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Módulo 01

- SONORIDADE

- TÉCNICA POR

BRENDDON MIRANDA
- DIGITAÇÃO

- IMPROVISAÇÃO
INTRODUÇÃO

Prazer sou Brenddon Miranda, idealizador da página Dicassax! Desde o dia que Deus
colocou no meu coração o desejo de ajudar ao próximo com o dom que Ele me deu, venho me
empenhando ao máximo com o intuito de contribuir para nossa classe de saxofonistas. Nesses
quase dois anos de página pude vivenciar grande dificuldade nos tópicos relacionados ao
aprendizado do instrumento: observo que falta direcionamento em como estudar. Muitos
saxofonistas acabam entrando e saindo de cursos, e os resultados não são satisfatórios. Meu
intuito é direcionar todos os meus consultorados em como estudar de forma progressiva,
otimizando o tempo com os estudos que vão lhe dar resultado.

Na consultoria vamos trabalhar quatro etapas que são fundamentais para o desenvolvimento
íntegro e evolutivo do instrumento. O 1º tópico é a SONORIDADE, onde vamos estudar
exercícios específicos que vão contribuir para um som cheio e com muita projeção. Um dos
erros de boa parte dos saxofonistas é achar que o setup é um dos fatores principais para um
som projetado e achar isso é um ERRO!

O 2º tópico a ser trabalhado é DIGITAÇÃO: não tem como você ter idéias de frase na
cabeça e intenções de improviso se seus dedos não acompanham seu raciocínio. Fazendo uma
analogia, é como se sua mente tivesse 10 gigas de memória e seus dedos 3 gigas de memória
e, quando que sua mente tenta jogar informações para os dedos, resulta em memória cheia! O
que eu quero dizer com isso é que se seus dedos não tiverem a capacidade de receber todas
as informações da sua mente, você nunca vai conseguir jogar suas idéias no instrumento! Seus
dedos precisam estar sincronizados com seu cérebro, por isso nesse tópico vamos trabalhar as
mais variadas digitações para melhorar o seu desenvolvimento e coordenação motora.

3º tópico: TÉCNICA DO INSTRUMENTO. Além dos outros dois tópicos, é muito importante
ter um bom domínio de técnicas saxofonísticas como harmônicos, half tong, notas agudas, som
real, subtone, etc. Isso vai te ajudar a dar passos mais longos no desenvolvimento da sua
tocabilidade, te levando a outro nível de musicalidade.

O 4ª e último tópico é IMPROVISAÇÃO. Parece que é sonho de todo músico improvisar bem,
né? Pois então, como sempre digo, não adianta você só saber as notas para improvisar: as
notas tocadas precisam soar bem aos ouvintes. Pensa em uma pessoa desafinada... pensou?
Pois então, ela pode até saber toda a letra de uma música, mas se sua voz não é bonita isso
vai gerar um incômodo. A mesma coisa funciona para o saxofone: o que adianta você estudar
improvisação para fazer as notas “certas” se o timbre do seu saxofone é desafinado ou feio?

O caminho da improvisação requer muito comprometimento e estudos diários! Por isso o


aprofundamento no estudo da técnica tem que andar lado a lado com a improvisação.
Na consultoria vou abordar tópicos que farão você entender de forma descomplicada como de
fato improvisar! Você pode ter certeza que você não vai perder o seu tempo estudando
conteúdos descenessários. Aqui eu vou te orientar passo a passo para você ter êxito na tão
sonhada improvisação!

Então é isso! Bora estudar?

O que eu mais preciso de você é a DISCIPLINA, pois o direcionamento você já está tendo. Siga
a risca e você terá resultados!
Confia em mim?
Então... Simboraa
SONORIDADE

No estudo de sonoridade vamos trabalhar quatro exercícios:

1) O diafragma

Para trabalhar o diafragma você vai encher a barriga (diafragma) e empurrar o ar para fora
só com a força do abdômen, como se você estivesse querendo colocar sua barriga nas costas.
O intuito desse exercício não é sustentar o ar o máximo de tempo, mas sim empurrá-lo o para
fora. É como se você estivesse tentando tossir só que com o ar (Aaa Aaa Aaa). Pense também
como se estivesse tentando deixar um vidro embaçado, usando ar quente – esse é o movimento
do ar atavés do abdômen!

2) Bixiga de balão de festa !

É isso mesmo! Você vai comprar bixiga de balão de festa e vai todo dia encher umas 10. A
pressão que você vai colocar no início para enchê-la é a tal força do diafragma que vamos
usar. Encha, depois esvazie e encha de novo. Lembrando que depois de umas 10 enchidas, a
bexiga já vai ficar gasta e não surtirá mais tanto efeito quanto uma nova. Por isso faça umas 5
a 10 vezes com uma bexiga e depois troque.

3) Soprando com o tudel sem palheta

Esse exercício é fundamental para reunirmos os dois exercícios acima em um só. Nele já
vamos trabalhar o molde da embocadura mais a força do diafragma. Você irá posicionar a sua
embocadura como se fosse soprar normalmente, só que você irá usar como base o abdômen.
Tente segurar por cerca de cinco segundos. Calma, eu sei, o ar vai acabar rápido, até porque
o buraco sem palheta fica enorme, rs . Mas vamos lá, você vai fazer esse movimento até ter a
consciência de que está empurrando o ar para o tudel através da força abdominal. Importante
ressaltar que o seu abdômen deve ficar contraído ao empurrar o ar para fora! Caso não esteja,
está fazendo errado! Então preciso que você se concentre para fazer de forma certa, beleza?

4) Treinando no saxofone

Agora vamos jogar tudo que aprendemos no instrumento!


No exercício da próxima página você vai colocar em prática os exercícios citados acima,
mentalizando o apoio do diafragma no suporte das notas. Detalhe importante: não basta você
fazer força com diafragma de acordo com que estudamos se você estiver com a embocadura
tensa, pesada, apertando muito a palheta, não vai dar certo! Então é preciso que a
embocadura esteja relaxada. A mordida que você dará com na boquilha influenciará muito
para o volume de som também, então relaxe a embocadura, apoiando sem fazer muita tensão
e use a força do diafragma para empurrar o ar nas notas do exercício a seguir.
1

SONORIDADE COM DIAFRAGMA


DicasSax

= 80
se concentrar em usar o diafragma

Saxofone

13

17

21

25

29
Conferindo a Afinação
Esse exercício é de extrema importância para nós saxofonista, pois tocar afinado
é fundamental para termos um som harmonioso. Desta forma, essa atividade não
poderia faltar em nossos estudos!

Esse estudo consiste em você soprar junto com o afinador nota por nota!

Porém, é preciso estar ciente de que a nota tocada pelo saxofone não tem o
mesmo nome da nota que aparece no afinador. Isso ocorre porque o saxofone é um
instrumento transpositor, assim como outros instrumentos de sopro como o trompete e o
clarinete.

