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Manualde Laboratorios
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Presidenteda República
FemandoHenrique Cardoso
Ministro
FranciscoSérgioTurra
Diretor-Presidente
Alberto DuquePortugal
Diretores Executivos
- - -
Centro de Pesquisade Pecuária do Sudeste CPPSE São Carros SP
ChefeGeral
Aliomar Gabriel da Silva
ChefeAdjunto Administrativo
Rodolfo Godoy
Editores:
Ana Rita de A. Nogueira - CPPSE
Pedro L.O. de A. Machado - CNPS
Ciríaca A.F. de Santana do Carmo - CNPS
JoséRobertoFerreira - CNPGL
São Cartos,SP
1998
c
balo ~ltO~
/Vl4Y~
f9~1
EMBRAPA
- Centrode Pesquisade Pecuáriado Sudeste Lv- OQoo; (;, &ro4
ISBN: 85-86764-01-9
@EMBRAPA-1998
APRESENTAÇÃO
un(formização em seus laboratórios, tem apoiado, desde 1995, reuniões anuais entre técnicos diretamente
que ocorreu entre 6 e 8 de dezembro de 1995, ficou clara a necessidade de maior intercâmbio entre
profissionais que trabalham em laboratório, o que se refletiu no entusiasmo dos participantes e demanda por
manuais técnicos de uso comum.
Este documentofoi elaborado a partir de reuniões realizadas no âmbito do II MET - "Workshop de
Metodologias dos Laboratórios da Embrapa das regiões Sudeste e Centro-Oeste", realizado entre 27 e 30 de
agosto de 1996, no Centro de Pesquisa de Pecuária do Sudeste(São Carlos, SP). A segunda reunião contou com
a participação de profissionais da Embrapa das regiões Sudeste e Centro-Oeste e de outras instituições de
qualidade nos processos analíticos. Essefato tem suscitado o interesse de pesquisadores na participação em
programas interlaboratoriais, visando estabelecer procedimentos a serem observados nas análises em todo o
seu processo, desde a fase de amostragem no campo até às determinações analíticas no laboratório, e sefor o
amostras", constitui um dos resultados dessaprimeira fase de trabalhos e seguramente se refletirá nos padrões
de qualidade dos resultados de pesquisa dentro da Empresa, além de constituir valioso subsídio para os
A continuidade deste trabalho virá demonstrar mais uma vez a importância da colaboração entre os
técnicos que enfrentam os mesmosproblemas em seu dia a dia. Não se intencionou esgotar o assunto, mas sim
acondicionamento e preparo de amostras de solos, água, plantas e materiais relacionados à nutrição. Algumas
das técnicas utilizadas em que se enquadram as diversas ações do homem nos recursos naturais.
Os Editores
íNDICE
Pág.
COLETA, ACONDICIONAMENTO E PREPARODE AMOSTRAS
1 - SOLOS
1 - 1ntrodução 07
2 - Solo 08
2.11ntrodução 08
2.2 Amostragem 09
2.2.1 Critériospara a divisão da área de amostragem 09
2.2.2Númerode amostrassimplesou subamostras 10
2.2.3 Profundidadede coletade subamostras 11
2.2.4 Composiçãoda amostra 14
2.2.5Material para a amostragem 15
2.2.6Épocade amostragem 16
2.2.7 Freqüênciade amostragem 17
2.2.8Algumasrecomendações geraispara a amostragem 17
2.3 Acondicionamentoe identificaçãoda amostra 18
2.4 Registroe preparo da amostra 19
2.4.1Registro 20
2.4.2Secagem 20
2.4.3Moagem,peneirageme armazenagem 20
3 - Referênciasbibliográficas 21
2- ÁGUA
1 - 1ntrodução 24
