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1 2016/09/06 Guia de Apoio à Execução da Tipologia de Operações 3.10- CLDS
Guia de Apoio à Execução da Tipologia de Operações 3.10 - CLDS
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................................... 4
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Guia de Apoio à Execução da Tipologia de Operações 3.10 - CLDS
ANEXOS
Anexo I – Minuta do Protocolo de Parceria
Anexo II – Formulário do /a Participante
Anexo III – Ficha de Indicadores da TO 3.10
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Guia de Apoio à Execução da Tipologia de Operações 3.10 - CLDS
1. INTRODUÇÃO
A Autoridade de Gestão do Programa Operacional Inclusão Social e Emprego (PO ISE), doravante
designada por AG, tem por obrigação assegurar a divulgação das oportunidades de acesso ao
financiamento público oferecidas pelo Programa e transmitir aos beneficiários, potenciais e efetivos,
os seus direitos e obrigações, garantindo a boa execução das operações apoiadas e mitigando os
riscos de ocorrência de desconformidades.
Nesse alinhamento, o presente guia materializa a pretensão da AG de fornecer aos beneficiários das
operações financiadas no âmbito da tipologia de operações 3.10 – Contratos Locais de
Desenvolvimento Social (CLDS) um conjunto articulado de normas, instruções e boas práticas que
lhes permitam preparar e executar as atividades apoiadas pelo PO ISE, em estrito respeito pelas
normas legais vigentes.
2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO
A tipologia de operações 3.10, integrada no Eixo 3 do PO ISE - Promover a inclusão social e combater
a pobreza e a discriminação - destina-se a apoiar os Contratos Locais de Desenvolvimento Social, e
encontra-se regulada na Secção II do Capítulo VII da Portaria n.º 97-A/2015, de 30 de março, alterada
pela Portaria n.º 181-C/2015, de 19 de Junho, que adota o regulamento específico do domínio da
Inclusão Social e Emprego.
Atualmente, encontra-se em vigor a 3.ª geração dos Contratos Locais de Desenvolvimento Social,
adiante designados por Programa CLDS-3G, o qual foi criado e regulamentado pela Portaria n.º 179-
B/2015, de 17 de junho, que define as respetivas regras de implementação e execução.
À AG do PO ISE compete, para além da decisão, assegurar a análise financeira das candidaturas e dos
pedidos de alteração, a análise dos pedidos de reembolso e de saldo, suportada por verificações
administrativas, bem como a realização de verificações no local, estas últimas a executar em parceria
com o ISS, I.P.
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Em julho de 2015, a AG abriu o primeiro concurso no âmbito desta tipologia de operações, constando
do respetivo aviso para apresentação de candidaturas, nos termos do n.º 6 do artigo 16.º do Decreto-
Lei n.º 159/2014, de 27 de outubro, na sua atual redação, um conjunto de elementos reguladores,
tais como condições de atribuição de financiamento, critérios de seleção das operações, regras e
limites de elegibilidade das despesas e normas técnicas a observar pelas operações.
Em conformidade com o definido no artigo 210.º da Portaria n.º 97-A/2015, de 30 de março, na sua
atual redação, a tipologia de operações 3.10 persegue os seguintes objetivos:
Promover a criação de circuitos de produção, divulgação e comercialização de produtos
locais e ou regionais de modo a potenciar o território e a empregabilidade;
Promover o desenvolvimento de instrumentos facilitadores tendo em vista a mobilidade de
pessoas a serviços públicos de utilidade pública, a nível local, reduzindo o isolamento e a
exclusão social;
Promover o desenvolvimento de instrumentos capacitadores das instituições da economia
social promovendo a implementação de serviços partilhados, que permitam uma maior
racionalidade de recursos e a eficácia de gestão;
Promover a inclusão social dos cidadãos, de forma multissectorial e integrada, através de
ações, a executar em parceria, que permitam contribuir para o aumento da empregabilidade,
para o combate a situações críticas de pobreza, particularmente infantil, da exclusão social
de territórios vulneráveis, envelhecidos ou fortemente atingidos por calamidades;
Promover a concretização de medidas que promovam a inclusão ativa das pessoas com
deficiência e incapacidade, bem como a capacitação das instituições.
4. ABRANGÊNCIA TERRITORIAL
O Programa CLDS-3G mantém o seu foco nos territórios que apresentam uma ou mais das seguintes
caraterísticas:
Territórios especialmente afetados por desemprego;
Territórios com situações críticas de pobreza, particularmente infantil;
Territórios envelhecidos;
Territórios fortemente atingidos por calamidades.
Para efeitos de financiamento no âmbito do PO ISE, são elegíveis os CLDS localizados nos territórios
definidos pelo membro do Governo responsável pela área da segurança social, divulgados em sede
de aviso para apresentação de candidaturas e inseridos nas regiões NUTII menos desenvolvidas de
Portugal - Norte, Centro e Alentejo.
Um CLDS-3G deve envolver, no máximo, um concelho, podendo, no entanto, ter abrangência infra
concelhia, compreendendo, não a totalidade do território, mas uma intervenção circunscrita a apenas
parte deste.
As candidaturas no âmbito desta tipologia de operações são apresentadas por território, tendo em
conta os âmbitos geográficos da intervenção definidos e cumprindo as regras de designação e perfis
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Guia de Apoio à Execução da Tipologia de Operações 3.10 - CLDS
A título excecional, poderá coexistir mais do que um CLDS-3G no mesmo território, desde que um
deles tenha por objetivo responder aos efeitos de fortes calamidades.
5. AÇÕES ELEGÍVEIS
As ações obrigatórias previstas nos eixos de intervenção dos CLDS-3G são as seguintes:
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Eixo 4:
Auxílio e intervenção emergencial às populações inseridas em territórios afetados por
calamidades
Cada eixo de intervenção é estruturado com base num conjunto de ações obrigatórias, definidas em
função da caracterização do território a abranger pelos CLDS-3G, as quais são concretizadas através
de atividades de natureza diferenciada.
O artigo 13º da Portaria nº 179-B/2015 prevê o desenvolvimento de um Plano de Ação que inclua
um conjunto de ações obrigatórias, assim como a execução de outras ações, desde que enquadradas
no limite máximo de financiamento que vier a ser definido em aviso para apresentação de
candidaturas. Este plano poderá não conter algumas das ações obrigatórias, desde que as mesmas
sejam abrangidas e asseguradas por outros programas que desenvolvam ações idênticas ou
destinadas ao mesmo público-alvo.
6. PLANO DE AÇÃO
O Plano de Ação de um CLDS-3G é elaborado pelo núcleo executivo do Conselho Local de Ação Social
(CLAS), em conjunto com a Entidade Coordenadora Local de Parceria (ECLP) e o coordenador técnico
do CLDS-3G, e aprovado em plenário do CLAS do concelho que integra o território a intervencionar.
As ações de cada eixo de intervenção são organizadas através do Plano de Ação do CLDS-3G,
construído com base nos instrumentos de planeamento dos Conselhos Locais de Ação Social (CLAS),
nomeadamente no Diagnóstico Social e/ou no Plano de Desenvolvimento Social Concelhios.
O Plano de Ação deve, no caso de existir outro programa destinado a públicos-alvo específicos no
mesmo território, prever formas de articulação com os projetos desses programas, não podendo
contudo incluir ações que sejam financiadas e desenvolvidas nesses projetos.
Pode ainda conter ações não financiadas pelo CLDS-3G, entendidas como importantes para a
intervenção territorial a realizar, nomeadamente, ações que mobilizem os recursos disponíveis na
comunidade, promovendo o desenvolvimento integrado do CLDS-3G em diversas áreas de
intervenção.
O montante de financiamento previsto no Plano de Ação não pode exceder o limite máximo de
financiamento estipulado no aviso para apresentação de candidaturas.
7. ENTIDADES BENEFICIÁRIAS
Cada CLAS inserido nos territórios definidos no aviso para apresentação de candidaturas com
interesse na criação de CLDS-3G deve, sob proposta do respetivo presidente, escolher a Entidade
Coordenadora Local de Parceria (ECLP).
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As ações previstas no Plano de Ação de um CLDS-3G são desenvolvidas pela própria ECLP, bem como
por outras entidades que integrem o CLAS do concelho a que pertence o território que pretende
intervencionar, na qualidade de Entidades Locais Executoras das Ações (ELEA).
Sendo o Plano de Ação do CLDS-3G executado com recurso a ELEA, é obrigatória a constituição de
uma parceria para o seu desenvolvimento, a qual é aprovada pelo CLAS.
Pese embora a candidatura ao PO ISE seja titulada pela ECLP, todas as entidades parceiras, são
consideradas beneficiárias.
7.1 Requisitos
As entidades beneficiárias (ECLP e ELEA) têm que reunir, cumulativamente, os seguintes requisitos:
Encontrar-se regularmente constituída e devidamente registada;
Ter a situação tributária e contributiva regularizada perante a Administração Fiscal e a
Segurança Social;
Ter situação regularizada em matéria de reposições no âmbito dos Financiamentos dos FEEI;
Possuir contabilidade organizada, elaborada por um/a Técnico/a Oficial de Contas (TOC),
atualmente designado por contabilista certificado.
As entidades beneficiárias deverão garantir o cumprimento destes requisitos durante todo o período
de execução da operação.
A ECLP é uma entidade de direito privado sem fins lucrativos, que atua na área do desenvolvimento
social, designadamente:
Instituições particulares de solidariedade social (IPSS) e equiparadas;
Misericórdias;
Associações de desenvolvimento local (ADL);
Organizações não-governamentais (ONG);
Cooperativas de solidariedade social.
De acordo com o disposto na Portaria n.º 179/2015, de 17 de junho, conjugado com Decreto-Lei n.º
159/2014, de 27 de outubro, na sua atual redação, com Portaria n.º 60-A/2015, de 2 de março, na
sua atual redação e com o Decreto-lei n.º 137/2014, de 12 de setembro, e sem prejuízo do disposto
no Ponto 8 Candidaturas em Parcerias do presente Guia, a ECLP tem as seguintes
competências/obrigações:
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Adicionalmente, não deverão as ECLP candidatar a outro Programa, financiado por fundos nacionais
ou comunitários, ações idênticas que se revistam da mesma natureza e finalidade ou se destinem ao
mesmo público-alvo que as constantes das candidaturas ao Programa CLDS-3G.
