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LEI COMPLEMENTAR Nº 017/2006

Institui o Plano Diretor do Município de


Andradina e dá outras providências.

ERNESTO ANTÔNIO DA SILVA, Prefeito Municipal de Andradina, no uso das


atribuições que lhe são conferidas por lei, faz saber que a Câmara Municipal aprovou e
eu sanciono e promulgo a seguinte Lei:

TÍTULO I
DA POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

CAPÍTULO I
DOS FUNDAMENTOS

Art. 1º - Esta Lei atende a dispositivos da Constituição Federal, da Lei 10.257 - Estatuto
da Cidade, da Constituição Estadual, bem como da Lei Orgânica do Município de
Andradina, conforme se especifica:

I - Constituição da República Federativa do Brasil, em: Título VII, Capítulo II – Da Política


Urbana;
II - Constituição do Estado de São Paulo em: Título VI, Capítulo II - Do Desenvolvimento
Urbano;
III - Lei Orgânica do Município de Andradina, em: Título I; Capítulo II; Seção I; Artigo 8º,
Incisos IV, XIV, XV, XVI, parágrafo 1º. Título III; Capítulo III. Título IV; Capítulo I; Seção III;
Artigo 105. Título V; Capítulo II; Capítulo IV; Seções I, II, III e IV.

CAPÍTULO II
DA MISSÃO

Art. 2°- A Política de Desenvolvimento Sustentável do Município de Andradina tem por


missão a melhoria na qualidade de vida da população de Andradina resultado da
distribuição dos frutos do crescimento econômico para a coletividade, onde se observa a
variação qualitativa no modo de vida das pessoas.

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CAPÍTULO III
DOS OBJETIVOS, METAS E AÇÕES

Art. 3° - Os objetivos gerais da Política de Desenvolvimento Sustentável do Município de


Andradina são:

I- Incentivar a instalação de novas empresas para geração de mais empregos e melhor


renda;
II- Fixação do pessoal no campo;
III- Melhoria da saúde da população;
IV- Otimização das condições de habitabilidade;
V- Evolução do processo democrático;
VI- Aprimoramento do exercício da cidadania.

Art. 4° - Os objetivos específicos, nas diferentes áreas do desenvolvimento sustentável


são:

I- Diminuição do desemprego e geração de renda;


II- Potencialização do Parque Industrial para ser um pólo regional industrial;
III- Geração de novos empregos;
IV- Aumento da renda;
V- Melhoria do sistema de coleta e disposição final do lixo;
VI- Melhoria da eqüidade social;
VII- Melhor expectativa de vida e saúde para o indivíduo;
VIII- Melhoria da segurança da população com a prevenção;
IX- Trânsito mais organizado e seguro;
X- Uso racional da água;
XI- Melhoria no aspecto e na infra-estrutura urbana;
XII- Melhoria nas condições de moradia;
XIII- Gestão pública de co-responsabilidade (poder público/sociedade);
XIV- Cidade com gestão democrática;
XV- Melhor qualidade da Educação;
XVI- Incentivar a promoção histórica e cultural do Município;
XVII- Maior liberdade para exercer a cidadania;
XVIII- Maior valorização da cidade;

Art. 5° - As ações e metas necessárias aos objetivos são aquelas constantes do Anexo I,
da presente Lei.

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TÍTULO II
DA POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO URBANO

CAPÍTULO I
DOS OBJETIVOS

Art. 6º - A política de desenvolvimento urbano de Andradina tem por objetivos:

I- Ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade;


II- Buscar condições que assegurem o bem estar da população do Município;
III- Distribuir os usos e interesses de ocupação do solo de forma compatível com o meio
ambiente, a infra-estrutura, a vizinhança e as funções sociais da cidade como um todo;
IV- Distribuir de forma justa os benefícios e ônus do processo de urbanização;
V- Regularizar a produção, construção e utilização do espaço urbano;
VI- Preservar o acervo histórico e cultural do Município;
VII- Ampliar as possibilidades de acesso à terra urbana e à moradia para as populações
de renda baixa e média;
VIII- Recuperar as margens dos cursos d'água para melhoria da qualidade ambiental;
IX- Reduzir os tempos de deslocamentos entre locais de trabalho e habitações, entre os
diversos bairros, entre estes e o centro da cidade;
X- Integrar a iniciativa privada aos processos de transformação da cidade.

Art. 7º - O Plano Diretor é o instrumento orientador e básico dos processos de


transformação do território municipal, servindo de referência para todos os agentes
públicos e privados que atuam no Município.

CAPÍTULO II
DA FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE URBANA

Art. 8º - Para cumprir sua função social, a propriedade urbana deve atender, no mínimo,
aos seguintes requisitos:

I- Aproveitamento e utilização para atividades de interesses urbanos, inerentes ao bem


estar de seus habitantes, em intensidade compatível com a capacidade de atendimento
dos equipamentos e serviços públicos;
II- Aproveitamento e utilização compatíveis com a preservação da qualidade do meio
ambiente;
III- Aproveitamento e utilização compatíveis com a segurança de seus usuários e vizinhos.
IV- Atendimento aos requisitos mínimos, para cada Zona ou Áreas Especiais, definidos
nesta Lei.

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CAPÍTULO III
DAS DEFINIÇÕES

Art. 9º - Para os efeitos desta Lei, ficam adotadas as seguintes definições:

I- Zonas são porções do território do Município, delimitadas por Lei e caracterizadas pela
sua função social específica;
II- Áreas são porções das Zonas, definidas por Lei e caracterizadas pelo uso ou função
específica;
III- Área construída é a soma das áreas de todos os pavimentos de uma edificação;
IV- Afastamento é a distância horizontal da face externa da edificação até as divisas;
V- Coeficiente de aproveitamento é o quociente entre a área construída e a área do lote
ou terreno;
VI- Taxa de ocupação é o quociente entre a área da projeção horizontal da edificação e
área do lote ou terreno;
VII- Potencial construtivo de um lote ou terreno é a sua área passível de construção,
aplicando-se o coeficiente de aproveitamento;
VIII- Habitação de interesse social é aquela destinada à população que vive em condições
de habitabilidade precária ou aufere renda familiar inferior a 3 (três) salários mínimos;
IX- Solo urbano não edificado, não utilizado ou subutilizado é a área, lote ou terreno
desocupado, sem edificações, sem utilização por atividade social ou econômica ou que
apresente coeficiente de aproveitamento inferior ao mínimo definido nesta Lei;
X- Imóvel urbano não utilizado é o prédio localizado na zona urbana que se encontra
desocupado por período superior a dois anos ininterruptos.

TÍTULO III
DO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

CAPÍTULO I
DO MACROZONEAMENTO

Art. 10 - O macrozoneamento, demarcado no PD 01 e PD 02, constituí-se pela Zona


Rural (ZR), Zona Urbana de Uso Misto (ZUM), Zona de Urbanização de Interesse
Turístico (ZUIT); Zona de Expansão Urbana de Uso Misto (ZEUM); Zona de Expansão
Industrial (ZEI) além das Áreas Especiais de Preservação e Proteção (AEPP).

