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Endócrino
O sistema endócrino[1] é um sistema mensageiro que
compreende loops de retroalimentação dos hormônios liberados pelas glândulas internas de
um organismo diretamente no sistema circulatório, regulando órgãos-alvo distantes. Nos vertebrados,
o hipotálamo é o centro de controle neural de todos os sistemas endócrinos. Nos seres humanos, as
principais glândulas endócrinas são a tireoide, a paratireoide, a hipófise, a pineal, os testículos (masculino),
os ovários (feminino) e as suprarrenais. O hipotálamo, o pâncreas e o timo também funcionam como glândulas
endócrinas, entre outras funções. Outros órgãos, como os rins, também desempenham papéis no sistema
endócrino, secretando certos hormônios. O estudo do sistema endócrino e seus distúrbios é conhecido
como endocrinologia.[2]
Glândulas que sinalizam umas às outras em sequência são muitas vezes referidas como um eixo, como o eixo
hipotálamo-pituitária-adrenal. Além dos órgãos endócrinos especializados mencionados acima, muitos outros órgãos
que fazem parte de outros sistemas do corpo têm funções endócrinas secundárias, incluindo ossos,
rins, fígado, coração e gônadas. Por exemplo, o rim secreta o hormônio endócrino eritropoietina. Os hormônios
podem ser complexos de aminoácidos, esteroides, eicosanoides, leucotrienos ou prostaglandinas.[3]
O sistema endócrino pode ser comparado a ambas as glândulas exócrinas, que secretam hormônios para o exterior
do corpo, e à sinalização parácrina entre as células em uma distância relativamente curta. As glândulas endócrinas
não possuem ductos, são vasculares e comumente possuem vacúolos ou grânulos intracelulares que armazenam
seus hormônios. Em contraste, as glândulas exócrinas, como as glândulas salivares, as glândulas sudoríparas e as
glândulas do trato gastrointestinal, tendem a ser muito menos vascularizadas e possuem ductos ou um lúmen oco. A
endocrinologia é um ramo da medicina interna.[3]
Doença
Doenças endócrinas são comuns,[5] incluindo condições como diabetes mellitus, doenças da tireoide e obesidade. A
doença endócrina é caracterizada por liberação hormonal desregulada (um adenoma hipofisário produtivo), resposta
inadequada à sinalização (hipotireoidismo), falta de uma glândula (diabetes mellitus tipo 1, eritropoiese diminuída
na insuficiência renal crônica) ou aumento estrutural em um local crítico, como tireoide (bócio multinodular tóxico).
A hipofunção das glândulas endócrinas pode ocorrer como resultado da perda de reserva,
hiposecreção, agenesia, atrofia ou destruição ativa. A hiperfunção pode ocorrer como resultado de hipersecreção,
perda de supressão, alteração hiperplásica ou neoplásica ou hiperestimulação.
As endocrinopatias são classificadas como primárias, secundárias ou terciárias. A doença endócrina primária inibe a
ação das glândulas a jusante. A doença endócrina secundária é indicativa de um problema com a glândula pituitária.
A doença endócrina terciária está associada à disfunção do hipotálamo e de seus hormônios liberadores.[6]
Como a tireoide e os hormônios foram implicados na sinalização de tecidos distantes para proliferar, por exemplo,
o receptor de estrogênio demonstrou estar envolvido em certos cânceres de mama. A sinalização endócrina,
parácrina e autócrina tem sido implicada na proliferação, uma das etapas necessárias da oncogênese.[7]
Outras doenças comuns que resultam da disfunção endócrina incluem a doença de Addison, a doença de Cushing e
a doença de Graves. A doença de Cushing e a doença de Addison são patologias que envolvem a disfunção da
glândula adrenal. A disfunção na glândula adrenal pode ser devida a fatores primários ou secundários e pode resultar
em hipercortisolismo ou hipocortisolismo. A doença de Cushing é caracterizada pela hipersecreção do hormônio
adrenocorticotrófico (HACT) devido a um adenoma hipofisário que acaba causando hipercortisolismo endógeno por
estimulação das glândulas adrenais.[8] Alguns sinais clínicos da doença de Cushing incluem obesidade, cara de lua
cheia e hirsutismo.[9] A doença de Addison é uma doença endócrina que resulta do hipocortisolismo causado pela
insuficiência da glândula adrenal. A insuficiência adrenal é significativa porque está relacionada com a diminuição da
capacidade de manter a pressão arterial e o açúcar no sangue, um defeito que pode ser fatal.[10]
A doença de Graves envolve a hiperatividade da glândula tireóide, que produz os hormônios T3 e T4.[9] Os efeitos da
doença de Graves variam de suor excessivo, fadiga, intolerância ao calor e pressão alta até inchaço dos olhos que
causa vermelhidão, inchaço e, em casos raros, visão reduzida ou dupla.[11]
Lista de hormônios humanos
Segue abaixo uma lista com os principais[?] hormônios encontrados em humanos.