As ações previstas no Plano de Ação do CLDS-3G podem ser desenvolvidas por outras entidades, até
ao limite de três, que integrem o CLAS do concelho a que pertence o território a intervencionar,
nomeadamente:
Entidades sem fins lucrativos;
Associações empresariais;
Associações comerciais;
Associações industriais;
Entidades privadas com fins lucrativos.
De acordo com o disposto na Portaria n.º 179/2015, de 17 de junho, conjugado com Decreto-Lei n.º
159/2014, de 27 de outubro, na sua atual redação, com Portaria n.º 60-A/2015, de 2 de março, na
sua atual redação e com o Decreto-lei n.º 137/2014, de 12 de setembro, e sem prejuízo do disposto
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8. CANDIDATURAS EM PARCERIA
As candidaturas aos apoios do FSE podem ser realizadas em parceria, no desenvolvimento do n.º 4
do artigo 16.º do Decreto-Lei n.º 159/2014, de 27 de outubro, na sua atual redação e nos termos das
disposições constantes do artigo 7.º da Portaria n.º 60-A/2015, de 3 de março na sua atual redação.
Da leitura conjugada dos artigos 210.º a 212.º da Secção II do Capítulo VII da Portaria n.º 97-A/2015,
de 30 de março, na sua atual redação, que adota o regulamento específico do domínio da inclusão
social e emprego, e das normas orientadoras dos CLDS-3G consagradas na Portaria n.º 179-B/2015,
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A ECLP assume o papel de entidade coordenadora da parceria, cabendo-lhe, nos termos previstos no
n.º 5 do artigo 7.º da Portaria n.º 60-A/2015, de 3 de março, na sua atual redação, a articulação, quer
com a AG, quer com as várias entidades parceiras, bem como a transferência dos montantes
atribuídos pela AG, no âmbito da parceria, e às reposições por inteiro a que haja lugar, sem prejuízo
da responsabilidade solidária a que todas as entidades parceiras estão obrigadas.
As ELEA são, por seu turno, responsáveis pela execução das ações que lhes foram atribuídas no
âmbito do Plano de Ação do CLDS-3G.
Neste alinhamento, e de acordo com o disposto no n.º 4 do artigo 7.º da Portaria n.º 60-A/2015, de 3
de março, na sua atual redação, das candidaturas desenvolvidas em parceria devem constar,
designadamente, os seguintes elementos:
a) A indicação sobre a constituição da parceria, o instrumento de formalização e o modo do
seu funcionamento, explicitando o contributo e as obrigações de cada uma das entidades
parceiras no contexto do projeto a apoiar;
b) O orçamento afeto a cada uma das entidades parceiras e os mecanismos de articulação
adotados entre elas;
c) A indicação da entidade que assume a coordenação da parceria, à qual é atribuída a
designação de entidade coordenadora.
No caso de se registar alguma alteração da parceria e das suas funções terá de ser efectuada uma
adenda ao documento com as respectivas modificações.
Em anexo ao presente Guia (anexo I) disponibiliza-se uma minuta do Protocolo de Parceria com a
formulação mínima necessária ao cumprimento do legalmente previsto.
Todas as entidades que integram a candidatura são consideradas entidades beneficiárias, pelo que a
verificação dos impedimentos e condicionamentos previstos no artigo 14.º do Decreto-Lei n.º
159/2014, de 27 de outubro, na sua atual redação, bem como os critérios de elegibilidade dos
beneficiários constantes do seu artigo 13.º e as obrigações dos beneficiários previstas no artigo 24.º
do mesmo diploma, são exigíveis para a cada uma das entidades parceiras, na parte correspondente
às ações cuja execução é da sua responsabilidade.
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A figura seguinte ilustra o quadro relacional estabelecido entre a ECLP, as ELEA, a AG do PO ISE e a
entidade pagadora.
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O/A coordenador/a técnico/a do CLDS-3G pode ser substituído/a, desde que sejam reunidas as
condições legalmente fixadas para o respetivo perfil, em termos de habilitações académicas e
experiência profissional. Esta substituição deve, contudo, ser precedida de comunicação ao núcleo
executivo do CLAS e formalizada via Balcão 2020, através de um pedido de alteração.
O não cumprimento desta formalidade pode determinar o não financiamento da remuneração do/a
coordenador/a técnico/a do CLDS-3G.
As ELEA devem designar um/a técnico/a, que assume a responsabilidade pela execução das ações
que lhe estão incumbidas, em articulação com o/a coordenador/a técnico/a do CLDS-3G.
•dois/duas técnicos/as licenciados/as, sendo que, pelo menos um/a deles/as deverá ter
formação superior na área das ciências sociais , exceto nos territórios com menos de
12.000 habitantes e nos territórios envelhecidos, em que só se considera obrigatório um/a
técnico/a que deverá ter formação superior na área das ciências sociais.
A seleção dos/as técnicos/as a afetar às ações deve ser efetuada pela entidade local executora das
ações e pelo coordenador/a técnico/a do CLDS- 3G.
Os limites máximos de financiamento público a conceder nesta tipologia de operações são definidos
em sede de aviso para apresentação de candidaturas, em função das características dos territórios
abrangidos e da duração prevista das operações. No âmbito do Aviso nº POISE-32-2015-08, os
limites foram os seguintes:
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Guia de Apoio à Execução da Tipologia de Operações 3.10 - CLDS
O regime jurídico específico do FSE aplicável às operações financiadas pelo PO ISE, em matéria de
elegibilidade de despesas e os custos máximos, encontra-se regulado na Portaria n.º 60-A/2015, de
2 de março, na sua atual redação, em complemento às regras gerais estabelecidas no Decreto-Lei n.º
159/2014, de 27 de outubro, na sua atual redação.
Forem efetuadas e pagas pela ECLP e pelas ELEA, se existirem, e desde que devidamente
justificadas por documentos fiscalmente aceites;
1 Para efeitos de contagem do prazo de apresentação do pedido de pagamento de saldo, considera-se que a data de conclusão
da operação é a que consta do cronograma aprovado, em candidatura ou pedido de alteração, como data final para a realização
da sua última ação/atividade.
2 Quando a prorrogação do prazo de entrega do saldo seja autorizada pela AG, para além dos 45 dias subsequentes à data da
conclusão da operação, considera-se elegível a despesa realizada e paga até à nova data fixada.
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São elegíveis nesta rubrica todos os encargos com o pessoal que assegura as funções centrais do
CLDS, bem como outro pessoal interno afeto à operação, incluindo, para além das remunerações e
encargos sociais obrigatórios, as despesas com ajudas de custo e de transporte, quando a elas houver
lugar.
Para além do pessoal interno, podem ainda ser imputados honorários referentes a serviços prestados
por profissionais independentes, complementares à equipa técnica afeta às funções centrais do CLDS.
Saliente-se que se entende como “equipa técnica afeta às funções centrais do CLDS”, o coordenador
técnico e as equipas previstas no n.º 2, do artigo 17.º da Portaria n.º 179-B/2015, de 17 de junho.
No que concerne ao pessoal interno, o valor máximo mensal a imputar à operação é calculado com
base no custo horário do/a colaborador/a, obtido a partir da fórmula que a seguir se apresenta, e no
número de horas mensal efetivamente dedicadas à operação:
Rbm x m
48 (semanas) x n
Sendo que:
Rbm = remuneração base mensal acrescida dos encargos obrigatórios da entidade patronal,
decorrentes da lei e dos instrumentos de regulamentação coletiva de trabalho, e de outras
prestações regulares e periódicas documentalmente comprováveis e refletidas na
contabilidade da entidade patronal que integrem a remuneração;
m = número de prestações anuais efetivamente pagas a título de remuneração base mensal
e de subsídios de férias e de Natal, quando a estes haja lugar;
n = número de horas semanais do período normal de trabalho.
Tratando-se de pessoal não afeto a tempo completo à operação, o número de horas a imputar
mensalmente à mesma tem que estar suportado por uma timesheet assinada pelo colaborador e
validada pelo respetivo superior hierárquico, onde conste, para além da identificação do/a técnico/a,
o período a que reporta, o número de horas semanais do período normal de trabalho e as horas afetas
à operação, com o descritivo das atividades desenvolvidas.
Para efeitos de aplicação da fórmula acima apresentada, relativamente à variável “Rbm”, importa ter
em consideração as seguintes situações:
A remuneração base mensal do colaborador não pode exceder aquela a que o mesmo tem
direito por força da sua relação laboral com a entidade empregadora, tendo como limite o
valor previsto para a remuneração base dos cargos de direção superior de 1.º grau da
Administração Pública3, cujo valor não integra, para efeitos deste limite, quaisquer valores a
título de despesas de representação;
O valor máximo elegível diário do subsídio de alimentação a considerar na fórmula acima
mencionada corresponde ao que se encontra em vigor para os trabalhadores com vínculo de
trabalho em funções públicas que, atualmente, corresponde a 4,27€ ou ao valor que resultar
de Convenção Coletiva de Trabalho;
3Este valor corresponde ao Índice 100 da Tabela Remuneratória Única dos trabalhadores que exercem funções públicas,
constante da Portaria n.º 1553-C/2008 de 31 de dezembro (3.734,06€), ao qual deve ser aplicada a redução remuneratória
prevista na Lei do Orçamento de Estado aplicável ao período em causa.
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Guia de Apoio à Execução da Tipologia de Operações 3.10 - CLDS
No que concerne aos subsídios de férias e Natal do pessoal interno, considerando que a afetação das
remunerações deve ser feita com base na fórmula de cálculo supra e na medida em que esta
contempla 14 meses (m), significa que, mensalmente, em cada imputação da remuneração, já se
encontram incluídos os respetivos duodécimos daqueles subsídios, independentemente do momento
em que os mesmos são pagos (por duodécimos ou na totalidade).
