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Sistema

Endócrino
O sistema endócrino[1] é um sistema mensageiro que
compreende loops de retroalimentação dos hormônios liberados pelas glândulas internas de
um organismo diretamente no sistema circulatório, regulando órgãos-alvo distantes. Nos vertebrados,
o hipotálamo é o centro de controle neural de todos os sistemas endócrinos. Nos seres humanos, as
principais glândulas endócrinas são a tireoide, a paratireoide, a hipófise, a pineal, os testículos (masculino),
os ovários (feminino) e as suprarrenais. O hipotálamo, o pâncreas e o timo também funcionam como glândulas
endócrinas, entre outras funções. Outros órgãos, como os rins, também desempenham papéis no sistema
endócrino, secretando certos hormônios. O estudo do sistema endócrino e seus distúrbios é conhecido
como endocrinologia.[2]

Glândulas que sinalizam umas às outras em sequência são muitas vezes referidas como um eixo, como o eixo
hipotálamo-pituitária-adrenal. Além dos órgãos endócrinos especializados mencionados acima, muitos outros órgãos
que fazem parte de outros sistemas do corpo têm funções endócrinas secundárias, incluindo ossos,
rins, fígado, coração e gônadas. Por exemplo, o rim secreta o hormônio endócrino eritropoietina. Os hormônios
podem ser complexos de aminoácidos, esteroides, eicosanoides, leucotrienos ou prostaglandinas.[3]

O sistema endócrino pode ser comparado a ambas as glândulas exócrinas, que secretam hormônios para o exterior
do corpo, e à sinalização parácrina entre as células em uma distância relativamente curta. As glândulas endócrinas
não possuem ductos, são vasculares e comumente possuem vacúolos ou grânulos intracelulares que armazenam
seus hormônios. Em contraste, as glândulas exócrinas, como as glândulas salivares, as glândulas sudoríparas e as
glândulas do trato gastrointestinal, tendem a ser muito menos vascularizadas e possuem ductos ou um lúmen oco. A
endocrinologia é um ramo da medicina interna.[3]

Doença

Doenças endócrinas são comuns,[5] incluindo condições como diabetes mellitus, doenças da tireoide e obesidade. A
doença endócrina é caracterizada por liberação hormonal desregulada (um adenoma hipofisário produtivo), resposta
inadequada à sinalização (hipotireoidismo), falta de uma glândula (diabetes mellitus tipo 1, eritropoiese diminuída
na insuficiência renal crônica) ou aumento estrutural em um local crítico, como tireoide (bócio multinodular tóxico).
A hipofunção das glândulas endócrinas pode ocorrer como resultado da perda de reserva,
hiposecreção, agenesia, atrofia ou destruição ativa. A hiperfunção pode ocorrer como resultado de hipersecreção,
perda de supressão, alteração hiperplásica ou neoplásica ou hiperestimulação.

As endocrinopatias são classificadas como primárias, secundárias ou terciárias. A doença endócrina primária inibe a
ação das glândulas a jusante. A doença endócrina secundária é indicativa de um problema com a glândula pituitária.
A doença endócrina terciária está associada à disfunção do hipotálamo e de seus hormônios liberadores.[6]

Como a tireoide e os hormônios foram implicados na sinalização de tecidos distantes para proliferar, por exemplo,
o receptor de estrogênio demonstrou estar envolvido em certos cânceres de mama. A sinalização endócrina,
parácrina e autócrina tem sido implicada na proliferação, uma das etapas necessárias da oncogênese.[7]

Outras doenças comuns que resultam da disfunção endócrina incluem a doença de Addison, a doença de Cushing e
a doença de Graves. A doença de Cushing e a doença de Addison são patologias que envolvem a disfunção da
glândula adrenal. A disfunção na glândula adrenal pode ser devida a fatores primários ou secundários e pode resultar
em hipercortisolismo ou hipocortisolismo. A doença de Cushing é caracterizada pela hipersecreção do hormônio
adrenocorticotrófico (HACT) devido a um adenoma hipofisário que acaba causando hipercortisolismo endógeno por
estimulação das glândulas adrenais.[8] Alguns sinais clínicos da doença de Cushing incluem obesidade, cara de lua
cheia e hirsutismo.[9] A doença de Addison é uma doença endócrina que resulta do hipocortisolismo causado pela
insuficiência da glândula adrenal. A insuficiência adrenal é significativa porque está relacionada com a diminuição da
capacidade de manter a pressão arterial e o açúcar no sangue, um defeito que pode ser fatal.[10]

A doença de Graves envolve a hiperatividade da glândula tireóide, que produz os hormônios T3 e T4.[9] Os efeitos da
doença de Graves variam de suor excessivo, fadiga, intolerância ao calor e pressão alta até inchaço dos olhos que
causa vermelhidão, inchaço e, em casos raros, visão reduzida ou dupla.[11]
Lista de hormônios humanos
Segue abaixo uma lista com os principais[?] hormônios encontrados em humanos.

Nome Efeito

Melatonina
antioxidante e causa sonolência
(N-acetil-5-metoxitriptamina)

Serotonina
controla vontade, apetite e sono
(5-hidroxitriptamina)

forma menos ativa do hormônio tiroidiano: aumenta a taxa


Tiroxina metabólica basal e sensibilidade às catecolaminas,
(tetraiodotironina)
afeta a síntese protéica

forma potente do hormônio tiroidiano: aumenta a taxa metabólica


Tri-iodotironina basal e sensibilidade às catecolaminas,
afeta a síntese protéica

Adrenalina
Semelhante à estimulação do sistema simpático
(epinefrina)

Noradrenalina
Semelhante à estimulação do sistema simpático
(norepinefrina)

Dopamina aumenta frequência cardíaca e pressão arterial


(hormônio inibidor de prolactina) inibe liberação de prolactina e TRH pela adenoipófise

Hormônio antimülleriano
Inibe liberação de prolactina e TRH pela adenoipófise
(fator inibidor mülleriano)

Adiponectina

Hormônio adrenocorticotrófico estimula a síntese


(corticotrofina) de corticosteroides (glicocorticoides e androgênios)

vasoconstrição
Angiotensinogênio e angiotensina
Liberação de aldosterona pelo córtex adrenal dipsogen.

Vasopressina retenção de água pelos rims


(hormônio antidiurético) vasoconstricção moderada
(arginina vasopressina) Libera ACTH na adenoipófise

Peptídeo natriurético atrial


(atriopeptina)

Libera enzimas digestivas pelo pâncreas


Colecistocinina
Libera a bile da vesícula

Hormônio liberador de corticotrofina estimula liberação de ACTH pela adenoipófise

Eritropoietina Estimula produção de hemácias


Nome Efeito

Na mulher: estimula a maturação dos folículos de Graaf no ovário.


Hormônio folículo-estimulante No homem: espermatogênese, aumenta a produção da proteína
ligadora de andrógenos pelas células de Sertoli do testículo

Gastrina Secreção de ácido gástrico pelas células parietais

Estimula apetite,
Grelina
secreção de hormônio do crescimento pela adenoipófise

glicogenólise e gliconeogênese no fígado


Glucagon
aumenta o nível sanguíneo de glicose

Hormônio liberador de gonadotrofina Liberação de FSH e LH pela adenoipófise.

