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do Direito
José Maria Arruda de Andrade
31 de maio de 2020, 10h58
Essa tem sido, portanto, a nossa defesa normativa: o uso cada vez mais
sofisticado da economia no direito para bem compreender (i) os efeitos
da promulgação de certas leis, (ii) a avaliação dos resultados das leis que
estão postas e (iii) as provas de convicção utilizadas na construção de
argumentos de justificação de decisões jurídicas (norma individual e
concreta). Tal uso deve ser acompanhado dos pressupostos e limitações
metodológicos de cada modelo (construção de árvores de decisão,
econométrico, matriz insumo-produto, equilíbrio geral computacional
etc), o que, em geral, são bem conhecidos e apresentados pelos
economistas proficientes, e pouco estudados pelo idólatras adventícios
do direito, que buscam construir um modelo metodológico genérico, que
vê, na teoria dos jogos, um exemplo de livro de autoajuda a ensinar como
bem decidir no caso de dúvidas.
[4] Journal of Law and Economics, III. Chicago: Chicago University, 1960,
p. 1-44.
[5] Ver HOVENKAMP, “The First Great Law & Economics Movement”,
994. Robert Cooter, autor de um importante livro sobre Law and
Economics, faz um interessante balanço sobre o sucesso dessa teoria.
Ver COOTER, Robert D. “Thicker Selves in Law and Economics: towards
unified social theory”. In: GROßFELD, Bernhard & SACK, Rolf & MÖLLERS,
Thomas M. J. & DREXL, Josef & HEINEMANN, Andreas (coords.).
Festschrift für Wolfgang Fikentscher zum 70. Geburtstag. Tübingen:
Mohr Siebeck, 2008, p. 43-69.
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