uma foto ou outro sinal ou símbolo
de seu filho ou filhos.
O candidato entra no círculo vestido simplesmente como ele escolhe. Ele deve carregar um pequeno, em branco
livro do tipo usado para registro no diário ou Books of Shadows.
King: Convidamos você ao círculo de homens. Também damos as boas-vindas à empresa de

aqueles que são pais, sejam pais do sangue ou pais do espírito. Não somos apenas os iniciadores de um
processo biológico; somos homens que escolheram assumir plenamente
responsabilidade pelo que e quem criamos, ou aceitamos guiar e guardar.
Jovem: Você assumiu um encargo sagrado: fornecer sabedoria, coragem, humor e, acima de
tudo, paciência.
Guerreiro: Você assumiu um encargo sagrado: você protegerá seu filho com sua vida se
precisa ser.
Ancião: Você assumiu o encargo mais sagrado de todos: ensinar os outros a serem responsáveis, com
integridade e crescer em maturidade. Eu o saúdo por aceitar suas responsabilidades como um homem
o faz.
Juventude: Eu chamo ao Oriente, os espíritos do Ar! Ao amanhecer, a criança acorda e procura o pai28 ,
que lhe mostra o sol nascente. Salve e bem-vindos, espíritos do Oriente, essência do Ar!
Guerreiro: Eu chamo ao Sul, os espíritos do Fogo! À medida que o sol nasce em seu ponto mais alto, o
pai protege seu filho do calor do meio-dia enquanto ainda permite o crescimento. Salve e sejam bem-
vindos, espíritos do Sul, essência do Fogo!
Rei: Eu chamo ao Oeste, os espíritos da Água! À medida que o sol se põe, o pai apóia a criança em seus
primeiros passos no mundo. Salve e bem-vindos, espíritos do Oeste, essência da Água!
Elder: Eu chamo ao Norte, os espíritos da Terra! Na hora mais escura, o pai se torna o
Elder e seu filho, por sua vez, começam sua própria jornada pela paternidade. Salve e bem-vindos,
espíritos do Norte, essência da Terra!
Juventude: Congratulamo-nos com a Grande Deusa, Donzela, Mãe, Anciã, Ela que governa e
guarda o ciclo de criança para homem para criança novamente. Sem um, não pode haver o outro.
Salve, Grande Deusa!
Ancião: Congratulamo-nos com o Grande Deus, rei, guerreiro, mago, amante, Ele que é nosso modelo
de masculinidade divina. Sem um, não pode haver o outro. Salve, Grande Deus!
Os homens do círculo avançam, segurando os símbolos de sua paternidade.
Guerreiro: Na companhia desses homens reunidos, perguntamos se você está pronto para enfrentar o
fardos e as alegrias da paternidade. Você precisará ser paciente. Você precisará ser honesto.
Você precisará ser gentil. Você jura que será em todas as coisas o melhor que puder, nunca deixando
a raiva ditar suas ações?
Candidato reconhece.
Juventude: Na companhia desses homens reunidos, perguntamos se você está pronto para ser infantil em sua
paternidade. Você está disposto a expressar alegria, amor, compaixão? Você está disposto a jogar, a acreditar,
a buscar? Você está disposto a dizer ao seu filho o quão magnífico ele é e o quanto você o ama?
King: Na companhia desses homens reunidos, perguntamos se você está pronto para ser justo.
A paternidade às vezes exige que você seja justo sem ser misericordioso, para deixar um filho sofrer as
consequências de seus atos. Você está disposto a deixar seu filho cair se suas ações assim o determinarem, e
não protegê-lo de suas próprias escolhas?
Ancião: Então diga o nome de seu filho e jure sua vontade de assumir isso
responsabilidade.
O candidato assim o faz. Isso toma a forma que o candidato desejar: ele pode falar, cantar, dançar, fazer o que quiser.
O juramento é sério; o conteúdo não tem que ser.
King: Então, [nome], testemunhamos sua autodeclaração como pai. Que você encontre o que procura.
Elder: Como um Elder de nossa tribo, recomendo a você a palavra de ordem do Green Man: ciclo.
Saiba que assim como você era criança, você também é pai; assim como você é pai, seu filho também será pai
com o tempo. Este é o caminho: que aprendamos a alegria, também devemos ensinar a alegria, e haverá mais
luz no mundo. (coloca a mão na testa) Eu te abençoo em nome do Ancião.
Rei: (para as direções enquanto fala) A Terra da determinação, a Água do amor, o Fogo do espírito e o Ar
da sabedoria; agradecemos e abençoamos seus espíritos, sabendo que estão sempre conosco. Que
eles possam guiá-lo em sua busca.
Guerreiro: Vá agora e comece sua jornada. Estamos sempre com você; venha até nós se precisar
O GUIA
NÃO É O DESTINO,
É A ESTRADA
Algum dia os historiadores escreverão sobre a América no século XX e dirão: "Foi uma época estranha em
que as pessoas passaram os primeiros cinquenta anos de suas vidas tentando descobrir o que queriam
"
fazer, e os últimos vinte anos se arrependendo fato eles não começaram mais cedo.
-Joe Bob Briggs
Foi apropriado citar o filósofo imortal Joe Bob Briggs no início deste capítulo, porque nesta sociedade nossa
principal fonte de exemplos do Guia são – sim, você adivinhou – filmes.
E também não estamos falando sobre o que Briggs, o Sábio de Grapevine, chamaria de filmes
"indoor bullstuff". Estamos falando de Guerra nas Estrelas. Senhor dos Anéis. O Karatê Kid. Hoosiers.
Caramba, você pode até ligar a TV e ver o Guia, embora um pouco irreconhecível e um pouco peculiar, em
programas como Hell's Kitchen e CSI.
O Guia também pode ser chamado de Professor, mas há uma tendência a isso que nem sempre é
apropriada. Em termos mitológicos, o Guia lhe ensinará o que você quer saber, mas isso lhe custará; às vezes
até lhe custa a vida, ou pelo menos a vida que você conhece. Os professores geralmente precisam ser gentis;
Os guias são gentis ou rudes conforme a situação exige. Os professores transmitem conhecimento; Os guias
podem transmitir conhecimentos, mas também transmitem certas qualidades inefáveis que não podem ser
explicadas, apenas experimentadas. Guias não apenas ensinam; eles também inspiram — e muitas vezes
provavelmente entregam um sanduíche e um mapa ruim para você e dizem para você procurar a lição por conta
própria.
Na sociedade moderna, existem muitos arquétipos de Guia que afetam o modo como os homens agem
e como são programados. Professores, instrutores de treinamento, policiais, treinadores - todos são reflexos
do Guia e atingem seu objetivo com táticas variadas. Todo mundo conhece o arquétipo do militar brutal ou do
treinador que defende "ganhar a qualquer custo" e, para ser justo, às vezes isso reflete a verdade da situação.
Arrisco-me a dizer, porém, que muitos homens encontram treinadores que o apoiam e figuras de autoridade
sábias.
Então, por que encontramos tantas visões distorcidas da autoridade instrutiva? Convenhamos: o
guia disfuncional faz melhor história. Ele é uma figura unidimensional facilmente retratada que faz um vilão claro, o
equivalente literário de Spam-rápido, fácil, mas não necessariamente bom para você ou real. Anteriormente neste
trabalho, falamos sobre o patriarcado vitimizando os homens assim como vitimiza as mulheres. Essa distorção do arquétipo
do Guia é um exemplo perfeito; fomos programados para assumir que qualquer figura de autoridade que forneça orientação
será cruel e sem compaixão, assim como fomos programados para supor que qualquer hierarquia ou estrutura de
autoridade é inerentemente corrupta. Por isso, como homens, perdemos quase completamente o contato com o Guia
como uma realidade efetiva em nossas vidas.
Há também uma realidade mais profunda que devemos admitir, no entanto. Como Jimmy N., um dos meus ManKind
Mentores do projeto, disse repetidamente: "Os homens são perigosos." Não podemos negar isso. Os homens
são perigosos; mesmo em nossa natureza mais plenamente funcional, em geral estamos dispostos a fazer com que o
fracasso em uma lição que ensinamos tenha consequências. Quando se trata de alguns campos, essas consequências
podem incluir a morte. Se devemos lutar, precisamos ser capazes de confiar no homem às nossas costas para ser capaz de
fazer seu trabalho também. Se ele não puder, ele não precisa estar lá para não nos arriscar também.
O Guia é o fogo do refinador, o cadinho, o que os alquimistas chamam de atanor. Se não podemos
passar por seu fogo, é melhor saber disso antes de prejudicar outro.
O Conto de Hermes
Hermes é filho de Zeus e Maia, o deus helênico do comércio, invenção, astúcia e roubo. No entanto,
como a maioria das divindades gregas, ele tem outros rostos. O Guia pode ser visto em dois deles, Hermes
Enodios e Hermes Psychopompos.
Hermes Enodios é o guardião das estradas, encruzilhadas e viagens. Ele é, literalmente, o Guia;
antes que uma viagem seja iniciada, orações são oferecidas a ele para uma passagem segura.
Ele encarna o cruzamento de uma fronteira, seja uma fronteira física, como uma encruzilhada, ou uma
fronteira mais espiritual, como uma mudança de vida, uma atividade transcendente ou de transição, ou qualquer
momento em que um homem passa de um estado para outro. Como Hermes Psychopompos, ele se torna o
acompanhante dos mortos, escoltando almas para dentro e, raramente, para fora do Hades.
Sempre que as almas se movem, há Hermes. Ele traz sonhos para os mortais. Em uma versão
do conto de Pandora, ele foi a fonte tanto da curiosidade fatal de Pandora quanto de sua redescoberta da
esperança que permanecia no fundo de sua caixa. Ele escoltou Kore Perséfone de volta ao mundo superior
e a devolveu aos cuidados de sua mãe, Deméter. Ele levou Orfeu ao Hades para implorar pela vida de sua
amada Eurídice - e quando Orfeu não conseguiu cumprir os termos de Hades e Eurídice foi condenada à
morte, Hermes a levou de volta ao reino de Hades.
Como Hermes Enagonios, ele era o patrono dos jogos atléticos, e esses jogos eram-
são-sobre transcender limites. Esse senso do papel do Guia é refletido no lema olímpico moderno -
Citius, Altius, Fortius - "mais rápido, mais alto, mais forte".
Hermes leva-nos aos nossos limites e deixa-nos passar por eles ou não conforme a nossa própria
força achar melhor.
Isso é muito trabalho para um deus, ou assim parece. Mas Hermes é o Guardião, o guardião da transferência,
o Guia que nos conduz de um estado a outro. Os homens passam a vida inteira mudando de um estado para
outro; nossa vida é mapeada em marcos – e marcos pertencem a Hermes.
Hermes nos ensina a não ter pressa. Tire um tempo para cheirar as rosas ou, melhor ainda, sair e aproveitar o
momento. Ele está relaxado, ele é fácil, mas quando chegar a nossa hora de morrer, pode ser Hermes quem nos escolta
para onde quer que formos. E Hermes irá a qualquer lugar; não é um erro que ele também seja o patrono de ladrões,
jogadores e outros membros inferiores da sociedade. Hermes nos levará aonde precisarmos ir, mas nossa segurança e
nossa capacidade de aprender e chegar ao nosso destino é nosso problema. Não há cintos de segurança, não há
garantias de devolução do dinheiro e você pode não acabar onde seus planos cuidadosamente planejados acham que
deveria estar.
Essa é uma dicotomia pesada, mas nela vemos uma verdade simples: que cada momento é um novo
momento, e cada mudança tem a capacidade de mudar a vida. No entanto, se nos mantivermos onde estamos - se nos
recusarmos a seguir em frente - então nos fossilizamos e paramos de crescer. O espírito humano é como um tubarão;
deve mover-se para se alimentar e alimentar-se para viver. Mas às vezes os homens têm que pagar um alto preço pela
sabedoria.
O Conto de Mimir e Odin
No início, quando os gigantes e deuses primitivos governavam os mundos, Mimir era a fonte de todo
conhecimento e sabedoria. Ele guardava o poço do qual uma bebida daria conhecimento do passado,
presente e futuro, e guardou seu conselho para si mesmo.
Naqueles dias, Odin e seus irmãos Vili e Ve mataram o gigante Ymir e de sua carne fizeram a
terra, Midgard, o lugar dos mortais. E então Odin criou o homem e a mulher - mas ele ainda desejava
maior sabedoria. Então ele assumiu a forma de um andarilho e veio a Mimir barganhar por um gole de seu
poço.
Mimir nomeou um preço e Odin pagou. O olho esquerdo de Odin foi deixado na fonte, e
Odin recebeu sua bebida. Naquele momento Odin viu passado, presente e futuro, e viu as tristezas e
problemas que atormentariam Deus e o homem e o que Odin poderia fazer para amenizá-los um pouco.
Então, nas palavras do Havamal, Odin se sacrificou•
137. Encontrei pendurado naquela Árvore ventosa nove dias e noites inteiros, esfaqueado
com uma lança, oferecida a Odin, eu mesmo dado a mim mesmo, no alto daquela Árvore da
qual ninguém ouviu falar de quais raízes ela se eleva ao céu.
138. Ninguém me refrescou com comida ou bebida,
Olhei bem no fundo; chorando em voz alta eu levantei as Runas e então

de volta eu caí de lá.29
Nove noites Odin ficou pendurado na árvore, sozinho, e voltou com as runas - um legado da concessão de
sabedoria de Mimir por um preço.
Com o tempo, Mimir foi morto e decapitado - alguns dizem que pelos Vanir, alguns dizem que por
outro. No entanto, Odin era tão sábio que conseguiu manter a cabeça de Mímir viva e recorreu a ela muitas
vezes em busca de conselhos.
Mimir é a professora. Odin é o aluno. No entanto, no final, o aluno torna-se o adepto, e o professor se move para aconselhá-
lo, assumindo um papel secundário na magnificência do aluno. Este é, em muitos aspectos, um ciclo natural e arquetípico,
mas é um ciclo que pode ser desviado pelo ego. Pense em quantas peças, filmes, livros e programas de televisão têm como
enredo central o jovem prodígio e o velho mestre, e o conflito entre eles – o conflito em que o velho se recusa a ser suplantado
pelo novo por causa do ego ou da insegurança. .
Há um pouco de sabedoria central nisso; para que um homem evoque com sucesso o Guia dentro dele, ele deve
estar disposto a deixar o ego de lado e não ser mais a figura central da história. Não é Obi-Wan quem derrota Darth
Vader; é Luke, muito depois de Obi-Wan ter dado sua vida para ganhar tempo para os jovens rebeldes. Frodo, não
Gandalf, destrói Sauron. Esse estado de "afastamento" pode ser visto até em um dos meus programas de TV favoritos, Queer
Eye: cinco guias entram, dão sabedoria a um homem (e, na minha opinião, a orientação que eles fornecem é essencial e
infelizmente esquecida; um homem costumava saber se arrumar bem e como se divertir), e depois se ausentam da grande
ocasião final em que o homem recém-feito é revelado.
Esse afastamento é essencial para a natureza interior do Guia. É por isso que os Guias divinos raramente
jogam no centro do palco em seus mitos; não é da natureza deles fazer isso.
O Conto de Merlim
Merlin era filho de uma princesa galesa, nascida fora do casamento; alguns dizem que seu pai
era um anjo ou um incubus, mas outros dizem que ele era um senhor de Faerie. Não importa qual seja a
genealogia, Merlin era uma criança com muitos poderes estranhos.
Vortigern, um dos pretendentes ao trono após a retirada romana do

Grã-Bretanha, tinha vindo a Dinas Emrys no País de Gales para tentar resistir e construir uma grande
fortaleza. O prédio continuou caindo, e Vortigern foi informado de que o prédio exigia o sacrifício de
uma criança órfã; Merlin, é claro, foi trazido até ele. Merlin avisou-o da verdade do assunto - que dois
dragões, um vermelho e um branco, um representando os saxões e o outro os bretões, lutaram no
subsolo, abaixo da fortaleza. O dragão vermelho acabou expulsando o branco, e Merlin profetizou
que Vortigern cairia. Isso aconteceu e, eventualmente, Uther Pendragon chegou ao trono.
Merlin permitiu que Uaher seduzisse Igraine através de sua magia, e Igraine deu à luz
para Artur. Ele se tornou o tutor de Arthur e ganhou a espada Excalibur e sua bainha ainda mais
poderosa. No entanto, a mesma Dama do Lago que deu a espada prendeu Merlin em uma caverna
de cristal e o levou para longe de Arthur, de modo que na hora de necessidade de Arthur a sabedoria
de Merlin não estava disponível, e Camelot caiu. Merlin foi enganado pela Senhora, ensinando-lhe
toda a sua magia e se apaixonando por ela, apenas para ser traído e preso.
Gostaria apenas de dizer que sempre considerei o destino de Merlin uma das coisas mais ridículas
que já li. Você tem esse mago todo-poderoso, meio humano, sobrenatural, que tudo vê, sábio de grande
reputação sendo preso porque de repente está pensando com a cabeça errada. Eu serei a primeira a admitir
que o amor - ou luxúria - faz um homem fazer coisas tolas. Mas isso, meus amigos, é forçar.
Isso me incomoda há anos. (Isso também diz algo sobre quão jovem eu era quando fui exposto ao ciclo
arturiano pela primeira vez – eu tinha lido Malory pelo menos quatro anos antes de meu pai me levar para
ver Excalibur de John Boorman no teatro quando eu tinha dez anos – ou como estranho eu sou.) Por que
Merlin seria tão estúpido?
Um dia, do nada, uma pergunta emergiu do pântano do meu subconsciente que eu tinha
parar e realmente pensar sobre:
E se Merlin quisesse fazer isso?
Já falamos sobre como o Guia deve, em algum momento, sair do centro do palco,
abandone seu ego e deixe o herói levar a história para onde ela precisa ir. No entanto, Merlin tinha duas
grandes desvantagens: ele podia ver o futuro e, segundo todos os relatos, amava Arthur como um filho.
Nessas circunstâncias, você poderia ir embora, mesmo sabendo que precisava? Eu não
saber se eu pudesse. O ciclo do mito arturiano é, em sua interpretação mais comum, uma tragédia.
Arthur morre, Lancelot morre, Gawain morre, todo mundo morre - e se você não morrer, você pode ser como
Guinevere e passar o resto de sua vida angustiado em um convento em algum lugar. Esta não é uma história
feliz. E ainda é uma história na qual você pode ver como a tragédia acontece; no momento em que Lancelot
entra em cena, seus dentes brilhando como um comercial da Pepsodent, talvez com "C'est
Moi" de Camelot tocando ao fundo, você pode ver as falhas fatais em todos os envolvidos.
Existem algumas situações que nem mesmo um guia do grande mago meio Sidhe pode consertar.
Quantas vezes, como homens, continuamos tentando consertar uma situação que sabemos ser inútil? Como homens,
estamos programados para acreditar que é nosso trabalho permanecer em serviço, não importa o que aconteça, saudando
bravamente enquanto o navio afunda ao nosso redor, em vez de procurar um colete salva-vidas e dar o fora do navio.
Nós nos colocamos em situações em que a autopreservação - emocional, física e espiritual - nos diz para sair, e ainda assim
ficamos. Ficamos porque somos homens, somos durões e devemos ficar, droga. Permanecemos em casamentos sem amor e
sem sexo, trabalhos de merda, hábitos abusivos e famílias disfuncionais porque não temos permissão para sentir, ter medo e
correr por nossas vidas sempre amorosas.
Merlin como Guia nos ensina que essa é uma forma lenta de suicídio. Devemos encontrar o equilíbrio entre nossos
heróis internos e nossa fonte de autopreservação às vezes carente. Merlin pode se enganar, não vendo o que está por vir,
mas acho que é mais provável que a saída dada a ele pela Dama do Lago permita que ele se afaste do acidente de trem que
ele não vê como evitar.
Estou tendo tempo para cheirar as rosas, para aprender as lições do meu entorno?
Sou capaz de deixar meu ego de lado para ensinar outro?
Estou atualmente tentando salvar uma situação sem esperança?
TRABALHO MÁGICO
Ouvindo o Guia Interior
Todos nós temos um guia espiritual. Para nossos propósitos, é irrelevante se você vê ou não o guia como algo externo ou interno;
é uma voz vinda de outro lugar que não a sua mente consciente que lhe fornece informações valiosas.
Para ouvir esse guia neste trabalho mágico, vamos usar uma técnica chamada escrita automática.
• Instrumentos de escrita. Você pode usar uma caneta e papel, um computador e teclado ou qualquer coisa
caso contrário, você se sentirá confortável em transcrever dados.

• Uma vela roxa.
• Música de relaxamento. Só use isso se você for uma daquelas pessoas que relaxa bem com a música. Se o silêncio
funciona melhor para você, então fique em silêncio.
Acenda a vela roxa e olhe para sua chama. Diga o seguinte:
Grande Guia, senhor da sabedoria,
Eu me abro para sua voz neste lugar.
Abençoe-me com as respostas para as perguntas em meu coração.
Que a voz que eu me abro traga conhecimento sem malícia.
Enquanto pensa na pergunta que deseja fazer ou no assunto sobre o qual deseja orientação, escreva ou digite cuidadosamente
essa pergunta em uma tela ou folha de papel em branco. Em seguida, feche os olhos e relaxe.
Deixe todo o seu corpo relaxar por um momento, depois deslize mais profundamente para um estado de transe. (Se você
tiver algum problema com isso, verifique as instruções para centralização básica no apêndice I.)
Depois de ter alcançado um estado de calma centrada, comece a digitar ou escrever. Não se preocupe
o que você está escrevendo; apenas deixe as palavras fluírem do guia interno para a realidade externa. Não retroceda,
questione, corrija ou risque; mesmo erros de digitação têm significado neste estado alterado. Relaxe e deixe fluir.
Quando você sentir que a mensagem está completa, pare. Lentamente, tire-se do transe. Ler
o que você escreveu. Pode não fazer sentido agora; tudo bem. Apague a vela.
Por nove noites depois, acenda a vela e por sua luz considere as palavras que o Guia deu
vocês.
Tornando-se o Mentor
A necessidade desse ritual pode não parecer evidente à primeira vista. Mas vamos considerar por um momento o papel
de um mentor em nossa sociedade.
Em geral, não temos mais programas organizados de aprendizagem. A informação raramente

se alguma vez passou de um homem para outro homem ou para jovens. Vivemos em um mundo de treinamento
aulas, aprendizado autoguiado no site e salas de aula com duzentos lugares. O toque pessoal está seriamente em falta. Então,
para um homem assumir a orientação - seja ensinando, treinando, sendo um professor ou mentor de magia, sendo um Grande
Irmão, ou qualquer forma de instrução - é um encargo sagrado, mais ainda quando tal atividade raramente é vista como sagrado
do ponto de vista social.
Era uma vez, os homens eram nomeados pelo comércio que seguiam. Embora eu não defenda voltar àqueles tempos
- geralmente, naquela época, um homem era agricultor e dava quase toda a sua colheita a algum nobre senhor em algum lugar
porque isso era tudo o que ele podia fazer - eu acho que é uma energia que poderia ser recuperada de forma modificada. O
comércio de um homem não é necessariamente aquilo pelo qual ele é pago; é o que o faz se sentir completo - sua vocação, seu
propósito. Como uma comunidade sagrada de homens, devemos e honraremos isso.
Este ritual é facilitado pelo Jovem, Guerreiro, Rei e Ancião, juntamente com um círculo de homens.
Os homens do círculo podem, se quiserem, carregar ou usar algum símbolo de seu comércio escolhido. Um altar simples deve
ser colocado com uma vela de Deus e Deusa, um quarto de vela e símbolos dos elementos: uma varinha, uma lâmina, um copo
e uma pedra.
O candidato entra no círculo vestido como quer. Ele carrega um símbolo da mentoria que ele é
prestes a empreender. O Rei dá um passo à frente.
King: Para ter mistérios, devemos ter conhecimento. Para ter conhecimento, devemos nos lembrar do nosso passado. Para
recordar o nosso passado, devemos torná-lo uma tradição viva. Para torná-la uma tradição viva, devemos transmiti-la. Para
transmiti-lo, devemos nos tornar professores.
Juventude: Em nossa tribo, a tribo dos homens, os professores são sagrados. O papel de um mentor é moldar e preparar
outro homem ou jovem para encontrar sua vocação e seu propósito na vida, encontrar o que faz seu coração cantar, o
papel que o Deus e a Deusa prepararam para ele nesta encarnação.
King: Para sermos professores, devemos conhecer nosso ofício. Para conhecer nosso ofício, devemos conhecer a nós mesmos.
Para conhecermos a nós mesmos, devemos conhecer nossa luz e nossa sombra.
Guerreiro: Ser mentor é difícil, às vezes agradeça menos, geralmente cansativo. Você deve ter
paciência, paciência, equilíbrio. Você deve estar disposto a falar a língua de outra pessoa, para ajudá-la a obter a sabedoria
que você possui.
Rei: Para conhecer nossa luz e nossa sombra, devemos conhecer nossas fraquezas. Em ordem de
conhecer nossas fraquezas, devemos conhecer nossos pontos fortes.
Ancião: Neste momento, na companhia desses homens reunidos, você está disposto a aceitar o fardo
e o êxtase da mentoria?
King: Para conhecer nossos pontos fortes, devemos abraçar nossa própria sacralidade.
Ancião: Declare a esses homens reunidos sua intenção de orientação.
O candidato neste momento descreve suas esperanças, medos e desejos para sua próxima orientação.
Ele pode fornecer o mínimo ou o máximo de informações que desejar, mas deve se concentrar nos sentimentos que
tem, nos medos que tem e no resultado que gostaria de ver no processo.
Jovem: Você declarou sua intenção de ser chamado de professor. Você jura dizer a verdade aos seus
alunos, instruí-los com o melhor de suas habilidades e fornecer uma avaliação e teste justos e justos
de suas habilidades?
Guerreiro: Um mentor é uma figura de autoridade, muitas vezes colocada em pedestais - e como tal em nosso
a sociedade pode ter tentações de tirar vantagem de um aluno financeiramente, emocionalmente,

sexualmente ou espiritualmente. Você jura resistir a essas tentações, cobrar apenas o que é justo e
razoável se for apropriado e nunca abusar de sua posição de autoridade para sua própria gratificação?
King: Você jura manter padrões éticos para seus alunos, ensinando-os que nos comportamos de maneira
sagrada porque vivemos em um mundo sagrado, a importância do jogo justo e limpo e a importância de
encontrar seu próprio comércio e vocação?
Ancião: Por último, você jura, quando chegar a hora, liberar seu aluno de sua instrução,
quando você não tem mais para ensinar?
Candidato assim jura.
King: Então, [nome], testemunhamos sua autodeclaração como mentora. Que você traga luz para os outros
Trevas.
Guerreiro: Como guerreiro de nossa tribo, recomendo a você a palavra de ordem do Guia: desafio.
Saiba que o papel do professor é, antes de tudo, desafiar os preconceitos do aluno, desafiando a ignorância,
desafiando os limites. Há espaço para cuidar também, mas às vezes o professor deve ser o fio da navalha.
Guerreiro: Vá agora e comece sua jornada. Estamos sempre com você; venha até nós se precisar
O ARTESÃO
FORJAR, FORJAR, TESTAR,

