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Escola SESI Jundiaí Turma: 3ª Série ____

Disciplina: Química

Professor(a): Rosilene Paulino da Silva Data:___/___/ 2021.

Aluno (a):

Lista de Exercícios

1. Considere as seguintes afirmações:


I. Uma pessoa em um trampolim é lançada para o alto. No ponto mais alto de
sua trajetória, sua aceleração será nula, o que dá a sensação de “gravidade
zero”.
II. A resultante das forças agindo sobre um carro andando em uma estrada em
linha reta a uma velocidade constante tem módulo diferente de zero.
III. As forças peso e normal atuando sobre um livro em repouso em cima de
uma mesa horizontal formam um par ação-reação.

De acordo com as Leis de Newton:


a) Somente as afirmações I e II são corretas.
b) Somente as afirmações I e III são corretas.
c) Somente as afirmações II e III são corretas.
d) Todas as afirmações são corretas.
e) Nenhuma das afirmações é correta.

Resposta: [E]

Analisando as afirmativas:
[I] Falsa. No ponto mais alto da trajetória, é a velocidade da pessoa que se
anula, e não a sua aceleração.
[III] Falsa. Um movimento retilíneo e uniforme implica em uma força resultante
nula.
[III] Falsa. O par ação-reação consiste em um par de forças de mesma direção
e sentidos opostos trocadas por corpos distintos.

2. Em desenhos animados é comum vermos a personagem tentando


impulsionar um barco soprando ar contra a vela para compensar a falta de
vento. Algumas vezes usam o próprio fôlego, foles ou ventiladores. Estudantes
de um laboratório didático resolveram investigar essa possibilidade. Para isso,
usaram dois pequenos carros de plástico. A e B, instalaram sobre estes
pequenas ventoinhas e fixaram verticalmente uma cartolina de curvatura
parabólica para desempenhar uma função análoga à vela de um barco. No
carro B inverteu-se o sentido da ventoinha e manteve-se a vela, a fim de
manter as características do barco, massa e formato da cartolina. As figuras
representam os carros produzidos. A montagem do carro A busca simular a
situação dos desenhos animados, pois a ventoinha está direcionada para a
vela.
Com os carros orientados de acordo com as figuras, os estudantes ligaram as
ventoinhas, aguardaram o fluxo de ar ficar permanente e determinaram os
módulos das velocidades médias dos carros A (VA ) e B (VB ) para o mesmo
intervalo de tempo.
A respeito das intensidades das velocidades médias e do sentido de
movimento do carro A, os estudantes observaram que:
a) VA = 0; VB  0; o carro A não se move.
b) 0  VA  VB ; o carro A se move para a direita.
c) 0  VA  VB ; o carro A se move para a esquerda.
d) 0  VB  VA ; o carro A se move para a direita.
e) 0  VB  VA ; o carro A se move para a esquerda.

Resposta: [B]
Para o carro A :
Caso a cartolina fosse, por exemplo, plana, a força aplicada pelo vento sobre
ela seria de mesma intensidade, mas com sentido oposto à força de reação por
ela criada (de acordo com a lei da ação e reação), mantendo o carro em
repouso.
Contudo, como a cartolina usada tem curvatura parabólica, parte desse vento
irá retornar, possibilitando o movimento do carro com uma velocidade inferior à
do caso seguinte.
Para o carro B :
A ventoinha aplica uma força no ar para a esquerda, e este reage aplicando no
sistema do carro B uma força contrária, acelerando-o para a direita.

Polias
3. Uma invenção que significou um grande avanço tecnológico na Antiguidade,
a polia composta ou a associação de polias, é atribuída a Arquimedes (287
a.C. a 212 a.C.). O aparato consiste em associar uma série de polias móveis a
uma polia fixa. A figura exemplifica um arranjo possível para esse aparato. É
relatado que Arquimedes teria demonstrado para o rei Hierão um outro arranjo
desse aparato, movendo sozinho, sobre a areia da praia, um navio repleto de
passageiros e cargas, algo que seria impossível sem a participação de muitos
homens. Suponha que a massa do navio era de 3 000 kg, que o coeficiente de
atrito estático entre o navio e a areia era de 0,8 e que Arquimedes tenha
puxado o navio com uma força F, paralela à direção do movimento e de módulo
igual a 400 N. Considere os fios e as polias ideais, a aceleração da gravidade
igual a 10 m/s2 e que a superfície da praia é perfeitamente horizontal.