2 - Quando,ondee comoamostrar 25
3 - Acondicionamentode amostras:tipos e procedimentosde limpeza 27
4 - Preservaçãode amostras 28
-
5 Referências bibliográficas 31
3 -TECIDOS VEGETAIS
-
1 Introdução 32
-
2 Amostragem 33
3 - Procedimentopara coletar amostrasdefolhas no campo 38
3.1 Coletade amostra 39
3.2 Identificaçãoda amostra 39
3.3 Moagem 40
3.4 Armazenagem 40
3.5 Integridadeda amostra 40
3.6 Problemasde contaminação 41
3.7 Arquivo de amostras 41
4 - Referências bibliográficas 42 J
-
4 TECIDOS E PRODUTOS ANIMAIS
1 - Introdução 43
2 - Aspectos importantes relacionadas à coleta de amostras 44
3 - Objetivo da preparação das amostras 45
4 - Preparação das amostras 45
4.1 Recebimento 45
4.2 Identificação e registro 46
4.3 Pré-acondicionamento 47
4.3.1 Amostras de origem vegetal 47
4.3.2 Amostra de fezes 48
4.4 Pré-secagem 48
4.5 Moagem 50
4.6 Acondicionamento 50
4.1.7 Fluxogramas e figuras das etapas de preparação de amostras 52
5 - Preparo de amostras de ingredientes e suplementos minerais 56
6 - Outros tipos de amostras de origem animal 57
6.1 Osso 57
6.2 Fígado 58
6.2.1 Biópsia 58
6.2.2 Necrópsia 58
6.2.3 Observações 59
6.3 Sangue 59
6.3.1 Plasma 60
6.3.2 Soro 60
6.3.3 Desproteinização 60
6.4 Líquido de rúmen 61
6.5 Líquidos de abomaso e de íleo 62
6.6 Urina 62
6.7 Extrusa 63
6.8 Leite 64
6.9 Pêlo 65
7 - Referências bibliográficas 65
1. - lntrodução 67
2 - Objetivo 68
-
3 Fundamento 68
4 - Equipamentos 69
5 - Procedimentos 69
5.1 Inspeção e identificação da amostra 69
5.2 Solubilização da amostra 70
5.3 Preparo da amostra 70
5.4 Conservação da amostra 71
6 Referências Bibliográficas
~ 72
EI~ 07
SOLOS
1. INTRODUÇÃO
1EmbrapaSolos,Rio de Janeiro,RJ
2EmbrapaAgropecuáriaOeste,Dourados,MS
3EmbrapaPecuáriaSudeste,SãoCarlos,SP
4EmbrapaMeio Ambiente,Jaguariúna,SP
5EmbrapaMilho e Sorgo,SeteLagoas,Ma
6Faculdadede Zootecniae Engenhariade Alimentos, USP,Pirassununga,
SP
7Instituto de Pesquisas
Energéticase Nucleares,IPEN, SãoPaulo,SP
8Instituto Agronômicodo Paraná,IAPAR, Londrina,PR
9EmbrapaPantanal,Corumbá,MS
En~ 08
2. SOLO
2.1. INTRODUÇÃO
Havendo esta heterogeneidade dos solos, que pode ser acentuada em solos
arenosos, em que a fertilidade química é intimamente relacionada com o manejo do
material orgânico, surge a questão a respeito da quantidade de subamostrasa coletar para
preparar uma amostra composta.
En/llpa 1U
2.2.2.NÚMERO DE AMOSTRAS SIMPLES OU SUBAMOSTRAS
consolidando.
Tais procedimentosenglobamo estudoda variabilidadeespacialdaspropriedadesdo solo
consideradas,objetivando a interpolação dos seus valores, possibilitando, assim, a
ramos ou galhos com cautela suficiente para não remover parte significativa do solo.
consiste numa aração e duas gradagens. Nesse sistema, o solo sofre revolvimento na
se ainda que se faça a amostragem nas profundidades de 20-40 e 40-60 cm. Há evidências
alta quantidade de alumínio, associada à deficiência de cálcio, possa atuar como barreira
resíduos das culturas (VIEIRA, 1996). Assim, visando detectar a existência ou não de um
10-20,20-40 e 40-60 cm. Tal procedimento deve ser adotado também para pastagenssob
manejo intensivo.