Importa considerar que são ainda elegíveis as despesas com remunerações relativas a horas de
trabalho prestadas fora do período normal de trabalho nomeadamente a título de trabalho
extraordinário, se relacionadas com a operação, desde que observado o regime jurídico para o efeito
aplicável, no que respeita à sua autorização e limites de duração e remuneratórios e respeitado o
custo horário obtido a partir da fórmula acima apresentada.
Importa salientar que os elementos que asseguram as funções centrais do CLDS (coordenador
técnico/a e técnicos/as superiores nos Eixos 1 e 3 e técnicos/as superiores no Eixo 2), têm que
possuir obrigatoriamente um vínculo interno à ECLP ou às ELEA, quando estas existam.
As remunerações e encargos sociais obrigatórios do pessoal interno são suportados pelo respetivo
recibo de vencimento e comprovativo de pagamento associado (extrato bancário), bem como
Declaração de Remunerações para a Segurança social e Declaração de Retenções na Fonte de IRS e
comprovativos de pagamento associados (extratos bancários).
O financiamento das ajudas de custo obedece às regras e montantes fixados para a atribuição de
idênticas despesas aos trabalhadores que exercem funções públicas com remunerações base que se
situam entre os valores dos níveis remuneratórios 18 e 9, nos termos do Decreto-Lei n.º 106/98 de
24 de abril, conjugado com o definido na Portaria n.º 1553-D/2008, de 31 de dezembro, com as
alterações previstas no Decreto-Lei n.º 137/2010, de 28 de dezembro.
O pagamento deste tipo de despesa deve constar do recibo de vencimento e estar justificado através
do Boletim de Itinerário, ou documento equivalente, onde conste, nomeadamente, o motivo da
deslocação de forma a avaliar a relação com a operação, os dias em que foram realizados os serviços,
as horas de saída e de regresso e os valores atribuídos. Este documento deve estar assinado pelo
próprio trabalhador e validado pelo respetivo superior hierárquico.
No âmbito desta rubrica, são elegíveis as despesas com transporte que assumam as seguintes
modalidades:
i. Deslocações do/a colaborador/a em transportes coletivos de serviço público;
ii. Deslocações do/a colaborador/a em viaturas da entidade beneficiária;
iii. Deslocações do/a colaborador/a em viatura própria;
iv. Deslocações do/a colaborador/a em viatura de aluguer.
Recomenda-se que as entidades beneficiárias, como procedimento geral, facultem aos seus
colaboradores os veículos de serviço para efetuar as deslocações necessárias. Na falta ou
impossibilidade de recurso aos mesmos, devem utilizar-se, preferencialmente, os transportes
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Guia de Apoio à Execução da Tipologia de Operações 3.10 - CLDS
No que respeita às situações abrangidas pela alínea i., podem, nomeadamente, existir os seguintes
cenários:
Aquisição do título de transporte pela entidade beneficiária;
Aquisição do título de transporte pelo próprio colaborador, o qual é posteriormente
reembolsado pela entidade beneficiária.
Para este efeito, devem as despesas encontrar-se suportadas pelos seguintes documentos:
Boletim de Itinerário ou documento equivalente, do qual conste, nomeadamente, o motivo
da deslocação de forma a avaliar a relação com a operação, os dias em que foi realizada a
deslocação, as localidades entre as quais se efetuou a deslocação, o número de quilómetros
percorridos (aplicável apenas no caso de atribuição de subsídio de transporte) e os
correspondentes valores atribuídos. Este documento deve estar assinado pelo próprio
colaborador/a e validado pelo respetivo superior hierárquico.
Fatura e Recibo relativa à aquisição dos títulos de transporte;
Extrato bancário que ateste o pagamento ao colaborador nos casos de reembolso da despesa
de aquisição de título de transporte e de atribuição de subsídio de transporte.
No que se refere às situações previstas na alínea ii., associadas às deslocações do/a colaborador/a
em viaturas da entidade beneficiária, consideram-se elegíveis, no âmbito da Rubrica 1 – Encargos
com pessoal4, as despesas com combustível, portagens e estacionamento, desde que suportadas pelos
respetivas faturas e recibos, bem como por mapa de deslocação da viatura que permita justificar as
deslocações ocorridas, os quilómetros percorridos e os valores imputados à operação.
Por fim, e no que concerne às situações previstas na alínea iv., relativas às deslocações em viatura
de aluguer, nomeadamente o recurso a serviço de rent-a-car pontual ou a serviço de táxi, são elegíveis
o aluguer da viatura, combustível, portagens e estacionamento, e a despesa paga pelo serviço de táxi,
respetivamente, com os limites abaixo enunciados:
Um trabalhador - € 0,34/km;
Trabalhadores transportados em comum:
Dois trabalhadores - € 0,14/km;
Três ou mais trabalhadores - € 0,11/km.
Em qualquer dos casos, estas despesas devem estar suportadas por Boletim de Itinerário ou
documento equivalente do colaborador, preenchido nos moldes anteriormente referidos, assim
como pelos respetivos documentos de despesa e pagamento.
4 As restantes despesas com as viaturas da entidade beneficiária, nomeadamente seguros, reparação/manutenção, IUC,
inspeções periódicas obrigatórias e limpeza, são elegíveis no âmbito da Rubrica 3 – Encargos gerais, conforme ponto 11.1.3
do presente Guia.
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Guia de Apoio à Execução da Tipologia de Operações 3.10 - CLDS
Quando se justifique, poderão, ainda, ser considerados elegíveis os honorários referentes a serviços
prestados por profissionais independentes 5, complementares das funções exercidas pela equipa
técnica afeta às funções centrais do CLDS, aplicando-se os limites fixados no artigo 14º da Portaria
n.º 60-A/2015, de 2 de março, na sua atual redação.
O valor padrão fixado na alínea b) do n.º 2 do artigo 14.º da Portaria n.º 60-A/2015, de 2 de março,
na sua atual redação, (€ 20,00), deve ser utilizado como referencial máximo para o pagamento dos
honorários do pessoal externo que exerça funções similares às de formador, designadamente
animadores e monitores, numa lógica de boa gestão de fundos públicos.
Acresce referir que, à semelhança do mencionado para o pessoal interno, o valor mensal dos
honorários a atribuir ao pessoal externo tem como limite o montante previsto para a remuneração
base dos cargos de direção superior de 1.º grau da Administração Pública6 (cujo valor não integra,
para o efeito, quaisquer valores a título de despesas de representação).
As despesas elegíveis na Rubrica 1 – Encargos com Pessoal respeitam os seguintes referências mensais:
5 Tratando-se de serviços prestados por empresas e não por profissionais independentes, as respetivas despesas deverão ser
imputadas nas Rubricas 2 ou 3, consoante a sua natureza.
6 Este valor corresponde ao Índice 100 da Tabela Remuneratória Única dos trabalhadores que exercem funções públicas,
constante da Portaria n.º 1553-C/2008 de 31 de dezembro (3.734,06€), ao qual deve ser aplicada a redução remuneratória
prevista na Lei do Orçamento de Estado aplicável ao período em causa.
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e ser devidamente justificado, quer quanto à necessidade, quer quanto ao montante, tendo em conta
o princípio da capacidade instalada e da boa gestão financeira, bem como o custo e vida útil do
respetivo bem, no caso dos equipamentos.
Os encargos com amortizações estão sujeitos às regras fixadas no Decreto Regulamentar n.º
25/2009, de 14 de setembro (alterado pelo Decreto Regulamentar n.º 4/2015, de 22 de abril).
7 Por lapso, no texto do aviso n.º POISE-32-2015-08, estas despesas foram previstas na Rubrica de Encargos com Pessoal.
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A imputação das despesas comuns deve estar suportada numa chave de imputação, construída com
base em pressupostos, tecnicamente justificados e passíveis de serem evidenciados.
A chave de imputação deve ter em consideração o peso da atividade financiada, face ao total de
proveitos das entidades, bem como permitir uma leitura multidimensional, devendo,
consequentemente, suportar-se em indicadores que integrem elementos de execução física e
temporal da operação, elementos da implantação da operação no espaço físico em que se desenvolve,
ou outros, consoante a natureza dos custos.
Sempre que a chave de imputação seja construída com base em valores previstos ou estimados para
o período em causa, deverá a mesma, logo que possível, ser revista em função de valores reais que
venham a ser apurados, procedendo a entidade aos ajustamentos das imputações entretanto
efetuadas nos reembolsos, que vierem a demonstrar-se necessários.
As entidades beneficiárias podem gerir com flexibilidade a dotação aprovada para o conjunto das
Rubricas 2 e 3, referidas nos pontos 11.1.2 e 11.1.3, desde que respeitado o custo total aprovado em
candidatura para o conjunto das duas rubricas.
A transferência de dotações entre a Rubrica 1 – Encargos com Pessoal e as restantes duas rubricas
assume, assim, um caráter excecional, carecendo obrigatoriamente de autorização prévia da AG do
PO ISE, a emitir na sequência da formalização de um Pedido de Alteração.
Acresce referir que, não obstante a apresentação de orçamentos por cada atividade candidatada, as
entidades beneficiárias podem, em sede de execução, gerir com flexibilidade a dotação financeira
aprovada para a totalidade da candidatura, desde que:
Os montantes totais aprovados em candidatura para a Rubrica 1 e para o conjunto das
Rubricas 2 e 3 não sejam excedidos;
O montante do financiamento público a atribuir por ano civil não exceda os limites máximos
definidos no aviso para apresentação de candidaturas, os quais se apresentam variáveis
consoante o perfil do território;
O montante do financiamento público aprovado em candidatura para cada entidade seja
respeitado.