TORNANDO-SE
No momento em que percebemos plena e vitalmente quem e o que somos, começamos a construir nosso
próprio mundo, assim como Deus constrói o dele.
-Ralph Waldo Trine
As próximas duas faces divinas em nosso exame dos deuses e de nós mesmos são de muitas maneiras
espelhos um do outro. O Artesão e o Mago são ambos mestres das artes arcanas, conhecimentos limitados
e confiáveis, técnicas especiais que para quem está de fora podem parecer misteriosas e incompreensíveis. Mais
importante, ser um Artesão ou um Mago é tornar-se algo, mudar; ninguém nasce com facilidade em nenhum dos dois.
Aprende-se com o tempo e a prática. É, em sua essência, uma extensão de sua vontade.
Há, no entanto, uma grande dicotomia em como vemos esses dois arquétipos. o
O artesão, nosso foco neste capítulo, muitas vezes é visto como um simples trabalhador, um trabalhador, alguém
que pode ou não estar em sintonia com os mistérios do Universo. Na verdade, a maioria das pessoas assume que ele
está mais em sintonia com as realidades de sua vida cotidiana. As pessoas raramente pensam nos encanadores como
grandes teóricos da metafísica.
Meu pensamento geral é "mais tolos eles". Embora seja verdade que as artes do Mago são principalmente
da mente e principalmente das mãos do artesão, eles compartilham uma grande quantidade de terreno comum.
A diferença é que o Artesão cria enquanto o Mago muda - e mesmo isso não é uma regra rígida e rápida. O Artesão é
o yang para o yiny do Mago. Na maioria das vezes, vendemos o Artesão mentalmente.
Tenho algum investimento pessoal nisso. Meu pai, Patrick, que morreu em 1991, era um arquétipo do
Artesão por completo. Eu cresci em um ambiente familiar muito ruim, devido a uma avó alcoólatra e uma mãe usuária de
drogas e, como meu pai, muitas vezes fui pego no meio. Uma das poucas ilhas de paz de que me lembro é a oficina do
meu pai no andar de baixo, onde com um toque surpreendentemente leve ele construiu pequenas casas e outras
construções de madeira.
A maioria acabou como creche, e ele deu muitos deles para amigos e familiares. Ele também era um bom carpinteiro;
ele transformou o terceiro andar da nossa antiga casa em mais dois quartos. Mesmo agora, não há um dia em que
eu não queira pegar o telefone
e ligue para ele.
Então, obviamente, o Artesão é próximo e querido do meu coração, e minha primeira exposição a seus
mistérios foi meu pai e sua pistola de cola quente e seus pedaços de madeira. E se alguém tivesse assumido que meu
pai era um homem superficial, eles estariam muito enganados. Seus pais não podiam mandá-lo para a faculdade,
então ele trabalhou toda a sua vida em trabalho braçal; ele foi várias vezes um sandhog, um descarregador de
produtos, um gerente de varejo, um pequeno reparador de eletrodomésticos e um capataz de armazém. Ele também
lia vorazmente, possuía uma coleção de ficção científica que rivalizava com a minha e assistia constantemente à
televisão pública. Ele podia apreciar igualmente Jefferson Airplane e Beethoven. Ele era um grande fã tanto de
beisebol (chorei quando o White Sox venceu a World Series em 2005, porque desejei que papai pudesse ter visto -
agora, se os Cubs pudessem fazer o mesmo) quanto de bateria. Ele era um grande cozinheiro e um grande pai.
Para mim, quando penso no Artesão, penso no meu pai.
Então, o que é o Artesão, afinal? Para mim, ele é o arquétipo divino de fazer, criar,
tornando-se. Ele é diferente, porém, do Criador, pois parece favorecer uma abordagem mais prática e, na maioria
dos casos, é o patrono direto das artes de fabricação e construção. Ele é frequentemente chamado para criar objetos
de poder divino, às vezes emprestado a mortais favorecidos, e como tal serve como um canal de poder e majestade
dos deuses para os homens.
The Craftsman é sobre os detalhes, sobre cuidar das coisas muito pequenas e garantir que cada pedacinho
seja feito corretamente com o máximo de habilidade e cuidado possível. Mesmo que seja um Universo.
O Conto de Ptah
Ptah foi o primeiro dos deuses, o espírito da criação e da vida que imaginou o Universo. Ele criou
os deuses primeiro. Ptah imaginou os deuses em seu coração: Atum, Shu, Tefnut, Geb, Nut, Osíris,
Ísis, Set e Nephythys. Ele então falou as palavras e as visões de seu coração se tornaram realidade.
"Toda palavra do deus veio por meio do que o coração planejava e a língua ordenava. "
O nome de Ptah significa "abridor" ou "escultor". Ele criou os céus e a terra

enquanto Khnum, o deus oleiro, fazia os animais e as pessoas serem criados em sua roda de oleiro –
tudo através das palavras de sua língua e dos pensamentos de seu coração. Quando os homens
morrem, Ptah é quem lhes concede a vida na vida após a morte, ou o retorno a outra vida. Ele também
concede o discurso morto através do ritual de Abertura da Boca. Ele é o iniciador, o orador, o criador – o
primeiro dos deuses do Egito, e aquele que conhece muitos mistérios.
Há uma linha nesse conto que corta absolutamente o cerne da questão: ". . . através das palavras
de sua Língua e os pensamentos de seu Coração." Essa é a parte importante, bem aqui: o que desejamos
e o que falamos é o que recebemos. Esta é a essência central da magia, poder, conquista - o que você
quiser chamar de mudança nós mesmos e o mundo. Recebemos o que colocamos no mundo e, portanto,
temos a responsabilidade de oferecer o bem ao mundo se quisermos o bem de volta. Um dos meus sites favoritos,
o do Ontario Consultants on Religious Tolerance, não cita nenhum menos de vinte e uma religiões diferentes
adotando alguma variação desse princípio, chamado de Ética da Reciprocidade ou Regra de Ouro.31
Eu acho que precisa ser levado ainda mais longe, no entanto. Vários ramos do judaísmo têm um
princípio conhecido como tikkun olam que eu alegremente admito que arquivei os números de série e roubei para
minha própria espiritualidade pessoal (eu faço isso).
O que tikkun olam significa, literalmente, é "reparar o mundo". Enquanto existem muitos
interpretações da frase, uma interpretação afirma que para cada ato de justiça e bondade realizado, o Universo
se torna muito mais próximo da perfeição, de seu propósito original. O que falamos e fazemos é realmente o
que recebemos de volta; cada ato de luz traz mais luz ao mundo, e cada ato de negatividade mantém o mundo
defeituoso, quebrado, escuro. Em alguns ramos do pensamento judaico, o processo de devolver o Universo à
sua perfeição inicial expressa a capacidade da humanidade de participar do processo divino de criação.
O importante a ter em mente aqui é que parte do propósito do Artesão é reparar o que está com defeito, o
quebrado, o perdido. Cada ato realizado com a verdadeira vontade do Artesão é tikkun olam, e no conto de Ptah
vemos a expressão máxima desse princípio: que o que fazemos com vontade afeta o Universo. A lição de Ptah
é que cada pequeno ato muda o mundo – que, de fato, qualquer ato feito com vontade pode mudar o mundo de
maneiras grandiosas, abrangentes e inesperadas.
O Conto de Hsphn€stus
Hefesto era filho de Hera, concebido por vontade própria. Ele foi trazido à vida para libertar
Atena de Zeus, que havia engolido sua mãe inteira para impedir que Atena nascesse. No entanto,
Hefesto estava fraco, com uma perna manca, e então Hera o expulsou do céu. Ele caiu por nove
dias e nove noites e desembarcou na ilha de Lemnos, onde construiu sua ferraria.
Em retaliação, Hefesto construiu um grande trono e o enviou ao céu para Hera. Ela se sentou
nele e isso a aprisionou, e Hefesto não a soltou. Finalmente, Dionísio encheu Hefesto com vinho, e ele
foi levado para o céu. Ele só concordou em libertar Hera quando Afrodite foi dada a ele como noiva.
O casamento de Hefesto e Afrodite não foi isento de problemas. Quando a Deusa do Amor
começou a ter um caso com Ares, Hefesto forjou uma rede de correntes para
forte que mesmo um deus não poderia quebrá-lo e aprisionou Ares e Afrodite enquanto eles
estavam brincando. Hefesto mostrou a cena aos deuses reunidos, que caíram na gargalhada
diante do ridículo daquilo. Hefesto então se casou com Aglaia, uma das Graças.
Hefesto fabricou muitos grandes presentes para os deuses, incluindo os raios de

Zeus, as flechas de Eros, o escudo de Atena, Aegis, e a carruagem solar do deus Hélios,
que pilotava o sol no céu.
É muito fácil ler muito em Hefesto. Ele tem, como dizemos, problemas.
Mas o que eu quero focar é sua claudicação e seu desejo de vingança contra aqueles que
rejeitá-lo. Essas coisas não andam de mãos dadas, mas no caso dele parecem se relacionar. Um deus
mutilado, ele é primeiro rejeitado por sua mãe - que deu à luz a ele sozinha - e depois traído pela noiva
que ganhou depois de libertar sua mãe da vingança que ele assumiu por rejeitá-la. Não estou dizendo
que esta é uma situação complicada, mas francamente suspeito que existam novelas que a rejeitariam
como sendo implausível.
Bill Kauth , em seu brilhante livro A Circle of Men, cita o psicólogo James Hillman: "A missão de
vida de todo homem está enraizada na necessidade mais profunda de seu menino". está enraizado em
ser rejeitado e "lançado do céu". Lembre-se de que os deuses helênicos eram vistos como muito humanos
e, portanto, tinham motivações humanas.
A verdadeira questão se torna: por que Hefesto mudou? Os mitos silenciam sobre isso, mas eu
tenho minhas próprias teorias. Acho que Hefesto quis superá-lo. Chega um ponto na vida em que nossas
inúmeras rejeições e mágoas que sofremos tornam-se quase demais para continuar a manter. Todo
homem, em algum momento, escolhe se quer ou não encontrar forças para decidir se seu passado e suas
limitações vão defini-lo, se ele permanecerá prisioneiro deles. Richard Bach disse: 'Defenda suas
limitações e, com certeza, elas são suas . Às vezes é apenas a extensão da verdadeira vontade que nos
leva através da noite escura da alma até a manhã seguinte — seja lá qual for a manhã. No caso de
Hefesto, ele se estabelece com Aglaia.
O mais interessante é que depois que Hefesto superou seus primeiros dias de drama entre os
olímpicos, ele não é mais ouvido. Ele é estável, útil e se estabelece no que aparentemente é uma vida
comum de modelagem de raios. É como o equivalente olímpico de Leave It to Beaver: "Como foi na ferraria
hoje, querida?" "Ah, tudo bem, tudo bem, fiz um monte de raios e trabalhei na transmissão daquela
carruagem do sol. Um trabalho pegajoso."
Hefesto é o espírito e patrono de todo homem que desejou que bastasse e

recusou-se a ser arrastado para os dramas de suas disfunções. Ele também é o patrono de todo homem que continua sua
Grande Obra superando uma limitação física; Eu nunca entendi por que mais pagãos deficientes não são atraídos pela
adoração de Hefesto. No fogo de sua forja, podemos optar por simplesmente nos afastar das rejeições que os outros
impõem a nós.
A dificuldade, porém, surge quando colocamos rejeições, preconceitos ou limitações

em nós mesmos. Essas muitas vezes podem nos sufocar mais do que as influências externas - e são mais difíceis de
se livrar.
O Conto de Ilmarinen
Seppo Ilmarinen, o Eterno Martelo, é o ferreiro e inventor do Kalevala, o grande ciclo mítico finlandês.
Quando seu irmão Vdindmoinen, o grande sábio e mago, foi capturado pela rainha de Pohjola, a terra do
norte, Ilmarinen ofereceu seus serviços para libertá-lo. A grande rainha, Louhi, uma feiticeira poderosa por
direito próprio, exigiu que Ilmarinen fizesse o Sampo, um artefato poderoso, e ela não apenas libertaria
Vdindmoinen, mas também lhe daria sua filha como esposa de Ilmarinen.
Ilmarinen trabalhava dia e noite, e o Sampo assumia muitas formas - mas todas as formas
eram falhos, de alguma forma destrutivos ou sanguinários. Finalmente, Ilmarinen implorou aos quatro ventos
que atiçassem as chamas de sua forja, e o Sampo foi criado. Louhi libertou Vdindmoinen, mas sua filha se
recusou a se casar com Ilmarinen.
Ilmarinen em sua tristeza tentou forjar uma esposa. Ele criou uma mulher de prata e ouro, mas ela era
dura e fria e não o fazia feliz. Entristecido, ele tenta oferecer a esposa a Vdindmoinen, que a rejeita em uma
das estrofes mais famosas do Kalevala:
O conto de Ilmarinen é geralmente visto como um conto de advertência sobre a busca de ouro e por que ele
é prejudicial à alma. Essa é uma avaliação útil, mas para nossos propósitos acho que há outra lição a ser
aprendida aqui.
Quantos homens procuram encontrar todas as respostas em seu trabalho? Tudo pode ser resolvido se você
apenas trabalhe duro o suficiente, use seu nariz na proverbial pedra de amolar, rebente sua bunda. Trabalhe
mais, trabalhe mais rápido, trabalhe mais e perca-se em seu trabalho, e tudo fará sentido.
Uau, isso é um pensamento áspero. "Perca-te no teu trabalho." Porque há muitos homens que estão
perdidos em seu trabalho e pensam que ele contém todas as respostas. Agora admito alegremente que raramente
tive um emprego "de verdade". (Vamos dar uma olhada na lista: DJ do drive-time, editor de revista que trabalhava
em casa, sommelier, garçom, escritor freelance, assistente de gatil (sim, eu realmente fui um verão), operador
noturno para um serviço de despacho, preenchimento de fim de semana em DJ ... não. Muito
"reais".)
poucos
Eu fui
empregos
um pai que
fica em casa por anos. Mas eu conheci muitos caras que se perderam em seu trabalho. É realmente muito trágico,
porque há muito mais vida a ser vivida que eles estão perdendo.
Suponha que Ilmarinen tivesse arranjado uma namorada se ele realmente saísse da ferraria de vez em
quando? Suponha que ele realmente desejasse o que estava procurando? Ou quando se tratava disso, a busca
era mais um drama pessoal do que a descoberta? Uma interpretação desta história é que a esposa de metal de
Ilmarinen era insatisfatória por causa de deficiências sexuais. Convenhamos: a pele e o corpo quente são um
requisito para a felicidade sexual, mas raramente são território mapeado para o artesão em sua forma mais pura.
A nota de advertência aqui é perceber que o Artesão é apenas um arquétipo de muitos, e abraçá-lo demais
resulta em uma vida que é fundamentalmente insatisfatória. Ilmarinen é e permanece solitário porque não consegue
se redefinir como algo mais do que um ferreiro. Agora ele pode ser o melhor e o pior ferreiro de todo o Kalevala,
mas isso não lhe faz companhia à noite. Ele é incapaz de sair dos limites que definiu para si mesmo, é incapaz,
para usar uma frase clichê, de "pensar fora da caixa". Ele não pode encontrar uma solução para sua solidão além
de barganhar suas habilidades de ferreiro ou tentar forjar a boneca inflável mais funcional que existe. Ele é incapaz
de querer uma nova autodefinição.
Estou reparando ou destruindo o mundo?
Ainda estou escravizado pela minha raiva, ou a transcendi?
Minhas autodefinições estão limitando a forma como abordo os lugares em minha vida que quero
melhorar?
TRABALHO MÁGICO
Perdoando a ferida
Eu tive muitos problemas para criar um trabalho mágico para o capítulo Craftsman. Francamente, o melhor já foi feito:
"Descobrindo sua missão" de Bill Kauth de A Circle of Men é uma ferramenta extremamente valiosa no trabalho dos homens e
neste trabalho arquetípico em particular.
No entanto, enquanto pensava nisso, pensei em feridas. Muitas vezes, o que queremos na vida - o que queremos
queremos que o arquétipo do Artesão nos ajude na moda - é algo que não tínhamos quando criança. Essa falta, essa
ausência, essa ferida pode significar que atacamos por meio de um comportamento destrutivo, seja contra nós mesmos
ou contra os outros. Quando chegar a hora de canalizar nossas energias para a cura e passar a ser homens totalmente
funcionais, pode chegar a hora em que precisamos perdoar os outros ou a nós mesmos pelo que foi feito. É aí que entra esse
trabalho.
• Um pequeno saco de pano de alguma cor que signifique cura para você. Azul é a cor tradicional,
e funciona bem.
• Um pedaço de vidro ou cristal quebrado. Certifique-se de que não tenha bordas afiadas ou perigosas - segurança
primeiro.
• Sal suficiente para encher cerca de três quartos do saco.
• Uma vela azul.
Acenda a vela e segure o cristal com a mão direita. Medite por um momento no erro pelo qual você deseja se
perdoar, ou na ferida do passado que você deseja superar. Diga o seguinte:
Grande artesão cuja vontade cria ao invés de destruir, Dê-me a força e o fogo de sua forja Para superar meu
próprio passado, os erros que fiz e os erros que me fizeram. Deixe-me ser mais do que a soma das minhas
experiências. Deixe-me começar de novo aqui, temperado no cadinho da minha vontade. Que esta ferida seja
curada.
Coloque a mão na areia.
Como a areia é reforjada para ser vidro, Como a pedra é reforjada para ser cristal, Assim consagro esta areia para
ser o instrumento do meu reforjamento. Que assim seja.
Encha o saco até a metade com areia e coloque o vidro ou cristal dentro do saco. Terminar
enchendo o saco com areia, cheio o suficiente para que o vidro ou cristal permaneça dentro da areia.
Esta ferida não vai embora; É uma parte de mim.
No entanto, minha reação a isso pode mudar.
posso perdoar; Posso ser renovado, reforjado para não mais me moldar
Mas eu o moldo.
Amarre o saco com três nós.
Grande Artesão, consagre este trabalho e deixe-me seguir em frente com minha vida.
A bolsa pode ser jogada em água corrente ou enterrada em local escuro.
Bênção de um local de trabalho
Isso me parece um bom momento para falar sobre smudge.
Desde que a humanidade teve cerimônias, alguém decidiu que essas cerimônias precisavam envolver a queima de
alguma coisa. Seja madeira, folha, caule ou flor, vários aromáticos inflamados estão envolvidos com rituais há muito tempo.
Agora, eu gosto de borrar. Eu também gosto de incenso. Dadas minhas escolhas, eu estaria queimando incenso sempre
Eu decidi que seria legal fazer isso, o que seria muito frequente. No entanto, eu também vivi com um asmático.
Então use borrão/incenso como quiser, ou não use. Você notará que os trabalhos mágicos neste livro exigem isso;
você também pode ignorar isso alegremente.
Se você usar smudge, vou desafiá-lo a sair da sálvia branca usual.

Embora essa seja uma técnica válida de manchas, também é especificamente de uma tradição espiritual (nativo americano).
A maioria de nós não é Primeiras Nações; seria uma honra para nossas próprias heranças, sejam elas quais forem, encontrar
algo de nossa própria tribo. (Também tenho problemas sobre os caucasianos cooptarem as tradições dos nativos americanos,
mas esse é o meu problema de vergonha.) Eu gosto de lavanda e louro, com apenas um toque de sálvia. Camomila é bom.
Em suma, pense fora da caixa magicamente. Dito isto ...
Este é um ritual para abençoar o novo empreendimento de um homem - um novo negócio, um novo local de trabalho, algum
espaço material que o exemplifica avançando em sua jornada do herói. Com um pouco
ajuste, poderia até ser usado como uma bênção da casa. Esta é uma cerimônia portátil, por assim dizer, projetada para se
mover por um local de negócios se tiver várias salas. Como tal, existem apenas algumas ferramentas usadas:
O Jovem carrega um incensário ou queimador de manchas.
O Guerreiro carrega uma espada ou faca ritual.
O rei carrega uma moeda ou alguma outra representação de riqueza - um dólar de prata funciona muito bem,
especialmente se você encontrar um antigo que seja realmente feito de prata.
O Ancião carrega algum tipo de ferramenta mágica – pode ser uma varinha, um cajado, o que quer que o Ancião seja.
confortável com. Para simetria elementar, deve ter ou conter uma pedra ou cristal.
Se possível, os participantes reunidos se reúnem do lado de fora da porta do local de trabalho. Cada um deve levar um
objeto pequeno e barato para contribuir com uma bolsa ritual para celebrar a benção.
O Jovem acende a mancha enquanto o Ancião fala.
Ancião: Estamos reunidos aqui para abençoar um homem em um novo empreendimento. Isso é um sonho isso
o homem criou um novo local para seus sonhos, sua força criativa. Ao passar pela mancha e se abençoar,
mantenha em seus pensamentos o risco que esse homem está correndo e as bênçãos que você traz para ele
neste dia.
Cada homem se abençoa com a mancha ao entrar.
Juventude: (abençoando o espaço com borrão ou incenso) Que este lugar seja abençoado com Ar.
Que haja sabedoria, conhecimento e habilidade; que aqueles que vêm aqui encontrem o que procuram.
Guerreiro: (abençoando o espaço com faca ou espada) Que este lugar seja abençoado com Fogo.
Que haja paixão e carinho aqui; que aqueles que aqui vierem sejam ajudados e honrados como clientes e
como amigos.
Rei: (abençoando o espaço com moedas) Que este lugar seja abençoado com Água. Que haja recompensa e
colheita aqui; que aqueles que aqui trabalham encontrem riquezas materiais e espirituais enquanto ainda são
íntegros consigo mesmos e com os outros.
Ancião: (abençoando o espaço com a varinha) Que este lugar seja abençoado com a Terra. Que haja aterramento
e sustento aqui; que este lugar e aqueles dentro dele estejam a salvo de danos e possam crescer e florescer.
Neste momento, se necessário ou desejado, salas adicionais são abençoadas no mesmo formato ou similar.
Feito isso, os participantes voltam a se reunir na sala principal do estabelecimento.
O(s) proprietário(s) do estabelecimento dão um passo à frente.
Guerreiro: Qualquer sonho requer investimento-investimento de tempo, talento, material, dinheiro, coração, alma.
Nós os abençoamos por assumir esse risco, por se perguntar: 'Por que não?
Elder: E seus amigos ao seu redor o abençoam também. Eles trouxeram pequenos símbolos ou símbolos de seu
desejo de que seu sonho decolasse. Neste momento, eles vão presenteá-lo com suas esperanças para você.
Os participantes reunidos apresentam seus presentes ao(s) proprietário(s), explicando brevemente o que cada objeto
simboliza, pois são movidos a fazê-lo. À medida que cada um é dado, o anterior é levado pelo Jovem e colocado em uma pequena
bolsa sagrada. Quando esse processo estiver concluído:
Rei: Este pacote sagrado montado é um símbolo do bem de seus amigos e colegas
votos para o seu novo empreendimento. Que seja uma bênção para você e um lembrete de que muitas pessoas
estão atrás de você em seu trabalho.
Ancião: Como um ancião de nossa tribo, recomendo a você a palavra de ordem do artesão: vontade.
Conheça sua vontade no que você constrói aqui; saiba o que você quer, e mantenha seus desejos à sua
frente e seus medos à sua frente enquanto você avança.
Juventude: Agradecemos à Grande Deusa, Ela que é nossa outra alma, por estar conosco
esta noite.
Ancião: Agradecemos ao Grande Deus, Ele que é nossa raiz e nosso espírito, por estar conosco
esta noite.
Guerreiro: Vá agora e comece sua jornada. Estamos sempre com você; venha até nós deve
você precisa de nossa sabedoria.
Coloque a bolsa sagrada em algum lugar dentro do estabelecimento, pendurada em uma porta ou embaixo do balcão, para trazer
prosperidade.
O MÁGICO
O COLONIZADOR DOS SONHOS