aplicação de fertilizantes durante vários anos sob a projeção da copa causa não apenasum
gradiente de fertilidade vertical, como no plantio direto, mas também horizontal. Segundo
os mesmos autores, embora as culturas perenes tenham sistema radicular mais profundo,
elas apresentammenor demanda de nutrientes por volume de solo e por unidade de tempo
nutrientes durante o ano. Isto toma necessário que se avalie maior número de camadas
para o diagnóstico da fertilidade. Na instalação das culturas, a amostragem deve ser feita
0-25 e 25-50 cm. A adubação freqüente de vinhaça nesse sistema toma necessária
~
~
1§7
~
Figura 1. Sugestãode quarteamento do material e descartede porções
EI~ 15
Obviamente que, dependendo da característica a ser analisada (p.ex., nitrato,
atividade microbiana), esta sugestão de composição de amostra de solo deve ser
modificada.
equipamento.
Como se pode observar na Fig. 2, existem vários tipos de equipamentos para a
amostragem do solo: o trado holandês, que tem bom desempenho em qualquer tipo de
solo, mas exige grande esforço físico; o trado de rosca, mais adequado para solos
arenosos e úmidos; o trado caneco, ideal para solos secos e compactados, não exigindo
muito esforço físico; o calador, ideal para amostragem em terra fofa e ligeiramente
agricultor, e que deve ser usado isoladamente em terra úmida e fofa, ou com o enxadão
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2.2.6.ÉPOCA DE AMOSTRAGEM
a consistênciaadequada
para a amostragemparaumaboa homogeneização.
EI~ 17
2.2.7.FREQÜÊNCIA DE AMOSTRAGEM
composição, ou seja, cada tipo de fração grosseira deve ter a possibilidade de constituir a
potássio.
polietileno transparente.O transporte deve ser feito o mais rápido possível para o
laboratório em caixas térmicas contendo gelo reciclável ou em tambor contendo
nitrogênio líquido. Para períodos mais longos, conservar em congelador (-20°C),
observando-seas característicasdo princípio ativo.
A amostrapode ser identificada da seguintemaneira:
. nome do solicitante;
. data e período da amostragem;
. local da amostragem:estado, município, nome da propriedade e, se possível, as
coordenadaslocais;
. número da amostra;
. profundidadee númerode subamostras;
. tamanhoda áreaamostrada;
. tipo de relevo (encostade morro, terra plana, alto do morro, várzeaou baixada);
. observaçõescomplementaressobre o estado atual do solo, condições climáticas,
2.4.2.SECAGEM
3. REFERÊNCIAS BffiLIOGRÁFICAS
IAPAR (Londrina, PR). Amostragem de solo para análise química - plantio direto e
convencional, culturas perenes, várzeas, pastagens e capineiras. Londrina, 1996. 28p.
(IAPAR. Circular, 90).
LEMOS, R.C.; SANTOS, R.D. 3.ed. Manual de descrição e coleta de solo no campo.
Campinas: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 1996. 84 p.
OLSON, R.A.; DREIER, A.F.; SORENSEN, R. The significance of subsoil and soil
series in Nebraska soil testing. Agronomy Journal, Wisconsin, v. 50, n.1, p.185-186,
1958.
PA V AN, M.A.; VOLKWEISS, S.J. Efeitos do gesso nas relações solo-planta: princípios.
In: SEMINÁRIO SOBRE O USO DO FOSFOGESSO NA AGRICULTURA, 1.,
1986, Brasília. Anais...Brasília: EMBRAPA-DDT, 1986, p.107-118.
EI~ 23
PAVAN, M.A.; CHAVES, J.C.D. Culturas perenes. In: IAPAR, Amostragem de solo
para análise química - plantio direto e convencional, culturas perenes,várzeas,
pastagense capineiras. Londrina, 1996.p. 15-19.(IAPAR. Circular, 90).
RAlJ, B. VAN; SILVA, N.M.; BATAGLIA, O.C.; QUAGGIO, J.A.; HIROCE, R.;
CANTARELLA, H.; BELLINAZZI JR.; DECHEN, A.R.; TRANI, P.E.
