OFICINA DE SAÚDE DA MULHER

Grupo D
Gabriela, Giovanna, Isabella,
Jéssica, Kawany, Laura e Rayane

Profª Aline Nordi

Território: USF Antenor Garcia
 PANORAMA GERAL: SAÚDE DA MULHER
Saúde da Mulher HISTÓRIA
Violências

Minorias

Maternidade

SAÚDE DA IST’s

MULHER Saúde Mental

Tratamento

Prevenção
 HISTÓRIA DA SAÚDE DA MULHER
Saúde da Mulher HISTÓRIA

2002 2003
1984 1996 2004 2005 2006
Decreto nº 4.625 - a
Programa de Lei n° 9.263 -– Regula o § Decreto nº 4.377 - Política Nacional de Política Nacional de Política de
Secretaria Especial de
Assistência 7º do art. 226 da Promulga a Atenção Integral à Direitos Sexuais e Atenção Integral
Políticas para as
Integral à saúde Constituição Federal, Convenção sobre Saúde da Mulher Reprodutivos à Reprodução
Mulheres como órgão
da Mulher que trata do a Eliminação de Pacto Nacional pela Humana
integrante da
planejamento familiar - Todas as Formas Redução da Assistida
Presidência da
estabelece o de Discriminação Mortalidade Materna
República, com status de
planejamento familiar contra a Mulher e Neonatal
Ministério para
como direito de todo
formulação
cidadão
 HISTÓRIA DA SAÚDE DA MULHER
Saúde da Mulher HISTÓRIA

2014
2006 2007 2008 2011 2013 Portaria nº 1.271 - 2016
Define na Lista
Lei nº 11.340 - Política Nacional de Política Nacional Portaria nº 104 de Plano Nacional de Cria o Ministério
Nacional de
Lei Maria da Planejamento Familiar e pelo Parto Natural 21 de janeiro de Políticas para as das Mulheres, da
Notificação
Penha - Marco o Plano Integrado de e Contra as 2011- Inclui a Mulheres 2013 Igualdade Racial,
Compulsória, na
da violência Enfrentamento da Cesáreas violência doméstica, (PNPM) da Juventude e
qual a violência
contra a mulher Feminização da Desnecessárias sexual e/ou outras dos Direitos
sexual e tentativa de
Epidemia de AIDS l em parceria com a violências na lista Humanos
suicídio passa ter
Agência Nacional de notificação notificação em até
de Saúde (ANS) compulsória 24 horas para
Secretária Municipal
de Saúde
3
PTS
Projeto Terapêutico Singular
2
“CARINA”
1
3 CONHEÇA A CARINA PTS
Projeto Terapêutico Singular
Linha do tempo:
1996
Primeiro emprego
2001
Nascimento da
filha J
2002
Mudou-se para São
Carlos
2007
Nascimento do D.
Filho. “CARINA”
2
1984 2000 Aborto espontâneo 2003
Nascimento Iniciou o Nascimento do
relacionamento filho K
com D

2009 2017 2018 2019

Nascimento do Nascimento da Aborto Colecistectomia e
filho G filha L espontâneio laqueadura

2008 2013 2018 2018

Mudança para o Criação do ateliê Falecimento do Nascimento da
bairro Cidade de artesanato sogro filha M
Aracy

1
2021
Iniciou mudança
de estilo de vida

2021
Diagnóstico de
hipotiroidismo
3 CONHEÇA A CARINA PTS
Rotina: MANHÃ Projeto Terapêutico Singular

“CARINA”
Carina acorda às 6:00 toma café da manhã e leva as
filhas para a escola e o marido ao trabalho

CAFÉ DA MANHÃ
ovo, pão com requeijão ou manteiga,
leite com café, toddy ou chá

2
+ medicação: levotiroxina
ACADÊMIA
Por volta das 9:30 Carina vai à academia e faz
músculação, frequentemente