Disponível em: www.histedbr.fae.unicamp.br.


Acesso em: 28 fev. 2013 (adaptado).
O número mínimo de polias móveis usadas, nessa situação, por Arquimedes foi
a) 3.
b) 6.
c) 7.
d) 8.
e) 10.

Resposta: [B]
Para puxar o navio, a força feita deve superar a força de atrito entre a
embarcação e o solo. A força de atrito é definida como o produto do coeficiente
de atrito pela normal. Como o navio está em uma superfície perfeitamente
horizontal, o peso é exatamente igual à normal, dessa forma, temos:

A força feita diretamente sobre o navio deve superar 24000 N. A relação entre
a força feita por Arquimedes, a força necessária para puxar o navio e o número
de polias soltas é:

Em que F é a força feita, F' é a força real e N é o número de polias soltas.


Dessa forma, podemos escrever:

A potência de 2 que fornecerá o resultado mais próximo de 60 é 6, 26 = 64.


Logo, o número mínimo de polias soltas é igual a 6.

4. Um sistema de polias é constituído de modo que a força necessária para içar


um objeto de 1 tonelada é dezesseis vezes menor. Quantas polias soltas
existem nessa associação de polias?
a) 3
b) 4
c) 5
d) 2
e) 1

Resposta: B
A relação entre força feita (F) e força real (F') é dada pela seguinte relação:

Em que N é o número de polias soltas. Para que F seja dezesseis vezes menor
que F', o número N deve ser 4, pois 2 4 = 16. Portanto, serão necessárias
quatro polias soltas.

6. A associação de polias pode oferecer vantagem mecânica para puxar ou içar


objetos muito pesados. Quanto mais polias soltas forem colocadas no sistema,
maior será a facilidade de executar a ação necessária. Marque a alternativa
correta a respeito dos sistemas constituídos por polias.
a) A força feita para içar um determinado objeto será trinta e duas vezes
menor, caso o número de polias soltas seja igual a 4.
b) A quantidade de polias fixas influencia na força feita sobre o sistema, assim,
quanto mais polias fixas, menos força se faz sobre o sistema.
c) Cada polia fixa anula a ação de uma polia móvel, por isso um sistema de
polias deve ter o menor número de polias soltas possível.
d) Os aparelhos de academia utilizam sistemas de polias soltas, assim, a força
feita por uma pessoa corresponderá exatamente ao peso do objeto posto no
aparelho.
e) Todas as alternativas anteriores estão incorretas.

Resposta: E
a) Errado! Para uma força trinta e duas vezes menor, seriam necessárias 5
polias.
b) Errado! O que influencia a força feita sobre o sistema é a quantidade de
polias móveis.
c) Errado! As polias fixas não anulam a ação das polias móveis.
d) Errado! Os aparelhos de academia utilizam polias presas.
e) Correto!

Força de Atrito
7. Sobre uma caixa de massa 120 kg, atua uma força horizontal constante F de
intensidade 600 N. A caixa encontra-se sobre uma superfície horizontal em um
local no qual a aceleração gravitacional é 10 m/s 2. Para que a aceleração da
caixa seja constante, com módulo igual a 2 m/s 2, e tenha a mesma orientação
da força F, o coeficiente de atrito cinético entre a superfície e a caixa deve ser
de
a) 0,1
b) 0,2
c) 0,3
d) 0,4
e) 0,5

Resposta: Letra C
O coeficiente de atrito é determinado pela segunda lei de Newton.
Considere que:
Peso: P = m.g;
O objeto está sobre uma superfície horizontal, logo, o peso é igual à força
normal;
FAT = μ . N;
Para que a aceleração tenha a mesma orientação da força aplicada sobre a
caixa, esta deve ser maior que a força de atrito (F > FAT).