De acordo com o disposto no artigo 15.º do Decreto-Lei n.º 159/2014, de 27 de outubro, na sua atual
redação, conjugado com o artigo 17.º da Portaria n.º 60-A/2015, de 2 de março, na sua atual redação,
são consideradas não elegíveis, no âmbito do FSE, as seguintes despesas dos CLDS-3G:
Imposto sobre o valor acrescentado (IVA) recuperável, ainda que não tenha sido ou venha a
ser efetivamente recuperado pelos beneficiários;
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Guia de Apoio à Execução da Tipologia de Operações 3.10 - CLDS
Os pagamentos em numerário, exceto nas situações em que se prevê ser este o meio de
pagamento mais frequente, em função da natureza das despesas, e desde que num
quantitativo unitário inferior a 250 €;
Contratos que aumentem o custo de execução da operação sem que lhe seja acrescentado
um valor proporcional a esse custo;
Encargos bancários com empréstimos e garantias bancárias, com exceção, neste último caso,
das exigidas pela legislação nacional relativa à aplicação do FSE e das tipologias de operações
relativas a instrumentos financeiros;
Quaisquer negócios jurídicos celebrados, seja a que título for, com titulares de cargos de
órgãos sociais, salvo os decorrentes de contrato de trabalho celebrado previamente à
submissão da candidatura do beneficiário;
O CCP, publicado em anexo ao Decreto-Lei n.º 18/20088, de 29 de janeiro visa, em primeira linha,
transpor as diretivas comunitárias relativas à celebração de contratos públicos de empreitada de
obras públicas, de locação ou aquisição de bens móveis e de aquisição de serviços (Diretivas
2004/17/CE e 2004/18/CE, ambas do Parlamento Europeu e do Conselho, de 31 de março de 2004).
Porém, o mencionado código não se restringe aos contratos abrangidos pelas diretivas, aplicando-se
tendencialmente, a todo e qualquer contrato celebrado pelas entidades adjudicantes nele previstas,
cujo objetivo abranja prestações que estão ou poderão ser suscetíveis de estar submetidas à
concorrência de mercado (cf. n.º 2 do artigo 1º e n.º 1 do artigo 16º).
As regras da contratação pública previstas na parte II do CCP aplicam-se genericamente, entre outros,
à formação dos contratos de locação ou aquisição de bens móveis e aquisição de serviços. Os
contratos e a contratação excluída encontram-se estipulados e regulados nos artigos 4º e 5º do
referido Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de janeiro.
8Retificado pela Declaração de Retificação n.º 18-A/2008, de 28 de Março, e alterado pela Lei n.º 59/2008, de 11 de Setembro,
pelo Decreto-Lei n.º 223/2009, de 11 de Setembro, pelo Decreto-Lei n.º 278/2009, de 2 de Outubro, pela Lei n.º 3/2010, de
27 de Abril, pelo Decreto-Lei n.º 131/2010, de 14 de Dezembro e pelo Decreto-Lei n.º 149/2012, de 12 de julho.
21
Guia de Apoio à Execução da Tipologia de Operações 3.10 - CLDS
No que se refere à escolha do procedimento de contratação pública a adotar, essa matéria terá que
ser averiguada para cada um dos contratos, mediante a análise de cada caso concreto já que, de
acordo com o CCP, os mesmos podem variar em função do prazo, do montante a contratar ou do
histórico de contratação com o fornecedor.
Para este efeito, devem as entidades garantir o cumprimento estrito dos requisitos previstos no CCP
para cada procedimento. Quando, à luz das disposições previstas no CCP, a formação de um contrato
esteja sujeita à aplicação de determinado procedimento, a entidade tem que fazer prova de ter
aplicado todos os requisitos exigidos para o efeito.
A aplicação, a uma determinada entidade beneficiária, das regras de contratação pública previstas no
Código dos Contratos Públicos (CCP), bem como nos regulamentos comunitários, é uma questão a
montante dos financiamentos atribuídos pelo PO ISE, não derivando ou dependendo destes, mas sim da
integração no âmbito subjetivo desse diploma, nomeadamente na noção de “Entidade Adjudicante”
prevista no artigo 2.º do CCP.
Cumpre salientar que a elegibilidade das despesas de aquisição de bens e serviços depende da
observância das regras da contratação pública, pelo que todas as entidades beneficiárias
consideradas como entidades adjudicantes, em sede de candidatura, devem assegurar o
cumprimento de todos os procedimentos em matéria de contratação pública aos quais estão sujeitos,
em conformidade com as regras estabelecidas no CCP.
Nestes termos, os beneficiários devem garantir que os/as destinatários/as das operações são
informados/as da respetiva fonte de financiamento.
A publicitação dos apoios deve ainda estar presente, designadamente, nos seguintes documentos:
Anúncios publicados ou editados por qualquer meio de comunicação;
Capas ou contra capas de materiais documentais, tais como estudos e recursos técnico-
pedagógicos e manuais;
Seminários ou Workshops, ações de sensibilização ou outros eventos;
Website, plataformas e serviços on-line;
Espaços onde decorrem as atividades.
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Guia de Apoio à Execução da Tipologia de Operações 3.10 - CLDS
No âmbito dos Programas apoiados pelo FSE é necessário garantir o reporte de um conjunto de
indicadores de natureza diversa, que permitam o acompanhamento da realização e dos resultados
que se pretendem atingir com as intervenções, quer individualmente, quer de modo agregado ao
nível da política pública cofinanciada.
Indicador de Realização
Indicador de Resultado
•Participantes nas ações dos CLDS que se encontram abrangidos/as por medidas ativas de
emprego ou formação profissional, à data de saída da operação
Para este efeito, consideram-se “participantes as pessoas que beneficiam diretamente de uma
intervenção FSE e que podem ser identificadas pelas suas caracterísitcas e inquiridas sobre as mesmas,
e a quem as despesas específicas são destinadas" [in Regulamento (UE) n.º1304/2013, do Parlamento
Europeu e do Conselho, de 17 de dezembro].
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Guia de Apoio à Execução da Tipologia de Operações 3.10 - CLDS
A informação relativa aos indicadores tem que ser obrigatoriamente registada pelas entidades
beneficiárias no SIIFSE, com base na informação recolhida junto dos participantes, a qual deve
encontrar-se obrigatoriamente suportada no Formulário do/a Participante, divulgado em anexo
(anexo II), ou em registo administrativo equivalente.
Os dados a registar na Secção I estão associados aos indicadores de realização e fazem o retrato do/a
participante à data de início da sua participação na operação. Pese embora estes dados não sejam
dinâmicos, sendo, por princípio, imutáveis, as entidades beneficiárias devem proceder à sua
retificação caso sejam detetadas desconformidades ou incorreções, devendo tais retificações ficar
identificadas e suportadas documentalmente.
Cada indivíduo só pode ser contabilizado como participante uma única vez na operação,
prevalecendo como registo de entrada a data de registo na primeira ação. Isto significa que cada
participante conta uma só vez na operação, independentemente de ter sido abrangido por uma ou
mais ações. Assim, se um/a participante abandonar a operação e regressar, a informação registada
na Secção I para os indicadores de realização não se altera.
Por seu turno, os dados da Secção II reportam a situação do/a participante à saída da operação,
devendo os mesmos ser recolhidos nas quatro semanas subsequentes ao terminus da sua
participação (que poderá corresponder à data de fim da ação quando o/a participante a conclui ou à
data da sua desistência).
Nesta senda, e embora a Secção I do Formulário do Participante se aplique uma única vez para cada
indivíduo/participante (à data da primeira entrada na operação), a recolha dos resultados deve ser
assegurada por atividade, pelo que deve a entidade beneficiária aplicar a Secção II do Formulário
do/a Participante tantas vezes quantas as ações frequentadas pelo mesmo indivíduo (ou as saídas
do/a participante da operação).
Assim, sempre que um indivíduo participa em mais do que uma ação no âmbito de uma mesma
operação, deverá ser recolhido o resultado à saída de cada atividade, prevalecendo, contudo, para
efeitos de reporte de resultado do/a participante o resultado associado à sua última saída da
operação, pelo que os dados de resultado associados à ação anterior são substituídos pelos dados do
resultado atinentes à última reentrada na operação.
A AG admite, no entanto, uma exceção a esta regra, autorizada para os casos em que o indivíduo se
encontra, à data de terminus da sua participação numa determinada ação, a frequentar já uma outra
ação no âmbito da mesma operação. Nestas situações, a entidade beneficiária pode considerar-se
dispensada de aplicar a Secção II à saída do participante no âmbito da ação terminada.
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Guia de Apoio à Execução da Tipologia de Operações 3.10 - CLDS
No âmbito das 17 atividades elegíveis do Programa CLDS-3G poderão ser desenvolvidas ações muito
diferenciadas, algumas das quais, pela sua natureza, estruturação ou reduzida duração, não são
suscetíveis de permitir a identificação completa dos/as respetivos/as destinatários/as, os/as quais
não poderão, por esse motivo, ser contabilizados/as como participantes para efeitos de reporte de
indicadores.
Neste alinhamento, e analisados os tipos de ações desenvolvidas nos diversos eixos de intervenção
do Programa CLDS-3G, determina-se que os destinatários das atividades identificadas no quadro
infra devem ser obrigatoriamente considerados como “participantes”:
Eixo Atividade
Nas demais atividades, a recolha do participante não é de carácter obrigatório. Contudo, sendo
possível a aplicação do Formulário do/a Participante, deve o/a participante ser reportado/a no
SIIFSE.
Refira-se, por último, que, nos termos do n.º 3 do artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 159/2014, de 27 de
outubro, na sua atual redação, o grau de cumprimento e de incumprimento dos resultados acordados
no âmbito de uma candidatura releva como critério de determinação do montante de apoio
financeiro a conceder na candidatura em causa e em sede de pedido de pagamento do saldo final,
constituindo ainda fator de ponderação no procedimento de seleção de candidaturas subsequentes
dos mesmos beneficiários.
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Guia de Apoio à Execução da Tipologia de Operações 3.10 - CLDS
Neste subponto pretende-se fazer uma descrição dos procedimentos envolvidos na fase de gestão e
acompanhamento das operações aprovadas, os quais se organizam em torno das seguintes áreas-
chave:
Comunicação de início das operações;
Alteração às operações selecionadas (pedidos de alteração);
Acompanhamento da execução física e financeira das operações (pedidos de reembolso e
pedidos de pagamento de saldo final);
No Balcão 2020 o acesso aos Dados de Execução por parte dos beneficiários efetua-se mediante a
consulta da Ficha de Operação, a qual concentra a informação relativa à Comunicação de Início,
Execução e Pedidos de Reembolso.