Somos criados para honrar todos os exploradores e descobridores errados - ladrões plantando bandeiras,
assassinos carregando cruzes. Elogiemos finalmente os colonizadores dos sonhos.
-Peter S. Beagle, em seu prefácio de A Sociedade do Anel
citação de chapéu é provavelmente uma das minhas citações favoritas no mundo; Lembro-me de escrevê-lo no meu
notebook no junioryear Honras Inglês. As duas últimas linhas têm muito poder para mim, dado que minha decisão
original de encontrar outra resposta religiosa foi baseada em minha repulsa por aqueles "assassinos carregando cruzes".
(Posso ser a única pessoa que perdeu a fé no cristianismo, não na igreja, mas na aula de história. Então, novamente,
talvez não.) Eu sabia então o que queria ser; Queria ser um desses colonizadores de sonhos. Eu queria gritar "Por quê?" no
Universo, para perguntar por que as coisas não poderiam ser diferentes.
Agora, chegando aos quarenta, encontro em mim o mesmo desejo, o mesmo sonho. E é o meu Mago interior que
me move a ser assim. Se o Artesão constrói, o Mago muda; e nessa mudança, o mundo muda. O Mago é o ponto de
transformação.
O Mago também é - e este ponto pode ser mais importante - o detentor do conhecimento que não está ao alcance
de uma pessoa normal. Isso significa que a visão tradicional do Mago - o mago barbudo que é o mestre do conhecimento
arcano, artes raras e línguas mortas, o cara que tem um jacaré de pelúcia pendurado em suas vigas e um pequeno diabinho
entreaberto na cozinha - é um válido.
Isso também significa que o especialista em segurança de computadores, o chef que pode fazer um holandês, o tecelão que
pode tecer um manto, o pintor, o músico, o historiador - todos eles compartilham o arquétipo do Mágico. Na verdade, a Lei
de Clarke é válida: qualquer tecnologia suficientemente avançada é indistinguível da magia porque qualquer tecnologia
suficientemente avançada é magia.
No entanto, há muito poucos homens que se chamam magos, além dos caras com
pombas e assistentes vestindo apenas lantejoulas. Por quê? Acho que tem a ver com yin e yang, ativo e passivo, e as
expectativas que a sociedade coloca em nós para sermos "homens de verdade". Homens de verdade fazem coisas viris:
soldamos canos, reconstruímos motores, colocamos gesso, criamos gado. Não assamos scones, tocamos violoncelo ou
escrevemos livros em vitrais venezianos. Essas são, em duas palavras, coisas de maricas ou pelo menos foram por muito
tempo.
Nos últimos anos, porém, as coisas mudaram um pouco, e o Mago está flexionando seu cérebro novamente e
reentrando no mundo em um modo ativo. Acho que não é erro que, apesar dos melhores esforços de algumas pessoas, o
mundo está se tornando um lugar mais tolerante. Sim, há retrocesso.
Sim, ainda temos quilômetros a percorrer antes de podermos relaxar. Mas o mundo está mudando, e o Mago está no centro disso.
Então, por que o arquétipo do Mago é tão ameaçador para a masculinidade tradicional? Eu acho que é porque
o Mago não é nem, nem ambos, nem tudo. A visão tradicional do arquétipo do Mago era andrógina, tanto masculina
quanto feminina. Ele era o guardião dos segredos, o mestre de todos os tipos de magia. Tradições espirituais tão variadas
quanto congolesas, indianas, do leste asiático, nativos americanos e do norte da Europa reverenciaram e honraram o mago ou
xamã travesti ou transgênero.
Escusado será dizer que um comportamento como este é uma enorme ameaça à imagem tradicional do macho.
E não estou dizendo que todos os Magos são travestis (embora, admitamos, Merlin ficaria fabuloso em um mini rosa choque). Mas
o Mago está disposto a sair de sua própria definição de si mesmo e usar esse poder para mudar o mundo ao seu redor - um passo
que muitos homens têm medo.
O Conto de Gandalf
Não, eu menti. Não vou contar uma história de Gandalf. Essa história já foi contada, e eu me recuso a sequer considerar
que sou digno de polir a oitava melhor ponta de caneta de JRR Tolkien. Se você não conhece a história de Gandalf, corra –
não vá até sua biblioteca, confira O Hobbit e O Senhor dos Anéis e leia-os. Eles são, na minha humilde opinião, algumas das
maiores obras da literatura inglesa de todos os tempos.
O resumo, porém, é este: Gandalf é o único mago enviado para a Terra-média na Terceira
Idade que é fiel à sua confiança. Originalmente um Maiar, as entidades que agem como ajudantes e companheiros
dos Valar, os deuses de Tolkien, Gandalf, o Cinzento, Saruman, o Branco, Radagast, o Marrom, e Alatar e Pallando, o Azul,
tomaram forma humana para proteger as raças mortais de Sauron. um Maiar retorcido que desejava o domínio sobre toda a
Terra-média. Eventualmente, os outros quatro magos traíram ou ignoraram sua confiança - Saruman cedeu ao poder de Sauron,
Alatar e Pallando cederam ao poder mortal, e Radagast deu as costas aos mortais para se preocupar com animais e coisas em
crescimento. Só Gandalf permaneceu verdadeiro, e seu sacrifício em Moria e retorno como Gandalf, o Branco, significava que
apenas ele, no final, foi fiel à sua missão e
natureza.
Eu acho que a natureza de Gandalf como Mago é ainda mais aparente no livro de Sir Ian McKellen.
brilhante atuação na trilogia O Senhor dos Anéis de Peter Jackson, vencedora do Oscar. No início, McKellen interpreta
Gandalf fiel aos livros - bastante desonroso e mais do que um pouco esfarrapado, para dizer a verdade. Gandalf parece o tipo
de pessoa que provavelmente roubará seu gato

e comê-lo para o almoço enquanto ele está saqueando seu jardim para ingredientes de poções e sopas.
No final da trilogia, porém, ele é um rolo compressor sobrenatural em um branco ofuscante, desafiando o mal
e defendendo a mortalidade contra algo muito sombrio para compreender.
Para mim, há uma lição no fato de McKellen ser abertamente gay na vida real. Gandalf passa de um pouco
maluco a semideus no espaço de três filmes, por um lado dispensando sabedoria e por outro chutando traseiros
- tudo interpretado por um homem que é, à sua maneira, um reflexo do arquétipo tradicional do Mago. McKellen,
sozinho, descarta qualquer preconceito persistente que alguém possa ter sobre homens gays serem pacifistas,
fracos ou estúpidos - mas ainda assim ele tem a sensibilidade e a consciência sobrenatural que se esperaria de
um grande mago. (Ele arrasa ainda mais como Magneto, mas isso é outro filme.)
O fato é que Gandalf não é uma boa pessoa. Ele não é um bruxo caprichoso. Ele tem um sério problema
vantagem, e ele está mais do que disposto a usá-lo. Sua redenção de Théoden e como ele lida com Grima
Língua de Cobra, seu desafio a Denethor e o plano audacioso de cavalgar até Mordor até a morte certa
para ganhar tempo de Frodo são todas as ações de um homem que não mima ou suaviza a verdade. O
Mago dá a verdade; não é necessariamente seu desejo torná-lo agradável, palatável ou macio e confortável.
Buscar o conselho do Mago dentro de si mesmo, evocar esse arquétipo, significa que você está disposto a
aceitar o que vier.
A lição de Gandalf, no final, é que, embora você possa usar rostos variados, ainda deve ter
lembre-se de sua missão e propósito essenciais na vida. No capítulo IX, falamos sobre descobrir uma
missão na vida: que surge de uma necessidade profunda da infância e que preenche essa necessidade. No
trabalho missionário de Kauth, ele também afirma que uma missão deve ser inatingível durante a vida; deve ser
grande, grandioso, arrebatador. Minha missão, por exemplo, é a seguinte:35
Minha missão é libertar o presente das correntes do passado por meio da educação,
capacitação e exemplo.
As missões geralmente têm temas centrais. O meu é a libertação, a liberdade, a luta contra o preconceito.
Outros homens podem ter outras missões. Gandalf realmente completa o dele, mas só é gerenciado porque ele
permanece completamente fiel à sua natureza. (Ele também é um ser sobrenatural, então não se sinta
inadequado ou algo assim.) Não estamos falando de natureza externa, obviamente, já que o senso de moda de
Gandalf vai de pobre para branco Oxydol no espaço de três filmes. Estamos falando da natureza interior.
Permanecer fiel à sua natureza é permanecer fiel a si mesmo, permanecer fiel a si mesmo é permanecer fiel à sua
natureza.
O conto de Thoth
Thoth é, na crença egípcia, o deus da sabedoria, escrita, números, magia e todas as formas de
conhecimento arcano e vital. Nisto ele representa a voz e a palavra falada; a habilidade de fazer
magia e estender sua vontade no mundo cai dentro de sua
proveniência, e ele ensinou essas artes para a humanidade.
Thoth é o grande mediador, o guardião do equilíbrio. Seu papel constante através dos mitos
egípcios é o do equilíbrio entre o bem e o mal; três vezes ele foi o ponto de equilíbrio entre deuses
em guerra, e cada vez ele manteve a batalha acontecendo da maneira que deveria acontecer para
manter a ordem cósmica.
Quando Set desmembrou Osíris, Thoth forneceu a Ísis o conhecimento para recriar Osíris
para garantir que o ciclo da vida continuasse. Thoth está mesmo disposto a usar a solução de
problemas não ortodoxa para manter essa ordem cósmica; quando Nut foi incapaz de gerar seus
filhos no calendário atual, ele apostou com a lua e ganhou mais cinco dias no ano, permitindo o
nascimento deles. Ele é o senhor da palavra escrita, e todo conhecimento é registrado por Thoth.
Nos últimos anos do Egito, Thoth tornou-se identificado com o deus helênico Hermes, e juntos
eles se tornaram o patrono dos magos medievais e renascentistas. Como tal, o baralho de Tarot é
frequentemente chamado de Livro de Thoth.
Em Thoth, vemos o Mago como o guardião da ordem cósmica e o solucionador de problemas. Agora, essas
são duas faces diferentes, mas elas se sobrepõem em alguns lugares; parte de manter o equilíbrio em todas
as coisas exige que se saiba o máximo possível sobre tudo. Você deve perdoar o trocadilho, mas Thoth é uma
manifestação do ato de equilíbrio entre ação e reação.
O que sempre acho interessante é como Thoth parece sair dos limites da ética convencional. Ele
é chamado três vezes para arbitrar a luta entre o "bem" e o "mal" - mas está sempre ciente de que esses são
apenas rótulos, termos que usamos em nossas próprias visões da situação. Enquanto Set (que interpreta o
vilão em dois dos três conflitos) é visto como mal, ele realmente não é; ele é, em vez disso, a força da destruição
e, como tal, deve ser parte de toda a equação. Nem a criação nem a destruição podem existir fora de equilíbrio,
ou a situação se torna insustentável. Thoth como Mago está ciente disso, e ele age para manter esse equilíbrio
conforme necessário.
Embora esse tipo de consciência cósmica seja uma das marcas de Thoth, há também o lado dele que
adora resolver problemas. Quando confrontado com um desafio, Thoth procura a solução mais elegante e
criativa, bem como a mais eficaz. Através disso, ele expande e utiliza seu conhecimento e consciência. Thoth é
um deus para qualquer homem que sua e xinga sobre as palavras cruzadas do New York Times ou uma cópia
da revista Games. Se há uma desvantagem nessa tendência nele e em nós, é que às vezes não vemos a
solução simples enquanto procuramos a elegante. Às vezes, o melhor tratamento para um nó górdio é um gládio.
A lição de Thoth para nós é dupla. Primeiro, Thoth exemplifica o prazer no jogo, o
desafio, a calistenia mental. Thoth está com qualquer homem que compete com sua mente, seja
xadrez, Texas hold 'em, Dungeons and Dragons ou beisebol de fantasia. Nossa capacidade como homens de armazenar
grandes quantidades de dados e usá-los para fins competitivos está sob a bênção de Thoth. (Falo por experiência, sendo
um gamer geek há muito tempo.) Essa tendência em nós é algo que podemos comemorar e estar totalmente vivos - podemos
jogar, podemos blefar e podemos vencer.
Em segundo lugar - e talvez ainda mais importante - Thoth é a consciência do equilíbrio. Um fio que percorreu
todo este trabalho é que, como homens, estamos desequilibrados devido às demandas, papéis e programação impostas a
nós por séculos de patriarcado. Thoth nos aconselha a dar um passo atrás, avaliar a situação, parar de ver tudo em tons de
preto e branco. Ele é o mestre da resposta medida, do comportamento calmo e da aceitação tanto da criação quanto da
destruição em nossas próprias vidas.
No entanto, embora possamos ser mestres (ou aprendizes) da resposta medida, provavelmente também
devemos nos certificar de que temos alguma capacidade de expressar e determinar nossas próprias emoções.
O Nós de Vdindmoinen
Vdindmoinen é o personagem central do grande épico finlandês Kalevala. Ele é

um grande sábio e mago, o velho sábio que guarda muitos segredos; ele tem o conhecimento das
eras porque esteve no ventre de sua mãe, a deusa primordial Ilmatar, por setecentos e trinta anos. Sua voz
pode encantar criaturas da floresta e homens; ele afunda seu rival, Joukahainen, em um pântano simplesmente
cantando-o no chão. Ele é um mestre do kantele, a harpa em forma de sino que o próprio Vdindmoinen inventou.
No entanto... Vdindmoinen é estranhamente desajeitado na forma como interage com as pessoas.
Quando ele ganha Aino, a irmã de Joukahainen, como noiva, ela se afoga em vez de se casar com ele. Ele
funda a terra de Kaleva, mas suas negociações para encontrar uma esposa acabam por mergulhá-la em
inimizade com a terra das trevas, Pohjola. Ele compra sua liberdade de Louha com o Sampo de Ilmarinen, mas
depois a rouba de volta.
No final, a donzela Marjatta come uma baga e dá à luz um bebê sem pai. Quando o bebê é levado a
Vdindmoinen para ser considerado, ele declara que deve ser morto por um nascimento tão antinatural. A criança,
de apenas duas semanas, começa a falar dos muitos pecados e falhas de Vdindmoinen, incluindo a morte de
Aino. Envergonhado, Vdindmoinen vai para a beira do mar e canta para si mesmo um barco de cobre com o qual
ele navega para longe dos reinos mortais, dizendo que retornará quando seus ofícios forem necessários
novamente.
Primeiro pensamento: eu realmente acho que os heróis do Kalevala precisavam desesperadamente de um bom serviço
de namoro online.
Uma vez que esse pequeno momento de extravagância acaba, eu vejo uma coisa: Vainamoinen é uma
personificação absoluta da maior armadilha em que o Mago pode cair.
Vamos voltar e olhar para as coisas por um momento. O que as seguintes pessoas têm em comum?
• Uma pessoa de suporte de computador hardcore ou administrador de sistema
• Um professor de alguma disciplina acadêmica misteriosa
• E um seguidor da prática oculta séria e teórica
Minha resposta é simples: todos eles têm uma reputação estereotipada de serem, digamos, socialmente inaptos. Não hábil
em interação humana. Geeks.
A maior fraqueza do Mago é que ele pode falhar - nós podemos falhar - em entender as pessoas. Falo por
experiência própria: por muito tempo fui totalmente incapaz de ver alguns dos danos que minhas ações e atitudes
estavam causando aos outros, porque eu estava muito envolvido em minha própria cabeça a maior parte do tempo.
Quando estou tão perdido em meus próprios meandros cerebrais, não consigo entrar em contato com emoções, nem
minhas nem as dos outros.
A coisa importante a lembrar ao invocar seu arquétipo de Mago é ter certeza

permanece em equilíbrio com o Amante ou o Curador. Certifique-se de ficar em seu coração, bem como em sua cabeça.
Sei que funciono melhor quando estou firme em ambos os lugares; parte do trabalho que fazemos com o Projeto ManKind
é garantir que os homens permaneçam em seus corações quando estão falando sobre como se sentem, em vez de tentar
analisar suas emoções com seus intelectos. Quando estou analisando, não estou experimentando - e muitas vezes essa
experiência é vital para entender e aceitar.
Na última estrofe do Kalevala, a criança que força a responsabilidade em Vainamoinen é batizada e se torna o
rei de Kaleva. Muitos estudiosos da mitologia tendem a transformar isso em uma parábola sobre a ascensão do
cristianismo sobre o paganismo na Finlândia. Embora reconheça que esse é um ponto válido, tendo a ver o final do
Kalevala mais como uma parábola sobre integridade. Vainamoinen é finalmente forçado a considerar sua própria
arrogância sem vacilar, e não é uma imagem bonita. Como qualquer verdadeiro mago, ele escolhe dedicar um tempo para
considerar sua própria loucura e crescimento espiritual. Ele deixa a opção de retorno em aberto, mas sabe que, como é,
não é verdadeiramente funcional nem como mago nem como homem.
Parece bom, certo? Aqui está a minha pergunta. Por que sair em primeiro lugar?
Se estou em uma situação em que cometi um erro emocional crítico e prejudiquei

alguém, minha primeira tendência é tentar fugir para não ter que lidar com as consequências de minhas
próprias ações. Acho que isso é comum à maioria dos homens; não apenas causamos agitação emocional devido
ao nosso próprio afastamento, mas também não ficamos para revisar ou
controlar o dano. Temos que ser responsáveis por nossa própria ação ou inação - caso contrário, caímos na
armadilha de Vainamoinen e, no final, quando enfrentamos nossos próprios erros, ficamos paralisados. O que
precisamos fazer é ficar com nossos erros, ficar com nossos sentimentos e respirar através deles para sair do
outro lado. Só então nos tornamos o reflexo completo do Mago - capaz, emocional, prático e realizado.
No conto de Ilmarinen, Vainamoinen recusou o presente (?) da mulher do metal que Ilmarinen tinha
feito. Acho interessante que a mulher que foi recusada por causa de sua incapacidade de sentir sua frieza - foi
ela mesma presenteada ao bruxo cuja falta de sentimento e empatia foi trazida para ele no final.
Estou disposto a aceitar o que vier se pedir conselho?
Minhas respostas estão em equilíbrio, em vez de ver o mundo em extremos?
Estou em meu coração, ouvindo minhas emoções?
TRABALHO MÁGICO
Resolvendo o Enigma
Como vimos, o Mago é, de muitas maneiras, resolver um enigma, enfrentar um desafio, adquirir conhecimento.
Vimos também o tradicional emparelhamento do Mago, em sua encarnação como Thoth, com o Tarô, as tradicionais
cartas de adivinhação que têm sido usadas para adivinhação por centenas de anos.
Parece que este é um bom momento para criar um layout de Tarot para o trabalho masculino. Algumas notas,
no entanto, sobre o Tarot antes de começarmos... espere, melhor ideia! Sem mais delongas, apresento o FAQ
do Tarot Útil de Dag:
P: Qual baralho de Tarô devo usar?
R: Ótima pergunta. Dado que existem aproximadamente sete bilhões de baralhos de Tarô diferentes,
incluindo um para qualquer interesse especial que você possa imaginar, há muita variedade disponível.
(E não estou tirando sarro de baralhos de tarô de interesse especial: meu baralho atual é o tarô de
beisebol da Workman Publishing, e eu adoro isso.)
O que realmente se resume é: o que é certo para você? Minha recomendação é aproveitar o
máximo de oportunidades que puder para olhar os decks, lidar com eles se possível (mas
veja a pergunta de etiqueta na próxima página) e veja como eles se sentem. Na minha experiência, decks
diferentes têm personalidades diferentes - e quando você combina isso com coisas como estilo de arte e
facilidade de uso, há muitas variáveis com as quais jogar.
P: O que você quer dizer com personalidades diferentes? Os baralhos de tarô estão vivos? Eles são como
tabuleiros Ouija? Serei dominado pelo meu baralho de Tarot?
R: Em primeiro lugar, pare de hiperventilar e tome sua erva de São João.
Agora, respondendo à sua pergunta: mais ou menos. Conheci baralhos de tarô e outras formas de
adivinhação para desenvolver o que só posso chamar de presença espiritual. (O Faerie Oracle de Brian Froud,
minha outra ferramenta de adivinhação regular, é um ótimo exemplo disso.) Quando você adiciona isso ao fato de
que a adivinhação é, por sua natureza, um meio de ligar a mente consciente ao inconsciente profundo, às vezes ela
pode sinta como se tivesse outra mente presente, respondendo a perguntas. Isso não é nada a temer. Quando você
adivinha, você está procurando por respostas que sua mente consciente não tem. Às vezes, essas respostas já
estão presentes em seu subconsciente e são escoltadas até sua consciência pelo simbolismo da ferramenta de
adivinhação.
Resumindo, relaxe. Mais pessoas foram tomadas por um desejo insano e antiético de
dinheiro e poder ou por publicidade comercial na última semana do que jamais foram controlados por uma
ferramenta mágica.
P: O que é isso sobre a etiqueta das cartas de tarô?
R: Algumas pessoas não permitem que ninguém além de si mesmas manipule suas cartas de Tarô ou
ferramentas de adivinhação. Tudo bem; é uma questão de limites pessoais, e esses são sempre seguros.
Em geral, antes de tocar nas ferramentas de outra pessoa, pergunte.
P: Como cuido do meu baralho de Tarot?
R: Mantenha-os em alguma coisa. Eu uso um saco de cordão para manter a sujeira e o desgaste fora do meu; algumas
pessoas usam uma pequena caixa plana. A caixa original em que o baralho veio está muito bem por um tempo,
mas considere que provavelmente é feita de papelão e papelão se desgasta, especialmente nos cantos.
Também é muito comum levar um pano para fazer suas leituras. Isso é tanto um
grande foco mágico (o próprio pano pode se tornar espaço sagrado) e uma forma prática de cuidar de suas
cartas.
Agora, o Layout do Tarô Masculino.

Este esquema de Tarot é baseado em alguns dos arquétipos que foram examinados neste livro.
Na verdade, existem duas versões: uma versão de sete cartas e uma versão de onze cartas.
Na versão de sete cartas:
1. O jovem-Este cartão representa o início da pergunta. Quais são as primeiras influências sobre ele? De
onde surgiu? O que, se alguma coisa, foi o iniciador da situação em questão?
2. O Guerreiro-O teor atual da situação. Que influências e ações estão sendo tomadas
pelas atuais pessoas envolvidas? O que está agindo sobre a situação?
3. O Mago-Quais são as forças invisíveis na situação atual? O que você não pensou ou considerou?
Que forças externas podem estar afetando a situação?
4. O Ancião-Qual é a história por trás da situação? O que pode estar ressurgindo do passado
que está entrando em jogo novamente?
5. Ouro-Que influências positivas estão em jogo? Qual é a sua melhor ferramenta, ação, sentimento
ou influência que você pode usar para alcançar o resultado desejado?
6. Sombra-Quais são as influências negativas em jogo? Que parte de você e dos outros pode estar
impedindo você de alcançar seu objetivo?
7. Resultado - Qual é o resultado mais provável da situação se nada mudar entre agora
e o momento da resolução?
A leitura de onze cartões usa esses sete cartões e adiciona mais quatro posições para mais detalhes:
1. Juventude
2. Guerreiro
3. Mágico
4. Ancião
5. Ouro
6. Sombra
7. Missão - Como esta pergunta se relaciona com a missão, seja sua ou de outra pessoa? Que missão
está ou não sendo alcançada por esta situação? Que parte das necessidades mais profundas do menino
está ou não sendo atendida?
8. Reflexão - Quais influências femininas - literais, espirituais ou metafóricas - estão envolvidas no

situação?
9. Ignição - Qual é o único ponto em que toda a situação depende? Qual é o saldo
ponto de todas as influências envolvidas?
10. Ação-O que pode ser feito para mover esse ponto de ignição na direção desejada?
11. Resultado
Rito de Auto-Iniciação
Ao contrário de nossos outros rituais até agora, este é um rito de auto-iniciação. Agora admito ter uma forte
preferência pelo trabalho em grupo, tanto no trabalho dos homens quanto nos círculos e covens pagãos mais tradicionais.
Acredito que no trabalho solitário está faltando um elemento muito importante: acho difícil obter um feedback real
quando o único espelho que você tem é você mesmo. Dito isso, porém, percebo as realidades da situação; se você
está em algum lugar remoto onde simplesmente não há pessoas por perto para ajudá-lo com seu trabalho, às vezes
você precisa fazer isso sozinho.
Esta não é realmente uma auto-iniciação para o trabalho dos homens; para isso, eu recomendaria o Projeto
ManKind (www.mkp.org) e seu fim de semana de Aventura de Treinamento de Novos Guerreiros. um caminho de
crescimento espiritual.
Um altar simples deve ser colocado com uma vela de Deus e Deusa, um quarto de velas e símbolos
dos elementos: uma varinha, uma lâmina, uma taça e uma pedra. Também deve haver uma vela central, um
pilar de uma cor que pareça representativa do caminho que o buscador está tomando. Outros acessórios do
altar podem incluir imagens de ancestrais, influências espirituais ou outros objetos sagrados, conforme desejado.
Todas as partes falantes referem-se ao homem que realiza o ritual; por definição, este é um ritual feito sozinho.
Acenda as velas de quatro quartos:
Congratulo-me com o Ar do Oriente, a direção do conhecimento.
Congratulo-me com o Fogo do Sul, a direção do poder.
Congratulo-me com a Água do Oeste, a direção da sabedoria.
Congratulo-me com a Terra do Norte, a direção da força.

Acenda a vela de Deus:
Congratulo-me com o Deus em seu rosto como o Mago. O iniciador, o guardião dos mistérios, o doador da sabedoria e da
verdade. Que ele guie minha mão esta noite.
Acenda a vela da Deusa:
Dou as boas-vindas à Grande Mãe, a Deusa, espelho da humanidade e eterna guardiã dos mistérios.
Que ela ilumine meu caminho esta noite.
Sente-se, aterre-se e concentre-se por um momento, ouvindo o silêncio e sua respiração.
Esta noite é o começo de uma jornada – eu declaro.
Esta noite começo a procurar algo escondido – eu o declaro.
Esta noite eu alcanço algo mais dentro de mim – eu declaro.
Este é o momento em que eu passo adiante.
O Louco na estrada, sabendo que este é o começo da jornada
E o fim da jornada.
Saio em busca de algo mais do que já conheci.
Juro a mim mesmo ser honesto e aberto a qualquer verdade que encontrar.
Juro a mim mesmo que se me for dado ou encontrar habilidades além do que tenho,
Vou usá-los para um bem maior, prejudicando o mínimo que puder.
Juro ver o Divino no rosto de todos que encontro,
Andar de maneira sagrada porque vivemos em um mundo sagrado.
Juro manter minha palavra se for dada, permanecer em silêncio se for jurada.
Juro proteger aqueles que me pedem de bom coração.
Juro permanecer aberto ao infinito, dentro e fora.
Neste ponto, outros juramentos podem ser feitos se o candidato desejar. A vela é então acesa.
Esta vela representa meu desejo de iluminação. Que ela sempre me guie durante
momentos de escuridão. Terei em mente a palavra de ordem do Mago:

interconexão. Que eu entenda que todas as coisas estão interconectadas e que não estou
verdadeiramente separado do mundo ao meu redor.
O candidato pode, neste momento, apagar as velas do quarto com um agradecimento apropriado aos
elementos. Permaneça meditando na vela central por um período de tempo.
O DESTRUIDOR
A ENTROPIA SUPERA TUDO

