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1.

HISTÓRICO DA EMPRESA

O Laboratório Clínica Escola de Biomedicina foi fundado no dia 15 de agosto


de 2011, o qual está localizado na Avenida Mário Ipiranga, n°4390, Bloco 4,
subsolo, no bairro Parque 10 de Novembro, CEP.60050-030, contato é
(92)3643-3800, na cidade de Manaus/AM.
Realiza atendimento principalmente de pacientes da zona Centro-Sul de
Manaus, e de outras localidades, para atendimento é necessário a solicitação
de exames e o documento de identificação do paciente, os atendimentos são
realizados de segunda a sexta, em turno da manhã e tarde, os horários de
atendimento pela manhã é das 8 horas às 12 horas e no turno da tarde é das
13 horas às 17 horas.
O laboratório dispõe dos setores de Hematologia, Urinálise, Bioquímica,
Microbiologia, Parasitologia, Imunologia e Coleta de Material biológico.

1.1 Função do Biomédico

A habilitação em Análises Clínicas permite ao profissional biomédico realizar


exames, assumir a responsabilidade técnica e firmar os respectivos laudos,
executar o processamento de sangue, suas sorologias e exames pré-
transfusionais, assumir chefias técnicas, assessorias e direção destas
atividades. As principais áreas de análise são a hematologia, a microbiologia, a
bioquímica, a parasitologia e a imunologia. Esse ramo tem crescido muito,
principalmente nos últimos anos, em tecnologia e inovação, resultando numa
demanda cada vez maior de profissionais mais especializados e capacitados.
2. HIERARQUIA DA EMPRESA

ALITA MOURA DE LIMA


MUSSA
(COORDENADORA)

DANIEL JESUS DE
FIGUEIREDO
(SUPERVISOR)

CLÍSSIA NUNES DE LIMA


(TÉCNICA RESPONSÁVEL)

ESTAGIÁRIOS
3. LAYOUT DO LABORATÓRIO
4.FLUXOGRAMA DO SETOR
4.1 Fluxograma da coleta de sangue

2. PREPARO DOS MATERIAIS


1. ANAMNESE
UTILIZADOS NA COLETA

4. REALIZAÇÃO DA PUNÇÃO 3. IDENTIFICAÇÃO DOS


VENOSA TUBOS

5. FINALIZAR O
PROCEDIMENTO COM A 6. ENVIO DAS AMOSTRAS
ORIENTAÇÃO AO PACIENTE PARA ANÁLISE PARA
E INFORME A DATA MÉDIA SETORES ESPECÍFICOS
DO RESULTADO
4.2 Fluxograma da rotina vivenciada em Microbiologia

AMOSTRA

MEIO DE CULTURA

COLORAÇÃO DE GRAM

GRAM POSITIVO GRAM NEGATIVO

GRAM NEGATIVO BACILOS

TESTE DA
TESTE DA OXIDASE
CATALASE/COAGULASE
4.3 Fluxograma da rotina vivenciada em Bioquímica
4.4 Fluxograma de rotina vivenciada em Uroanálise

RECEBIMENTO DE
AMOSTRAS

EAS TESTE DE BENEDICT

ANÁLISE FÍSICO BANHO MARIA

ANÁLISE QUÍMICO RESULTADOS

CENTRIFUGAÇÃO

ANÁLISE DE
SEDIMENTAÇÃO

RESULTADOS
5.PRODUÇÃO SEMESTRAL DA EMPRESA

6. COLETA DE SANGUE

A coleta de sangue é utilizada para a realização de exames e detecção de


diversas doenças. Sendo útil também para avaliar o estado de saúde do
paciente.
Materiais necessários
– Algodão
- Blood Stop
- Álcool 70%
- Tubo de coleta
- Seringa e agulha
- Garrote
- Luva descartável
- Desccarpack
Procedimento
1. Fiz a organização da bancada, deixando os materiais conforme a ordem de
uso;
2. Realizei a identificação dos tubos com as informações do paciente;
3.Expliquei ao paciente como será feita a coleta;
4.Realizei a identificação da área que será realizada a punção venosa;
5.Realizei a assepsia do local e garroteei o braço do paciente pedindo para o
mesmo fazer movimentos de “abre e fecha”, pelo menos 5x, com a mão;
6. Retirei a capa da agulha, fiz a realização da punção, e quando o sangue fluiu
soltei o garrote e pedi para o paciente abrir a mão;
7. Coletei o volume de sangue necessário para a realização dos exames
solicitados;
8. Ao terminar, retirei a agulha, cobri a região onde foi feita a punção com um
algodão e pedi para que o paciente fizesse pressão por um determinado
tempo;
9. Fiz a transferência do sangue para um tubo de coleta apropriado, fazendo a
homogeneização recomendada;
10. Fiz um curativo no paciente;
11. Realizei o descarte da seringa;