Recomendações de adubaçãoe calagempara o Estadode SãoPaulo.Campinas:IAC,
1985.107p.(IAC. Boletim Técnico, 100)
SILVA, F.C.; RAIJ, B. VAN; ARCANGELA, C.; BARRETO, W. O.; MELO, W. J.;
MIYAZAWA, M.; CLAESSEN,M.E.C.; BOARETTO, A.E.; MACHADO, P.L.O.A.;
NETTO, A.R.; GOMES, P.C.; SALDANHA, M.F.C.; PEREZ, D.V. Elaboração do
manual de fertilidade do solo. Rio de Janeiro:EMBRAPA - CNPS,Programa01 -
RecursosNaturais.(Subprojeto01.0.94.203-08).Projetoem andamento,1996.6p.
VIEIRA, M.J. Plantio direto. In: IAPAR, Amostragem de solo para análise química -
plantio direto e convencional, culturas perenes,várzeas, pastagense capineiras.
Londrina: IAPAR, 1996, p.11-14.(IAPAR. Circular, 90).
EI~ 24
ÁGUA
1. INTRODUÇÃO
1EmbrapaSolos,Rio de Janeiro,R1
2EmbrapaAgropecuáriaOeste,Dourados,MS
3EmbrapaPecuáriaSudeste,SãoCarlos,SP
4 EmbrapaMeio Ambiente,Jaguariúna,SP
5EmbrapaMilho e Sorgo,SeteLagoas,Ma
6Faculdadede Zootecniae Engenhariade Alimentos,USP,Pirassununga, SP
7 Instituto de PesquisasEnergéticase Nucleares,IPEN, SãoPaulo,SP
8Instituto Agronômicodo Paraná,IAPAR, Londrina,PR
9EmbrapaPantanal,Corumbá,MS
EI~ 25
as amostrasda luz e do aumentode temperatura.Se o tempo necessáriopara a coleta
e o transportesuperaralgumashoras, o uso de gelo pode ser uma alternativa.
Entende-sepor material sendoamostradoa água de abastecimentodoméstico
e industrial, rios, lagoas,represas,estuários,chuva, águasubterrânea,soluçãode solo
(extratores,piezômetros),água de escoamentosuperficial, água de irrigação, águade
refrigeração, água de caldeirasou de alimentaçãodas mesmas,efIuentes de estações
de tratamento de esgoto doméstico e efIuentes industriais e de atividades extrativas
minerais.
Algumas determinaçõesdevem ser realizadas no campo, como: pH, odor,
salinidade,temperaturae oxigênio dissolvido, se medido por potenciometria.Quando
isto não for possível, procurar executar as determinaçõesimediatamenteapós chegar
ao laboratório, com exceçãodos dois últimos parâmetros.
Etiquetar as amostras fornecendo o número, coletor, data, hora e local de
amostragem.Utilizar etiquetas e marcadoresresistentes à água, ao manuseio e à
estocagem.Registrar também o tipo de amostra, amostrador utilizado e condições
climatológicas.
A quantidadede amostra é função das variáveis que serão analisadas,mas o
volume de 1,0 L pode ser suficiente para a maioria dasdeterminações.Utilizar frascos
separadospara determinaçõesmicrobiológicas, de pesticidas,de oxigênio dissolvido,
físicas e químicas. Dentro do grupo das análisesquímicas usar frascos plásticos e de
vidro quandoas variáveis a seremmedidasexigirem tal separação.
pureza.
Para determinação de carbono orgânico, o ideal é que o frasco de vidro seja
aquecido a 550°C e mantido vedado com ParafilmlD>isolando o líquido da tampa, se essa
for de borracha.
Para o restante das determinações, lavar os frascos com detergente e enxaguá-
los com bastante água destilada. Deixar, por algum tempo (~ 24 h) em ácido clorídrico,
P.A., a 10% (v/v) ou nítrico, P.A., a 10% (v/v) e enxaguar novamente com bastante
água destilada e deionizada.