8. Marque a alternativa correta a respeito da força de atrito.


a) A força de atrito sempre é oposta ao movimento dos objetos.
b) O coeficiente de atrito estático é menor que o coeficiente de atrito dinâmico
(cinético).
c) Se um objeto estiver em uma superfície horizontal, a força de atrito será
determinada pelo produto do coeficiente de atrito pelo valor do peso do corpo.
d) Se um objeto estiver parado sobre um plano inclinado, a força de atrito será
igual à componente da força peso escrita sobre o eixo x e determinada por
PX = P. cos θ.
e) Todas as alternativas estão incorretas.

Resposta: C
a) Errada. Quando caminhamos, o chão é empurrado para trás, de modo que o
atrito impulsiona-nos para frente. Nesse caso, movimento e atrito possuem
mesmo sentido.
b) Errada. O coeficiente de atrito estático é maior que o coeficiente de atrito
dinâmico (cinético).
c) Correta.
d) Errada. Se um objeto estiver parado sobre um plano inclinado, a força de
atrito será igual à componente da força peso escrita sobre o eixo x e
determinada por PX = P. sen θ.
e) Errada.

09. Um homem puxa um objeto de 40 kg ao longo de uma calçada plana e


totalmente horizontal e aplica sobre ela uma força de 80 N. Sabendo que o
objeto move-se com velocidade constante, determine o coeficiente de atrito
cinético entre a caixa e o solo.
Dados: Adote a aceleração da gravidade como 10 m/s2.
a) 0,1
b) 0,2
c) 0,4
d) 0,6
e) 0,8

Resposta: B
Para que o objeto movimente-se com velocidade constante, a força aplicada
pelo homem deve ser igual e oposta à força de atrito. Sabendo que a força
normal é igual ao peso do objeto, pois a superfície é horizontal, podemos
escrever:

10. O bloco da figura, de massa 5 Kg, move-se com velocidade constante de


1,0 m/s num plano horizontal, sob a ação da força F, constante e horizontal.

Bloco sendo puxado por uma força F


Se o coeficiente de atrito entre o bloco e o plano vale 0,20, e a aceleração da
gravidade, 10m/s2, então o módulo da força F, em Newtons, vale:
a) 25
b) 20
c) 15
d) 10
e) 5

Resposta: D

Ao aplicar a força F sobre o bloco, surge uma força de atrito em sentido


contrário, conforme mostra a figura:

A força F dá origem a uma força de atrito em sentido contrário ao movimento


do bloco
Para encontrar o módulo da força F, precisamos fazer a decomposição vetorial
das forças que atuam sobre o bloco:
R = F – Fat
A força F é positiva, pois está sendo aplicada para a direita; já a força de atrito
Fat é negativa por ser oposta ao movimento e apontar para a esquerda.
Sendo R = m.a e Fat = μd . N, podemos reescrever a equação acima como:
m.a = F – μd . N
Temos os seguintes dados:
m = 5 Kg
a = 0 (velocidade constante)
μd = 0,2
N = m. G
N = 5 .10
N = 50 N
Substituindo os dados na equação acima, temos:
m.a = F – μd . N
5 . 0 = F – 0,2 . 50
0 = F – 10
F = 10 N

11. Um bloco de massa 20 kg é puxado horizontalmente por um barbante. O


coeficiente de atrito entre o bloco e o plano horizontal de apoio é 0,25. Adota-
se g = 10 m/s2. Sabendo que o bloco tem aceleração de módulo igual a 2,0
m/s2, concluímos que a força de tração no barbante tem intensidade igual a:
a) 40N
b) 50N
c) 60N
d) 70N
e) 90N