Hormônio liberador de hormônio do


Estimula secreção de GH pela adenoipófise
crescimento

promove a manutenção do corpo lúteo durante o início


Gonadotrofina coriônica humana da gravidez
inibe a resposta do sistema imune, contra o embrião humano

aumenta a produção deinsulina e IGF-1


Lactogênio humano placentário
Aumenta a resistência a insulina e intolerância aos carboidratos

estimula o crescimento corporal e a reprodução celular


Hormônio do crescimento
estimula liberação de IFG-1 pelo fígado

Inibina

Hormônio encarregado pela regulação dos glúcidos no sangue,


Insulina
produzida no pâncreas pelas ilhotas de Langerhans

Fator de crescimento semelhante à efeito tipo insulina


insulina
(somatomedina) regula o crescimento e o desenvolvimento celular

Leptina diminui o apetite e aumenta o metabolismo.

Na mulher: ovulação
Hormônio luteinizante No homem: estimula produção de testosterona pela célula de
Leydig

ejeção do leite das mamas


Ocitocina
aumenta contrações do útero

Hormônio da paratireoide aumenta a concentração sérica de Ca2+ através de:


(paratormônio)
 aumento da reabsorção renal de Ca2+
 aumento da absorção intestinal de Ca2+
Nome Efeito

 liberação de Ca2+ dos ossos


diminui levemente a concentração sérica de fosfato:
 diminui a reabsorção renal de fosfato
 aumenta liberação óssea de fosfato

Peptídeo Inibidor Gástrico Estimula a produção de Insulina pelas células beta do pâncreas

Prolactina Estimula a produção de leite

Amolece as articulações pélvicas e suas cápsulas articulares, o


Relaxina
que dá a flexibilidade necessária para o parto

Secreção de bicarbonato pelo fígado, pâncreas e Glândulas de


Brunner duodenais.
Secretina
Aumenta os efeitos da colecistocinina Interrompe a produção de
suco gástrico

Trombopoietina produz plaquetas[1]

Hormônio estimulante da tiroide


secreta tiroxina (T4) e tri-iodotironina (T3)
(tirotrofina)

Estimula liberação de TSH (primariamente)


Hormônio liberador de tireotrofina
Estimula liberação de prolactina

Estimula a gliconeogênese.
Cortisol
anti-inflamatório e imunossupressivo

Aumenta a volemia pela reabsorção


Aldosterona de sódio nos rins (primariamente).
Aumenta excreção de potássio e H+ pelos rins.

Anabolismo:
 crescimento de massa muscular e força,
 aumenta a densidade e força óssea.
Virilização:
Testosterona
 maturação dos órgãos sexuais,
 formação da bolsa escrotal,
 voz mais grave,
 crescimento de barba e pêlos na axila.

Desidroepiandrosterona virilização, anabolismo

Androstenediona Substrato para o estrogênio


Nome Efeito

Di-hidrotestosterona

Mulheres:
Estrutural:
 formação dos caracteres sexuais secundários
 acelera o crescimento em estatura
 aumenta o metabolismo
 reduz a massa muscular
 estimula o crescimento do endométrio
 aumento do crescimento uterino
 reduz a reabsorção óssea
Síntese protéica:
 aumenta produção hepática de proteínas de ligação
Coagulação:
 aumenta o nível de fatores de coagulação circulantes
Estradiol  aumenta aderência plaquetária
Lipídios:
 aumenta HDL, triglicerídios
 diminui LDL e deposição de gordura
Balanço hídrico:
 retenção de sódio e água
 aumenta o hormônio do crescimento
 aumenta cortisol e SHBG
Aparelho digestivo:
 reduz motilidade intestinal
 aumenta o colesterol na bile
Melanina:
 aumenta feomelanina, reduz eumelanina
Homens: Previne a apoptose das células germinativas[2]

Estrona

Estriol

Progesterona Manutenção da gravidez[3]:


 converte o endométrio para a fase secretora
Nome Efeito

 torna o muco cervical permeável aos espermatozoides


 diminui a resposta imune contra o embrião
 diminui a contratilidade do útero[3]
 inibe a lactação
Outras:
 aumenta os níveis de EGF
 aumenta a temperatura corporal durante a ovulação[4]
 previne o câncer de endométrio pela regulação do efeito
do estrogênio.

Forma ativa da vitamina D3


Mantém níveis adequados de cálcio no sangue:
 aumenta a absorção de cálcio e fosfato do trato
Calcitriol gastrintesinal,
(1,25-diidroxicolecalciferol)
 minimiza a perda de cálcio pelos rins,
 mobiliza cálcio e fosfato dos ossos para o sangue.
Inibe a liberação de PTH

Calcidiol
Forma inativa da vitamina D3
(25-hidroxicolecalciferol)

Prostaglandinas

Leucotrienos

Prostaciclina

Tromboxano

Hormônio liberador de prolactina Liberação de prolactina pela adenoipófise

Histamina estimula secreção de ácido gástrico

Ativa o sistema renina-angiotensina através da produção


Renina
de angiotensina I a partir de angiotensinogênio

Encefalina Regula a dor

Sistema endócrino
O sistema endócrino é responsável por exercer várias funções no nosso corpo por meio da produção dos
hormônios, moléculas sinalizadoras que agem em todo o organismo.
O pâncreas apresenta uma porção endócrina e uma porção exócrina.
O sistema endócrino é um sistema complexo e constituído pelas glândulas endócrinas do nosso corpo.
Glândulas endócrinas são as estruturas que sintetizam substâncias e lançam-nas na corrente sanguínea.
Essas substâncias são denominadas de hormônios e são responsáveis por controlar uma série de
atividades do corpo humano, tais como o metabolismo, secreção de leite, crescimento e quantidade de
cálcio no sangue. É importante salientar, no entanto, que células endócrinas podem ser encontradas em
órgãos que compõem outros sistemas, como é o caso das células produtoras de hormônios encontradas
no estômago.
Leia também: Corpo humano: partes do corpo e suas funções
Tópicos deste artigo
 1 - Glândulas endócrinas
 2 - Principais glândulas que formam o sistema endócrino
Glândulas endócrinas
As glândulas são estruturas responsáveis pela secreção de substâncias. Podemos classificar as glândulas
em endócrinas, exócrinas e mistas. As glândulas endócrinas lançam suas secreções, denominadas de
hormônios, no sangue, por onde são transportadas até atingirem seu local de ação. São essas as
glândulas que analisamos ao estudar o sistema endócrino. As glândulas exócrinas, por sua vez,
apresentam ductos que garantem que sua secreção seja lançada em cavidades ou nas superfícies
corporais. Por fim, temos as glândulas mistas, que apresentam porções endócrinas e exócrinas.
 Hormônios
Os hormônios são moléculas sinalizadoras que atuam em locais específicos do corpo. Eles circulam
pelo organismo, por meio da circulação sanguínea, e ligam-se a receptores específicos. Assim sendo,
mesmo que um hormônio circule por todo o corpo, só terá sua ação realizada quando alcançar a célula
que apresenta receptores para aquele dado hormônio.
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Alguns hormônios atuam em várias células presentes no organismo, como a tiroxina, produzida pela
tireoide, que garante o aumento da velocidade de reações químicas em quase todas as células do corpo.
Outros hormônios, no entanto, atuam em tecidos-alvo, sendo esse o caso do hormônio
adrenocorticotrófico, produzido pela hipófise, que estimula o córtex da suprarrenal.
Os hormônios são essenciais para o funcionamento do corpo humano, atuando em praticamente todas
as atividades do nosso organismo. Reprodução, crescimento e mesmo o metabolismo são algumas das
atividades que apresentam regulação hormonal.
Leia também: Ocitocina: o hormônio do amor?
Principais glândulas que formam o sistema endócrino

Observe as glândulas que fazem parte do sistema endócrino.