A data de início da operação a comunicar no Balcão 2020 deverá corresponder à data de início
da primeira atividade iniciada.
O registo da “Comunicação de Início” ou “Reinício” da Operação deve ser efetuado no Balcão 2020,
no Sistema de Informação Integrado do Fundo Social Europeu (SIIFSE), na respetiva funcionalidade
(“Execução”/”Comunicação de Início”).
Neste contexto, e com vista à sua validação pela AG do PO ISE, deverão as ECLP registar o número
da atividade à qual está associado o início da operação, sendo que, sempre que solicitado, deverão
ainda remeter, via correio eletrónico, uma evidência fáctica relacionada com essa atividade que
comprove o seu arranque (por exemplo: ata de reunião com parceiros institucionais, fichas de
registo de participantes/listas de presenças, fotografias, notícias, etc.).
A AG do PO ISE concederá aos beneficiários um prazo máximo de 90 dias úteis para iniciarem as
respetivas operações, o qual conta a partir da data de início prevista na candidatura ou da data de
conhecimento da respetiva decisão de aprovação. Excedido esse prazo, os beneficiários são instados
pela AG a apresentar o seu pedido de desistência ou a submeter um pedido de alteração, sendo
concedido, para esse efeito, um prazo de 10 dias úteis.
Na falta de resposta por parte dos beneficiários, dentro do prazo concedido, será proposta a
revogação da decisão de aprovação da operação, nos termos previstos na alínea g), do n.º 3, do artigo
23.º do Decreto-Lei n.º 159/2014, de 27 de outubro, na sua atual redação.
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Guia de Apoio à Execução da Tipologia de Operações 3.10 - CLDS
As alterações devem concentrar-se num único pedido de alteração, por ano civil, devendo o pedido
de alteração relativo ao último ano ser apresentado, pelo menos, 90 dias antes do final da operação,
salvo em situações excecionais, devidamente fundamentadas e aceites pela AG do PO ISE. O pedido
de alteração deve ser sempre acompanhado pelo parecer do CLAS.
Destaca-se que, nas candidaturas plurianuais, quando o financiamento aprovado para o ano civil
não seja integralmente executado, as verbas não executadas transitam automaticamente para o ano
civil seguinte, não se admitindo, em caso algum, a aprovação, em sede de pedido de reembolso
intermédio, de um financiamento público por ano civil superior aos limites máximos de
financiamento anuais previstos em sede de aviso de abertura de candidaturas.
Os pedidos de reembolso são efetuados à AG do PO ISE com uma periodicidade mínima bimestral,
devendo a ECLP submeter eletronicamente, no Balcão 2020, os dados físicos e financeiros
requeridos pelo sistema de informação, com base nos elementos relativos à sua própria execução,
bem como nos elementos fornecidos pela(s) ELEA
Cada pedido de reembolso deve reportar-se ao último dia de um dado mês de execução, por
princípio do mês anterior, sendo que, relativamente ao último mês de execução da operação, não
pode haver nenhum pedido de reembolso, já que a despesa deverá integrar o pedido de pagamento
de saldo final.
Uma vez concluída a operação, o beneficiário dispõe de 45 dias úteis, a contar da data da conclusão
da operação, para formalizar o pedido de pagamento de saldo final, em formulário próprio, no
Balcão 2020, referente ao período que medeia entre o último pedido de reembolso apresentado e o
pedido de pagamento de saldo final.
12Considerando que não se encontram ainda definidos os requisitos do módulo relativo aos pedidos de alteração, poderá o
rol de situações que requerem nova decisão da AG do PO ISE vir a ser futuramente ajustado.
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Guia de Apoio à Execução da Tipologia de Operações 3.10 - CLDS
A formalização dos pedidos de reembolso e de saldo passa pela submissão do formulário no Balcão
2020/SIIFSE, através da qual a ECLP regista e submete a execução física e financeira reportada ao
período do reembolso, associada à intervenção das diversas entidades parceiras, incluindo:
A listagem de receitas;
No módulo de execução física das operações é registada no SIIFSE a informação relativa aos
recursos humanos envolvidos, às atividades e aos respetivos participantes.
Para cada uma das atividades aprovadas em candidatura será recolhida a informação
relativa à respetiva execução, nomeadamente a situação da mesma (a iniciar, em execução,
concluída, cancelada, anulada ou adiada), as datas efetivas de início e fim, número total de
destinatários e a informação relativa ao progresso da execução.
Já ao nível dos recursos humanos, são registadas informações relativas aos elementos da
equipa técnica, quer da ECLP, quer das ELEA’s. Assim, e partindo da(s) lista(s) aprovada(s)
em candidatura é recolhida a identificação de cada um dos elementos (nome, documento de
identificação, NIF e NISS), bem como a situação perante a operação (ativo/inativo) e
respetivas datas de afetação.
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Guia de Apoio à Execução da Tipologia de Operações 3.10 - CLDS
A ECLP deverá, assim, apresentar à AG do PO ISE cópia dos documentos justificativos da despesa e
do pagamento (v.g. fatura ou documento equivalente, recibo, cheque, transferência bancária,
extratos bancários, timesheet relativo aos elementos da equipa técnica, guias de entrega, contratos,
procedimentos de contratação pública, relatórios de progresso, documentos justificativos dos
critérios de imputação de despesas, etc.), relativos à amostra aleatória selecionada para verificação.
Em sede de análise dos pedidos de reembolso e de saldo a AG do PO ISE pode, ainda, solicitar uma
amostra complementar dirigida.
Funcionando a candidatura no regime de parceria, cada uma das ELEA assume a obrigação de
apresentar à ECLP as listagens de despesas pagas relativas ao período de referência, validadas pelo
respetivo contabilista certificado (anteriormente intitulado por técnico oficial de contas), devendo
para o efeito utilizar o template da listagem de despesas existente no SIIFSE. À ECLP cabe, por seu
turno, preparar a listagem de despesas pagas agregada a submeter à AG do PO ISE, que contemplará
os custos que efetivamente incorreu e pagou, bem como os custos incorridos, pagos e reportados
pelas diversas entidades parceiras.
Quando se verifique a não realização total ou parcial de uma ou mais atividades aprovadas em
candidatura, o valor a aprovar em saldo poderá ser ajustado, tendo em conta o orçamento aprovado
para a(s) respetiva(s) atividade(s).
Os beneficiários tem direito ao reembolso das despesas efetuadas e pagas, desde que a soma dos
adiantamentos e dos pedidos de reembolso não exceda cumulativamente as seguintes condições:
85% da despesa total aprovada e 100% da despesa pública total aprovada no ano civil em causa.
Apurando-se, em sede de saldo final, que os montantes pagos aos beneficiários, a título de
adiantamento, não foram integralmente utilizados nos prazos e condições fixados pelo Programa,
os mesmos são objeto de recuperação.
Convém salientar que todos os pagamentos, no âmbito da operação, são efetuados à ECLP, que deve
proceder às respetivas transferências para as ELEA, num prazo máximo de 15 dias após a
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Guia de Apoio à Execução da Tipologia de Operações 3.10 - CLDS
transferência efetuada pela Agência para o Desenvolvimento e Coesão, I.P. (Agência, I.P.) ou,
excecionalmente durante o ano 2016, pelo Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, I.P.
(IGFSS, I.P.), até estarem reunidas as condições de implementação da solução definitiva.
Nos termos do artigo 140.º do Regulamento (UE) n.º 1303/2013, de 17 de dezembro, e do artigo
24.º do Decreto-Lei n.º 159/2014, de 27 de Outubro, na sua atual redação, as entidades beneficiárias
são obrigadas, para cada operação aprovada, a conservar toda a documentação técnica,
contabilística, financeira e das auditorias, que comprove a sua realização física e financeira e o seu
financiamento.
De acordo com a alínea c) do n.º 1 do artigo 24º do Decreto-Lei n.º 159/2014, na sua atual redação,
os documentos devem ser conservados durante o prazo de três anos, a contar da data de
encerramento ou da aceitação da Comissão Europeia sobre a declaração de encerramento do PO,
consoante a fase em que o encerramento da operação tenha sido incluído.
De acordo com o n.º 3 do artigo 140.º do Regulamento (UE) 1303/2013 e a alínea c) do artigo 24.º
do Decreto-Lei 159/2014, na sua atual redação, os documentos deverão ser conservados na sua
forma original ou sobre a forma de cópias autenticadas dos documentos originais, ou através da
utilização de suportes de dados normalmente aceites, incluindo as versões eletrónicas de
documentos originais ou documentos existentes apenas em versão eletrónica. No caso dos
documentos que existem apenas em versão eletrónica, acresce o n.º 6 do referido artigo 140.º que o
sistema informático utilizado deve estar em conformidade com as normas de segurança aceites, que
assegurem que os documentos conservados satisfazem os requisitos legais nacionais e são válidos
para efeitos de auditoria.
Os documentos do dossier da operação podem constar sob a forma de cópias simples, desde que
contenham a indicação da localização dos originais, de modo a que possam ser apresentados,
quando solicitados.
A ECLP fica obrigada a constituir, manter atualizado e disponível, na sede do CLDS, um arquivo de
documentos relativo às responsabilidades inerentes à coordenação da parceria, bem como à
execução das atividades que lhe estão diretamente incumbidas.