Resposta: E

Dados:
m = 20 Kg
μd = 0,25
g = 10 m/s2
a = 2,0 m/s2
Utilizamos a equação:
R = T – Fat
Sendo R = m.a, podemos reescrever a equação como:
m . a = T – Fat
20 . 2 = T – N.μd
A força normal N é igual à força peso:
N=P
N = m.g
N = 20 . 10
N = 200 N
Substituindo na equação acima, temos:
20 . 2 = T – 200 . 0,25
40 = T – 50
T = 40 + 50
T = 90 N
12. Um bloco com massa de 3 kg está em movimento com aceleração
constante na superfície de uma mesa. Sabendo que o coeficiente de atrito
dinâmico entre o bloco e a mesa é 0,4, calcule a força de atrito entre os dois.
Considere g = 10 m/s2.

Resposta: 12N

Dados:
m = 3 Kg
μd = 0,4
g = 10 m/s2
Utilizamos a equação:
Fatd = N . μd
N=P
N = m.g
Fatd = N . μd
Fatd = m . g . μd
Fatd = 3 . 10 .0,4
Fatd = 12 N

Tração
13. Um fabricante de elevadores estabelece, por questões de segurança, que a
força aplicada nos cabos de aço que sustentam seus elevadores não pode ser
superior a 1,2.104 N. Considere um desses elevadores com uma massa total
de 1,0.104 kg (massa do elevador com os passageiros) e admita g = 10 m/s².
Nessas condições, a aceleração máxima do elevador na subida não pode ser
superior a:
a) 1,2 m/s²
b) 2,0 m/s²
c) 5,0 m/s²
d) 9,8 m/s²

Resposta: B
O exercício descreve uma situação em que a força de tração e a força peso
atuam na mesma direção, mas em sentidos opostos. Dessa maneira, a
resolução desse exercício é relativamente simples: basta percebermos que a
diferença entre a força de tração e a força peso é igual à força resultante e,
portanto, é igual ao produto da massa pela aceleração. Além disso, para
descobrirmos qual é a máxima aceleração em que o elevador pode subir, basta
substituirmos o módulo da tração máxima, informado pelo exercício. Observe:

Com base no cálculo realizado, descobrimos que a aceleração máxima com a


qual o elevador pode subir é igual a 2 m/s².
14. Dois blocos, de massas m1 = 3,0 kg e m2 = 1,0 kg, ligados por um fio
inextensível, podem deslizar sem atrito sobre um plano horizontal. Esses
blocos são puxados por uma força horizontal F de módulo F = 6 N, conforme a
figura a seguir.

As forças resultantes sobre m1 e m2 são, respectivamente:


a) 3,0 N e 1,5 N
b) 4,5 N e 1,5 N
c) 4,5 N e 3,0 N
d) 6,0 N e 3,0 N
e) 6,0 N e 4,5 N

Resposta: B
Para resolver o exercício, primeiramente consideramos o sistema de blocos
como um único corpo rígido. Depois disso, devemos calcular qual é a
aceleração em que esse sistema se move:

Em seguida, é necessário calcular qual é a força resultante em cada um dos


blocos. Para tanto, perceba que, no bloco à esquerda, a única força que atua
na direção horizontal é a tração exercida pelo bloco da direita, portanto essa
força é a resultante. Observe:

Os cálculos realizados indicam que as forças resultantes em cada um dos


blocos correspondem a 4,5 N e 1,5 N.
Publicado por: Rafael Helerbrock

15. Veja a figura abaixo, nela temos um bloco de massa m = 8 kg suspenso por
uma corda. Adotando g = 10 m/s2, determine o valor da tração na corda e
marque a opção correta.
a) 80 N
b) 100 N
c) 120 N
d) 10 N
e) 8 N

Resposta: A

Para esse tipo de exercício é interessante montar o diagrama de corpo livre,


representando todas as forças que atuam no sistema. Podemos ver que o
bloco está em equilíbrio, isto é, não possui movimento de subida e descida,
portanto as forças que atuam sobre ele são o peso e a tração da corda.