Nome Efeito
Melatonina
antioxidante e causa sonolência
(N-acetil-5-metoxitriptamina)
Serotonina
controla vontade, apetite e sono
(5-hidroxitriptamina)
Adrenalina
Semelhante à estimulação do sistema simpático
(epinefrina)
Noradrenalina
Semelhante à estimulação do sistema simpático
(norepinefrina)
Hormônio antimülleriano
Inibe liberação de prolactina e TRH pela adenoipófise
(fator inibidor mülleriano)
Adiponectina
vasoconstrição
Angiotensinogênio e angiotensina
Liberação de aldosterona pelo córtex adrenal dipsogen.
Estimula apetite,
Grelina
secreção de hormônio do crescimento pela adenoipófise
Inibina
Na mulher: ovulação
Hormônio luteinizante No homem: estimula produção de testosterona pela célula de
Leydig
Peptídeo Inibidor Gástrico Estimula a produção de Insulina pelas células beta do pâncreas
Estimula a gliconeogênese.
Cortisol
anti-inflamatório e imunossupressivo
Anabolismo:
crescimento de massa muscular e força,
aumenta a densidade e força óssea.
Virilização:
Testosterona
maturação dos órgãos sexuais,
formação da bolsa escrotal,
voz mais grave,
crescimento de barba e pêlos na axila.
Di-hidrotestosterona
Mulheres:
Estrutural:
formação dos caracteres sexuais secundários
acelera o crescimento em estatura
aumenta o metabolismo
reduz a massa muscular
estimula o crescimento do endométrio
aumento do crescimento uterino
reduz a reabsorção óssea
Síntese protéica:
aumenta produção hepática de proteínas de ligação
Coagulação:
aumenta o nível de fatores de coagulação circulantes
Estradiol aumenta aderência plaquetária
Lipídios:
aumenta HDL, triglicerídios
diminui LDL e deposição de gordura
Balanço hídrico:
retenção de sódio e água
aumenta o hormônio do crescimento
aumenta cortisol e SHBG
Aparelho digestivo:
reduz motilidade intestinal
aumenta o colesterol na bile
Melanina:
aumenta feomelanina, reduz eumelanina
Homens: Previne a apoptose das células germinativas[2]
Estrona
Estriol
Calcidiol
Forma inativa da vitamina D3
(25-hidroxicolecalciferol)
Prostaglandinas
Leucotrienos
Prostaciclina
Tromboxano
Sistema endócrino
O sistema endócrino é responsável por exercer várias funções no nosso corpo por meio da produção dos
hormônios, moléculas sinalizadoras que agem em todo o organismo.
O pâncreas apresenta uma porção endócrina e uma porção exócrina.
O sistema endócrino é um sistema complexo e constituído pelas glândulas endócrinas do nosso corpo.
Glândulas endócrinas são as estruturas que sintetizam substâncias e lançam-nas na corrente sanguínea.
Essas substâncias são denominadas de hormônios e são responsáveis por controlar uma série de
atividades do corpo humano, tais como o metabolismo, secreção de leite, crescimento e quantidade de
cálcio no sangue. É importante salientar, no entanto, que células endócrinas podem ser encontradas em
órgãos que compõem outros sistemas, como é o caso das células produtoras de hormônios encontradas
no estômago.
