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Keywords: Economic analysis of the Law – Judicial precedents – Civil Procedure Code –
Efficiency – Fundamental values
Para citar este artigo: Catão, Adrualdo de Lima; Vale, Luís Manoel Borges do. A
importância da análise econômica do direito processual: a eficiência do modelo de
precedentes do Código de Processo Civil brasileiro. Revista de Processo. vol. 319. ano
46. p. 323-338. São Paulo: Ed. RT, setembro 2021. Disponível em:inserir link
consultado. Acesso em: DD.MM.AAAA.
Sumário:
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A importância da análise econômica do direito
processual: a eficiência do modelo de precedentes do
Código de Processo Civil brasileiro
1. Introdução
Não se perfaz mais possível pensar o Direito como um sistema hermético, que não
permite a interlocução com outras áreas do conhecimento. Diuturnamente,
vislumbram-se contribuições da sociologia, da psicologia, da antropologia e da economia,
no processo de construção e aplicação das mais diversas normas jurídicas.
Evidentemente, Kelsen não queria encontrar um “direito puro”, mas uma “teoria pura”,
significando que, a despeito das críticas à sua epistemologia, não se pode negar, mesmo
em Kelsen, o caráter multifacetado do próprio objeto “Direito”. Diante disso, é impossível
rechaçar o contributo que outras áreas do saber vertem ao Direito, para que seja
possível compreender sua composição plúrima. Por oportuno, rememora-se:
“Quando a si própria se designa ‘pura’ teoria do Direito, isto significa que ela se propõe
garantir um conhecimento apenas dirigido ao Direito e excluir deste conhecimento tudo
quanto não pertença ao seu objeto, tudo quanto não se possa, rigorosamente,
determinar como Direito. Quer isto dizer que ela pretende libertar a ciência jurídica de
todos os elementos que lhe são estranhos. Esse é o seu princípio metodológico
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fundamental.”
Outrossim, é forçoso salientar que, dada essa interação entre o mundo jurídico e outras
ciências, entende-se cabível uma construção cognitiva de mão dupla, ou seja, vislumbrar
o Direito sob o enfoque de outro ramo do conhecimento e possibilitar um olhar jurídico
sobre as mais diversas áreas. Tomando-se por base tal premissa, é que o vertente artigo
cuidará de promover uma análise econômica do Direito, mais especificamente no que se
refere ao sistema de precedentes consolidado pelo Código Processo Civil.
Assim, valendo-se dos ensinamentos oriundos da ciência econômica será possível extrair
conclusões importantes sobre a aplicabilidade, vinculatividade e efetividade dos
precedentes alinhavados na legislação processual em vigor. Ademais, será possível
dimensionar as consequências do sistema de padrões decisórios vinculantes, no processo
formativo das decisões judiciais.
Nessa esteira, é de bom alvitre alertar ao pretenso leitor deste artigo que não se
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Durante muito tempo, olvidou-se a necessidade de realizar, de forma mais sólida, uma
análise econômica do Direito, com o escopo de possibilitar o adequado dimensionamento
das ações humanas frente à diversidade de ocorrências da fenomenologia jurídica. Nesse
ponto, insta esclarecer que a economia não é uma ciência adstrita aos aspectos
financeiros/mercadológicos, mas, antes de tudo, vocaciona-se a promover um estudo
das escolhas humanas, em relação a certos e determinados estímulos. Richard Posner
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cuida de assentar essa ideia, no introito de sua clássica obra sobre o tema :
Tendo em vista tal panorama, proporcionou-se uma reviravolta no estudo jurídico, pois
muito do que se incorporou com a análise econômica do Direito serviu à melhor tomada
de decisões pelo Estado, tanto no bojo do processo legislativo como no desenrolar de
uma demanda judicial, haja vista que são considerados aspectos antes alijados, como
ocorre com os eventuais custos sociais relativos à implementação de certa medida.
A análise econômica do Direito, destarte, pode ser concebida como o estudo dirigido das
instituições jurídicas, sob o prisma das bases econômicas, com o escopo de ampliar,
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“A Análise Econômica do Direito, portanto, nada mais é que a aplicação desse método
para se tentar compreender, explicar e prever as implicações fáticas do ordenamento
jurídico. A AED é a utilização da abordagem econômica para tentar compreender o
direito no mundo e o mundo do direito.”
“I think that the judges themselves have failed adequately to recognize their duty of
weighing considerations of social advantage. The duty is inevitable, and the result of the
often proclaimed judicial aversion to deal with such considerations is simply to leave the
very ground and foundation of judgments inarticulate, and often unconscious, as I have
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said.”
Posto isso, é imperioso considerar que, nas implementações resolutivas, devem ser
avaliados os custos inerentes ao processo de escolha, pois, quando alguém opta por
algo, deixa de lado outras possibilidades, caracterizando o que se convencionou chamar
de custo de oportunidade. Desta feita, uma vez que o indivíduo busca otimizar os seus
resultados, a escolha há que refletir a melhor via de implementação de seu bem-estar.