O saxofone alto e o saxofone báritono são afinados em Mi bemol (Eb). Isso


significa que quando você sopra nesses instrumentos existe uma diferença de um tom e
meio (uma 3ª menor acima) em relação ao afinador. Exemplo:
• Se você soprar a nota Lá (A) no saxofone alto, no afinador deve aparecer a nota
Dó (C).
• Se você soprar a nota Dó (C) no saxofone alto, no afinador deve aparecer a nota
Mi bemol (Eb) / Ré sustenido (D#).

Já os saxofones tenor e soprano são afinados em Si bemol (Bb). Isso significa que
a transposição é de um tom abaixo da nota soprada. Exemplo:
• Se você soprar a nota Ré (D) no saxofone tenor, no afinador deve aparecer a
nota Dó (C).
• Se você soprar a nota Dó (C) no saxofone tenor, no afinador deve aparecer a
nota Si bemol (Bb) / Lá sustenido (A#).

Mediante a essa informação, você vai tocando todas as outras notas e


descobrindo suas equivalências com base nesse cálculo!

Eu sugiro a você baixar o afinado TONEL ENERGY pois o segredo da afinação


está em afinar o seu ouvido com uma nota guia, pois tocar desafinado não tem muito
haver com o instrumento e sim com quem está tocando. A grande sacada é você soprar
tais nota no exercício abaixo estabilizando sua embocadura trançando as laterais e
não exercendo força frontal usando dessa forma frontal a sua afinação pode flutuar.
Estabilize sua embocadura pelos cantos que assim terá melhor resultando na tessitura
do seu instrumento é afinação mais sólida.
Não se preocupe em querer que todas as notas fiquem na afinação exata. O
importante aqui é você conseguir dar a nota equivalente no afinador. Sua emissão
deve ser consistente e precisa. As técnicas de flexibilidade devem ser utilizadas para
garantir que a frequência não esteja muito acima ou muito abaixo da nota desejada.

No exercício abaixo faça nota por nota devagar e visualizando e ouvindo o


afinador.
1

AFINAÇÃO #1
DicasSax

= 80

Saxofone

13

17

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1

AFINAÇÃO #2
DicasSax

= 80

Saxofone

13

17

21

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29
SOM REAL

O estudo desse tópico é um fator de grande importância para a formação de som


com bastante projeção. Muita das vezes a maioria dos saxofonistas se pega fazendo a
técnica de subtone em boa parte de sua tocabilidade.

O subtone é uma técnica que deve ser usada quando você já domina o som real. O
que mais acontece é que grande parte dos saxofonistas domina o subtone primeiro
para depois tentar fazer o som real, mas é aí que mora o perigo! Quando você só faz
o subtone nos graves você está ensinando a sua embocadura uma posição diferente
para aquelas determinadas notas. Isso acarreta em um desequilíbrio na sua
embocadura: não há som cheio nos graves nem técnica para conseguir conectá-los com
a região aguda ou agudíssima, pois vai estar sempre lidando com duas embocaduras
para regiões diferentes!

Os exercícios a seguir você deve fazer da seguinte forma: a nota base de


embocadura será a nota Sol (sem registro agudo) e mediante a ela teremos nossa
embocadura base. De forma alguma você pode desconectar a sua embocadura para
fazer as outras notas! Você terá que manter a embocadura do Sol (G) para fazer todas
as notas graves abaixo dela até o Si Bemol (Bb)!

Bora lá?
1

SOM REAL #1
DicasSax

= 80
manter a mesma embocadura do sol

Saxofone

13

17

21

25

29
SOM REAL #2
DicasSax

= 80

Saxofone Tenor

13

17

21

25

29
SOM REAL #3
DicasSax

= 80

Saxofone

13

17
SOM REAL #4
DicasSax

= 80

Saxofone

13

17
FLEXIBILIDADE

Um dos assuntos mais importantes que está relacionado diretamente com a afinação
e domínio do timbre do nosso instrumento. Os saxofonistas em pleno século XXI não
dão importância para esses exercícios! Eles são fundamentais para domínio e controle
da embocadura! A flexibilidade nada mais é do que você ter controle do seu som
através de ajustes dentro da embocadura, podendo semitonar meio tom e até 12
semitons abaixo do som base.

Aqui vou abordar dois exercícios que são de extrema importância para o
desenvolvimento da sua técnica. Bora lá?

Bom, o primeiro exercício vamos fazer com o tudel. Vamos pegar o tudel,
montado com a boquilha e sem o corpo do sax e sopraremos a nota base para sax
alto, o Fá sustenido (Lá no afinador) ou Fa Natural (Lab afinador). No tenor, a nota
base será Sol (Fá no afinador) Solb ( Mi no afinador). A idéia dessa execução ocorre
dentro da embocadura: quando você sopra a nota base empurrando a língua aos
poucos para o céu da boca você consegue abaixar a afinação da nota de semitom em
semitom. Aqui vai a dica de ouro: deixe sua cavidade oral (língua e garganta) em
determinada posição como se tivesse internamente falando a vogal “E”. A partir disso,
você deve tentar descer a afinação do tudel, trabalhando a flexibilidade.

Exemplo: a nota base no tudel do sax alto é o Lá ou Lab mais vamos dar o
exemplo com afinação alta Lá, então a nota que você está em busca é a de um
semitom abaixo da base, ou seja Sol sustenido / Lá bemol. No tenor, a nota base é Fá
ou Mi mas vamos dar o exemplo com afinação alta Fa, então você vai tentar tocar o
Mi. Ao pronunciar essa vogal “E” ocorre uma movimentação exata da língua para que
consiga tirar a nota desejada. Legal, né?

Para as notas seguintes continuaremos esse mesmo raciocínio de vogais!

Começamos com a nota base, certo? A nota base você pronunciará internamente
a vogal “A”, para um semiton abaixo você pronunciará a vogal “E”, como vimos
anteriormente. Continuando a descer, para tocar um tom abaixo da base você
pronunciará a vogal “I”. Para um tom e meio abaixo, a vogal “O”, e para dois tons
abaixo você deve pronunciar a vogal “U”.

Observe que, ao pronunciar as vogais, sua língua vai se movimentando de forma


diferente conforme elas mudam. Para uma boa execção desse exercício é importante
fazer o uso de um teclado para conferir a afinação de cada nota, tendo assim uma
referência sonora. Se você não tem um teclado físico, baixe um teclado digital no
aplicativo do seu celular. Sempre tenha em mente a transposição do sax.
Abaixo o exercício foi feito com afinação alta para ambos instrumentos Eb e Bb se sua
afinação for a baixa só raciocinar um semitom abaixo de cada nota da atividade e o
resultado será o mesmo.
1

FLEXIBILIDADE COM TUDEL SAX ALTO


DicasSax

= 80
Fazer esse exercicio com auxilio de um teclado

Saxofone

13

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1

FLEXIBILIDADE COM TUDEL SAX


TENOR
DicasSax

= 80
Fazer esse exercicio com auxilio de um teclado

Saxofone

13

17

21

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Agora vamos estudar a flexibilidade no saxofone !
1

FLEXIBILIDADE NO SAXOFONE #1
DicasSax

= 80 eu quero que você toque a nota de baixo com a posição de la!