Leia também: Corpo humano: partes do corpo e suas funções
Tópicos deste artigo
1 - Glândulas endócrinas
2 - Principais glândulas que formam o sistema endócrino
Glândulas endócrinas
As glândulas são estruturas responsáveis pela secreção de substâncias. Podemos classificar as glândulas
em endócrinas, exócrinas e mistas. As glândulas endócrinas lançam suas secreções, denominadas de
hormônios, no sangue, por onde são transportadas até atingirem seu local de ação. São essas as
glândulas que analisamos ao estudar o sistema endócrino. As glândulas exócrinas, por sua vez,
apresentam ductos que garantem que sua secreção seja lançada em cavidades ou nas superfícies
corporais. Por fim, temos as glândulas mistas, que apresentam porções endócrinas e exócrinas.
Hormônios
Os hormônios são moléculas sinalizadoras que atuam em locais específicos do corpo. Eles circulam
pelo organismo, por meio da circulação sanguínea, e ligam-se a receptores específicos. Assim sendo,
mesmo que um hormônio circule por todo o corpo, só terá sua ação realizada quando alcançar a célula
que apresenta receptores para aquele dado hormônio.
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Alguns hormônios atuam em várias células presentes no organismo, como a tiroxina, produzida pela
tireoide, que garante o aumento da velocidade de reações químicas em quase todas as células do corpo.
Outros hormônios, no entanto, atuam em tecidos-alvo, sendo esse o caso do hormônio
adrenocorticotrófico, produzido pela hipófise, que estimula o córtex da suprarrenal.
Os hormônios são essenciais para o funcionamento do corpo humano, atuando em praticamente todas
as atividades do nosso organismo. Reprodução, crescimento e mesmo o metabolismo são algumas das
atividades que apresentam regulação hormonal.
Leia também: Ocitocina: o hormônio do amor?
Principais glândulas que formam o sistema endócrino
Glândula
Hormônios e algumas de suas funções
endócrina
Hipotálamo Ocitocina*: estimula a contração do útero e a ejeção do leite pelas glândulas mamárias.
Vasopressina ou hormônio antidiurético (ADH)*: atua na reabsorção de água pelos rins.
*Hormônios produzidos pelo hipotálamo e liberados pela neuro-hipófise.
Hipófise Hormônio estimulador da tireoide (TSH): estimula a glândula tireoide a secretar seus
hormônios.
Hormônio adrenocorticotrófico (ACTH): estimula o córtex da suprarrenal.
Prolactina: estimula a secreção de leite.
Hormônio do crescimento (GH): estimula o crescimento.
Vale destacar que, além das glândulas endócrinas, temos alguns órgãos que atuam de maneira
secundária como órgãos endócrinos. Isso ocorre porque esses órgãos apresentam a capacidade de
produzir hormônios, mas essa não é sua principal função. Células e tecidos endócrinos são observados,
por exemplo, no estômago, fígado, coração, timo, rins e intestino delgado.
Hipotálamo
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O hipotálamo é uma região do sistema nervoso central que desempenha um papel muito importante na
manutenção da homeostase do organismo.
O hipotálamo
está localizado no encéfalo, próximo ao tálamo e à glândula hipófise (ou pituitária).
O hipotálamo é uma região do encéfalo e faz parte, portanto, do sistema nervoso central. Ele é
responsável por regular diversas funções vitais do organismo e garantir que o equilíbrio das atividades
corporais seja mantido dentro dos níveis adequados para a manutenção da vida.
Além de atuar na regulação do sistema nervoso autônomo, o hipotálamo funciona como um centro de
processamento de informações, realizando a comunicação entre o sistema nervoso central e o sistema
endócrino. O hipotálamo age diretamente sobre a hipófise por meio da produção dos hormônios
hipotalâmicos, capazes de inibir ou estimular a hipófise na produção de seus hormônios.