7. ATIVIDADES REALIZADAS NO SETOR DE MICROBIOLOGIA


7.1 Meio de cultura

Os meios de cultura são insumos preparados em laboratórios que fornecem os


nutrientes para o crescimento e desenvolvimento de microrganismos (como
bactérias e fungos) fora do seu habitat natural.
7.1.1 Cultura de bactérias EMB (Agar Eosina Azul de Metileno)

Meio de cultura seletivo e diferencial utilizado para o isolamento e


determinação de bacilos entéricos gram negativos
Preparo: 37,5 g do meio desidratado em 1 litro de água destilada. Foi
necessário o preparo de apenas 5 placas de petri, sendo utilizado assim, 125ml
de água destilada.
Ao realizar a regra de três com base nesses dados, obtive o valor de 4,69
gramas, que seria a quantidade correta para se pesar com o auxílio de uma
balança e assim seguir com o procedimento descrito posteriormente.
Interpretação: A interpretação desse meio se dá a partir dos seus
fermentadores que podem adquirir coloração azul ou preta e não
fermentadores que podem ser sem cor ou roxo claro.
O EMB contém corantes de eosina e azul de metileno que inibem as bactérias
gram-positivas num determinado grau. Os corantes funcionam também como
indicadores de diferenciação em resposta à fermentação da lactose e/ou
sacarose por micro-organismos.
Os coliformes produzem colónias pretas-azuladas, enquanto as colônias de
Salmonella e Shigella são incolores ou têm uma cor âmbar transparente. As
colônias de Escherichia coli poderão apresentar um reflexo verde metalizado
característico, devido à rápida fermentação da lactose.
Ágar Cetrimide
Meio de cultura seletivo e diferencial para espécies de Pseudomonas
aeruginosa, uma bactéria gram-negativa.
Preparo: 46,7g do meio desidratado em 1 litro de água destilada. Foi
necessário o preparo de apenas 5 placas de petri, sendo utilizado assim, 125ml
de água destilada. Ao realizar a regra de três com base nesses dados, obtive o
valor de 5,90 gramas, que seria a quantidade correta para se pesar com o
auxílio de uma balança e assim seguir com o procedimento descrito
posteriormente.
Interpretação: Colônias que são circundadas por um pigmento azul-esverdeado
pode ser presumivelmente identificada como Pseudomonas aeruginosa.
Ágar Sal Manitol
Meio de cultura, muito utilizado para o isolamento de Staphylococcus aureus de
amostras biológicas como urina, secreções, feridas e exudatos. Também usado
na indústria alimentícia para o isolamento e identificação de estafilococos em
líquidos e produtos lácteos, carnes e derivados, incluindo conservas e
pescados.
Preparo: 111g do meio desidratado em 1 litro de água destilada.
Interpretação: Staphylococcus aureus fermentadores de manitol produzem
colônias grandes e rodeadas de uma zona amarela. O Staphylococcus
epidermidis e Bacillus subtillis produzem colônias brancas. Os estafilococos
não-patogênicos produzem colônias pequenas e rodeadas de uma zona
vermelha.
Ágar Macconkey
Meio de cultivo seletivo para bactérias gram negativas e indica a fermentação
por lactose.
Preparo: 51,5g do meio desidratado em 1 litro de água destilada
Interpretação: Bactérias fermentadoras de lactose produzem colônias rosadas
ou vermelhas. Outros bastonetes gram negativos podem apresentar colônias