No sentido de promover uma uniformização do dossier técnico da operação, para uma melhor
organização e agilização da sua verificação, sugere-se que o mesmo siga a seguinte estrutura:
Separador Conteúdo
Candidatura 1. Plano de Ação (acompanhado de cópia do Diagnóstico Social e/ou Plano de
Desenvolvimento Social, pareceres do CLAS, currículo do/a
coordenador/a técnico/a e declaração de afetação deste/a a tempo
completo);
2. Cópia do Pacto Social, Estatutos ou documento equivalente publicado em
Diário da República;
3. Documento relativo à formalização da parceria (Protocolo de parceria) e
respetivas reformulações, entre a ECLP e as ELEA;
4. Declaração que atesta a capacidade de coordenação técnica,
administrativa e financeira por parte das ELEA relativamente às ações que
lhes estão incumbidas no âmbito da operação;
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Guia de Apoio à Execução da Tipologia de Operações 3.10 - CLDS
1. Descrição da atividade;
2. Cronograma;
3. Programa e/ou conteúdos;
4. Registo de presenças dos/as destinatários/as, quando aplicável;
5. Identificação/relação dos/as destinatários/as, quando aplicável;
6. Produtos finais (diagnósticos, estudos e outras publicações, e outros);
7. Relatórios das atividades realizadas;
8. Atas de reunião ou outros documentos que evidenciem as atividades
realizadas;
9. Outros recursos (Manuais, Textos de Apoio e Meios Audiovisuais
utilizados, etc.);
10. Registos fotográficos;
11. Outros.
31
Guia de Apoio à Execução da Tipologia de Operações 3.10 - CLDS
As ELEA ficam, igualmente, obrigadas a constituir, manter atualizado e disponível, na sua sede, um
arquivo dos documentos relativos à execução das atividades da sua responsabilidade, com os
conteúdos acima descritos e com as devidas adaptações.
A ECLP deve organizar um processo contabilístico que garante o respeito pelas seguintes obrigações:
Deter um sistema contabilístico separado ou uma codificação contabilística adequada de
todas as transações relacionadas com a operação;
Contabilizar adequadamente a comparticipação nacional e comunitária;
Declarar e contabilizar adequadamente as receitas, quando a elas houver lugar;
Organizar o arquivo de forma a garantir o acesso célere aos originais dos documentos de
suporte aos lançamentos;
Registar nos documentos originais de suporte das despesas incorridas a seguinte
informação:
Menção ao financiamento FSE;
Designação do Programa Operacional;
Código da operação;
Número de lançamento na contabilidade;
Valor do documento;
Valor imputado;
Taxa de imputação;
Coordenadas de pagamentos.
Esta informação poderá ser vertida em carimbo, nos termos da Circular Normativa nº
4/UC/2016 de 01/04/2016 da AG e disponibilizada no seu site e no site do Portugal2020.
Garantir que a aquisição de bens e serviços se encontra justificada através de fatura ou
documento equivalentes fiscalmente aceites, nos termos do art.º 36.º do C.I.V.A;
Garantir que as faturas, os recibos ou os documentos equivalentes fiscalmente aceites, bem
como os documentos de suporte à imputação de custos comuns, identifiquem claramente o
respetivo bem ou serviço em causa;
No caso de custos comuns, identificar, para cada operação, a chave de imputação e os seus
pressupostos;
Suportar as amortizações por documento adequado e de acordo com as taxas e período de
vida útil fiscalmente aceites;
Cumprir as suas obrigações fiscais e contribuições:
IRS;
IRC;
IVA;
Imposto de selo;
Segurança Social/ADSE/CGA;
Garantir que os contratos celebrados no âmbito da operação:
Se encontram reduzidos a escrito e devidamente datados a assinados;
Contêm indicação detalhada dos serviços a prestar;
Indicam o montante contratualizado total e por serviço a prestar;
Não evidenciam situações de conflitos de interesse, nomeadamente, no que
concerne ao exposto na alínea h), do n.º 17.º da Portaria n.º 60-A/2015, de 2 de
março, na sua atual redação;
Elaborar e submeter ao PO ISE a listagem de todas as despesas pagas por si e pelas ELEA,
por rubrica, do pedido de reembolso e de pagamento de saldo final, de acordo com o modelo
definido pelo Programa;
Submeter à apreciação e validação por um/a Contabilista Certificado/a os pedidos de
reembolso e de saldo final, o qual atesta a regularidade das operações contabilísticas, sem
prejuízo da responsabilidade do/a Contabilista Certificado/a das ELEA nesta matéria.
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Guia de Apoio à Execução da Tipologia de Operações 3.10 - CLDS
Deter comprovativos das transferências da ECLP para as ELEA das ações, bem como
elementos auxiliares que permitam a conciliação entre os valores pagos e as despesas
reportadas;
17.1 Pagamentos
Os momentos dos pagamentos aos beneficiários das operações apoiadas acompanham o circuito de
financiamento das operações nas seguintes principais etapas do seu ciclo de vida:
Saliente-se que, tal como o referido no ponto 15.1, para os anos de 2015 e 2016, a CIC Portugal
2020, excecionalmente, aprovou um sistema de financiamento específico para o concurso
abrangido pelo aviso n.º POISE-32-2015-08, que se traduz na concessão de adiantamento(s) na
ordem dos 65% do financiamento público aprovado para os anos de 2015 e 2016.
Reembolso das despesas efetuadas e pagas, nas modalidades de custos reais e de custos
simplificados com base em taxa fixa, desde que a soma do adiantamento e dos pagamentos inter-
médios de reembolso não exceda cumulativamente as duas seguintes condições: 85% da despesa
pública total aprovada; e 100% da despesa pública total aprovada no ano civil em causa. O cálculo
do pagamento dos reembolsos, distribuído por componente de financiamento, decorre de
algoritmo inscrito no SIIFSE;
Reembolso do saldo final, quando a este haja lugar, pelo valor acumulado da despesa pública
validada pela AG, deduzido de todos os pagamentos efetuados a título de adiantamento e de
reembolso. Se em sede de saldo final se verificar que os montantes pagos aos beneficiários a título
de adiantamento, não foram integralmente utilizados nos prazos e condições fixados pela AG, os
mesmos são objeto de recuperação. Ambos os procedimentos (reembolso do saldo final ou
recuperação em saldo final) afiançam a equação elementar da atribuição dos apoios comunitários:
a execução validada é igual aos pagamentos efetuados, garantido total conformidade entre
financiamento e pagamentos. O cálculo do pagamento ou da recuperação do saldo final,
distribuído por componente de financiamento, decorre de algoritmo inscrito no SIIFSE.
No entanto, durante o período de contingência do Portugal 2020, que se prevê até ao final do ano
2016, o circuito dos pagamentos FSE segue o estabelecido no QREN, tendo sido, para o efeito,
celebrado um protocolo tripartido entre a Agência, I.P., o Instituto de Gestão Financeira da
Segurança Social, I.P. (IGFSS, I.P) e a AG do PO ISE, com o objetivo da primeira delegar no segundo a
competência para efetuar pagamentos diretamente aos beneficiários dos apoios FSE, até estarem
reunidas as condições de implementação da solução definitiva.
Uma vez emitida a autorização de pagamento pelo PO ISE, com base em pedidos de pagamento, a
título de adiantamentos, reembolso e saldos, os pagamentos ao beneficiário são efetuados pela
Agência, I.P. ou pelo IGFSS, I.P., excecionalmente para o ano 2016.
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Guia de Apoio à Execução da Tipologia de Operações 3.10 - CLDS
O prazo de pagamento e o montante efetivo do pagamento depende ainda do resultado das seguintes
verificações: situação perante a Fazenda Pública e a Segurança Social regularizada, situação perante
os FEEI regularizada e não existência de constrangimentos ao nível da suspensão de pagamentos,
condições que se aplicam a todas as entidades parceiras.
Não envio, no prazo determinado, de elementos solicitados, salvo se for aceite a justificação
que venha, eventualmente a ser apresentada pelo beneficiário;
Nos termos do artigo 26º do Decreto-Lei n.º 159/2014, de 27 de outubro, na sua atual redação, os
montantes indevidamente recebidos, designadamente por incumprimento das obrigações legais ou
contratuais, pela ocorrência de qualquer irregularidade, bem como a inexistência ou perda de
qualquer requisito de concessão do apoio, constituem dívida das entidades que dele beneficiaram.
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Guia de Apoio à Execução da Tipologia de Operações 3.10 - CLDS
Nos termos do n.º 2, do artigo 23º, do Decreto-Lei n.º 159/2014, de 27 de outubro, na sua atual
redação, constituem fundamentos suscetíveis de determinar a redução do apoio:
Nos termos do n.º 3, do artigo 23º, do Decreto-Lei n.º 159/2014, de 27 de outubro, na sua atual
redação, constituem fundamentos suscetíveis de determinar a revogação do apoio à operação:
O incumprimento dos objetivos essenciais previstos em candidatura;
A inexecução integral da candidatura nos termos em que foi aprovada;
A inexistência de alterações aos elementos determinantes da decisão de aprovação que
ponham em causa o mérito da operação ou a sua razoabilidade financeira, salvo aceitação
expressa pela AG do PO ISE;
A não apresentação atempada dos formulários relativos à execução e aos pedidos de saldo,
salvo se o atraso for aceite pela AG do PO ISE, mantendo-se, neste caso, como período
elegível para consideração das despesas, o definido como prazo de entrega do pedido de
saldo;
A interrupção não autorizada da operação por período superior a 90 dias úteis;
A apresentação dos mesmos custos a mais de um Programa, sem aplicação de critérios de
imputação devidamente fundamentados, ou a outras entidades responsáveis por
financiamentos públicos;
A inexistência ou a falta de regularização das deficiências de organização do processo
relativo à realização da operação e o não envio de elementos solicitados pela AG do PO ISE,
nos prazos por ela fixados;
A recusa, por parte dos beneficiários, da submissão ao controlo e auditoria a que estão
legalmente sujeitos;
A falta de apresentação da garantia idónea, quando exigida;
A prestação de falsas declarações sobre o beneficiário sobre a realização da operação ou
sobre os custos incorridos, que afetem, de modo substancial, a justificação dos apoios
recebidos ou a receber.
35
Guia de Apoio à Execução da Tipologia de Operações 3.10 - CLDS
36
Anexo I – Minuta do Protocolo de Parceria
Protocolo de Parceria
Considerando:
xxx
xxx
xxx
Entre
E,
Artigo 1.º
Objeto
O presente protocolo define os objetivos da parceria, as obrigações e responsabilidades
de cada uma das entidades com as especificações das atividades de cada um dos
intervenientes.