Parágrafo único - Os critérios quanto ao uso e ocupação do solo das diferentes Zonas,
Áreas e Corredores constam do Anexo II.

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SEÇÃO I
ZONA RURAL

Art. 11 - Zona Rural (ZR) é aquela constituída por áreas destinadas à exploração
agropecuária, produção agro-industrial, extrativa e de reflorestamento.

§ 1º – A atividade extrativa de mineração será regulamentada por Lei própria;


§ 2º – Serão permitidas as atividades de hospedagem, recreação, de apoio ao transporte
rodoviário e equipamentos públicos;

Art. 12 – É obrigatória, na Zona Rural, a prática de serviços de conservação do solo,


previstos no ordenamento jurídico que regulamenta a atividade em foco.

Parágrafo único – O Executivo Municipal poderá viabilizar parcerias e convênios


objetivando o cumprimento do disposto neste Artigo.

Art. 13 – Na Zona Rural, ao longo das margens dos cursos d’água, lagos, lagoas e
reservatórios, é obrigatória a recomposição da mata ciliar conforme ordenamento jurídico
que regulamenta a atividade em foco.

Parágrafo único - Visando apoiar os proprietários no cumprimento do disposto neste


artigo, o Executivo Municipal poderá firmar convênios com órgãos estaduais e federais e
parceria com a iniciativa privada.

Art. 14 – O Executivo Municipal regulamentará, por Decreto, os artigos 12 e 13 desta Lei.

Art. 15 – Na Zona Rural o lote mínimo é o módulo rural, e as edificações não poderão
exceder o coeficiente de aproveitamento de 0,1 e a taxa de ocupação de 10% em relação
à gleba.

Parágrafo único – No caso de uso industrial a taxa de ocupação poderá ser revista a
critério do Executivo, ouvido o Conselho de Desenvolvimento Urbano.

SEÇÃO II
ZONA URBANA

Art. 16 - A Zona Urbana (ZU) é aquela compreendida pelo seguinte perímetro e


demarcada nos anexos PD 01 e 02 e contêm a seguinte descrição: Inicia-se no
ponto nº 01, situado no entroncamento da Rua Henrique Mourão com a Av.
Bandeirantes; segue pelo eixo da Avenida Bandeirantes numa distância de 360,00
metros com o azimute de 082º13’02” até o ponto nº 02, situado no entroncamento da
Rua “B” (do Distrito Industrial), com a referida avenida; segue a direita pelo eixo da Rua
“B” numa distância de 434,00 metros com o azimute de 171º12’52” até o ponto nº 03;
segue a direita margeando a área do Distrito Industrial e a área do Parque de Exposição
“Miguel Rodrigues da Silva” numa distância de 800,00 metros com o azimute de
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081º12’52” até o ponto nº 04, situado no vértice da divisa do Parque de Exposição
“Miguel Rodrigues da Silva” com a Estrada Municipal da margem direita da R.F.F.S.A.
(sentido Patrimônio de Planalto à cidade de Andradina); segue a esquerda atravessando
a Estrada Municipal e a linha férrea numa distância de 1.350,00 metros com o azimute
de 242º48’38” até o ponto nº 05, situado na margem direita da Rodovia SP-563 (sentido
cidade de Andradina à cidade de Nova Independência), junto ao trevo da referida Rodovia
com a Avenida Rio Grande do Sul; segue a esquerda margeando a referida Rodovia SP-
563 numa distância de 470,00 metros com o azimute de 209º16’38” até o ponto nº 06,
situado na margem da referida rodovia; segue a direita numa distância de 1.850,00
metros com o azimute de 273º28’27” até o ponto nº 07, situado na margem direita da
via de acesso “João Roque” (sentido Aeroporto Estadual de Andradina à Estrada
Municipal ADD-010); segue a esquerda margeando a via de acesso “João Roque” com os
seguintes pontos, distâncias e azimutes: P-07 / P-08 – 215,00 metros – 242º10’47”; P-08
/ P-09 – 450,00 metros – 273º28’22” até o ponto nº 09, ponto este distando
aproximadamente 100,00 metros da margem esquerda da Estrada Municipal ADD-010
(sentido cidade de Nova Independência à cidade de Andradina); segue a direita numa
distância de 1.550,00 metros com o azimute de 003º42’20” até o ponto nº 10, ponto
este distando aproximadamente 100,00 metros da margem da Rua Evandro B. Calvoso;
segue a esquerda numa distância de 1.000,00 metros com o azimute de 273º09’54” até
o ponto nº 11, ponto este distando aproximadamente 100,00 metros da margem da
Estrada Municipal ADD-260; segue a direita numa distância de 2.300,00 metros com o
azimute de 003º24’09” até o ponto nº 11-A; seguindo a esquerda, numa distância de
508,70 metros, com o azimute 3º 13’ 50” até o ponto nº 11-B, seguindo a direita, numa
distância de 274,35, com o azimute 261º02’00”; segue a direita até o ponto nº 11-C,
numa distância de 669,00 metros, com o azimute 8º27’35”; segue a direita até o ponto nº
11-D, numa distância de 211,50 metros, com o azimute 81º38’40”; seguindo a esquerda
até o ponto nº 12, numa distância de 1.100,00 metros, com o azimute 3º13’50”, ponto
este distando aproximadamente 100,00 metros da margem esquerda da Estrada
Municipal “Emitério Castilho Gimenez” (sentido Patrimônio de Paranápolis à cidade de
Andradina); segue a direita com os seguintes pontos, distâncias e azimutes: P-12/P-13 –
600,00 m – 114º17’11”; P-13 / P-14 – 550,00 metros – 101º38’33”, ponto nº 14, distando
aproximadamente 100,00 metros da margem da Avenida Urubupungá; segue a esquerda
numa distância de 1.200,00 metros com o azimute de 048º19’54” até o ponto nº 15,
ponto este distando aproximadamente 100,00 metros da margem da Rua Antonio
Modesto Filho; segue a esquerda numa distância de 532,40 metros com o azimute de
3º49’05” até o ponto nº 16, ponto este distando aproximadamente 100,00 metros da
margem da pista oeste da Rodovia SP-300; segue a esquerda numa distância de 198,00
metros com o azimute de 291º50’10” até o ponto nº 16-B, ponto este distando
aproximadamente 100,00 metros da margem da pista oeste da Rodovia SP-300; segue a
direita numa distância de 947,00 metros com o azimute de 2º37’00” até o ponto nº 16-
B, segue a direita, numa distância de 341,00 metros com o azimute de 102º3’25” até o
ponto nº 16-C; segue a direita numa distância de 831 metros, com o azimute de
182º37’00” até o ponto nº 16-D, segue a esquerda numa distância de 927,00 metros,
com o azimute 115º54’05”, do lado direito da margem da pista da Rodovia SP-300 até o

ponto nº 17; segue a esquerda numa distância de 940 metros, com o azimute 1º38’19”,
margeando a Rua Francisco Chagas até o ponto nº 18, situado no vértice da Rua Rua
Vereador José Antonio Mariani (do “Parque São Gabriel”); segue a direita margeando a
Rua José Antonio Mariani numa distância de 290,00 metros com o azimute de
091º54’19” até o ponto nº 19, situado no vértice da referida rua com a Rua Vereador