TARDE Carina busca as filhas mais novas, prepara o almoço, as leva para
a ONG da região, buscando-as por volta das 16:30 - 17:00 Nesse
intervalo e após buscar as filhas, ela traballha em seu ateliê

ALMOÇO
2 colheres de sopa de arroz branco
legumes como brócolis ou cenoura
fontes de proteínas animais: frango, ovo ou carne moída
CAFÉ DA TARDE

1
Carina não toma café da tarde porque não tem tempo
e nem sente fome
NOITE JANTA

Semelhante
ao almoço

Dorme entre 22:30 e 23:00

3 CONTEXTO FAMILIAR PTS
Projeto Terapêutico Singular
GENOGRAMA
“CARINA”
2

1
3 CONTEXTO FAMILIAR PTS
Projeto Terapêutico Singular
ECOMAPA DA CARINA
“CARINA”
2

1
 3 CONTEXTO FAMILIAR PTS
Projeto Terapêutico Singular
CICLOS DE VIDA:

FASE DO CICLO DE VIDA FAMILIAR × POSIÇÃO NA FAMÍLIA × TAREFAS DE DESENVOLVIMENTO

DA FAMÍLIA NAS FASES CRÍTICAS
“CARINA”
Mulher-mãe Integração de uma maneira construtiva na

2
Marido-pai comunidade das famílias com crianças na
Filhos escolares Filha-irmã idade escolar. Encorajamento das
Filho-irmão crianças no seu desempenho escolar

Equilibrar a liberdade com a

Mulher-mãe responsabilidade à medida que os
Marido-pai
Filhos adolescentes Filha-irmã
adolescentes crescem e eles próprios se
emancipam. Estabelecer interesses e
Filho-irmão carreiras pós-paternidade como pais em
evolução

Filhos adultos/fora de
1
Mulher-mãe-avó Libertar os jovens adultos para o trabalho,
Marido-pai-avô casamento, etc. Com rituais e assistência
casa adequados
Fonte: Abordagem Familiar, 2023.
3 CONTEXTO FAMILIAR PTS
Projeto Terapêutico Singular

“CARINA”
F.I.R.O
Carina controla as decisões da casa. De acordo
com ela, seu marido é fechado emocionalmente e
pouco participa da dinâmica familiar.
F.I.R.O. - Fundamental Interpersonal Relations
Orientations (Orientações Fundamentais nas
Relações Interpessoais)

Ferramenta para avaliar sentimentos familiares nas relações

cotidianas.
2
F.I.RO

1
Deve ser usada em quatro situações:
1. Interações familiares que envolvem inclusão, controle e intimidade.
2. Mudanças significativas na família exigindo novos padrões.
3. Desenvolvimento natural da família com inclusão, controle e intimidade.
4. Prioridades de tratamento sequenciais: inclusão, controle e intimidade.
Inclusão: Como a família se organiza para enfrentar desafios, papéis
de cada membro e dinâmica de interação.
Controle: Como o poder é exercido na família (dominante, reativo,
colaborativo).
Intimidade: Como os membros da família compartilham
sentimentos.
3 CONTEXTO FAMILIAR PTS
Projeto Terapêutico Singular

APGAR FAMILIAR “CARINA”

G

Growth
A
2
(Crescimento)

P Partnership
(Participação) Affection
(Afeição)
R

Adaptation
(Adaptação)
Resultado:
Carina encontra-se
insatisfeita com a atual Resolve
1
(Resolução)
A dinâmica da família.
 HISTÓRICO DE SAÚDE 3 PTS
Projeto Terapêutico Singular

“CARINA”
Hipotiroidismo Obesidade Inflamações de repetição

2
Aborto Laqueadura Autismo

1
Saúde Mental
 Condição em que há produção
insuficiente ou disfunção dos
hormônios relacionados com a
glândula tireóide

Hipotireoidismo
 Doença mais Congênito
comum da
tireoide
Mais comum em
pessoas do sexo
feminino Primário
adquirido
mais comum em
pessoas com mais
de 65 anos