Artigo 2.º
Objetivos
São objetivos da presente parceria o envolvimento concertado dos outorgantes na
concretização do Plano de Ação do CLDS-3G, os quais se assumem como parceiros na
Anexo I – Minuta do Protocolo de Parceria
Artigo 3.º
Âmbito Territorial de Aplicação
O presente protocolo aplica-se no concelho de (…), à área territorial de (…).
Artigo 4.º
Competências da Entidade Coordenadora Local da Parceria
À Entidade Coordenadora Local da Parceria compete, designadamente, nos termos do n.º
2, do artigo 9.º da Portaria n.º 179-B/2015, de 17 de junho:
a) Assegurar a coordenação administrativa e financeira do CLDS-3G;
b) Assegurar a função de interlocutora junto da Autoridade de Gestão do Programa
Operacional que financia o CLDS-3G;
c) Dinamizar e coordenar a execução do plano de ação previsto no artigo 13.º, e o
correspondente orçamento;
d) Identificar as entidades locais executoras das ações;
e) Efetuar uma estreita parceria com o IEFP, I. P., no que concerne às dimensões das
ações obrigatórias a implementar no eixo 1;
f) Desenvolver a totalidade ou parte das ações previstas no artigo 5.º;
g) Gerir o financiamento e transferi-lo para as restantes entidades da parceria,
quando existam;
h) Enquadrar e proceder à contratação do coordenador técnico do CLDS-3G e outros
recursos humanos de apoio ao coordenador;
i) Organizar e manter atualizados os processos contabilísticos e o processo técnico
do CLDS-3G;
j) Garantir a organização e a produção documental necessária à elaboração de
relatórios de execução e final do CLDS-3G.
Artigo 5.º
Competências da Entidade Local Executora das Ações
À Entidade Local Executora das Ações compete, designadamente, nos termos do n.º 2,
do artigo 10.º da Portaria n.º 179-B/2015, de 17 de junho:
a) Executar diretamente a ação ou as ações constantes do plano de ação previsto no
artigo 13.º;
b) Reportar à ECLP o desenvolvimento das ações;
c) Organizar e manter atualizados os processos contabilísticos e o processo técnico
das ações que desenvolvem;
d) Garantir a organização e a produção documental necessárias à articulação com a
ECLP.
Anexo I – Minuta do Protocolo de Parceria
Artigo 6.º
Obrigações da Entidade Coordenadora Local da Parceria
A Entidade Coordenadora Local da Parceria assume o papel de entidade coordenadora da
parceria, cabendo-lhe nos termos previstos no n.º 5 do artigo 7.º da Portaria n.º 60-A/2015,
de 3 de março, na sua atual redação:
a) a articulação com a Autoridade de Gestão e com as várias entidades parceiras;
b) a transferência dos montantes atribuídos pela Autoridade de Gestão, no âmbito da
parceria;
c) às reposições por inteiro a que haja lugar, sem prejuízo da responsabilidade
solidária a que todas as entidades parceiras estão obrigadas;
d) Responsável por garantir a organização e recolha dos Formulários do Participante
FSE.
Artigo 7.º
Obrigações da Entidade Local Executora das Ações
A Entidade Local Executora das Ações assume a obrigação de executar as ações que lhe
foram atribuídas no âmbito do Plano de Ação do CLDS-3G.
Artigo 8.º
Modo de Funcionamento da Parceria
(A definir de acordo com o modelo de funcionamento acordado entre as partes, nomeadamente prazos e montantes
relativos às transferências das verbas (primeiro adiantamento, reembolso e saldo) entre as partes)
Artigo 9.º
Mecanismos de articulação
A Entidade Coordenadora Local da Parceria compromete-se a:
a) Comunicar à Autoridade de Gestão do PO ISE o progresso físico da operação
financiada;
b) Apresentar as listagens das despesas efetivamente incorridas e pagas por si e pela
Entidade Local Executora das Ações, associadas aos pedidos de reembolso e de saldo;
c) Pagar à Entidade Local Executora das Ações as despesas efetivamente incorridas e
pagas por esta, depois de aprovadas e reembolsadas pela Autoridade de Gestão do PO
ISE.
Artigo 10.º
Alterações Supervenientes
1. O presente protocolo pode ser alterado com o consentimento expresso das partes
que nele outorgam, devendo, nesse caso, as alterações ou quaisquer aditamentos
ser reduzidas a escrito em documento elaborado para o efeito e assinado por todos
os outorgantes;
2. Qualquer alteração acordada entre os parceiros durante a execução deste protocolo
só pode ser formalizada depois de comunicada por escrito à Autoridade de Gestão
do POISE.
Anexo I – Minuta do Protocolo de Parceria
Artigo 11.º
Dever de Colaboração
Os outorgantes comprometem-se a prestar reciprocamente toda a colaboração que se
revele necessária à boa e regular execução do presente protocolo.
Artigo 12.º
Vigência do Protocolo
O presente protocolo entra em vigor na data da sua assinatura (até à data da submissão da
candidatura) e vigora até ao encerramento da operação.
O Primeiro Outorgante:
O Segundo Outorgante:
Formulário de Participante
Este formulário destina-se ao registo e acompanhamento da situação de cada participante em cada operação financiada pelo Fundo Social Europeu (FSE), devendo o seu preenchimento ser
efetuado pela entidade beneficiaria, existindo a obrigatoriedade de associar a cada elemento a fonte do dado evidenciado.
O formulário de Participante e as fontes dos dados deverão ser arquivados no dossier técnico da Operação.
"Participantes são as pessoas que beneficiam diretamente de uma intervenção FSE e que podem ser identificadas pelas suas caracterísitcas e inquiridas sobre as mesmas, e a quem as despesas
específicas são destinadas." - (in Regulamento (UE) n.º1304/2013, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 17 de dezembro)
No caso em que o/a Participante integra várias atividades/ações da Operação, o preenchimento desta secção poderá ser repetido tantas vezes quantas as entradas na Operação.
Identificação da Operação
2 Tipologia de Operações
3 Nome completo
4 Data de nascimento
5 Género
6 Nacionalidade
7 Tipo 8 Número
Documento de Identificação
11 Morada
12 Código Postal
13 Telefone
Em que dia se verificou a entrada do/a Participante na Operação? (Deverá ser considerada a data de entrada na
15
primeira atividade/ação da Operação em que participa)
Respostas possíveis: 1 - Empregado/a por conta de outrem; 2 - Empregado/a por conta própria; 3 - Não estou
Resposta: empregado/a.
Se respondeu "1 - Empregado/a por conta de outrem" ou "2 - Empregado/a por conta própria", avance para questão 20.
Pessoa empregada é aquela que, tendo 16 ou mais anos de idade, trabalha para uma remuneração, lucro ou ganho familiar; inclui também os estágios remunerados, os profisisonais dos setores das
pescas e aquicultura sem vínculo contratual, agricultores não-empresários, mão-de-obra agrícola familiar e os eventuais do setor agrícola.
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Formulário de Participante
Respostas possíveis: 1- Desempregado à procura do 1º emprego; 2 - Desempregado à procura de novo emprego - Não
Especifique: DLD; 3 - Desempregado à procura de novo emprego - DLD
Respostas possíveis: 1 - Declaração do Serviço Público de Emprego; 2 - Declaração da Segurança Social; 3 - Declaração
Fonte: do Próprio, quando não registado no Serviço Público de Emprego.
Pessoa desempregada é aquela, com 16 ou mais anos de idade, que não sendo estudante a tempo inteiro, está sem emprego, encontrando-se disponível para trabalhar e ativamente à procura de
emprego.
Resposta: Respostas possíveis: 1- Inativo - A frequentar acções de educação ou formação; 2 – Inativo - Outras
Pessoa inativa é aquela que não faz parte da população ativa, no sentido em que não está empregada nem em situação de desemprego.
20 Está a estudar ou a frequentar uma ação de formação? (Frequência de um nível de Educação do Sistema Educativo ou ação de formação profissional)
Nível de Escolaridade completo do/a Respostas possíveis: 1- Não sabe ler nem escrever; 2 - < 4 anos de
21 escolaridade; 3 - 1º ciclo (4º ano); 4 - 2º ciclo (6º ano); 5 - 3º ciclo (9º ano);
Participante: 6 - Ensino Secundário; 7 - Ensino Pós-Secundário; 8 - Bacharelato; 9 -
Licenciatura; 10 - Pós-Graduação; 11 - Mestrado Integrado; 12 -
Mestrado; 13 - Doutoramento; 14 - Pós-Doutoramento
Nível de Qualificação do/a Participante no Respostas possíveis: 0 - Nível 0 (Sem nível de qualificação); 1 - Nível 1 ; 2 -
22 Nível 2; 3 - Nível 3; 4 - Nível 4; ; 5 - Nível 5; 6 - Nível 6; 7 - Nível 7; 8 - Nível
âmbito do Quadro Nacional de Qualificações:
8.
Quando o/a Participante não comprovar o seu nível QNQ, essa informação deve ser obtida através das correspondências constantes da Portaria n.º 782/2009 de 23 de julho.
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Formulário de Participante
N.º de pessoas inativas no agregado familiar do/a Participante: (Domésticos/as, reformados/as, estudantes com 25 ou mais anos de idade e crianças
25
dependentes (menos do que 18 anos de idade ou inativos/as entre os 18 e os 24 anos de idade) (inclui o próprio)
N.º de descendentes dependentes existentes no agregado familiar do/a Participante: (Crianças dependentes (menos do que 18 anos de idade, desde
26
que não trabalhem, ou inativos/as entre os 18 e os 24 anos de idade, desde que vivendo com pelo menos um dos pais)) (inclui o próprio)
Agregado familiar é o conjunto de pessoas ligadas entre si por vínculo de parentesco, casamento ou outras situações equiparadas, desde que vivam em economia comum. A composição do agregado
familiar do/a Participante inclui o próprio.