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João Moro; segue a direita margeando a Rua Vereador João Moro numa distância de
850,00 metros com o azimute de 181º54’19” até o ponto nº 20; segue a esquerda numa
distância de 550,00 metros com o azimute de 091º54’19” até o ponto nº 21; segue a
direita numa distância de 500,00 metros com o azimute de 181º54’19” até o ponto nº
22, situado na margem da via marginal “Jiro Morimoto”; segue a esquerda em linha
paralela a pista oeste da Rodovia SP-300 numa distância de 700,00 metros com o
azimute de 118º31’56” até o ponto nº 23, situado na margem da pista oeste da Rodovia
SP-300; segue a direita atravessando as seguintes Rodovias SP-300 e SP-563 numa
distância de 1.600,00 metros com o azimute de 163º25’21” até o ponto nº 24, situado
aos fundos do loteamento “Jardim Bela Vista”; segue a direita numa distância de 830,00
metros com o azimute de 171º36’43” até o ponto nº 01, onde iniciou esta descrição,
fechando assim este polígono.

Parágrafo único – São ainda considerados como Zona Urbana o território definido como
Patrimônio de Paranápolis e de Planalto.

Art. 17 – São ainda considerados como urbanos todos os empreendimentos de


parcelamento do solo, regulares ou não, existentes até a data da promulgação da
presente Lei e os empreendimentos e complexos turísticos ou de lazer instalados na Zona
de Urbanização de Interesse Turístico e na Zona de Expansão Urbana de Uso Misto.

Parágrafo único – Todos os imóveis considerados urbanos estão sujeitos às normas


administrativas, urbanísticas e tributárias do Município.

SEÇÃO III
ZONA DE EXPANSÃO URBANA DE USO MISTO

Art. 18 - A Zona de Expansão Urbana de Uso Misto (ZEUM), demarcada nos Anexos PD
01 e 02, é aquela compreendida por uma faixa de terra, com 500,00 m de largura,
contornando o perímetro urbano, iniciando-se em uma linha imaginária de prolongamento
da Rua Tancredo Neves, junto à Rodovia Municipal ADD 260 seguindo em sentido horário
até atingir a altura da Via Marginal Jiro Morimoto.

Art. 19 - À Zona de Expansão Urbana de Uso Misto aplicam-se os seguintes dispositivos:

I – é passível, mediante autorização do Executivo Municipal, de uso para fins urbanos de


residência, comércio e serviço local, público, comercio e serviço diversificado, comercio e
serviços incômodo e indústrias classificadas como I1 pela Lei Estadual nº 5.597/87 e
constantes do Anexo III;

II – os critérios para parcelamento, edificação, uso e ocupação do solo, em consonância


com as legislações federal e estadual, serão definidos na Lei de Uso e Ocupação do Solo.

§ 1º - Os usos de comércio e serviços diversificados e incômodos serão permitidos em


vias definidas, quando da aprovação do parcelamento, como corredores de comercio e
serviços.

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§ 2º - O uso I1 deverá ainda obedecer a horário de funcionamento somente no período
diurno, sendo vetado atividade industrial noturna.

SEÇÃO IV
ZONA DE EXPANSÃO URBANA DE USO INDUSTRIAL

Art. 20 – A Zona de Expansão Urbana de Uso Industrial (ZEUI), demarcada nos Anexos
PD 01 e 02, é aquela compreendida por terras localizadas entre o Perímetro Urbano, a
Rodovia SP 300 – Marechal Rondon e por linhas imaginárias de prolongamento das Ruas
A, do Distrito Industrial e da Rua M do Jardim Bela Vista.

Art. 21 - À Zona de Expansão Urbana de Uso Industrial aplicam-se os seguintes


dispositivos:

I– mediante autorização do Executivo Municipal, é passível de uso para indústrias


classificadas como I1, I2 e I3 pela Lei Estadual nº 5.597/87 constantes no Anexo III e para
o Comercio e Serviço Incômodo;
II– os critérios para parcelamento, edificação, uso e ocupação do solo, em consonância
com as legislações federal e estadual, serão definidos na Lei de Uso e Ocupação do Solo;
III– o Executivo Municipal poderá criar mecanismos de incentivos aos empreendimentos
industriais e de comércio e serviços incômodos que se instalarem na ZEUI.

CAPÍTULO II
DA POLÍTICA DE INCENTIVO AO TURISMO

SEÇÃO I
OBJETIVOS E DIRETRIZES

Art. 22 – São objetivos e diretrizes para ações estratégicas de incentivo ao turismo:

I - consolidar a posição do município como principal pólo regional de turismo e eventos;


II – apoiar, incentivar e promover infra-estrutura turística básica e de apoio;
III - promover o desenvolvimento sistemático do turismo em suas diversas modalidades;
IV - estabelecer política de desenvolvimento integrado do turismo aos municípios da região;
V – fomentar a participação em projetos turísticos de interesse regional através do estímulo
a eventos promovidos pelo Município;
VI - apoiar e criar incentivos, em especial, ao turismo cultural e de negócios;
VII – apoiar e desenvolver roteiros turísticos de âmbito local e regional;
VIII - divulgar e promover as facilidades do setor turístico do Município;
IX - promover encontros, seminários e eventos específicos para os profissionais e
operadores de turismo no Município;
XI - produzir projetos e desenvolver atividades promocionais contemplando os atrativos e
potencialidades turísticas do Município;

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XII - estabelecer parceria entre os setores público e privado, visando ao desenvolvimento
do turismo no Município;
XIII – criar um banco de dados dos segmentos socioeconômicos e turísticos e disponibilizar
a outros segmentos que possam promover o incremento do turismo no Município;
XIV – instituir o Plano Municipal de Turismo;

SEÇÃO II
ZONA URBANA DE INTERESSE TURÍSTICO

Art. 23 - A Zona Urbana de Interesse Turístico (ZUIT) de Andradina é toda área inserida
na extensão do território municipal, incluindo suas águas territoriais, passível de
preservação com finalidade de promoção e investimentos turísticos em atividades
econômicas, sociais, culturais e de lazer, compreendendo as seguintes áreas e vias de
interesse turístico definidas no mapa PD 05:

I – a área central urbana;