Prevalência - 0,1 a
2% da população Secundáriáo
mundial
ou terciário

Hipotireoidismo
 Cansaço Pele áspera e seca
Pele seca Extremidades periféricas
Sensibilidade ao frio frias
Queda de cabelo Mixedema
Dificuldade de concentração e Alopécia difusa
memória Bradicardia
Constipação vasoconstrição cutânea
Dispneia Relaxamento retardado
Menorragia reflexos tendinosos
Parestesia

Hipotireoidismo
 Grupo de risco- mulheres
grávidas, em idade fértil ou
idosas, cirurgia tireoidiana
ou disfunção tireoidiana
prévia, diabetes mellitus tipo 1,
outras doenças autoimunes,
dislipidemia, anemia, doenças
hipotalâmicas e hipofisárias...

Hipotireoidismo
 Acompanhamento na Atenção Primária
Encaminhar para especialista em:
Crianças e adolescentes
Gestantes ou mulheres no período pós-
parto
Ausência de melhora clínica a despeito da
prescrição correta da levotiroxina sódica
Portadores de agravo cardiovascular ou
gravemente enfermos
Alterações estruturais da glândula: bócios
volumosos, nódulos
Hipotireoidismo grave, levando ao
mixedema
Hipotireoidismo central
Hipotireoidismo
Levotiroxina sódica disponível no SUS-
Componente Básico da Assistência
Farmacêutica (CBAF)
“Cabe à União, aos Estados e aos Municípios o
financiamento conjunto dos medicamentos
fornecidos pelo referido componente, sendo que
os Estados, o Distrito Federal e os Municípios são
responsáveis pela seleção, programação,
aquisição, armazenamento, controle de estoque
e prazos de validade, distribuição e dispensação
dos medicamentos e insumos desse
Componente, constantes dos Anexos I e IV da
RENAME vigente, conforme pactuação nas
respectivas Comissões Intergestores Bipartite
(CIBs)”
Portaria GM/MS no 1.555, de 30 de julho de 2013
 iais
nc
iste
ex restrição de libe
tos fator incapacitante rdade
ec
asp

Doenças crônicas e saúde mental

diminuição qualidade de
vida e autonomia

Luto!!!

Hipotireoidismo
"Doença crônica multifatorial e
complexa, caracterizada pelo acúmulo
de gordura corporal, causado por um
balanço energético positivo."
-OMS

OBESIDADE
OBESIDADE
 Cenário Brasileiro

41 milhões com 96 milhões com 62,6% são

obesidade sobrepeso mulheres

Obesidade
Prevalência entre
feminina subiu
25 e 39 anos

OBESIDADE
16%

-IBGE 2019
 Social
Hormonal Ambiental

Genético Cultural

Obesidade

OBESIDADE
 Gravidez

Menopausa

Estresse

Distúrbios Alimentares e de

OBESIDADE Imagem
Fisiopatologia
O SNC tem, entre diversas outras, a
função de adequar a ingestão alimentar
do indivíduo às suas necessidades
calóricas em determinado momento, ou
seja, promover a fome nos momentos
em que o organismo precisa de energia
e induzir a saciedade nos momentos em
que ele já está repleto de energia

OBESIDADE
Comorbidades

Cardiovasculares Endócrinas e Metabólicos

Sistema Nervoso Osteoarticulares

OBESIDADE
Comorbidades

SOP Infertilidade

Câncer de Endométrio Obstetrícia

OBESIDADE
Hipotireoidismo

O hipotireoidismo não
causa obesidade!

OBESIDADE
 Estresse
O estresse é uma resposta biológica a um
estímulo interno ou externo, a fim de tentar
compensar o estressor e restaurar a
homeostasia.Situações que causam
estresse, sejam elas de cunho físico ou
emocional, acionam o eixo hipotálamo-
hipófise-adrenal.

