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Leitura Corporal e Comunicação Não Verbal

 Leitor não julga, leitor lê.


 Empatia é falar com o outro da forma como a pessoa gostaria de ser abordada.
 O amor é a força mais poderosa do planeta. A condução amorosa nos leva a
tratamentos empáticos.
Somos entre 1-5% conscientes e 95-99% inconscientes. Nós nos lemos de inconsciente
para inconsciente, nos lemos e reagimos ao que vemos.
Face anterior e posterior do tronco – a anterior é a que toma menos sol [é como se
pensássemos na parte debaixo de um cachorro], é a parte interna do corpo; a
posterior é a que toma mais sol. Toda vez que mostramos a parte externa e
escondemos a interna, estamos comunicando algo, mostrando a parte interna com
proteção. É uma espécie de camada de defesa.

3 sistemas:
1. Sistema primitivo – fome, sede, sono e sexo = preservação e multiplicação da
espécie;
2. Sistema límbico – desenvolvimento das emoções;
3. Neocórtex – capacidade de planejamento, os humanos chegaram ao topo da
cadeia alimentar.
Somente depois que surgiram as regras de interação social e o conceito da empatia.
Isso mostra o quão recente é nosso desenvolvimento cognitivo e o quanto ainda nos
dias de hoje ele é superficial.
A leitura corporal permite que, legendando o inconsciente em tempo real, o
sentimento daquele momento seja traduzido em tempo real e dê outras opções que
não sejam as compensações afetivas/velhas ações viciadas. É possível desenvolver a
inteligência emocional agindo cognitivamente ao invés de reagir emocionalmente,
através da leitura corporal.

Efeito marionete: como nosso ego nos manipula através das palavras?
Nos decepcionaram = responsabilidade nossa:
Nosso ego tem a capacidade de nublar a mente consciente para nos satisfazer. Eu/ego
não reconhecendo o outro sou fiel ao que eu reconheço, ou seja, a mim mesmo. A
mente consciente é um estorvo para a satisfação do ego. Então ele tem que manipular
essa mente consciente para se satisfazer. O tempo e/ou a utilidade fazem com que a
realidade venha à tona.
Só se desilude, quem se ilude. Desconfiar dos excessos, não fazer projeções. Isso
evitará que a mente consciente fique nublada.
Pedir desculpas e perdão = pura manipulação do ego = egolatria:
Quem pede desculpas e perdão não quer se retratar, mas eliminar sua dor.
A solução é utilizar frases como “sinto muito”, “me diz o que eu posso fazer para me
retratar”, “se eu pudesse mudar o que eu fiz/falei, eu o faria”, “estou à sua disposição
para me retratar da forma como desejar”.
Declaração de culpa = pura manipulação do ego:
Tentativa de reverter a situação a favor daquele que se declarou culpado.
O melhor que se pode fazer é a retratação e se colocar à disposição. É a troca da culpa
pela responsabilidade.
Crítica sem solução é desabafo = pura manipulação do ego:
Críticas construtivas são bem vindas, porque vem com o carinho e acolhimento de
soluções que nos colocamos como protagonistas para ajudar a pessoa. A crítica com
solução puxa a pessoa do obscuro da inconsciência para atos lúcidos que podem
transformar a vida dela.
Que possamos oferecer soluções, senão o melhor é o silêncio [é empático].
Se está disposto a ajudar, ajude, senão, silêncio.
Nosso papel é sermos ativistas da paz ao nosso redor, então ainda que a pessoa não
aceite a crítica construtiva, o problema é dela. Oferecer soluções que estejam dentro
da capacidade de realização das pessoas é construtivo.
Negar a própria sombra = sonho de consumo do ego:
Ao negar nossos defeitos, eles continuam lá, mas não mais perceptíveis para a nossa
mente consciente. Nosso ego usa esses maus comportamentos à revelia da mente
consciente. Ou seja, todos vão ver, menos nós mesmos.
A negação faz com que a gente transfira para o ego o poder de usar o nosso pior para
manipular as pessoas.
Preguiça é uma escolha = o ego manda e o adulto obedece:
Nossa inteligência emocional se equipara a uma criança de 7 anos de idade. Assim,
esta criança, com autonomia sobre nossa fisiologia, nos faz de marionete o tempo
todo.
A preguiça, geralmente, não é uma incapacidade, mas uma escolha. Escolhemos ceder
aos apelos e pulsões dessa criança inconsciente.
Para obter a máxima performance na realização pessoal, basta seguir dois passos
simples: listar todas as preguiças e realize-as.
A vida realizada está depois da preguiça. É necessário assumir o papel de adulto
educador dessa criança birrenta.
Ressentimento é uma escolha = o ego lhe aprisiona na vítima:
O sentir é inevitável. O ressentir é opcional.
Quando somos feridos profundamente, há o período do luto, da desilusão. Passado
esse período, ressentir/sentir novamente ao longo de semanas, meses e anos, é
opcional.
Ressentir nos aprisiona no papel de vítima.
O trauma não advém do que fizeram conosco, mas do que fazemos com o que fizeram
conosco. Assim, se elaborar esse trauma, ressentir é opcional.
A mente viciada vai trazer esse sentimento novamente [ressentir], para que a pessoa
cumpra as determinações das pulsões do desejo de ser vítima para chamar a atenção
das pessoas e satisfazer determinados buracos afetivos.
O ideal é que, cada vez que um sentimento ruim vier à tona, ele seja identificado e
rejeitado. No momento seguinte, com os olhos fechados, troque os pensamentos ruins
pela sensação de prazer que comer o seu doce favorito traz. É a troca dos hormônios
ruins descarregados pelo pensamento ruim, pelos hormônios positivos do doce
predileto.
O nosso cérebro não sabe a diferença entre ficção e realidade. Se imaginar que está
em perigo iminente, o cérebro prepara bioquimicamente nosso corpo para isso, então
se pensar negativamente há uma descarga hormonal compatível com mente negativa
e gera doenças; se comer o doce imaginário, o cérebro descarregará hormônios
compatíveis com a sensação de bem estar que aquele “doce” traz.