Leia também: Quais são os sistemas do corpo humano?
Tópicos deste artigo
1 - Resumo sobre o hipotálamo
2 - O que é hipotálamo?
3 - Quais são as funções do hipotálamo?
4 - Hipotálamo e hipófise
5 - Hormônios produzidos no hipotálamo
6 - Doenças relacionadas ao hipotálamo
Resumo sobre o hipotálamo
O hipotálamo é uma região do sistema nervoso central situada no encéfalo.
Possui papel crucial na manutenção da homeostase do organismo, mantendo o funcionamento das
atividades vitais dentro dos níveis adequados.
Atua na regulação do sistema endócrino e do sistema nervoso autônomo e, portanto, desempenha
o controle de vários processos do organismo.
Age diretamente sobre a hipófise, estimulando ou inibindo a produção de hormônios por essa
glândula.
O que é hipotálamo?
O hipotálamo é uma região muito importante presente no sistema nervoso central localizada, mais
especificamente, no encéfalo, próximo ao tálamo e à glândula hipófise (pituitária). Apesar de representar
uma pequena porção do encéfalo, o hipotálamo desempenha um papel crucial na regulação de várias
atividades do organismo, garantindo a manutenção da homeostase e o desempenho adequado das
atividades vitais.
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Quais são as funções do hipotálamo?
O hipotálamo funciona como um centro de processamento de informações, realizando a ligação entre o
sistema nervoso e o sistema endócrino.
O hipotálamo é capaz de regular a atividade de glândulas presentes no corpo, agindo diretamente
sobre a hipófise e indiretamente sobre outras glândulas, como as adrenais, as gônadas, a tireoide e as
mamárias.
Ainda, o hipotálamo está relacionado ao controle do sistema nervoso autônomo, responsável pelo
controle de funções involuntárias do nosso corpo, como a pressão arterial, a frequência cardíaca, a
respiração e a digestão.
São exemplos de atividades corporais reguladas pelo hipotálamo:
regulação do sistema endócrino;
regulação do sistema nervoso autônomo;
regulação da temperatura corporal;
regulação da ingestão de água e alimentos;
regulação dos estados de sono e vigília;
regulação das emoções;
controle comportamentos sexuais.
Hipotálamo e hipófise
O hipotálamo está diretamente ligado à hipófise (também chamada de pituitária) a partir de uma haste
denominada infundíbulo. A comunicação entre essas duas regiões é chamada de eixo hipotálamo-hipófise,
pelo qual o hipotálamo estabelece o controle da glândula hipófise e esta, por sua vez, estabelece o
controle de outras glândulas do corpo por meio da produção de hormônios.
A hipófise se divide em duas regiões, a neuro-hipófise e a adeno-hipófise, que estão unidas
anatomicamente, mas sintetizam hormônios distintos. Os hormônios secretados pela neuro-hipófise (ou
hipófise posterior) são sintetizados na região do hipotálamo e depois transportados para a região da
neuro-hipófise.
Essa região secreta o hormônio antidiurético (ADH), responsável pelo aumento da reabsorção de água
pelos rins, participando do controle da pressão arterial, e também o hormônio denominado ocitocina, que
estimula a ejeção do leite nas glândulas mamárias e as contrações uterinas no parto.
Já a adeno-hipófise (ou hipófise anterior), diferentemente da neuro-hipófise, produz seus próprios
hormônios, além de armazená-los e secretá-los na corrente sanguínea. Entre os hormônios produzidos
na adeno-hipófise estão:
Hormônio adrenocorticotrófico (ACTH): estimula as células do córtex da adrenal a sintetizarem
seus hormônios corticoides.
Hormônio tireoestimulante (TSH): estimula a tireoide a produzir seus hormônios T3 e T4.
Hormônios folículo estimulante (FSH) e luteinizante (LH): atuam sobre as gônadas para
produzirem hormônios esteroides sexuais.
Hormônio do crescimento (GH) ou somatotrofina: atua sobre vários tecidos, como ossos,
estimulando seu crescimento.
Prolactina (PRL): atua sobre a glândula mamária, estimulando a produção de leite.