II – aeroporto Estadual “Paulino Ribeiro de Andrade”;
III - zoológico Municipal “Antônio Soares de Andrade”;
IV – recinto de Exposições “Miguel Rodrigues da Silva”;
V – toda a extensão da linha férrea no território municipal;
VI – a área em que se encontra instalado o Shopping Center;
VII- as vias de acesso à área central da cidade pelo trevo da Rodovia Marechal Rondon
(SP-300) com a Av. Guanabara e o trevo da Rodovia Euclides de O. Figueiredo (SP –
563) com a Av. Bandeirantes;
VIII – as vias de acesso que interligam a Zona Urbana à Zona de Expansão e Interesse
Turístico do Município, pela ADD – 152 e o prolongamento da Av. Guanabara até a
Estrada Vicinal ADD - 104;
IX – via marginal das Rodovias Marechal Rondon e Euclides de Oliveira, a partir do
cruzamento com a Rua Regente Feijó até a via Felício Atuy;
X – Trevo de acesso à cidade, pela Rua Paes Leme, com a Rodovia Marechal Rondon;

Art. 24 – A ocupação da Zona Urbana de Interesse Turístico (ZUIT) no Município deve


ocorrer com fundamento nos seguintes objetivos:

I - garantir o potencial para o turismo sustentável;


II - evitar o excessivo adensamento populacional;
III - evitar a degradação dos recursos naturais;
IV - evitar a poluição dos recursos hídricos;
V - criar condições para a recuperação de áreas degradadas;
V - proporcionar o desenvolvimento do turismo como setor econômico;
VI - normatizar fluxos urbanos;
VII - melhorar e adequar o paisagismo urbano;
VIII – regulamentar a implantação de equipamentos e serviços turísticos;
IX - implantar sinalização turística.

Art. 25 – Fica declarada Zona de Expansão de Interesse Turístico a área demarcada no


PD 01, uma faixa de terras com 500,00 metros de largura, a partir do limite da Área de
Preservação Permanente das margens do Rio Tietê, a montante da Usina Hidrelétrica de
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Três Irmãos, até o limite do Município de Andradina com os Municípios de Pereira Barreto
e Castilho.

Parágrafo único – A Área de Preservação Permanente é aquela que dispõe a Lei


Federal n.º 4.771, de 15 de Junho de 1.965 (Código Florestal), alterada pela Lei n.º 6.938,
de 31 de Agosto de 1.989, complementada pela Resolução CONAMA n.º 302, de 20 de
Março de 2002.

CAPÍTULO III
DAS ÁREAS ESPECIAIS

Art. 26 – Áreas Especiais são porções do território do Município com destinação


específica e normas de uso e ocupação do solo.

Parágrafo único - A criação de novas Áreas Especiais e a alteração dos perímetros das
áreas existentes deverão ser aprovadas por lei, ouvido o Conselho de Desenvolvimento
Urbano.

Art. 27 – As Áreas Especiais deverão obedecer às normas e critérios urbanísticos


contidos no Anexo II, além daquelas definidas na Lei de Uso e Ocupação do Solo.

SEÇÃO I
ÁREAS ESPECIAIS DE PRESERVAÇÃO E PROTEÇÃO

Art. 28 – Áreas Especiais de Preservação e Proteção são terrenos, recursos naturais e


próprios públicos ou propriedades particulares, localizados no território do Município, para
os quais são definidos os controles específicos de uso e ocupação.

Art. 29 – As Áreas Especiais de Preservação e Proteção compreendem:

I – as Áreas de Preservação Permanente (APPs) existentes no Município, definidas pelas


legislações federal e estadual;
II – as áreas do território municipal, incluindo as da Zona Urbana de Uso Misto, da Zona
de Urbanização de Interesse Turístico e da Zona de Expansão Urbana de Uso Misto,
recobertas por matas, a serem identificadas pelo Executivo Municipal;

Parágrafo único – o Executivo Municipal, ouvido o Conselho de Desenvolvimento Urbano


devera, no prazo máximo de doze meses da promulgação do Plano Diretor deverá
apresentar a relação das áreas mencionadas no inciso II e os próprios públicos ou
particulares constituindo assim Áreas Especiais de Preservação e Proteção.

Art. 30 – Nas Áreas Especiais de Preservação e Proteção aplicam-se os seguintes


dispositivos:
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I – é proibida a implantação de qualquer tipo de obra, exceto para transposição de curso
d’água, observando-se as legislações federal e estadual pertinentes, e para os casos de
compensação ambiental permitidos pelos órgãos ambientais do Estado e da União;
II – é proibido o desmatamento, a remoção da cobertura vegetal existente, movimentos de
terras, lançamentos de esgotos e produtos químicos nos cursos d’água, bem como a
disposição de resíduos sólidos.

Art. 31 - Caberá ao Executivo Municipal a preservação das características dos próprios


públicos considerados Áreas Especiais de Preservação e Proteção, ficando autorizado a
firmar convênios para tal fim.

Art. 32 - Os imóveis privados considerados Áreas Especiais de Preservação e Proteção


deverão ser conservados pelos respectivos proprietários.

Parágrafo único - O Executivo Municipal poderá criar mecanismos de compensação


tributária como forma de auxílio na manutenção das fachadas de prédios privados,
consideradas Áreas Especiais de Preservação e Proteção.

SEÇÃO II
ÁREAS INDUSTRIAIS

Art. 33 – Áreas Industriais, demarcadas no Anexo PD 02, são próprios públicos ou


propriedades particulares, localizados na Zona Urbana, para os quais são permitidos
somente os usos Industrial I1, I2 e I3, definidos pela Lei Estadual nº 5.597/87, Comércio e
Serviços Incômodos e os públicos de apoio à atividade industrial.

SEÇÃO III
ÁREA CENTRAL

Art. 34 – A Área Central, demarcada no Anexo PD 02, são próprios públicos ou


particulares, localizados na Zona Urbana, para os quais são permitidos somente os usos
Residenciais, Comerciais, de Serviço Local, Comércio e Serviço Diversificado e Industrial
do tipo L1, desde que não tenha atividade noturna.

SEÇÃO IV
ÁREAS DE INTERESSE SOCIAL

Art. 35 – Áreas de Interesse Social são próprios públicos ou particulares localizados na


Zona Urbana, que necessitam de infra-estrutura básica, equipamentos públicos voltados
para as políticas sociais estando demarcadas no PD 02, atendendo aos seguintes
objetivos:

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I – promover a inclusão de parcelas dos munícipes, não contempladas por possibilidades
de ocupação do solo dentro das regras legais;
II – permitir a introdução de serviços e infra-estrutura urbanos;
III – desenvolver de forma prioritária, ações de políticas públicas sociais visando a
inclusão social dos moradores;
IV – estabelecer critérios para a regularização de ocupações consolidadas e promover a
titulação de propriedade aos seus ocupantes;
V – promover a relocação de moradores residentes em locais próprios ao uso habitacional
e em situação de risco, recuperando o meio ambiente degradado;
VI - Instituir Plano Municipal de Interesse Social, diversificando as modalidades de acesso
à moradia, adequando o atendimento às características sócio-econômicas das famílias
beneficiadas;
VII – promover assistência técnica e jurídica para a comunidade de baixa renda de
ocupações irregulares nas zonas estabelecidas como de interesse social, visando à
regularização da ocupação.