OBESIDADE
Sobrecarga Compulsividade Alimentar
Autoimagem
Autoestima CARINA Autocuidado
Falta de tempo
Questões Financeiras Estresse

OBESIDADE
 Resposta inflamatória:
essencial à sobrevivência
Objetivo: livrar o hospedeiro de lesão celular e das consequências da lesão

Inflamação aguda x Inflamação crônica

Pode seguir inflamação aguda ou ser insidiosa
Início rápido Início lento
Desencadeada em minutos a horas Maior duração
De curta duração Há destruição tecidual acentuada e progressiva, com
Injúria tecidual leve e autolimitada presença de angiogênese e fibrose
Presença principalmente de neutrófilos e monócitos Presença de linfócitos e macrófagos

Reparo tecidual
INFLAMAÇÃO DE
mecanismos anti-inflamatórios = parte da homeostase
regeneração e cicatrização

REPETIÇÃO
 Causas:
infecções persistentes
doenças de
hipersensibilidade
Exposição prolongada a
agentes potencialmente
tóxicos, exógenos e
endógenos
Características
morfológicas:
infiltração células
mononucleares
destruição tecidual
Origina tentativas de cura
Dores crônicas
Problemas cardiovasculares
Desordem músculoesquelética
Doenças crônicas
Doenças neurodegenerativas
Desordens metabólicas

Inflamação crônica
 Essa substância aumenta a produção de
Relação com obesidade citocinas em macrófagos, e atua na proliferação
de células T. Destaque para as citocinas
inflamatórias TNF-alfa, IL-6.
Com o aumento do tecido adiposo, há crescimento
e concentração de quinasse indutoras de citocinas
inflmatórias.
Além disso, a leptina possui uma taxa de produção
diretamente relacionada à quantidade de tecido
adiposo.

Inflamação crônica
 Como evitar?

Alimentação adequada
Exercícios físicos
Qualidade de sono
Qualidade nas relações sociais
Evitar exposição a produtos tóxicos

Inflamação crônica
 DEFINIÇÃO
Interrupção da gravidez antes
das 22ª semanas de gestação
ou um feto com menos de
500g ou 16,5 cm. (OMS)

ABORTAMENTO
DADOS IMPORTANTES No Brasil, a Pesquisa Nacional do Aborto
(PNA) apontou que a interrupção da gravidez
ocupa a quinta causa de internações na rede
pública de saúde brasileira e é a terceira
causa de morte materna.

Entre 2015 e 2019, ocorreram

aproximadamente 73,3 milhões de abortos
a cada ano, no mundo, segundo a
Organização Mundial da Saúde (OMS).
Abortamento é uma condição clínica
de alta prevalência nas unidades de
emergência obstétrica

cerca de 25% das mulheres terá um

abortamento espontâneo durante sua
vida reprodutiva, ele ocorre em
aproximadamente 10-15% das gestações.

ABORTAMENTO
CLASSIFICAÇÃO Precoce:
ocorre até
Tardio:
ocorre entre
a 12ª a 13ª e 20ª
semana semana.
O aborto espontâneo é
tradicionalmente classificado como
Espontâneo: Provocado:
ameaça de aborto ou aborto evitável,
ocorre sem decorre de uma
inevitável, incompleto, completo e
retido, com base na história e nos nenhum tipo interrupção
achados clínicos, laboratoriais e de de intervenção externa e
imagem. Além disso, há o aborto externa intencional
terapêutico e o aborto infectado ou Aborto
séptico. Esporádico: espontâneo de
50-80% repetição (AER):
decorrem de 3/+ perdas
anormalidades gestacionais
cromossômicas espontâneas e

ABORTAMENTO
consecutivas
 ABORTO ESPONTÂNEO
Ameaça de aborto ou
O diagnóstico do abortamento ainda é uma suspeita; o sangramento vaginal pode ser mínimo ou não estar presente.
abortamento evitável:

Aborto inevitável: O colo do útero encontra-se dilatado, a mulher apresenta sangramento vaginal e contrações uterinas regulares.