_____/_____/_______ _______________________________________________________________
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Formulário de Participante
Este formulário destina-se ao registo e acompanhamento da situação de cada participante em cada operação financiada pelo Fundo Social Europeu (FSE), devendo o seu preenchimento ser
efetuado pela entidade beneficiaria, existindo a obrigatoriedade de associar a cada elemento a fonte do dado evidenciado.
O formulário de Participante e as fontes dos dados deverão ser arquivados no dossier técnico da Operação.
"Participantes são as pessoas que beneficiam diretamente de uma intervenção FSE e que podem ser identificadas pelas suas caracterísitcas e inquiridas sobre as mesmas, e a quem as despesas
específicas são destinadas." - (in Regulamento (UE) n.º1304/2013, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 17 de dezembro)
No caso em que o/a Participante integra várias atividades/ações da Operação, o preenchimento desta secção poderá ser repetido tantas vezes quantas as saídas da Operação.
Os dados desta secção reportam a situação do/a participante após sair da operação, devendo ser recolhidos entre a data de saída da operação e até quatro semanas após. A saída da operação efetiva-se
quando o/a participante deixa de estar envolvido diretamente na operação. Corresponde à data de fim da ação - quando o/a participante conclui a operação -, ou à data de desistencia da operação.
Identificação da Operação
2 Tipologia de Operações
3 Nome completo
A procura de emprego define-se quando a pessoa , que se encontra sem trabalho, está disponível para trabalhar, procurando ativamente trabalho.
30 Está a estudar ou a frequentar uma ação de formação? (Frequência de um nível de Educação do Sistema Educativo ou ação de formação profissional)
Resposta: Respostas possíveis: 1- A estudar; 2 – A frequentar uma acção de formação; 3 - A estudar e a frequentar uma acção
de formação; 4 - Não
Entende-se por Qualificação o resultado formal de um processo de avaliação e validação, obtido quando um órgão competente decide que uma pessoa alcançou resultados de
aprendizagem de acordo com determinadas exigências.
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Formulário de Participante
32 Se "Sim", especifique:
Nível de Escolaridade completo do/a Respostas possíveis: 1- Não sabe ler nem escrever; 2 - < 4 anos de
escolaridade; 3 - 1º ciclo (4º ano); 4 - 2º ciclo (6º ano); 5 - 3º ciclo (9º ano);
Participante atingido: 6 - Ensino Secundário; 7 - Ensino Pós-Secundário; 8 - Bacharelato; 9 -
Licenciatura; 10 - Pós-Graduação; 11 - Mestrado Integrado; 12 -
Mestrado; 13 - Doutoramento; 14 - Pós-Doutoramento
33 Está empregada/o, incluindo uma atividade por conta própria ou a frequentar um estágio?
Resposta: Respostas possíveis: 1 - Medida ativa emprego; 2 – Formação profissional; 3 - Medida ativa emrego e formação; 4 - Não.
Fonte: Respostas possíveis: 1- Declaração IEFP; 2 - Declaração da entidade formadora (IEFP ou Entidade Privada)
_____/_____/_______ _______________________________________________________________
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COMPÊNDIO DE INDICADORES
FICHA DE INDICADORES
Indicadores Específicos de Concurso
Tipologia de Operações 3.10 - Contratos Locais de Desenvolvimento Social (CLDS)
versão 1.0
Enquadramento
1
COMPÊNDIO DE INDICADORES
FICHA DE INDICADORES
Indicadores Específicos de Concurso
Tipologia de Operações 3.10 - Contratos Locais de Desenvolvimento Social (CLDS)
versão 1.0
Esta tipologia tem como principal objetivo aumentar a inclusão com vista à promoção da igualdade e da
empregabilidade. Assim, a sua realização é tanto maior quanto maior for o número de pessoas que dela
beneficiem. O indicador de realização é, portanto, o número de pessoas que participa nas ações dos CLDS. Os
CLDS têm vários objetivos, entre os quais a empregabilidade, a redução da pobreza, a inclusão de pessoas com
deficiência e a eficiência na gestão dos recursos. Uma vez que apenas é possível contratualizar um indicador,
optou-se por uma destas dimensões. A Prioridade de Investimento 9.i. foca-se em particular na questão da
empregabilidade, que é, por si só, um importante veículo de inclusão social. Desta forma, o indicador de
resultado escolhido foi a “% de participantes nas ações dos CLDS que se encontram abrangidos por medidas
ativas de emprego ou formação profissional”.
Normativos
Formas de Apoio
Custos Reais
2
COMPÊNDIO DE INDICADORES
FICHA DE INDICADORES
Indicadores Específicos de Concurso
Tipologia de Operações 3.10 - Contratos Locais de Desenvolvimento Social (CLDS)
versão 1.0
Indicador de Realização
Participantes nas ações do CLDS
Indicador Específico do Programa (IEP) O.09.01.02.E Participantes nas ações dos CLDS
Fonte (“Quem” presta a informação): Entidade Beneficiária (Entidade Coordenadora Local da Parceria – ECLP)
Meio (Evidência fática da informação prestada): Sistema Integrado de Informação do Fundo Social Europeu 2020
(SI FSE2020)
3
COMPÊNDIO DE INDICADORES
FICHA DE INDICADORES
Indicadores Específicos de Concurso
Tipologia de Operações 3.10 - Contratos Locais de Desenvolvimento Social (CLDS)
versão 1.0
Metodologia de Apuramento
Universo:
Todos os participantes nas ações dos CLDS no período de vigência da operação.
Unidade de contagem: cada participante conta uma só vez na operação,
independentemente de ter sido abrangido por uma ou mais ações do plano de ação
do CLDS.
Data de início da participação na primeira ação do CLDS ≥ data de início da
operação.
Elegibilidade geográfica:
Regiões NUTS II do continente: Norte, Centro e Alentejo.
Momento da realização:
Data de registo do participante na primeira ação. O registo do participante é
obrigatório nas seguintes quatro ações do Eixo 1: Apoiar o enquadramento de
projetos de autoemprego e de empreendedorismo nos diferentes programas e
instrumentos de apoio, promovendo o encaminhamento dos interessados para o
Contagem apoio técnico; Capacitar e ajudar a desenvolver atitudes de procura ativa de
emprego; Contribuir para a sinalização, encaminhamento e orientação de alunos
que abandonam ou concluem o sistema educativo, no sentido de desenvolver ações
de favorecimento da integração profissional e Desenvolver ações que estimulem as
capacidades empreendedoras dos alunos do ensino secundário, numa perspetiva de
reforço da iniciativa, da inovação, da criatividade, do gosto pelo risco e que
constituam uma primeira abordagem à atividade empresarial. O registo do
participante é ainda obrigatório nas seguintes 4 ações do Eixo 2: Estratégias
direcionadas para as crianças e jovens, promovendo estilos de vida saudáveis e de
integração social, numa perspetiva holística e de envolvimento comunitário; Ações
de combate a solidão e isolamento; Estratégias direcionadas para a mediação dos
conflitos familiares, particularmente no caso de famílias com crianças e Estratégias
genericamente aplicáveis ao nível da qualificação das famílias.
Momento do reporte à autoridade de gestão:
Ao longo da execução da operação;
Informação da execução anual com reporte ao final de cada ano civil e
Saldo final
Conversão
(informação apenas
IEC = IEP
para a Autoridade de
Gestão do PO ISE)
4
COMPÊNDIO DE INDICADORES
FICHA DE INDICADORES
Indicadores Específicos de Concurso
Tipologia de Operações 3.10 - Contratos Locais de Desenvolvimento Social (CLDS)
versão 1.0
Indicador de Resultado
Participantes nas ações dos CLDS que se encontram abrangidos por medidas ativas de
emprego ou formação profissional
“Medidas ativas de emprego”: política pública cuja execução se encontra na responsabilidade do Instituto
do Emprego e Formação Profissional, I.P. – IEFP (de acordo com a oferta disponível em www.iefp.pt).
“Medidas de formação profissional”: medidas que visam a qualificação profissional, preconizada pelo
Instituto do Emprego e Formação Profissional, I.P. – IEFP, ou por outras entidades públicas e privadas.
Fonte (“Quem” presta a informação): Entidade Beneficiária (Entidade Coordenadora Local da Parceria – ECLP)
Meio (Evidência fática da informação prestada): Sistema Integrado de Informação do Fundo Social Europeu 2020
(SI FSE2020)
5
COMPÊNDIO DE INDICADORES
FICHA DE INDICADORES
Indicadores Específicos de Concurso
Tipologia de Operações 3.10 - Contratos Locais de Desenvolvimento Social (CLDS)
versão 1.0
Metodologia de Apuramento
Unidade de Medida %
∑ Participantes nas ações do CLDS que se encontram abrangidos por medidas ativas de
Fórmula de Cálculo
emprego ou formação profissional (x 100) / ∑ Participantes nas ações do CLDS
Universo:
Universo da realização.
No caso em que o/a participante integra várias ações do plano de ação do CLDS, o
preenchimento da seção II do “Formulário de Participante” poderá ser repetido
tantas vezes quantas as saídas, dada a necessidade de recolher dos respetivos
resultados.
O resultado que, prevalece é o da última saída, o que significa que, se o/a
participante abandonar a operação e regressar, a contagem de prazo para aferição
da informação a registar para os indicadores de resultado deve ser atualizada face
a esta última data.
Data de fim da participação na última ação do CLDS ≤ data de fim da operação.
Elegibilidade geográfica:
Momento do resultado:
O resultado é apurado entre o período N e N+4 semanas, sendo “N” a data em que o
participante termina a sua participação na operação.
Momento do reporte à autoridade de gestão:
Conversão
(informação apenas
IEC = IEP
para a Autoridade de
Gestão do PO ISE)
6
Programa Operacional Inclusão Social e Emprego
Avenida Columbano Bordalo Pinheiro, nº 86, 5º andar
1070-065 Lisboa - Portugal
Tel. + 351 215 895 300 - email: geral@poise.portugal2020.pt
Cofinanciado por:
UNIÃO EUROPEIA