A Morte Pálida com passo imparcial bate na porta da cabana do pobre e nos palácios dos reis.
-Horácio, Odes
é sempre uma boa ideia começar um capítulo com uma boa citação sombria garantida para tornar o seu leitor
levantar as mãos em desespero e futilidade, certo? Mas vamos encarar a verdade: essa citação de Horácio é realmente
verdadeira. A morte é um destruidor de oportunidades iguais. Tudo acaba.
E se tudo não acabasse, não haveria espaço para nada novo. O ciclo de criação e
destruição tem que ser um ciclo. Tem que haver uma cadeia alimentar, e alguém tem que comer ou ser comido todos os
dias. Como sociedade, tentamos nos distanciar da realidade dessa situação - a carne vem em embalagens bem cuidadas e
nunca vemos o martelo do abatedor bater na cabeça da vaca.
Qualquer coisa desgastada ou menos do que perfeita é tratada rapidamente, e aconselhamos consumir, consumir,
consumir - para obter o modelo deste ano, substituir um pouco o já usado e evitar a dura realidade de recursos escassos e
crianças famintas. Fingimos que o Destruidor não existe, quando ele está ao nosso redor todos os dias.
Do que temos medo? Em uma palavra: morte. O Destruidor é a morte, o fim, a finalidade - e para todos
de nossa fé religiosa e crença em vidas passadas e continuando além do abandono de nossas atuais conchas mortais,
nós realmente não sabemos, sabemos, o que acontece depois desse último suspiro? A fé não é muito conforto às vezes. E
assim fugimos do Destruidor. Fingimos que ele e o dele não existem - e achamos que estamos seguros até que ele venha
nos buscar, e descobrimos que ele esteve lá o tempo todo.
Claro, há sempre a outra opção. Podemos deleitar-nos com a morte e a destruição. Podemos criar uma atitude de
que nascemos para fazer o inferno, mais malvado que a própria Morte, pronto para lutar e matar a qualquer momento.
Podemos desenvolver fascinações. Podemos nos perder na violência retratada e no sangue do palco. Podemos parar de
cuidar de nós mesmos - e correr riscos tolos e tentar viver a destruição em nós mesmos. De qualquer forma, estamos
falando de homens que estão tristemente desequilibrados e nem percebem isso.
A morte é a única inevitabilidade. (Você pode, de fato, sair dos impostos. Basta perguntar à Enron.) E a morte
também é realmente o medo primordial; a maioria dos outros medos é o medo da morte disfarçada. (Tenho medo de
caindo, mas suspeito que não seja a queda, mas a parada repentina no final que realmente me deixa em um
nível visceral de fuga de combate.) Os homens parecem, em minha experiência, ser particularmente vulneráveis ao
medo da morte - ou pelo menos um medo de morrer antes que eles deixem algum tipo de marca no mundo. Então
continuamos em uma dança de vai-e-vem: alguns de nós desesperadamente com medo da morte e alguns de nós
abraçando-a até o ponto da loucura, mas nunca chegando a um acordo com ela, encontrando paz com ela, aceitando-
a quando chegar a hora. .
O arquétipo do Destruidor é a Morte. Mas ao invés do conceito cristão do Ceifador,

que te derruba e te deixa lá até algum dia de julgamento mítico, o Destruidor destrói para que o Criador possa
criar. Nenhum pode existir sem o outro. Vemos isso refletido na natureza também; árvores caem e apodrecem no
solo e novas árvores nascem. Os animais morrem e vão alimentar os catadores que desempenham papéis no
ecossistema que permitem que os animais continuem crescendo e vivendo. É uma verdade inescapável – e uma
verdade que, como homens, somos incrivelmente ineptos para aplicar a nós mesmos.
A destruição deve ocorrer. As estações mudam, o Nilo inunda, as colheitas crescem e morrem, mas o deserto
continua. Basta perguntar a Set.
O Conto de Set
Você não me conhece.
Você pode pensar que me conhece, mas não conhece. Você já ouviu as histórias: como matei
meu irmão Osíris, espalhei seu corpo, usurpei seu trono. Como foi necessária a trapaça de Ísis e uma
decisão de Rá para me forçar a desistir do trono, e como nessa decisão minha inimizade com Hórus, meu
sobrinho, foi criada. Os mortais me chamam de malvado. Sou um conveniente vilão fratricídio, falso faraó,
caricatura da noite, senhor dos demônios, espírito da destruição.
Tal como acontece com a maioria das coisas, a verdade nunca é tão simples.
Você sabe que todas as noites meu pai, Ra, navega em sua barca solar pelo submundo, e eu
fico em sua proa e a protejo de Apep, a serpente que devora todas as coisas? Você sabe que eu sou o
espírito do deserto que invade o vale verde do Nilo e, como tal, o retém em seu devido lugar? E você
considerou que sem minha intervenção, Osíris não poderia governar como o senhor dos mortos e trazer
esperança para aqueles que morrem para que possam nascer de novo em seu devido tempo?
Você já sentiu a fúria da tempestade de areia desenfreada? Você conhece os segredos do

escorpião e do abutre, as verdades escritas na duna e no diabo do pó? Eu sou o senhor do Baixo Egito,
e coloquei a coroa na testa do Faraó
Eu sou destruição em nome e em espírito, mas é a destruição que é necessária e a destruição que
causa mudança. Eu sou o inimigo da estagnação; Eu sou o eterno espírito de rebelião que questiona a
ordem atual. Eu sou sombra para a luz de Hórus, e nenhum de nós seria visível sem o outro.
Eu sou Set. E você não me conhece.
A história de Set nos dá nossa lição principal logo de cara; nossa interpretação da mitologia clássica tende a
classificar os deuses em preto e branco, e a verdade raramente é tão simples. Assim como as pessoas, o bem e o
mal puros e descomplicados são mercadorias raras; pode-se até dizer inexistente no esquema real das coisas. Sim, Set
comete fratricídio - mas sob uma luz pode ser o fratricídio inevitável que mantém a ordem natural e fornece a Osíris sua
orientação em sua próxima encarnação divina.
Não estou defendendo o fratricídio. (Eu meio que gosto dos meus irmãos, verdade seja conhecida.) No entanto, o
a verdade é que a motivação do Destruidor nem sempre é fácil de classificar, especialmente no quadro de nossa
compreensão e nossos medos. No caso de Set, suas ações parecem estar guardando a ordem natural – luz e
escuridão, vida e morte, deserto e rio.
Há uma grande sabedoria que podemos tirar disso. The Destroyer, em sua essência, é sobre o dever: para a
ordem do Universo, para o ciclo de renascimento, para fazer o que precisa ser feito para garantir que as coisas continuem
do jeito que deveriam. Não é um trabalho bonito e raramente é popular; no caso de Set, isso significa que ele tem que
tomar ações que a maioria das pessoas de "pensamento certo" consideram repugnantes. O Destruidor é, por sua natureza,
inflexível; não há espaço para misericórdia em sua visão de mundo, porque a maior compaixão de manter a ordem e os
ciclos cósmicos deve ser mantida.
O medo da morte é um fio constante no pensamento humano. Os psiquiatras tentam explicá-lo através do
trauma do nascimento, os budistas tentam evitá-lo através da morte do ego, e artistas que vão de cineastas a poetas
fizeram dele o tema central de dezenas de milhares de obras de arte. Minha conjectura, pelo que vale, é que tememos
a morte porque a morte é implacável.
A morte não pode ser comprada, negociada ou ameaçada. Podemos inventar novas ferramentas para ganharmos
algum tempo, mas quando a chamada chega, ela chega - e tudo o que você pode ter economizado ou ganho não
significará nada. Considere a realidade de que vivemos em um mundo em que, com uma hora de esforço, a morte
pode bater à porta para milhões de nós de uma só vez, e não é de admirar que estejamos assustados com a
implacabilidade do Destruidor. Em uma era de armas nucleares e catástrofe ecológica iminente, estamos fazendo um
ótimo trabalho ao assumir o trabalho do Destruidor sem manter sua preocupação com o equilíbrio.
Então, como nós, como homens, lidamos com o medo da morte? Tal como acontece com muitas coisas, podemos transformar o nosso
medo em uma força, abraçando a mesma coisa que tememos. Podemos ser "sangrentos, ousados e
resoluto", para citar Shakespeare; podemos decidir não desistir sem lutar. Podemos trabalhar para mudar as coisas. Nós
também podemos ser inflexíveis e inflexíveis.
O Nós de Hades
Eu sou Hades, o senhor do submundo.
Entre os primeiros olímpicos, sou irmão mais velho de Zeus e Poseidon e irmão mais novo de Héstia,
Deméter e Hera. É meu dever guardar o reino dos mortos, como Zeus guarda o céu e Poseidon as águas.
Fui chamado de mal. Fui acusado de trapaça para ganhar minha consorte, Perséfone. Homero na Ilíada
me chamou de "adamante e inflexível". É verdade; Eu sou.
Eu julgo os mortos sem piedade ou emoção. Não permito que meus súditos deixem meu reino, pois a morte
deve vir para todos; é uma das regras inquebráveis do Universo.
Aqueles que tentam resgatar almas do meu abraço falharão.
Não estou, porém, sem meus dons. As profundezas da terra, que eu governo, produzem ouro, ferro,
pedra, grãos, pedras preciosas. Estou unido com meu consorte e minha dama apenas durante parte do ano, para
que o inverno não segure o mundo em seu abraço de aço o tempo todo.
Finalmente, sou justo; nenhum homem escapa ao meu toque e ao meu reino, e quando julgo um homem, ele é
julgado com absoluta equanimidade. Ao contrário de alguns outros atletas olímpicos, minhas emoções não colorem
minhas ações; Eu sou o ponto imóvel em um mundo caótico.
Essa citação da Ilíada realmente mexe comigo. A citação completa é: "Por que detestamos Hades mais do que qualquer deus,
senão porque ele é tão inflexível e inflexível?"37 Abominar é uma palavra muito forte. De fato, com uma frase, Homero parece
capturar toda a natureza da emoção humana em relação à morte.
Mas vamos dar a volta por um momento e considerar o seguinte: a natureza constante de Hades não é
algo a ser insultado, mas algo a ser admirado, imitado e abraçado. Hades tem uma carga, e ele fica com ela, ao contrário
de algumas das outras divindades helênicas, cujos mitos os retratam como um tanto irresponsáveis e mais do que
dispostos a quebrar as regras quando lhes convém. Hades faz o que diz que vai fazer. Ele faz o que for preciso para manter
o ciclo e manter o Universo avançando.
Muitas vezes, como homens, temos medo de dizer o que pensamos e de oferecer a outros homens e outras pessoas em
nossas vidas a dureza de nosso julgamento puro; muitas vezes temos medo de fazer o que for preciso em uma determinada
situação para alcançar o bem maior. Ambas as ações requerem uma grande quantidade de energia Hadeana para serem
alcançadas.
O fato é que os homens são ensinados a mentir uns para os outros. Somos ensinados a ser legais. Somos ensinados não
dizer o que pensamos porque podemos deixar o outro desconfortável - ou, pior, ameaçar um ao outro e, portanto,
causar conflito. E como a ordem patriarcal continua a desmoronar, a resposta reacionária diz que todo conflito é ruim
e deve ser evitado.
Ao que eu digo, canalizando minha natureza hadeana: besteira.
Os homens são projetados para o conflito. Em um estudo que ele conduziu, o Dr. Mark van Vugt, professor da
a Universidade de Kent, na Inglaterra, relatou que "os homens são mais propensos a liderar grupos de maneira
mais autocrática e militarista do que as mulheres"38 - em outras palavras, os homens são mais propensos a gostar de
lidar com conflitos e prosperar em conflitos. Como disse a cobertura da pesquisa de van Vugt: "Todos nós sabemos
que os homens são mais agressivos do que as mulheres", disse van Vugt, acrescentando que a cooperação é
necessária para estabelecer instituições e governos e travar guerras. faca de dois gumes."'39
Em outras palavras, como homens, não podemos evitar o conflito. Somos criados para isso. Está em nossos
cérebros, nossos ossos e nossas bolas, então podemos parar de ter medo disso. Parte de canalizar esse conflito
para canais mais construtivos é começar a ser honesto um com o outro. É aí que entra a natureza destemida de
Hades.
Em meu trabalho no Projeto ManKind, tenho centenas de irmãos que conhecem minhas sombras e estão
dispostos a me chamar se as sombras me controlarem. Eu tenho irmãos que vão me xingar e não me deixar ser
íntegro comigo mesmo e com os outros. Esses homens não vão, graças aos deuses, ser gentis comigo. Eles serão
contundentes, duros ou, se você preferir o termo homérico, inflexíveis e inflexíveis. Embora eu censure e abomine as
injustiças e injúrias feitas em nome do patriarcado - tanto para mulheres quanto para homens -, acho que nos
transformarmos em meninos tímidos e castrados com medo de nosso próprio poder e nossa capacidade de prosperar
no conflito não é de forma alguma uma resposta apropriada.
Essa é a lição que podemos tirar da história de Hades. Não há problema em manter uma borda dura e não
comprometer nossa natureza essencial. Tudo - incluindo a capacidade masculina de prosperar no conflito - tem um
lugar na ordem natural das coisas.
O Conto de Rudra
Rudra é tempestade, vento e destruição.
Rudra é um rosto de Shiva, o deus hindu da destruição e da criação. Ele é um rosto velho, um
rosto muito velho, um deus sombrio que nem sequer foi honrado entre os sacrifícios da sociedade
védica. Há hinos a ele, mas neles seu nome não é falado. Ele é o Caçador, fora da ordem normal dos
deuses. No Rig Veda, é dito: "Vivemos com medo e rezamos para que você passe por nós".
Rudra é medo.
No entanto, Rudra também guarda a ordem cósmica, Dharma.'° Ele age, rápido e seguro,
contra aqueles que violam flagrantemente os seus princípios. E quando ele ouve os gritos dos feridos
e aflitos, ele providencia a cura. Ele é uma força primordial, talvez grande demais para ser chamada de
deus. Ele existe como uma manifestação do Dharma e da vida que o sustenta.
Ele vive "uma vida autêntica, com total desdém pelas convenções.
Rudra é destruição e criação e Dharma.
Rudra é um velho, velho deus. Ele data da era védica na Índia, há mais de 3.500 anos, e há uma certa energia e
majestade primordial sobre ele. Este não é um deus que você pode abraçar e se sentir todo quente e confuso;
Rudra é poder e um poder destrutivo e irrestrito. Por todos os direitos, ele deve ser temido.
Mas como explicar o fato de que ele também foi procurado para cura? Mais uma vez, a intrigante
dicotomia do Destruidor se destaca para nosso exame. A chave, como todos os Destruidores, é a posição de
guardião da ordem natural, do Dharma. Rudra destrói, Rudra cura. Rudra é o deus para todos que já tiveram que
tomar o veneno da quimioterapia em seu corpo para combater o câncer; A mão de Rudra firma a serra do cirurgião
militar que amputou um membro quebrado. Rudra é chamado para curar porque algumas doenças, algumas
feridas, algumas feridas estão fora da operação normal do Dharma; algumas coisas não deveriam acontecer.
Quando eles ocorrem, Rudra é tão rápido em agir e avançar para proteger quanto para destruir quando é a
destruição que é necessária.
Este é o espelho da borda dura de que falamos anteriormente. Às vezes, o que é necessário é a verdade, a
dureza, o conselho implacável, o rosto inflexível de irmão para irmão quando os homens dizem aos homens quando
eles estão sendo idiotas. Às vezes, o que é necessário é cura, gentileza e misericórdia. Isso nos traz um círculo
completo no Destruidor; a mesma energia dura e inflexível que destrói também pode ser usada para curar.
Está tudo em como um homem ferido responde a estímulos externos. Às vezes você precisa ser duro;
às vezes você precisa deixar o homem chorar e sentir sua dor e passar por ela e, portanto, sair dela. Este é o
presente do Destruidor; que a energia é igualmente fácil em qualquer opção. Basta discernimento para determinar a
melhor maneira de chegar a um homem e ajudá-lo a lidar com suas feridas. Com o tempo, tornei-me razoavelmente
competente nisso, embora existam homens com quem trabalho no ManKind Project e em outros lugares que me
surpreendem como são bons em ler outros homens. Quer desafiamos ou embalamos um homem, no final é o
Destruidor que está atrás de nós e nos fornece a energia e a bênção para fazer o que for preciso.

Estou com medo de tomar uma ação que precisa acontecer?
Estou falando a minha verdade ou estou dizendo o que as pessoas querem ouvir?
Estou disposto a curar com tanta força quanto coloco em desafiar os outros?
TRABALHO MÁGICO
Documentando a sombra
Como disse Carl Jung: "Todo mundo carrega uma sombra, e quanto menos ela estiver incorporada na vida consciente do
... se for reprimido e isolado da consciência,
indivíduo, mais negra e mais densa ela nunca será corrigida".
Este é o ritual no qual lidamos com as coisas que tememos.
Falamos muito neste capítulo sobre o fato de que os homens temem o Destruidor, os homens temem a morte.
Como parte desse medo, todos nós temos coisas dentro de nós que não queremos olhar muito de perto - nossas
manifestações do conceito junguiano de sombra, as partes de nós mesmos que reprimimos ou enterramos. A sombra pode ser
assustadora; todos nós temos, em algum nível, nossos demônios e trevas interiores que não queremos admitir. A sombra
também pode ser construtiva; é a fonte de nossos palpites, intuições e saltos de lógica que nem sempre podemos fazer no nível
consciente.
Acredito que um homem funcional e completo precisa estar em contato com sua sombra. Nós também somos
perigoso se não tivermos nenhum relacionamento com ele, e seus sussurros silenciosos podem nos guiar em situações em
que nosso rosto consciente e racional se desfaz. A ressalva, porém, é que o trabalho com sombras é melhor feito em grupos;
se for feito sozinho, precisa ser um tanto remoto e passivo. Então, o que eu gostaria de fazer é fazer um Shadow Dream
Diary.
• Um livro em branco com páginas pautadas. Pessoalmente, recomendo páginas com linhas largas para registro no diário,
a menos que você escreva muito, muito pequeno. Daqui em diante vou me referir a este livro como o "livro dos sonhos".
• Um segundo livro em branco. Este pode ser menor, pois precisa caber embaixo do travesseiro enquanto você dorme, e
seria útil - mas não necessário - se tivesse fecho e trava. Doravante, vou me referir a este livro como o "livro das
sombras".
• Um frasco de óleo de canela.
Para mim, pelo menos, isso não é realmente um tipo de trabalho mágico de "círculo lançado". Em vez disso, coloque-se em um
espaço confortável e seguro com uma boa caneta e sente-se com o livro de sombras. Cuidadosamente unte
o livro com um toque do óleo de canela-canela é uma energia masculina, brilhante e protetora, e ajudará a manter o
trabalho de sombra que você vai fazer naquele livro contido onde ele pertence.
Ao esfregar o óleo, repita o seguinte:
Deixe esta unção da voz da minha sombra. Traga a sombra que carrego em minha consciência.
Deixe-o iluminar as vistas da minha mente Para me trazer maior compreensão. Em nome do Destruidor,
mantenedor da ordem cósmica, Assim seja.
Reserve um momento e escreva três verdades sobre você que você não gostaria de admitir a ninguém - três dos
seus desejos mais sombrios, medos mais profundos ou maiores vergonhas. Muitas vezes, emoções profundas como
essa são reflexos de sua sombra, então tenha isso em mente ao escrever. Quando terminar, tranque o livro (se tiver
cadeado) e deixe-o assim por um tempo.
Na mesma noite, coloque o livro de sombras debaixo do travesseiro. (Se o cheiro de canela o impedir de dormir,
sinta-se à vontade para substituir qualquer outro óleo protetor ou não use nenhum.) Coloque o livro dos sonhos junto
com uma caneta perto de sua cama e durma normalmente.
Você pode ter sonhos fortes relacionados à sua sombra naquela noite (na verdade, todo o propósito
deste trabalho é fazer com que isso aconteça). Registre-os no livro dos sonhos. Durma com essas três "verdades
sombrias" por três noites, depois escreva mais três e continue o processo.
De vez em quando, volte ao seu livro dos sonhos. Existe alguma mensagem que continua chegando para você
nisso? Sua sombra está tentando comunicar alguma coisa?
O Círculo da Verdade
O Círculo da Verdade não é um ritual para ser realizado levianamente. Ele foi projetado para fornecer orientação e
sabedoria a um homem quando ele está preso. Antes de apresentar o ritual, quero ter certeza de que algumas regras
básicas foram compreendidas:
1. O homem que é o centro do ritual deve estar disposto a aceitar que vai ouvir
algumas verdades duras sobre si mesmo, algumas coisas que ele pode não gostar. Se um homem não está
disposto a fazer esse esforço, então não o faça. É simples assim.
2. Os homens que compõem o círculo devem estar dispostos a ser honestos sem serem cruéis ou vingativos. Eles
também devem concordar em se ater ao assunto. O homem que pede o Círculo da Verdade é o homem no
controle, sujeito à administração do processo pelo Ancião.
3. O Ancião responsável pelo círculo deve estar disposto a assumir o controle da situação se ela aparecer
estar fora de controle de qualquer maneira. Se o homem no centro do círculo se desintegra ou se torna
defensivo, se os homens do lado de fora se tornam egocêntricos e caem em suas próprias sombras, ou se todo o
processo fica estagnado, o Ancião deve mudar a energia ou, se necessário, encerrar o processo.
4. Nenhum homem pode falar sem o bastão falante, exceto o Ancião. Este é um absoluto para evitar que o círculo desça
ao caos. Além disso, nenhum homem pode estar presente que não esteja participando ativamente.
5. A palavra do cronometrista é lei, exceto quando o Ancião fizer alterações no fluxo do círculo.
6. Se todos os presentes concordarem, este é um bom ritual para registrar para que o candidato possa voltar
e repassar as informações e feedback que ele recebe.
Para este ritual, não há altar. Se possível, os homens devem sentar-se no chão para permanecer no chão; organizá-los em um
semicírculo ou círculo de três quartos ao redor do homem é a melhor opção, com o Ancião de frente para o homem na parte
inferior do círculo.
Em frente ao Ancião, deve haver uma mesa baixa com implementos para aterramento de energia; pedras como
hematita, uma bacia de água salgada, cascão e o que mais o Ancião achar conveniente ter à mão para cuidar dos homens
que participam do ritual. Deve haver também um pão, um prato de sal e um cálice de água. O Ancião também deve ter um
bastão falante claramente indicado. Um homem deve ser convidado a intervir como cronometrista; ele, como o Ancião, não
participa de nenhuma outra capacidade.
Finalmente, deve haver um homem que não faça parte do ritual preparando os panos de limpeza.
(Consulte a página 260 no apêndice I.)
Ancião: Eu abençoo este espaço em nome do Ar da sabedoria, do Fogo da verdade, da Água da cura e da Terra do
aterramento. Que contenha nossa sombra e nossa luz, e que nos lembremos que estamos em um espaço
sagrado.
Os homens reconhecem.
Ancião: Eu abençoo este pão e este cálice como símbolo da comunidade que compartilhamos. Embora possamos
caminhar juntos pela escuridão, somos sempre irmãos. Os homens reconhecem.
Ancião: Eu abençoo este espaço em nome do Destruidor, o deus que limpa nossos
preconceitos e mantém o ciclo da vida. Eu também abençoo este espaço em nome da Mãe Negra, a quem
todos chegam no final. Que Ela nos abençoe com a verdade.
Os homens reconhecem. Elder se vira para o candidato.

Ancião: Este homem escolheu dar um passo à frente e passar pela provação do Círculo da Verdade. Ele
deve ser honrado por sua coragem; é um lugar difícil e assustador estar diante de um grupo de
homens sabendo que você será confrontado com suas próprias sombras.
(Para o homem) Qual é a sombra ou pergunta que você quer que este grupo especificamente
oferecer-lhe sabedoria sobre?
O candidato apresenta seu dilema ao grupo. O Círculo da Verdade foi criado para oferecer feedback
sobre uma pergunta específica: "O que devo fazer com meu casamento fracassado?" "Por que não consigo
progredir no trabalho?" "Por que não posso permanecer fiel?"
Elder: Você está pronto para ouvir o que vier? Você pode aceitá-lo ou rejeitá-lo como quiser -
parte disso pode ser verdade para você, parte pode ser projeção das sombras de outros
homens - mas você precisa ouvi-lo e rejeitá-lo ou aceitá-lo conscientemente.
O homem reconhece sua prontidão. O Ancião entrega o bastão falante ao primeiro homem no círculo à sua
esquerda.
É hora de começar. O primeiro homem pode agora falar.
Neste momento, o Círculo da Verdade progride ao redor do círculo dos homens. A volta de cada homem
no Círculo segue um formato específico:
1. O homem que oferece feedback tem um minuto para pedir dados adicionais sobre a situação.
2. O homem que oferece feedback tem dois a três minutos para falar.
3. O homem no centro tem um minuto para responder ou comentar, se assim o desejar. este
continua ao redor do círculo.
À medida que cada homem termina, ele vai até o altar e se purifica e se limpa como quer.
Quando terminar, ele deve voltar ao círculo, a menos que sua própria sombra ou bagagem psíquica signifique
que é melhor para ele sair do círculo. Os homens devem ser fortemente desencorajados a sair da sala e perturbar
o espaço sagrado.
Quando o círculo termina, o Ancião pega o bastão falante e mantém silêncio por um tempo,
deixando os homens descerem da energia. Durante este período de silêncio, um homem distribui os panos
de limpeza e os homens se limpam.
Depois de um tempo, o Ancião fala com o candidato:
Elder: Você está completo neste Círculo da Verdade?

O homem ou reconhece isso, ou sua preocupação é tratada de forma livre.
Ancião: Então, como os ancestrais de muitas culturas fizeram, compartilhamos pão, sal e
água, para nos lembrarmos de que somos uma comunidade.
O pão, o sal e o cálice são passados.
Ancião: Recomendo a você a palavra de ordem do Destruidor: entropia. Lembre-se, todos os que
ouvem isso, que qualquer homem pode ser vítima de sua sombra sem vigilância constante e
Cuidado.
(Para as direções enquanto ele fala) A Terra da determinação, a Água do amor, o Fogo
do espírito, e o Ar da sabedoria; agradecemos e abençoamos seus espíritos, sabendo que estão
sempre conosco.
Ancião: Agradecemos à Grande Deusa, Ela que é nossa outra alma, por estar conosco
esta noite. Agradecemos ao Grande Deus, Ele que é nossa raiz e nosso espírito, por estar
conosco esta noite. Vá agora e comece sua jornada. Estamos sempre com você; venha até nós
se precisar de nossa sabedoria.
O REI
O SOBERANO DO DESEJO
Sou, de fato, um rei, porque sei me governar.
- Pietro Aretino
Na sociedade americana moderna, se você disser "o rei" para a maioria dos homens, eles se perguntarão
onde Elvis foi avistado esta semana. Esta é, para mim, uma definição perfeita de tragédia. Não é que eu
tenha algo em particular contra Elvis – sua música pré-Las Vegas é legal, e Bubba Ho-tep é uma obra de
puro gênio cinematográfico – mas a realeza merece muito, muito melhor.
O arquétipo do macho maduro sofreu alguns golpes ao longo dos anos. De botões dizendo "Não
confie em ninguém com mais de 30 anos" a Michael Moore falando sobre homens brancos estúpidos, o
homem maduro e poderoso que era uma figura de autoridade respeitada na década de 1950 é agora o ponto
final de uma piada de mau gosto nos anos-e, triste dizer, a perda de prestígio e reputação foi merecida.
O establishment masculino maduro43 nos deu, desde 1964, o Vietnã, o Iraque I (Nós Vencemos!
Vamos Deixar o Mesmo Cara no Comando), o Iraque II (Nós Deveríamos Ganhar Isso Rapidamente, Não
Morrer Muito), o buraco no camada de ozônio, Chernobyl, Three Mile Island, a destruição da floresta tropical
e várias outras intolerâncias comerciais e sociais que resultaram em uma perda de fé no establishment.
Hierarquias e energia masculina madura são um pouco bêbados, e não importa quantos membros de
Bohemian Grove e Skull and Bones tentem fingir o contrário, as coisas estão indo ladeira abaixo.
Está tudo bem e bom. Mas talvez estejamos jogando fora o bebê com a água do banho quando
deixamos o establishment arrastar o arquétipo masculino maduro com ele.
Mitos, lendas e histórias de tempos imemoriais falam da majestade e poder de

