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No dia 13 de outubro de 1917, mais de 70.

000 pessoas se reuniram na Cova da Ilíria, em


Fátima, Portugal e presenciaram um dos maiores milagres do século XX: O milagre do Sol.

Testemunhas nos contam o que aconteceu no momento:

“E, quando já não imaginava que via alguma coisa mais impressionante do que essa
rumorosa, mas pacífica multidão animada pela mesma obsessiva ideia e movida pelo
mesmo poderoso anseio, que vi eu ainda de verdadeiramente estranho na charneca
de Fátima? A chuva, à hora prenunciada, deixar de cair; a densa massa de nuvens
romper-se e o astro rei – disco de prata fosca – em pleno zênite aparecer e começar
dançando num bailado violento e convulso, que grande número de pessoas imaginava
ser uma dança serpentina, tão belas e rutilantes cores revestiu sucessivamente a
superfície solar”

Este e muitos outros relatos foram escritos sobre esse assunto, porém, apesar deles, algumas
pessoas continuam a dizer que não foi milagre, mas sim uma ilusão ou fenômeno natural.

Aqui eu colocarei alguns desses argumentos e tentarei solucionar o problema causado por eles.

1- Efeitos visuais ópticos

Joe Nickel sugere que os efeitos testemunhados podem se dever a efeitos visuais
causados na retina após exposição à luz intensa.[7] Nickel também sugere a possibilidade
de a causa ter sido um parélio, um fenômeno atmosférico relativamente comum.

Como responder à essa pergunta? Esse problema?

Um dos mais ilustres eruditos dentre os que lá se encontravam, professor na


Faculdade de Ciências de Coimbra diz: “Maravilhoso é que, durante longo
tempo, se pudesse fixar o astro labareda de luz e brasa de calor, sem uma
dor nos olhos e sem um deslumbramento na retina, que cegasse. […] Este
disco nacarado tinha a vertigem do movimento. Não era a cintilação de um
astro em plena vida. Girava sobre si mesmo numa velocidade arrebatada.”
Ora se o astro girava realmente em tal velocidade, não pode ter sido um
parélio, que se move lentamente.

Esse argumento derruba muitos dos argumentos de muitos professores e


doutores, que dizem que ou o milagre do sol foi um parélio ou um efeito da
prolongada observação do sol.

2-Histeria Coletiva

Outro argumento usado por estes senhores é o de alucinação em massa.

A alucinação em massa, ou Histeria coletiva é o fenômeno definido pela


manifestação de sintomas histéricos por mais de uma pessoa.
Pelo contrário, o padre João de Marchi afirma que a predição de um milagre
inespecífico, o início e final abruptos do milagre, a natureza diversa dos observadores,
incluindo crentes e descrentes, o grande número de pessoas presentes e a ausência de
qualquer possível causa científica conhecida põem uma barreira à hipótese de alucinação
em massa. De Marchi afirma também que a existência de relatos de que a atividade solar
foi visível por pessoas a até 18 quilômetros de distância do local também elimina a
possibilidade da teoria de alucinação ou histeria coletiva.

Também é dito que o milagre foi “apenas um fenômeno atmosférico raro que não é
conhecido.” Sim, provavelmente foi um fenômeno atmosférico, mas um fenômeno como
este que nunca se repetiu na história e cuja data do acontecimento foi prevista por simples
pastores mostra que foi sim um fenômeno milagroso.

Desenvolvimentos: Problema/Solução.

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