Essas e outras premissas auxiliam na compreensão do comportamento humano,
assegurando a adequada fixação dos modais deônticos.
Considerando todo o panorama exposto, fica claro o quão positiva é a análise econômica
do Direito, mormente no que se remete ao estudo dos comportamentos não
mercadológicos, uma vez que viabiliza uma compreensão do Direito destinada à busca
de uma maior eficiência do ordenamento jurídico. Em reforço ao que se aduz, faz-se
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mister transcrever precisa consideração de Richard Posner :
Tudo o que aqui foi dito, encaixa-se perfeitamente no objeto central do presente artigo,
já que a opção pelo reforço de um sistema de precedentes judiciais, no Código de
Processo Civil, tem por mote questões que tocam os custos sociais da variabilidade
jurisdicional, a otimização do trabalho desenvolvido pelo Poder Judiciário e a maior
necessidade de se maximizar o bem-estar coletivo e individual, consolidando valores
caros como a isonomia e a segurança jurídica.
Frente ao que se aduz, serão utilizados os lineamentos econômicos, para captar, com
mais respaldo, as perspectivas do regime de precedentes do CPC (LGL\2015\1656) e as
consequências de sua implementação, utilizando-se por base as experiências já
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coletadas em países do Commonwealth .
Preambularmente, é preciso traçar noções gerais daquilo que se deve conceber como
precedente judicial. Valendo-se de um ponto de vista macro, é possível conceituar o
precedente como a decisão proferida em determinado caso, que ganha foro
paradigmático, na medida em que pode se tornar elemento de referência para decisões
futuras. Assim, encontra-se inserida, no precedente, uma tese jurídica passível de ser
universalizável, dentro de circunstâncias fáticas que embasam a controvérsia.
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Fredie Didier Júnior também encara o precedente de maneira ampla: “Precedente é a
decisão judicial tomada à luz de um caso concreto, cujo núcleo essencial pode servir
como diretriz para o julgamento posterior de casos análogos.”
Doutra ponta, é possível cogitar a existência de uma acepção estrita de precedente, tal
como ocorre nos sistemas de Common Law, que consideram como precedente a decisão
a que se pode imprimir caráter vinculante.
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Ademais, para alguns autores, tais como Juraci Mourão Lopes Filho , só se considera
precedente uma decisão que promova ganho hermenêutico, com obtenções de novo
sentido, opção por um sentido específico e avanço de sentido não contido, inicialmente,
em um texto constitucional ou legislativo.
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Doutro lado, o precedente, sob o ponto de vista quantitativo , constitui uma única
decisão, a qual, como se disse, poderá servir de modelo, quando, a posteriori, forem
lavrados pronunciamentos envolvendo casos correlatos/análogos. Não se pressupõe,
assim, a necessidade de constituição de um acervo decisório para tarimbar um
pronunciamento judicial como precedente, a exemplo do que ocorre com a manifestação
proferida em sede de Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas, nos termos do
art. 927, III, do CPC (LGL\2015\1656).
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Visto isso, resta notório que o precedente judicial e a jurisprudência possuem natureza
distinta, haja vista que os requisitos necessários à configuração de ambos não são
convergentes. Malgrado o exposto, por muitas vezes, ouvimos os juristas se referirem à
jurisprudência do Tribunal, quando em verdade se trata de um precedente.
Desse modo, a súmula nada mais é do que um texto, que tem por telos generalizar e
tornar abstrata a conclusão assente do Tribunal sobre dada matéria, derivada de um
plexo de decisões anteriores. A técnica de elaboração das súmulas, desta feita, em muito
se assemelha àquela utilizada para a produção dos diplomas normativos, no bojo do
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processo legiferante. Sobre o tema, bem se pronuncia Carlos Mota de Souza : “[...] as
súmulas se distinguem da jurisprudência esparsa porque apresentam um processo
especial de elaboração; por um critério de escolha dos Ministros, os assuntos são
submetidos a discussões técnico-jurídicas e, ao final, aprovadas em plenário e
publicadas”.
O Código de Processo Civil, por sua vez, ampliou o rol de precedentes vinculantes, ou
melhor, de padrões decisórios de observância obrigatória (o termo é mais adequado,
pois nem tudo que está catalogado no art. 927 do CPC (LGL\2015\1656) é precedente
no sentido estrito do termo), com o escopo de emprestar uniformidade, integridade,
coerência e estabilidade ao Direito. Garante-se, dessa forma, em alguma medida,
efetividade aos princípios da isonomia, segurança jurídica, razoável duração do processo,
dentre outros.