incolores até verde.
Ágar Cled
Meio de cultura enriquecido, não seletivo, destinado ao isolamento e cultivo de
diversos microrganismos, recomendado para amostras de urina, impedindo a
formação do “véu” de Proteus spp.
Preparo: 36g do meio desidratado em 1 litro de água destilada. Foi necessário
o preparo de 11 placas de petri, sendo utilizado assim, 275ml de água
destilada. Ao realizar a regra de três com base nesses dados, obtive o valor de
9,9 gramas, que seria a quantidade correta para se pesar com o auxílio de uma
balança e assim seguir com o procedimento descrito posteriormente.
Interpretação: Caso ocorra crescimento bacteriano, realizar a contagem do
número de colônias e multiplicar pelo fator de diluição ou pelo volume relativo
da alça. Este procedimento tem como objetivo obter o número de colônias/ml.
Ágar Sabouraud Dextrose
Pode ser utilizado no cultivo de fungos e microrganismos acidúricos. Também
utilizado para determinar microrganismos presentes em cosméticos e
alimentos.
Preparo: 65g do meio desidratado em 1 litro de água destilada. Foi necessário
o preparo de apenas 5 placas de petri, sendo utilizado assim, 125ml de água
destilada. Ao realizar a regra de três com base nesses dados, obtive o valor de
8,12 gramas, que seria a quantidade correta para se pesar com o auxílio de
uma balança e assim seguir com o procedimento descrito posteriormente.
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Interpretação: Após o crescimento, deve-se seguir a identificação do
microrganismo que cresceu.
Ágar Muller Hinton
Meio de cultura utilizado para realizar Testes de Sensibilidade aos
Antimicrobianos (TSA), também conhecido como Antibiograma, difusão em
disco ou teste de suscetibilidade Kirby-Bauer. A finalidade do método consiste
em testar se a bactéria em análise é sensível ou resistente a determinados
antibióticos.
Preparo: 36g do meio desidratado em 1 litro de água destilada. Foi necessário
o preparo de 5 placas de petri grandes, sendo utilizado assim, 250ml de água
destilada. Ao realizar a regra de três com base nesses dados, obtive o valor de
5,25 gramas do ágar Muller Hinton e mais 3 gramas de ágar bacteriológico, que
seria a quantidade correta para se pesar com o auxílio de uma balança e assim
seguir com o procedimento descrito posteriormente.
Interpretação: A interpretação é feita após a adição dos antibióticos no meio.
Preparo dos meios de cultura
Materiais utilizados:
• Água destilada
• Filtro
• Balança
• Bastão de vidro
• Frasco de Erlenmeyer
• Placas de petri
• Estufa bacteriológica
• Autoclave
• Meio que será utilizado
• Bico de Bunsen
Procedimento
1- Realizei o cálculo utilizando regra de três para verificar a quantidade
necessária do ágar para a quantidade de placas de petri solicitadas;
2- Com o auxílio de uma balança, medi a quantidade de ágar resultante do
cálculo;
3- Misturei e dissolvi o ágar com a quantidade de água destilada indicada;
4- Levei lentamente a ebulição, com agitação constante até diluição completa,
podendo ser utilizado o bico de Bunsen;
5- Realizei a esterilização do ágar em autoclave;
6- Distribui a solução em placas de petri estéreis e deixai as mesmas
solidificando;
7- Guardei