o rei. Quer seu nome seja Arthur, Barbarossa, Gandhi, Carlos Magno, Shaka, John Adams, Cesar Chavez,
King ou qualquer um dos inúmeros outros, ele é o símbolo de poder, mudança e nobreza real. Ele é um
líder, um incendiário e, acima de tudo, não um jovem ou um tolo irresponsável, mas sim um homem maduro,
reto em seu pleno poder e sabedoria. O Rei é a força primordial de benevolência e força no mundo, e ele
passou por um momento difícil recentemente. É hora de mudar isso.
O Conto de Júpiter
Eu sou Júpiter, rei dos deuses romanos. É fácil me equiparar a Zeus, rei da
as divindades helênicas - e sim, existem algumas grandes semelhanças entre nós, assim
como a sociedade helênica ajudou a moldar a glória que era Roma.
Mas há uma diferença que você deve ter em mente. Os deuses e deusas gregos eram
antropomórficos. Eles tinham amores, desejos, ódios, medos e motivações humanos.
Os mitos helênicos são sobre deuses e homens.
Em contraste, meus mitos e minhas histórias são sobre o estado. Os contos de Enéias,
Remo e Rômulo, e a fundação da grande cidade sobre as sete colinas foram e são os mitos de Roma.
Eu, Júpiter, não sou um humano disfarçado de Deus, mas sim a alma e o espírito de Roma. Eu sou o
guardião da lei e a personificação do Império. Eu era adorado no Monte Capitolino com Juno e Minerva
como as principais divindades de Roma. Não há histórias sobre minha caça a ninfas ou brincadeiras
com mortais.
Roma teve seus momentos de luz e escuridão, grandes triunfos, crimes e males hediondos, mas
o que quer que ela fosse, ela permaneceu forte. Eu, Júpiter, fui e sou essa força, a força da lei e
do estado.
Histórias e mitos estão muito bem em seu lugar. Mas eu sou Júpiter Optimus Maximus, o
melhor e maior; Júpiter Victor, o líder dos exércitos vitoriosos; e Júpiter Caelestis, o celestial, o
grande Rei e Imperador cuja glória divina acendeu a glória de Roma.
Se você está tendo a impressão de que Júpiter é mais uma força primordial do que um deus acessível, você
está tendo a ideia certa. Júpiter é e foi Roma; um não pode ser separado do outro.
Este é o Rei em sua essência: a personificação viva do Estado, do Reino, do Império. Júpiter é o guia que
levou Roma de refugiados troianos que tropeçavam em terra para um império que se estendia de Northumberland
à Pérsia.
Com o exemplo de Júpiter, vemos o Rei claramente. Há momentos em que o rei existe apenas para
ser um símbolo para o trabalho de seus súditos, e momentos em que a mera presença do rei capacita e
ilumina as pessoas para um maior esforço e maior sucesso. Embora não haja como saber se as legiões de
Roma teriam tido tanto sucesso sem a inspiração de Júpiter Victor, sua presença e bênção os ajudaram a
conquistar a maior parte do mundo conhecido na época.
À medida que aprendemos a canalizar nosso Rei interior, percebemos que o Rei muitas vezes está em um estado contemplativo.
ou papel simbólico. Sim, às vezes ele está ativo, cavalgando, entrando em campo contra seus inimigos,
mas às vezes basta que os homens vejam o Rei e sejam enobrecidos e energizados por sua presença.
Como homens, muitas vezes somos pressionados a responder em qualquer situação com ação, ação
e mais ação. Nossa sociedade raramente apóia ou recompensa um homem que contempla a situação antes de
atua, ou quem não atua. No entanto, podemos estar com tanta pressa para agir que podemos fazer exatamente
a coisa errada.
Aqui está um ótimo exemplo. Minha amada Elisabeth não sorri com muita frequência. Quando ela o faz, é
como um holofote em uma sala escura, mas sua expressão habitual é bastante solene. É uma expressão muito
neutra; muitas vezes é difícil de ler. Muitas vezes fico preocupado com isso - depois de nove anos, você pensaria
que eu aprenderia - e fico em pânico e pergunto a ela: "O que há de errado?" Às vezes até faço isso repetidamente.
Ao seguir este curso de ação verdadeiramente brilhante, muitas vezes crio "algo errado" quando não havia nada
de errado para começar.
Estou convencido, com base em meu conhecimento de mim mesmo e em minhas reações, de que minha
ação se origina de uma necessidade desesperada de fazer algo diante de uma situação na qual não estou
completamente no controle. Não importa se o que estou prestes a fazer é mais estúpido do que uma caixa de pedras;
Eu tenho uma profunda necessidade ligada ao gênero de consertar qualquer situação com ação e, na minha
experiência, não sou apenas eu. A maior parte da inépcia social de que os homens são herdeiros aparece porque
abrimos a boca ou agimos quando deveríamos apenas relaxar e deixar as coisas acontecerem.
Esta é uma das lições do Rei; às vezes, não há problema em apenas sentar e considerar o
situação. Na verdade, muitas vezes apenas estar lá, não fazer nada, é a resposta para o problema. Eu
estive presente em muitos trabalhos de cura profunda com homens e mulheres; uma das lições mais importantes
que tento ter em mente toda vez que participo desse trabalho é apenas estar presente e calar a boca. Se um
homem precisa chorar, ou se enfurecer, ou falar, a pior coisa que pode ser feita é interrompê-lo com minhas
próprias coisas. Nisso, tento me apegar à energia do Rei e apenas ser.
Para estar no momento, devemos ser honestos – honestos conosco mesmos, honestos com os outros,
honestos em nossas intenções e em nossas emoções. Devemos existir com majestade e benefício, contentes no
reino do eu.
O Conto do Auqust P€rsonaq€ de Jade
Nos mitos e contos da mitologia chinesa, o nome do guardião da ordem celestial muda. De
Shangdi, o primeiro nome, através de Tian, Heaven e Pangu, o criador do mundo a partir do caos,
os nomes podem mudar, mas o espírito permanece o mesmo. No Reino do Meio, era tarefa do rei
trazer ordem do caos e bênção da adversidade. Nenhuma história de tal governante é tão conhecida
quanto a do Augusto Personagem de Jade, Yu Huang Shangdi, comumente conhecido como o Imperador
de Jade.
Nascido como um príncipe em um reino divino, sua luz era tal que encheu sua terra. Ele era gentil,
generoso e sábio desde criança. Ao atingir a maioridade, ele saiu
passar por grandes provações que resultaram na conquista da Imortalidade Dourada e

da verdadeira iluminação. Isso levou muitos milhões de anos, e também estava sendo
julgado o rei dos demônios, uma entidade maligna cuja intenção era dominar a Terra e se
proclamar Rei do Universo.
Quando o Imperador de Jade finalmente terminou seus testes, ele emergiu da montanha
caverna onde estivera em retiro, a fim de ajudar a humanidade e ensinar habilidades
como medicina e agricultura. Neste momento, porém, o exército de demônios, liderado pelo
maligno, atacou o Céu. O Imperador de Jade ergueu os olhos de seus trabalhos para encontrar
os demônios prestes a dominar o Céu. Voltando em auxílio dos imortais, o Imperador de Jade
derrotou e destruiu totalmente o maligno devido ao seu cultivo superior do Tao. Para honrar sua
vitória, os deuses e imortais reunidos o proclamaram o Rei de Todos.
O que acho interessante sobre o Imperador de Jade é quantos arquétipos masculinos estão presentes
nesta história simples. Temos o Jovem, o Menino Divino que enche de luz o seu reino; o Mago que
passa milhões de anos ganhando domínio sobre as artes arcanas; e o Guerreiro, derrubando o maligno
e derrotando-o. Acima de tudo, porém, há o tema do Rei, o arquétipo divino que preserva o
estabelecimento e defende a humanidade das forças do caos.
Robert Moore e Douglas Gillette descrevem o Rei como o arquiteto dos sonhos - o maduro
masculino empoderado para mudar o mundo e torná-lo um espaço mais benevolente. Todo verdadeiro
Rei quer criar o paraíso na Terra para seus súditos. Esta é a visão que todos os políticos e pregadores
querem que acreditemos - que em algum lugar há uma visão do paraíso que é poderosa o suficiente para
todos nós fazermos parte, que podemos tê-la se comprarmos o que eles estão vendendo.
Isso é falsa realeza. O rei não precisa convencer os outros da justeza inerente de sua causa, e ele
certamente não precisa vender nada ou mentir para que outros a comprem.
O Imperador de Jade não se preocupa se alguém acha ou não que seu caminho está certo. Ele
apenas lida com o problema quando ele chega, com seu próprio poder, benevolência e nobreza. O falso
rei, por outro lado, mente e usa o medo como arma.
Todos nós conhecemos e vimos políticos que usam táticas de difamação, táticas de medo ou
mentiras descaradas para conseguir o que querem. Embora eu não vá mencionar nenhum nome para
manter algum senso de justiça, essa tendência particular tem sido um tema bastante prevalente no
mundo nos últimos anos. Foi-nos dito que, para nos protegermos dos terroristas, devemos derrubar o
governo do Iraque, e que o governo do Iraque tinha armas de destruição em massa. Agora que a
verdade parece ter sido outra, milhares de americanos mortos e dezenas de milhares de mortos iraquianos
estão em nossas mãos - e não há fim para a dança da morte à vista. Este é o falso rei em ação, e não é
bonito.
O verdadeiro Rei, por outro lado, é como o Buda, ele se contenta em governar o reino do eu.
e concentrar sua energia para manter sua integridade e crescimento. O Imperador de Jade pode ser o aclamado
Rei do Céu, mas não o pede; ele faz o que faz porque é a coisa certa e apropriada a fazer, de acordo com seus
próprios desejos e natureza interior.
Embora possamos não ser bodhisattvas, há uma lição aqui para nós. Podemos realmente canalizar nosso
Rei interior seguindo alguns princípios simples: ser honesto o tempo todo sobre quais são nossos sonhos e o que
eles significam para outras pessoas; procure conhecer o eu e a partir disso busque o domínio apenas sobre o eu, e
permita aos outros o mesmo direito. É uma coisa fácil, realmente, e é o próprio reflexo da benevolência do imperador
de jade e do rei que brilha através dele.
O Conto de PErun
Eu sou Peru. Ouça meu trovão! Veja meu relâmpago!
Eu sou Peru. Eu sou o senhor da guerra e minhas flechas de pedra quebram as árvores com
um clarão poderoso. Eu sou o senhor do governo e da nobreza e meu nome é jurado pelos príncipes
que fazem acordos. Ai do príncipe infiel que quebra sua palavra jurada
em meu nome.
Eu sou Peru. Eu sou a águia que pousa no galho mais alto da árvore sagrada, e de lá observo
meu inimigo, Veles, o deus trapaceiro dos mortos e do mar. Nossa luta é eterna; ele procura perturbar
a ordem das coisas, e eu procuro defendê-la. Eu posso derrotá-lo, mas ele retornará; é a natureza das
coisas. E quando os príncipes fazem juramentos ao meu nome, o dele também está incluído.
Eu sou Peru. Meus símbolos são esculpidos nas vigas do telhado para proteger as casas dos
meus raios. Minha maçã dourada talvez o que você chama de "relâmpago esférico" - seja o toque da morte.
Mas eu sou o governante supremo dos deuses, e Vladimir, o Grande, ergueu estátuas para mim nos
dias da Rus' de Kiev, na grande e bela Kiev. Por mil anos eu zelei pela minha cidade por um tempo
eles me chamaram de Santo Elias, mas eu ainda não governava o trovão e lançava o relâmpago?
Eu sou Peru. Eu sou rei e deus.
A genealogia é uma coisa complicada. Posso traçar certas linhas da minha família até os anos 1600, mas
não importa o que eu descubra, as mesmas nacionalidades da Europa Ocidental continuam se repetindo: inglesas,
holandesas, suíças, francesas, escocesas. Eu sou descendente de duas famílias diferentes que apoiaram Carlos
I durante a Guerra Civil Inglesa e que tiveram que deixar o país de repente quando Cromwell chegou ao poder.
(Um foi para Maryland e outro para Grand Cayman, mas o resultado foi o mesmo.)
Então, por que, em nome de tudo o que é sagrado, tenho esse gosto insano por divindades eslavas? Tão longe quanto
Estou preocupado, Perun, em uma palavra, pedras. Eu rezei para ele e o acolhi no ritual, e sua presença ressoa em mim.
Acho que é porque Perun é o arquétipo do Rei em toda a sua poderosa glória: nada contido, nada contido. Perun é o Rei, e
ele sabe disso e cumpre seu papel admiravelmente.
Acho interessante que Perun e Veles compartilhem um parentesco mesmo sendo opostos; Um não pode existir sem o
outro. De fato, quando a Europa eslava foi finalmente cristianizada (o que levou muito tempo; a Lituânia foi a última nação
europeia a aceitar o cristianismo como religião estatal), a maioria dos velhos mitos se tornou apenas histórias de dois santos,
ou de Deus e o Diabo. Não muito diferente das tradições da diáspora africana, os eslavos escondiam seus deuses tradicionais
em disfarces cristãos.
Mas não importa o que o mufti Perun esteja vestindo, ele é o próprio espírito de poder determinado.
Muitas vezes, quando lidamos com nosso próprio Rei, deixamos nossos medos circunscreverem nossos desejos, sonhos,
e propósitos. Perun é a refutação encarnada a essa tendência autolimitante. Quando nosso Rei se apresenta e declara
seu desejo e seus sonhos, devemos avançar também tomando nosso poder e aceitando que nossos desejos são parte
da ordem natural das coisas. Temos mais medo de nossa própria magnificência do que de nossa própria indignidade; Eu
sei que um dos meus maiores medos não é falhar, mas ter sucesso. Em algum nível, todos nós sabemos quão grandes
somos e que dons magníficos recebemos como homens; mas nossos medos, nossa programação inicial e a pressão social
conspiram para nos impedir de realizar esses dons.
A energia do Rei inerente a Perun é a nossa resposta para isso. Damos um passo à frente e cavalgamos no
relâmpago, aceitamos a bênção de nosso próprio poder e admitimos que, francamente, somos muito especiais por direito
próprio. Todo homem que vejo tem potencial para ser um homem poderoso, magnífico e iluminado, desde que ele veja esse
mesmo poder em si mesmo. Entronizados e vestidos com as vestes do Rei, nós mesmos nos tornamos Reis.
Sou capaz de apenas ser em vez de fazer? Se não, por que não?
Posso responder com benevolência à raiva e aos ataques do meu Rei?
Quais são meus sonhos e visões? Que poder eu tenho para torná-los realidade?
TRABALHO MÁGICO
Entronizando o Eu
Para mim, pelo menos, o propósito final da magia é auto-exploração e auto-expressão.

Todo o resto é teatro. Eu faço magia porque quero fazer mudanças em mim mesmo e então ver essas mudanças refletidas
no mundo ao meu redor.
Como tal, meu estilo de magia tende a ser um tanto interno e auto-referencial. Este rito é
nenhuma exceção; o ritual de entronização do eu é projetado para ajudá-lo a entrar plenamente em seu Rei e, como tal,
descobrir quais sonhos você deseja manifestar.
• Uma vela roxa. Se você não encontrar roxo, escolha alguma outra cor real. Deve ser um
vela que levará no máximo algumas horas para queimar.
• Uma faca. Você precisa de uma faca que se sinta bem em sua mão e que você não se importe de passar cera. O
Wusthof, por exemplo, está na moda.
• Uma coroa. Não, não me refiro a uma coroa literal. Mas algum tipo de símbolo do signo primordial da realeza faz
maravilhas. Caramba, leve seu filho ao Burger King se for preciso.
• Um trono. Escolha uma cadeira alta e confortável.
• O altar padrão.
Monte seu altar e chame as instruções (página 262).
Sente-se em sua cadeira por um momento e considere seu Rei interior. Sinta-o dentro de você forte, poderoso,
capaz de grandes visões. Se precisar, anote as visões que considera importantes, embora isso não seja obrigatório. Diga
a si mesmo:
Eu chamo meu Rei interior. Mostre-me meu poder.
Repita isso várias vezes, silenciosamente, e sinta-se entrando em um estado de transe. Ao fazer isso, coloque a coroa em
sua cabeça ou coloque-a perto de onde você possa vê-la. Você é o Rei - você sabe quais são seus grandes sonhos e visões.
Neste ponto, pegue a faca e esculpa símbolos em sua vela que representam os sonhos
e visões que você, estando em seu Rei completo, deseja tornar manifesto. Concentre-se nas realidades por trás dessas
visões. Realmente invista cada símbolo com magia, vontade e intenção.
Depois de esculpir a vela, coloque-a para queimar, desde que tenha tempo para queimá-la completamente. Ele
precisa ser queimado de uma só vez, então salve-o se não puder deixá-lo queimar sozinho neste momento.
Feche o círculo normalmente. Sente-se um pouco com o seu Rei interior e veja se alguma mensagem ou
sentimentos passam.
Ancião do Homem Maduro
A maior tragédia nas relações interpessoais" em nossa era atual é a desvalorização dos maduros e dos mais
velhos em nossa sociedade. Em pouco mais de cem anos, os mais velhos - aqueles com mais de cinquenta anos
- passaram de respeitados e honrados a ignorados , descontados, dispensados ou presos em caixinhas e visitados
aos domingos. Às vezes. Talvez.
Embora em um mundo ideal eu advogue trazer de volta a família extensa, sou realista demais para pensar
que isso funcionaria. No entanto, eu sei que no trabalho dos meus próprios homens a influência dos homens mais
velhos Jimmy N., Ed A. (o homem que me fez fazer o fim de semana do New Warrior Training Adventure em
primeiro lugar), o falecido Larry D., Mike F ., Joe S., Scott J. e muitos outros - tem sido a influência mais importante
no desenvolvimento de meus próprios sentimentos e direção. O homem mais velho, para mim, é o professor. Ele
é o guardião da segurança espiritual e psíquica. Ele é a memória e a vontade da tribo. Ele é o repositório da
sabedoria - sua e dos outros. A maioria dos homens não recebe esse dom, receber sabedoria de um homem mais
velho. Francamente, isso é uma vergonha.
Como tal, escrevo este ritual na esperança de que os homens aprendam a honrar seus anciãos e a
honrar o Ancião em si mesmos. Embora de vez em quando ainda lamente minha idade atual (deslizando de
cabeça na ladeira escorregadia em direção aos quarenta), também anseio quando, aos cinquenta anos, poderei
me declarar anciã no Projeto Humanidade e começar essa fase do meu trabalho.
Um altar simples deve ser colocado com uma vela de Deus e Deusa, um quarto de velas e símbolos
dos elementos: uma varinha, uma lâmina, uma taça e uma pedra. Uma tigela de madeira ou pedra também
deve estar disponível no altar; cada pessoa que participa do ritual é incentivada a trazer uma conta que
simboliza um desejo para o futuro do ancião ou uma lembrança de seu passado. (Não custa, no entanto, solicitar
no convite para a cerimônia de anciãos que todas as contas tenham o mesmo tamanho de furo.)
Como um gesto em direção à energia complementar, o principal oficiante do ritual é um jovem - um

jovem entre, digamos, dezoito e vinte e cinco anos que figura importante na vida do candidato mais
velho.
Jovens: Damos as boas-vindas a você neste lugar onde nosso irmão, [nome], assume seu cargo de
presbítero e busca fornecer sabedoria para outros que fazem o grande trabalho. Neste momento,
pedimos ao nosso irmão que dê as boas-vindas nas direções, energias e ancestrais honrados como
achar melhor.
O candidato Ancião chama as direções e recebe os deuses como deseja.

Juventude: O Ancião em nossa sociedade é vitalmente necessário e tragicamente ignorado. Dentro

reconhecendo a autodesignação de nosso irmão como Ancião, reconhecemos que ele tem dons para nos dar
e que foi e continuará sendo uma influência positiva em nossas vidas. Reconhecemos que ele está assumindo
a responsabilidade pela maior segurança de sua tribo como quer que a veja: não a segurança do corpo, pois essa
é a proveniência do Guerreiro, mas a segurança da alma, do espírito, da psique.
Neste momento, gostaria de pedir a qualquer um que deseje fazê-lo para dar um passo à frente e
compartilhar algo sobre nosso irmão que mostre que ele foi ou será um Ancião para eles, e que coloque uma
conta na tigela de oferendas.
Hora da história! Não, falando sério, esta é a hora de todos compartilharem histórias sobre o candidato a Ancião ou dar-lhe
desejos e esperanças para seu próximo cargo de presbítero. Aproveite o tempo; esta é uma celebração de uma vida e uma
honra de uma escolha. Quando todos terminarem, o Jovem traz o Ancião ao altar.
Juventude: Está na hora. Declare-se Ancião com suas próprias palavras, seja qual for a sua escolha.
O Ancião faz sua própria declaração de presbítero, como quer que a veja.
Todos presentes: Assim testemunhado.
Jovem: Congratulamo-nos com você como um Ancião, [nome]. Recomendo a vocês a palavra de ordem do Rei:
manifestação. Que você nos traga sabedoria e nos ensine e a si mesmo a tornar seus sonhos mais queridos manifestos
no mundo real.
Feche o círculo conforme desejado pelo novo Ancião - e celebre!

O CURADOR
CORPO, ALMA, MENTE E ESPÍRITO

Bem-aventurados aqueles que te curam de autodesprezo. De todos os serviços que podem ser feitos ao homem,
não conheço nenhum mais precioso.
-William Hale Branco
Se eu soubesse que viveria tanto tempo, teria me cuidado melhor.
-Mickey Manto
pt não cuidar de si mesmos. Você não acredita em mim? Aqui vamos nós:
• Em um discurso de 2006, o professor Alan White, do Royal College of Nursing, da Grã-Bretanha, observou que
"em média, as taxas de morte de homens jovens eram 2,5 vezes maiores do que as de mulheres jovens".
Descrevendo até que ponto os homens ignoram seus próprios problemas de saúde, o Dr. White afirmou que
"a taxa de morte como resultado de doenças cardiovasculares e câncer aumenta de três a quatro vezes na
faixa etária de 35 a 44 anos quando comparada aos 25 -34 anos, sugerindo que os problemas foram se
acumulando nos anos em que os homens são conhecidos por serem pobres no acesso aos cuidados de saúde
ou prestar atenção séria às suas próprias necessidades de saúde."45
• Uma pesquisa do Commonwealth Fund, uma fundação dedicada à promoção da saúde, descobriu que os
homens eram "três vezes mais propensos do que as mulheres a dizer que não tinham ido ao médico no ano
anterior. E 27 % dos homens relataram não ter um médico regular apesar de ter seguro de saúde."46
• Não é só que os homens evitam exames de saúde regulares. A pesquisa do Commonwealth Fund também
descobriu que 24% dos homens afirmaram que "esperariam o maior tempo possível antes de consultar um
médico, mesmo que estivessem doentes ou com dor".
• Uma pesquisa de 1998 da CNN e da revista Men's Health descobriu que um terço dos homens americanos
não fez um check-up no ano passado. Nove milhões de homens americanos não tinham visto um médico nos
últimos cinco anos.41
Você está começando a obter a imagem aqui? Por algum machismo mal colocado, os homens não se
cuidam. E porque não nos cuidamos, morremos antes do tempo. Isso é tão direto e tão simples quanto
posso colocar.
E eu sei disso por experiência. Enquanto escrevo isso, estou extremamente acima do peso,
artrítico e hipertenso... não se exercite regularmente. Sou a prova viva de que nos prejudica se ignorarmos
as mensagens que nossos corpos nos dizem.
Meu pai, de quem falei no capítulo IX, realmente não cuidava de si mesmo — e eu o perdi quando
tinha 23 anos. Quero que o menor número possível de homens passe por isso, incluindo meus próprios
filhos, que são minha única motivação para sair e fazer algo, qualquer coisa, pela minha própria saúde.
Mas por que não é suficiente para nós fazermos isso por nós mesmos?
Como homens, temos, na melhor das hipóteses, relacionamentos ambíguos com cura, nutrição
e aceitação da ajuda dos outros. Suspeito que o motivo esteja relacionado a algo que discutimos antes:
a necessidade de cura e nutrição é percebida como uma fraqueza e, no ambiente altamente competitivo
e combativo da sociedade masculina, uma fraqueza pode ser letal. Até certo ponto, essa programação é
genética, mas certamente podemos superá-la melhor do que fazemos. Aceitar a cura, especialmente a
cura de outro homem, exige esforço; admitir que estamos feridos exige ainda mais. Mas as mortes precoces
e a saúde precária dos homens são, na minha humilde opinião, tanto psicologia quanto fisiologia. Se
ataques cardíacos nos atingem, pode ser tanto resultado de estresse e tristeza reprimida quanto artérias
endurecidas e uma dieta pobre.
O Talco de Quíron
Quíron era filho do titã Cronos e da ninfa Philyra, gerado enquanto Philyra tentava escapar
da perseguição de Cronos em forma de égua; Kronos assumiu a forma de garanhão durante o
encontro. Quando Quíron nasceu, ele era meio deus e meio cavalo, o primeiro centauro, e foi
rejeitado por sua mãe e deixado a vagar pelo mundo sozinho.
Eventualmente, Quíron foi adotado por Apolo, o deus do sol, cura, música e
profecia. Apolo ensinou a Quíron todo o seu conhecimento, e Quíron tornou-se o guia imortal
e guardião de Jasão (dos Argonautas), Aquiles e Esculápio, que se tornou o deus helênico da
medicina.
Infelizmente, porém, Quíron foi ferido por um acidente com uma flecha disparada
por Heracles. Héracles havia derrubado suas flechas com o sangue da Hidra, o que significava
que a ferida nunca cicatrizaria e Quíron permaneceria com uma dor terrível até morrer.
Infelizmente, Quíron, sendo imortal, não morreria.
O centauro lutou na dor por muito tempo, fornecendo sua sabedoria e

cura para os outros. Com o tempo, porém, Héracles implorou aos deuses que libertassem seu amigo
e professor de sua dor. Zeus concordou que Quíron poderia tomar o lugar de Prometeu, que foi acorrentado
a uma rocha por ofensas aos deuses. Quando Quíron foi acorrentado à rocha, ele não era mais imortal - e
naquele momento ele morreu e passou para o firmamento estrelado para se tornar uma constelação.
No momento, acho que minha vida em relação à escrita deste livro é um longo e complicado exercício de
sincronicidade. No mesmo dia em que comecei esta seção sobre o Healer, assisti à estreia da segunda temporada
do programa de TV Criminal Minds - que se referia com frequência ao conceito de cicatrizes após trauma mental e
cicatrização de feridas - e participei de um ManKind Project Head, Heart , e apresentação da alma. Head, Heart, and
Soul é a apresentação introdutória para os interessados no New Warrior Training Adventure; seu tema central é que a
vida moderna causa camadas de cicatrizes e defesas para os homens que significam que perdemos o contato com
nossa Criança Dourada, nossa alegria interior e nossa alma confiante.
Quíron é o Curador Ferido. Curandeiros Feridos sofreram algum ferimento terrível, geralmente por
traição ou negligência, e aprenderam a funcionar apesar da dor. A dor nunca vai embora, porém, e o Curandeiro
Ferido vive perpetuamente com essa dor - com tecido cicatricial que não estica como deveria - e a memória da
traição.
Há muito poucos homens que não são Curadores Feridos.
Quíron exemplifica todo homem que já sofreu um ferimento, mas continuou se movendo. Todos nós tomamos
muitas vezes com os homens é muito cedo na nossa infância, a primeira vez que percebemos que o amor
incondicional que recebemos quando bebês começa a desenvolver condições e amarras à medida que envelhecemos.
Somos solicitados a nos comportarmos de certas maneiras, nos encaixarmos em certos padrões e nos é dito, literal
ou inferencialmente, que nosso amor continuado depende disso. Dizem-nos que não somos suficientemente bons. Não
atendemos às expectativas de nossos pais – e especialmente de nossos pais. Estamos feridos e desenvolvemos as
defesas para nos proteger do mundo.
Essas defesas assumem muitas formas: raiva, medo, vícios, desejos. O que Quíron nos ensina é que podemos
ultrapassar essas defesas e ainda alcançar o mundo. O fato é este: nada pode nos fazer esquecer nossas feridas. Não
há água acessível de Lethe. Quíron nos desafia a superar nossas feridas e estender a mão aos outros com a energia
e a bênção de nosso Filho Dourado.
Através desse passo adiante, podemos ser curados tanto no corpo quanto na mente - talvez não perfeitos, mas
certamente capazes e dispostos.
É fácil? Não. Nas palavras imortais de Annie Savoy: "O mundo é feito para pessoas que
não somos amaldiçoados com a autoconsciência.”49 Mas é somente através da autoconsciência que podemos ser
totalmente funcionais e totalmente vivos, e estar ciente da dor e do dano de nossas feridas faz parte do processo. vi
que os homens não gostam de cuidar da saúde física, são ainda piores, na minha humilde opinião, em cuidar da
saúde emocional, temos medo até de ver nossas feridas, muito menos de lidar com elas.
É por isso que o trabalho dos homens em grupo é tão importante. No trabalho em grupo podemos apoiar-nos uns aos outros e
desenvolver nossas próprias compensações para nossas feridas. Juntos também podemos nos tornar curadores
uns dos outros e do mundo.
O Conto de Baldur
Eu sou justo de feições, e uma luz tão brilhante brilha de mim. Eu sou o mais sábio dos Aesir,
o mais gracioso e gentil, e eu falo bem para que todos os que ouvem minhas palavras ouçam a elas. Sou
o centro pacífico de um clã de guerreiros, o filho que traz paz à família. Eu sou o mestre de Breidablik;
naquele lugar, meu lar, nada impuro pode existir, e tudo é fresco, novo e brilhando com poder e luz. Eu sou
a alma do verão.
Você me conhece? Eu sou o segundo filho de Odin. Minha esposa é Nanna, meu filho Forseti.
Trago luz, alegria e simples alegria aos Aesir. Conheço a ciência das runas; Sou um mestre das ervas e
dos simples, e a camomila é a "sobrancelha de Baldur". Meus julgamentos são firmes e sábios, e meu
filho Forseti é o conciliador de todas as disputas e o moderador das divergências, mesmo entre os deuses.
Eu sou o senhor da luz do sol do verão, e o escurecimento da minha testa trará o inverno e
depois o verão novamente.
Esta seção pode resultar em uma horda furiosa de Asatru no meu gramado da frente.
Estou ciente de que na leitura ortodoxa e tradicional do mito nórdico não há suporte específico para
chamar Baldur de divindade de cura. No entanto, vou arriscar aqui e dizer que ele é. Veja os símbolos usados: luz,
pureza, justiça, mediação, ervas e simples... se Baldur não for um curandeiro, não tenho certeza se reconheceria
um
curandeiro se ele me mordesse no edda.
Para mim, pelo menos, Baldur é a personificação da cura do espírito e da purificação.

