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A revolução das telecomunicações e a sua crescente importância nas sociedades modernas levou á generalização de
termo “sociedade da informação”.
Ciberespaço (expressão usada para descrever o espaço não físico criado por redes de computadores, espaço virtual)
As telecomunicações assumem uma importância fundamental na sociedade moderna, uma vez que permitem o
acesso e a transmissão de informação cada vez mais rápidos.
Estas tecnologias são fundamentais na transmissão dos fluxos de informação, o que as torna vitais para a sociedade
digital em que vivemos e para as diversas atividades económicas, financeiras, administrativas e culturais.
Os sistemas de informação geográfica (SIG) são fundamentais para as telecomunicações, desde o planeamento e
desenvolvimento das redes á manutenção e às operações diárias. O recurso aos SIG poderá, por exemplo, ajudar as
empresas/organizações das telecomunicações a:
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• disponibilizar uma base de dados geográfica e permanentemente atualizada das redes de telecomunicações,
sem restrições de atributos associados;
SIG (sistema de informação geográfica): sistema que integra tecnologia informática, pessoas e informação
geográfica, cuja principal função é adquirir, analisar, armazenar, editar, visualizar e representar dados espaciais, com
o objetivo de planear, administrar e monitorizar o ambiente natural e socioeconómico e de solucionar problemas
complexos. Um SIG decompõe a realidade em várias camadas, em que cada uma representa um tema.
As comunicações são asseguradas por redes de cabos de fibra ótica e via satélite.
Satélites
A primeira revolução nas telecomunicações ocorreu na década de 1960, com o aparecimento dos primeiros satélites
artificiais.
Os satélites foram importantes para o desenvolvimento das TIC, pois permitem ultrapassar obstáculos impostos ás
comunicações terrestres.
Vantagens:
O projeto Galileo…
A EU desenvolveu um sistema global de navegação por satélite denominado Galileo, concebido como um projeto
civil.
Trata-se de um sistema que fornece informação exata de geolocalização e de cronometria. Este sistema tem por
objetivo garantir a independência da Europa em relação aos demais sistemas de navegação por satélite a sua
autonomia estratégica em matéria de navegação por satélite.
Fibra ótica
O aparecimento dos cabos de fibra ótica constituiu uma segunda revolução no domínio das telecomunicações.
Vantagens:
• grande velocidade;
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• grande capacidade de armazenamento;
• maior segurança e fiabilidade;
• melhor qualidade de som e imagem;
A posição geográfica do nosso país reúne as condições necessárias para que, no território nacional, estejam
localizadas estações terrestres de passagem de cabos submarinos, quer os que se destinam á América do Norte, á
América Latina, a áfrica, ou os que atravessam o Mediterrâneo com destino á asia.
O cabo EllaLink liga Portugal aos continentes americano e africano. Desta forma, reafirma o papel de Portugal como
porta da Europa.
→ O tráfego de com origem na rede fixa registou uma redução para 1,1 mil milhões ao número de chamadas
realizadas, mas aumentou o número de minutos de conversação.
→ A nível regional, observam-se contrates assinaláveis no que respeita ao número de telefones fixos por mil
habitantes.
• Algarve
• AML
• Beira Baixa
• Alentejo Litoral O menor número de telefones fixos por mil habitantes
• Alentejo Central registou-se nas NUTS III:
• Tâmega e Sousa
• Ave
• Cávado
• Douro
• Viseu Dão Lafões
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O serviço telefónico móvel
→ Ao longo dos anos, o número de equipamentos de serviço móvel registou um considerável aumento. Em 2020, o
número de acessos móveis ativos e com utilização efetiva atingiu quase 33,6 milhões de acessos.
Nas últimas décadas, registou-se um aumento bastante significativo do número de assinantes do acesso á internet,
em 2020, cerca de 3,8 milhões de assinantes.
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O maior número de telefonacessos á internet de
banda larga em local fixo por 100 alojamentos
clássicos, regsistou-se nas NUTS III:
• AMP
• AML
• Alto Tâmega;
• Terras de Trás-os-Montes;
• Douro;
• Beiras e Serra da Estrela;
• Beira Baixa,
A maior parte dos utilizadores de internet eram sobretudo jovens e adultos jovens e possuíam habilitações
académicas ao nível do ensino superior. (Gráficos pág. 226)
Em 2020 o número de assinantes do serviço de televisão por subscrição aumentou em relação a 2019, atingindo 4,2
milhões de assinantes.