7.1.2 Identificação bacteriana


KIT EPM-MILi Citrato
Kit para identificação bioquímica de bactérias da Família Enterobacteriaceae
O tubo com o meio EPM contém os seguintes testes: produção de gás por
fermentação da glicose, produção de H2S, hidrólise da ureia e desaminação do
triptofano.
O tubo com o meio MILi é utilizado para avaliar a motilidade, produção de indol
e descarboxilação da lisina
O ágar citrato é utilizado na identificação de bactérias, principalmente as
enterobactérias, que o utilizam como fonte de carbono.
Materiais necessários - Bico de Bunsen
- Estufa bacteriológica
- Alça de platina / Agulha
- Tubos com kit EPM-MILi citrato
Procedimento
1- Com o auxílio de uma agulha de platina, retirei uma colônia isolada do ágar;
2- Abri a tampa do tubo do meio EPM e semeei a amostra em estria sobre a
superfície do meio;
3- Abri a tampa do tubo com meio MILi e semeei por profundidade através de
picada central;

4- Abri a tampa do tubo do meio Citrato e semeei a amostra em estria sobre a


superfície do meio;
5- Incubei as amostras de acordo com o protocolo/metodologia do laboratório;
6- Após o período de incubação, realizei a leitura;
Rugai com lisina
Meio de cultura diferencial destinado à identificação de enterobactérias oxidase
negativa.
Procedimento
1- Com o auxílio de uma agulha de platina, retirei uma colônia isolada do ágar
2- Abri a tampa do tubo do meio Rugai com lisina e semeei a amostra em estria
sobre a superfície do meio
3- Incubei as amostras por 24hrs, para então realizar a leitura.
Interpretação dos resultados
Reações bioquímicas no meio EPM:
• Produção de gás: Aparecimento de bolhas ou deslocamento do meio do fundo
do tubo.
• Produção de H2S: Enegrecimento do meio em qualquer intensidade.
• Hidrólise da Ureia: Aparecimento de coloração azul ou verde azulada (reação
fraca) que se estende para a base do meio, envolvendo-a totalmente ou não.
• Desaminação do Triptofano: Aparecimento de coloração verde-garrafa na
superfície do meio. Quando a reação é negativa a superfície do meio adquire
cor
azul ou raramente amarela.
Reações bioquímicas no meio MILi:
• Motilidade: Observei se a bactéria móvel cresceu além da picada turvando
parcial ou totalmente o meio. A bactéria imóvel cresce somente na picada.
• Descarboxilação da Lisina: Quando a lisina é descarboxilada, o meio adquire
cor púrpura. Quando o aminoácido não é utilizado, o meio adquire cor amarela
nítida nos seus 2/3 inferiores.
• Produção do Indol: Após realizar a leitura dos testes de motilidade e lisina,
adicionei 3 a 4 gotas do Reativo de Kovacs a superfície do meio e agitei

levemente para então observar se o reativo adquiriu cor rosa ou vermelha


indicando se a bactéria produz Indol.
Reações bioquímicas no meio Citrato:
• Observei se houve mudança da cor verde para azul indicando que o
microrganismo utiliza o citrato como fonte de carbono.
Reações bioquímicas no meio Rugai com lisina Rugai
• Fermentação da Glicose
- Reação positiva: meio amarelo
- Reação negativa: meio inalterado
• Produção de Gás:
- Reação positiva: Formação de bolhas ou rachaduras - Reação negativa: meio
inalterado
• Produção de Sulfeto de Hidrogênio (H2S)
- Reação positiva: presença de pigmento negro - Reação negativa: ausência de
pigmento negro
• Hidrólise da Ureia
- Reação positiva: coloração azul esverdeada - Reação negativa: meio
inalterado
• Desaminação do L-Triptofano:
- Reação positiva: meio verde escuro ou acastanhado - Reação negativa: meio
inalterado
• Fermentação da Sacarose:
- Reação positiva: meio amarelo
- Reação negativa: meio inalterado
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Lisina
• Descarboxilação da Lisina
- Reação positiva: meio com coloração púrpura - Reação negativa: meio com
coloração amarelo
• Motilidade
- Reação positiva: turvação do meio
- Reação negativa: crescimento do micro-organismo apenas na picada central
• Prova do Indol: Pingar 1 a 2 gotas do Reativo de Kovacs.
- Reação positiva: viragem da cor do reativo para rosa
- Reação negativa: reativo com coloração inalterada (amarela)

7.2 Técnicas de semeadura


As técnicas de semeadura são o método pelo qual se transfere inóculos
bacterianos de um meio de cultura ou material a ser analisado (secreções,
alimentos) para um outro meio de cultura. Para garantir que apenas o
microorganismo desejado seja semeado, são utilizadas as técnicas assépticas:
procedimentos que devem ser adotados visando a não contaminação de
materiais, meios e culturas.
Semeaduras em meios sólidos em tubos
Estria sinuosa
Semeei com alça ou agulha bacteriológica, em zig-zag, partindo da base para a
extremidade do bizel (superfície inclinada do meio).
Objetivo: Obtenção de intensa massa de microrganismos.
Estria Reta
Semeei com agulha bacteriológica, fazendo uma linha reta, com cuidado de
não ferir o Agar, partindo da base para a extremidade do bizel (superfície
inclinada do meio).
Objetivo: Obtenção de pequena massa de microrganismos. Picada Central:
Semeei com agulha bacteriológica, no centro do Agar.