Saxofone

você tem que tirar o sol# fazendo a posição de La


5

mesma coisa para as outras noras todas elas tem que ser feita com a posição
9

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FLEXIBILIDADE NO SAXOFONE #2
DicasSax

= 80
relembrando a NOTA LA so esta em cima de outra nota para referir se a posicao que deve

Saxofone

ser feita a nota de baixo, modulando a nota so com a flexibilidade e mantendo a posição do LA!
5

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HARMÔNICOS

Posso dizer com toda a certeza que os estudos de harmônicos são a base para uma
boa técnica no saxofone, pois nessa técnica trabalhamos tres fatores: embocadura,
timbre e agudos!

Esse estudo não pode faltar nunca no seu cronograma e por isso ele vai estar
presente de forma majoritária ao longo da consultoria.

A série harmônica é um fenômeno presente em qualquer som. Sua natureza se


vincula ao estudo da física na área de acústica. Na perspectiva da prática musical,
qualquer som emitido é constituído por outros sons que vibram junto com ele. Desta
forma, ao tocar uma nota qualquer saiba que dentro dela existem outros sons vibrando
junto.

A técnica dos harmônicos no saxofone consiste em você tocar em uma mesma


posição e digitação base (sem a chave do registro agudo) várias outras notas da série
harmônica daquele som gerador.

Fazer essa técnica requer um domínio da embocadura, pois requer a pressão


exata para que as notas saiam. Essa é a importâncoa do estudo dos harmônicos: eles
te darão um domínio sobre a sua embocadura em todas as regiões do instrumento!

Nesse tópico faremos exercícios bem didáticos que te ajudarão a conseguir


executar os harmônicos.

Lembra que lá em cima falei sobre as vogais no estudo de flexibilidade? Pois


então, aqui funciona da mesma maneira para obtermos resultados nas notas dos
harmônicos.

A nota base é tocada normalmente. Já a segunda nota da sequência harmônica


será a 8ª do som gerador, onde pronunciamos a vogal “A”. A próxima nota será uma
5ª justa acima da segunda nota, onde pronunciamos a vogal “E”. A próxima nota será
uma 4ª justa acima da terceira nota, onde pronunciamos a vogal “I”. Exemplo:

Nota base sendo Si bemol (Bb) grave.


• 1º harmônico é o Si bemol uma oitava acima (vogal “A”);
• 2º harmônico é o Fá uma 5ª justa acima (vogal “E”);
• 3º harmônico é o Si bemol uma 4ª justa acima (vogal “I”).

Essa dica te ajudará a conseguir tirar as quatro notas iniciais da série harmônica!
Agora vamos colocar em prática.
HARMÔNICOS #01 ( 8º)

= 80
faça o harmônico com a posição da nota base

Saxofone

13

17

21

25

29
HARMÔNICOS #2 (8ª4ª)
DicasSax

= 80
fazer as posições das notas de cima com as mesma posicão das notas de baixo

Saxofone

13

17

21

25

29
1

HARMÔNICOS #3 (8ª4ª)
DicasSax

= 80

Saxofone

13

17

21

25

29
1

HARMÔNICOS #4 (8ª4ª5ª)
DicasSax

= 80

Saxofone

13

17

21

25

29
HARMÔNICOS #5 (8ª4ª5ª)
DicasSax

= 80

Saxofone

13

17

21

25

29
HARMÔNICOS #6 (8ª)
DicasSax

= 80

Saxofone

12

16

20

24

28
HARMÔNICOS #7 (8ª4ª5ª)
DicasSax

= 80

Saxofone

12

16

20
Ajustando os Dedos

Esse exercício são muito bons para deixar seus dedos mais ajustados ao saxofone.
Eles vão de fato melhorar a conexão entre a sua mente e seus dedos, sendo
fundamentais para uma boa sincronia entre eles. Boa parte dos saxofonistas digita com
os dedos “voando” longe do instrumento e isso atrapalha muito no desenvolvimento
para tocar rápido e com clareza.

Além desse exercício, dei uma incrementada a mais e criei algumas conexões
legais com os dedos do Sol sustenido (G#) e Ré sustenido (D#) presos em toda
execução!

Esses exercícios são feitos para serem realizados de forma repetida, o maior
número de vezes e o mais rápido que você conseguir. Comece devagar e vai
aumentando aos poucos o andamento até ganhar confiança com a velocidade.

No exercício abaixo cada ritornelo representa um balanceamento, então repita o


número de vezes que conseguir, só depois você deve mudar para o próximo exercício.

Simbora!
AJUSTE DOS DEDOS
DicasSax

sol# preso re# preso


= 80

Saxofone

re# e sol# presos sol# preso re# preso


3

sol# preso re# e sol# preso


6
Digitação Cromatismo

Todos sabem que eu amo estudos de digitação porque eles estão ligados diretamente à
coordenação motora no instrumento!

Você só vai conseguir se desenvolver de fato no saxofone quando conectar sua mente
com seu dedos! Quantos saxofonistas escutam idéias legais de improviso na cabeça, mas, na
hora de jogar pro instrumento, elas não saem?

Pois é... como que você vai jogar uma informação que está na sua mente para os dedos
se eles não estão preparados para receber tal informação?

Seus dedos precisam conhecer caminhos novos, que eles nunca percorreram antes.
Treinar digitação é como uma prática de corrida: no início você cansa nos primeiros 10
minutos, mas, com a insistência, você vai ficando confortável para aumentar a quantidade de
tempo e a intensidade, assim gahando resistência, até o dia em que você corre por mais de
uma hora sem cansar muito. Mesma coisa funciona com a digitação! A prática diária faz você
ficar em forma a ponto de conectar os seus dedos a sua mente na hora que você estiver
tocando!

Vamos focar nesse objetivo. Partiu praticar?


CROMATISMO #1
DicasSax

= 80

Saxofone

12

16
CROMATISMO #2
DicasSax

= 80

Saxofone

12

16

20

24

28

DicasSax
CROMATISMO #3
DicasSax

= 80

Saxofone

12

15

18

DicasSax
CROMATISMO #4
DicasSax

= 80

Saxofone

12

15

18
CROMATISMO #5
DicasSax

= 80

Saxofone

11

14

17

20
CROMATISMO #6
DicasSax

= 80

Saxofone

12

15

18

22 continue subindo...
1

CROMATISMO #7
DicasSax

= 80

Saxofone

3
siga o mesmo modelo de articulação

12

15

18

21
CROMATISMO #8
DicasSax

= 80

Saxofone

10

13

16

19

22
CROMATISMO #9
DicasSax

= 80

Saxofone

12

16

20

24

27
CROMATISMO #10
DicasSax

= 80

Saxofone

12

15

19
Escalas maiores

A escala maior é mais importante dentre todas. É a escala que rege as demais,
pois é dela que se formam todas as possibilidades no meio da improvisação. Você
pode até achar que outras escalas são importantes, mas vai por mim meu amigo(a)
essa aqui é quem governa tudo! São delas que são tiradas as maiores possibilidades!

