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SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA

No contexto nacional, o ano de 2023 finalizou com 1.879.583 casos e


14.785 óbitos por COVID-19. Na primeira semana epidemiológica (SE) de 2024
foram notificados 19.950 casos e 101 óbitos, sinalizando uma diminuição tanto
no número de casos quanto no número de óbitos em comparação com a última
semana de 2023. Essa oscilação pode estar influenciada pela capacidade dos
municípios e estados na captação dos dados no período analisado. É importante
registrar que o represamento de dados devido ao período de recesso também
pode ocorrer no Brasil. Ciente dessa situação, o Ministério da Saúde analisa com
cautela os números de 2024. Considerando a virada do ano epidemiológico,
assim como o intervalo entre o tempo de identificação, investigação, diagnóstico
do caso e a digitação da ficha no sistema de informação, que torna os dados
preliminares e, assim, sujeitos a alterações, os dados relacionados à vigilância
sentinela de síndrome gripal e à vigilância de síndrome respiratória aguda grave
não serão publicados neste Informe Epidemiológico até que os dados de 2024
estejam estáveis e devidamente notificados no sistema de informação. Em Mato
Grosso, quando analisados os dados nos últimos 14 dias, identifica-se o registro
de 2.230 casos confirmados por COVID-19, que representa uma incidência de
64,00 casos por 100 mil habitantes. Entre os municípios que registraram casos,
43 apresentaram incidência maior que a taxa estadual. A maior taxa de
incidência foi observada em União do Sul com 50 casos por 100 mil habitantes.
Neste mesmo período, a menor taxa de incidência foi em Jaciara com 3,60 casos
por 100 mil habitantes e 48 municípios não registraram novos casos (Tabela 1).
A partir da avaliação das taxas de incidência nos últimos 14 dias foi realizada a
classificação de risco em saúde para covid-19. O estado de Mato Grosso
encontra-se em nível 2 de alerta, considerado risco moderado. Entre os 141
municípios do estado, 6 se encontram em nível de alerta muito alto, onde a taxa
de incidência variam de 439,24 a 1.418,44 casos por 100 mil habitantes; 16 em
nível alto, com taxas que variam de 162,97 a 392,89 casos por 100 mil
habitantes; 39 municípios apresentam nível de alerta moderado, com incidência
de 28,57 a 144,44 casos por 100 mil habitantes e 32 estão classificados como
nível baixo de risco, com taxas de incidência variando de 3,60 a 24,61 casos por
100 mil habitantes (Tabela 1). Com relação à mortalidade, o estado registrou 5
óbitos nos últimos 14 dias, que indica uma taxa de mortalidade de 0,01 óbitos
por 100 mil habitantes. O caso de óbito registrado no período ocorreu no
município de residência de Tapurah, Guarantã do Norte, Nova Mutum, Primavera
do Leste, Ribeirão Cascalheira (Tabela 1).

Tabela 1 - Distribuição das taxas incidência, mortalidade e de letalidade nos


últimos 14 dias, segundo classificação de risco da COVID-19 por município,
Mato Grosso, 24 de janeiro de 2024.