Objetivo: Utilizado para verificar fermentação e motilidade em algumas


técnicas. Picada em Profundidade:
Semeei com agulha bacteriológica, no centro do Agar.
Objetivo: é utilizado para verificar fermentação e motilidade em algumas
técnicas.
Semeaduras em meios sólidos em placas de Petri
Disseminação (método em profundidade):
Transferi 1 ml da cultura para placa de Petri vazia, coloquei 10 – 20 ml do meio
fundido (e resfriado a cerca de 45 – 50°C) sobre a cultura e homogeneizei
suavemente com movimentos circulares.
Objetivo: Contagem bacteriana. É utilizado também para análise de
microrganismos anaeróbios, adicionando uma outra camada de meio fundido
após o endurecimento da primeira camada.
Estria simples:
Transferi uma alçada da cultura para meio sólido em placa e estriei com a alça
bacteriológica sobre o meio. A estria pode ser realizada em movimento de zig-
zag (estria sinuosa) ou como uma linha reta sobre o meio (estria reta).
Objetivo: Essa técnica é muito utilizada para visualização de determinadas
propriedades metabólicas, como a produção de enzimas hidrolíticas (hidrólise
de substâncias do meio - gema de ovo, sangue...), e produção de pigmentos
Esgotamento em estrias ou estrias múltiplas:
Transferi uma alçada da cultura para meio sólido em placa e estriei com a alça
bacteriológica sobre o meio. A placa é dividida em 4 quadrantes e a inoculação
pode ser feita de 2 tipos:
3 estrias: Estriei em metade da placa, com movimentos de zig-zag. Quando
atingi a metade, girei a placa 90° e estriei até a metade (1/4 da placa), girei
mais 90° e estriei o meio restante.
4 estrias: Estriei até 2/3 da metade da placa, girei 90°, estriei 2/3 do próximo
quadrante (1/4 da placa), girei 90°, estriei mais 2/3 do próximo quadrante (1/4
da placa), girei 90° e estriei o restante do meio.
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Objetivo: obtenção de colônias isoladas. É importante não cruzar as estrias


(não tocar a alça na estria anterior), para reduzir o inóculo a cada estria e obter
as colônias isoladas. Pode-se, alternativamente, flambar a alça entre as estrias
e tocar a ponta da estria anterior, arrastando um pequeno inóculo para a
próxima estria.
Distensão:
Transferi 0,1 ml da cultura para o meio sólido na placa e espalhar
uniformemente com a alça bacteriológica / swab
Objetivo: obtenção de crescimento confluente, ou para contagem bacteriana.
Esta técnica é muito utilizada na realização de antibiogramas.

7.2 Fixação
A fixação tem como objetivo Inibir a autólise tecidual, endurecer o tecido e
tornar difusíveis as substâncias insolúveis, proteger, através do endurecimento,
os tecidos moles no manuseio e procedimentos técnicos posteriores, preservar
os vários componentes celulares e tissulares, melhorar a diferenciação ótica
dos tecidos, e facilitar a coloração.
Materiais utilizados
- Lamparina ou bico de Bunsen
- Salina
- Alça de platina
- Meio de cultura com bactéria já crescida

Procedimento
1- Organizei a bancada com todos os materiais que seriam utilizados;
2- Acendi a lamparina;
3- Adicionei uma gota de salina em uma lâmina;
4- Esterilizei a alça de platina no fogo para evitar possíveis contaminações;
5- Esperei a alça esfriar;
6- Coletei uma pequena quantidade de bactéria do meio de cultura e as
transferi para lâmina, homogeneizando assim as mesmas com a salina;
7- Fixei com as chamas da lamparina;

7.4 Coloração de gram


A Técnica da Coloração de gram é uma importante ferramenta laboratorial
auxiliando no diagnóstico.
A partir de características bioquímicas das bactérias as mesmas podem ser
classificadas como gram positiva ou gram negativas, corando-se de roxo ou
rosa respectivamente. Esta coloração se dá através de metodologias
padronizadas até chegar na leitura final.
Materiais utilizados
▪ Lamparina a álcool ou bico de Bunsen
▪ Lâmina
▪ Meio de cultura com bactéria já crescida ▪ Cristal violeta
▪ Lugol
▪ Álcool
▪ Fucsina
▪ Alça de platina ▪ Salina
Procedimento
1- Banhei a lâmina em cristal violeta por 1 minuto;
2- Retirei o excesso de substância em água corrente;
3- Banhei em lugol por 1 minuto;
4- Retirei o excesso de substância em água corrente;
5- Banhei em álcool por 30 segundos;
6- Retirei o excesso de álcool em água corrente;
7- Banhei em fucsina por 30 segundos;
8- Retirei o excesso de fucsina em água corrente;
9- Deixei a lâmina em uma estufa;