Assim temos:
T-P=0 ⇒ T=P ⇒ T=8 .10 ⇒ T=80 N
Alternativa A

16. Suponha que uma pessoa de massa igual a 50 kg esteja suspensa numa
corda, como na ilustração abaixo. A outra extremidade dessa corda está presa
num bloco de massa de 56 kg que está em repouso em uma superfície plana.
Supondo que a aceleração da gravidade local é igual a 10 m/s2, determine o
valor da força de reação normal trocada entre o bloco e a superfície onde está
apoiado.
a) 500 N
b) 560 N
c) 160 N
d) 100 N
e) 60 N

Resposta E
Primeiramente devemos representar o bloco e o menino no diagrama de corpo
livre, isto é, representar as forças que atuam em cada um. Assim temos:

Para o menino:
T-PM=0 ⇒ T=PM ⇒ T=50.10 ⇒ T=500 N
Para o bloco
N+T-PB=0 ⇒ N= PB-T ⇒ N=56.10-500⇒N=60 N

17. Dois blocos A e B, de massas 2,0 kg e 6,0 kg, respectivamente, e ligados


por um fio, estão em repouso sobre um plano horizontal. Quando puxado para
a direita pela força F mostrada na figura, o conjunto adquire aceleração de 2,0
m/s2.
Nestas condições, pode-se afirmar que o módulo da resultante das forças que
atuam em A e o módulo da resultante das forças que atuam em B valem, em
newtons, respectivamente,
a) 4 e 16
b) 16 e 16
c) 8 e 12
d) 4 e 12
e) 1 e 3

Resposta D
De acordo com a Segunda Lei de Newton podemos determinar a força
resultante que age em cada um dos blocos. A segunda lei expressa que: FR =
m.a, assim temos:
Em A: FR=mA.a ⇒ FR=2 .2 ⇒ FR=4N
Em B: FR=mB.a ⇒ FR=6 .2 ⇒ FR=12N

Plano de inclinado
18. A tecnologia tem ajudado na realização de nossas atividades diárias dando-
nos objetos que dão mais praticidade e conforto. A cadeira é um desses
objetos. Hoje há cadeiras construídas com vários materiais e objetivos, e que
apresentam mais tecnologia incorporada que antigamente. Recentemente,
apareceu no mercado a cadeira gamer para quem deseja ficar muito tempo
sentado, jogando vídeo game ou estudando. As figuras 1, 2, 3 e 4 mostram
uma pessoa sentada e imóvel em uma cadeira gamer, em quatro posições
distintas e com os pés sem tocar no chão.

Com base no exposto, analise as afirmativas a seguir.


I. A força total aplicada pela pessoa sobre a cadeira é maior na figura 1 que na
figura 4.
II. Se considerarmos o centro de massa da pessoa sempre na mesma posição
em relação ao assento, a pressão de um dos pés da cadeira sobre o solo é a
mesma, nas quatro figuras.
III. Se a área de contato da pessoa com o encosto da cadeira não se alterar
nas quatro figuras, então a pressão sobre o encosto da cadeira é a mesma nas
quatro figuras.
IV. A força aplicada por um dos pés da cadeira sobre o solo depende somente
do peso da pessoa.
V. Nas quatro figuras a força resultante sobre a cadeira é nula.
A opção contendo apenas afirmações corretas é:
a) II - V
b) I - III - IV
c) III - IV
d) I - II - III

Resposta: A

Análise das assertivas:


[I] Falsa. A força aplicada na cadeira é o peso em todas as situações.
[II] Verdadeira. Não havendo mudança do centro de massa da pessoa em
relação ao assento, não há diferença de pressão nos pés da cadeira em todas
as quatro posições.
[III] Falsa. A pressão no encosto muda ao longo das posições ,aumentando
quando o encosto é mais inclinado, pois a componente do peso da pessoa no
plano do encosto passa a ficar maior a medida em que o mesmo é reclinado.
[IV] Falsa. Além do peso da pessoa, a força aplicada nos pés da cadeira
depende também da distribuição de massa, ou seja do deslocamento do centro
de massa ao longo das diferentes posições.
[V] Verdadeira. A força resultante é nula, pois o peso é equilibrado com a
reação normal ao solo.