É muito importante você ter de fato elas de baixo dos dedos, pode até parecer
simples, mas não é!

Tocar a escala ascendentemente é mole! Quero ver misturar com as outras


começando descendentemente e emendando em outra ascendentemente! Pois é! É isso
que vamos ver nos exercícios!

Se prepare que você vai estudar escalas maiores como nunca estudou!

No exercício abaixo você estudará só olhando as cifras! Observe que ao lado


das cifras tem uma seta para baixo ou para cima, se a seta tiver para cima quer dizer
que a escala daquele acorde tem que começar de baixo para cima, se a seta estiver
para baixo a escala tem com começar de cima para baixo!

Se vira! Simbora!
ESCALA JÔNIA ou MAIORES
DicasSax

= 80
Cmaj7 C maj7 D maj7
Saxofone

5 Dmaj7 E maj7

9 Emaj7 Fmaj7

13 F maj7 G maj7 Gmaj7

17 A maj7 Amaj7

21 B maj7 Bmaj7
Exercícios das Escalas maiores com cifras
Treinar com metrônomo
60bpm - 67bpm - 72bpm - 80bpm - 84bpm - 88bpm - 92bpm -
100bpm

Atividade 1

C7M⬆ - D7M⬆ - E7M⬆ - F7M⬆ - GM7⬆ - A7M⬆


B7M⬆ - A7M⬆ - G7M⬆ - FM7⬆ - EM7⬆ - D7M⬆

Atividade 2

C7M⬇ - D7M⬇ - EM7⬇ - FM7⬇ - GM7⬇ - A7M⬇


B7M⬇ - A7M⬇ - G7M⬇ - F7M⬇ - E7M⬇ - D7M⬇

Atividade 3

F7M⬇ - D7M⬇ - G7M⬆ - D7M⬇ - C7M⬆ - B7M⬆


E7M⬇ - F7M⬆ - C7M⬇ - A7M⬆ - D7M⬆ - G7M⬇

Atividade 4

G7M⬇ - D7M⬆ - F7M⬆ - D7M⬇ - A7M⬆ - B7M⬇


E7M⬆ - G7M⬇ - E7M⬆ - A7M⬇ - C7M⬆ - G7M⬇

Atividade 5
B7M⬆ - C7M⬆ - G7M⬇ - D7M⬆ - D7M⬆ - A7M⬇
G7M⬇ - F7M⬇ - E7M⬇ - F7M⬆ - E7M⬇ - B7M⬆
Atividade 6

F7M⬇ - D7M⬆ - A7M⬇ - D7M⬆ - G7M⬆ - C7M⬇


B7M⬆ - F7M⬆ - D7M⬇ - B7M⬇ - D7M⬆ - E7M⬆

Atividade 7

G7M⬇ - F7M⬆ - D7M⬇ - G7M⬆ - C7M⬆ - D7M⬇


A7M⬇ - A7M⬆ - F7M⬇ - G7M⬆ - F7M⬇ - G7M⬇

Atividade 8

F7M⬆ - B7M⬆ - E7M⬆ - G7M⬇ - A7M⬆ - C7M⬇


G7M⬆ - C7M⬆ - A7M⬇ - B7M⬆ - E7M⬆ - A7M⬆

Atividade 9

D7M⬇ - B7M⬇ - E7M⬆ - A7M⬆ - F7M⬇ - G7M⬆


E7M⬆ - F7M⬆ - B7M⬇ - A7M⬆ - D7M⬆ - E7M⬇

Atividade 10

C7M⬇ - D7M⬆ - G7M⬇ - B7M⬆ - C7M⬆ - B7M⬇


A7M⬆ - F7M⬇ - D7M⬆ - A7M⬆ - D7M⬇ - E7M⬆
Escalas Doricas

Sempre falo nos stories do Instagram: a escala que melhor caracteriza os acordes
menores são as dóricas! Por isso é de suma importância você tê-las de baixo dos
dedos!

A escala dórica é um dos setes modos gregos. É uma escala menor gerada através
do segundo grau da escala maior. Exemplo:

• Escala de Dó (C) maior: Do Re Mi Fa Sol La Si (C D E F G A B).

Quando eu falo que o dórico é o segundo grau da escala maior quer dizer que
começa a partir do Ré (D), que é segundo grau de Dó (C), compreende?

Então a escala dórica de Ré será a escala de Dó, só que partindo do segundo grau!
Fica assim:

• Escala de Ré dórico: Re Mi Fa Sol La Si Do.

A escala dórica possui a seguinte formação: fundamental, 2ª maior, 3ª menor, 4ª


justa, 5ª justa, 6ª maior, e 7ª menor.

Para encontrar a escala dórica em qualquer tonalidade basta você pensar nos
intervalos acima mencionados ou pensar na escala maior um tom abaixo. Outro
exemplo:

• Como encontro a escala de Mi dórico? Pego a escala maior um tom abaixo, ou


seja, Ré. Portanto: Mi Fa# Sol La Si Dó# Re
• Ou eu posso pensar individualmente nas notas da escala dórica. As diferenças
estão na terça e na sétima, que são menores. Sol# e Ré#, que seriam da escala maior
de Mi, vão se tornar Sol e Ré (naturais). Portanto: Mi Fá# Sol La Si Dó# Ré.

Então o que entendemos sobre isso? Se você conhece todas as escalas maiores você
consequentemente conhece todas as escalas dóricas, pois é só mudar o ponto de
partida e começar a escala pelo o segundo grau do tom maior!

Nessa etapa você terá que decorar todas as escalas dóricas de cor e salteado, pois
você vai precisar saber de todas elas para realizar os exercícios!
ESCALA DÓRICA (MENOR)
DicasSax

= 80 Cm7 C m7 D m7
Saxofone

5 Dm7 D m7 E m7

9 Em7 Fm7

13 F m7 G m7 Gm7

17 G m7 A m7 Am7

21 B m7 Bm7
Exercícios das Escalas dóricas com cifra
Treinar com metrônomo
60bpm - 67bpm - 72bpm - 80bpm - 84bpm - 88bpm - 92bpm -
100bpm