Soluções das armadilhas comportamentais


1. Dê poder a quem precisa/quer do poder
O verdadeiro poder é a delicadeza com o outro, a empatia, suavidade. O
grande poder não vem da força bruta, mas da empatia, da conexão do outro à
nossa essência.
2. Conduzir as pessoas sem manipulá-las
Na condução os fins são ecologicamente sustentáveis com máximos ganhos
para os envolvidos, enquanto na manipulação, apenas o manipulador é quem
ganha.
Certamente, ao manipular alguém, consciente ou inconsciente, essa pessoa vai
perceber e reagir de forma feroz contra.
A condução faz o indivíduo se tornar um ponto de referência.
3. Aplicar a firmeza suave
[muito firme, machuca; muito suave, não transforma]
Trata-se da pressão correta com base nas determinadas situações.
Através da leitura corporal, identificando o inconsciente do outro na superfície,
através de gestos, microexpressões e alterações fisiológicas, é possível
estabelecer a pressão correta para cada pessoa.
Ao perceber, através da comunicação não verbal, que o outro agiu mal a uma
interação, esta deve ser alterada para que os resultados sejam ecologicamente
sustentáveis. Isso é possível através da análise dos elementos não verbais.
Aplicar a firmeza suave é possível através da leitura corporal.
4. Trocar “não fazer o mal” por “fazer o bem”
Não basta não fazer o mal, é preciso fazer o bem o máximo que pudermos.

Fisiologia do grito
O grito é uma regulagem biológica que elimina o excesso de calor para evitar maiores
prejuízos internos. Ele ocorre na raiva, no susto, no medo ou qualquer outra emoção
desregrada.
Dentro da fisiologia do grito também temos a risada, que segue o mesmo mecanismo
supramencionado. A risada vem para regular biologicamente o excesso de calor
interno que a emoção desregrada causa em tempo real [ex. rir de nervoso].
Princípio da empatia = falar com o outro do jeito que ele gostaria que falássemos com
ele, tratar o outro do jeito que ele gostaria que o tratássemos. Somente servindo ao
outro descobriremos, na fragilidade dele, as nossas próprias fragilidades. Fazendo o
acolhimento às fragilidades do outro, saberemos acolher as nossas próprias
fragilidades.
“Sendo servidores do mundo, deixaremos de ser serviçais do próprio ego”.

Não existe brincadeira


De uma maneira geral, não existe brincadeira. Tudo o que falamos tem uma conexão
íntima com nossas crenças, as vezes, dormentes em nosso inconsciente, que não
percebemos que as defendemos o tempo todo.
Utilizamos o termo “é brincadeira” para corrigir nossos atos falhos.
Somos quase nada conscientes de tudo o que fazemos. Nosso consciente é o filtro
social que permite que alguns conteúdos saiam modificados de forma a incluir as
pessoas na matemática relacional e nos adequar às regras sociais vigentes do meio em
que estamos inseridos. Cada vez que algo emerge da inconsciência, o consciente faz
um filtro para que possa ser apresentado para o meio que nos cerca.
Assim, cada vez que manifestamos algo, esse algo passa por um filtro consciente.

Consciente: Razão = filtro da verdade interior


Inconsciente: Emoções = verdade interior

“É brincadeira” é a correção para vapores inconscientes que escapam à revelia da


mente consciente. Geralmente esses vapores revelam a verdade nua e crua, mas que
não é um bom instrumento interrelacional.
É necessário avaliar as piadas contadas pelos demais e por si próprio, pois guardam
afinidades com valores internos. Ninguém faz piadas sobre pedofilia, porque isso
contraria o senso interno de valores originais e essenciais, os valores fundamentais.
Tudo que colocamos como brincadeira tem uma afinidade com a realidade interna que
pode ser inconsciente, mas existe.
É necessário também prestar atenção às fantasias em festas, porque quando
socialmente é permitido que nos manifestemos sem censura, manifestamos nossos
desejos internos, nossas pulsões. As fantasias que as pessoas escolhem representam
elementos da sua psique, ou seja, elementos dormentes que não podem sair para a
superfície porque o filtro não deixa.

