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RIDE DF

 RIDE = região integrada de desenvolvimento DF e entorno.


 RIDE (lei federal  2 ou mais unidades federativas) é diferente de Região metropolitana (lei estadual 
todos do mesmo Estado).
 DF + 33 municípios (12 foram incluídos recentemente – 10 em GO e 2 em MG)  Distrito Federal, 29
municípios de Goiás e 3 municípios de Minas Gerais.
 MG  Cabeceira Grande, Unaí, Buritis, Arinos.
 GO  Cabeceira, Formosa, Vila Boa, Planaltina de Go, Agua Fria de Go, Mimoso de Go, Padre Bernardo,
Águas Lindas de Go, Cocalzinho, Corumbá, Pirenópolis, Abadiânia, Sato Antônio do Descoberto, Novo Gama,
Cidade Ocidental, Valparaíso, Luziânia, Cristalina, Alexânia, São João D’aliança, Alto Paraíso, Cavalcante,
Alvorada do Norte, Simolândia, Flores de Go, Niquelândia, Bairro Alto, Goianésia, Vila Propício.
 As regiões de desenvolvimento possuem arranjos federativos mais complexos que as Regiões Metropolitanas
– RMs, por serem formadas por municípios pertencentes a mais de um estado.
 São 3 as RIDE’s existentes: RIDE DF/Entorno, Polo Petrolina-Juazeiro (4 municípios da Bahia e 4 municípios de
Pernambuco) e RIDE Grande Teresina Teresina e Timom (13 municípios do Piauí e um município do
Maranhão).
 A RIDE, se comparada às regiões metropolitanas, é a que apresenta maior desigualdade entre o município-
polo e a periferia.
 A RIDE não pode ser considerada uma região metropolitana pelos critérios de diversificação de funções que
ela não tem, e nem mesmo pela acumulação de capital. Uma região metropolitana tem normalmente
concentração espacial de população, atividades econômicas, produção e consumo de massa.
 A despeito da queda do crescimento da periferia, a fragilidade econômica do Entorno deixa a População
Economicamente Ativa - PEA à margem do mercado de trabalho; enquanto o DF apresenta forte
concentração de emprego e renda. Os municípios do Entorno têm baixíssimo desempenho econômico, social,
tecnológico e fiscal.
 O presidente Juscelino Kubitschek tomou posse no Rio de Janeiro e o ato que acelerou o processo migratório
para o DF foi a construção da capital federal, que demandou mão de obra e se tornou fator atrativo
demograficamente.
 Reforço ponto importante e cobrança recente em concursos acerca do bioma do Cerrado, que apresenta
características facilitadoras para o desenvolvimento do agronegócio na região, mas ao mesmo tempo é um
bioma fortemente agredido pela atividade econômica.
 Uma das dificuldades iniciais foi o baixo montante de recursos para atuar na região. Inicialmente foi criado
um fundo, que não contou com os recursos previstos.
 A composição do Conselho Administrativo da RIDE - COARIDE, que segue modelo definido na lei de criação,
tem estrutura puramente governamental, sem participação da sociedade, e o mais grave, com assento para
apenas um dos prefeitos.
 Os municípios da RIDE não possuem tradição de articulação intermunicipal e de participação social, além de
apresentar quadros técnicos frágeis e não capacitados. A receita tributária desses municípios é baixa,
sobrevivendo das transferências estaduais e federais.
 Planaltina e Brazlândia – cidades-satélites de Brasília – eram cidades goianas, preexistentes à instalação da
capital da República. Muitos desses espaços geográficos nos arredores de Brasília serviram, concomitante e
posteriormente, para acomodação populacional dos imigrantes que foram trabalhar na construção da sede
do governo brasileiro. O Núcleo Bandeirante surge, de forma oficial, já nos anos finais da inauguração de
Brasília e Ceilândia é posterior.
 O clima predominante no DF é o Tropical.
 A amplitude térmica, que marca a diferença entre a temperatura máxima e mínima, no DF é alta na maior
parte do ano. Uma das explicações para o fenômeno é a Continentalidade.
 No DF pode-se dizer que o período compreendido entre os meses de abril a setembro possui as seguintes
características: intensa insolação, pouca nebulosidade, forte evaporação, baixos teores de umidade no ar,
pluviosidade reduzida e grande amplitude térmica (máximas elevadas e mínimas reduzidas).
 O DF possui trinta e três Regiões Administrativas (RAs), dentre elas Águas Claras, Samambaia e São Sebastião.
 Devido ao tamanho de seu território, pequeno se comparado com o de outras Unidades da Federação (UFs) e
ao número de habitantes, a densidade demográfica do DF é a mais alta do Brasil, dentre as UFs.
 Distrito Federal possui apenas dois Poderes: Executivo e Legislativo. O Distrito Federal, nesse aspecto, tem
característica de Município, assim, ele não possui o Poder Judiciário. Poder Judiciário será organizado e
mantido pela União.
 Já existia  Brazlândia, Planaltina, Taguatinga e Núcleo Bandeirante antes de Brasília.
 Cidades satélites não foram previstas nem planejadas. Processo de segregação socioespacial.
 Migração pendular = engarrafamento (mora nas cidades satélites e trabalha/estuda no centro)
 Região Administrativa foram planejadas  LODF.
 Ceilândia = Campanha de erradicação das invasões.
 Rio Descoberto abastece 60% do DF.
 Rio Santa Maria abastece 25% do DF
 Base econômica é a agropecuária  cinturão verde.
 Somente o Governador pode criar/modificar região administrativa  por maioria absoluta.
 1761  interiorização da capital – Marquês de Pombal
 1789  Inconfidência Mineira (interiorização da capital)
 1808  José da Costa (Fundador do Correio Brasiliense) – interiorização da capital
 1821  Brasil independente de Portugal
 1823  Cria Congresso Nacional – José Bonifácio propõe o nome Brasília
 1891  Constituição (art 3º) determinou a interiorização da capital (reservando/demarcando seu espaço no
planalto central)
 1922  Epitácio Pessoa – Pedra Fundamental de Brasília
 1953  Criada a Comissão de Planejamento e Coordenação da mudança da Capital (foi contratada uma
empresa Americana – Relatório Donald Becker)
 1956 – 1960  JK transferiu e construiu a Capital.
 JK  Plano de metas (30 metas) – Brasília não constava nessas metas. A transferência de Brasília entra no
plano de metas como a 31ª meta, após um debate de campanha com o opositor de JK. JK fez projeto
desenvolvimentista (indústria automobilística).
 Justificativas da Interiorização da Capital  segurança nacional; interiorização do povoamento (marcha para
o oeste); interiorização do desenvolvimento (gado e soja – expansão da fronteira agrícola); integração
nacional (rodovias ligando Brasília as principais capitais do Brasil); segurança dos governantes.
 Projeto URBANÍSTICO  Lúcio Costa
 Projeto ARQUITETÔNICO  Oscas N. (casa do cantador foi ele também)
 GEB (guarda especial de Brasília no período de construção da capital)  candangos não reclamavam das
condições de trabalho por medo.

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