Veja o quadro abaixo com as principais glândulas endócrinas do corpo humano e os hormônios por elas
produzidos:

Glândula
Hormônios e algumas de suas funções
endócrina

Glândula pineal Melatonina: atua na regulação dos ritmos biológicos.


Hormônios de inibição e liberação: O hipotálamo produz vários hormônios que
estimulam a hipófise a secretar outros hormônios.

Hipotálamo Ocitocina*: estimula a contração do útero e a ejeção do leite pelas glândulas mamárias.
Vasopressina ou hormônio antidiurético (ADH)*: atua na reabsorção de água pelos rins.
*Hormônios produzidos pelo hipotálamo e liberados pela neuro-hipófise.

Hormônio folículo-estimulante (FSH): age nas gônadas femininas e masculinas,


promovendo o crescimento de folículos ovarianos e maturação de espermatozoides.
Hormônio luteinizante (LH): age nas gônadas femininas e masculinas, atuando no
estímulo da ovulação e síntese de testosterona.

Hipófise Hormônio estimulador da tireoide (TSH): estimula a glândula tireoide a secretar seus
hormônios.
Hormônio adrenocorticotrófico (ACTH): estimula o córtex da suprarrenal.
Prolactina: estimula a secreção de leite.
Hormônio do crescimento (GH): estimula o crescimento.

Tiroxina (T4) e tri-iodotironina (T3): atuam em processos metabólicos.


Tireoide
Calcitonina: reduz os níveis de cálcio no sangue.

Paratireoides Paratormônio: aumenta os níveis de cálcio no sangue.

Epinefrina e norepinefrina: produzidos na medula da suprarrenal, possuem os mesmos


efeitos que a estimulação simpática, promovendo, por exemplo, vasoconstrição e
aumentando nível de glicose no sangue.
Suprarrenais Glicocorticoides: produzido no córtex da suprarrenal, possui papel no metabolismo da
glicose.
Mineralocorticoides: produzido no córtex da suprarrenal, atua na reabsorção de sódio e
excreção de potássio nos rins.

Insulina: atua reduzindo os níveis de glicose no sangue, promovendo a entrada de glicose


Pâncreas nas células.
Glucagon: atua aumentando os níveis de glicose no sangue.

Estrogênio: participa do ciclo menstrual e desenvolvimento das características sexuais


Ovários femininas.
Progesterona: promove o crescimento do endométrio durante o ciclo menstrual.

Testosterona: promove o desenvolvimento do sistema reprodutor masculino e das


Testículos
características sexuais secundárias.

Vale destacar que, além das glândulas endócrinas, temos alguns órgãos que atuam de maneira
secundária como órgãos endócrinos. Isso ocorre porque esses órgãos apresentam a capacidade de
produzir hormônios, mas essa não é sua principal função. Células e tecidos endócrinos são observados,
por exemplo, no estômago, fígado, coração, timo, rins e intestino delgado.

Hipotálamo
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4. HIPOTÁLAMO
O hipotálamo é uma região do sistema nervoso central que desempenha um papel muito importante na
manutenção da homeostase do organismo.

O hipotálamo
está localizado no encéfalo, próximo ao tálamo e à glândula hipófise (ou pituitária).
O hipotálamo é uma região do encéfalo e faz parte, portanto, do sistema nervoso central. Ele é
responsável por regular diversas funções vitais do organismo e garantir que o equilíbrio das atividades
corporais seja mantido dentro dos níveis adequados para a manutenção da vida.
Além de atuar na regulação do sistema nervoso autônomo, o hipotálamo funciona como um centro de
processamento de informações, realizando a comunicação entre o sistema nervoso central e o sistema
endócrino. O hipotálamo age diretamente sobre a hipófise por meio da produção dos hormônios
hipotalâmicos, capazes de inibir ou estimular a hipófise na produção de seus hormônios.
Leia também: Quais são os sistemas do corpo humano?
Tópicos deste artigo
 1 - Resumo sobre o hipotálamo
 2 - O que é hipotálamo?
 3 - Quais são as funções do hipotálamo?
 4 - Hipotálamo e hipófise
 5 - Hormônios produzidos no hipotálamo
 6 - Doenças relacionadas ao hipotálamo
Resumo sobre o hipotálamo
 O hipotálamo é uma região do sistema nervoso central situada no encéfalo.
 Possui papel crucial na manutenção da homeostase do organismo, mantendo o funcionamento das
atividades vitais dentro dos níveis adequados.
 Atua na regulação do sistema endócrino e do sistema nervoso autônomo e, portanto, desempenha
o controle de vários processos do organismo.
 Age diretamente sobre a hipófise, estimulando ou inibindo a produção de hormônios por essa
glândula.
O que é hipotálamo?
O hipotálamo é uma região muito importante presente no sistema nervoso central localizada, mais
especificamente, no encéfalo, próximo ao tálamo e à glândula hipófise (pituitária). Apesar de representar
uma pequena porção do encéfalo, o hipotálamo desempenha um papel crucial na regulação de várias
atividades do organismo, garantindo a manutenção da homeostase e o desempenho adequado das
atividades vitais.
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Quais são as funções do hipotálamo?
O hipotálamo funciona como um centro de processamento de informações, realizando a ligação entre o
sistema nervoso e o sistema endócrino.
O hipotálamo é capaz de regular a atividade de glândulas presentes no corpo, agindo diretamente
sobre a hipófise e indiretamente sobre outras glândulas, como as adrenais, as gônadas, a tireoide e as
mamárias.
Ainda, o hipotálamo está relacionado ao controle do sistema nervoso autônomo, responsável pelo
controle de funções involuntárias do nosso corpo, como a pressão arterial, a frequência cardíaca, a
respiração e a digestão.
São exemplos de atividades corporais reguladas pelo hipotálamo:
 regulação do sistema endócrino;
 regulação do sistema nervoso autônomo;
 regulação da temperatura corporal;
 regulação da ingestão de água e alimentos;
 regulação dos estados de sono e vigília;
 regulação das emoções;
 controle comportamentos sexuais.
Hipotálamo e hipófise
O hipotálamo está diretamente ligado à hipófise (também chamada de pituitária) a partir de uma haste
denominada infundíbulo. A comunicação entre essas duas regiões é chamada de eixo hipotálamo-hipófise,
pelo qual o hipotálamo estabelece o controle da glândula hipófise e esta, por sua vez, estabelece o
controle de outras glândulas do corpo por meio da produção de hormônios.
A hipófise se divide em duas regiões, a neuro-hipófise e a adeno-hipófise, que estão unidas
anatomicamente, mas sintetizam hormônios distintos. Os hormônios secretados pela neuro-hipófise (ou
hipófise posterior) são sintetizados na região do hipotálamo e depois transportados para a região da
neuro-hipófise.
Essa região secreta o hormônio antidiurético (ADH), responsável pelo aumento da reabsorção de água
pelos rins, participando do controle da pressão arterial, e também o hormônio denominado ocitocina, que
estimula a ejeção do leite nas glândulas mamárias e as contrações uterinas no parto.
Já a adeno-hipófise (ou hipófise anterior), diferentemente da neuro-hipófise, produz seus próprios
hormônios, além de armazená-los e secretá-los na corrente sanguínea. Entre os hormônios produzidos
na adeno-hipófise estão:
 Hormônio adrenocorticotrófico (ACTH): estimula as células do córtex da adrenal a sintetizarem
seus hormônios corticoides.
 Hormônio tireoestimulante (TSH): estimula a tireoide a produzir seus hormônios T3 e T4.
 Hormônios folículo estimulante (FSH) e luteinizante (LH): atuam sobre as gônadas para
produzirem hormônios esteroides sexuais.
 Hormônio do crescimento (GH) ou somatotrofina: atua sobre vários tecidos, como ossos,
estimulando seu crescimento.
 Prolactina (PRL): atua sobre a glândula mamária, estimulando a produção de leite.
A secreção dos hormônios da adeno-hipófise é controlada pelo hipotálamo, por meio dos hormônios
hipotalâmicos.
Leia também: Afinal, o que são hormônios e como eles atuam?
Hormônios produzidos no hipotálamo
Os hormônios produzidos no hipotálamo são também chamados de hormônios hipotalâmicos e são
produzidos por neurônios situados no núcleo da região. Esses hormônios são depositados na corrente
sanguínea através dos vasos sanguíneos que unem o hipotálamo e a hipófise anterior.
Os hormônios hipotalâmicos podem estimular ou inibir a produção dos hormônios produzidos pela hipófise,
e por isso são chamados de hormônios liberadores ou inibidores.
Os hormônios hipotalâmicos são:
 Hormônio liberador do hormônio de crescimento (GHRH — growth hormone releasing
hormone): induz a produção do hormônio do crescimento (GH) pela hipófise.
 Hormônio liberador de tireotrofina (TRH, thyrotropin releasing hormone): estimula a produção do
hormônio estimulante da tireoide (TSH), que, por sua vez, induz a produção dos hormônios
tireoidianos (T3 e T4).
 Hormônio liberador de corticotrofina (CRH, corticotropin releasing hormone): estimula a
produção do hormônio adrenocorticotrófico (ACTH), que, por sua vez, induz a produção de
cortisol.
 Hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH, gonadotropin releasing hormone): estimula a
produção de gonadotrofinas, que, por sua vez, induzem a produção de hormônios sexuais pelas
gônadas.
 Hormônio inibidor do hormônio de crescimento (GHIH, growth hormone inhibiting hormone, ou
somatostatina): inibe a produção do hormônio do crescimento (GH) pela hipófise.
 Hormônio inibidor da prolactina (PIH, prolactin inhibiting hormone, ou dopamina): inibe a
produção de prolactina, a qual estimula a produção de leite pelas glândulas mamárias.
Os hormônios hipotalâmicos são produzidos por neurônios situados no hipotálamo.
Doenças relacionadas ao hipotálamo
O hipotálamo está relacionado à regulação de diversas atividades, e qualquer distúrbio que comprometa o
funcionamento adequado dessa região pode afetar o funcionamento das atividades que por ela são
reguladas.
Entre algumas doenças relacionadas ao hipotálamo, está a acromegalia, que pode ser desenvolvida por
uma disfunção do funcionamento do hipotálamo e que é desencadeada quando os níveis do hormônio do
crescimento (GH) estão acima do normal.
Outra condição relacionada é a deficiência em gonadotrofinas, que pode levar a baixos índices dos
hormônios folículo estimulante (FSH) e luteinizante (LH), que, por sua vez, afetarão a produção de
hormônios esteroides sexuais. Ainda, existe a ocorrência de tumores hipofisários, os quais desencadeiam
alterações na produção de diversos hormônios.
SISTEMA
NERVOSO