Álcool = deprime a consciência = perigo de deixar nosso conteúdo interno sair sem
controle. A consciência é o instrumento de lapidação das nossas crenças internas para
o mundo externo. Assim, deletar a consciência, a sombra vai se manifestar sem
controle. Uma pessoa que bebe muito perde a capacidade consciente de controlar sua
verdade.
“Meu marido é ótimo, mas um diabo quando bebe” –> Na realidade ele é o diabo o
tempo todo, mas quando ele não bebe, o consciente controla o diabo. Nossa realidade
interna está dentro pedindo uma manifestação o tempo todo. Algumas pessoas não se
lembram do que fizeram no dia seguinte o que fizeram quando estavam alcoolizadas,
porque a consciência foi deletada. O inconsciente saiu e reinou. Isso é grave porque o
instrumento de evolução do planeta é o consciente.

Por que mudar a mente negativa é tão difícil?


A maior parte dos pensamentos que temos [90%] são de origem negativa. O tempo
todo estamos com a mente negativa.
Isso remete aos nossos ancestrais, pois vivíamos como os animais, sempre em alerta
em busca de comida e proteção, que é guardado pelo sistema reptiliano até hoje em
nosso inconsciente. Por isso, temos a ideia de que o ruim é mais fácil de acontecer do
que o bom.
Nossa mente é negativa como métrica de autopreservação.
Ponto de exaustão => segundo a teoria LCB, nós evoluímos pela exaustão. A mente
negativa está presente enquanto não temos esse ponto de exaustão que nos faz sair
desse dilema/luta de forças. No ponto de exaustão, os indivíduos dão basta a certas
situações.
Isso acontece com milhares de pessoas o tempo todo, mas o problema é que as
estatísticas são analisadas com base naqueles indivíduos que não conseguem e
buscam ajuda de profissionais da saúde.
Via de regra, não existe “eu não consigo”, mas “eu não quero”. É importante entender
o porquê o indivíduo não quer, para se atingir a raiz, na causa.
Escolha ser feliz:
Efeito TRIM TAB = pequenos hábitos, grandes mudanças. É o poder das pequenas
mudanças. Quando percebemos que a única coisa que pode realmente alterar o curso
da nossa vida são os nossos pensamentos, sentimentos e atitudes, nos tornamos
capazes de realizar a mudança que desejamos ao mundo.
Sejamos trim tabbers!

6 filtros de segurança [calibragem]


Cada uma das mais de 200 marcações do LCB tem obrigatoriamente que passar pelos 6
filtros de segurança/sistema de calibragem. São elementos que filtram todos os ruídos
da comunicação dessas marcações para que possamos afirmar algo de fato. Somente
após os 6 filtros poderemos afirmar algo quando o assunto for marcação não verbal do
método LCB.
Os filtros são capazes de mudar a percepção da interpretação final das marcações
previstas no método.
1. Fatores ambientais
Exemplo: uma pessoa de braços cruzados pode estar fechada para uma
interrelação ou apenas com frio.
2. Fatores fisiológicos
Exemplo: uma pessoa com a mão na testa pode estar preocupada ou
constrangida, ou com dor de cabeça; uma mulher com a mão no baixo ventre
pode estar defendida ou com cólicas menstruais.
3. Fatores étnicos – é necessário observar os fatores de cada etnia. Fazendo um
estudo prévio, é possível saber como aplicar esse filtro de forma a traduzir a
etnia dentro da interrelação.
Exemplo: os asiáticos são naturalmente retraídos – uma postura mais reservada
não necessariamente significa que está fechado/constrangido, podem ser
apenas reservados em razão da etnia.
4. Fatores culturais – é gravíssimo de não ser observado, principalmente quando
se trata de relações internacionais. Isso porque, cada povo tem seu tempero
cultural.
Exemplo: ao cruzar as pernas e mostrar a sola dos sapatos para um árabe, é
possível observar uma microexpressão de nojo, com a elevação do lábio
superior, porque para eles mostrar a sola do sapato é um sinal de ofensa; em
Israel e na Palestina, a pessoa de maior influência e poder no sistema entra por
último no local, em outros locais, é um sinal de gentileza permitir que outra
pessoa entre antes de você.
5. Baseline – é como um tique nervoso que tem um significado específico para a
pessoa que o está manifestando. É a linha de base, aquilo que a pessoa vai
fazer em qualquer situação.
A baseline é de fato relevante quando houver um desvio dela, ou seja, quando
o indivíduo para de expressar esse “tique”. O nome disso é MIND FREEZE. Algo
aconteceu dentro da pessoa que fez com que ela congelasse todos os
automatismos.
Sempre que ocorre o desvio da baseline significa que a pessoa congela tudo o
que comumente ela faz e toma outra postura para que não cometa erros por
excesso de estímulos.
Mind freeze apenas ocorre quando algo ameaça o sistema interno. Precisamos
prestar atenção e investir nesse gatilho [o que disparou o congelamento da
pessoa?] porque aí tem-se um problema de credibilidade minimamente.
Através do desvio da baseline é que se começa uma longa investigação que
pode culminar numa grande mentira. Isso porque, o desvio feito é comumente
compatível com uma incongruência entre o verbal [o que está dizendo] e o não
verbal [o que está sentindo, comum em pessoas mentindo. Então, por isso que
às vezes o desvio da baseline vem como forma de autoproteção.
Exemplo: uma pessoa que coça o nariz o tempo todo, não significa que em
relação a determinado assunto abordado aquilo não lhe cheira bem, já que ela
faz aquilo em qualquer situação.
6. Contexto
Exemplo: o dedo médio significa agressividade ou sexualidade, a depender do
contexto; morder os lábios significa desejo sexual ou raiva/tensão, a depender
do contexto.