Municípios Populaç Novos Número Taxa de Taxa de Taxa de


ão Casos Incidênc Mortalida Letalida
de
ia* de** de***
Óbitos

União do Sul 3.525 50 1.418,44


Porto dos 5.410 46 850,28
Gaúchos
Paranaíta 11.225 82 730,51
Matupá 16.566 102 615,72
Indiavaí 2.752 14 508,72
Reserva do 2.732 12 439,24
Cabaçal
São Félix do 11.708 46 392,89
Araguaia
Nova 4.519 17 376,19
Guarita
Serra Nova 1.650 6 363,64
Dourada
Lucas do 65.534 212 323,50
Rio Verde
Apiacás 10.133 32 315,80
Nova Santa 3.718 10 268,96
Helena
Araputanga 16.822 45 267,51
Conquista 4.038 10 247,65
D'Oeste
Nova 6.640 15 225,90
Lacerda
Rondolândia 4.001 8 199,95
Nossa 13.216 25 189,16
Senhora do
Livramento
Poconé 32.843 59 179,64
Guarantã do 35.816 63 1 175,90 0,028 1,59%
Norte
Castanheira 8.729 15 171,84
Rosário 17.151 29 169,09
Oeste
Peixoto de 34.976 57 162,97
Azevedo
Luciara 2.077 3 144,44
Nobres 15.336 22 143,45
Tangará da 103.750 146 140,72
Serra
Cáceres 94.376 126 133,51
Cláudia 12.149 15 123,47
Alto Boa 6.822 8 117,27
Vista
Barra do 34.966 41 117,26
Bugres
Comodoro 20.763 23 110,77
Colíder 33.438 36 107,66
Sinop 142.996 150 104,90
Canarana 21.579 22 101,95
Chapada 19.752 20 101,26
dos
Guimarães
Feliz Natal 14.192 14 98,65
Campo 35.360 34 96,15
Novo do
Parecis
Ribeirão 10.206 9 1 88,18 0,098 11,11%
Cascalheira
Cocalinho 5.700 5 87,72
Tapurah 13.705 12 1 87,56 0,073 8,33%
Mirassol 27.739 24 86,52
d'Oeste
Barão de 8.564 6 70,06
Melgaço
Nova Mutum 45.378 31 1 68,32 0,022 3,23%
Sorriso 90.313 60 66,44
Alto 11.356 7 61,64
Paraguai
Torixoréu 3.609 2 55,42
Campo 44.041 24 54,49
Verde
Itaúba 3.802 2 52,60
Arenápolis 9.607 5 52,05
Santo 16.628 8 48,11
Antônio do
Leverger
Rondonópoli 232.491 106 45,59
s
Jauru 8.793 4 45,49
Denise 9.462 4 42,27
Confresa 30.933 13 42,03
Diamantino 22.041 9 40,83
Porto Alegre 12.517 5 39,95
do Norte
Novo São 5.074 2 39,42
Joaquim
Planalto da 2.662 1 37,57
Serra
Primavera 62.019 22 1 35,47 0,016 4,55%
do Leste
Pedra Preta 17.626 6 34,04
Santo 3.146 1 31,79
Afonso
Marcelândia 10.499 3 28,57
São José do 4.063 1 24,61
Povo
Pontes e 45.436 11 24,21
Lacerda
Cuiabá 612.547 147 24,00
Santa 4.525 1 22,10
Carmem
Juína 40.997 9 21,95
Novo Mundo 9.178 2 21,79
São Pedro 4.727 1 21,16
da Cipa
Terra Nova 9.667 2 20,69
do Norte
Santo 5.174 1 19,33
Antônio do
Leste
Brasnorte 19.695 3 15,23
Cotriguaçu 19.750 3 15,19
Itanhangá 6.737 1 14,84
Paranatinga 22.563 3 13,30
Ipiranga do 7.667 1 13,04
Norte
Santa 8.371 1 11,95
Terezinha
Água Boa 25.721 3 11,66
Sapezal 25.881 3 11,59
Vila Rica 26.037 3 11,52
Barra do 61.012 6 9,83
Garças
Várzea 284.971 27 9,47
Grande
Nova 21.374 2 9,36
Xavantina
Nova 11.982 1 8,35
Ubiratã
Porto 12.017 1 8,32
Esperidião
Alto Garças 12.030 1 8,31
Itiquira 13.345 1 7,49
Guiratinga 15.141 1 6,60
Vila Bela da 16.128 1 6,20
Santíssima
Trindade
Poxoréu 16.219 1 6,17
Juara 34.974 2 5,72
São José do 20.664 1 4,84
Rio Claro
Alta Floresta 51.782 2 3,86
Jaciara 27.776 1 3,60
Acorizal 5.399
Alto 19.044
Araguaia
Alto Taquari 10.847
Araguaiana 3.100
Araguainha 935
Aripuanã 22.354
Bom Jesus 6.580
do Araguaia
Campinápoli 15.980
s
Campos de 6.891
Júlio
Canabrava 4.743
do Norte
Carlinda 10.305
Colniza 38.582
Curvelândia 5.219
Dom Aquino 8.178
Figueirópolis 3.494
D'Oeste
Gaúcha do 7.648
Norte
General 5.540
Carneiro
Glória 3.026
D'Oeste
Jangada 8.409
Juruena 15.865
Juscimeira 11.221
Lambari 6.121
D'Oeste
Nortelândia 5.989
Nova 15.288
Bandeirante
s
Nova 3.829
Brasilândia
Nova Canaã 12.787
do Norte
Nova 3.278
Marilândia
Nova 8.641
Maringá
Nova Monte 9.178
Verde
Nova 3.849
Nazaré
Nova 20.301
Olímpia
Novo 4.004
Horizonte do
Norte
Novo Santo 2.640
Antônio
Pontal do 6.711
Araguaia
Ponte 1.576
Branca
Porto 2.963
Estrela
Querência 17.479
Ribeirãozinh 2.405
o
Rio Branco 5.156
Salto do 3.365
Céu
Santa Cruz 2.564
do Xingu
Santa Rita 3.429
do Trivelato
São José do 5.595
Xingu
São José 18.906
dos Quatro
Marcos
Tabaporã 9.489
Tesouro 3.805
Vale de São 3.127
Domingos
Vera 11.309
Total 3.484.46 2.230 5 64,00 0,001 0,22%
6
Fonte: Painel Coronavírus IndicaSUS/SES-MT, atualizado em 25/01/2024, sujeitos a revisões. Nota: Nível
de alerta em saúde conforme preconizado ECDC: Nível 1 – Baixo (verde): Menos de 25 casos por 100.000
pessoas em 14 dias; Nível 2 (amarelo) - Moderado: 25 a 150 casos por 100.000 pessoas em 14 dias; Nível
3 – Alto (laranja): 151 a 499 casos por 100.000 pessoas em 14 dias; Nível 4 - Muito alto (vermelho): Mais
de 500 casos por 100.000 pessoas em 14 dias. ***Percentual de óbitos no total de casos.*Taxa de
incidencia por 100 mil habitantes *** Taxa de mortalidade por 100 mil habitantes.