A secreção dos hormônios da adeno-hipófise é controlada pelo hipotálamo, por meio dos hormônios
hipotalâmicos.
Leia também: Afinal, o que são hormônios e como eles atuam?
Hormônios produzidos no hipotálamo
Os hormônios produzidos no hipotálamo são também chamados de hormônios hipotalâmicos e são
produzidos por neurônios situados no núcleo da região. Esses hormônios são depositados na corrente
sanguínea através dos vasos sanguíneos que unem o hipotálamo e a hipófise anterior.
Os hormônios hipotalâmicos podem estimular ou inibir a produção dos hormônios produzidos pela hipófise,
e por isso são chamados de hormônios liberadores ou inibidores.
Os hormônios hipotalâmicos são:
Hormônio liberador do hormônio de crescimento (GHRH — growth hormone releasing
hormone): induz a produção do hormônio do crescimento (GH) pela hipófise.
Hormônio liberador de tireotrofina (TRH, thyrotropin releasing hormone): estimula a produção do
hormônio estimulante da tireoide (TSH), que, por sua vez, induz a produção dos hormônios
tireoidianos (T3 e T4).
Hormônio liberador de corticotrofina (CRH, corticotropin releasing hormone): estimula a
produção do hormônio adrenocorticotrófico (ACTH), que, por sua vez, induz a produção de
cortisol.
Hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH, gonadotropin releasing hormone): estimula a
produção de gonadotrofinas, que, por sua vez, induzem a produção de hormônios sexuais pelas
gônadas.
Hormônio inibidor do hormônio de crescimento (GHIH, growth hormone inhibiting hormone, ou
somatostatina): inibe a produção do hormônio do crescimento (GH) pela hipófise.
Hormônio inibidor da prolactina (PIH, prolactin inhibiting hormone, ou dopamina): inibe a
produção de prolactina, a qual estimula a produção de leite pelas glândulas mamárias.
Os hormônios hipotalâmicos são produzidos por neurônios situados no hipotálamo.
Doenças relacionadas ao hipotálamo
O hipotálamo está relacionado à regulação de diversas atividades, e qualquer distúrbio que comprometa o
funcionamento adequado dessa região pode afetar o funcionamento das atividades que por ela são
reguladas.
Entre algumas doenças relacionadas ao hipotálamo, está a acromegalia, que pode ser desenvolvida por
uma disfunção do funcionamento do hipotálamo e que é desencadeada quando os níveis do hormônio do
crescimento (GH) estão acima do normal.
Outra condição relacionada é a deficiência em gonadotrofinas, que pode levar a baixos índices dos
hormônios folículo estimulante (FSH) e luteinizante (LH), que, por sua vez, afetarão a produção de
hormônios esteroides sexuais. Ainda, existe a ocorrência de tumores hipofisários, os quais desencadeiam
alterações na produção de diversos hormônios.
SISTEMA
NERVOSO
Sistema nervoso
O sistema nervoso central humano (2) é formado
pelo encéfalo (1) e pela medula espinhal (3) .
O sistema nervoso é a parte do organismo que transmite sinais entre as suas diferentes partes e
coordena as suas ações voluntárias e involuntárias. Na maioria das espécies animais, constitui-se
de duas partes principais: o sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP).
O sistema central é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal. Todas as partes do encéfalo
e da medula estão envolvidas por três membranas de tecido conjuntivo - as meninges. O
encéfalo, principal centro de controle, é constituído
por cérebro, cerebelo, tálamo, hipotálamo e bulbo.
O SNP constitui-se principalmente de nervos, que são feixes de axônios que ligam o sistema
nervoso central a todas as outras partes do corpo. O SNP inclui: neurônios motores, mediando o
movimento voluntário; o sistema nervoso autônomo, compreendendo o sistema nervoso
simpático e o sistema nervoso parassimpático, que regulam as funções involuntárias; e o sistema
nervoso entérico, que controla o aparelho digestivo.