19. Um automóvel de 500 kg de massa sofreu uma pane, então o proprietário


chamou o guincho. Ao chegar, o guincho baixou a rampa, engatou o cabo de
aço no automóvel e começou a puxá-lo. Quando o automóvel estava sendo
puxado sobre a rampa, subindo com velocidade constante, conforme a figura, o
cabo de aço fazia uma força de 5000 N.

Com base no exposto, marque a alternativa que indica o módulo da força de


atrito sobre o automóvel no instante mostrado na figura.
a) 4000 N
b) 5000 N
c) 2500 N
d) 1500 N

Resposta: D

Diagrama de forças sobre o carro:


Para que o carro suba com a velocidade constante, devemos ter que:
Fat + P sen30 = T cos30
Fat = 5000  0,8 − 5000  0,5
 Fat = 1500 N

Obs: Foi utilizada a aproximação cos30 = 0,8.

20. Uma criança desliza em um tobogã muito longo, com uma aceleração
constante. Em um segundo momento, um adulto, com o triplo do peso da
criança, desliza por esse mesmo tobogã, com aceleração também constante.
Trate os corpos do adulto e da criança como massas puntiformes e despreze
todos os atritos. A razão entre a aceleração do adulto e a da criança durante o
deslizamento é
a) 1.
b) 2.
c) 1/3.
d) 4.

Resposta: A

A figura mostra as forças que agem sobre o bloco e as componentes do peso.

Na direção paralela ao plano inclinado, a resultante é a componente tangencial


do peso.
Aplicando o Princípio Fundamental da Dinâmica:
Px = m a  m g sen θ = m a  a = g sen θ.

Como se pode notar, a intensidade da aceleração independe da massa, tendo


o mesmo valor para a criança e para o adulto. Assim:
aadulto
= 1.
acriança

21. Uma caixa encontra-se em repouso sobre um plano inclinado, o qual forma
um ângulo θ com a horizontal. Sabe-se que a caixa está submetida à ação de
uma força F, indicada na figura a seguir, cujo módulo é igual a 25 N, e que
existe atrito entre superfície de contato da caixa e do plano. Considere a
2
aceleração da gravidade igual a 10 m s , o coeficiente de atrito estático entre as
superfícies de contato igual a 0,5, o cosθ = 0,8, o senθ = 0,6 e a massa da caixa
igual a 10 kg.

A força de atrito estático entre as superfícies de contato do corpo e do plano


tem módulo igual a
a) 35 N e mesmo sentido da força F.
b) 35 N e sentido contrário ao da força F.
c) 40 N e mesmo sentido da força F.
d) 40 N e sentido contrário ao da força F.

Resposta: A
De acordo com o diagrama de forças abaixo.
No eixo normal ao plano temos:
N = Py = P  cos θ

No eixo paralelo ao plano inclinado, temos:


Px = F + Fat
P  sen θ = F + Fat
m  g  sen θ = F + Fat
Fat = m  g  sen θ − F
Fat = 10  10  0,6 − 25  Fat = 35 N

A força de atrito aponta no mesmo sentido de F.

22. Um plano inclinado liso e sem atritos apresenta ângulo de 30º em relação
ao solo. Sendo a gravidade local de 10 m/s², determine a aceleração adquirida
por um corpo posto a deslizar a partir do topo desse plano.
a) 20 m/s²
b) 5 m/s²
c) 3 m/s²
d) 12 m/s²
e) 2 m/s²

Resposta: B
A aceleração adquirida por um corpo posto a deslizar sobre um plano inclinado
pode ser calculada a partir da gravidade local e do seno do ângulo de
inclinação desse plano. Observe:

Levando em conta a gravidade local, informada como 10 m/s², e o seno do


ângulo de 30º, igual a 0,5, pode-se calcular o módulo da aceleração adquirida
pelo corpo:

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