O colo do útero encontra-se dilatado, a mulher apresenta sangramento vaginal e não ocorreu a eliminação completa dos
Aborto incompleto:
produtos da concepção.

Aborto completo: A mulher apresenta sangramento vaginal, que pode ser mais intenso, com a eliminação completa dos produtos da concepção.

A gestação está interrompida, com ausência de crescimento do feto e/ou ausência de batimentos cardíacos, mas o organismo
Aborto retido:
ainda não iniciou o processo de eliminação dos produtos da concepção.

Aborto terapêutico: quando há necessidade de interromper a gravidez por razões de saúde da mulher.

Aborto em caso de
quando a gravidez resulta de uma situação de violência sexual.
estupro/violência sexual:

ABORTAMENTO
 2.
Idade materna: quanto maior
1.
a idade, maior o risco de
São várias as causas de
abortamento

CAUSA
abortamento, contudo, 20 a 30 anos, a mulher tem
na maioria das vezes, a risco de 10% a 17%; de 31 a

causa permanece
indeterminada
FATORES 35 anos, o risco é de 20%;
de 36 a 40 anos, o risco é de
40%; de 41 a 45 anos,

DE RISCO aumenta para 80%

Tabagismo
Consumo de álcool e drogas
Cafeína: dose-dependente.
Extremos de peso: IMC <18

ABORTAMENTO
ou >35.
Respeitar a fala da mulher, lembrando que nem tudo é
dito verbalmente, auxiliando-a a contatar com os seus
sentimentos e elaborar a experiência vivida, buscando
a autoconfiança.
Organizar o acesso da mulher,
priorizando o atendimento de
acordo com necessidades
detectadas.
Identificar e avaliar as necessidades e riscos
dos agravos à saúde em cada caso, resolvendo-
os, conforme a capacidade técnica do serviço,
ou encaminhando para serviços de referência,
grupos de mulheres e organizações não
governamentais (ONGs) feministas.
atendimento e a confidencialidade
ABORTAMENTO
CONDUTA Realizar os procedimentos
técnicos de forma humanizada e
informando às mulheres sobre
as intervenções necessárias.
os três pilares essenciais da atenção
ao abortamento, que são acolher e
orientar, fornecer atenção clínica
adequada e oferecer planejamento
reprodutivo pós-aborto.
Dar encaminhamentos aos problemas
apresentados pelas mulheres,
oferecendo soluções possíveis e
priorizando o seu bem-estar e
comodidade.
Garantir a privacidade no
Deve-se adotar critérios que considerem e respeitem: (a) a
disponibilidade de métodos em cada serviço de saúde; (b) a
das informações.
capacitação, habilidade e rotinas dos serviços de saúde para
cada método; (c) as condições clínicas, sociais e
psicológicas da mulher.
 O QUE É LAQUEADURA?
processo cirúrgico feito com objetivo
contraceptivo, que impede que a mulher
engravide

LAQUEADURA
O que é o planejamento familiar?
A lei do planejamento familiar (Lei nº 9.263/1996) estabelece que todo indivíduo
tem direito a receber assistência à concepção e à contracepção.

Essa assistência inclui: orientação sobre métodos contraceptivos (incluindo

vasectomia e laqueadura), orientação sobre os riscos de uma gravidez, educação
familiar e etc.