O serviço com tecnologia de fibra ótica foi o mais significativo, representando 51,6% do total, com 22 milhões de
assinantes:
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O teletrabalho…
• Nas últimas décadas, a evolução tecnológica ocorrida no domínio das TIC, a necessidade de muitas empresas
reduzirem os custos de produção e de aumentarem a produtividade, bem como, mais recentemente, a crise
pandémica provocada pela Covid-19, impuseram a revisão dos sistemas organizacionais da sociedade.
• Surgiram, assim, novas abordagens do emprego e ovas formas de organização laboral, caracterizadas,
essencialmente, pelo recurso às tecnologias digitais e pela possibilidade de o trabalho poder ser prestado á
distância a partir de qualquer lugar- teletrabalho.
Teletrabalho
Vantagens Desvantagens
O telecomércio…
• Para além do trabalho á distância, o uso cada vez mais da internet permitiu às empresas definir novos modelos
de negócios e captar um número crescente de consumidores, dado que é já possível comprar qualquer hora e
em qualquer lugar, utilizando apenas um computador, um smartphone ou um tablet.
• O comércio eletrónico tem, pois, aumentado nos últimos anos, atraindo um número cada vez maior de
computadores, prevendo-se que seja uma tendência para o futuro.
• Atualmente são várias as plataformas online disponíveis para empresas e consumidores, como lojas online,
redes sociais, etc.
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Vantagens Desvantagens
Positivos:
Negativos:
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Os avanços tecnológicos e a integração da internet no nosso quotidiano levaram á utilização de grandes quantidades
de informação, assim, a ética, é fundamental para garantir a segurança das atividades que se realizam ao utilizar a
informação e os equipamentos tecnológicos.
• Evitar a violação de sistemas protegidos com o objetivo de obter informação relevante ou com objetivo de
bloquear sistemas vitais para o funcionamento de uma empresa ou organização (pirataria informática);
• Promover uma cultura de transparência e responsabilidade por parte das entidades prestadoras de serviços,
dos profissionais da área e dos próprios cidadãos.
• Garantir que os produtos são fornecidos e cobrados conforme anunciado nas plataformas online, no cado do
comércio eletrónico;
Neste sentido foi criada a Estratégia Nacional de Segurança do Ciberespaço que visa:
A inserção de Portugal na economia digital e na sociedade de informação implica que empresas e cidadãos tenham
acesso a serviços de comunicações de elevada qualidade a preços consonância com o mercado europeu, sendo, por
isso, fundamental tirar partido da inserção do país nas Redes Transeuropeias de Telecomunicações (RTE-Telecom):
Em 2017, os Estados-membros anuíram em estabelecer uma rede transeuropeia de corredores transfronteiriços 5G.
Através da implantação destes grandes corredores transfronteiriços a EU visa contribuir para uma economia mais
verde e para a transição digital a nível económico e social.
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A integração de Portugal na União Europeia:
novos desafios, novas oportunidades
A União Europeia (UE) é uma comunidade económica e política, com características únicas, entre países europeus,
conhecidos por Estados-Membros (EM).
Até 2022, a União Europeia passou por sete alargamentos, dado origem ao redesenhar do mapa europeu, devido às
suas sucessivas alterações das suas fronteiras.
27 Estados-membros
2 países potencias
candidatos
Marcos históricos:
1950- Declaração de Schuman: Robert Schuman apresenta um plano de cooperação para os Estados europeus.
Propõe que a França e a República Federal da Alemanha ponham em comum os seus recursos de carvão e aço, numa
organização aberta a outros países da Europa. Este plano levou á criação do Tratado de Paris.
1968- União Aduaneira: permitiu o comércio livre entre os seis países da CEE (Comunidade Económica Europeia).
Foram aplicados os mesmos direitos aduaneiros aos produtos importados dos outros países membros. Suprimira-se
os direitos aduaneiros entre os seis primeiros Estados-membros, criando-se, pela primeira vez condições para o
comércio livre.
1968- Ato único europeu: assinado no Luxemburgo, teve como objetivo abolir as barreiras físicas, técnicas e fiscais
que ainda se colocavam á livre circulação. Visou proceder á reforma das instituições europeias e preparar a adesão
de Portugal e Espanha.
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2002- Entrada em circulação física da moeda única, Euro, a 1 de janeiro.
Ex-República Federal da
Alemanha (RFA) (Capital: Bona),
Países Baixos (Capital:
Membros desde 1999 Membros desde 1995
Amesterdão), Bélgica (Capital:
Bruxelas), Luxemburgo (Capital:
Luxemburgo) e França (Capital:
Paris)
Portugal
Membro desde 1999 Membro desde 1995
(Capital: Lisboa)
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1995: 4º Alargamento Área euro Espaço Schengen
Áustria
Membro desde 1999 Membro desde 1997
(Capital: Viena)
Suécia
Não integra Membro desde 2001
(Capital: Estocolmo)
Oportunidades:
• Novas oportunidades para as empresas e para grupos económicos e financeiros, o que permitirá o aumento
do investimento português nos potenciais EM, que constituem economias emergentes.