Sistema nervoso
O sistema nervoso central humano (2) é formado
pelo encéfalo (1) e pela medula espinhal (3) .
O sistema nervoso é a parte do organismo que transmite sinais entre as suas diferentes partes e
coordena as suas ações voluntárias e involuntárias. Na maioria das espécies animais, constitui-se
de duas partes principais: o sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP).
O sistema central é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal. Todas as partes do encéfalo
e da medula estão envolvidas por três membranas de tecido conjuntivo - as meninges. O
encéfalo, principal centro de controle, é constituído
por cérebro, cerebelo, tálamo, hipotálamo e bulbo.
O SNP constitui-se principalmente de nervos, que são feixes de axônios que ligam o sistema
nervoso central a todas as outras partes do corpo. O SNP inclui: neurônios motores, mediando o
movimento voluntário; o sistema nervoso autônomo, compreendendo o sistema nervoso
simpático e o sistema nervoso parassimpático, que regulam as funções involuntárias; e o sistema
nervoso entérico, que controla o aparelho digestivo.
Definição
O sistema nervoso deriva seu nome de nervos, que são pacotes cilíndricos de fibras que emanam
do cérebro e da medula central, e se ramificam repetidamente para inervar todas as partes do
corpo.[1] Os nervos são grandes o suficiente para serem reconhecidos pelos antigos egípcios,
gregos e romanos,[2] mas sua estrutura interna não foi compreendida até que se tornasse possível
examiná-los usando um microscópio.[3] Um exame microscópico mostra que os nervos consistem
principalmente de axônios de neurônios, juntamente com uma variedade de membranas que os
envolvem, segregando-os em fascículos de nervos . Os neurônios que dão origem aos nervos
não ficam inteiramente dentro dos próprios nervos - seus corpos celulares residem no cérebro,
medula central, ou gânglios periféricos.[1]
Todos os animais mais complexos do que as esponjas possuem sistema nervoso. No entanto,
mesmo as esponjas, animais unicelulares, e não metazoários, como micetozoários têm
mecanismos de sinalização célula a célula que são precursores dos neurônios.[4] Em animais
radialmente simétricos, como as águas-vivas e hidras, o sistema nervoso consiste de uma rede
difusa de células isoladas.[5] Em animais bilaterianos, que compõem a grande maioria das
espécies existentes, o sistema nervoso tem uma estrutura comum que se originou no início do
período Cambriano, mais de 500 milhões de anos atrás.[6]
Anatomia comparada
Ver artigo principal: Anatomia comparada
Membros do filo dos celenterados, tais como águas-vivas e hidras, têm um sistema nervoso
simples intitulado de rede neural. Ela é formada por neurônios, ligados por sinapses ou conexões
celulares. A rede neural é centralizada ao redor da boca, mas não há um agrupamento anatômico
de neurônios. Algumas águas-vivas possuem neurônios sensoriais conhecidos como rhopalia,
com os quais podem perceber luz, movimento, ou gravidade.[7]
Platelmintos e nematoides

Ver artigos principais: Platelmintos e Nematoda


Planárias, um tipo de platelminto, possuem uma corda nervosa dupla que percorre todo o
comprimento do corpo e se funde com a cauda. Estas cordas nervosas são conectadas por
nervos transversais, como os degraus de uma escada. Estes nervos ajudam a coordenar os dois
lados do animal. Dois grandes gânglios na extremidade da cabeça funcionam de modo
semelhante a um cérebro simplificado. Fotorreceptores nos ocelos desses animais
proveem informação sensorial sobre luz e escuridão. Porém, os ocelos não são capazes de
formar imagens. Os platelmintos foram os primeiros animais na escala evolutiva a apresentarem
um processo de cefalização. A partir dos platelmintos até os equinodermos, o sistema nervoso é
ganglionar ventral, com exceção dos nematelmintos que possuem cordão nervoso peri esofágico.
Obs. : A centralização do sistema nervoso dos platelmintos representa um avanço em relação
aos cnidários, que têm uma rede nervosa difusa, sem nenhum órgão integrador das funções
nervosas.
Artrópodes