Definição
O sistema nervoso deriva seu nome de nervos, que são pacotes cilíndricos de fibras que emanam
do cérebro e da medula central, e se ramificam repetidamente para inervar todas as partes do
corpo.[1] Os nervos são grandes o suficiente para serem reconhecidos pelos antigos egípcios,
gregos e romanos,[2] mas sua estrutura interna não foi compreendida até que se tornasse possível
examiná-los usando um microscópio.[3] Um exame microscópico mostra que os nervos consistem
principalmente de axônios de neurônios, juntamente com uma variedade de membranas que os
envolvem, segregando-os em fascículos de nervos . Os neurônios que dão origem aos nervos
não ficam inteiramente dentro dos próprios nervos - seus corpos celulares residem no cérebro,
medula central, ou gânglios periféricos.[1]
Todos os animais mais complexos do que as esponjas possuem sistema nervoso. No entanto,
mesmo as esponjas, animais unicelulares, e não metazoários, como micetozoários têm
mecanismos de sinalização célula a célula que são precursores dos neurônios.[4] Em animais
radialmente simétricos, como as águas-vivas e hidras, o sistema nervoso consiste de uma rede
difusa de células isoladas.[5] Em animais bilaterianos, que compõem a grande maioria das
espécies existentes, o sistema nervoso tem uma estrutura comum que se originou no início do
período Cambriano, mais de 500 milhões de anos atrás.[6]
Anatomia comparada
Ver artigo principal: Anatomia comparada
Membros do filo dos celenterados, tais como águas-vivas e hidras, têm um sistema nervoso
simples intitulado de rede neural. Ela é formada por neurônios, ligados por sinapses ou conexões
celulares. A rede neural é centralizada ao redor da boca, mas não há um agrupamento anatômico
de neurônios. Algumas águas-vivas possuem neurônios sensoriais conhecidos como rhopalia,
com os quais podem perceber luz, movimento, ou gravidade.[7]
Platelmintos e nematoides
Somático
Simpático
Periférico
Autônomo Parassimpático
Entérico
Central / Principal
Núcleo caudado, um núcleo com formato em "C" implicado no controle voluntário do movimento,
embora também esteja implicado nos processos de aprendizagem e memória.
Putâmen
Globo pálido
O CÓRTEX CEREBRAL: Uma camada fina de substância cinzenta com estrias ao redor de si,
formando um tipo de protuberância, chamada convoluções, que proporcionam o look enrugado
característico ao cérebro. As convoluções são delimitadas por ranhuras ou sulcos cerebrais. As
que são muito profundas são chamadas fissuras. O córtex está dividido em dois hemisférios, o
direito e o esquerdo, separados pela fissura interhemisférica e unidos por uma estrutura
denominada corpo caloso que permite a transmissão entre os dois. Cada hemisfério controla um
lado do corpo, mas o controle está invertido: o hemisfério esquerdo controla o lado direito e o
hemisfério direito controla o lado esquerdo. Este fenômeno é chamado lateralização cerebral.
PRIMEIROS
SOCORROS
Primeiros Socorros
O que fazer???
Primeiros socorros são os primeiros cuidados que devem ser prestados quando alguém se machuca ou
começa a sentir-se mal.
É necessário que todas as pessoas tenham nocões de primeiros socorros para agir de maneira correta
quando presenciarem algum acidente.
No caso de ferimentos leves, pode-se cuidar da vítima em casa mesmo, mas há algumas situações em
que se deve agir rapidamente para socorrer uma pessoa.
Precisa-se saber avaliar a gravidade da situação. Se for necessário, encaminhar a vítima para um hospital,
onde ela passará por uma avaliaçãoo médica.
Hemorragia nasal
Primeiros socorros para hemorragia nasal é a perda de sangue pelo nariz, causada pela ruptura de um
vaso sanguíneo.
O que fazer?
•Sentar a pessoa com a cabec¸a levemente inclinada para a frente, fazendo-a respirar pela boca, evitando
que o sangue va´ para a garganta e seja engolido.
•Pressionar as narinas por cerca de 10 minutos.