Atividade 1

Cm7⬆ - Dm7⬆ - Em7⬆ - Fm7⬆ - Gm7⬆ - Am7⬆ -


Bm7⬆ - Am7⬆ - Gm7⬆ - Fm7⬆ - Em7⬆ - Dm7⬆

Atividade 2

Cm7⬇ - Dm7⬇ - Em7⬇ - Fm7⬇ - Gm7⬇ - Am7⬇ -


Bm7⬇ - Am7⬇ - Gm7⬇ - Fm7⬇ - Em7⬇ - Dm7⬇

Atividade 3

Fm7⬇ - Dm7⬇ - Gm7⬆ - Dm7⬇ -Cm7⬆ - Bm7⬆ -


Em7⬇ - Fm7⬆ - Cm7⬇ - Am7⬆ - Dm7⬆ - Gm7⬇

Atividade 4

Gm7⬇ - Dm7⬆ - Fm7⬆ - Dm7⬇ - Am7⬆ - Bm7⬇ -


Em7⬆ - Gm7⬇ - Em7⬆ - Am7⬇ - Cm7⬆ - Gm7⬇

Atividade 5
Bm7⬆ - Cm7⬆ - Gm7⬇ - Dm7⬆ - Dm7⬆ -Am7⬇
Gm7⬇ - Fm7⬇ - Em7⬇ - Fm7⬆ - Em7⬇ - Bm7⬆
Atividade 6

Fm7⬇ - Dm7⬆ - Am7⬇ - Dm7⬆ - Gm7⬆ -Cm7⬇


Bm7⬆ - Fm7⬆ - Dm7⬇ - Bm7⬇ - Dm7⬆ - Em7⬆

Atividade 7

Gm7⬇ - Fm7⬆ - Dm7⬇ - Gm7⬆ - Cm7⬆ -Dm7⬇


Am7⬇ - Am7⬆ - Fm7⬇ - Gm7⬆ - Fm7⬇ - Gm7⬇

Atividade 8

Fm7⬆ - Bm7⬆ - Em7⬆ - Gm7⬇ - Am7⬆ - Cm7⬇


Gm7⬆ - Cm7⬆ - Am7⬇ - Bm7⬆ - Em7⬆ - Am7⬆

Atividade 9

Dm7⬇ - Bm7⬇ - Em7⬆ - Am7⬆ - Fm7⬇ - Gm7⬆


Em7⬆ - Fm7⬆ - Bm7⬇ - Am7⬆ - Dm7⬆ - Em7⬇

Atividade 10

Cm7⬇ - Dm7⬆ - Gm7⬇ - Bm7⬆ - Cm7⬆ -Bm7⬇


Am7⬆ - Fm7⬇ - Dm7⬆ - Am7⬆ Dm7⬇ - Em7⬆
Escalas Mixolidio

Escala Mixolídia

A escala mixolídia é a escala que melhor caracteriza os acordes dominantes. O


Saxofonista que se preze deve ter domínio dessa escala e seus padrões.

A escala mixolídia é um dos setes modos gregos. É uma escala maior gerada através
do quinto grau da escala maior certo. A diferença é que a mixo possui sétima menor.
Exemplo:

• Escala de Dó (C) maior: Do Re Mi Fa Sol La Si (C D E F G A B).

Quando eu falo que o mixolódio é o quinto grau da escala maior quer dizer que
começa a partir do Sol (G), que é o quinto grau de Dó (C), compreende?

Então a escala mixolídia de Sol será a escala de Dó, só que partindo do quinto grau!
Fica assim:

• Escala de Sol mixolídio: Sol La Si Do Ré Mi Fa.

A escala mixolídia possui a seguinte formação: fundamental, 2ª maior, 3ª maior, 4ª


justa, 5ª justa, 6ª maior, e 7ª menor.

Para encontrar a escala mixolídia em qualquer tonalidade basta você pensar nos
intervalos acima mencionados ou pensar na escala maior uma 5ª justa abaixo. Outro
exemplo:

• Como encontro a escala de Mi mixolódio? Pego a escala maior uma quinta justa
abaixo, ou seja, Lá. Portanto: Mi Fa# Sol# La Si Dó# Re.
• Ou eu posso pensar individualmente nas notas da escala mixolídia. A diferença
está na sétima, que é menor. Ré#, que seria da escala maior de Mi, vai se tornar Ré
(natural). Portanto: Mi Fá# Sol# La Si Dó# Ré.

Então o que entendemos sobre isso? Se você conhece todas as escalas maiores você
consequentemente conhece todas as escalas mixolídias, pois é só mudar o ponto de
partida e começar a escala pelo quinto grau do tom maior!

Nessa etapa você terá que decorar todas as escalas mixolídias de cor e salteado, pois
você vai precisar saber de todas elas para realizar os exercícios!
ESCALA MIXOLIDIA ou DOMINANTE
DicasSax

= 80 C7 C7 D7
Saxofone

5 D7 E7

9 E7 F7

13 F7 G7 G7

17 G7 A7

21 B7 B7
Exercícios das Escalas Mixolidio com cifra
Treinar com metrônomo

60bpm - 67bpm - 72bpm - 80bpm - 84bpm - 88bpm - 92bpm -


100bpm
Atividade 1

C7⬆ - D7⬆ - E7⬆ - F7⬆ - G7⬆ - A7⬆


B7⬆ - A7⬆ - G7⬆ - F7⬆ - E7⬆ - D7⬆

Atividade 2

C7⬇ - D7⬇ - E7⬇ - F7⬇ - G7⬇ - A7⬇


B7⬇ - A7⬇ - G7⬇ - F7⬇ - E7⬇ - D7⬇

Atividade 3

F7⬇ - D7⬇ - G7⬆ - D7⬇ -C7⬆ - B7⬆


E7⬇ - F7⬆ - C7⬇ - A7⬆ - D7⬆ - G7⬇

Atividade 4

G7⬇ - D7⬆ - F7⬆ - D7⬇ - A7⬆ - B7⬇


E7⬆ - G7⬇ - E7⬆ - A7⬇ - C7⬆ - G7⬇

Atividade 5

B7⬆ - C7⬆ - G7⬇ - D7⬆ - D7⬆ - A7⬇


G7⬇ - F7⬇ - E7⬇ - F7⬆ - E7⬇ - B7⬆
Atividade 6

F7⬇ - D7⬆ - A7⬇ - D7⬆ - G7⬆ C7⬇


B7⬆ - F7⬆ - D7⬇ - B7⬇ - D7⬆ - E7⬆

Atividade 7

G7⬇ - F7⬆ - D6⬇ - G7⬆ - C7⬆ - D7⬇


A7⬇ - A7⬆ - F7⬇ - G7⬆ - F7⬇ - G7⬇

Atividade 8

F7⬆ - B7⬆ - E7⬆ - G7⬇ - A7⬆ - C7⬇


G7⬆ - C7⬆ - A7⬇ - B7⬆ - E7⬆ - A7⬆

Atividade 9

D7⬇ - B7⬇ - E7⬆ - A7⬆ - F7⬇ - G7⬆


E7⬆ - F7⬆ - B7⬇ - A7⬆ - D7⬆ - E7⬇

Atividade 10
C7⬇ - D7⬆ - G7⬇ - B7⬆ - C7⬆ - B7⬇
A7⬆ - F7⬇ - D7⬆ - A7⬆ D7⬇ - E7⬆
Acordes JÔNIO DÓRICO e MIXOLIDIO
Nesse tópico vamos abordar os acordes correlacionando as escalas estudadas
anteriormente. Na música popular e no jazz é muito comum encontrarmos a progressão
de acordes II-V-I (“dois, cinco, um”). Essa sequência é caracterizada pelo segundo
grau, o quinto e o primeiro grau de um campo harmônico, que possui função
subdominante, dominante e tônica, respectivamente. Como essa progressão é muito
comum, devemos estudar as escalas que mais se adequam a esses acordes. Para o II-V-
I, devemos estudar as escalas dóricas, mixolídias e jônicas, respectivamente.