Ver artigo principal: Artrópodes


Os artrópodes possuem um sistema nervoso constituído de uma série de gânglios conectados por
uma corda nervosa ventral feita de conectores paralelos que correm ao longo da barriga.
Tipicamente, cada segmento do corpo possui um gânglio de cada lado, embora alguns deles se
fundam para formar o cérebro e outros grandes gânglios.[8]
O segmento da cabeça contém o cérebro, também conhecido como gânglio supraesofágico. No
sistema nervoso dos insetos, o cérebro é anatomicamente dividido em protocérebro,
deutocérebro e tritocérebro. Imediatamente atrás do cérebro está o gânglio supraesofágico que
controla as mandíbulas.
Muitos artrópodes possuem órgãos sensoriais bem desenvolvidos, incluindo olhos compostos
para visão e antenas para olfato e percepção de feromônios. A informação sensorial destes
órgãos é processada pelo cérebro.
Moluscos

Ver artigo principal: Moluscos


A maioria dos Moluscos, tais como Bivalves e lesmas, têm vários grupos de neurônios
intercomunicantes chamados gânglios. O sistema nervoso da lebre-do-mar (Aplysia) tem sido
utilizado extensamente em experimentos de neurociência por causa de sua simplicidade e
capacidade de aprender associações simples.
Os cefalópodes, tais como lulas e polvos, possuem cérebros relativamente complexos. Estes
animais também apresentam olhos sofisticados. Como em todos os invertebrados, os axônios dos
cefalópodes carecem de mielina, o isolante que permite reação rápida nos vertebrados. Para
obter uma velocidade de condução rápida o bastante para controlar músculos em tentáculos
distantes, os axônios dos cefalópodes precisam ter um diâmetro avantajado nas grandes
espécies de cefalópodes. Por este motivo, os axônios da lula são usados por neurocientistas para
trabalhar as propriedades básicas da ação potencial.
Vertebrados

Ver artigo principal: Vertebrados

Organização do sistema nervoso dos


vertebrados

Somático

Simpático
Periférico
Autônomo Parassimpático

Entérico

Central / Principal

O sistema nervoso dos animais vertebrados é frequentemente dividido em Sistema nervoso


central (SNC) e Sistema nervoso periférico (SNP). O SNC consiste no encéfalo e na medula
espinhal. O SNP consiste em todos os outros neurônios que não estão no SNC. A maioria do que
comumente se denomina nervos (que são realmente os apêndices dos axónio de células
nervosas) são considerados como constituintes do SNP. O sistema nervoso periférico é dividido
em sistema nervoso somático e sistema nervoso autônomo.
O sistema nervoso somático é o responsável pela coordenação dos movimentos do corpo e
também por receber estímulos externos. Este é o sistema que regula as atividades que estão sob
controle consciente.
O sistema nervoso autônomo é dividido em sistema nervoso simpático, sistema nervoso
parassimpático e sistema nervoso entérico. O sistema nervoso simpático responde ao perigo
iminente ou stress, e é responsável pelo incremento do batimento cardíaco e da pressão arterial,
entre outras mudanças fisiológicas, juntamente com a sensação de excitação que se sente devido
ao incremento de adrenalina no sistema. O sistema nervoso parassimpático, por outro lado, torna-
se evidente quando a pessoa está descansando e se sente relaxada, e é responsável por coisas
tais como a constrição pupilar, a redução dos batimentos cardíacos, a dilatação dos vasos
sanguíneos e a estimulação dos sistemas digestivo e genitourinário. O papel do sistema nervoso
entérico é gerenciar todos os aspectos da digestão, do esôfago ao estômago, intestino delgado e
cólon.
Centralização do Sistema Nervoso
Observando a filogenia do sistema nervoso dos metazoários, poderíamos supor que a estrutura
difusa dos cnidários serviu como base ancestral ao desenvolvimento do sistema nervoso
centralizado presente em espécies subsequentes, tanto dos protóstomos quanto dos
deuterostômios. Porém, assumir que houve uma transição do sistema nervoso difuso para o
central não é algo tão trivial, uma vez que os hemicordados também possuem sistema nervoso
difuso e uma notocorda primitiva. Essa transição é uma interessante questão ainda em aberto na
biologia, o sistema nervoso dos urbilaterais (o ancestral comum entre hemicordados, cordados e
protostomos).[carece de fontes]
Atualmente existem algumas teorias propondo elucidar essa questão evolutiva, as quais abordam
o sistema nervoso desse bilatério primitivo de maneiras diferentes.[9] Duas teorias especialmente
interessantes são as que propõem um sistema nervoso central para o urbilateral, sendo então
necessária a existência de uma inversão dorso-ventral na história evolutiva dos cordados
(cenários 3 e 4). Isso sugeriria uma vantagem evolutiva para essa inversão, uma vez que esta é
uma mudança relativamente drástica.
Sistema Nervoso e os sentidos dos Seres Vivos
Visão
A visão de um ser vivo é responsável pela percepção e detecção das cores, estas, relacionadas
à emissão de luz. A cor nada mais é do que a propagação da luz interpretada pela visão do ser
humano. A luz é uma onda eletromagnética visível, sendo seu percurso em função do tempo
(velocidade) dado por: v = λƒ, em que λ (lambda) se refere à distância entre dois picos de uma
onda e ƒ (frequência) à sua constância em um segundo. Em meio homogêneo e transparente, a
luz se propaga em linha reta, o que permite os seres vivos a identificar formas e objetos. Ao
mesmo tempo, os raios de luz são independentes, ao se interceptarem, mantém sua trajetória
como se os demais não existissem, permitindo assim interpretar as distâncias e profundidade.[10]
Os estudos apresentados agora são referentes à propostas de Sir Isaac Newton.[11] O λ, ou o
comprimento da onda, indica qual é sua respectiva cor. Dentro do espectro visível ao ser humano,
ou seja, dentre as cores interpretadas pelo ser humano, encontram-se os comprimentos entre 400
e 700nm, cores essas que vão do violeta ao vermelho (seguindo a sequência do conhecido arco-
íris). Não são somente esses comprimentos de luz presentes no nosso cotidiano, o λ maior que o
vermelho, entre o infravermelho e a onda de rádio, possui um comprimento entre o 10-5 e 103m,
não visíveis ao olho humano, e são utilizados desde a simples medição de temperatura por
termômetros digitais até as frequências AM e FM de rádio. O comprimento inferior ao Violeta,
entre 10-8 e 10-12m, também não visível ao ser humano, está mais associado a experimentos
químicos. O ultravioleta, situado em 10-8m é a radiação provinda do sol, e os Raios Gama, a 10-
12
m são somente utilizados em laboratório. Os estudos e utilidades do comprimento de onda se
limitam entre o 10-12m e o 103m.[10]
Os fótons de luz ao atingirem uma superfície podem ser refletidos ou refratados, dependendo do
arranjo molecular do raio de luz analisado. Esses fótons refletidos alcançam o olho
humano passando por suas estruturas internas na seguinte ordem: córnea, pupila, íris e cristalino.
[12]
Quando os fótons de luz atravessam o globo ocular e chegam à retina, eles entram em contato
com células fotorreceptoras que reconhecem a presença e ausência de luz pela presença
de vitamina A.[13] Essas células são conhecidas como cones e bastonetes, que identificam os raios
de luz a partir da sensibilidade de cada estrutura à determinado comprimento de onda. [14] Assim,
esses sinais luminosos são transformados em sinais neurais e essa informação passa pelas
células nervosas e alcança o encéfalo, que as interpreta.
Teorias de percepção de cor no corpo humano
Existem duas teorias que se relacionam a sensibilidade dos cones e bastonetes quanto ao
comprimento do raio de luz. A primeira é a teoria Tricromática que aponta que os cones e
bastonetes possuem sensibilidade aos comprimentos de onda das cores primárias, enquanto a
teoria de Maxwell diz que a sensibilidade se refere aos comprimentos de onda das cores
vermelho, verde e azul, as cores primárias de luz. A teoria mais aceita seria a teoria de Maxwell,
porém pode-se encontrar materiais referentes a ambas teorias.[15]
Dificuldades na percepção de cores
Dependendo da formação genética e do histórico de traumas do indivíduo, podem surgir algumas
dificuldades na percepção de cores. A mais conhecida seria o Daltonismo, cujo nome deriva do
cientista John Dalton que era portador. O Daltonismo ocorre majoritariamente por questões
genéticas em que indivíduo possui dificuldade para diferenciar o vermelho e o verde, e em alguns
casos o azul e o amarelo. Porém existem outras condições além do Daltonismo, como a
Protanopia (em que a dificuldade seria somente em relação a cor vermelha), a Deutranopia (a
dificuldade seria em relação a cor verde) e a Tritanopia (que pode ser a dificuldade diferenciar o
azul ou amarelo). No entanto há um distúrbio em que o indivíduo possui dificuldade de identificar
as cores, somente enxergando tons acinzentados mais claros e mais escuros. Esse distúrbio
seria a Acromatia.[16]
Influência de Substâncias Psicoativas no Sistema Nervoso
Álcool
Um Sistema Nervoso saudável, sem o efeito do álcool, funciona detectando estímulos internos e
externos, o que permite o desencadeamento de respostas glandulares e musculares. Admitindo
ser um sistema formado por circuitos neurais – que são basicamente células
nervosas interconectadas de maneiras específicas – pode-se perceber respostas estereotipadas
condicionando a reação do sistema nervoso sobre determinados estilos.[17]
O Sistema Nervoso sofre por diversas influências no processo de ingestão de bebidas alcoólicas.
Alguns dos prejuízos e efeitos deletérios que o consumo de álcool pode causar para o cérebro
são:[18]
Em primeira instância: dificuldades em andar, visão borrada, fala arrastada, tempo de resposta
retardado e danos à memória. De maneira clara, o álcool afeta o cérebro. Uma série de fatores
podem influenciar o como e o quanto o álcool afeta o cérebro, a saber:
· Quantidade e frequência de consumo de álcool;
· Idade de início e o tempo de consumo de álcool;
· Idade do indivíduo, nível de educação, gênero sexual, aspectos genéticos e histórico familiar de
alcoolismo[3];
· Risco existente de exposição pré-natal ao álcool; e
· Condições gerais de saúde do indivíduo.[18]
Isso acontece, pois o etanol aumenta os efeitos do Gaba, um neurotransmissor inibitório, o que
causa os movimentos lentos e a fala enrolada que frequentemente se observam em pessoas
alcoolizadas.[19] Ao mesmo tempo, inibe o neurotransmissor excitatório glutamato, suprimindo
seus efeitos estimulantes e levando a um tipo de retardamento fisiológico. O sistema Gaba atua
sobre o controle da ansiedade. Ou seja, quando "armado" pela inibição da produção de
glutamato, as pessoas ficam mais relaxadas e com capacidade de interagir melhor com grupos.
Quanto mais Gaba, menos autocontrole.[17]
Além disso, o álcool também aumenta a liberação de serotonina, neurotransmissor que serve
para regular o prazer e o humor. Com mais serotonina, que é considerado o hormônio a
felicidade, mais euforia - e, em alguns casos, atitudes que podem resultar em atos violentos tal
como acontece com o Gaba.[20]