SEÇÃO V
CORREDORES COMERCIAIS

Art. 36 – Corredores Comerciais, demarcados no Anexo PD 02, são próprios públicos ou


particulares, localizados com frente para determinadas vias, nas quais são permitidos os
usos, preferencialmente, Comerciais e de Serviços, compreendendo:

I – Corredores de Comércio e Serviço Diversificado;


II – Corredores de Comércio e Serviço Incômodo;

Parágrafo único – A Lei de Uso e Ocupação do Solo definirá os tipos de usos permitidos
em cada corredor.

CAPÍTULO III
DOS NÃO CONFORMES

Art. 37– Os empreendimentos, obras e atividades existentes na Zona Urbana de Uso


Misto, na Zona de Expansão Urbana de Uso Misto, na Zona de Expansão Urbana
Industrial, na Zona de Urbanização de Interesse Turístico e Áreas Especiais que não
possuam licenças municipais deverão:

I – no prazo máximo de vinte e quatro meses, a partir da promulgação da presente lei


requerer sua regularização junto à Prefeitura Municipal, tendo prazo de trinta e seis
meses para concluir o processo;
II – obter, quando for o caso, aprovação preliminar junto aos órgãos federais e estaduais
competentes, objetivando eliminar ou adequar a desconformidade.

Parágrafo único – Aqueles considerados não conformes perante a presente Lei, terão
suas licenças de regularização expedidas desde que atendam os critérios mínimos
fixados na Lei de Uso e Ocupação do Solo e Código de Obras.

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CAPÍTULO IV
DO PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

Art. 38 – O parcelamento do solo para fins urbanos somente é permitido na Zona Urbana
de Uso Misto, na Zona de Expansão Urbana, na Zona de Urbanização de Interesse
Turístico e será regido pela Lei de Uso e Ocupação do Solo, obedecidas as seguintes
diretrizes:

I – implantação pelo loteador, às suas custas e dentro de prazos definidos, das obras de
infra-estrutura urbana, conforme discriminado no Anexo IV;
II – reserva de áreas públicas em percentuais mínimos definidos no Anexo V;
III – preservação das linhas de drenagem natural dos terrenos, na posição original e a céu
aberto;
IV – limitação de taludes de cortes e aterros, resultantes da implantação do sistema viário,
a uma altura máxima de 2,5 metros;
V – proibição de parcelamento do solo em terrenos com declividade igual ou superior a
30%;
VI – impedimento para qualquer tipo de construção em loteamentos que não estiverem
com a rede de água potável, rede de esgoto e rede de energia elétrica concluídas e em
funcionamento;

Art. 39 – Ficam estabelecidas para todos os lotes e terrenos contidos na Zona Urbana de
Uso Misto, na Zona de Expansão Urbana e na Zona de Urbanização de Interesse
Turístico as dimensões mínimas de lotes, os Usos, os Coeficientes de Aproveitamento
(CA) e as Taxas de Ocupação (TO) constantes do quadro do Anexo II.

Art. 40 – O loteador não deverá provocar o aumento da vazão original efluente de águas
pluviais da área loteada, nos momentos de pico de precipitação, devendo para tanto,
adotar medidas técnicas estruturais, a critério do Executivo Municipal.

Art. 41 – Fica proibido o parcelamento de áreas localizadas no interior do círculo de


1.000,00 m de raio, traçado a partir do centro das Lagoas de Tratamento de Esgotos, do
centro do Aterro Sanitário, do Centro da Penitenciária e do centro dos Frigoríficos
existentes.

Parágrafo único – Nas áreas preservadas por este artigo, prevalece o módulo rural
mínimo, com coeficiente de aproveitamento igual a 0,1.

Art. 42 – Nas áreas onde o Executivo Municipal evidenciar dificuldade técnica de


afastamento dos esgotos por gravidade, fica o loteador obrigado a implantar o sistema de
afastamento dos efluentes às suas custas, devendo ser aprovado pelo órgão competente
do Executivo Municipal.

13
Art. 43 – Será exigida dos empreendimentos de grande porte a apresentação de Relatório
de Impacto sobre a Vizinhança (RIV), demonstrando a disponibilidade dos equipamentos
de infra-estrutura como água, esgoto, energia elétrica, drenagem e sistema viário.

Parágrafo único – Caso se evidencie a não disponibilidade prevista neste artigo, o


empreendedor arcará integralmente com as despesas decorrentes da implantação dos
equipamentos.

CAPÍTULO V
DO SISTEMA VIÁRIO DO MUNICÍPIO

Art. 44 – São diretrizes específicas da política municipal do sistema viário, de circulação e


trânsito:

I - planejar, executar e manter o sistema viário segundo critérios de segurança e conforto


da população, respeitando o meio ambiente, obedecida Lei de Uso e Ocupação do Solo
Urbano;
II - promover a continuidade ao sistema viário por meio de diretrizes de arruamento a
serem implantadas e integradas ao sistema viário oficial, especialmente nas áreas de
urbanização incompleta;
IV - melhorar a qualidade do tráfego e da mobilidade, com ênfase na engenharia,
educação, operação, fiscalização e policiamento;
V - planejar e operar a rede viária municipal, priorizando as diretrizes projetadas em
consonância com o traçado estabelecido no PD 04 (Sistema Viário Municipal), buscando
a integração da zona urbana e incentivando sua utilização proporcionando segurança e
facilidade nos deslocamentos;
VI - aperfeiçoar e ampliar o sistema de circulação de pedestres e de pessoas portadoras
de deficiência;

Parágrafo único: Para o fiel cumprimento das diretrizes propostas, a planta indicada no
PD 04 (Sistema Viário Municipal) passa a ser parte integrante desta lei, no sentido de
apresentar, de forma esquemática, a projeção dos eixos de estruturação viária do
Município que deverão ser respeitadas na elaboração e adequação de projetos de
desenvolvimento e expansão futuros;

Art. 45 - A rede de vias principais do Município de Andradina é composta por:

I – Rodovias Estaduais;
II – Estradas Intermunicipais;
III – Estradas Vicinais;
IV – Estradas Municipais;
V – Vias Urbanas.

Art. 46 – As Estradas Vicinais e as Municipais, que integram a rede de vias principais


terão faixa de reserva de 15,00 metros de largura, para cada lado a partir do eixo da pista
de rolamento, sendo que a faixa de rolamento terá 7,50 metros de largura. Para as

14
edificações com frente para a estrada será exigido um recuo mínimo de 10,00 metros a
partir do limite da faixa de reserva.

Art. 47 – O Executivo Municipal deverá, no prazo de vinte e quatro meses a partir da


promulgação do Plano Diretor, providenciar atualização de cartografia onde conste o
sistema de vias do Município.

TÍTULO IV
DOS INSTRUMENTOS DA POLÍTICA URBANA

CAPÍTULO I
DO PARCELAMENTO, EDIFICAÇÃO OU UTILIZAÇÃO COMPULSÓRIOS

Art. 48 – O Executivo, na forma da lei, poderá exigir do proprietário do solo urbano não
edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob
pena, sucessivamente, de:

I - parcelamento, edificação ou utilização compulsórios;


II - imposto predial e territorial urbano progressivo no tempo;
III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública.