DE-POLLI, H., coord. Manual de adubaçãopara o estadodo Rio de Janeiro. Itaguaí, Rio de
Janeiro: Universidade Rural, 1988.179 p.
.
EI~ 32
TECmOS VEGETAIS
Mário Miyazawa8
Shirlei Scramim9
Washington de Oliveira Barreto1
Yolanda A. Rufini1o
1. INTRODUÇÃO
maneJo;
. fatores inerentes à interação dos itens citados, como, por exemplo, estado
fitossanitário.
2. AMOSTRAGEM
seguintesprecauções:
. não misturar folhas de variedadesou espéciesdiferentes;
. não misturar plantas que apresentem visualmente sintomas de deficiência
pulverizaçõescom defensivos;
. evitar amostrasde plantaspróximas de estradasou de carreadores.
Cultura Parte da planta Idade, Época, Posiçãoda folha ~ de folhas e nJ!de plantas
Abacateiro Limbo 3 ou 4 mesesda brotaçãoda primavera 4 folhas/árvore, nos 4 pontos
cardeais,25 árvores.
Abacaxi Folha "D" inteira No florescimento 1 folha por planta, amostrade 50
plantas.
Aipo Pecíolo Folha mais nova completamente 1 por planta, amostra de 50
desenvolvida, metade do ciclo plantas.
vegetativoplantascom 25 e 35 cm.
Alface Nervura mediana da No aparecimentoda cabeça. I por planta, amostra de 50
folha envolvente plantas.
Alfafa Seçãomédiada haste No florescimento Amostrade 50 plantas.
Algodão Limbo Da 51 folha a partir do ápice da haste 1 por planta, amostras de 30
principal, no florescimento(11 folha é plantas.
aquelacompletamenteaberta).
Ameixeira Folha com pecíolo Da partemédiado ramo do ano, situado 4 a 8 folhas por árvore,nos pontos
à altura média da planta, no cardeais,amostrasde 25 árvores.
florescimento
Amendoim Folha com pecíolo Do 4Qraquísdo ramo principal, a partir Uma por planta, amostrasde 50
da base, sem contar os ramos plantas.
cotiledonares.
Amoreira Limbo Da 11folha adulta abaixo do ponto de 2 folhas por planta,amostrasde 50
crescimento,na épocada colheita. plantas
Arroz Toda parteaérea 30 diasapósa germinação Amostrasde 20 plantas.
Aspargo Ramos No outono,30 cm superioresdos ramos, Amostrasde 25 plantas.
eliminando-sea haste.
Aveia Limbo Das 4 primeiras folhas, a partir do Amostrasde 50 plantas.
~ á . fi .
plce, no oresclmento
Bananeira Folha 10 cm centrais da 31 folha a partir do 1 folha por planta, amostrasde 25
, ápice, eliminando-sea nervura central, plantas.
30, 50 e 70 dias.
Continua
Elr/tIpa 36
Cultura Parte da planta Idade, Época, Posiçãoda folha N!!de folhas e n!!de plantas
metadedo ciclo.
folhas externas
Cafeeiro Folha com pecíolo 32 par a partir do ápice dos ramos, da 4 folhas por planta nos pontos
Cana-de- Folhas 20 cm centraisda folha +3, excluída a I por planta, amostras de 100
Cenoura Limbo ou toda a parte Das 4 primeirasfolhas a partir do ápice, Amostrasde 50 plantas.
aérea no florescimento.
folhas externas
Citros Folha com pecíolo Folhas geradas na primavera, com 6 4 folhas por árvore nos pontos
plantaestivercom 8 a 9 nós
florescimento
Macieira Folhascom pecíolo .Do ramo do ano,no florescimento 4 a 8 por árvore, nos pontos
amostrasde 25 árvores.
Continua
EI~ 37
espécies)
Pereira e Folhascom pecíolo Dos ramosdo anono florescimento 4 a 8 folhasnospontoscardeais,na
árvores.
Repolho Nervura central da No início da formaçãoda cabeça Amostrasde 50 folhas.
folha externa
envolvente
Continua
En~ 38
12 meses.
suaemissão.