Visão geral do sistema nervoso autônomo


Por
Elizabeth Coon
, MD, Mayo Clinic
Revisado/Corrigido: jul 2023
VISÃO EDUCAÇÃO PARA O PACIENTE
 Anatomia
 Fisiologia
 Etiologia da insuficiência autonômica
 Avaliação da insuficiência autonômica
O sistema nervoso autônomo regula os processos fisiológicos. Essa regulação ocorre sem
controle consciente, isto é, autonomamente. As 2 principais divisões são
 Sistema simpático
 Sistema parassimpático
Os distúrbios do sistema nervoso autônomo podem causar insuficiência autonômica e podem
afetar qualquer sistema do corpo.
Anatomia do sistema nervoso autônomo
O sistema nervoso autônomo recebe informações de partes do sistema nervoso central, o qual
processa e integra estímulos do corpo e do ambiente externo. Essas partes incluem o hipotálamo,
núcleos do trato solitário, formação reticular, tonsilas, hipocampo e córtex olfatório.
Os sistemas simpático e parassimpático consistem, cada um, em 2 conjuntos de corpos
neuronais:
 Pré-ganglionar: esse conjunto está situado no sistema nervoso central e tem conexões
com o outro conjunto situado nos gânglios fora do sistema nervoso central.
 Pós-ganglionar: esse conjunto tem fibras eferentes que vão dos gânglios aos órgãos
efetores (ver figura Sistema nervoso autônomo).
Sistema nervoso autônomo
Simpático
Os corpos celulares pré-ganglionares do sistema simpático estão localizados no corno lateral da
medula espinal entre T1 e L2 ou L3.
Os gânglios simpáticos são adjacentes à medula espinal e compreendem gânglios vertebrais
(tronco simpático) e pré-vertebrais, que incluem os gânglios cervical superior, celíacos,
mesentérico superior e aorticorrenais.
Inervação simpática
Fibras longas vão desses gânglios aos órgãos efetores, como:
 Músculo liso dos vasos sanguíneos, vísceras, pulmões, couro cabeludo (músculos
piloeretores) e pupilas
 Coração
 Glândulas (sudoríparas, salivares e digestivas)
Parassimpático
Os corpos celulares pré-ganglionares do sistema parassimpático estão localizados no tronco
encefálico e na parte sacral da medula espinal. Fibras pré-ganglionares emergem do tronco
encefálico com o III, VII, IX e X pares cranianos (vago) e emergem da medula espinal em S2 e
S3; o nervo vago (X) contém aproximadamente 75% de todas as fibras parassimpáticas.
Inervação parassimpática
Os gânglios parassimpáticos (p. ex., ciliares, esplenopalatinos, ópticos, pélvicos e vagais) estão
localizados no interior dos órgãos efetores e as fibras pós-ganglionares possuem somente 1 a 2
mm de comprimento. Assim, o sistema parassimpático pode produzir respostas específicas e
localizadas nos órgãos efectores, como a seguir:
 Os vasos sanguíneos da cabeça, pescoço e vísceras toracoabdominais
 Glândulas lacrimais e salivares
 O músculo liso das glândulas e vísceras (p. ex., fígado, baço, cólon, rins, bexiga, órgãos
genitais)
 Músculos da pupila
Fisiologia do sistema nervoso autônomo
O sistema nervoso autônomo controla pressão arterial, frequência cardíaca, temperatura corporal,
peso, digestão, metabolismo, equilíbrio hidroeletrolítico, sudorese, micção, evacuação, resposta
sexual e outros processos. Muitos órgãos são controlados basicamente pelo sistema simpático ou
pelo parassimpático, embora possam receber aferências de ambos; às vezes, as funções são
antagônicas (p. ex., as aferências simpáticas aumentam a frequência cardíaca e as
parassimpáticas a diminuem).
O sistema nervoso simpático é catabólico e ativa as respostas de luta ou fuga.
O sistema nervoso parassimpático é anabólico; ele conserva e restaura (ver tabela Divisões do
sistema nervoso autônomo).
TABELA
Divisões do sistema nervoso autônomo
Os dois principais neurotransmissores do sistema nervoso autônomosão
 Acetilcolina: as fibras que secretam acetilcolina (fibras colinérgicas) incluem todas as
fibras pré-ganglionares e todas as fibras parassimpáticas pós-ganglionares e algumas
fibras simpáticas pós-ganglionares (as que inervam os músculos piloeretores, glândulas
sudoríparas e vasos sanguíneos).
 Norepinefrina: as fibras que secretam norepinefrina (fibras adrenérgicas) incluem a
maioria das fibras pós-ganglionares simpáticas. As glândulas sudoríparas das palmas e
plantas também respondem em algum grau a estímulo adrenérgico.
Há diferentes subtipos de receptores adrenérgicose colinérgicos variando de acordo com sua
localização.
Etiologia da insuficiência autonômica
As doenças que causam insuficiência autonômica podem se originar no sistema nervoso
periférico ou sistema nervoso central e podem ser primárias ou secundárias a outras doenças.
As causas mais comuns de insuficiência autonômica são
 Diabetes (mais comum)
 Neuropatias periféricas
 Envelhecimento
 Doença de Parkinson
Outras causas são
 Neuropatia autonômica autoimune
 Atrofia multissistêmica
 Insuficiência autonômica pura
 Doenças da medula espinal
 Certos fármacos
 Doenças da junção neuromuscular (p. ex., botulismo, síndrome de Lambert-Eaton)
 Certas infecções virais, possivelmente incluindo covid-19
 Lesão dos nervos no pescoço, incluindo as decorrentes de cirurgia
A insuficiência autonômica que ocorre por causa da covid-19 normalmente se desenvolve após a
recuperação dos sintomas respiratórios e outros sintomas sistêmicos agudos da covid. Uma
manifestação inclui a síndrome da taquicardia ortostática postural (STOP), caracterizada por