•Procurar um me´dico, se sangramento na~o parar e a perda de sangue for muito grande.
•Colocar compressas frias sobre o nariz.
Queimaduras
Queimaduras podem ser provocadas por choque elétrico, fogo, ferro quente, água quente,
exposição prolongada ao sol forte e outras situações.
Como devemos agir?
•Se a queimadura for superficial, lavar apenas com água gelada e secar o local com pano limpo.
•Se houver necessidade de um curativo, deve-se faze-lo com gaze para proteger, evitar atrito e
contaminação.
•Quando a queimadura é muito grande ou é causada pelo excesso de exposição ao sol, deve-se ingerir
muito líquido.
•Se a queimadura for grande, procure um hospital para receber tratamento adequado.
Cortes e arranhões.
Devemos lavar o local com água limpa e sabão, proteger com pano limpo ou gaze.
Se o ferimento for grande e profundo, deve-se procurar socorro médico. Caso contrário, o curativo
poderá ser feito em casa.
Picadas de insetos
Como agir?
Olhar o local da picada e, se houver ferra~o, retirá-lo. Lavar a área e aplicar compressas de água fria ou
gelo.
Se a vítima sofreu muitas picadas, procurar um hospital ou pronto-socorro para que ela seja atendida
adequadamente.
Cuidado!
Existem pessoas ale´rgicas que apresentam reações graves quando são picadas por insetos; portanto,
elas devem ser levadas a um hospital imediatamente.
Fraturas
Primeiros socorros em caso de fraturas é a ruptura ou quebra de um osso. Podem ser ocasionadas por
uma queda ou um choque entre dois corpos.
Quando uma pessoa sofre algum tipo de fratura, ela deve ser encaminhada a um hospital para receber
cuidados médicos.
O que fazer para socorrer alguém com fratura?
•Quando a fratura for no braço ou na perna, podemos imobilizar o osso quebrado com uma tala ou tipoia. A
vítima deve manter-se o mais próximo possível da posição normal ate´ que chegue ao hospital.
•Quando a fratura for na cabeça, coluna ou pescoço, devemos imobilizar a vítima e não removê-la ate´ que
chegue a ambulância.
Afogamento
Quando uma pessoa se afoga, ela perde a respiração. Isso acontece porque suas vias aéreas ficam
inundadas.
Como agir?
•Colocar a vítima de costas e fazer respiração boca a boca e massagens cardíacas intercaladas.
•Conduzir imediatamente a vítima a um hospital ou pronto-socorro próximo.
Choque elétrico
Como agir?
•Para na~o sermos atingidos pela descarga elétrica, devemos desligar a chave geral de eletricidade antes
de tocar a vítima.
•Afrouxar as roupas da vítima para facilitar a respiração e a circulação sanguínea.
•Caso a vítima não esteja respirando, deve-se iniciar a massagem cardíaca e a respiração boca a boca.
•Procurar imediatamente socorro médico.
Primeiros socorros para choque elétrico
Desmaio
Desmaio é a perda dos sentidos. Pode ser causado por várias razões.
Como ajudar?
•Deitar a pessoa com as pernas levemente elevadas e afrouxar-lhe as roupas para facilitar a
circulação sanguínea e a respiração.
•Se a pessoa vomitar, virá-la de bruços para que o vômito escorra e não congestione os pulmões.
•Colocar panos frios na testa e no rosto do doente, tomando o cuidado de não tapar-lhe o nariz.
•Caso a pessoa continue debilitada, chame socorro médico.
Cuidado!
Nunca dê bebidas a uma pessoa desmaiada, pois o líquido pode ir para os pulmões, pelo fato de ela não
conseguir engolir.
Picadas de animais peçonhentos: cobra, aranha, escorpião ou lacraia
Deve-se agir com muita rapidez da seguinte maneira:
•Para que o veneno não se espalhe, deve-se deitar a vítima, impedindo que ela se movimente.
•Procurar um médico imediatamente e, se possível, levar o animal para ser identificado.
No hospital, a vítima receberá o soro apropriado para combater o veneno do animal que a picou.