PLANEJAMENTO FAMILIAR
O que mudou na lei do planejamento familiar?
A Lei nº 9.263/1996) sofreu algumas alterações com o estabelecimento da Lei nº
14.443/2022:

- A idade mínima para mulheres e homens realizarem vasectomia/laqueadura passa de 25

para 21 anos, independentemente do número de filhos vivos;

- Não é mais necessário o consentimento expresso de ambos os cônjuges para a realização

de laqueadura tubária ou vasectomia;

- O histórico de cesarianas sucessivas anteriores não é mais requisito para a realização de

laqueadura tubária durante a cesárea;

PLANEJAMENTO FAMILIAR
O que mudou na lei do planejamento familiar? ... continuação
- Foi definido prazo mínimo de 60 dias entre a manifestação de vontade e o ato
cirúrgico;

- Antes dos 18 anos de idade, mesmo que já tenham dois filhos, só é possível realizar
a esterilização voluntária se a pessoa for emancipada;

- Os serviços de saúde tem que cumprir o prazo máximo de 30 dias para a

disponibilização de diversos métodos e técnicas de contracepção no âmbito do
Planejamento Familiar.

PLANEJAMENTO FAMILIAR
,
 Definição
As perturbações do espectro do autismo envolvem
limitações nas relações sociais, na comunicação
verbal e não verbal e na variedade dos interesses e
comportamentos. O autismo é considerado uma
perturbação do neurodesenvolvimento em que
existe uma disfunção cerebral orgânica subjacente.

TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA

 Medo Tardio

Alívio Diagnóstico Inespecífico

Tardio Pessimista

TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA

 Maternidade Atípica
Segundo dados de 2012 divulgados pelo Instituto
Baresi, no Brasil, cerca de 78% dos pais
abandonaram as mães de crianças com
deficiência e doenças raras antes de os filhos
completarem cinco anos, independente da classe
social;
Impotência, nulidade, solidão, inconformismo e frustração são os
sentimentos mais comuns

TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA

 Maternidade Atípica
"Eu vivo a vida dela, eu não tenho
vida própria, porque ela depende
de mim; Eu praticamente parei
com a minha vida, com os meus
objetivos pra cuidar dele, mas eu
acho que vale a pena....”.

TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA

 Maternidade Atípica

Estudo de 2010, publicado no Journal of Autism and

Developmental Disorder, mostrou que pais de crianças
com transtornos do espectro do autismo (TEA)
possuem níveis de cortisol similares a soldados de
combate e sobreviventes do Holocausto;

TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA

 CARINA
Descentralização dos serviços = Correria!
Dificuldade de acesso aos serviços e
profissionais;
Preocupação com o futuro dos filhos;
Dificuldade com a adolescência;
Falta de apoio, solidão, sobrecarga...

TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA

 DIREITOS & LUTAS

TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA

Saúde Mental da Carina
Relata estresse em sua vida diária.
Sentimento de sobrecarga de funções,
com jornada dupla de trabalho em casa e
no ateliê.
Falta de tempo para cuidados próprios.
Por muito tempo foi a única provedora de
renda da família, sem contar com uma
rede de apoio familiar forte.

SAÚDE MENTAL
Saúde Mental da Carina
Relata estresse em sua vida diária.
Conflitos em relacionamento conjugal:
traições, divórcio, dependência emocional
e violência psicológica, culminando em
uma relação ruim entre ex-marido e
filhos.
Ex-marido continua vivendo no mesmo
teto sem contribuir para a família, com
episódios de agressões aos filhos.

SAÚDE MENTAL
Histórico da Saúde Mental da Mulher
Antes da era industrial: histeria
Do grego hystera = útero
Sintomas emocionais sem causa evidente eram vinculados a problemas uterinos
Depois da era industrial: controle
Mulheres com ideias “anormais” para a época eram enviadas para manicômios
juntamente com pessoas que realmente estavam sofrendo.

SAÚDE MENTAL
Histórico da Saúde Mental da Mulher
Cuidar dos afazeres da casa e dos filhos era (e ainda é)
delegado primariamente às mulheres.
Vínculos dominantes masculinos impactam a
personalidade dentro de casa.
Desvalorização da mulher é associada a sintomas
depressivos e ansiedade.
Causa sobrecarga de responsabilidades, e abre uma
vulnerabilidade ao Transtorno Mental Comum.