Gestualismo e Condução Empática do Método LCB [Leitura Corporal Não Violenta]


A) MAPA FACIAL
Nosso inconsciente se manifesta na maioria das vezes através de metáforas,
então temos que traduzir cada um dos gestos considerando essa possível
metáfora desenhada pelo nosso encéfalo, para que a marcação fosse
manifestada de forma a teatralizar tudo que falamos ou pensamos.

Marcações mais comuns:


a) Coçar o topo ou a lateral da cabeça = estimular o neocórtex a pensar numa
saída, significa que está em dúvida, buscando uma saída, não sabe o que fazer,
insegurança, não há segurança a respeito do que fala ou pensa.
b) Linha central x linha lateral da face = a linha central está mais exposta ao
interlocutor, por isso manifesta mais incômodo e dúvidas, porque cria um
padrão de defesa maior em comparação com a parte lateral ou lateroposterior
da face.
Essas marcações também levam em conta cada uma das regiões da face, mas
em termos de intensidade, é menos intensa na lateral, do que na linha central.
c) Colocar a mão na lateral da testa = vergonha. Pode se traduzir como uma
pessoa arrumando o cabelo, mas passando por um instante a mão na lateral da
face. É muito rápido [velocidade de bilionésimos de segundos]. Além de ser um
gesto de defesa, também é um estímulo pacificador.
d) Coçar o olho = “não quero ver”. Fechando os olhos para não enxergar o que
está sendo falado, mostrado... não quer ver o efeito das palavras dentro da
situação que estão sendo colocadas, a depender do contexto.
e) Coçar o ouvido = “não quero ouvir”. Algo está gerando um forte incômodo e é
manifestado através dessa ação.
f) Coçar atrás da orelha = região da insegurança, incômodo, desconfiança.
g) Coçar o nariz = inicialmente, o significado mais comum é “isso não me cheira
bem”. Mas, também há a marcação no Manual da Mentira que estabelece que,
ao coçar o nariz, o indivíduo está cobrindo sua própria boca quando está
falando, de modo a blindar a possível inverdade ou aquela distorção da
realidade. “Não quero que você veja o que está sendo falado”.
h) Colocar o dedo no queixo = análise. A depender do dedo que estiver apoiado
no queixo, é possível agregar um nível maior ou menor de dúvida. No geral, a
pessoa que está evidenciando o queixo, está analisando outrem, a si mesma ou
determinada situação.

*Lembrando que é necessário sempre aplicar os 6 filtros de segurança.

B) MAPA DOS DEDOS:


O alinhamento do verbal e não verbal nos permitirá fazer comunicações
empáticas, solidárias e amistosas, e então, criando menos resistência no outro,
podemos transformar mais pessoas, se esse for o objetivo.
a) Polegar – ok/aprovação/aceitação [polegar para cima], ego [polegar apontado
para si ou desdenhar outrem].
Ego = auto-centralização, se considerar melhor que o outro, ter o seu conteúdo
mais validado do que das outras pessoas. A tendência é estufar o peito ao fazer
esse gesto.
 Polegar no queixo: Análise para eventual aprovação. É uma análise
positiva. Para conduzir, basta manter a sua fala e aguardar sinais
prósperos.
 Polegar na lateral do rosto: Análise para eventual aprovação. É uma
análise positiva. Para conduzir, basta manter a sua fala e aguardar sinais
prósperos.
 Coçar atrás da orelha com o polegar: Questionamento perdendo a
aprovação. Para conduzir, pergunte a opinião da pessoa e mude o seu
raciocínio de acordo com a opinião dela.
 Morder a unha ou o dedo polegar: Pessoa está se pacificando. É um
gesto pacificador. É uma forma de transferir a ansiedade para um único
ponto. Passa a mensagem de uma pessoa ansiosa, de nervosismo,
apreensão. Para conduzir, acalme, pause para um suco/chá/algo
refrescante [nunca dar café] e ressignifique.
 Polegar apontando para o próprio peito: Simboliza ego, mostra o
excesso de segurança, pessoa egocentrada, impositiva e prepotente.
Para conduzir, basta dar o poder que a pessoa precisa, citar assuntos
empáticos e plantar a ideia. É uma condução e não manipulação.
 Mãos no bolso e os polegares para fora: Simboliza virilidade, ego,
enfrentamento [ao tirar as mãos do bolso, o formato da mão pode ser
associado ao de uma arma, o que destaca esse suposto enfrentamento].
Para conduzir, jamais enfrente a pessoa; o ideal é criar uma
comunicação empática até que o indivíduo manifeste sinais mais
amistosos e agradáveis, para que, a partir daí, seja possível ter uma
troca e não apenas a imposição dela.
 Polegares dentro dos bolsos ou no passador do cinto: Simboliza
virilidade, ego, enfrentamento. Para conduzir, , jamais enfrente a
pessoa; o ideal é criar uma comunicação empática até que o indivíduo
manifeste sinais mais amistosos e agradáveis, para que, a partir daí, seja
possível ter uma troca e não apenas a imposição dela.
 Apontar para algo ou alguém com o polegar: Simboliza ego,
enfrentamento, acusação, desdém. Para conduzir, jamais enfrente e
crie uma comunicação empática.
 Iniciar uma contagem pelo polegar: Simboliza que a pessoa é
egocentrada, autoritária, controladora, não sabe perder. Para conduzir,
dê poder, crie assuntos empáticos e plante a ideia.
b) Indicador = análise, dúvida, impositivo, localizador.
Quando apontado para si, simboliza dúvida/incerteza/incômodo.
Apontar para outrem significa acusação. É um dedo incisivo, impositivo. É um
dedo que fere e impõe algo às pessoas.
Apontar para alguma direção significa que se trata de um dedo localizador.
 Dedo indicador no queixo: dedo indicador voltado para si = dúvida;
dedo indicador no queixo = análise duvidosa. Para conduzir, pergunte a
opinião da pessoa e mude o seu raciocínio de acordo com a opinião
dela.
 Coçar a lateral do rosto com o indicador: incômodo, dúvidas. Para
conduzir, pergunte a opinião da pessoa e mude o seu raciocínio de
acordo com a opinião dela.
 Coçar atrás da orelha com o indicador: incômodo, insegurança quanto
ao que está sendo falado. Para conduzir, pergunte a opinião da pessoa e
mude o seu raciocínio de acordo com a opinião dela.
 Morder o dedo ou a unha do dedo indicador: nervosismo, insegurança,
sente-se ameaçado. Para conduzir, acalmar a pessoa, pausar para um
suco e ressignificar o conteúdo, trocar a linha de pensamento para
abordá-la de forma mais empática.
 Apontar para algo ou alguém com o indicador: agressividade,
imposição, autoritarismo, localizador. Mesmo uma coisa agradável,
falada de forma impositiva, é uma imposição. Para conduzir, jamais
enfrente e crie uma comunicação empática.
 Coçar o nariz com o indicador: após aplicar o filtro fisiológico [não há
rinite envolvida], não é uma baseline da pessoa [ela não está fazendo
isso a todo tempo], chega-se à conclusão de que a pessoa está
expressando dúvida, “mentira”, algo “não cheira bem”. Para conduzir, é
necessário investigar o gatilho e agir com cautela. Gatilho é tudo que foi
falado durante a marcação não verbal.
c) Dedo médio = agressividade, sexualidade.
É comum quando uma pessoa está agressiva, que ela coce o rosto com o dedo
médio. Ou seja, enviando um sinal expressivo que não deixa dúvidas para o
leitor corporal.
 Dedo médio apoiado no rosto: agressividade, excitação sexual. Para
conduzir uma agressão, jamais enfrente e ressignifique, algo sexual,
decida-se sobre a questão.
 Coçar o rosto com o dedo médio: agressividade, excitação sexual.
 Apoiar uma caneta na bochecha: excitação sexual. Para conduzir, num
ambiente corporativo, é necessário criar uma distância segura; em
ambiente social, decida-se sobre a questão.
 Coçar atrás da orelha com o dedo médio: agressividade, excitação
sexual.
 Morder a unha ou o dedo médio: intensa, agressividade, excitação
sexual.
 Apontar com o dedo médio: prepotência, bélica, subjugação, desejo
sexual.
Para apontar para pessoas ou lugares, o ideal fazê-lo com a mão da
oferta/do recebimento, a mão em concha. Com movimentos redondos,
de acolhimento, de construção, com a mão relaxada. É mais amistoso e
convidativo.
 Apoiar o dedo médio nos lábios: agressividade, excitação sexual.
d) Anelar = parceria pessoal ou comercial.
É importante aplicar o filtro cultural, porque não são em todos os países que
esse dedo é visto como um símbolo de parceria [noivado na mão direita e
casamento na mão esquerda].
Nos que são, evidenciar o dedo anelar [rodar a aliança, por exemplo] significa
que está sendo proposta uma parceria como uma metáfora naquele momento.
É uma pré-disposição para uma comunhão de acordos em comum. Temos
sempre que observar cada uma dessas marcações dentro de cada contexto.
Cada uma das marcações envolvendo esse dedo devem ser analisadas com
base nos 6 filtros de segurança.
 Anelar nos lábios: parceria, amorosidade, comercial, matrimonial. Para
conduzir, mantenha sua fala e aguarde sinais prósperos.
 Coçar lateral do rosto com o anelar: dúvida, comercial, matrimonial.
Para conduzir, pergunte a opinião da pessoa e mude o seu raciocínio de
acordo com a opinião dela.
 Coçar atrás da orelha com o anelar: conflito, comercial, matrimonial.
Para conduzir, pergunte a opinião da pessoa e mude o seu raciocínio de
acordo com a opinião dela.
 Morder a unha ou o dedo anelar: nervosismo, tensão, comercial,
matrimonial. Para conduzir, acalmar, pausar para um suco e
ressignificar.
 Massagear o anelar ou rodar a aliança no dedo anelar: aprovação,
nervosismo, comercial, matrimonial. Para conduzir, se houver uma
expressão positiva, mantenha seu raciocínio e sintetize sua fala. Se
houver uma expressão negativa, pergunte a opinião da pessoa e mude
de acordo com ela.
e) Mínimo = vínculo, amizade.
É o dedo da amistosidade em várias culturas. Sempre que estiver evidenciado
em alguma região do rosto, normalmente vindo com uma expressão agradável,
é possível classificar que aquele vínculo está sendo proposto como forma de
traduzir os anseios da pessoa em relação a um assunto que pode, inclusive, ser
comercial.
 Apoiar a lateral do rosto com o dedo mínimo: amizade, solicitação
reforço. Para conduzir, focar nesta pessoa para apoiá-la.
 Coçar o rosto com o dedo mínimo: amizade, solicitação, reforço,
dúvidas. Para conduzir, se for uma expressão agradável, foque nesta
pessoa para apoiá-la, se for uma expressão negativa, pergunte a opinião
da pessoa e mude de acordo com ela.
 Coçar atrás da orelha com o dedo mínimo: dúvidas, amizade futura,
amizade presente. Para conduzir, pergunte a opinião da pessoa e mude
seu raciocínio de acordo com a opinião dela.
 Morder a unha ou o dedo mínimo: tensão, amizade futura, amizade
presente. Para conduzir, acalmar, pausar para um suco e ressignificar.
 Iniciar uma contagem pelo dedo mínimo: amistosa, inicialmente firme,
teimosa, flexível depois. Para conduzir, proponha sem impor suas ideias,
para vencer sua teimosia.
f) Dedos Combinados
Steeple = torre = construção feita com as mãos
 Steeple alpha: confere poder. Apoiar todos os dedos das duas mãos uns
nos outros, como uma espécie de pirâmide.