respostas autonômicas anormais (p. ex., taquicardia) quando na posição vertical (intolerância
ortostática). O mecanismo é desconhecido.
Avaliação da insuficiência autonômica
História
Os sintomas que sugerem disfunção autonômica incluem
 Intolerância ortostática (desenvolvimento de sintomas autonômicos como tontura que é
aliviada ao sentar-se) devido à hipotensão ortostática ou síndrome de taquicardia postural
ortostática
 Intolerância ao calor
 Perda de controle da bexiga e intestinal
 Disfunção erétil (um sintoma precoce)
Outros possíveis sintomas são: olhos secos e boca seca, mas não são específicos.
Exame físico
São partes importantes do exame:
 Pressão arterial e frequência cardíaca posturais: em um paciente normalmente
hidratado, um decréscimo sustentado (> 1 minuto) ≥ 20 mmHg da pressão sistólica ou ≥ 10
mmHg da pressão diastólica após permanecer em pé, indica hipotensão ortostática. Deve-
se observar alteração da frequência cardíaca com a respiração e ao ficar em pé; a
ausência de arritmia fisiológica sinusal e o não aumento da frequência cardíaca ao ficar em
pé indicam disfunção autonômica. Em contrapartida, os pacientes com a síndrome de
taquicardia ortostática postural, tipicamente têm taquicardia postural sem hipotensão.
 Exame ocular: miose e leve ptose (síndrome de Horner) sugerem lesão simpática. Uma
pupila dilatada não reativa (pupila de Adie) sugere lesão parassimpática.
 Reflexos urogenital e retal: reflexos urogenitais e retais anormais podem indicar deficits
do sistema nervoso autônomo. O exame avalia testes do reflexo cremastérico
(normalmente, a estimulação da coxa resulta em retração do testículo), reflexo da prega
anal (normalmente, a estimulação da pele perianal resulta em contração do esfíncter anal)
e reflexo bulbocavernoso (normalmente, a compressão da glande do pênis ou do clitóris
resulta em contração do esfíncter anal). Na prática, os reflexos geniturinários e retal são
raramente testados porque o exame laboratorial é muito mais confiável.
Exames laboratoriais
Quando os pacientes apresentam sinais e sintomas sugerindo disfunção autonômica, geralmente
são realizados testes sudomotor, cardiovagal e adrenérgico para ajudar a determinar a gravidade
e a distribuição da insuficiência.
O teste sudomotor é feito da seguinte forma:
 Teste de reflexo do axônio sudomotor quantitativo: esse teste avalia a integridade das
fibras pós-ganglionares. As fibras são ativadas por iontoforese utilizando acetilcolina. São
testados os locais padrão no membro inferior e no punho, e o volume de suor é então
medido. O teste pode detectar diminuição ou ausência da produção de suor.
 O teste do suor termorregulador avalia as vias pré e pós-ganglionares. Após a aplicação
de uma tinta sobre a pele, o paciente entra em um compartimento fechado que é aquecido
para provocar máxima transpiração. A sudorese promove alteração de cor da tinta, de
forma que as áreas de anidrose e hipoidrose tornam-se evidentes e podem ser calculadas
como porcentagem da superfície corporal.
O teste cardiovagal avalia a resposta da frequência cardíaca (em uma fita de ECG) à respiração
profunda e à manobra de Valsalva (expiração forçada contra a glote fechada). Se o sistema
nervoso autônomo está íntegro, a frequência cardíaca varia com essas manobras; as respostas
normais à respiração profunda e a relação de Valsalva variam com a idade. A razão de Valsalva é
a frequência cardíaca máxima durante a manobra de Valsalva dividida pela frequência cardíaca
30 segundos após a manobra. O limite inferior para normal é 1,0.
O teste adrenérgico avalia a resposta da pressão arterial batimento a batimento ao seguinte:
 Teste de inclinação da cabeça: o sangue é deslocado para partes dependentes,
causando respostas reflexas na PA e frequência cardíaca. Este teste ajuda a diferenciar
as neuropatias autonômicas de síndrome de taquicardia ortostática postural.
 Manobra de Valsalva: essa manobra aumenta a pressão intratorácica e reduz o retorno
venoso, causando alteração da pressão arterial e frequência cardíaca que refletem a
função barorreflexa vagal e adrenérgica.
Em ambos os testes, o padrão de respostas é um indicador de função adrenérgica.
As concentrações de noradrenalina plasmática podem ser medidas com pacientes em decúbito
dorsal e depois após eles ficarem em pé por > 5 minutos. Normalmente, as concentrações
aumentam após ficar em pé. Se o paciente apresentar insuficiência autonômica, as
concentrações podem não se elevar ao ficar em pé e podem ser baixas em decúbito dorsal,
particularmente nas doenças pós-ganglionares (p. ex., neuropatia autonômica, insuficiência
autonômica pura).
Anatomia e funções do cérebro

Nesta área, vamos analisar a anatomia do cérebro e as funções de cada estrutura

OS GÂNGLIOS DA BASE: Um grupo de estruturas neurais subcorticais que funcionam para


começar e integrar os movimentos. Eles recebem a informação do córtex cerebral e da base do
encéfalo, que é processada e projetada no córtex, na medula e na base para coordenar os
movimentos. Esse grupo de estruturas neuronais trabalha com o cerebelo para coordenar as
habilidades motoras finas. É composto por algumas estruturas:

Núcleo caudado, um núcleo com formato em "C" implicado no controle voluntário do movimento,
embora também esteja implicado nos processos de aprendizagem e memória.