Como a sauna que surgiu em sua parte do mundo, ele remove venenos não apenas do corpo, mas também da alma.
Não há escuridão ou impureza nele; ele é os braços abertos e a plena aceitação da alegria e da paz que vem de uma
verdadeira cura do espírito. De muitas maneiras, Baldur é a Criança Dourada, estendendo a mão para nós por trás de
nossas defesas e nos encorajando a aproveitar o sol do verão.
Os homens se submetem a níveis surpreendentes de toxicidade espiritual. Saímos para o mundo

e nos submetemos voluntariamente às emoções negativas de outras pessoas todos os dias, e raramente
pensamos nisso - muito menos fazemos algo a respeito. A maioria dos homens não tem mais a tenda do suor
ou a busca da visão ou o retiro espiritual ou o círculo de meditação para se concentrar em remover a mácula da
negatividade em que estamos constantemente imersos. Se por um lado não lidamos com nossa própria raiva e
tristeza - o que vimos com bastante clareza - e, por outro lado, não lidamos com a raiva e a tristeza dos outros
que nos cercam, então quanto tempo antes de nos afogarmos em tudo isso? Quanto tempo antes que nos mate?
Baldur nos lembra em sua alegria e simplicidade de igual mão de parar de vez em quando, limpar
nós mesmos, e experimentar o mundo em todo o seu esplendor. Como você limpa é o seu próprio
negócio - seja um retiro de fim de semana, um abrigo de suor, igreja, coven, I-Group ou jogo de squash, isso
deve ser feito, e eu sei que se eu não tiver tempo para fazer é que coisas ruins acontecem.
A toxicidade espiritual é especialmente letal para um homem que se diz curador. Ele pode construir
até que tudo exploda e fazemos más escolhas.
O Conto de Dian Cecht e Miach
Agora, quando os Tuatha De Danann vieram para a Irlanda, eles foram recebidos pelos Fir Bolg,
que possuíam aquela terra e estavam determinados a mantê-la. Nessa batalha, a batalha de Magh
Tuiredh, Nuada, o líder dos De Danann, perdeu a mão. Um rei legítimo não poderia ser imperfeito
no corpo, então uma solução tinha que ser encontrada.
O curandeiro do De Danann, Dian Cecht, fez para si uma mão de prata, habilmente
articulada e totalmente móvel, e a presenteou a Nuada, e foi uma maravilha de se ver. Mas Miach,
filho de Dian Cecht, pensou consigo mesmo que isso não era bom o suficiente para o rei, e então
decidiu curar Nuada. Três dias Miach segurou a mão de Nuada contra seu lado e três dias contra
seu peito, e Nuada ficou totalmente curado.
Dian Cecht estava com ciúmes da cura do rei por seu filho e, além disso, não aprovava
os métodos que Miach usava. Então ele o feriu na cabeça três vezes, e cada vez Miach se curou
dos golpes de seu pai - mas o quarto golpe destruiu o cérebro de Miach e nem mesmo ele conseguiu
curar. Então Miach morreu.
Ao morrer, Miach se transformou em trezentas e sessenta e cinco ervas com grandes

poderes mágicos e medicinais. Sua irmã Airmed pegou essas ervas em seu avental e as separou
por tipo e uso para que pudessem ser melhor usadas para a cura. Mas Dian Cecht pegou seu
avental e o sacudiu, espalhando as ervas para que nenhum homem pudesse conhecer toda a
sabedoria das ervas.
Nós iremos. O que diabos é isso?
Na superfície, o mito de Dian Cecht e Miach parece ser confuso na melhor das hipóteses. Fica ainda pior quando você
percebe que o assassinato de Miach por Dian Cecht significa que Nuada não está mais realmente curado, o que significa que ele
não pode ser rei, o que arrasta a guerra com os Fir Bolg por mais tempo do que deveria. Dian Cecht é o curandeiro do De Danann
- o que diabos ele estava pensando?
Essa é a questão. Ele não era.
Existem muitas interpretações do mito de Dian Cecht, a maioria delas realizadas por estudiosos pagãos celtas que
têm muito mais educação do que eu. (Alguns deles até falam irlandês, o que para mim prova que os milagres são possíveis.) No
entanto, no contexto do trabalho que estamos fazendo juntos neste livro, tenho minha própria sabedoria para jogar fora. Parece-me
que Dian Cecht está agindo a partir de sua própria ferida, o Curandeiro Ferido voltando-se para a escuridão suprema de que é capaz.
Os curandeiros trabalham duro. Mas quando um curandeiro vai mal - quando seu ego ou sua raiva entra em seu caminho
acabamos com algo terrível. Todo mundo já ouviu ou viu histórias sobre o médico sem coração e egoísta que trata seus
pacientes como objetos e seus colegas como pessoas para minar e apunhalar pelas costas. Por acreditar que os seres humanos
não são inerentemente maus (exceto em casos de disfunção orgânica, como a psicopatia), suponho que esse comportamento venha
de algum tipo de ferida profunda. O fato é, no entanto, que o comportamento está lá. Quando um curador se perde em seu ego, ele
se torna perigoso. No caso de Dian Cecht, ele até suprime o conhecimento - talvez porque teme que, se os humanos obtiverem o
verdadeiro conhecimento das ervas, ele não será mais necessário. As semelhanças entre isso e o médico que fala baixo com os
pacientes - ou não diz nada a eles - são difíceis de evitar.
Então, como nós, homens, evitamos essa armadilha?
Mais uma vez, temos que confiar em outros homens para nos ajudar a manter o controle de nossos egos e ficar fora de
sombra. Minha sombra pode ser um egoísta furioso; Não confio em ninguém para fazer nada porque, francamente, eles vão
estragar tudo. Eu sou a única pessoa em quem posso confiar. Eu sou a única pessoa capaz. E quando estou nessa mentalidade,
outras pessoas são menos que humanas. A pior parte de tudo isso pode ser que eu não consigo reconhecer quando estou tão longe
na sombra. É como se eu colocasse um par de óculos de truque; de repente toda a escuridão que me cerca parece boa e certa e
exatamente onde eu deveria estar. Parece normal ser esse tipo de egoísta furioso. Parece certo machucar outras pessoas porque
elas são idiotas incompetentes.
Já falamos sobre esse estado de espírito antes, quando discutimos o Guerreiro. O Guerreiro fica desequilibrado quando
seu ego e desejos se tornam primordiais e as pessoas se tornam objetos, menos que humanos. O Curador está sujeito à mesma
fraqueza e suas consequências. O único

A maneira de contornar isso é manter o ego sob controle com qualquer meio que lhe pareça bom - mas a melhor maneira
que encontrei foi ouvir os outros e aceitar sua ajuda. É somente reconhecendo nossa interconexão e dependência dos
outros que evito essa armadilha específica.
Estou me cuidando?
Estou deixando meu curador interior para ajudar os outros?
Estou descarregando a toxicidade espiritual que assumo?
TRABALHO MÁGICO
Encontrando a ferida profunda
Quero deixar algo muito claro antes de prosseguirmos com este trabalho: estou apresentando esta peça de magia como
uma opção apenas se você tiver um grupo de homens para trabalhar. Francamente, estou desconfortável com alguém
fazendo isso trabalhando sozinho.
Além disso, se você foi vítima de abuso sexual ou físico ou outros traumas graves na infância, não faça isso
funcionar! Eu não posso afirmar isso em voz alta ou enfaticamente o suficiente. Peça a um terapeuta ou psiquiatra
para ajudá-lo a analisar a forma de sua ferida interna. É por isso que eles aceitam todos aqueles empréstimos
estudantis; eles são treinados para fazer essas coisas.
Se a qualquer momento você se sentir inseguro ou fora de controle, pare a meditação imediatamente.
Com isso dito:
Esta é uma meditação guiada. Como tal, é apenas para ser lido em um lugar confortável. Enquanto um
papel e instrumento de escrita podem ser úteis para fazer anotações, não são necessários. Todas as pausas na
meditação são projetadas para serem momentos em que você se senta, reúne seus pensamentos e se mantém centrado
para poder continuar.
Relaxar. Deixe seu corpo ficar mole e comece a respirar devagar e com facilidade.
Tensione os dedos dos pés, ... depois relaxe-os, dedo por dedo. Sinta a tensão desaparecer. Tenso
cada um dos pés e tornozelos; sinta sua pele esticar sobre o osso, depois relaxe-os. Mais uma vez, sinta a tensão
desaparecer.
Tensione os músculos da panturrilha, sentindo-os apertar; então relaxe-os. Tensione os joelhos e depois relaxe-os.
Tensione os músculos da coxa, os cordões movendo-se sob a pele - depois relaxe-os. Sinta o seu
pernas deitadas livres, relaxadas, leves, fáceis.
Tensione seus quadris. Ao fazer isso, sinta a energia que se enrola sob seus testículos e
pênis mexa lentamente. Relaxe os quadris, sentindo essa energia se espalhar em uma piscina lenta e calma.
Tensione sua barriga. Sinta a energia lá e relaxe como antes, deixando-a se espalhar em uma piscina suave e
quente.
Tensione suas mãos. Sinta onde a energia flui para dentro e para fora de seu corpo através de seus dedos
- e depois relaxe, deixando seus dedos ficarem flácidos.
Contraia os antebraços e cotovelos e relaxe-os. Faça o mesmo com os braços. Sentir

seus braços repousam calmos e flácidos contra a cadeira.
Tensione seu peito. Sinta a energia e o peso que está abaixo e acima do seu coração, o
peso de um homem. Deixe esse fardo flutuar, e a energia se acalme e se acumule. Relaxar.
Tensione o pescoço e os ombros. Sinta as linhas de tensão que estão sempre lá, a tensão
que vem de viver no mundo de hoje com as pressões de hoje. Deixe o pescoço e os ombros relaxarem, recostando
a cabeça na cadeira.
Tensione a testa e os músculos faciais. Deixe a energia que repousa atrás do seu terceiro olho se espalhar por
todo o seu rosto. Então, finalmente, sinta essa energia acumulada bem no alto de sua cabeça, abraçando você, cobrindo
você com um calor relaxante. Você está centrado, relaxado e calmo, pronto para trabalhar.
Primeiro, sinta raiva. Sinta um momento em que você estava excitado, furioso, quando a pura raiva o encheu.
Sinta essa emoção também.
(pausa)
Sentir vergonha. Sinta um momento em que você queimou de vergonha, quando estava mortificado e queria afundar
no chão. Medite nessa emoção.
(pausa)
Sinta tristeza. Sinta um momento em que você lamentou, quando algo precioso foi tirado de você.
Medite nessa emoção.
(pausa)
Finalmente, sinta medo. Sinta um momento em que você estava aterrorizado, quando o mundo era um lugar ameaçador.
Medite nessa emoção.
(pausa)
Cada uma dessas emoções pode vir de uma ferida profunda em sua infância. Os padrões emocionais que evocamos e
usamos ao longo de nossas vidas são programados desde cedo. Pergunte a si mesmo agora: qual emoção foi mais forte
para você?
Depois de encontrar essa emoção mais forte, volte em suas memórias. Encontre a primeira vez em sua vida
que você sentiu essa emoção. O que estava acontecendo? Pergunte a si mesmo se essa memória é onde você
aprendeu a sentir essa emoção e pergunte a si mesmo se esse incidente programou como você responde ao mundo
hoje.
Se for assim, registre o incidente, se desejar. Quando você sente essa emoção em sua vida diária,
pergunte a si mesmo se você está realmente respondendo à situação em que está atualmente ou se está
respondendo com base em sua ferida profunda.
Agora, sinta alegria. Sinta o momento mais feliz de sua vida, a experiência mais emocionante e transcendente que
você já teve. Permita-se tempo para sentir essa alegria e, em seguida, leve-a para dentro de si.
Deixe que seja seu refúgio quando suas outras emoções o dominarem.
(pausa)
Depois de terminar a meditação e identificar esse problema, aterre-se, relaxe e saia desse espaço. Esteja ciente de
seu ambiente atual; esteja ciente de quem você é atualmente, quantos anos você tem, onde você está no momento.
Quando você estiver totalmente consciente e fora desse estado alterado, faça mais anotações no diário que desejar.
Bênção de um Grupo de Homens
Em 1992, eu estava saindo com um monte de amigos que estavam todos interessados em Wicca. O problema
era que eu morava em Indianápolis, onde não havia covens públicos e ecléticos.
Havia algumas opções de grupo, mas nenhuma delas estava aberta – e eles certamente não aceitariam um grupo de
uma vez.
Então, armado apenas com cópias surradas de Cunningham e Starhawk, esse valente bando de vinte e
poucos anos que deveria saber melhor começou seu próprio coven. Cometemos muitos erros. Nós tropeçamos em
muito drama. Mas esse mesmo coven, agora sob os cuidados de meus amigos e alunos de longa data Avatar e Kat,
ainda existe mais de quinze anos depois.
Escusado será dizer que sou um grande fã de formar seu próprio grupo quando não há outra opção
acessível. Nesse espírito, ofereço este ritual.
O grupo de homens que procura formar um círculo de homens deve determinar um homem para liderar este ritual, ele será
o Orador do círculo. Deve haver um altar com velas de um quarto, velas de Deus e Deusa e símbolos dos elementos. Em,
próximo ou perto do altar deve haver uma caixa - enquanto um baú de madeira fino seria legal, não há nada de errado com um
recipiente Rubbermaid TM se é isso que você tem. Finalmente, deve haver algum tipo de cristal ou pedra grande para usar como
a pedra do coração do grupo.
Cada homem deve ser convidado a trazer um objeto sagrado para doar ao grupo. Estes podem incluir livros, borrões,
um chocalho50 e pote de borrões para borrar, um cajado para um bastão falante e para chamar a direção, uma tigela de abluções
para limpeza, ferramentas de adivinhação, pedras, figuras de deuses ou deusas, ou qualquer outra coisa que pareça boa para o
homem. em questão. O que é importante ter em mente é que cada homem tem algo, e cada homem tem uma intenção ou propósito
em torno desse objeto.
Finalmente, o grupo precisará de um nome antes que este ritual seja realizado. Isso não significa que o nome não possa
mudar mais tarde, mas é preciso haver uma declaração de intenção - um nome, parafraseando Madeleine L'Engle - que fixe a
energia e o propósito do grupo.
Orador: Estamos aqui reunidos para criar um grupo maior que a soma de suas partes.
Espírito do Oriente, essência do Ar, traga-nos sabedoria e abençoe nosso empreendimento aqui.
Espírito do Sul, essência do Fogo, traga-nos entusiasmo e abençoe nosso empreendimento aqui. Espírito do
Oeste, essência da Água, traga-nos empatia e abençoe nosso empreendimento aqui. Espírito do Norte,
essência da Terra, traga-nos aterramento e abençoe nosso empreendimento aqui.
Homens: Assim seja!
Orador: Grande Deusa, eterna outra metade de nossa masculinidade, pedimos sua bênção aqui
esta noite. Que possamos sempre tratar as mulheres tão nobremente quanto queremos ser tratados. Assim seja!
Grande Deus, espírito eterno de nossa humanidade, pedimos sua bênção aqui esta noite. Que possamos
crescer em seu espírito para nos tornarmos melhores homens, melhores irmãos e melhores humanos. Assim seja!
Orador: Nós nos reunimos aqui para formar uma comunidade de homens.
Nós, como comunidade, apoiaremos uns aos outros em vez de nos destruirmos.
Vamos, como comunidade, cuidar uns dos outros em vez de prejudicar uns aos outros.
Nós, como comunidade, diremos a verdade uns aos outros em vez de mentir.
Nós, como comunidade, desafiaremos uns aos outros, em vez de permitir que um ao outro
exista na sombra
Nós, como comunidade, viveremos nossas vidas a serviço da comunidade maior,

cumprindo nossa missão de vida com o apoio de nossos irmãos.
Agora, peço a cada homem que dê um passo à frente e ofereça algo à comunidade, e
fale por que seu dom foi escolhido e o que ele precisa e oferece a este grupo.
Neste momento, cada homem dá um passo à frente, oferece seu dom e fala sua verdade. Enquanto ele fala, ele
coloca a mão na pedra do coração do grupo ou a segura, colocando essa energia na pedra.
Orador: Cada homem aqui falou sobre suas necessidades e seus dons. Se há um homem aqui que não
está disposto a apoiar seus irmãos, dizer-lhes a verdade, apoiá-los, desafiá-los, chorar com eles, rir
com eles e cuidar de suas costas, saia agora
Isso pressupõe que nenhum homem vá embora, naturalmente. O Orador segura a pedra do coração.
Agora diga-se neste momento neste lugar que [nome], um círculo de homens, é criado. Recomendo a você a
palavra de ordem do Curador: sustentar. Que possamos também sustentar grandes obras nesta empresa.
Assim seja!
Homens Montados: Assim seja!
Permita que a cerimônia degenere um pouco em abraços e tolices.
Orador: A Terra da determinação, a Água do amor, o Fogo do espírito e o Ar da sabedoria; agradecemos e

abençoamos seus espíritos, sabendo que estão sempre conosco.
Agradecemos à Grande Deusa, Ela que é nossa outra alma, por estar conosco esta noite. Nós
agradecer ao Grande Deus, Ele que é nossa raiz e nosso espírito, por estar conosco esta noite. Vamos
agora e começamos nossa jornada.
O SACRIFICADO
O FIM E O COMEÇO
O gado morre, os parentes morrem, o eu também deve morrer; Conheço uma coisa que nunca morre: a
reputação de cada morto.
O Havamal, Estrofe 77
seu capítulo é o último por uma razão.
Dito sem rodeios, este é o arquétipo que provavelmente terá mais carga do ponto de vista social. Quer
alguém seja pessoalmente pagão, cristão, judeu, muçulmano, bahá'í, unitarista ou qualquer outra coisa, a verdade simples
é que, se estivermos falando sobre o arquétipo do Sacrifício, teremos de lidar com Cristo. Ignorar isso é como ignorar o
elefante rosa em sua sala de estar, você pode fazê-lo, mas eventualmente alguém terá que lidar com o fato de que a sala
está 80% ocupada e lentamente coberta de cocô de paquiderme.
Então, vou avançar cegamente e começar com essas duas aparentemente contraditórias
declarações:
• Há muito poucas pessoas que podem misturar práticas e crenças cristãs e pagãs
com sucesso;51
• No entanto, acho que Cristo como Sacrifício é um arquétipo válido e poderoso que as pessoas
de muitas religiões podem aprender.
Provavelmente deveríamos discutir nossos termos primeiro. Quem é o Sacrificado? Fácil: é a figura cuja morte e
ressurreição é um gatilho necessário para que algo aconteça para manter o mundo funcionando. Esse resultado pode
ser salvação, primavera ou sabedoria, mas tem que haver uma morte e um retorno, e tem que ser uma morte e um
renascimento essenciais, sem os quais algo de bom não acontece.
A palavra-chave aqui é necessária. Embora isso possa soar muito como o sacrifício do Amante
a partir do capítulo IV, a motivação é diferente de alguma forma. Isso não quer dizer que o Sacrificado não ame -
na verdade, ele ama, até o ponto de sua própria morte, mas há um maior senso de propósito cósmico que o sobrepõe.
O Amante opta por se sacrificar, o Sacrificado é, de muitas maneiras, nascido para isso e não pode escapar dele,
embora queira. (Testemunhe o mito de
Getsêmani.)
Leio muito, e admito que fico um pouco chorosa com os livros. A única cena com a qual estou garantido é a
morte do príncipe Diarmuid dan Ailell no final de A tapeçaria de Fionavar, de Guy Gavriel Kay. Diarmuid cavalga ao
pôr do sol e quebra um ciclo de encarnação e dor para Arthur, Guinevere e Lancelot, morrendo no processo nos
braços de sua amada, levado até a morte pelo punhal de seu irmão para que ele não seja morto nas mãos. do mal.
Ele derrota a escuridão, mas isso lhe custa a vida. É um grande feito, talvez o maior. Mas caramba, eu ainda choro. A
marca do Sacrifício são as lágrimas, mesmo sabendo que o sacrifício é necessário e para um bem maior.
O conto do Cristo
Era uma vez um menino especial. Ele nasceu em uma caverna, na primavera, porque o governante havia
pedido a todos que voltassem à sua cidade natal para serem contados e não havia lugar na pousada. Para companhia
o menino tinha os animais e os pastores que ali tinham chegado, talvez guiados pelo Espírito ou por uma estrela
brilhante, como estiveram nos campos guardando os novos cordeiros.
O menino cresceu. Ele era um menino muito brilhante, e eventualmente ele encontrou seu propósito e perguntou
outro homem para iniciá-lo em sua missão. Sua missão era simples: convencer as pessoas de que talvez fosse
uma boa ideia parar de se machucar e explicar a elas que a salvação e a iluminação não vinham de estar na tribo
certa ou no culto certo, mas sim de entender que ele era o Filho de Deus - e assim era todo mundo, se eles apenas
vissem isso.
Muitas pessoas ouviram sua mensagem. Alguns acreditaram. Alguns não. Quando ele assumiu seu
aspecto de Guerreiro e expulsou ladrões e pequenos mercadores do lugar sagrado de seu povo, ele fez inimigos.
Quando ele assumiu seu aspecto de Curador e ressuscitou os mortos, ou entrou em seu Mago e expulsou a loucura,
alguns ficaram com medo. Quando a serviço de seu próprio Rei interior, ele se recusou a ser chamado de rei de sua
tribo e derrubou os estrangeiros, ele fez mais inimigos. E finalmente as autoridades vieram buscá-lo. Ele poderia ter
recusado, retratado, aceitado a oferta de um juiz estrangeiro que estava tentando ajudá-lo a escapar de seu destino -
mas se tivesse feito isso, estaria vivendo sua missão? Ou se ele lidasse com sua morte sem medo, esse sacrifício
significaria que a morte se tornaria algo a menos para temer por todos os outros?
Então ele foi morto, voluntariamente. Muitos dizem que ele voltou. Seu espírito certamente o fez, e
mesmo que um homenzinho feio o tenha seguido e escrito cartas sobre misoginia e raiva e outros
homens tenham feito coisas horríveis em seu nome - coisas que ele não teria tolerado, o fato é que a
porta que ele abriu permanece aberta, independentemente da tribo.
Há muito que pode ser dito aqui, e a maior parte foi espancada como um cavalo morto. Há,
no entanto, algumas coisas que simplesmente não fazem sentido em uma leitura inicial.
No mito do julgamento e da crucificação, temos a figura bastante ambígua de Pilatos. É bastante óbvio, não
importa a interpretação da história que você leia, que Pilatos não queria que Cristo fosse morto. Ele estava procurando por
qualquer possível brecha para escapar de ter que matar alguém que ele considerava um pouco maluco, mas não um tipo
ruim. Então por que aconteceu?
Isso é fácil. Cristo se recusou a recuar em seus princípios, não importa quantas saídas Pilatos tentasse fornecer.
Vimos ao longo da história que, se você tem princípios e os segue - em voz alta, se necessário - corre o risco de ser morto.
Gandhi, King, Hypatia, Joe Hill, Matthew Shepard, Titus Brandsma, Anna Mae Aquash — a lista é longa e sangrenta
demais. E toda vez que nos levantamos para combater a injustiça, o fato é que podemos muito bem ter que lidar com isso
nós mesmos.
Em dez anos ou mais de ativismo pagão, nunca tive que enfrentar a morte. Mas também lidei com ameaças físicas
feitas contra voluntários do Orgulho Pagão, pessoas perdendo filhos e empregos e até mesmo a morte de Tempest Smith.
Ser um homem de princípios e ter o desejo de mudar o mundo pode torná-lo um alvo. Isso é parte do que podemos
aprender com Cristo: podemos ser um alvo, e não importa. Para permanecermos íntegros conosco mesmos - para
cumprirmos a missão de nossa vida - temos que nos manter firmes, mesmo que isso resulte em consequências negativas.
Mesmo que seja oferecido ao Sacrifício uma saída, uma maneira de fazer com que o cálice da amargura saia de seus
lábios, ele não pode tomá-lo e ainda assim alcançar seu objetivo.
O sacrifício pode assumir muitas formas; felizmente, a crucificação está fora de moda e talvez nunca tenhamos
que dar nossas vidas por nossas crenças. Mas o Sacrificado nos ensina que, se o fizermos, devemos fazê-lo com integridade
e segurança. Se o Sacrifício é pedido, deve ser feito, no final, com um coração aberto e receptivo.
O Conto de Prometeu
Você está quente? Você respira? Você sente? Então me agradeça, cara, se você achar que vale a
pena.
Eu sou Prometeu, filho de lapetos. Meu primo em primeiro grau, Zeus, é o governante dos deuses
do Olimpo da Grécia, mas eu criei o homem de barro e água, e implorei a alma por eles de Atena. Meu
irmão Epimeteu, que criou os animais, deu-lhes velocidade e força e dentes e garras - tudo o que eu tinha
era alma, mas dei de bom grado. Até me afeiçoei às minhas criações e queria que elas crescessem e se
desenvolvessem.
Pedi a Zeus que desse fogo à humanidade. Ele recusou, pensando que os homens seriam poderosos
e arrogante se for dado esse grande presente. (Talvez ele também temesse que eles fossem como os
deuses.) Mas eu roubei fogo de seu relâmpago e o dei ao homem. Eu também o enganei, quando ele
estava discutindo as formas adequadas de sacrifício aos deuses, para tirar a pele, os órgãos e os ossos e deixar
a carne do homem.
Eu fiz tudo isso para o homem. No entanto, no final, meus atos me alcançaram e Zeus me acorrentou a
uma rocha. Ele enviou uma águia, um de seus pássaros sagrados, para me rasgar e comer meu fígado todos
os dias - e porque eu sou imortal, ele cresceu novamente durante a noite e a cada dia eu sofria novas dores.
Com o tempo, fui libertado e me levantei novamente para ocupar meu lugar no Monte Olimpo. Mas nunca esqueci
meu sacrifício pelo homem. De fato, valeu a pena ver o fogo nos acampamentos do homem e em seus olhos.
Lembro-me de quando criança ter ficado realmente enojado com o mito de Prometeu. Todo o conceito de ter o fígado
eternamente consumido por um pássaro, dia após dia, era apenas... Eu não sei, realmente
indescritível para mim como uma criança de oito anos.
Como adulto, não acho que seja muito melhor. Prometheus é punido com mais crueldade novamente, permanecendo
leal aos seus princípios. Ele acredita que os humanos merecem mais e desafia Zeus. Isso é geralmente considerado um
movimento imprudente no mito helênico, já que Zeus tende a ser bastante insistente em seguir seu próprio caminho.
Prometeu nos traz fogo. Em nossas próprias vidas, muitas vezes temos que nos sacrificar para trazer outros fogo-ser
é o fogo da paixão, crença, autoconhecimento ou sabedoria. Uma das coisas que geralmente surpreende os homens que
passam pela Aventura de Treinamento do Novo Guerreiro é que os membros da equipe pagam para estar lá. Não ganhamos
carona - pagamos e desistimos do trabalho.
Esse é um exemplo incrivelmente pequeno em um sentido cósmico, mas exemplifica o que estamos falando
cerca de. Seja um fim de semana da NWTA, Dr. Tom Dooley na selva da Indochina ou Prometheus em sua
rocha, é preciso sacrifício para levar fogo aos outros.
Já falamos sobre ter uma missão de vida antes. As missões geralmente podem ser reduzidas a trazer algum
tipo de fogo e luz adicionais para o mundo. Minha missão é sobre educação.
A de outro homem pode ser sobre criatividade, paixão ou liderança. Como homens, muitas vezes temos medo de colocar
esse tipo de paixão e missão em jogo. Nossa sociedade nos ensinou a não colocar a cabeça para fora ou se destacar da
multidão, ou seremos martelados como um Whac-A-Mole no Chuck E.
De queijo.
Parte de ser totalmente masculino e totalmente vivo é enfrentar esse comportamento aprendido - a
programação para manter a cabeça baixa - com coragem, propósito e missão. Prometeu sofreu, sim – como vimos
na história de Quíron, ele acabou saindo, mas se machucou muito antes de fazê-lo. Podemos nunca estar acorrentados a
uma rocha, mas podemos estar acorrentados aos preconceitos de outras pessoas em relação a nós. E, como homens,
somos mais propensos a ser ativos, cinéticos, dispostos a
desafios e preconceitos de frente. É uma das maneiras de pegarmos esse desejo de conflito e canalizá-lo para
algo construtivo e de cura para o mundo.
A questão então se torna: vale a pena trazer outros aquele fogo? Minha opinião inabalável é
é isso. O mundo nunca mudará até que o mudemos, uma pessoa de cada vez, uma coisa de cada vez, um fogo
de cada vez. Prometeu viu a grandeza em nós como humanos que o estimulou a assumir o risco que assumiu.
Na soma final, nos vendemos a descoberto se não fizermos o mesmo.
O Conto de John Barleycorn
Eu sou John Barleycorn e devo morrer.
Eu sou o senhor do grão e o espírito do grão. Eu sou plantado na primavera, e

Eu levanto minha cabeça mais alto na luz do sol e na chuva. No auge do verão, alcanço o céu, com
minhas sementes inchadas e caule forte.
Mas mesmo assim, sei que devo morrer.
Chegará o final do verão e o início do outono, e eu passarei de verde a dourado. E com o tempo
os homens virão com foices e me cortarão. Eu vou cair, vou sangrar e vou morrer.
O moleiro tomará minha semente e a moerá, e o padeiro a cozerá, e o

cervejeiro fará boa cerveja com ele, e os homens serão felizes e alimentados.
E algumas sementes cairão quando eu morrer.
E elas brotarão na primavera, e os homens semearão mais sementes com elas.
E eu voltarei como sempre faço, e mais uma vez levantarei meu rosto para o sol.
Porque eu devo morrer ...
E devo voltar.
O ciclo de crescimento, morte e renascimento é realmente a fonte axiomática do Sacrifício.