SAÚDE MENTAL
Transtorno Mental Comum (TMC)
Conjunto de transtornos mentais com
sintomas emocionais, cognitivos, ou
comportamentais comuns.

Inclui: insônia, fadiga, irritabilidade,

esquecimento, dificuldade de
concentração, sintomas depressivos e
ansiosos e queixas somáticas.

Fonte: https://www.dorcronica.blog.br/o-que-e-saude-mental-os-fatores-de-risco/

SAÚDE MENTAL
ESTRATÉGIAS TXVI NECESSIDADES EM SAÚDE LISTA DE PROBLEMAS

PLANO DE
CUIDADO
Estratégias TXVI
Estratégias TXVI
Itinerários em Saúde

Médico da Família;
Psicólogo NASF;
Educador Físico;
Nutricionista;
Boas Condições de Vida

Em relação à saúde física de Carina, destaca-se a presença das

seguintes condições: Hipotireoidismo, obesidade e diagnóstico de
ansiedade. Além disso, Carina relata sofrer com inflamações de
repetição (sinusite e amigdalite).
Os hábitos de Carina foram bastante melhorados com a orientação dos
alunos que a visitaram no ano de 2022. Seu sono está melhor
(atualmente Carina dorme mais cedo e a prática regular de exercícios
físicos foi mantida. Contudo, o cansaço diário atrelado à rotina corrida
persiste nas queixas de Carina.

NECESSIDADES
Boas Condições de Vida

A renda da família supre as necessidades alimentares do casal e dos filhos.

Contudo, Carina permanece ingerindo calorias abaixo do que o recomendado
por sua nutricionista devido ao pouco apetite diário e à falta de tempo para se
alimentar.
A segurança é uma questão preocupante para Carina. Devido ao fato de a casa
não possuir portão externo, Carina acaba se sentindo insegura em relação a
possíveis assaltos e ao convívio de seus filhos com usuários e vendedores de
drogas presentes nas ruas perto de onde mora. Obs: a casa já sofreu um
assalto.

NECESSIDADES
Boas Condições de Vida

Percebe-se a ausência de atividades de satisfação pessoal

(atividades de lazer) para Carina, que se encontra
sobrecarregada com suas tarefas diárias.
O relacionamento de Carina com os filhos é dito como
satisfatório. Contudo, o relacionamento entre Carina e o ex-
marido é inconstante e marcado por fases boas e ruins
(Carina já sofreu traições e violência verbal do marido).

NECESSIDADES
Acesso aos serviços de saúde

Carina costuma ter bastante acesso aos

serviços disponibilizados pelo SUS (em sua
rotina estão presentes: nutricionista, terapeuta
e médico).
Carina relata estar a meses na fila para realizar a
ultrassonografia de mamas.
NECESSIDADES
Vínculo com os serviços de saúde

O vínculo de Carina com a USF Antenor Garcia é

estreito (ela consulta regularmente com os
profissionais da rede).

NECESSIDADES
Autonomia & Autocuidado

É perceptível a falta de tempo que Carina

costuma dedicar para seu próprio bem-estar
(lazer), já que todos os horários do dia de
Carina são dedicados ao trabalho, a seus filhos
e a seu marido.

NECESSIDADES
 Sobrecarga- estresse e cansaço excessivo;
Inflamação de repetição;
Alimentação inadequada;
Segurança;
Relacionamento conjugal conturbado e instável;
Ausência de autocuidado;

LISTA DE PROBLEMAS
Estratégias pensadas para o
plano de cuidado de Carina...
GRUPO DAS MULHERES PAPANICOLAU AGOSTO LILÁS

ATIVIDADES
COLETIVAS
ANTENOR GARCIA
Projeto Território do Cuidar
Pandemia trouxe aumento na necessidade de cuidados
mentais, especialmente em áreas de vulnerabilidade
social.
Maior incidência de casos e mortes por COVID-19;
Situação financeira prejudicada;
Fechamento de creches e escolas.
Associação Projeto Araci (Proara) levanta a demanda
por um espaço para acolhimento de crianças e
adolescentes juntamente com suas famílias.