• Aumento da mobilidade da população, o que lhes alargará o leque de países para trabalhar e estudar.
Desafios:
• Perda de competitividade, devido aos maiores custos de instrução e de produção e de mão de obra, que
apresenta níveis de instrução e qualificação inferiores.
• Aumento da perificidade de Portugal, visto que a Eu se tem alargado cada vez mais para leste.
Ninguém fica para trás é o lema associado aos objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS), que:
• Representam as prioridades globais para a Agenda 2030, assinada por mais de 190 países;
• Definem as prioridades e aspirações globais para 2030 e requerem uma ação +a escala mundial de governos,
empresas e sociedade civil para erradicara pobreza a criar uma vida com dignidade e oportunidades para
todos, dentro dos limites do planeta;
• Totalizam 17 objetivos, em áreas que afetam a qualidade de vida de todos os cidadãos do mundo e das
gerações futuras.
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Os ODS e as cinco áreas de importância
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Todos os ODS estão implícitos no índice global de progresso social, sobretudo os:
• ODS 3- Garantir o acesso á saúde de qualidade e promover o bem-estar para todos, em todas as idades;
• ODS 5- Alcançar a igualdade de género e empoderar todas as mulheres e raparigas;
• ODS 16- Promover sociedades pacificas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o
acesso á justiça para todos e contruir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas a todos os níveis.
A política de coesão visa reduzir os desequilíbrios económicos, sociais e territoriais intracomunitários e constituiu a
principal política de investimento da União Europeia, proporcionando:
Uma parte considerável das atividades e do orçamento da UE é consagrada á redução das disparidades entre as
regiões, nomeadamente:
• As áreas rurais;
• As áreas afetadas pela transição industrial;
• As regiões com limitações naturais ou demográficas graves e permanentes;
A política de coesão europeia é a principal política de investimento e uma das expressões mais concretas de
solidariedade da EU.
A política de coesão para 2021-2027, tem como principais objetivos simplificar os procedimentos e aumentar a
eficácia dos investimentos da EU. Assim, os onze objetivos temáticos utilizados na política de coesão para o período
2014-2020 foram substituídos por cinco objetivos políticos: (CONSULTAR PÁG 264)
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A União Europeia apoia, então, a realização destes objetivos através dos Fundos Europeus Estruturais e de
Investimento (FEEI).
Os fundos europeus são instrumentos de financiamento aprovados por legislação da União Europeia, que suportam
ações europeias, nacionais, regionais, locais e até internacionais, para atingir objetivos de desenvolvimento.
Os fundos europeus adquirem a designação de Fundos Europeus Estruturais e de Investimento (FEEI) quando se
tornam instrumentos da política regional da EU.
Visa fortalecer a coesão económica, social e territorial na União Europeia, corrigindo desequilíbrios entre as suas
regiões.
• Apoio á inovação, á economia digita e ás PME, através de uma estratégia de especialização inteligente
(objetivo político 1);
• Uma economia mais verde, hipocarbónica e circular (objetivo político 2).
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Prioridades de investimentos:
Construção de uma Europa mais inteligente, verde, mais conectada mais social, por forma a estar mais próxima de
seus cidadãos.
O Fundo Social Europeu financia iniciativas que promovem um elevado nível de emprego, a igualdade de
oportunidades para homens e mulheres, o desenvolvimento sustentável e a coesão económica e social.
Fundo de Coesão
Foi criado para reforçar a coesão económica, social e territorial e investir no ambiente e transportes nos países
menos prósperos da UE.
Apenas têm acesso a este fundo os Estados-Membros cujo rendimento nacional bruto por habitante seja inferior a
90% da média da UE. Como a Bulgária, Chéquia, Estónia, Grécia, Croácia, Chipre, Lituânia, Hungria, Malta, Polónia,
Portugal, Roménia, Eslováquia e Eslovénia
Apoia:
• Novo instrumento da Política de Coesão, como primeiro pilar do Mecanismo de Transição Justa no contexto do
Acordo Verde Europeu, com o objetivo de alcançar a neutralidade climática da UE até 2050.
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Instrumento Fundamental para apoiar os territórios mais afetados pela transição para uma economia com mais
impacto neutro do clima e prevenir o aumento das disparidades regionais;
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