Trigo Limbo ou toda a parte Das 4 primeirasfolhas,a partir do ápice, Amostrasde 50 plantas.
aérea no florescimento
Videira Limbo Da 6" folha a partir do ápice, no 1 folha por planta, amostrade 25
florescimento. plantas.
-
(Fonte: TRANNI et al., 1983; Mll..LS & JONES JUNIOR, 1996)
. caminhamento
emziguezague.
. caminhamentoem x;
. caminhamento em nível.
3.3. MOAGEM
3.4. ARMAZENAGEM
CHAPMAN, H.D.; PRATT, P.F. Methods of Analysis for Soils, Plants and Waters.
Riverside:University ofCalifomia, 1961.305p.
MILLS, H.A.; JONES JR., J.B. Plant Analysis Handbook. Micro-Macro Publishing,
Inc., 1996.422p.
MALA VOLTA, E.; VmI, G.C.; OLIVEIRA, S.A. Avaliação do Estado Nutricional
das Plantas: Princípios e Aplicações. Piracicaba: Associação Brasileira para
Pesquisada Potassae do Fosfato,1989.201p.
MARKET, B. Samplepreparation(c1eaning,drying, homogenization)for trace element
in plant matrices.ScienceTotal Enviromental, Brussels,v.176,p.45-61,1995.
Mônica Martini6
1. INTRODUÇÃO
determinar o teor de ferro, um facão utilizado para retirar a amostranão pode ter
sido confeccionado com esse elemento. Em amostra8 provenientes de
experimentos conduzidos em casa de vegetação esse tipo de çuidado deve ser
redobrado;
EI~ 45
4.1. RECEBIMENTO
preservá-Ia;
. quando as determinações não forem realizadas imediatamente em amostras de
. tipo de material;
. número-códigode cadaamostra;
. documentação de informações relevantes.
4.3. PRÉ-ACONDICIONAMENTO
Observação:
Quando solicitada, a determinaçãoda matéria seca ao ar - ASA
(amostra seca em estufa a 65°C com circulação forçada de ar) é
feita após o pré-acondicionamento.Nestecaso, é necessárioobter o
peso exato da amostra que é colocada na bandeja ou recipiente de
vidro. Os pesos anotados serão utilizados para o cálculo da
porcentagemde matéria secaao ar (% ASA).
4.4. PRÉ-SECAGEM
seja prejudicada;
. amostras de fezes que serão analisadas após secagem e moagem devem ser
colocadas em bandejas limpas e secas a 65°C durante 48 horas ou até peso
constante. Amostras que serão analisadasfrescas devem ser colocadasem sacos
plásticos, sendoentãoretirado o ar e congeladasaté a suamanipulação;
. determinaçõesde vitamina C, caroteno, etc. devem ser feitas na amostra fresca,
porque tais compostos podem ser perdidos ou alterados durante o processo de
secagem;
. a pré-secagemé necessáriaquandoa amostrapossui alto teor de umidade;
. após secagem,a bandeja ou o saco de papel é retirado da estufa e posto sob
condições ambientais do laboratório por 24 horas. Esse tempo é necessáriopara
que a umidade da amostraentre em equilíbrio com a umidade do ambientee atinja
peso constante;
. no caso de grãos, o seguinteprocedimentopara controle de qualidade da matéria
prima é adotadonas indústrias: pré-secagema 45 Q C por 24 horas; em seguida,o
4.5. MOAGEM
A moagem das amostrasé feita em moinho tipo Wiley, com facas, com
peneiras de 1 rnrn, sendo coletado apenaso que passa na peneira (SILVA, 1981;
AOAC, 1990; PERSTORP ANAL YTICAL - TECATOR, 1995; EMBRAPA, 1996).
Todasuperfíciequetenhacontatocoma amostradeve serdeaçoinoxidável.
A moagemé realizada em amostras que apresentam elevado teor de
matéria seca(> 80%). Se a amostrafor constituída de pó fino, capaz de atravessara
peneirade 40 "mesh", bastaráhomogeneizá-lae reduzi-Ia,com auxílio do quarteador,à
porçãodestinadaa análise.