Importante deixar claro, nesse ponto, que a vinculação não está limitada à perspectiva
vertical (stare decisis vertical, ou seja, observância do precedente pelos órgãos
jurisdicionais “hierarquicamente” inferiores), mas também ao plano horizontal (stare
decisis horizontal), de modo que há determinação de que as Cortes sigam seus próprios
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precedentes .
“A eficiência da common law gerou discussão entre os economistas jurídicos desde muito
cedo na literatura da análise econômica do direito. Segundo alguns estudiosos, a
eficiência é promovida pela prevalência do precedente judicial (regras mais eficazes são
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mais propensas a sobreviver por meio de um mecanismo de precedentes)” .
À evidência, quando o juiz não está adstrito a conclusões outras, as quais tenham sido
referendadas em casos pretéritos, ele tende a se valer de sua ampla autonomia, para
extrair a solução que lhe pareça mais adequada ao feito, ainda que venha a destoar da
linha de julgamento dos Tribunais. Essa atitude acaba por defluir em algumas
incongruências, uma vez que situações parelhas são resolvidas de forma totalmente
dispare. Assim, o jurisdicionado não tem como guiar sua conduta de maneira segura,
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submetendo-se ao que Eduardo Cambi denominou de jurisprudência lotérica:
“A segurança jurídica quanto ao entendimento dos Tribunais pauta não apenas a atuação
dos órgãos hierarquicamente inferiores, mas também o comportamento extraprocessual
de pessoas envolvidas em controvérsias cuja solução já foi pacificada pela
jurisprudência. Ao passo que esses agentes são estimulados a se dedicarem a atividades
mais produtivas quando seus direitos estão bem delineados e seguros, tem-se ainda o
efeito desejável de redução do número de litígios”.
A utilidade prática dos precedentes judiciais é inegável, visto que, diminuem os custos
dos indivíduos, quando da tomada de decisões, haja vista a ciência prévia dos efeitos
decorrentes de certa e determinada conduta. De fato, reduzem-se as incertezas sobre os
direitos e obrigações postas, provocando, desta feita, uma maior reflexão da parte,
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inclusive, no instante da propositura de novas demandas .
Ressalte-se, ademais, que o papel das cortes superiores, em consonância com o novo
regramento, ganha nítido destaque, uma vez que o sistema hierarquizado de
precedentes valoriza suas decisões, as quais devem ser produzidas levando em conta
não só o aspecto tecnicista, mas as variadas circunstâncias e resultados decorrentes da
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escolha do caminho a ser seguido. Tal como enuncia Daniel Mitidiero :
De outro lado, não se pode esquecer que o juiz brasileiro não está acostumado a lidar,
tal como acontece nos países alinhados à tradição jurídica do Common Law, com os
institutos típicos afetos à uma teoria geral de precedentes judiciais.
“De instrumento de indexação das decisões dos tribunais para registro e pesquisa, as
ementas passaram a substituir a necessidade do recurso às fundamentações dos votos
dos julgadores, uma vez que são redigidas com expressões com o mais amplo grau de
abstração e generalização, no claro intuito de se prestar como precedente para casos
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futuros e exercer função análoga à lei”.
O problema se revela ainda mais preocupante, quando analisado sob a ótica do processo
formativo das decisões dos tribunais brasileiros, pois o acórdão, tradicionalmente, é
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Ademais, não são raros os casos em que se verificam decisões plurais, ou seja, aquelas
que chegam a uma mesma conclusão, mas por fundamentos completamente distintos.
Visto isso, fica evidente que os custos de informação e aperfeiçoamento dos operadores
do direito, para que possam trabalhar melhor com a sistemática de precedentes
vinculantes, nos moldes do que preleciona o Código de Processo Civil, suscita a dúvida
sobre a eficiência do modelo em implementação.
Diversamente do que ocorreu na Inglaterra e nos Estados Unidos, países nos quais a
teoria dos precedentes se enraizou como fruto de um processo histórico bem
estruturado, no Brasil a mudança legislativa não se fez acompanhar de uma alteração de
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pensamento e de cultura. Nessa linha de intelecção, pronuncia-se Georges Abboud :
5. Conclusão
Não é possível alijar o direito dos influxos de outras disciplinas, mormente porque os
operadores jurídicos aplicam as diversas normas, com base em argumentos de ordem
sociológica, antropológica, econômica e de diversas áreas do conhecimento. Essa visão
mais aberta acompanha a necessidade de soluções que levem em conta os efeitos
derivados de certos e determinados posicionamentos, haja vista que, por exemplo, a
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escolha por uma ou outra decisão pode ter uma repercussão prática negativa e
dispendiosa.
Assim, foi possível vislumbrar que a modificação legislativa teve por intento efetivar
valores como segurança jurídica, isonomia e razoável duração do processo, para que se
preservasse a unidade e coerência do direito, de modo a torná-lo mais eficiente.
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