Os acordes maiores são acordes formados pela terça maior, quinta justa e sétima
maior. E a escala que se usa em cima desse acorde é a escala Jônica! A escala jônica é
um dos setes modos gregos. Mas esse é o modo mais fácil, porque o modo jônico é a
escala maior! Apenas outro nome para a mesma coisa, tipo seis e meia dúzia,
entendeu? Levando isso em conta, quando você passar por um acorde maior, toque a
modo jônico dele. Exemplo:

• Acorde: C7Maj.
• Estrutura: Fundamental, 3ª Maior, 5ª Justa e 7ª Maior, ou seja, C E G B.
• Escala: F, 2ª Maior, 3ª Maior, 4ª Justa, 5ª Justa, 6ª Maior, 7ª Maior, ou seja, C D
EF G A B.

É muito importante você conhecer cada nota que compõe cada grau de um
acorde, pois você terá maior confiança ao improvisar em cima deles!

Vamos estudar também os acordes menores, que são formados por terça menor,
quinta justa e sétima menor. Esses acordes possuem relação direta com a escala dórica.
Aqui vamos estudar e entender cada nota que se encontra nesse acorde! Exemplo:

• Acorde: Cm7.
• Estrutura: Fundamental, 3ª menor, 5ª Justa, 7ª menor, ou seja, C Eb G Bb.
• Eacala: F, 2ª Maior, 3ª menor, 4ª Justa, 5ª Justa, 6ª Maior, 7ª menor, ou seja, C D
Eb F G A Bb.
Mesmo conceito se aplicará aos acordes maiores com sétima menor, são os
acordes dominantes. Como já vimos, a melhor escala para esse acorde é o modo
mixolídio. Exemplo:
• Acorde: C7.
• Estrutura: Fundamental, 3ª Maior, 5ª Justa, 7ª menor, ou seja, C E G Bb.
• Eacala: F, 2ª Maior, 3ª Maior, 4ª Justa, 5ª Justa, 6ª Maior, 7ª menor, ou seja, C D
E F G A Bb.

Nos exercícios abaixo você vai aplicar o mesmo conceito dos exercícios das
escalas, só que agora em cima dos acordes!

Ninguém falou que seria fácil! Se falou, mentiu!


Então você que lute para me entregar isso aí!

Simbora!
ACORDES MAIORES COM A 7ª MAIOR -
JÔNIO
DicasSax

= 80
Cmaj7 C maj7 D maj7 Dmaj7 E maj7
Saxofone

5 Emaj7 Fmaj7 F maj7 G maj7 Gmaj7

9 A maj7 Amaj7 B maj7 Bmaj7


Exercícios dos Acordes Maiores com 7ªM
Treinar com metrônomo
60bpm - 67bpm - 72bpm - 80bpm - 84bpm - 88bpm - 92bpm -
100bpm

Atividade 1

C7M⬆ - D7M⬆ - E7M⬆ - F7M⬆ - GM7⬆ - A7M⬆


B7M⬆ - A7M⬆ - G7M⬆ - FM7⬆ - EM7⬆ - D7M⬆

Atividade 2

C7M⬇ - D7M⬇ - EM7⬇ - FM7⬇ - GM7⬇ - A7M⬇


B7M⬇ - A7M⬇ - G7M⬇ - F7M⬇ - E7M⬇ - D7M⬇

Atividade 3

F7M⬇ - D7M⬇ - G7M⬆ - D7M⬇ - C7M⬆ - B7M⬆


E7M⬇ - F7M⬆ - C7M⬇ - A7M⬆ - D7M⬆ - G7M⬇

Atividade 4

G7M⬇ - D7M⬆ - F7M⬆ - D7M⬇ - A7M⬆ - B7M⬇


E7M⬆ - G7M⬇ - E7M⬆ - A7M⬇ - C7M⬆ - G7M⬇

Atividade 5
B7M⬆ - C7M⬆ - G7M⬇ - D7M⬆ - D7M⬆ - A7M⬇
G7M⬇ - F7M⬇ - E7M⬇ - F7M⬆ - E7M⬇ - B7M⬆
Atividade 6

F7M⬇ - D7M⬆ - A7M⬇ - D7M⬆ - G7M⬆ - C7M⬇


B7M⬆ - F7M⬆ - D7M⬇ - B7M⬇ - D7M⬆ - E7M⬆

Atividade 7

G7M⬇ - F7M⬆ - D7M⬇ - G7M⬆ - C7M⬆ - D7M⬇


A7M⬇ - A7M⬆ - F7M⬇ - G7M⬆ - F7M⬇ - G7M⬇

Atividade 8

F7M⬆ - B7M⬆ - E7M⬆ - G7M⬇ - A7M⬆ - C7M⬇


G7M⬆ - C7M⬆ - A7M⬇ - B7M⬆ - E7M⬆ - A7M⬆

Atividade 9

D7M⬇ - B7M⬇ - E7M⬆ - A7M⬆ - F7M⬇ - G7M⬆


E7M⬆ - F7M⬆ - B7M⬇ - A7M⬆ - D7M⬆ - E7M⬇

Atividade 10

C7M⬇ - D7M⬆ - G7M⬇ - B7M⬆ - C7M⬆ - B7M⬇


A7M⬆ - F7M⬇ - D7M⬆ - A7M⬆ - D7M⬇ - E7M⬆
ACORDES MENORES COM 7ª - DÓRICO
DicasSax

= 80
Dm7 C m7 D m7 Em7 Fm7
Saxofone

5 F m7 Gm7 G m7 A m7 Am7

9
B m7 Bm7 Cm7 C m7
Exercícios dos Acordes menores com sétima

Treinar com metrônomo


60bpm - 67bpm - 72bpm - 80bpm - 84bpm - 88bpm - 92bpm -
100bpm

Atividade 1

Cm7⬆ - Dm7⬆ - Em7⬆ - Fm7⬆ - Gm7⬆ - Am7⬆ -


Bm7⬆ - Am7⬆ - Gm7⬆ - Fm7⬆ - Em7⬆ - Dm7⬆

Atividade 2

Cm7⬇ - Dm7⬇ - Em7⬇ - Fm7⬇ - Gm7⬇ - Am7⬇ -


Bm7⬇ - Am7⬇ - Gm7⬇ - Fm7⬇ - Em7⬇ - Dm7⬇

Atividade 3

Fm7⬇ - Dm7⬇ - Gm7⬆ - Dm7⬇ -Cm7⬆ - Bm7⬆ -


Em7⬇ - Fm7⬆ - Cm7⬇ - Am7⬆ - Dm7⬆ - Gm7⬇

Atividade 4

Gm7⬇ - Dm7⬆ - Fm7⬆ - Dm7⬇ - Am7⬆ - Bm7⬇ -


Em7⬆ - Gm7⬇ - Em7⬆ - Am7⬇ - Cm7⬆ - Gm7⬇

Atividade 5
Bm7⬆ - Cm7⬆ - Gm7⬇ - Dm7⬆ - Dm7⬆ -Am7⬇
Gm7⬇ - Fm7⬇ - Em7⬇ - Fm7⬆ - Em7⬇ - Bm7⬆
Atividade 6