O procedimentoa ser utilizado na moagem,entre uma amostrae outra, é o
seguinte:
. ao retirar a amostra, abrir o moinho e limpar adequadamenteseu interior, não
deixandomaterial que possacontaminara amostraseguinte;
. fechar novamente o moinho, colocando uma pequena quantidade da próxima
amostra;
. descartar
estaquantidade
moída;
. colocar o restantedo material,coletandoo material moído.
Para quantidadespequenasde amostraso melhor é empregarmicromoinhos.
Não sendopossível,aproveitartodo o material, inclusive o que fica retido na peneira.
No casode algumasamostras,como por exemplo caroço de algodão,é necessáriousar
moinho especialou tratar a amostra(HCI P.A., concentrado)para facilitar a moagem.
4.6. ACONDICIONAMENTO
amostra;
. a embalagemdeveráestaradequadamente
rotulada;
. o ideal é analisaras amostraslogo apósa moagem.Não sendopossível,armazenarem
local fresco (de preferência refrigerado) e protegido da luz; e,
. é necessáriolavar as embalagensdestinadasao armazenamento,
levando-seem conta
os tipos de determinaçõesa serem realizadas.No caso de se determinarmacro e
microelementos,além da lavagemcom detergenteneutro, recomenda-sea lavagem
com soluçãode HCI P.A., a 10 % (v/v) e em seguidacom águadeionizada.
<D
RECEBIMENTO
~
ID ENTIFI CAÇÃ O/REG IS TR O
. ~
PRÉ-ACONDICIONAMENTO
@
PRÉ-SECAGEM
f I
~
MOAGEM
(§)
ACONDICIONAMENTO E
ARMAZEN AMENTO
Figura -
1 Preparação das amostras
EI~ 53
amostrasdos amostrasde amostras amostrasde amostrasde amostras
experimentos experimentosde dos fornecedoresde formulados vindasde
de campo casade estábulos formulados concentrados outroslocais
vegetação concentrados produzidosno
local
I I I I I I
1
Q)
RECEBIMENTO
Figura 2. Recebimento.
(í)
REGISTRO
I
J I I I I I
"'iiõ' datade coletadas datade tipo de definiçãodas codificação identificaçã
me amostras recebimentodas amostra determinações dasamostras o de cada
do amostras amostra
sol
icit
ant
- e
Figura 3. Registro.
EI~ 54
~
PRÉ-ACONDICIONAMENTO
forrageira, fezes
feno,silagem,
concentrado
@
PRÉ-SECAGEM
I
1 I
amostrasde origem outrostipos de
vegetale amostrasde amostrasde origem
fezes animal
J I
nãoé feita a etapade
estufaa 65°Cpor 72 h seca! 1Y
Figura 5. Secagem.
En~ 55
~
MOAGEM
amostraseca
retiradada amostra
moída
limpezado interior do
moinho
colocaçãode pequena
quantidadeda próxima
amostra
descarteda quantidade
moída
moagemdo restantedo
material
Figura 6. Moagem.
EI~ 56
@
ACONDICIONAMENTO E
ARMAZENAGEM
rotulagem de frascos
Figura 7. Acondicionamento.
. A quantidade de material não pode ser muito pequena pois deve ser representativa,
principalmenteem misturas;
. misturar bem o material e fazer amostracomposta,cujo procedimentodeve estar
6.1. OSSO
6.2. FÍGADO
6.2.1.BIÓPSIA
6.2.2.NECRÓPSIA
Para evitar contaminações,a amostrade fígado deve ser coletada tão logo o
abdomedo !animalsejaaberto.Cortar 50 a 100 g do lobo direito, tendo-seo cuidadode
não tocar na porção do fígado a ser amostrada.A amostra deve ser conservadaem
formaldeídoou congelada.