Putâmen

Globo pálido

Amígdala, que desempenha um papel importante na área dos sentimentos, especialmente em


relação ao medo. A amígdala ajuda a armazenar e classificar memórias e sentimentos.
O HIPOCAMPO: Uma pequena estrutura subcortical com formato de cavalo-marinho que tem
uma função muito importante na formação da memória, tanto na de classificação quanto na
memória a longo prazo.

O CÓRTEX CEREBRAL: Uma camada fina de substância cinzenta com estrias ao redor de si,
formando um tipo de protuberância, chamada convoluções, que proporcionam o look enrugado
característico ao cérebro. As convoluções são delimitadas por ranhuras ou sulcos cerebrais. As
que são muito profundas são chamadas fissuras. O córtex está dividido em dois hemisférios, o
direito e o esquerdo, separados pela fissura interhemisférica e unidos por uma estrutura
denominada corpo caloso que permite a transmissão entre os dois. Cada hemisfério controla um
lado do corpo, mas o controle está invertido: o hemisfério esquerdo controla o lado direito e o
hemisfério direito controla o lado esquerdo. Este fenômeno é chamado lateralização cerebral.
PRIMEIROS
SOCORROS

Primeiros Socorros
O que fazer???
Primeiros socorros são os primeiros cuidados que devem ser prestados quando alguém se machuca ou
começa a sentir-se mal.

É necessário que todas as pessoas tenham nocões de primeiros socorros para agir de maneira correta
quando presenciarem algum acidente.
No caso de ferimentos leves, pode-se cuidar da vítima em casa mesmo, mas há algumas situações em
que se deve agir rapidamente para socorrer uma pessoa.
Precisa-se saber avaliar a gravidade da situação. Se for necessário, encaminhar a vítima para um hospital,
onde ela passará por uma avaliaçãoo médica.

Hemorragia nasal
Primeiros socorros para hemorragia nasal é a perda de sangue pelo nariz, causada pela ruptura de um
vaso sanguíneo.
O que fazer?
•Sentar a pessoa com a cabec¸a levemente inclinada para a frente, fazendo-a respirar pela boca, evitando
que o sangue va´ para a garganta e seja engolido.
•Pressionar as narinas por cerca de 10 minutos.
•Procurar um me´dico, se sangramento na~o parar e a perda de sangue for muito grande.
•Colocar compressas frias sobre o nariz.

Queimaduras
Queimaduras podem ser provocadas por choque elétrico, fogo, ferro quente, água quente,
exposição prolongada ao sol forte e outras situações.
Como devemos agir?
•Se a queimadura for superficial, lavar apenas com água gelada e secar o local com pano limpo.
•Se houver necessidade de um curativo, deve-se faze-lo com gaze para proteger, evitar atrito e
contaminação.
•Quando a queimadura é muito grande ou é causada pelo excesso de exposição ao sol, deve-se ingerir
muito líquido.
•Se a queimadura for grande, procure um hospital para receber tratamento adequado.

Primeiros socorros para queimadura


Cuidado!
Se houver o aparecimento de bolhas, não as fure e não use pomadas, pasta de dente, azeite ou outro
produto caseiro.

Cortes e arranhões.
Devemos lavar o local com água limpa e sabão, proteger com pano limpo ou gaze.
Se o ferimento for grande e profundo, deve-se procurar socorro médico. Caso contrário, o curativo
poderá ser feito em casa.

Primeiros socorros para cortes e arranhões


Cuidado!
Se o corte ou arranhão for ocasionado por latas enferrujadas, cacos de vidro sujos de terra e pregos,
é preciso procurar um médico. Dessa forma, evita-se o tétano.

Picadas de insetos
Como agir?
Olhar o local da picada e, se houver ferra~o, retirá-lo. Lavar a área e aplicar compressas de água fria ou
gelo.
Se a vítima sofreu muitas picadas, procurar um hospital ou pronto-socorro para que ela seja atendida
adequadamente.
Cuidado!
Existem pessoas ale´rgicas que apresentam reações graves quando são picadas por insetos; portanto,
elas devem ser levadas a um hospital imediatamente.

Fraturas
Primeiros socorros em caso de fraturas é a ruptura ou quebra de um osso. Podem ser ocasionadas por
uma queda ou um choque entre dois corpos.
Quando uma pessoa sofre algum tipo de fratura, ela deve ser encaminhada a um hospital para receber
cuidados médicos.
O que fazer para socorrer alguém com fratura?
•Quando a fratura for no braço ou na perna, podemos imobilizar o osso quebrado com uma tala ou tipoia. A
vítima deve manter-se o mais próximo possível da posição normal ate´ que chegue ao hospital.
•Quando a fratura for na cabeça, coluna ou pescoço, devemos imobilizar a vítima e não removê-la ate´ que
chegue a ambulância.

Afogamento
Quando uma pessoa se afoga, ela perde a respiração. Isso acontece porque suas vias aéreas ficam
inundadas.
Como agir?
•Colocar a vítima de costas e fazer respiração boca a boca e massagens cardíacas intercaladas.
•Conduzir imediatamente a vítima a um hospital ou pronto-socorro próximo.

Mordida de cachorros e gatos


A mordida de cachorros e gatos pode ocasionar a raiva, que é uma doença muito perigosa. Ela pode ser
evitada por meio da vacina antirrábica, que e´ aplicada nesses animais.
O que fazer?
•Lavar o local com água e sabão para desinfetá-lo.
•Proteger o ferimento com gaze ou pano limpo e encaminhar a vítima para o hospital ou pronto-socorro
mais próximo.
•O animal que causou a mordedura deve ficar em observação para que se verifique se ele está doente.

Choque elétrico
Como agir?
•Para na~o sermos atingidos pela descarga elétrica, devemos desligar a chave geral de eletricidade antes
de tocar a vítima.
•Afrouxar as roupas da vítima para facilitar a respiração e a circulação sanguínea.
•Caso a vítima não esteja respirando, deve-se iniciar a massagem cardíaca e a respiração boca a boca.
•Procurar imediatamente socorro médico.
Primeiros socorros para choque elétrico

Desmaio
Desmaio é a perda dos sentidos. Pode ser causado por várias razões.
Como ajudar?
•Deitar a pessoa com as pernas levemente elevadas e afrouxar-lhe as roupas para facilitar a
circulação sanguínea e a respiração.
•Se a pessoa vomitar, virá-la de bruços para que o vômito escorra e não congestione os pulmões.
•Colocar panos frios na testa e no rosto do doente, tomando o cuidado de não tapar-lhe o nariz.
•Caso a pessoa continue debilitada, chame socorro médico.
Cuidado!
Nunca dê bebidas a uma pessoa desmaiada, pois o líquido pode ir para os pulmões, pelo fato de ela não
conseguir engolir.
Picadas de animais peçonhentos: cobra, aranha, escorpião ou lacraia
Deve-se agir com muita rapidez da seguinte maneira:
•Para que o veneno não se espalhe, deve-se deitar a vítima, impedindo que ela se movimente.
•Procurar um médico imediatamente e, se possível, levar o animal para ser identificado.
No hospital, a vítima receberá o soro apropriado para combater o veneno do animal que a picou.

Substâncias ou materiais nos olhos


Quando acontece algum acidente em que há contaminação dos olhos por materiais ou substâncias como
álcool, ácidos, água sanitária, poeira, fuligem e areia, deve-se lavar os olhos com água corrente em
abundância.
Nos casos mais graves, encaminhe a vítima ao pronto-socorro mais próximo para que ela receba
tratamento.

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