VIGILÂNCIA LABORATORIAL

O LACEN-MT tem como missão Realizar vigilância laboratorial com


qualidade e confiabilidade, coordenando a rede estadual de laboratórios e
gerando informações de saúde pública. No que tange as ações de vigilância
laboratorial das análises de COVID-19, o LACEN-MT assume a responsabilidade
de realizar testes diagnósticos nas amostras recebidas no laboratório advindas
dos servicos com suspeita de infecção pelo SARS-CoV-2. A capacidade do
laboratório em realizar essas análises de forma adequada e em tempo oportuno
é essencial para identificar casos positivos, e subsidiar os serviços nas medidas
de prevenção e controle individuais e coletivas. A técnica utilizada para detectar a
presença do vírus nas amostras é a Reação em Cadeia da Polimerase em Tempo
Real (RT-qPCR). Essa técnica molecular permite a amplificação e quantificação
do material genético viral presente na amostra, oferecendo uma sensibilidade
elevada na detecção do SARS-CoV-2. Após a realização das análises os
resultados são disponibilizados no Sistema Gerenciador de Ambiente Laboratorial
o qual as Unidades de Saúde, Gestores Estaduais e outros profissionais
autorizados poderão utilizar para consulta e emissão dos laudos.De acordo com
as informações obtidas por esse sistema, no período de janeiro de 2022 a
dezembro de 2023, foram realizadas 64.417 amostras de RT-PCR para Covid-19
(Gráfico 01). Desse total, em 2022 obteve-se 23.935 amostras positivas, 37.384
negativas e 36 inconclusivas. Já em 2023, obteve-se 464 positivas e 2598
negativas.

Grafico 01: Quantidade de exames realizados de COVID-19 de janeiro a


dezembro de 2022 e 2023

25,000
Total de Exames

20,000
Realizados

15,000

10,000

Ano Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
2022 24,749 18,878 3,896 1,362 1,595 4113 3464 671 232 192 645 1558
2023 606 177 269 506 448 252 228 130 90 130 92 134
Fonte: LACEN-MT

Além da detecção do vírus, o LACEN-MT realiza desde de outubro de 2021 o


sequenciamento genético das amostras que são encaminhadas ao laboratório
e que atendamos critérios preestabelecidos. O sequenciamento genético é uma
ferramenta poderosa no arsenal de vigilância epidemiológica, pois através dele,
é possível analisar o material genético do vírus em detalhes, identificar
mutações e variantes permitindo o acompanhamento da evolução do vírus ao
longo do tempo e a identificação de variantes e suas características. Nesse
contexto, destacam-se as Variantes de Preocupação (VOC, do inglês Variants
of Concern) e as Variantes de Interesse (VOI, do inglês Variants of Interest). As
VOC representam variantes do SARS-CoV-2 com mutações genéticas
específicas associadas a um aumento na transmissibilidade, maior gravidade
da doença ou redução da eficácia de tratamentos e vacinas. Exemplos de VOC
incluem as variantes Alpha (B.1.1.7), Beta (B.1.351), Gamma (P.1), Delta
(B.1.617.2) e Ômicron (BA.1.1.529). Por outro lado, as VOI são variantes que
possuem mutações genéticas relevantes, mas cujo impacto clínico e na saúde
pública ainda está sob investigação. No último semestre (junho a dezembro de
2023), o laboratório realizou o sequenciamento genético de amostras positivas
para o SARS-CoV-2, sendo as amostras advindas dos municípios de Cuiabá,
Várzea Grande, Aripuanã, Indiavai e Primavera do Leste. (Gráfico 1).