EI~ 59
6.2.3. OBSERVAÇÕES
6.3. SANGUE
6.3.1.PLASMA
6.3.2. SORO
6.3.3.DESPROTEINIZAÇÃO
em repouso durante 10 min e filtrar. Note-se que esse filtrado representa uma diluição
de 1: 10 da amostra de soro ou plasma, que os padrões de leitura devem ser preparados
com mesma proporção de TCA, e que uma prova em branco filtrada deve ser preparada.
Observações;
De cada animal deve ser coletada quantidade de sangue suficiente para
se obter volume de soro ou plasma para as determinações desejadas.
Após a separação do soro ou plasma, as amostras devem ter coloração
amarelada. Coloração avermelhada indica que houve hemólise, o que
inviabiliza a determinação de elementos químicos, devendo então se
descartar a amostra.
Amostras de soro ou plasma já desproteinizadas são mais estáveis e
podem ser refrigeradas por até quatro semanas.No entanto, as amostras
devem ser congeladas quando o período entre a coleta e a determinação
for superior a esseperíodo.
Para esse tipo de amostra utilizam-se animais com fístula de romenoEm animais
intactos utiliza-se sonda esofageana. A fístula é aberta e, com as mãos, calçadas com
luvas, o material é retirado de diversas partes do rúmen e colocado em camadas de gaze
limpa. A gaze é espremida e o líquido filtrado é recolhido em recipiente adequadamente
lavado. Do filtrado:
6.6. URINA
6.7. EXTRUSA
coletoras;
. os animaissãoliberadosparapastejaremduranteum períodode 30 a 40 minutos;
Eln"Qpa 64
6.8. LEITE
6.9. PÊLO
7. REFERÊNCIAS BffiLIOGRÁFICAS
BRUNO, O.A.; CASTRO, H.; COMERÓN, E.A.; DIAZ, M.C.; GUAITA, S.;
GAGGIOTTI, M.C.; ROMERO,L.A. Tecnicas de muestreo y parametros de
calidad de los recursos forrajeros. Argentina: Publi, 1995. 14p. (INTA - Estacion
ExperimentalAgropecuariaRafaela.Publicacion,56).
VOGEL, A.; JEFFERY, G.H.; BASSETT, J.; MENDHAM, J.; DENNEY, R.C. Vogel:
análisequímicaquantitativa.5.ed.Rio de Janeiro:GuanabaraKoogan,1992.712p.
EI~ 66
JONES JR.; J.B.; STEYN, W.J.A. Sampling, handling and analyzing plant tissue
samples. In: WALSH, L.M.; BEATON, J.D. Soil testing and plant analysis.
Madison:Soil ScienceSocietyofAmerica, 1973.p. 249-270.
1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVO
3. FUNDAMENTO
4. EQUIPAMENTOS
. "blender"comcoposdeaçodetamanhosvariáveis;
. multiprocessador
de alimentos;
. congelador;
. refrigerador;
. facase espátulas;
. moinhosde marteloe defacas;
. estufade aquecimento
comventilação;
. estufa de aquecimentoa vácuo;
. bandejade aço ou alumínio;
. frascosde vidro de boca larga com tampa plástica;
. sacosde polietileno de alta densidade;
. etiquetasauto-colantes;
. chapade aquecimentocom agitação.
5. PROCEDIMENTOS
Observação:Fazer o quarteamento.
Produtossujeitosa reaçõesenzimáticasquandodesintegradas
por corte,moagem,
maceragern,etc., não devemserconservadosnesseestado,mesmoa baixastemperaturas.
Nessecaso,é preferívelconservaro alimentointeiro, semqualquerpreparação,deixando
parafazê-Ioimediatamenteantesdasdeterminações.
No processode descongelamento,
deve-setomar cuidado de evitar a perda da
águacongeladada amostra.Amostrasnão facilmenteperecíveispodem ser conservadas
por algum tempo sem refrigeração, mas devem estar fora do alcance de insetos e
condiçõesambientaisprejudiciais,comocalor, luz, gasese poeira.
6. REFERÊNCIAS BffiLIOGRÁFICAS
JOSLYN, M.A.; MA YNARÁ, A. Methods in Food Analysis - AP, New York: 1970.