Nada é tão sacrificado quanto as próprias estações; não é de admirar que quase todos os ciclos de mitos tenham
alguma explicação para a virada das estações.
O conto de John Barleycorn tem muitas raízes (sem trocadilhos agrícolas, na verdade). Pode vir
do mito galês de Llew e Goronwy, e pode definitivamente ser visto refletido no conto da Wicca Tradicionalista
do Rei do Carvalho e do Rei do Azevinho. Em ambos os casos, uma divindade do sol governa por seis meses do ano
e depois é derrubada por um lorde das trevas, que também governa por seis meses.
Mas neste caso eu acho que é melhor apenas olhar para ele sem quaisquer interpretações adicionais, já que o
coração de todos os contos do Sacrifício.
É uma verdade inevitável da natureza que as coisas morrem para que outras possam viver. Há um grande
cadeia alimentar, e tudo e todos têm o seu lugar nela. John Barleycorn é uma manifestação viva do ciclo
de nascimento, morte e renascimento personificado como o deus do grão e, como tal, ele nos lembra que nós
também temos nosso lugar no círculo da vida. Nascemos, morreremos e nossos átomos retornarão ao reservatório
de energia e eventualmente renascerão como outra coisa. Nossas almas também renascem em outra vida. Assim
como o grão é colhido e transformado em alimento, também somos colhidos em nosso tempo e levados para outra
vida, outra encarnação, outra experiência de aprendizado.
Esta é a lição de John Barleycorn - que nada realmente morre e nada se perde. Somos homens apoiados
nos ombros de nossos ancestrais, com as gerações se estendendo à nossa frente. O que fazemos agora para
recuperar o masculino sagrado é de vital importância, porque esse ciclo continuará independentemente de nossa
existência desta vez. Nós moldaremos o futuro, e então seremos o futuro quando a roda do carma girar novamente.
Passamos muito tempo ultrapassando o ciclo da vida. Os homens, em particular, parecem pensar que a
progressão natural através dos estágios da vida é nosso inimigo; conversamos sobre crises de meia-idade e sobre
sermos crianças além do nosso tempo. Quando se trata disso, não envelhecemos graciosamente e tememos a
morte. John Barleycorn e o Sacrificado nos ensinam que no final todos morreremos e todos retornaremos, e a grande
obra da masculinidade continuará.
Você recuou de seus princípios ou ainda está firme?
Você trouxe alguém fogo? Você precisa de alguém para lhe trazer fogo?
Você tem medo do ciclo da vida ou está satisfeito com seu lugar nele?
TRABALHO MÁGICO
Desistindo
Isso é o que você faz quando não pode fazer mais nada.
Todo homem já esteve nesta situação. Você colocou seu coração, alma, sangue vital, tempo e energia
em uma situação – e isso simplesmente não está funcionando. Você não pode mais ficar com a situação; você tem
que sair e seguir em frente. Você tem que ter sua própria vida novamente.
A definição de masculinidade da nossa sociedade diz que temos que ficar em nosso posto, temos que ficar com ele.
Mas o Sacrificado nos ensina que às vezes as coisas precisam terminar para começar. É nesse espírito que este trabalho é
apresentado.
• Fio. Escolha uma cor que ressoe com o problema do qual você precisa se libertar: vermelho para um caso de amor, verde
para assuntos de negócios ruins e assim por diante.
• Um par de tesouras.
• Um objeto que represente você. Ele precisa ser sólido o suficiente para enrolar o fio, então um
foto provavelmente não vai funcionar.
• Uma vela preta.
Para começar, este é um ritual de banimento, então tudo é feito ao contrário. O círculo é lançado no sentido anti-horário
(também conhecido como anti-sunwise ou widdershins, dependendo da sua tradição mágica) e a energia é visualizada no
sentido anti-horário. No entanto, o fio é enrolado em torno do objeto representativo no sentido horário. Isso é importante.
Faça o círculo e chame as instruções (página 262). Segure o objeto representativo para cima. Dizer:
Esta é a minha vida, este é o que eu quero ser. Grande deus, Sacrificado, abridor do caminho, Ajuda-me a libertar-
me da situação em que me encontro. Ajuda-me a libertar-me das correntes que me prendem. Assim seja!
Acenda a vela preta. Pegue o fio e comece a enrolar o objeto representativo nele, lenta e cuidadosamente. Tenha em mente
as correntes que você colocou ao seu redor, as decisões que você tomou das quais você precisa se libertar. Faça esse ato
conscientemente, aceitando a responsabilidade pelas escolhas que fez, mas pedindo para se livrar delas agora.
Segure o objeto agora encasulado e considere-o por um longo momento.
Isto é minha vida; Eu quero ser livre disso. Grande Deus, um sacrificado, eu aceito o meu
responsabilidade nesta ação. Liberte-me das correntes em que estou sepultado Mas mantenha-me íntegro com
minhas próprias ações. Assim seja!
Pegue a tesoura e corte cuidadosamente o fio enrolado da figura. Corte-o, se possível, em um golpe uniforme ou conjunto de
golpes. Faça o corte com intenção limpa e remova as limitações que você aceitou em si mesmo.
Eu desejo ser livre. Eu desejo estar em minha própria vida novamente. Bom Deus,
abençoe-me nesta empreitada.
Coloque o objeto representativo no altar e considere-o por um tempo. Quando estiver pronto, feche o círculo. Descarte o
enterro de fios é o melhor.
Círculo de Cura para Homens
Passei muito tempo me perguntando se isso deveria ou não estar no capítulo do Curandeiro e não aqui. Finalmente
decidi por esta colocação porque um círculo de cura é, pelo menos para mim, uma porta entre dois mundos, o do ativo e o do
enfermo – e o Sacrificado guarda essa porta.
Então sem mais delongas:
Os homens que frequentam este ritual devem trazer um tambor, se possível. Eles também devem trazer um pequeno
objeto sagrado de algum tipo por um pacote de cura que eles farão. O borrão é passado ao redor do círculo antes que
o ritual comece a limpar e renovar os homens envolvidos.
O altar é simples: quatro quartos, uma vela de Deus e Deusa e símbolos dos elementos.
Deve estar no centro do círculo. O Ancião lidera o ritual e fala todas as partes em itálico abaixo.
Juventude: Congratulamo-nos com o Oriente, o elemento Ar. O Oriente apóia e limpa e

traz a luz da manhã. Salve e bem-vindos, espíritos do Oriente!
Guerreiro: Congratulamo-nos com o Sul, o elemento Fogo. O Sul queima impurezas e doenças, deixando-nos
temperados e fortes. Salve e bem-vindos, espíritos do Sul!
King: Congratulamo-nos com o Ocidente, o elemento Água. O Ocidente cura e apóia, aliviando a dor da alma e do
corpo. Salve e bem-vindos, espíritos do Oeste!
Ancião: Congratulamo-nos com o Norte, o elemento da Terra. A terra sustenta e sustenta e nutre, trazendo-nos de
volta à saúde. Salve e bem-vindos, espíritos do Norte!
Juventude: Congratulamo-nos com a Grande Deusa, Mãe de todos nós, curadora e educadora.
Rei: Congratulamo-nos com o Grande Deus, Pai de todos nós, guarda e guia.
O Ancião dá um passo à frente, segurando um pequeno pano, couro ou outra bolsa para usar como um pacote de cura.
Enquanto ele fala, ele anda deosil (sentido do sol ou no sentido horário) ao redor do círculo.
Nós nos reunimos aqui para trazer cura ao nosso irmão [nome]. Ele nos pediu energia e orações neste
seu tempo de provação.
Peço que esta energia seja para o melhor resultado possível para nosso irmão. Se ele precisar
cura do corpo, alma, mente ou espírito; se ele precisa facilitar seu caminho em direção ao seu
destino; ou se ele só precisa saber que estamos com ele, que assim seja. Irmãos, peço-lhes agora que
coloquem seu dom sagrado no pacote de cura de nosso irmão.
Neste momento, o Ancião passa o pacote ao redor do círculo. Os homens colocam seu presente no pacote
silenciosamente, parando apenas para segurá-lo por um momento e colocar sua energia nele. Uma vez que o
pacote passou de volta para o Ancião e ele o colocou no altar, ele começa a bater um batimento cardíaco lento em
seu tambor. Outros se juntam.
The Elder define o ritmo para a bateria. O objetivo final é construir energia aumentando gradualmente
o tom e o ritmo e levando a bateria a um clímax poderoso e estridente.
Quando a bateria termina, o silêncio é mantido por um tempo enquanto os homens aterram e voltam à terra.
Neste ponto, um copo de água benta ou suco deve ser passado, bem como um pão ou algum outro alimento. Isso é
de vital importância para trazer os homens de volta ao "agora"
Quando o Ancião julga que é hora, ele se levanta.
Colocamos energia neste pacote para nosso irmão [nome]. Que lhe traga cura e renovação para o bem
maior e para o bem dele.
A Terra da determinação, a Água do amor, o Fogo do espírito e o Ar da sabedoria; agradecemos e

abençoamos seus espíritos, sabendo que estão sempre conosco. Agradecemos à Grande Deusa, Ela que
é nossa outra alma, por estar conosco esta noite. Agradecemos ao Grande Deus, Ele que é nossa raiz e
nosso espírito, por estar conosco esta noite. Vamos agora e começamos nossa jornada.
O círculo então se desfaz, cada homem mantendo a energia de cura em mente enquanto pensa no beneficiário
do círculo. Pode ser bom para os homens ficarem juntos por um tempo.
PÓS-PALAVRA
A CAMINHO DAQUI
Todos os dias você pode progredir. Cada passo pode ser frutífero. No entanto, se estenderá antes
você um caminho cada vez mais longo, sempre ascendente, sempre melhor. Você sabe que nunca chegará ao fim da
jornada. Mas isso, longe de ser desencorajador, só aumenta a alegria e a glória da escalada.
-Sir Winston Churchill
bem. Agora para onde a partir daqui?
Caminhos Sagrados para Homens Modernos é, no fundo, um mapa e apenas um mapa parcial. O território do masculino
sagrado e do masculino maduro é, a longo prazo, em grande parte não mapeado; temos muito trabalho a fazer para curar
as feridas e preencher as lacunas que nos impedem de ver uns aos outros apenas como pessoas - não homens ou
mulheres, não pagãos ou cristãos ou judeus ou muçulmanos, negros ou brancos ou asiáticos ou nativos , americano ou
europeu ou africano. Serve para muitas pessoas para nos mantermos separados; para nos unirmos será uma longa luta.
Mas nós fizemos um começo, em muitos lugares. Este é apenas um desses começos, e um pouco pequeno.
Minha esperança é que em algum lugar, para alguém ou mais de uma pessoa, este livro seja útil. Meu trabalho com a
Pagan Pride International tem sido dedicado a mudar uma mente de cada vez, e o lema do ManKind Project é "mudar o
mundo um homem de cada vez" - então eu quero que um leitor de cada vez encontre alguma sabedoria nessa crença.
Afinal, não sou diferente de ninguém. Não tenho pedigree, linhagem ou diploma universitário que diga que
tenho permissão para discutir Jung como se soubesse do que estou falando. Eu tenho algum senso comum, e algumas
experiências. Mas acima de tudo, o que eu tive são professores. Do meu bisavô ao meu pai, aos meus professores de
magia, aos homens com quem trabalhei e aos meus filhos, esses foram meus professores. Se eu sei alguma coisa é
porque calei a boca e escutei talvez não com a frequência que deveria, mas de vez em quando o fazia. Este mapa, este
trabalho, é o resultado.
Se você recebeu alguma sabedoria dela, peço que a transmita. Não, não quero dizer pedir a outras pessoas
que comprem o livro (embora, admito, isso seria bom) – quero dizer estar disposto a ensinar e aprender. Esteja disposto a
apontar as partes do mapa que funcionaram para você. Esteja disposto a arriscar e estender a mão para ajudar os outros.
No final, um mapa é tão bom quanto o cartógrafo. Na fronteira do espírito humano e

o Sagrado, somos todos cartógrafos, escoteiros, pioneiros em direção a um futuro desconhecido. Somos
todos, para citar Beagle novamente, os colonizadores dos sonhos. Talvez não haja maior dádiva do que
traçar o horizonte para os que nos rodeiam e para os que vêm depois de nós, para que levantem os
olhos da escuridão ao seu redor e das correntes em seus pés e vejam que em algum lugar, de alguma
forma, há um um país melhor, um país de amor, igualdade e alegria. Sigamos juntos e encontremos o
caminho de volta para nós mesmos. É, afinal, a aventura que pode nos redimir.
APÊNDICE I
RECEITAS, ORAÇÕES E RITUAIS
UMA MEDITAÇÃO BÁSICA DE CENTRAGEM: A MEDITAÇÃO ATLAS
vc é um homem.
Sente-se calmamente, com as pernas sob o corpo. Estenda os braços, de modo que você esteja
embalando algo acima de você, um grande peso em seus ombros. Este peso é o seu mundo; como Atlas, o
titã da mitologia helênica, estava, costas curvadas, rosto dolorido, carregando o mundo, você também, agora,
carrega a dor e a preocupação de seu mundo. Sinta o peso. Sinta a sombra desse peso, dessas preocupações
e preocupações diárias, lançadas sobre seu coração.
Respire profundamente e sinta a mudança de peso em seus ombros. É uma coisa pesada, não é?
Esmaga seus ombros e seu pescoço e suas costas e suas bolas; ele mantém você preso como uma
borboleta em um cartão de colecionador. Você é um homem; você tem que carregar o mundo. Esse é o seu trabalho.
Mas isso não te deixa com raiva?
Sinta a raiva começar a queimar em seu coração. Continue respirando. Não deixe a raiva dominá-lo, mas
sinta esse fogo queimando na base de sua coluna. Esse é o fogo sagrado, a kundalini, o fogo de seus ossos e
sangue e bolas.
Lentamente, respirando com facilidade, a cada expiração, sinta o fogo inundar sua forma. Sinta o calor
descer pelas coxas e pernas até os pés. Sinta o fogo subir pela sua espinha, rastejando lentamente pela barriga
e pelo coração - e enquanto o fogo sobe, o fogo do seu poder, sinta o peso do mundo em seus ombros diminuir.
Sinta Atlas finalmente começar a se alongar e você mesmo se alongar, sentando-se, arqueando as costas para
ficar livre, não preso, não esmagado.
Sinta o fogo subir pelo seu coração, liberando o nó do estresse que você pode encontrar ali. Sinta-o se
mover através de sua voz, para que você possa rugir como um homem selvagem, cantar como um bardo e falar
sua verdade. Sinta-o se mover por seus braços e mãos, suas palmas fluindo com energia e o peso saindo de
seus ombros.
Levante-se agora, livre do peso, e sinta o fogo - a raiva convertida, o poder que é seu
direito de nascença como um homem mova-se através de sua cabeça, seus olhos brilhando, sua testa suavizando.
Finalmente, sinta-o explodir no topo de sua cabeça, o fogo em sua cabeça deixando você totalmente vivo e totalmente centrado.
Você não está mais sobrecarregado. Você não é mais um Titã aprisionado; você é um homem e está em contato com seu Deus
interior - totalmente funcional, totalmente vivo.
RECEITA DE MANCHA
Nota: desenvolvi esta receita de cascão ao longo do tempo e as suas proporções variam, assim como as quantidades que faço.
Eu também admito alegremente e livremente que não queima tão bem quanto a sálvia, então eu costumo queimá-la com um
briquete de carvão do tipo usado para queimar incenso solto. Tem um tom floral, mas uma corrente sólida e viril que acho que
funciona bem para a limpeza.
• 3 partes de flores de lavanda
• 2 partes de folha de louro triturada
• 2 partes de sálvia branca
• mais 2 partes, 1 parte cada, de quaisquer dois dos seguintes: cedro, sândalo, camomila,
cravo, canela, mirra, sangue de dragão, ou o que você quiser
Esmague qualquer coisa maior do que, digamos, uma folha de lavanda. (Um processador de alimentos funciona bem se você
tiver um e você pode limpá-lo muito bem, mas há algo a ser dito sobre um simples e velho almofariz e pilão. Você também pode
emprestar uma ideia de Alton Brown e usar um pequeno moedor de café elétrico; apenas não faça café com ele depois, a menos
que você goste de latte de sálvia e cedro.)
Misture tudo e deixe a mistura secar durante a noite. Guarde-o em um saco de pano
que permite que a mistura respire.
Bons potes de esfumar
Como uso manchas soltas, costumo precisar de algo para queimá-las. Aqui estão algumas ideias:
• Uma frigideira pequena de ferro fundido (ideia cortesia de Fat Walrus da comunidade Indiana ManKind Project). Comprei
o meu na Goodwill por alguns dólares. Ele segura o calor incrivelmente bem e tem uma alça. Também é quase
impossível de quebrar.
• Uma concha grande. Já vi muito esses usados. Eles aquecem e não há maçaneta.
• Pegue uma lata de café, faça dois furos separados por 180 graus na borda e passe um laço de arame
através deles para que você tenha uma alça. Parabéns: você tem um turíbulo caseiro (um dispositivo que você pode
balançar para frente e para trás para espalhar incenso ou fumaça, como qualquer ex-coroinha saberia). Isso é ótimo
para borrar grandes grupos de pessoas. (Este

ideia é cortesia de Great Bear da comunidade Houston MKP.)
• Qualquer tigela de cerâmica pesada e resistente ao calor. Novamente, Goodwill ou brechós são seus amigos neste. Na
verdade, Goodwill é seu amigo para a maioria dos implementos rituais, mas isso é outro livro.
• Grandes queimadores de incenso de metal projetados para lidar com incenso solto. Afinal, não há muito
diferença real entre incenso solto ou em pó e borrão solto.
Bênção da Mancha
Repita isso enquanto ilumina o borrão:
Terra, Ar, Fogo, Água, Espírito, Todos se encontram aqui. Deixe a fumaça da mancha subir
E leve embora minha tensão e preocupações Deixando-me limpo, revigorado e renovado.

Assim seja.
Panos de limpeza
Para dar crédito onde o crédito é devido, vi pela primeira vez isso ser usado no Encontro de Élderes do Projeto
Humanidade de 2005 em Bedford, Indiana, e achei incrível.
Materiais necessários:
• Uma assadeira grande. As assadeiras de alumínio vendidas como assadeiras descartáveis funcionam muito bem.
• Um grande coador. Uma malha de metal funciona melhor do que uma peneira de plástico.
• Tantos panos de prato limpos ou toalhas de mão quantos você espera ter homens no ritual, além de alguns
mais para o cara que você não esperava que aparecesse.
• Uma toalha maior e pesada, grande o suficiente para cobrir completamente a panela.
• Uma grande sopa ou caldeirão.
• Várias frutas cítricas mistas. Eles podem até estar um pouco machucados, já que você não vai comê-los.
Este é um bom momento para reduzir, reutilizar, reciclar e recuperar sua gaveta de frutas.
• Especiarias ou ervas aromáticas que combinam bem. Gosto de cravo, canela, pimenta da Jamaica e um toque de almíscar
ou, alternativamente, uma forte infusão de lavanda e sálvia. Embora eu nunca tenha experimentado, aposto que uma
mistura de hortelã e eucalipto também funcionaria.
• Um pequeno saco de pano do tipo usado para chá de ervas.
Enrole cada toalha bem apertada em um rabo de rato. (Não bata na bunda de seus amigos com eles.
Estamos sendo maduros aqui.)
Coloque as toalhas bem juntas na assadeira. Eles devem se tocar e sair

o mínimo de espaço aberto possível.
Coloque a água para ferver. Enquanto aquece, corte as frutas cítricas em fatias. Esmague as ervas e
especiarias, se necessário, e coloque-as no saco de pano. Quando a água estiver fervendo, abaixe o fogo para
ferver e adicione as frutas cítricas e as ervas.
Deixe a mistura em infusão por um bom tempo até que fique bem aromática. Cerca de vinte minutos antes
de precisar das toalhas, despeje a mistura aromática (ainda deve estar bem quente) através de uma peneira
sobre as toalhas, encharcando-as. Não os deixe tão molhados que eles se desenrolem e flutuem, mas você quer
que eles fiquem saturados com a mistura.
Coloque a toalha maior sobre a panela para reter o vapor e a fragrância.
Ofereça as toalhas levemente torcidas aos homens após qualquer ritual difícil ou outra experiência para
limpeza, relaxamento e rejuvenescimento psíquico.
Existem obviamente outras combinações aromáticas a serem utilizadas neste processo; Deixo isso para
aqueles que são mais versados em aromaterapia do que eu.
CHAMANDO AS DIREÇÕES
Formal
Oriente: Eu os chamo, anciãos e espíritos do Oriente. As cores são a rosa do nascer do sol, amarelo de
manhã, o cinza da névoa da aurora. Esta é a direção do Ar, da Criança Divina, do Jovem, do Amante, do
homem que inicia seu caminho. Salve e bem-vindos, espíritos do Oriente!
Sul: Eu os chamo, anciãos e espíritos do Sul. As cores são o vermelho do sangue, o laranja do fogo, o prata do
aço. Esta é a direção do Fogo, do Guerreiro, do Artesão, do Desafiador, do homem no auge de seu poder.
Salve e bem-vindos, espíritos do Sul!
Oeste: Eu os chamo, anciãos e espíritos do Oeste. As cores são o azul do crepúsculo, o preto das sombras
e dos mistérios, o azul ardósia do mar. Esta é a direção da Água, do Mago, do Sacrificado, do Malandro-
xamã, do homem com conhecimento e compaixão para descobrir a verdade. Salve e bem-vindos, espíritos
do Oeste!
Norte: Eu os chamo, anciões e espíritos do Norte. As cores são o verde e o marrom da Terra, o cinza da pedra,
o branco da geada e da neve Esta é a direção da Terra, do Ancião, do Rei, do Guia, do homem no auge de
sua sabedoria e graça anciã. Salve e bem-vindos, espíritos do Norte!
Alma: Eu os chamo, anciãos e espíritos do Espírito e da Alma. As cores são o ouro do interior
poder dos homens e a púrpura do espírito. Esta é a direção do Ser, o Axis Mundi, o lugar onde todas as
outras direções se encontram. Salve e bem-vindos, espíritos do Espírito e da Alma!
Informal
Juventude: Eu chamo ao Oriente, os espíritos do Ar! No início do dia, homenageamos o

início do caminho, a manhã de onde brota a vida. Salve e bem-vindos, espíritos do Oriente, essência
do Ar!
Guerreiro: Eu chamo ao Sul, os espíritos do Fogo! Ao meio-dia do dia, homenageamos o coração da

estrada, o momento brilhante em que somos mais fortes, mais rápidos, mais rápidos, melhores.
Salve e sejam bem-vindos, espíritos do Sul, essência do Fogo!
Rei: Eu chamo ao Oeste, os espíritos da Água! No final do dia, homenageamos o

sinuosas da estrada, o crepúsculo em que começamos a experimentar o desconhecido. Salve
e bem-vindos, espíritos do Oeste, essência da Água!
Elder: Eu chamo ao Norte, os espíritos da Terra! No coração da noite, honramos o fim da estrada, a
meia-noite escura em que terminamos nossa busca e recomeçamos a espiral.
Salve e bem-vindos, espíritos do Norte, essência da Terra!
Poético
Essas chamadas trimestrais usam os quatro arquétipos primários de Robert Moore e Douglas Gillette.
PARA MAIS PENSAMENTO
Livros
Espiritualidade dos homens
Moore, Robert e Douglas Gillette. Rei, Guerreiro, Mago, Amante: Redescobrindo os Arquétipos do
Masculino Maduro. San Francisco: Harper SanFrancisco, 1991.
Esta é realmente uma das principais fontes para olhar para os homens como arquétipos, e é uma das
minhas favoritas. Eu me refiro a ele uma e outra vez.
Kipnis, Aaron R. Cavaleiros sem armadura: um guia para a vida interior dos homens. Nova york:
Tarcher, 1991.
Outro livro maravilhoso e um ótimo guia para o masculino maduro. Ainda não tive o privilégio de ler
a revisão de 2004 e a nova edição, mas suspeito que seja um bom livro
melhor ainda.
Kaut, Bill. Um Círculo de Homens: O Manual Original para Grupos de Apoio aos Homens. Nova York: St.
Imprensa de Martin, 1992.
Guia prático para a formação de um grupo de homens, este livro é leitura obrigatória para todos os interessados
neste trabalho. Bill ajudou a fundar a New Warrior Training Adventure.
Afiado, Sam. Fogo na barriga: sobre ser homem. Nova York: Bantam, 1992.
Já faz um tempo desde que li isso, mas é um bom recurso. Keen faz alguns pontos desconfortáveis - sua
rejeição enfática de "escravidão às mulheres" é bastante dura - mas ainda vale a pena ler.
Bly, Roberto. João de Ferro: Um Livro sobre Homens. Cambridge, MA: Da Capo, 2004.
O original. A obra de Bly é a base do movimento mitopoético, interpretando as espiritualidades dos homens
em forte linguagem mítica e simbólica. Ao melhor.
Briggs, Joe Bob. Ferro Joe Bob. Nova York: Atlantic Monthly Press, 1993.
Esta grande sátira faz pontos sobre o assunto que valem a pena. psicologia e sociedade. Um dos meus
livros favoritos.
Paganismo
Falcão das Estrelas. A Dança Espiral. Nova York: HarperOne, 1999 (edição revisada).
O trabalho inovador de Starhawk fez do neo-paganismo americano e especialmente da Wicca Eclética

o que é hoje.
GILOTE, Galeno. Livro de Horas: Orações a Deus. São Paulo, MN: Llewellyn, 2002.
Gillotte é um poeta e um bardo, e estas são algumas orações maravilhosas, sinceras e inspiradoras
para várias faces do Deus. O único livro que mais uso na oração pessoal.
Serith, Ceisiwr. Um livro de oração pagã. Newburyport, MA: Weiser, 2002.
O trabalho inovador de Serith oferece orações para todos os usos, estações, ocasiões e tem algumas
orações maravilhosas ao Deus.
HUTTON, Ronald. O Triunfo da Lua: Uma História da Modern Pagan Withcraft . Nova york:
Imprensa da Universidade de Oxford, 2001.
A história oficial nos primórdios da Wicca. Menciono aqui não apenas porque é um
grande, grande livro - mas porque documenta sutilmente quantas das influências formativas no início do
neo-paganismo e quantos dos primeiros neo-pagãos eram homens.
Reed, Ellen Cannon. Círculo de Ísis: Magia Egípcia Antiga para Bruxas Modernas. Franklin Lakes, NJ:
New Page Books, 2002.
Eu não posso contar quantas vezes eu me referi a este livro. É o melhor trabalho sobre o uso de divindades
egípcias em uma estrutura wicca, mas também é o primeiro livro que li que permitia o conceito de que
poderíamos receber novas mensagens de antigas divindades.
Harrington, David e deTraci Regula. Sussurros da Lua: A Vida e Obra de Scott