Art. 49 – As áreas de aplicação de parcelamento, edificação ou utilização compulsória


são aquelas fixadas por esta lei, compreendendo os lotes e terrenos não edificados,
subutilizados ou não utilizados existentes nas áreas demarcadas no PD 03, nos termos do
artigo 5º, da Lei Federal 10.257, de 10 de julho de 2001 – Estatuto da Cidade.

Art. 50- Os prazos e condições para aplicação do referido instrumento são aqueles
constantes do Anexo VI e a não observância dos mesmos levará o Executivo Municipal a
aplicar Imposto Territorial Urbano Progressivo, conforme dispõe o Estatuto da Cidade.

Parágrafo único - Lei municipal específica deverá fixar as condições e formas para
implementação das obrigações contidas nos artigos anteriores.

CAPÍTULO II
DA POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO URBANO E
DAS FUNÇÕES SOCIAIS DA CIDADE

Art. 51 - Para o planejamento, controle, gestão e promoção do pleno desenvolvimento


urbano e das funções sociais da cidade e da propriedade urbana, o Município de Andradina
adotará, dentre outros, os instrumentos de política urbana previstos na Lei Federal 10.257,
de 10 de julho de 2001 (Estatuto da Cidade), em consonância com as diretrizes contidas na
Política Nacional do Meio Ambiente:

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I – usucapião especial de imóvel urbano;
II - direito de superfície;
III- direito de preempção;
II – outorga onerosa do direito de construir e de alteração de uso do solo;
III - operações urbanas consorciadas;
V – transferência do direito de construir;
VI- tombamento e inventários de imóveis, conjuntos urbanos, sítios urbanos ou rurais;
VII - concessão de direito real de uso;
VIII - concessão de uso especial para fim de moradia;
IX - regularização fundiária;
X – estudo de impacto de vizinhança e ambiental;

CAPÍTULO III
DO CONSÓRCIO IMOBILIÁRIO DE INTERESSE SOCIAL

Art. 52 – O Executivo Municipal poderá facultar ao proprietário de área atingida pela


obrigação de que trata o caput do Artigo 50 desta Lei, a requerimento deste, o
estabelecimento de consórcio imobiliário como forma de viabilização financeira do
aproveitamento do imóvel.

§ 1º - Considera-se consórcio imobiliário a forma de viabilização de planos de


urbanização ou edificação por meio da qual o proprietário transfere ao Executivo
Municipal seu imóvel e, após a realização das obras receber, como pagamento, unidades
imobiliárias devidamente urbanizadas ou edificadas.

§ 2º - O valor das unidades imobiliárias a serem entregues ao proprietário será


correspondente ao valor do imóvel antes da execução das obras.

§ 3º - O Conselho Municipal de Desenvolvimento deverá deliberar sobre a formação do


Consórcio Imobiliário de Interesse Social.

TÍTULO V
DO SISTEMA DE PLANEJAMENTO

CAPÍTULO I
DA ESTRUTURA

Art. 53 – O Sistema de Planejamento da Prefeitura Municipal de Andradina possui a


seguinte estrutura:

I – Departamento de Obras Públicas;


II – Conselho de Desenvolvimento Urbano;
III – Fórum de Desenvolvimento Urbano;
IV – Sistema de Informações.

16
CAPÍTULO II
DO DEPARTAMENTO DE OBRAS PÚBLICAS

Art. 54 – O Departamento de Obras Públicas tem por atribuições:

I – coordenar as revisões do Plano Diretor, Lei de Uso e Ocupação do Solo, Código de


Obras e Código de Posturas;
II – analisar e emitir parecer sobre os relatórios de impacto de que trata esta Lei;
III - gerir o sistema de informações de que trata esta Lei;
IV - promover e executar as medidas necessárias à aplicação desta Lei, desempenhando
as demais atividades que para tanto se façam necessárias.

CAPÍTULO III
DO CONSELHO DE DESENVOLVIMENTO URBANO

Art. 55 – Fica criado o Conselho de Desenvolvimento Urbano com as seguintes


atribuições:

I – dirimir dúvidas e deliberar sobre casos omissos porventura existentes nesta Lei, na
legislação edilícia e nas respectivas regulamentações;
II – apreciar, antes de serem encaminhadas à Câmara de Vereadores, as propostas de
alteração do Plano Diretor, Lei de Uso e Ocupação do Solo, Código de Obras e Código de
Posturas;
III – apreciar a constituição de Consórcio Imobiliário de Interesse Social;
IV - acompanhar os processos de tombamento.

Art. 56 – O Conselho de Desenvolvimento Urbano será integrado por:

I - sete (7) representantes da Prefeitura Municipal, a saber:

a) o Diretor do Departamento de Obras Públicas;


b) um representante do Departamento de Água e Esgoto;
c) um representante da Secretaria de Saúde;
d) um representante do Departamento de Educação;
e) um representante do Departamento Jurídico;
f) um representante do Departamento de Agricultura;
g) um representante do Setor de Cadastro e Tributação.

II – sete (7) representantes dos Órgãos Públicos Estaduais e das Concessionárias de


Serviços Públicos indicados pelos responsáveis, a saber:

17
a) um representante da Casa da Agricultura;
b) um representante da Diretoria de Ensino de Andradina;
c) um representante do Departamento Estadual de Recursos Naturais - DPRN;
d) um representante da Polícia Ambiental;
e) um representante da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros;
f) um representante da Concessionária de Energia Elétrica ;
g) um representante da SUCEN.

III – catorze (14) representantes da Sociedade Civil, escolhidos pelos seus pares, a saber:

a) um representante do conjunto de entidades culturais;


b) dois representantes do Conselho de Moradores;
c) um representante do conjunto das entidades recreativas e esportivas;
d) um representante da Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de
Andradina;
e) um representante das Instituições de Ensino Superior de Andradina;

f) um representante do conjunto de entidades assistenciais;


g) dois representantes dos Clubes de Serviços e Lojas Maçônicas;
h) um representante dos Sindicatos patronais;
i) um representante dos Sindicatos dos Trabalhadores;
j) um representante da OAB;
k) um representante das entidades religiosas;
l) um representante para o conjunto das Associações de Profissionais que já não estejam
contempladas.

§ 1º – Os membros do Conselho de Desenvolvimento Urbano serão nomeados por ato do


Executivo Municipal, com mandato de 2 (dois) anos, permitida uma única recondução;

§ 2º - O Conselho de Desenvolvimento Urbano será presidido por um de seus membros,


eleito pelos seus pares;

§ 3º - Os membros do Conselho de Desenvolvimento Urbano não serão remunerados sob


qualquer forma, considerando os seus serviços como de interesse público.

§ 4º - O Conselho de Desenvolvimento Urbano terá prazo de sessenta dias, contados de


sua constituição, para elaborarem seu Regimento Interno.