 Steeple negrito: preste atenção no que está sendo dito, é algo


impositivo. Como se estivesse grifando o que está falando. Dedo
indicador se movimentando enquanto fala.
 Apoiar o dedo indicador e o polegar no rosto: análise positiva. Para
conduzir, mantenha sua fala e aguarde sinais mais prósperos.
 Apoiar o dedo médio e o polegar no rosto: ok, vou “ferrar você”.
Significa que está construindo a frase que está na cabeça através de
marcações não verbais. Para conduzir, acalme, pause para um suco e
ressignifique.
 Apoiar o dedo anelar e o polegar no rosto: ok, seremos parceiros,
comercial, matrimonial. Para conduzir, foque nesta pessoa para apoiá-
la.
 Apoiar o dedo mínimo e o polegar no rosto: ok, seremos amigos, “me
liga”. Para conduzir, foque nesta pessoa para apoiá-la.
 Mostrar dois polegares ao mesmo tempo: ok, dupla aprovação. Para
conduzir, mantenha seu raciocínio e sintetize sua fala.
 Vários dedos na boca em forma de beijo: elogio, aprovação, “mandando
beijo”. Para conduzir, mantenha seu raciocínio e sintetize sua fala.
 Dois indicadores na boca ao mesmo tempo: tensão, apreensão,
“represa mental”, para conduzir, pergunte a opinião da pessoa e mude
o seu raciocínio de acordo com a opinião dela.
 Dois polegares unidos: tensão, imposição, ego. Para conduzir, dê poder,
crie assuntos empáticos e plante a ideia.
 Dois polegares ocultos: tensão, ameaçado, ego castrado. Para conduzir,
mantenha distância, crie empatia e aguarde acesso.
 Passar o indicador e polegar na lateral da boca, ao mesmo tempo:
repulsa, nojo. Para conduzir, melhor deixar o assunto para outro dia,
quando possível.
 Pessoa estalando os dedos como “boxeador”: tensão, gesto pacificador.
Para conduzir, jamais enfrente e crie uma comunicação empática.
 Coçar o corpo com os dedos em sequência: manipulação, gesto
pacificador, surrupiar. Para conduzir, investigue o gatilho e aja com
cautela.