Fm7⬇ - Dm7⬆ - Am7⬇ - Dm7⬆ - Gm7⬆ -Cm7⬇


Bm7⬆ - Fm7⬆ - Dm7⬇ - Bm7⬇ - Dm7⬆ - Em7⬆

Atividade 7

Gm7⬇ - Fm7⬆ - Dm7⬇ - Gm7⬆ - Cm7⬆ -Dm7⬇


Am7⬇ - Am7⬆ - Fm7⬇ - Gm7⬆ - Fm7⬇ - Gm7⬇

Atividade 8

Fm7⬆ - Bm7⬆ - Em7⬆ - Gm7⬇ - Am7⬆ - Cm7⬇


Gm7⬆ - Cm7⬆ - Am7⬇ - Bm7⬆ - Em7⬆ - Am7⬆

Atividade 9

Dm7⬇ - Bm7⬇ - Em7⬆ - Am7⬆ - Fm7⬇ - Gm7⬆


Em7⬆ - Fm7⬆ - Bm7⬇ - Am7⬆ - Dm7⬆ - Em7⬇

Atividade 10
Cm7⬇ - Dm7⬆ - Gm7⬇ - Bm7⬆ - Cm7⬆ -Bm7⬇
Am7⬆ - Fm7⬇ - Dm7⬆ - Am7⬆ Dm7⬇ - Em7⬆
ACORDES DOMINANTES - MIXOLIDIOS
DicasSax

= 80
G7 G7 A7 A7 B7

5
B7 C7 C7 D7

E7 E7 F7 F7
9
Exercícios dos Acordes maiores com sétima
Treinar com metrônomo
60bpm - 67bpm - 72bpm - 80bpm - 84bpm - 88bpm - 92bpm -
100bpm

Atividade 1

C7⬆ - D7⬆ - E7⬆ - F7⬆ - G7⬆ - A7


⬆ - B7⬆ - A7⬆ - G7⬆ - F7⬆ - E7⬆ - D7⬆

Atividade 2

C7⬇ - D7⬇ - E7⬇ - F7⬇ - G7⬇ - A7⬇


- B7⬇ - A7⬇ - G7⬇ - F7⬇ - E7⬇ - D7⬇

Atividade 3

F7⬇ - D7⬇ - G7⬆ - D7⬇ -C7⬆ - B7⬆


E7⬇ - F7⬆ - C7⬇ - A7⬆ - D7⬆ - G7⬇

Atividade 4

G7⬇ - D7⬆ - F7⬆ - D7⬇ - A7⬆ - B7⬇


E7⬆ - G7⬇ - E7⬆ - A7⬇ - C7⬆ - G7⬇

Atividade 5
B7⬆ - C7⬆ - G7⬇ - D7⬆ - D7⬆ - A7
⬇ G7⬇ - F7⬇ - E7⬇ - F7⬆ - E7⬇ - B7⬆
Atividade 6

F7⬇ - D7⬆ - A7⬇ - D7⬆ - G7⬆ C7⬇


B7⬆ - F7⬆ - D7⬇ - B7⬇ - D7⬆ - E7⬆

Atividade 7

G7⬇ - F7⬆ - D6⬇ - G7⬆ - C7⬆ - D7⬇


A7⬇ - A7⬆ - F7⬇ - G7⬆ - F7⬇ - G7⬇

Atividade 8

F7⬆ - B7⬆ - E7⬆ - G7⬇ - A7⬆ - C7⬇


G7⬆ - C7⬆ - A7⬇ - B7⬆ - E7⬆ - A7⬆

Atividade 9

D7⬇ - B7⬇ - E7⬆ - A7⬆ - F7⬇ - G7⬆


E7⬆ - F7⬆ - B7⬇ - A7⬆ - D7⬆ - E7⬇

Atividade 10
C7⬇ - D7⬆ - G7⬇ - B7⬆ - C7⬆ - B7⬇
A7⬆ - F7⬇ - D7⬆ - A7⬆ D7⬇ - E7⬆
Acordes meio diminutos (m7b5)

Os acordes meio diminuto é conhecido por um sinal de uma bolinha colocado ao


lado da cifra que perece um sinal de um grau com um risco no meio, além dessa forma
costuma-se usar a grafia menor7 bemol5 (m7b5).

O acorde meio diminuto é encontrado no sétimo grau do campo harmônico maior e


ele é muito usado em nossas músicas no dia a dia.

O acorde meio diminuto possuiu os intervalos 3ª menor 5ª menor e 7ª menor. Uma


das escalas mais sugestiva para esse acorde é a escala do modo grego conhecida
como Locrío que é formada a partir do 7º grau das escalas menores.

O som dessa escalar é muito característico pois se trata de uma escala menor com b5
e 7ª menor isso dar a ela singularidade ao seu som.

A escala meia diminuta pode ser chamada de escala Locrio, a sua formação em
graus fica assim do; do 1º para o 2º semitom, do 2º para o 3º tom, do 3º para o 4º
tom, do 4º para o 5º semitom, 5º para o 6º tom, 6º para o 7º tom e do 7º para 8º tom.

É muito importante que você tenha essa escala de baixo dos dedos pois ela
corrobora com as demais tratadas aqui nesse módulo.
Bom agora vamos praticar
ESCALA MEIO DIMINUTA - LOCRÍO

= 80 Cm7( 5) C m7( 5) D m7( 5)


Dicassax

5 Dm7( 5) E m7( 5)

9 Em7( 5) Fm7( 5)

13 F m7( 5) G m7( 5) Gm7( 5)

17 G m7( 5) A m7( 5) Am7( 5)

21 B m7( 5) Bm7( 5)
Exercícios das Escalas Locrío
60bpm - 67bpm - 72bpm - 80bpm - 84bpm - 88bpm - 92bpm -
100bpm
Atividade 1
Cm7b5⬆ - Dm7b5⬆ - Em7b5⬆ - Fm7b5⬆ - Gm7b5⬆ -
Am7b5⬆ - Bm7b5⬆ - Am7b5⬆ - Gm7b5⬆ - Fm7b5⬆ -
Em7b5⬆ - Dm7b5⬆