7.5Antibiograma
Também conhecido por Teste de Sensibilidade a Antimicrobianos (TSA) o
antibiograma consiste em um exame que identifica a sensibilidade da bactéria
aos antibióticos possibilitando que o médico indique qual o antibiótico mais
aconselhado para agir sobre a infecção do paciente.
Materiais utilizados
- Suspensão bacteriana em caldo
- Bico de Bunsen
- Material biológico já cultivado em um meio de cultura
- Placas de petri contendo meio de cultura Ágar Mueller Hinton - antibióticos
- Pinças
- Swab
Procedimento
1- Retirei a tampa do tubo e flambei a mesma para evitar contaminação;
2- Retirei a suspensão bacteriana contida no tubo com o auxílio de swab;
3- Próximo as chamas do bico de Bunsen, para evitar contaminação, semeei a
suspensão bacteriana na placa contendo o Ágar Mueller Hinton, em três
planos;
4- Deixei a placa secar;
5- Com o auxílio de uma pinça já flambada, adicionei pequenos discos de papel
que possuía diferentes antibióticos na placa;
6- Após 1 a 2 dias na estufa, observei se havia ou não crescimento a volta do
disco;

Interpretação
Na ausência de crescimento, diz-se que o microrganismo é sensível àquele
antibiótico, sendo considerado o mais indicado para o tratamento da infecção.
7.6 Urocultura
Exame que tem como objetivo confirmar a infecção urinária e identificar qual o
microrganismo responsável pela infecção, o que ajuda a determinar o
tratamento mais adequado.
Materiais utilizados
- Alça de platina
- Capela
- Meio de cultura apropriado
- Amostra de urina
Procedimento
1- Com auxílio da alça de platina realizei o esgotamento do material em uma
linha central, fazendo estrias com auxílio da própria alça.
2- Incubei e analisei o isolamento.

8. ATIVIDADES REALIZADAS NO SETOR DE BIOQUÍMICA

8.1 Glicose

O exame de glicose é pedido para medir a quantidade de glicose no sangue no


momento da coleta. É usado para detectar hiperglicemia e hipoglicemia, para
ajudar o diagnóstico de diabetes, e para monitorar os níveis de glicose em
pessoas com diabetes.

Materiais utilizados

- Amostra
- Banho Maria a 37º
- Pipetas e ponteiras
- Reagente de Glicose para a realização do teste
- Espectrofotômetro
- Cronômetro
- Cubetas
Procedimento

1. Realizei a coleta de sangue no tubo vermelho e levei para a centrifuga e


centrifuguei a amostra por 15 minutos.
2. Depois dos 15 minutos, retirei a amostra da centrífuga e separei o
soro/plasma para um outro tubo de vidro.
3. Com isso, tomei 3 tubos de ensaio: branco, padrão e teste, para realizar
o teste.
4. Coloquei 1.000 mm do Reagente 1 da Glicose nos três tubos.
5. Após isso, coloquei 10 mm do Reagente 2 da Glicose no tubo intitulado
“Padrão”.
6. E 10 mm da amostra no tubo intitulado “Teste”
7. Após esse procedimento, misturei esses reagentes e levei para o banho
maria a 37º por 10 minutos.
8. Logo depois de passar os 10 minutos, esperei as amostras esfriarem
para levar para o espectrofotômetro.
9. Coloquei as amostras em cubetas e coloquei-as em ordem no
espectrofotômetro.
10. Realizei a leitura a 505 e depois realizei o cálculo das amostras por 100.
11. Finalizei os resultados e liberei o laudo.

8.2 Colesterol Total

O colesterol total, ou CT, corresponde à quantidade total desse tipo de


gordura circulante no organismo e pode ser descrito como sendo a soma de
todos os tipos de colesterol, ou seja, a soma do colesterol LDL (colesterol
mau), HDL (colesterol bom) e VLDL.