Figura 1: Mapa do Estado de Mato Grosso, destacando os municípios onde


foram obtidas amostras e caracterizadas as novas sequências genômicas
do SARS-CoV-2.

Fonte: LACEN-MT

Após a análise dos dados genômicos, todas as amostras foram identificadas


como variantes Ômicron do SARS-CoV-2, demonstrando uma prevalência de
100% entre as amostras analisadas, seguindo o panorama das linhagens
encontrada em todo Brasil (Figura 1 e 2). Esta prevalência pode estar relacionada
à alta transmissibilidade da variante, refletindo no aumento do número de
infecções registradas no Estado de Mato Grosso desde sua detecção inicial em
novembro de 2021 na África do Sul, conforme anunciado pela OMS (CHEN et al.,
2022).

Figura 2: Frequências relativas das linhagens da variante Ômicron, junho a


dezembro de 2023.

Fonte: LACEN-M
Figura 3: Filogenia do vírus SARS-CoV-2 reconstruída utilizando as
sequências genômicas isoladas em Mato Grosso (em azul) e sequências
de referência presentes no banco de dados da ferramenta Genome
Detective.Nos últimos meses de 2023 a variante JD.1 e JN.1 vem sendo o
genoma mais depositado e isso reflete o que vem circulando no território
brasileiro.

Fonte: LACEN-M
Após a análise dos dados genômicos, todas as amostras foram
identificadas como variantes Ômicron do SARS-CoV-2, demonstrando uma
prevalência de 100% entre as amostras análisadas sendo as variantes JD.1.1,
JD.1.1.1, GK.1.1, JN.1, JN.1.1,JN.1.3 e JN.2.5 (Figura 4). Esta prevalência pode
estar relacionada à alta transmissibilidade da variante, refletindo no aumento do
número significativo de infecções registradas no Estado de Mato Grosso desde
sua detecção inicial em novembro de 2021 na África do Sul, conforme anunciado
pela OMS4.

Figura 4: Linhagens identificadas nas amostras sequenciadas em janeiro


de 2024.

Fonte: LACEN-MT

A Variante JN.1, foi identifica pela primeira vez no estado de Mato Grosso
a qual foi reportada nos Estado Unidos em setembro de 2023 e, desde então,
tem se disseminado por inúmeros países, elevando o número de casos da
COVID-19. Atualmente, é classificada como uma Variante de Interesse (VOI).
Anteriormente, JN.1 era rastreado como parte de BA.2.86, a linhagem parental
classificada como uma variante de interesse (VOI). No entanto, nas últimas
semanas, JN.1 continua a ser notificado em vários países e estado do Brasil e
a sua prevalência tem tem aumentado rapidamente globalmente e agora
representa a grande maioria das linhagens descendentes BA.2.86 5. Em em
comparação com a linhagem parental BA.2.86, JN.1 tem a mutação L455S
adicional na proteína spike 6.

Além disso, considera-se que a disseminação da variante pode ter sido


influenciada tanto por eventos de importação e disseminação do vírus quanto
pela possível falta de medidas preventivas para controlar seu avanço.
Identificamos pela primeira vez no Brasil a variante JN.2.5, totalizando 4
amostras, a qual apresenta a mesma mutação da JN.1 a mutação L455S.

Figura 5: Genomas depositados Brasil no ano de 2023

Fonte: LACEN-MT

Anteriormente, JN.1 era rastreado como parte de BA.2.86, a linhagem


parental classificada como uma variante de interesse (VOI). No entanto, nas
últimas semanas, JN.1 continua a ser notificado em vários países e estados do
Brasil e a sua prevalência tem aumentado rapidamente e representa a grande
maioria das linhagens descendentes da BA.2.86. Desse modo, para que as ações
de vigilância laboratorial sejam efetivas, é necessário que os serviços de vigilância
e assistência a saúde pública encaminhem ao LACEN-MT amostras de suspeitos,
pois é através da análise de RT-qPCR que possibilita a identificação da presença
do vírus e a realização de sequenciamento genético que subsidiará a vigilância
genômica. As amostras respiratórias podem ser coletadas do aspirado de
nasofaringe (ANF) (3mL); Swab de Rayon (2 swabs) e em caso de óbito coletar
01 Fragmento de pulmão (1 cm) e 2 fragmentos de traqueia (1 cm cada) e devem
ser armazenados e acondicionados em temperaturas inferiores a - 20 graus e se
for realizar a entrega no LACEN em até 24h após a coleta armazenar de 2° a 8°C
e manter a mesma temperatura durante o transporte. Ao encaminhar ao LACEN-
MT é necessário estar junto com a amostra a Ficha de Requisição do GAL; Ficha
de notificação do SINAN; Cópia do laudo preliminar ou conclusivo da necropsia,
em caso de óbito. Em caso de dúvidas seguir os procedimentos de coleta e
acondicionamento presente na Nota Técnica 002/2020/COE/2019-COVID-19
disponível no site da Secretaria Estadual de Saúde por meio do link:
(http://www.saude.mt.gov.br/informe/581).