Atividade 2
Cm7b5⬇ - Dm7b5⬇ - Em7b5⬇ - Fm7b5⬇ - Gm7b5⬇ -
Am7b5⬇ - Bm7b5⬇ - Am7b5⬇ - Gm7b5⬇ - Fm7b5⬇ -
Em7b5⬇ - Dm7b5⬇

Atividade 3
Fm7b5⬇ - Dm7b5⬇ - Gm7b5⬆ - Dm7b5⬇ -Cm7b5⬆ -
Bm7b5⬆ - Em7b5⬇ - Fm7b5⬆ - Cm7b5⬇ - Am7b5⬆ -
Dm7b⬆ - Gm7b5⬇

Atividade 4
Gm7b5⬇ -Dm7b5⬆ -Fm7b5⬆ -Dm7b5⬇ -Am7b5⬆ -
Bm7b5⬇ -Em7b5⬆ -Gm7b5⬇ -Em7b5⬆ -Am7b5⬇ -
Cm7b5⬆ -Gm7b5⬇

Atividade 5
Bm7b5⬆ - Cm7b5⬆ - Gm7b5⬇ - Dm7b5⬆ - Dm7b5⬆ -
Am7b5⬇ Gm7b5⬇ - Fm7b5⬇ - Em7b5⬇ - Fm7b5⬆ -
Em7b5⬇ - Bm7b5⬆
Atividade 6
Fm7b5⬇ - Dm7b5⬆ - Am7b5⬇ - Dm7b5⬆ - Gm7b5⬆ -
Cm7b5⬇ Bm7b5⬆ - Fm7b5⬆ - Dm7b5⬇ - Bm7b5⬇ -
Dm7b5⬆ - Em7b5⬆

Atividade 7
Gm7b5⬇ - Fm7b5⬆ - Dm7b5⬇ - Gm7b5⬆ - Cm7b5⬆ -
Dm7b5⬇ Am7b5⬇ - Am7b5⬆ - Fm7b5⬇ - Gm7b5⬆ -
Fm7b5⬇ - Gm7b5⬇

Atividade 8
Fm7b5⬆ - Bm7b5⬆ - Em7b5⬆ - Gm7b5⬇ - Am7b5⬆ -
Cm7b5⬇ Gm7b5⬆ - Cm7b5⬆ - Am7b5⬇ - Bm7b5⬆ -
Em7b5⬆ - Am7b5⬆

Atividade 9
Dm7b5⬇ - Bm7b5⬇ - Em7b5⬆ - Am7b5⬆ - Fm7b5⬇ -
Gm7b5⬆ Em7b5⬆ - Fm7b5⬆ - Bm7b5⬇ - Am7b5⬆ -
Dm7b5⬆ - Em7b5⬇

Atividade 10
Cm7b5⬇ - Dm7b5⬆ - Gm7b5⬇ - Bm7b5⬆ - Cm7b5⬆ -
Bm7b5⬇ Am7b5⬆ - Fm7b5⬇ - Dm7b5⬆ - Am7b5⬆
Dm7b5⬇ - Em7b5⬆
ACORDES MEIO DIMINUTO - LOCRÍO
DicasSax

= 80
Dm7( 5) E m7( 5) Em7( 5) Fm7( 5)
Saxofone

5 F m7( 5) Gm7( 5) G m7( 5) A m7( 5) Am7( 5)

9
B m7( 5) Bm7( 5) Cm7( 5) C m7( 5)
Exercícios dos Acordes Meio Diminuto
60bpm - 67bpm - 72bpm - 80bpm - 84bpm - 88bpm - 92bpm -
100bpm
Atividade 1
Cm7b5⬆ - Dm7b5⬆ - Em7b5⬆ - Fm7b5⬆ - Gm7b5⬆ -
Am7b5⬆ - Bm7b5⬆ - Am7b5⬆ - Gm7b5⬆ - Fm7b5⬆ -
Em7b5⬆ - Dm7b5⬆

Atividade 2
Cm7b5⬇ - Dm7b5⬇ - Em7b5⬇ - Fm7b5⬇ - Gm7b5⬇ -
Am7b5⬇ - Bm7b5⬇ - Am7b5⬇ - Gm7b5⬇ - Fm7b5⬇ -
Em7b5⬇ - Dm7b5⬇

Atividade 3
Fm7b5⬇ - Dm7b5⬇ - Gm7b5⬆ - Dm7b5⬇ -Cm7b5⬆ -
Bm7b5⬆ - Em7b5⬇ - Fm7b5⬆ - Cm7b5⬇ - Am7b5⬆ -
Dm7b⬆ - Gm7b5⬇

Atividade 4
Gm7b5⬇ -Dm7b5⬆ -Fm7b5⬆ -Dm7b5⬇ -Am7b5⬆ -
Bm7b5⬇ -Em7b5⬆ -Gm7b5⬇ -Em7b5⬆ -Am7b5⬇ -
Cm7b5⬆ -Gm7b5⬇

Atividade 5
Bm7b5⬆ - Cm7b5⬆ - Gm7b5⬇ - Dm7b5⬆ - Dm7b5⬆ -
Am7b5⬇ Gm7b5⬇ - Fm7b5⬇ - Em7b5⬇ - Fm7b5⬆ -
Em7b5⬇ - Bm7b5⬆
Atividade 6
Fm7b5⬇ - Dm7b5⬆ - Am7b5⬇ - Dm7b5⬆ - Gm7b5⬆ -
Cm7b5⬇ Bm7b5⬆ - Fm7b5⬆ - Dm7b5⬇ - Bm7b5⬇ -
Dm7b5⬆ - Em7b5⬆

Atividade 7
Gm7b5⬇ - Fm7b5⬆ - Dm7b5⬇ - Gm7b5⬆ - Cm7b5⬆ -
Dm7b5⬇ Am7b5⬇ - Am7b5⬆ - Fm7b5⬇ - Gm7b5⬆ -
Fm7b5⬇ - Gm7b5⬇

Atividade 8
Fm7b5⬆ - Bm7b5⬆ - Em7b5⬆ - Gm7b5⬇ - Am7b5⬆ -
Cm7b5⬇ Gm7b5⬆ - Cm7b5⬆ - Am7b5⬇ - Bm7b5⬆ -
Em7b5⬆ - Am7b5⬆

Atividade 9
Dm7b5⬇ - Bm7b5⬇ - Em7b5⬆ - Am7b5⬆ - Fm7b5⬇ -
Gm7b5⬆ Em7b5⬆ - Fm7b5⬆ - Bm7b5⬇ - Am7b5⬆ -
Dm7b5⬆ - Em7b5⬇

Atividade 10
Cm7b5⬇ - Dm7b5⬆ - Gm7b5⬇ - Bm7b5⬆ - Cm7b5⬆ -
Bm7b5⬇ Am7b5⬆ - Fm7b5⬇ - Dm7b5⬆ - Am7b5⬆
Dm7b5⬇ - Em7b5⬆

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