CAPÍTULO IV
DO FÓRUM DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Art. 57 - Fica criado o Fórum de Desenvolvimento Sustentável como instrumento de


participação da comunidade na avaliação e revisão da Política de Desenvolvimento
Urbano e de seus instrumentos, em especial do Plano Diretor de Andradina.

18
Parágrafo único – O Fórum deverá se realizar, no mínimo, no segundo ano de cada
Administração, garantindo-se o acesso e a participação de toda a comunidade
interessada.

CAPÍTULO V
DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO

Art. 58 – Compete ao Departamento de Obras públicas, coordenar e manter atualizado


um sistema de informações para o planejamento e as transformações da cidade, sendo
integrado por informadores, usuários, órgãos públicos, concessionários de serviços
públicos e entidades de classe.

Art. 59 – O Executivo Municipal deverá recorrer aos agentes públicos e privados,


incluindo Cartórios de Registro de Imóveis, a fim de solicitar todas as informações e
dados necessários ao Sistema de Informação.

Art. 60 – O sistema de informações reunirá, no mínimo:


I – identificação, caracterização e utilização dos imóveis do Município;
II – infra-estrutura, sua capacidade e planos de ampliação;
III – situação das zonas de interesse social e áreas especiais;
IV- arquivo de todos os mapas referidos neste Plano Diretor;

Art. 61 – Os mapas referidos neste artigo passam a fazer parte integrante desta lei, na
forma de anexos, na seguinte ordem:
I - PD 01 – Macrozoneamento e Zona Urbana de Interesse Turístico (ZUIT);
II – PD 02 - Zoneamento Urbano;
III - PD 03 – Zona Urbana de Aplicação dos Instrumentos de Política Urbana;
IV – PD 04 – Sistema Viário Municipal;
V – PD 05 - Zona Urbana de Interesse Turístico.

TÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 60 – Todos os cálculos de valores de lotes, terrenos ou áreas, necessários à


aplicação de disposições desta Lei, levarão em conta os valores de mercado,
devidamente apurados pelo Executivo Municipal.

Art. 61 – A legislação complementar, necessária à regulamentação desta Lei, deverá ser


elaborada e encaminhada à aprovação do Legislativo, dentro do prazo de 12 meses,
contados da data da publicação desta Lei.

19
Art. 62 – As disposições relativas ao parcelamento, uso e ocupação do solo em vigência
atualmente permanecerão em vigor até a aprovação de legislação específica da matéria
constante neste Plano Diretor.

Art. 63 – O Executivo Municipal terá o prazo máximo de trinta dias, contados da


publicação da presente Lei, para constituir o Conselho de Desenvolvimento Urbano do
Município.

Art. 64 – As despesas decorrentes da execução da presente Lei correrão por conta de


dotação própria do orçamento vigente, suplementada se necessário.

Art. 65 – Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições
em contrário.

Andradina-SP, 02 de junho de 2006.

ERNESTO ANTÔNIO DA SILVA


Prefeito Municipal

20
ANEXOS

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ANEXO II – MACROZONEAMENTO, AREAS E CORREDORES – USO E OCUPAÇÃO

ZONAS / ÁREAS / SIGLA USOS USOS TAXA DE RECUOS COEFIC. C.A TAMANHO LARGURA DIMEN. MÁX. OBSERVAÇÕES
CORREDORES PERMITIDOS VETADOS OCUPAÇÃO DE APROV. MÍNIMO LOTE (MÍN) DE RUA DE QUADRA
ZONA RURAL ZR TODOS ______ 10% ___ 0,1 _____ Mód. mínimo INCRA ___ ___ No caso de uso industrial a taxa de ocupação poderá ser revista a critério
rural do Executivo, ouvido o Conselho de Desenvolvimento Urbano
* Uma unidade residencial ou quando for prédio comercial (CSL) ou industrial (I1*)
ZONA URBANA ZUM R,CSL,Pub. I1* CSD, CSI 75% Frontal- 2 0,1* 125m² p/desm. 16m(3 p/passeio) 180m vale o Coeficiente de Aproveitamento Mínimo de 0,1.
DE USO MISTO I1, I2, I3, I4, I5 1,50m 200m² p/novos lot. (10 p/ leito ) O recuo exigido não cabe para construções de guaritas, passarelas cobertas e similares.
ÁREADE INTERESSE AIS Residencial,CSL CSD, CSI 75% Frontal- 2 0,1* 125m² p/desm. 16m(3 p/passeio) 180m I1* - Atividade I1 sem funcionamento noturno.
SOCIAL Público,I1* I1, I2, I3, I4, I5 1,50m 200m² p/novos lot. (10 p/ leito )
ÁREA CENTRAL AC Residencial,CSL CSI 100% ______ 3 0,1* 125m2 * Uma unidade residencial ou quando for prédio comercial (CSL) ou industrial (I1*)
CSD, I1*, Público I1, I2, I3, I4, I5 vale o Coeficiente de Aproveitamento Mínimo de 0,1.

ÁREA INDUSTRIAL AI CSI, I1 Res.,CSL 65% Fr-5,00m 1 0,1** 1.000m2 16m(3 p/passeio) * * 0.1 da área do terreno destinada a atividade
I2, I3 CSD, I4, I5 Lat/Fds-3,00 (10 p/ leito ) industrial (construída ou não)

CORREDOR DE R CSI 100% ______ 3 0,1* 125m2


COMÉRCIO E CSL I2 * Uma unidade residencial ou quando for prédio comercial (CSL) ou industrial (I1*)
SERVIÇOS C.C.S.D. CSD I3 vale o Coeficiente de Aproveitamento Mínimo de 0,1.
DIVERSIFICADOS I1* I4, I5
CORREDOR DE Residencial I3 100% _______ 3 0,1* 125m2
* Uma unidade residencial ou quando for prédio comercial (CSL) ou industrial (I1*)
COMÉRCIO E CSl I4
vale o Coeficiente de Aproveitamento Mínimo de 0,1.
SERVIÇOS C.C.S.I. CSD I5
INCOMODOS I1, I2

ZONA DE EXPANSÃO Residencial, I1* I2, I3 75% Fr-1,50m 2 0,1* 200m2 16m(3 p/passeio) 180m
URBANA ZEUM CSL, Público I4, I5 (frente de 8m) (10 p/ leito ) * nas vias definidas como corredores comerciais quando da aprovação do loteamento
DE USO MISTO CSD, CSI*

ZONA DE EXPANSÃO ZEI CSI, I1 Res.,CSL 65% Fr-5,00m 1 0,1** 1,000m2 16m(2 p/passeio) 180m * 0.1 da área do terreno destinada a atividade
INDUSTRIAL I2, I3 CSD,I4, I5 Lat-3,00m (10 p/ leito ) industrial (construída ou não)

Art. 25 CSD,CSI 25% ______ 0,5 _____ 1200m2


ZONA DE EXPANSÃO
I1, I2, I3, I4, I5 (20x60) Não se permite desdobro; parcelamento somente na forma de condomínio ou
DE INTERESSE ZEIT Associação.
TURÍSTICO

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ANEXO III - CLASSIFICAÇÃO DAS INDÚSTRIAS – Lei Estadual 5.597/87

INDÚSTRIAS DE GRANDE IMPACTO AMBIENTAL OU PERIGOSAS - I5


Compreendendo os estabelecimentos assim enquadrados pelo órgão estadual
competente, e notadamente aqueles que possuam ao menos um dos seguintes
processos:
• Álcool - fabricação de produtos primários (destilação) e intermediários derivados
de álcool (exclusive produtos finais);
• Carvão - fabricação de produtos primários e intermediários derivados de carvão
(exclusive finais);
• Carvão de pedra - fabricação de produtos derivados da destilação;
• Cloro, cloroquímicos e derivados - fabricação;
• Gás de nafta craqueada - fabricação;
• Petróleo - fabricação de produtos de refino;
• Petroquímicos - fabricação de produtos primários e intermediários (exclusive
produtos finais)
• Pólvora, explosivos e detonantes (inclusive munição para caça e esporte, e artigos
pirotécnicos) - fabricação; e,
• Soda cáustica e derivados - fabricação.