C) MAPA DAS MÃOS


 Punhos fechados: agressividade, beligerância. Para conduzir, acalme,
pause para um chá calmante e ressignifique.
 Mão na nuca: dúvida, insegurança, incômodo. Para conduzir, perguntar
a opinião da pessoa e mudar o seu raciocínio de acordo com o dela.
 Esfregar a nuca: inconformismo, protesto. Para conduzir, acalmar,
pausar para um suco e ressignificar.
 Mãos cruzadas na nuca: pavão, superioridade, ataque. Para conduzir,
jamais enfrente e crie uma comunicação empática.
 Pessoa em pé, ocupando as mãos com um objeto em frente ao corpo:
bloqueio, defesa, desconforto. Para conduzir, mantenha distância, crie
empatia e aguarde acesso.
 Esfregar a testa: desconforto, extremo, tensão limítrofe. Para conduzir,
melhor deixar o assunto para outro dia quando possível.
 Esfregar a face inteira: desconforto, extremo, tensão limítrofe. Para
conduzir, melhor deixar o assunto para outro dia quando possível.
 Mão apoiando a cabeça: encantamento, tédio. Para conduzir o
encantamento, mantenha seu raciocínio e sintetize sua fala; quanto ao
tédio, pause para um café e ressignifique.
 Mão no coração ou mãos no peito: envolvimento, emocional, positivo,
proteção. Para conduzir, se for algo positivo, mantenha seu raciocínio e
sintetize sua fala; se for algo negativo, investigue o gatilho e aja com
cautela.
 Pontas dos dedos no peito: sem envolvimento, teatralização. Para
conduzir, investigue o gatilho e aja com cautela.
 Mãos no umbigo: autopreservação, defesa emocional. Para conduzir,
mantenha distância, crie empatia e aguarde acesso.
 Mão na boca ou as mãos na lateral da face: choque, autopreservação,
positiva, negativa. Para conduzir, se for positivo, mantenha seu
raciocínio e sintetize sua fala; se for negativo, pergunte a opinião da
pessoa e adapte-se.
 Mãos voltadas para frente na cintura: enfrentamento. Para conduzir,
jamais enfrente e crie uma comunicação empática.
 Mãos voltadas para trás na cintura [região lombar]: cansaço, físico,
origem emocional. Para conduzir, pause para um café e ressignifique.
 Mãos dentro dos bolsos: escondendo algo, defendida. Para conduzir,
investigue o gatilho e aja com cautela/mantenha distância e jamais a
toque.
 Mãos se abraçando suavemente [aperto de mãos]: vínculo, emocional,
positivo, tensão. Para conduzir, se for positivo, mantenha seu raciocínio
e sintetize sua fala; se for negativo, acalme, pause para um suco e
ressignifique.
 Mãos juntas em posição de oração: vínculo, emocional, positivo,
espiritual. Para conduzir, mantenha seu raciocínio e sintetize sua fala.
 Uma mão sobre as costas da outra, na altura do peito ou no queixo:
amistosidade. Para conduzir, mantenha sua fala e aguarde sinais
prósperos.
 Entrelaçar os dedos das mãos: tensão, inquietação, apreensão,
frustração. Para conduzir, acalme, pause para um suco e ressignifique.
 Mãos se acariciando: autopreservação, constrangimento. Para conduzir,
mantenha distância, crie empatia e aguarde acesso.
 Mão na lateral da testa: vergonha, constrangimento, preocupação. Para
conduzir, investigue o gatilho e aja com cautela.
 Rotação externa das mãos para cima e para fora: insegurança, “não sei”.
Para conduzir, investigar o gatilho e agir com cautela.
 Pessoa que sempre toca o interlocutor: autoritária, mandona,
manipuladora. Para conduzir, dê poder, crie assuntos empáticos e
plante a ideia.
 Batucar com as mãos: ansiedade extrema. Para conduzir, acalme, pause
para um suco e ressignifique.
 Palmas das mãos viradas para cima, sem os polegares em evidência:
aberta para troca. Para conduzir, mantenha sua fala e aguarde sinais
prósperos.
 Palmas das mãos vidadas para cima, com os polegares em evidência:
aberta para troca, tendência a impor ideias. Para conduzir, jamais
enfrente e crie uma comunicação empática.
 Palmas das mãos viradas para baixo: fechada, “velada”. Para conduzir,
investigue o gatilho e aja com cautela.
 Mao virada para dentro e o polegar visível: ensimesmada, egocentrada,
impositiva. Para conduzir, investigue o gatilho e aja com cautela. Jamais
enfrente e crie uma comunicação empática.
 Mão em ritmo diferente da fala: incongruência, conflito. Para conduzir,
investigue o gatilho e aja com cautela.
 Cumprimentar com a palma da mão para baixo: impositiva, quer
dominar. Para conduzir, aceite o aperto de mão, dê poder, crie assuntos
empáticos e plante a ideia.
 Cumprimentar com a palma da mão para cima: submissão, quer ser
dominada. Para conduzir, rode a mão sutilmente para a vertical,
mantenha distância, crie empatia e aguarde acesso.
 Cumprimentar com as duas mãos: adulador, quer dominar. Para
conduzir, aceite o aperto de mão, dê poder, crie assuntos empáticos e
plante a ideia.
Esse ato só é pacífico em situações emocionais, como cumprimentar
uma mãe que a filha está no hospital.
 Cumprimentar com a mão em pinça ou mole: retração, timidez, quer
distância. Para conduzir, cumprimente-a rapidamente, mantenha
distância, crie empatia e aguarde acesso.
 Cumprimentar com muita força: dominadora, reativa. Para conduzir,
não aperte com a mesma força, dê poder, crie assuntos empáticos e
plante a ideia.
 Cumprimentar em posição de queda de braços: disputa, primitivismo,
“quem é o Alpha?”. Para conduzir, mesmo entre amigos é um desafio,
então dê poder, crie assuntos empáticos e plante a ideia.
 Cumprimentar com a mão na vertical: equilíbrio, igualdade, dominância.
Para conduzir, se a pessoa colocar o indicador no punho, dê poder, crie
assuntos empáticos e plante a ideia, se o indicador estiver neutro,
relação equilibrada.

D) MEMBROS SUPERIORES
 Braços cruzados e mãos escondidas: escondendo algo, defendida. Para
conduzir, investigue o gatilho e aja com cautela, mantenha distância e
jamais a toque.
 Braços cruzados e polegares à mostra: enfrentamento, “gun steeple”,
defendida. Para conduzir, jamais enfrente e crie uma comunicação
empática. Mantenha distância e jamais a toque.
 Braços cruzados e mãos se abraçando: defendida, autopreservação.
Para conduzir, mantenha distância, crie empatia e aguarde acesso.
 Braços para trás: superioridade, status de autoridade. Para conduzir,
jamais enfrente e crie uma comunicação empática.
 Braços colados ao corpo: retraída, tímida. Para conduzir, mantenha
distância, crie empatia e aguarde acesso.
 Braços com movimentos muito abertos: controladora, espaçosa, difícil
de negociar. Para conduzir, jamais enfrente e crie uma comunicação
empática.