IMUNIZAÇÃO

A vacinação contra a COVID-19 teve grande impacto na redução da


morbimortalidade da doença, evitando milhares de óbitos e internações no Brasil,
desde a sua introdução no ano de 2021. No entanto, apesar da elevada eficácia
das vacinas contra a COVID-19 para prevenção de casos graves e óbitos,
observa-se uma redução da proteção imunológica, alguns meses após a
vacinação, principalmente nas faixas etárias a partir de 60 anos de idade, sendo
que esta redução se mostrou mais proeminente com o surgimento da variante
Ômicron e suas subvariantes. Dessa forma, visando à recuperação da resposta
protetora da vacinação, foi recomendada a administração de doses de reforços
nas diferentes faixas etárias. Essa estratégia elevou sobremaneira a efetividade
das vacinas para prevenção de doença sintomática e formas graves da covid-19,
inclusive para a variante Ômicron, e atualizações nas recomendações de
vacinação são necessárias. As vacinas COVID-19 que são ofertadas pelo
Programa Nacional de Imunizações (PNI) são eficazes, efetivas e seguras,
possuem autorização de uso pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(Anvisa) e passam por um rígido processo de avaliação de qualidade pelo Instituto
Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS), da Fundação Oswaldo
Cruz, instituição responsável pela análise de qualidade dos imunobiológicos
adquiridos e distribuídos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Em 2024 o
Programa Nacional de imunização passa a adotar uma nova estratégia para a
vacinação contra a covid-19, que visa priorizar a imunização daquelas pessoas
mais suscetíveis a casos graves e mortes pela doença, sendo que a vacinação a
cada seis meses é recomendada a grupos de maior risco, como as gestantes e
puérperas, imunocomprometidos e idosos (60 anos ou mais). A imunização anual
é recomendada a trabalhadores da saúde e grupos com maior vulnerabilidade:
indígenas, ribeirinhos, quilombolas, pessoas vivendo em instituições de longa
permanência (e seus trabalhadores), pessoas com deficiência permanente,
pessoas com comorbidades, pessoas privadas de liberdade (18 anos),
adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas e pessoas em
situação de rua. Neste ano houve também a inclusão da vacina no calendário
básico de vacinação infantil, sendo uma das mudanças mais expressivas. Dessa
forma, a primeira dose será administrada aos 6 meses, a segunda dose aos 7
meses e a terceira dose aos 9 meses de idade. Desde a sua implantação até o
dia 13 de janeiro de 2024, foram administradas em Mato Grosso, 7.093.781 doses
das vacinas monovalentes, sendo 2.975.028 primeiras dose e dose única,
2.470.912 segundas dose, 13.941 terceiras dose e 1.633.900 reforços. Na figura
6 é apresentada o número de doses aplicadas por faixa etária e tipo de dose das
vacinas monovalentes.

Figura 5 - Doses aplicadas por faixa etária e tipo de dose das vacinas
monovalentes.
Fonte: localizasus.gov.br

Em relação às vacinas bivalentes, foram administradas até o dia 13 de janeiro de


2024, 224.188 doses, demonstradas na figura 6, por faixa etária.

Figura 6 - Doses aplicadas por faixa etária das vacinas bivalentes.

Fonte: localizasus.gov.br

Em Mato Grosso a cobertura vacinal contra a COVID-19 tem apresentado


percentual preocupante devido à baixa adesão da população à vacinação.
Principalmente na vacina bivalente disponível desde 2023.