GRUPO DE MULHERES
Projeto Território do Cuidar
O projeto de extensão Território do Cuidar
busca adicionar ações de cuidado mental para
jovens de 7 a 17 anos às atividades praticadas
no Proara.
Ações envolvem acolhimento, triagem, e
acompanhamento de jovens e suas famílias;
Criação do Grupo de Mulheres, que discute
o cotidiano dessas mães e mulheres em
situação de vulnerabilidade.

GRUPO DE MULHERES
Grupo de Mulheres
O Grupo de Mulheres tem como público-alvo mulheres em situação de vulnerabilidade
social.
Pessoas que passam por privações de direitos básicos por desvantagens sociais e
cidadania fragilizada.
Mulheres nesta situação enfrentam violência de gênero, exploração, e traumas
emocionais, agravados pela pobreza e baixa escolaridade.
Afeta mulheres e suas famílias, especialmente quando são a principal provedora da
casa.

GRUPO DE MULHERES
Terapia Comunitária Integrativa (TCI)
Abordagem coletiva de cuidado solidário para
acolhimento, vínculo, e responsabilização por
meio de conversas e dinâmicas integrativas.
Etapas da terapia comunitária:
Acolhimento (recepção e explicações);
Escolha do tema (votação);
Contextualização do tema (da pessoa
escolhida);
Problematização (momento de partilha);
Finalização.

GRUPO DE MULHERES
Objetivo da TCI
Humanizar a relação entre o profissional de
saúde e o paciente.
Horizontalidade do saber popular e ciência.
Criar rede de apoio entre participantes.
Dentro deste grupo, valorizar a voz da mulher.

GRUPO DE MULHERES
Experiências No Grupo
Entramos como participantes!
Trocamos experiências com as outras
mulheres, continuando discussões
dentro do grupo e participando das
atividades integrativas.
Algumas das atividades realizadas:
Roda de discussão com advogadas
sobre direitos das mulheres

GRUPO DE MULHERES
Experiências No Grupo
Entramos como participantes!
Trocamos experiências com as outras
mulheres, continuando discussões
dentro do grupo e participando das
atividades integrativas.
Algumas das atividades realizadas:
Aromaterapia

GRUPO DE MULHERES
Experiências No Grupo
Entramos como participantes!
Trocamos experiências com as outras
mulheres, continuando discussões
dentro do grupo e participando das
atividades integrativas.
Algumas das atividades realizadas:
Auriculoterapia

GRUPO DE MULHERES
O que é esse exame?
Teste realizado para detectar alterações nas células do colo do útero. É o principal
exame utilizado para fazer o diagnóstico precoce do câncer de colo uterino.

Quem deve realizá-lo?

Mulheres entre 25 e 64 anos que tem ou já teve vida sexual. O exame deve ser
realizado anualmente. Caso a mulher apresente resultado normal após dois exames
seguidos, o exame pode passar a ser feito a cada três anos.

PAPANICOLAU
Qual a importância do papanicolau?
O câncer do colo de útero é o terceiro tumor maligno mais frequente na população
feminina. Seu diagnóstico precoce favorece o tratamento e, também, a não
evolução para casos neoplásicos mais graves.

Como o teste é realizado?

O examinador retira material citológico vaginal do colo uterino feminino com o
auxílio de uma espátula e de uma escovinha. Esse material é fixado em lâmina para
posterior análise em laboratório.

PAPANICOLAU
Procedimento

PAPANICOLAU
AGOSTO LILÁS
AGOSTO LILÁS
Projeto de Intervenção
OBRIGADA!