Cunningham. São Paulo, MN: Llewellyn, 1997.
A biografia de um dos pensadores formadores da Wicca eclética, Sussurros é um testemunho vivo

de um homem que conhecia seus arquétipos e seus deuses.
BONEWITTS, Isaac. Magia Real; O Homem Pagão; O Guia Essencial de Bonewits para Bruxaria e
Wicca; e, oh, qualquer outra coisa que ele já tenha escrito.
Isaac Bonewits é o homem mais inteligente do paganismo. Suas obras são invariavelmente sólidas, e as três
acima são particularmente brilhantes.
FISCHER, Amber Laine. Filosofia da Wicca. Toronto: ECW Press, 2002.
Uma das melhores e mais maduras expressões da filosofia e teologia wicca e neopagã.
Refrescantemente livre de feitiços e magia, este não é um grimório, mas um trabalho de religião séria e
apaixonada.
Cunningham, Scott. Wicca Viva: Um Guia Adicional para o Praticante Solitário (1993) e Wicca: Um Guia
para o Praticante Solitário (1988). São Paulo, MN: Llewellyn.
Trabalhos brilhantes, inovadores e envelheceram muito bem.
Kondratiev, Alexei. O Ramo de Maçã: Um Caminho para o Ritual Celta. Nova York: Cidadela, 2003.
Kraskova, Galina. Explorando a Tradição do Norte. Franklin Lakes, NJ: New Page Books,
2005.
Meus dois livros favoritos sobre Reconstruturalismo Celta – mais conhecido como Druidismo – e
Reconstruturalismo Nórdico, ou Asatru.
Sites
Pagão
www.witchvox.com-A Voz das Bruxas

O maior site pagão que existe.
www.paganpride.org-The Pagan Pride Project
Admito um certo preconceito, mas tenho orgulho do trabalho que fizemos.
www.religioustolerance.org-Ontário Consultores em Tolerância Religiosa
Um dos recursos mais antigos da Web, lembro-me de usar os recursos deste site dez anos atrás, há uma
eternidade, no tempo da Internet. Ainda é um dos melhores recursos puros para informações religiosas na
Web, e sua seção pagã é excelente.
www.aren.org-AREN (Rede de Educação de Religiões Alternativas)
Eu odeio o termo "religião alternativa". Minha religião não é uma alternativa para nada, exceto talvez a
ignorância. Mas a AREN faz um ótimo trabalho, e é um trabalho bem nas trincheiras onde realmente conta.
www.circlesanctuary.org-Circle Sanctuary
Por mais de trinta anos, Selena Fox e Circle têm trabalhado incansavelmente pelos direitos e causas pagãs. Sua
subsidiária, a Lady Liberty League, enfrenta regularmente aqueles que discriminam os pagãos.
masculino
www.mkp.org-O site do ManKind Project
Já falei o suficiente sobre o quão maravilhoso é este programa; salvou minha vida.
www.fathers4kids.com/html/home.htm-The National Fathers' Resource Center
Um grande recurso para os direitos e recursos dos pais.
www.menstuff.org-The National Men's Resource
Se houver um recurso abrangente para homens na Web, é este. Mais dados do que quaisquer três
divindades acadêmicas poderiam usar.
Eu gostaria que houvesse um bom site para os recursos dos homens pagãos. Talvez esse seja o projeto do
próximo ano.
APÊNDICE II
CONVERSÃO DE RITUAIS DO CAMINHO SAGRADO

AO TRABALHO SOLITÁRIO
quero dizer algo de antemão: sou uma das piores pessoas que posso imaginar para escrever isso
seção.
O fato é que nunca fui um praticante pagão solitário. Sempre estive envolvido com um
grupo de algum tamanho. Na verdade, o período de dezembro de 2005 a agosto de 2006, depois que me
mudei de Indiana para o Texas, foi o mais longo que passei sem ritual de grupo regular desde 1991. Minha
experiência em escrever rituais para solitários é muito próxima de zero.
Além disso, acho que o trabalho do homem depende muito do trabalho em grupo. Os homens
precisam de outros homens para trocar ideias, dar feedback honesto com vantagem e ajudar a apoiar uns aos
outros enquanto trabalhamos. Embora eu tente não fazer distinções de gênero, na minha experiência os homens
são "animais de carga"; precisamos de outros homens por perto para lutar contra e catalisar nossa própria
processos.
Então, quando se trata de modificar os rituais de grupo em Caminhos Sagrados para Homens Modernos,
fico um pouco perplexo. No entanto, vou tentar elaborar algumas diretrizes para você seguir se estiver tentando
fazer esse trabalho sozinho ou com um pequeno grupo de homens que não inclui todos os elementos rituais e
idades que descrevi em os rituais do grupo.
1. Não se preocupe com coisas pequenas
Eu disse isso antes, mas vou dizer de novo: em um mundo perfeito, todos nós teríamos grandes templos
ornamentados ou cabanas feitas à mão com muitos apetrechos rituais elegantes e sistemas de som que
balançam as janelas. Escusado será dizer que este não é um mundo perfeito - temos contas a pagar, empregos
para ir, responsabilidades para cuidar e coisas que podem precisar de dinheiro gasto muito antes de você ter
aquela tapeçaria de parede ou altar absolutamente perfeito pano.
Rituais religiosos não são como assar. Você pode e, no caso deste livro, é encorajado a substituir. Se
você não tem algo que eu peço, use outra coisa. Eu não vou te caçar e bater em você.
2. Se você não tem a substância, tenha o espírito

Digamos, por exemplo, que você tem um grande grupo de homens para trabalhar, mas nenhum deles tem mais
de quarenta anos. O fato de eu ter escrito esses rituais com papéis de Ancião e energia de Ancião não significa
que um grupo sem um Ancião não possa realizá-los.
The Elder é sobre segurança espiritual, segurança psíquica e aterramento. Ele cuida dos homens em cada
ritual e fornece esse nível de sabedoria e até mesmo centralização que torna o trabalho em grupo com homens
eficaz. Simplesmente encontre um homem que possa assumir esse papel e faça com que ele faça o papel do
Ancião. O mesmo se aplica a qualquer outro papel: a energia do Rei, do Mago, do Amante e do Jovem deve ser
prontamente óbvia em seus capítulos individuais, e essa energia pode ser aproveitada mesmo que a idade esteja
errada. Estar na fase certa da vida para esses rituais ajuda, mas não é obrigatório.
Como solitário, seu melhor amigo pode ser ajudante ou ferramentas mágicas. Cada papel no ritual pode ter
uma estola colorida, uma máscara, uma ferramenta ritual ou qualquer item que funcione para você para levá-lo ao
estágio de energia certo.
A exceção a isso é o ritual Eldering no final do capítulo XII. Eu reservaria isso para
um homem que atingiu a idade adequada, bem como o interesse adequado nesse tipo de trabalho.
Aqui está um conjunto possível de correspondências para símbolos para o trabalho dos homens. Note que
estes são meus; o seu pode variar. Embora esses símbolos e correspondências tenham alguma base na tradição
e na mitologia, eles são mais uma tentativa de infundir nesses arquétipos um significado consistente, moderno e
pessoal.
3. Encontre as ferramentas certas
Algum dia vou escrever um livro inteiro sobre isso, mas por enquanto aqui está uma regra simples que
chamo de Princípio do Brechó: você pode encontrar ferramentas rituais e ornamentos de altar mais úteis no
Exército da Salvação ou na Boa Vontade do que no shopping.
No primeiro apêndice, falei sobre várias ferramentas para borrar – e incluí coisas efêmeras mágicas
tradicionais como o balde de lata e a frigideira de ferro fundido. Este princípio de magia pragmática (que daria um
título de livro interessante) pode ser aplicado a outras ferramentas tradicionais também. Caldeirão?
forno holandês. Athame? Faca de ostra. Varinha? Ponteiro laser ou bengala. pano de altar?
Os restos são baratos em seu MegaMart local e geralmente são coloridos para o trabalho sazonal.
Você não precisa da fantasia de lã de lhama peruana bordada à mão de $ 525 e tecido ritual de fio de cristal
da expen$ivenewagecrap.com. Se você quiser tê-lo, isso é uma coisa, mas não é obrigatório. A magia não
requer nada além da vontade, da mente e do coração.
Todo o resto é teatro.
4. Em caso de dúvida, verifique outras fontes

O que eu sei sobre trabalho solitário você poderia colocar em um dedal. O que Scott Cunningham sabia que não caberia em uma
piscina olímpica. Não considere, sob nenhuma circunstância, nenhum livro especialmente meu – como o princípio e o fim de toda a
obra dos homens. Eu encorajo você a verificar outras fontes, obter sabedoria delas e converter meus rituais rapidamente, se necessário.
5. Finalmente, pergunte a outros homens e esteja aberto à graça
Você pode ler isso e não conseguir pensar em nenhum outro homem que gostaria de fazer esse trabalho com você. Esteja ciente de
que você pode estar negligenciando um homem que precisa de você. Uma vez tive um professor muito sábio obrigado, Mac, que me
disse que estávamos todos jogando cordas para o afogamento, e quando tiramos alguém da confusão em que estavam, entregamos
uma corda e os colocamos para trabalhar na praia. Perguntar a um homem se ele quer fazer esse trabalho com você, mesmo que você
não tenha certeza de que ele vai dizer sim, pode ser o passo que ele precisa para realizar algo grande.
Sobre o autor
Dagonet Dewr tem sido uma das forças motrizes por trás do Pagan Pride Project desde o seu início,
atualmente atuando como seu diretor executivo. Ele também é o ex-editor-gerente da nova revista Witch e um
guerreiro iniciado no Projeto ManKind. Ele mora em Austin, Texas, com sua esposa Elisabeth e seus filhos.
1. "deus". Dictionarycom. Reproduzido do The American Heritage® Dictionary of the English

Língua, quarta edição. (Boston: Houghton Mifflin, 2004). http: //
dictionaryreference.com/browse/god (acessado em 29 de maio de 2007).
2. Larson e Warnke são duas das manifestações mais extremas de cristãos evangélicos "especialistas em
ocultismo". Warnke era um comediante cristão que dava palestras em seus dias como sumo sacerdote
feiticeiro satânico - tudo isso acabou sendo ficção. Larson é um chamado "especialista em ocultismo" que
dá palestras nos departamentos de polícia. Ambos são o tipo de "especialistas" autoproclamados que
distorcem a verdade e que mantêm Kerr Cuhulain ocupado
3. Sim, são duas citações de Babylon 5 seguidas. Acho que Babylon 5 é uma das maiores histórias da história
- não importa o fato de que é o melhor programa de televisão de ficção científica de todos os tempos - e
acho que o criador J. Michael Straczynski dizer sobre vida, espiritualidade, luta, nobreza, poder, bem,
mal e destino é verdadeiramente incrível.
4. Starhawk, The Spiral Dance (San Francisco: HarperSanFrancisco, 1999). O trabalho de Starhawk é um dos
três ou quatro livros pagãos mais importantes que existem. Starhawk é responsável por vincular a Wicca
Eclética ao ativismo político e ao feminismo, e este trabalho continua sendo uma referência inovadora sobre
paganismo, pensamento feminista e justiça social pagã. Se há uma reclamação a ser feita sobre a Dança
Espiral, é que para algumas pessoas ela parece terrivelmente ginocêntrica. O trabalho posterior de Starhawk
e o ativismo social também foram de extrema esquerda.
5. Robert Moore e Douglas Gillette, King, Warrior, Magician, Lover: Redescobrindo os Arquétipos do
Masculino Maduro (San Francisco: HarperSanFrancisco, 1991), 19.
6. Como disse Kenneth Haugk: 'Indivíduos antagonistas que, com base em

provas, se esforçam para fazer exigências insaciáveis, geralmente atacando a pessoa ou o desempenho
dos outros. Esses ataques são egoístas por natureza, destruindo em vez de construir, e são frequentemente
direcionados para aqueles com capacidade de liderança." A citação é do brilhante Antagonists in the Church
de Kenneth Haugk (Minneapolis: Augsburg Fortress, 1988), 21.
7. Todos os contos são minha releitura e minha responsabilidade, a menos que as fontes sejam citadas de outra forma.
8. Gancho, DVD, dirigido por Steven Spielberg (1991; Culver City, CA: Sony Pictures Home
Entretenimento)..
9. Judith Duffy, "First UK Viagra divórcio", Daily Record (Glasgow), 19 de abril de 2004.
10. Este princípio se aplica a muitos desses rituais: você está pronto quando estiver pronto. Um ótimo
muitos desses rituais são escritos para que um homem entre neles quando decidir que está pronto para entrar
neles. Há diretrizes para cada um, mas fundamentalmente o candidato tem que decidir que é a hora dele.
isto. Amigos e irmãos do ManKind Project me disseram que estão envolvidos em substância
recuperação de abuso que este conceito está incluído na maioria dos planos dos Doze Passos. Os viciados
objetificam as pessoas e as machucam porque as outras pessoas não são "reais". Se for assim, o que não
quer dizer que agir "virilmente" (em oposição a agir como um homem) é por si só um vício?
12. Jean Shinoda Bolen, Gods in Everyman: A New Psychology of Men's Lives and Loves (New
York: Harper Perennial, 1989), 195.
13. Homero, A Ilíada, trad. por Samuel Butler (Chicago: EncyclopXdia Britannica, 1952). Livro
XI.
14. Informações arturianas retiradas de "Mitos atemporais: lendas arturianas",

www.timelessmyths.com/arthurian/index.html e "Rei Arthur e os Cavaleiros da Távola Redonda",
www.kingarthursknights.com. (Ambos sites acessados em 29 de maio de 2007).
15. "Gawain: the Solar God" em "Timeless Myths: Arthurian Legends," www
.timelessmyths.com/arthurian/roundtable.htrnl#Solar. (acessado em 29 de maio de 2007).
16. O Mabinogion, trad. por Lady Charlotte Guest (Londres: Quartich, 1877).
17. Sir Thomas Malory, Le Morte d'Arthur (Nova York: EP Dutton, 1923). Livro XX, capítulo
XXII.
18. Oh deuses, aqui vamos nós. A questão da nudez ritual. Eu não sou nenhuma placa de moda. Na verdade, sou um
pouco gorda e tenho pelos nas costas. Não vou aparecer nua por uma questão de estética. Também sei que às
vezes a nudez é uma parte valiosa da minha prática espiritual. Se isso te incomoda, não faça isso. Mas, se você
tiver tempo e energia, veja por que isso o incomoda. Você pode encontrar algo que vale a pena examinar
embaixo. Se menores estiverem envolvidos de alguma forma, não use nudez ritual.
19. Conheço alguns exemplos bastante diversos de talismãs guerreiros. cota de malha caseira,
Machetes da Segunda Guerra Mundial, katanas e wakizashis, pistolas automáticas (descarregadas), bengalas de
... o que quer que diga
espada, bordões, espadas de prática de bambu "responsabilidade" para"honra",
você funcionar.
"tutela" e
20. Você vai dizer ao Coyote que eles não fizeram Studebakers em 1973? Vá em frente. Eu estarei esperando. Bem
ali. No abrigo anti-explosão.
21. Ellen Cannon Reed, Circle of Isis: Ancient Egyptian Magick for Modern Witches (Franklin Lakes, NJ: New Page
Books, 2002), 78.
22. Uma escola de crença é que o ciclo do mito Ragnarok, que apareceu pela primeira vez no poema
"Voluspa", escrito por volta de 1000, era uma ferramenta usada por missionários cristãos na Islândia para ganhar
convertidos. Esta teoria, proposta pela primeira vez por Sigurour Nordal em 1979, tem alguma adesão entre os
estudiosos pagãos, incluindo o seu, embora existam tantos, se não mais, teóricos que dizem que ela pertence a ela.
23. Moore e Gillette, Rei, Guerreiro, Mago, Amante (San Francisco: HarperSan- Francisco,
1991), 24.
24. Dr. Dan Noel, "Temas Comuns, Oriente e Ocidente: O Homem Verde", links de mitos
.org/ct"greenmen-DanNoel.htmlL Originalmente publicado no Santa Barbara Independent, 13-20 de junho de
2002, 25-26 (acessado em 29 de maio de 2007).
25. Ellen Cannon Reed, Circle of Isis (Franklin Lakes, NJ: New Page Books, 2002), 34-37.
26. Nota: Não coma nenhuma planta que não seja para ser comida. Comer cravos é aparentemente
possível, mas eu não recomendaria em princípios gerais.
27. US Census Bureau, 'America's Families and Living Arrangements: 2006. Tabela C2,"
www.census.gov/population/www/socdemo/hh-fam/cps2006.html (acessado em 12 de setembro de 2007).
28. Mude os gêneros dos pronomes ao longo deste ritual conforme apropriado.
29. The Elder or Poetic Edda, trad. por Olive Bray (Londres: The Viking Society, 1908).
30. Do mito da criação, a Teologia Memphita, citada em Marie Parsons, "Egypt Egyptian Creation, A Feature Tour",
wwwtouregypt.net/featurestories/criation.htm (acessado em 29 de maio de 2007).
31. "Crença Compartilhada na 'Regra de Ouro"' Ontario Consultants on Religious Tolerance,

www.religioustolerance.org/reciproc.htm (acessado em 29 de maio de 2007).
32. Bill Kauth, A Circle of Men: The Original Manual for Men's Support Groups (Nova York: St.
Martins, 1992), 81.
33. Richard Bach, Illusions: The Adventures of a Reluctant Messiah (Nova York: Dela- corte
Imprensa, 1977), 75.
34. O Kalavela. Compilado por Elias Lonnrot. Traduzido por John Martin Crawford (1888).
Do Internet Sacred Text Archive, www.sacred-texts.com/neu/kveng/index.htm (acessado em 29 de maio de
2007).
35. Pelo menos agora Missões e declarações de missão podem mudar, com base em como as pessoas
mudança.
36. Eu aceito que agora você pode estar contando as referências ao MKP e ao NWTA com um
ar um pouco confuso. Tudo o que posso dizer é que salvou minha vida e acredito nisso. Tornou-me um homem
mais eficaz, um padre mais eficaz, e deu-me coragem para seguir em frente e escrever isto. Se um homem passar o
fim de semana por causa deste livro, terei alcançado um dos meus objetivos ao escrevê-lo. (E se esse homem entrar
em contato comigo, se algum homem entrar em contato comigo dizendo que se inscreveu na NWTA por causa do
meu trabalho, tentarei contratar o fim de semana dele, desde que eu possa chegar lá e que a vida real me permita
fazê-lo. m tão sério sobre o trabalho.)
37. Homero, A Ilíada, trad. por Samuel Butler (Chicago: Encyclopxdia Britannica, 1952). Livro
IX.
38. Citado em Elli Leadbeater, "Why Men at War Will Pull Together", BBC News Online
(12 de setembro de 2006), http://news.bbc.co.uk/1/hi/sci/tech/5333794.stm (acessado em 12 de setembro de 2007).
39. "Cobertura de mídia", boletim informativo KentPsychologist, vol. 1, número 3 (março de 2007). Online em
www.kent.ac.uk/psychology/department/newsletters/mar2007.pdf (acessado em 10 de setembro de 2007).
40. "Dharma é geralmente definido como 'retidão' ou 'dever'. Dharma é o princípio da retidão. É o princípio da
santidade. É também o princípio da unidade... Dharma é o
cimentador e sustentador da vida social. As regras do Dharma foram estabelecidas para regular os assuntos
mundanos dos homens. O Dharma traz como consequência a felicidade, tanto neste mundo quanto no próximo." De
"Dharma", www.hinduism.co.za/dharma.htm#What%20is%20Dharma (acessado em 5 de setembro de 2007).
41. "Shiva-o Deus mais antigo conhecido pela humanidade", IndiaYogi.com, wwwindiayogi.com/content/
indgods/shiva.asp (acessado em 29 de maio de 2007).
42. Carl Gustav Jung, Psicologia e Religião (New Haven, CT: Yale University Press, 1938).
43. Quando uso este termo, quero dizer O Estabelecimento. O homem. O Con. E sim, isso significa principalmente
homens brancos; como um homem branco, eu aceito isso. Eu só não quero entrar na questão racial mais do que
isso. O Estabelecimento vitimiza a todos nós.
44. Faço este esclarecimento porque não quero que ninguém pense que estou descontando o Holocausto, ou Ruanda, ou
Darfur, ou o massacre turco dos armênios, ou 11 de setembro, ou qualquer outro horror que o século passado trouxe-
nos. Os personagens de Robert Heinlein frequentemente se referiam a esse período como os "Anos Loucos". Acho
que ele estava aprontando alguma.
45. "Estilo de vida ainda corta a vida dos homens", eMaxHealth, wwwemaxhealth.com/3/5303.html
(acessado em 10 de setembro de 2007).
46. "Real Men Go to the Doctor", Methodist Health System (Dallas, TX), www.methodisthealthsystem.org/
ca/11317.htm (acessado em 10 de setembro de 2007).
47. Ibid.
48. "Por que mais homens não vão ao médico?" Boletim de Notícias Diário, Los Alamos National
Laboratory (19 de junho de 1998), www.lanl.gov/orgs/pa/News/061998.html (acessado em 10 de setembro de
2007).
49. Bull Durham, DVD, dirigido por Ron Shelton (1988; Los Angeles: MGM Home Entertainment).
50. Muitas tradições espirituais usam um chocalho enquanto as pessoas estão sendo borradas como fonte meditativa
de "ruído branco".
51. Embora meu coven e irmão do Projeto Humanidade, Silverwolf, possam fazer isso e fazer com que pareça fácil.
Se você acha que um padre Wicca não pode invocar Miguel, o Arcanjo, você é um pouco míope.

Caminhos Sagrados para Homens Modernos Um Alerta de Seus 12 Arquétipos

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Para escrever ao autor

UMA CHAMADA DE DESPERTAR DO SEU 12

II: DOZE NOMES SAGRADOS 9

III: A CRIANÇA DIVINA 15

FAIXAS DE AVENTAL E COISAS MAIS SÁBIDAS

CONQUISTA A UNIÃO E A RENDIÇÃO

SOLDADOS, CAVALEIROS E DANOS COLATERAIS

AS VISUALIZAÇÕES PODEM ENGANAR

VII: O HOMEM VERDE 95

SENTINDO A VOLTA DO CICLO

NÃO É O DESTINO, É A ESTRADA

IX: O ARTESÃO 133

FORJANDO, FORMANDO, TESTANDO, TORNANDO-SE

O COLONIZADOR DOS SONHOS

XI: O DESTRUTOR 175

A ENTROPIA SUPERA TUDO

XII: O REI 195

XIII: O CURADOR 213

CORPO, ALMA, MENTE E ESPÍRITO

XIV: O SACRIFICADO 233

XV: PÓS-PALAVRA 251

RECEITAS, ORAÇÕES E RITUAIS

CONVERTENDO RITUAIS DO CAMINHO SAGRADO EM TRABALHO SOLITÁRIO

coração de cinismo: "Querida Miss Dewr".

Todas as piadas à parte, a pergunta permanece: por quê?

bruxas simplesmente não são homens.

este livro - misticismo masculino. Magia masculina. Deuses masculinos.

a paixão religiosa, o desejo fervoroso de mudar e moldar o mundo - o ofício da Bruxa - é

contato com a numinosidade do mundo ao nosso redor.

e não posso mencioná-los todos, mas com certeza tentarei.

feito com todos vocês. Mantenha as histórias vivas.

carregados – e o Divino é tão emocionalmente carregado quanto possível.

1. Um ser concebido como o originador e governante perfeito, onipotente e onisciente do

aspecto deste ser.

masculina que se acredita controlar alguma parte da natureza ou realidade.

3. Uma imagem de um ser sobrenatural; um ídolo.

4. Um que é adorado, idealizado ou seguido: O dinheiro era seu deus.

5. Um homem muito bonito.

6. Um governante ou déspota poderoso.

propósitos, como se alguém pudesse personalizar um carro ou uma carga de software.

ler as obras completas de Bob Larson e Michael Warnke.2

Agora, de volta à nossa definição acima.

a ficar sem opções aqui, mas temos mais uma possibilidade.

Depois, há os caminhos destrutivos. Beber ou se drogar em excesso; emocional, física ou

Falando desses nomes ...

-Capitão John Sheridan, Babylon 5

humanos como símbolos, classificações e sistemas. Nas palavras de Delenn de Babylon 5,

1. A Criança-A Juventude Divina que origina todas as coisas.

II. O Amante-O deus que deseja, ama e estende a mão.

III. O Guerreiro-O deus que traça limites e usa a força.

IV O Malandro - O brincalhão cujas brincadeiras podem esconder lições.

V O Homem Verde-O espírito primordial da natureza.

VI. O Guia-O mentor que ensina o buscador.

VII. O Artesão-O deus que cria com as mãos.

IX. O Mago-O transformador e guardião do conhecimento esotérico.

X. O Rei/Ancião-O deus sábio e real que traz ordem.

XI. O Curador-O deus que fecha as feridas e traz a paz.

XII. O Sacrificado - O deus cuja morte traz uma grande mudança.

FAIXAS DE AVENTAL E COISAS MAIS SÁBIDAS

comigo por oito meses.)

Eros deixou Psique.'