Cobertura Vacinal Monovalente em MT

UF Qtd. Cobertura Qtd. Cobertura Qtd. Cobertura População


Residência: Doses 2 Vacinal 2 Doses 3 Vacinal 3 Doses4 Vacinal 4
Mato Grosso doses doses (%) doses doses (%) doses doses (%)
Vacina 2.527.029 69,68% 1.167.532 32,19% 274.895 7,58% 3.626.620
Monovalente

Fonte: Painel Covid-19/PNI-MS em 22/01/2024

Cobertura Vacinal Bivalente em MT

UF Residência: População Total de Doses Cobertura Vacinal (%) -


Mato Grosso Aplicadas Residência
Bivalente
Vacina Bivalente 3.626.693 239.104 6,59%

Fonte: Painel Covid-19/PNI-MS em 22/01/2024


Cobertura vacinal de monovalente e bivalente em Mato Grosso

Cobertu Cobertu
UF Qtd. Qtd.
Cobertura ra ra
Residênci Doses Qtd. Doses 3 Doses Populaç
Vacinal 2 Vacinal Vacinal
a: Mato 2 doses 4 ão
doses (%) 3 doses 4 doses
Grosso doses doses
(%) (%)
Vacina
2.527.0 69,6 1.167. 274.8 3.626.62
Monovale 32,19%
29 8% 532 95 7,58% 0
nte

Vacina 239.10 6,59 3.626.62


Bivalente 4 % ---- ---- ---- ---- 0

Fonte: Painel Covid-19/PNI-MS em 22/01/2024

Os dados estão disponíveis no painel


:https://infoms.saude.gov.br/extensions/SEIDIGI_DEMAS_COBERTURA_COVID
_RESIDENCIA/SEIDIGI_DEMAS_COBERTURA_COVID_RESIDENCIA.html

Considerando que a COVID-19 ainda é um problema de saúde pública


importante, a vacinação deve ser indicada para aqueles com maior risco de
infecção e de evolução para formas graves da doença. Conforme recomendado
pelo Grupo Consultivo Estratégico de Especialistas em Imunização (SAGE), da
Organização Mundial de Saúde, o Brasil vai recomendar a vacina periódica para
o grupo A, de maior risco, composto por gestantes e puérperas, trabalhadores da
saúde, imunocomprometidos e idosos (60 anos ou mais). Além disso, o Programa
Nacional de Imunização (PNI) adaptou a recomendação da OMS e incluiu grupos
com maior vulnerabilidade na realidade brasileira na indicação de vacinação
periódica: indígenas, ribeirinhos, quilombolas, pessoas vivendo em instituições de
longa permanência (e seus trabalhadores), pessoas com deficiência permanente,
pessoas com comorbidades, pessoas privadas de liberdade (≥ 18 anos),
adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas e pessoas em
situação de rua. Considerando ainda que a infecção por SARS-CoV-2 é uma
importante causa de infecção respiratória grave e morte em crianças menores de
5 anos, principalmente entre os menores de 1 ano de idade, decidiu-se pela
inclusão da vacinação contra a covid-19 no calendário nacional de vacinação
infantil. Levando em consideração que a infecção pelo SARS-CoV-2 é uma
importante causa de infecção respiratória grave e morte em crianças menores de
5 anos, principalmente entre os menores de 1 ano de idade, decidiu-se pela
inclusão da vacinação contra a COVID-19 no calendário nacional de vacinação
infantil. Desta maneira, a partir de 2024, a estratégia de vacinação contra a
COVID-19 terá como público alvo as crianças de 06 meses a 04 anos, 11 meses
e 29 dias e os grupos prioritários conforme orientações da Nota Técnica nº
118/2023-CGICI/DPNI/SVSA/MS.

VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19 PARA AS CRIANÇAS

• Crianças entre 06 meses e 04 anos, 11 meses e 29 dias não vacinadas ou


com esquema vacinal incompleto de acordo com a faixa etária, para
vacinação de rotina no calendário nacional de vacinação infantil.
• Meta 90%
• Vacina a ser utilizada preferencialmente (Pfizer Baby tampa vinho)
• OBS. A vacina Coronavac poderá ser utilizada nesta população em situações
específicas, como:
• Resgate de crianças não vacinadas na idade recomendada;
• Falta do imunizante recomendado na localidade ou contra indicações à Pfize
pediátrica em crianças de 3 e 4 anos de idade. As vacinas serão ofertadas
conforme as especificações de cada imunobiológico e a sua disponibilidade
no PNI.