E) PÉS
 Dois pés na sua direção: foco em você. Para conduzir, mantenha sua
fala e aguarde sinais prósperos.
 Um pé em outra direção: não conectiva, “rota de fuga”, pé aponta para
onde a pessoa quer ir. Para conduzir, pergunte a opinião da pessoa e
mude o seu raciocínio de acordo com a opinião dela.
 Um pé na frente e outro bem atrás: limites, fronteira, ataque. Para
conduzir, jamais enfrente e crie uma comunicação empática.
 Pessoa sentada com pés para trás, com as mãos sobre as pernas: não
conectiva, posição para levantar-se. Para conduzir, pergunte a opinião
da pessoa e mude o seu raciocínio de acordo com a opinião dela.
 Pessoa sentada com os pés para frente: dominadora, ganhando terreno.
Para conduzir, jamais enfrente e crie uma comunicação empática.
 Pessoa sentada com a ponta de um pé para cima: símbolo fálico,
interesse sexual, mira bélica. Para conduzir, se for agressão, jamais
enfrente e ressignifique, se for sexual, decida-se.

F) MEMBROS INFERIORES
 Pessoa em pé com as pernas e pés unidos: fechada, não receptiva. Para
conduzir, cumprimente-a rapidamente, mantenha distância, crie
empatia e aguarde acesso.
 Pessoa em pé com as pernas e pés abertos [forma de A]: segurança,
base firme. Para conduzir, jamais enfrente e crie uma comunicação
empática.
 Pessoa colocar um joelho na frente do outro ou o dorso do pé atrás de
outra perna: timidez, envergonhada, constrangida. Para conduzir,
mantenha distância, crie empatia e aguarde acesso.
 Pessoa sentada com as pernas cruzadas: defensiva, hábito cultural. Para
conduzir, descruzar as pernas pode significar abertura ao tema.
 Pessoa sentada com os tornozelos cruzados: defensiva, não receptiva.
Para conduzir, mantenha distância, crie empatia e aguarde acesso.
 Pernas cruzadas e um joelho apontado para você: interessada,
receptiva, conectiva. Para conduzir, mantenha sua fala e aguarde sinais
prósperos.
 Pessoa sentada com as pernas separadas: aberta, receptiva, conectiva.
Para conduzir, mantenha sua fala e aguarde sinais prósperos.
 Pessoa sentada com as pernas balançando: ansiedade, nervosismo,
gesto pacificador. Para conduzir, acalme, pause para um suco e
ressignifique.

Autogestão Emocional do Método LCB


1. Meditação minuto – meditação de 1 minuto, que vai se tornar uma meditação
de 5 segundos, que conseguimos ressignificar e reassumir o controle emocional
em qualquer crise ou conflito. Para tanto, basta colocar o celular para
despertar em 1 minuto, sentar em posição confortável numa cadeira, com os
pés no chão. Inspirar e expirar. Preste atenção na respiração. Se os
pensamentos vierem, identifique-os, diga ‘UHUM’ e volte a focar na respiração.
Treinar até que em 1 minuto preste apenas atenção na respiração. Depois, ir
diminuindo para 45 segundos, 35, 25, 15 e 5 segundos.
2. Silêncio expansivo – ficar 6 horas em absoluto silêncio. Pode escrever, teclar,
mas não proferir nenhuma palavra verbalmente. Após, terá uma mente mais
perceptiva e os pensamentos são reduzidos ao mínimo. Deve ser praticado de
forma ininterrupta por 2 meses, 8 vezes.
3. Técnica 1% e 100% - foque em 1% positivo da pessoa/ambiente/situação para
estabelecer um viés empático e positivo com o interlocutor.
4. Técnica -1% + 99% - focar nos 99% positivo de algo para não transformar a
situação numa negatividade.
8 Regras de Ouro do Método LCB
1. Calibragem – aplicar os 6 filtros de segurança
2. Distanciamento emocional – aplicar as ferramentas no modo autogestão
emocional
3. Leitor não julga, leitor lê – sem julgamentos para não prejudicar a análise
4. Silêncio perceptivo – possibilidade de fazer análises entre o verbal e o não
verbal, de modo a obter uma leitura mais pontual
5. Dominar a matéria – é fundamental fixar a matéria para conseguir verificar os
sinais não verbais
6. Condução empática
7. Reavaliação constante – olhar as pequenas mudanças que podem ocorrer no
sistema, é preciso se adaptar
8. Siga a sua intuição
9.
Exemplos de comunicação não verbal:
Mão na lateral da testa = constrangimento, vergonha pela exposição, congruente com
os comentários de que a pessoa é tímida e reservada. Gesto pacificador.
Mão cruzando a frente do corpo = constrangimento, padrão de defesa emocional.
Mão nas costas de outra pessoa = controle, marcação compatível com condição,
controle, domínio.
Mãos fechadas e cruzadas no baixo ventre = constrangimento, marcação compatível
com tensão e defesa emocional.
Puxão abrupto no braço de outra pessoa = controle, marcação consistente com
controle abrupto não empático.
Batida pontual na perna = gesto pacificador, compatível em certo contexto, com
desabafo emocional. Impõe um comando de controle [inconsciente].
Cabeça para baixo com batida da mão na lateral do corpo = autopreservação,
movimento de afastamento emocional em forma de um cumprimento.

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