Materiais utilizados

- Amostra
- Banho Maria a 37º
- Pipetas e ponteiras
- Reagente de Colesterol para a realização do teste
- Espectrofotômetro
- Cronômetro
- Cubetas

Procedimento

1. Realizei a coleta de sangue no tubo vermelho e levei para a centrifuga e


centrifuguei a amostra por 15 minutos.
2. Depois dos 15 minutos, retirei a amostra da centrífuga e separei o
soro/plasma para um outro tubo de vidro.
3. Com isso, tomei 3 tubos de ensaio: branco, padrão e teste, para realizar
o teste.
4. Coloquei 1.000 mm do Reagente 1 do Colesterol nos três tubos.
5. Após isso, coloquei 10 mm do Reagente 2 da Colesterol no tubo
intitulado “Padrão”.
6. E 10 mm da amostra no tubo intitulado “Teste”
7. Após esse procedimento, misturei esses reagentes e levei para o banho
maria a 37º por 10 minutos.
8. Logo depois de passar os 10 minutos, esperei as amostras esfriarem
para levar para o espectrofotômetro.
9. Coloquei as amostras em cubetas e coloquei-as em ordem no
espectrofotômetro.
10. Realizei a leitura a 500 e depois realizei o cálculo das amostras por 200.
11. Finalizei os resultados e liberei o laudo.

8.3 Triglicérides

Triglicerídeos são as principais gorduras do nosso organismo e também a


reserva de energia do nosso corpo. Esse exame faz parte do perfil lipídico,
também composto por colesterol total e suas frações HDL, LDL e VLDL.

Materiais utilizados
- Amostra
- Banho Maria a 37º
- Pipetas e ponteiras
- Reagente de Triglicérides para a realização do teste
- Espectrofotômetro
- Cronômetro
- Cubetas

Procedimento
1. Realizei a coleta de sangue no tubo vermelho e levei para a centrifuga e
centrifuguei a amostra por 15 minutos.
2. Depois dos 15 minutos, retirei a amostra da centrífuga e separei o
soro/plasma para um outro tubo de vidro.
3. Com isso, tomei 3 tubos de ensaio: branco, padrão e teste, para realizar
o teste.
4. Coloquei 1.000 mm do Reagente 1 do Triglicerídes nos três tubos.
5. Após isso, coloquei 10 mm do Reagente 2 do Triglicérides no tubo
intitulado “Padrão”.
6. E 10 mm da amostra no tubo intitulado “Teste”
7. Após esse procedimento, misturei esses reagentes e levei para o banho
maria a 37º por 10 minutos.
8. Logo depois de passar os 10 minutos, esperei as amostras esfriarem
para levar para o espectrofotômetro.
9. Coloquei as amostras em cubetas e coloquei-as em ordem no
espectrofotômetro.
10. Realizei a leitura a 505 e depois realizei o cálculo das amostras por 200.
11. Finalizei os resultados e liberei o laudo.

8.4 Colesterol HDL

O colesterol bom, também conhecido como colesterol HDL, é um tipo de


colesterol importante para o bom funcionamento do corpo, pois atua no
processo de eliminação de gorduras do organismo, ajudando a prevenir
doenças do coração.

Materiais utilizados

- Amostra
- Banho Maria a 37º
- Pipetas e ponteiras
- Reagente de Colesterol HDL para a realização do teste
- Espectrofotômetro
- Cronômetro
- Cubetas
- Centrífuga
Procedimento

1. Realizei a coleta de sangue no tubo vermelho e levei para a centrifuga e


centrifuguei a amostra por 15 minutos.
2. Após a centrifugação da amostra, separei o plasma/soro para um tubo
de vidro.
3. Depois de separar o plasma/soro, separei um tubo.
4. Coloquei 250 mm de soro em um tubo, e em seguida, coloquei 250mm
do reagente 1 do Colesterol HDL chamado “precipitante”. Agitei com
cuidado durante 30 segundos.
5. Feito este procedimento, levei essa amostra para centrifugar a 15
minutos.
6. Logo após os 15 minutos, retirei essa amostra e separei o sobrenadante
do precipitado, que fica abaixo do sobrenadante, passando este para
outro tubo.
7. Tomei 3 tubos, intitulei-os como “padrão”, “branco” e “teste”.
8. Utilizei 1000 mm do Reagente 1 do Colesterol Total nos 3 tubos.
9. Coloquei 100 mm do Reagente 2 do Colesterol HDL no tubo intitulado
“padrão”. E 100 mm da amostra no tubo intitulado “teste”.
10. Misturei as amostras com cuidado e levei para o banho maria a 37º por
10 minutos.
11. Após os 10 minutos, esperei as amostras esfriarem por alguns minutos
antes de levar para o espectrofotômetro.
12. Coloquei as amostras em cubetas em ordem no espectrofotômetro.
13. Realizei a leitura em 500 e depois, realizei o cálculo das amostras por
200.
14. Finalizei os resultados e liberei os laudos.

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