Quadro 1- Esquema de vacinação para crianças de 6 meses a 4 anos


11meses e 29 dias com a vacina Covid-19 Pfizer

Vacina Esquema Intervalo Registro nos sistemas


Primário mínimo de informações
Pfizer 6 meses (D1) 4 semanas 1ª dose (D1)
(frasco após a (D1) e 8
de tampa 7 meses (D2) semanas após 2ª dose (D2)
vinho) 9 meses (D3) a (D2) 3ª dose (D3)
Fonte: DPNI/SVSA/Ms
Quadro 2 - Esquema de vacinação para crianças de 3 anos a 4 anos 11meses
e 29 dias com a vacina CoronaVac (em situações específicas)

Vacina Esquem Intervalo 1º Reforço (R1) Intervalo Registro


a (R1) nos
Primário sistemas de
informações
CoronaVac 1ª dose 4 Preferencialmen 4 1ª dose
(D1) semanas te Pfizer (frasco meses (D1)
2ª dose após a D1 de tampa após a 2ª dose
(D2) vinho). Na D2 (D2)
indisponibilidad
e da vacina 1º Reforço
Pfizer, o reforço (R1),
poderá ser quando for
realizado com a Coronavac
vacina 3ª dose
CoronaVac (D3),
quando for
Pfizer
(frasco de
tampa
vinho)
Fonte: DPNI/SVSA/MS

VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19 PARA OS GRUPOS PRIORITÁRIOS

Os grupos prioritários são pessoas com 5 anos de idade ou mais e com maior
vulnerabilidade (ex. acesso insuficiente ao serviço de saúde) ou condição que
aumenta o risco para as formas graves da doença.

Quadro 3 - Grupos prioritários e intervalo entre as doses vacinação contra a


Covid-19

Grupo prioritário Intervalo entre as


doses
Pessoas de 60 anos ou mais 6 meses
Pessoas vivendo em instituições de longa Anual
permanência (ILPI e RI), e seus trabalhadores.
Pessoas imunocomprometidas 6 meses
Indígenas Anual
Ribeirinhos Anual
Quilombolas Anual
Gestantes e puérperas 6 meses
Trabalhadores da saúde Anual
Pessoas com deficiência permanente Anual
Pessoas com comorbidades Anual
Pessoas privadas de liberdade (≥ 18 anos) Anual
Funcionários do sistema de privação de liberdade Anual
Adolescentes e jovens cumprindo medidas Anual
socioeducativas
Pessoas em situação de rua Anual
Fonte: DPNI/SVSA/MS

Quadro 4- Esquema de vacinação para os grupos prioritários em 2024

Vacina Esquema Prévio Recomendaç Interval Registro


(até 2023) ão em 2024 o nos
mínimo sistemas
de
informaçõ
es
Pfizer D1 Uma dose 6 Reforço
bivalent D1+D2 meses (REF)
e
(RNAm) D1+D2+REF1
D1+D2+REF1+REF2
D1+D2+REF1+REF2+Bival
ente
Fonte: DPNI/SVSA/MS

● Pessoas imunocomprometidas deverão receber uma dose da Vacina Covid-


19 no ano de 2024

ESTRATÉGIA DE VACINAÇÃO DE ALTA QUALIDADE


MICROPLANEJAMENTO NA VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19

Para operacionalização da vacinação contra a covid-19, alguns aspectos


precisam ser considerados, como os objetivos, as metas e os grupos prioritários
definidos para a estratégia de vacinação. Tendo em vista que cada município tem
em seu território distintas particularidades, é necessário definir ações estratégicas
de vacinação municipais que assegurem cobertura das pessoas que precisam ser
vacinadas. Nesse contexto, adotou-se a metodologia do Microplanejamento, que
parte do reconhecimento da realidade local, considerando as características
sociodemográficas, econômicas, sociais e necessidades dos municípios e das
suas menores divisões, como a área de abrangência de uma equipe da
EstratégiaSaúde da Família (ESF) e Unidade Básica de Saúde (UBS),
fortalecendo a descentralização e a territorialização. As ações do
microplanejamento devem ser desenvolvidas por profissionais de saúde dos
diferentes níveis de atenção e, nesse sentido, o Ministério da Saúdedisponibilizou
o Manual de Microplanejamento para as Atividades de Vacinação de Alta
Qualidade, que pode ser acessado no link:
https://www.gov.br/saude/ptbr/vacinacao/avaq/publicacoes/manualdemicroplanej
amento-para-as-atividades-de-vacinacao-de-alta-qualidade/view.

Nessa perspectiva, algumas estratégias podem ser adotadas:

 Ações de vacinação casa a casa.

➢ Busca ativa de faltosos(as).

➢ Ampliação de pontos de vacinação.

➢ Vacinação em pontos estratégicos e sem cobertura permanente da APS.

➢ Articulação com a assistência social ou bancos na organização das ações de


vacinação nos dias e locais de recebimento de benefícios sociais.

➢ Oportunizar o acolhimento das consultas pré-natal nas unidades e ofertar as


vacinas de rotina e de campanhas.

➢ Em conjunto com agentes comunitários de saúde, identificar os acamados e


criar estratégia com os(as) enfermeiros(as)para vacinação em domicílio, de
forma organizada e efetiva, após mapeamento de toda essa população.

➢ Devem ser avaliadas em cada local quais são as melhores estratégias –


dialogar com lideranças comunitárias, associações e líderes religiosos que
atuam nessas regiões pode ajudar nessas definições.

➢ Incluir equipes itinerantes nas áreas de difícil acesso.

➢ Capacitação dos profissionais de enfermagem para as atividades nas salas de


vacina.

O microplanejamento é uma metodologia que auxiliar a secretaria municipal


e estadual a traças estratégia que de atendam as necessidades de cada território,
pois deve ser pensada a partir da realidade local.
RECOMENDAÇÕES

Diante desse cenário, constitui de suma importância alertar a população e


profissionais de saúde quanto à situação da Covid-19 em âmbito local. Cabe aos
municípios criar estratégias para reforçar as ações de vigilância em saúde da
COVID-19, com a identificação de casos suspeitos e confirmados e busca ativa
dos contactantes, com objetivo de contenção e controle da doença.
➢ Ampliar as ações de Vigilância em Saúde, em especial a capacidade de
detecção e rastreamento de contatos, imperativos para a contenção da expansão
da COVID-19, ressaltando-se que a Atenção Primária à Saúde é o local
privilegiado do sistema de saúde para que se coordene esse tipo de ação;
➢ Investigação epidemiológica dos casos, bem como o rastreamento e
monitoramento dos respectivos contatos próximos, casos suspeitos e
confirmados;
➢ Realizar busca ativa de novos casos suspeitos, indicação de isolamento
domiciliar; orientar a população sobre a doença, medidas de prevenção e sinais e
sintomas;
➢ Reforçar das medidas não farmacológicas de prevenção e controle, como
uso de máscaras para sintomáticos e em ambientes de aglomeração;
➢ Reforçar o uso de máscara para os profissionais da saúde, visitantes e
acompanhantes que visitam as unidades de internação de pacientes, como as
enfermarias, os quartos, as unidades de terapia intensiva, as unidades de
urgência e emergência, os corredores das unidades de saúde, os laboratórios,
etc.
➢ Notificar o caso corretamente de forma oportuna, no Indica-SUS/ no
primeiro atendimento, conforme orientações disponibilizadas nos documentos do
estado de MT e Ministério da Saúde, lembrando que para o monitoramento nos
casos em MT os dados utilizados são os inseridos no Indica- SUS;
➢ Encerramento oportuno dos casos e óbitos, com análise de dados para o
monitoramento do cenário epidemiológico atual;
➢ Uma parcela dos casos suspeitos de covid-19, leve ou moderados, devem
ter amostras coletadas para realização do exame RT-PCR, mesmo havendo
disponibilidade de testes rápidos de antígeno;
➢ Ampliar a troca de informações e o fluxo de informação entre os centros de
testagem, laboratórios, hospitalares e as redes municipais de APS, para aumentar
a velocidade e qualidade das ações de vigilância;
➢ A vacinação em dia é a melhor forma de prevenir a covid-19, suas formas
graves e óbitos, principalmente nas populações mais vulneráveis. Por isso, é
fundamental que quem está com alguma dose em atraso visite uma unidade de
saúde para reforçar a proteção contra a doença. Também é importante iniciar e
completar a vacinação das crianças, pois a infecção pelo vírus pode trazer riscos
e sequelas; Idosos com mais de 65 anos ou imunossuprimidos com covid-19 têm
direito ao antiviral nirmatrelvir/ritonavir no Sistema Único de Saúde (SUS) até o
quinto dia após o início dos sintomas. Esse tratamento reduz o risco de
internações, complicações e mortes pela doença

OBS: Notificações de casos de SRAG feitas no SIVEP-GRIPE, assim que


obtiverem a confirmação do exame positivo para Covid-19, fazer a
notificação no Indica-SUS.

REFERÊNCIAS

Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente. Informe


Vigilância das Síndromes Gripais, influenza, covid-19 e outros vírus respiratórios
de importância em saúde pública, Semana Epidemiológica 1, 2024. Disponível
em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/coronavirus/atualizacao-de-
casos/informe-se-1-de-2024-vigilancia-das-sindromes-gripais-influenza-covid-19-
e-outros-virus-respiratorios-de-importancia-em-saude-publica/@@download/file .
Acesso em: 23 jan. 2024.

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