INDÚSTRIA DE RISCO AMBIENTAL ALTO - I4


Compreendendo os estabelecimentos assim enquadrados pelo órgão estadual
competente, não incluídos na categoria I5, e notadamente aqueles que tenham uma
ao menos das seguintes características:
• Alto potencial de poluição da atmosfera por queima de combustíveis;
• Produção ou estocagem de grande quantidade de resíduos sólidos perigosos;
• Perigo de emissão acidental de poluentes capazes de provocar danos ambientais
significativos, ou de afetar a saúde pública;
• Operação com pelo menos um dos processos listados a seguir:
• Asfalto – fabricação;
• Cal virgem, cal hidratada ou extinta – fabricação;
• Carne, sangue, ossos e semelhantes, farinha de - fabricação;
• Celulose – fabricação;
• Cimento – fabricação;
• Clinquer – fabricação;
• Ferro e aço e ferro-ligas - formas primárias e semi-acabados (lingotes, biletes,
palanquilhas, tarugos, placas e formas semelhantes) – produção;
• Ferro esponja – produção;
• Fertilizantes fosfatados - (superfosfatados, granulados, nonamônio e diamônio
fosfato, etc) – fabricação;
• Fósforos de segurança – fabricação;
• Gelo, usando amônia como refrigerante – fabricação;
• Gusa – produção;
• Lixo doméstico - compostagem ou incineração;
• Metais não ferrosos, exclusive metais preciosos (alumínio, chumbo, estanho,
zinco, etc) - metalurgia em formas primárias;
23
• Metais não ferrosos ligas exclusive metais preciosos (latão, bronze, tombak,
zamak, e semelhantes) - produção em formas primárias;
• Minerais não metálicos (gesso, gipsita, mica, malacacheta, quartzo, cristal de
rocha, talco, esteatita, agalmatolito, etc.) - benefício e preparação; e,
• Peixe, farinha de – fabricação.

INDÚSTRIAS DE RISCO AMBIENTAL MODERADO - I3


Compreendendo os estabelecimentos assim enquadrados pelo órgão estadual
competente, não incluídos na categoria I5 ou I4, e notadamente aqueles que tenham
uma ao menos das seguintes características:
• Área construída superior a 2500,00 m²;
• Potencial moderado de poluição da atmosfera por queima de combustíveis ou
odores;
• Produção ou estocagem de resíduos sólidos perigosos;
• Operação com pelo menos um dos processos listados a seguir:
• Açúcar natural – fabricação;
• Adubos e corretivos do solo não fosfatados – fabricação;
• Animais – abate;
• Borracha natural – beneficiamento;
• Carne, conservas e salsicharia - produção com emissão de efluentes líquidos;
• Couros e peles - curtimento, secagem e salga;
• Leite e laticínios - preparação e fabricação, com emissão de efluentes líquidos;
• Óleos essenciais vegetais e congêneres – produção;
• Óleos, gorduras e ceras vegetais e animais em bruto - produção (exclusive
refinação de produtos alimentares);
• Pedras – britamento;
• Pescado - preparação e fabricação de conservas;
• Rações balanceadas para animais (excetuadas farinhas de carne, sangue, osso e
peixe) – fabricação;
• Solventes – fabricação; e,
• Tijolos, telhas e outros artefatos de barro cozido, exclusive cerâmica – produção.

INDÚSTRIAS DE RISCO AMBIENTAL LEVE - I2


Compreendendo os estabelecimentos assim enquadrados pelo órgão estadual
competente, não incluídos na categoria I5, I4 ou I3, e notadamente aqueles que
tenham uma ao menos das seguintes características:

• Baixo potencial de poluição da atmosfera;


• Efluentes líquidos industriais compatíveis com lançamento em rede coletiva
coletora de esgotos, com ou sem tratamento;
• Produção pequena de resíduos sólidos perigosos;
• Operação com ao menos um dos processos listados a seguir:
• Aço - produção de laminados, relaminados, forjados, arames;

24
• Alimentares - beneficiamento, moagem e torrefação de produtos de origem
vegetal, exclusive fabricação de óleos e inclusive produção de café e mate
solúveis;
• Alimentares produtos - preparação de conservas, condimentos e doces, exclusive
confeitaria;
• Bebidas - fabricação de destilados, fermentados, refrigerantes;
• Borracha - fabricação de espuma, laminados e fios;
• Cerâmica - fabricação de peças (exclusive barro cozido);
• Concentrados aromáticos naturais e sintéticos – fabricação;
• Ferro e aço fundidos – produção;
• Fios e tecidos - beneficiamento, acabamento, fiação e tecelagem;
• Inseticidas e fungicidas – fabricação;
• Madeira – desdobramento;
• Matais não ferrosos e ligas - produção de peças fundidas, laminados, tubos e
arames;
• Metalurgia do pó - inclusive peças soldadas;
• Óleos e gorduras destinados a alimentação - refinação e preparação;
• Pasta mecânica – fabricação;
• Pedras – aparelhamento;
• Pneumáticos, câmaras de ar e material para recondicionamento de pneumáticos –
fabricação;
• Resinas de fibras e fios artificiais – fabricação;
• Sabões, detergentes, desinfetantes, germicidas, fungicidas – fabricação;
• Soldas e ânodos – produção;
• Tabaco - preparação de fumo, cigarros e congêneres;
• Tintas, esmaltes, lacas, vernizes, impermeabilizantes e secantes – fabricação; e,
• Vidro e cristal - fabricação e elaboração.

INDÚSTRIAS VIRTUALMENTE SEM RISCO AMBIENTAL - I 1

Compreendendo os estabelecimentos que apresentem ausência ou quantidade


desprezível de poluentes do ar, da água e do solo, assim enquadrados pelo órgão
estadual competente, e não incluídos nas categorias I5, I4, I3 ou I2.

25
ANEXO IV - OBRAS E SERVIÇOS DE RESPONSABILIDADE DO LOTEADOR
QUANDO DE PROJETO DE PARCELAMENTODE SOLO PARA FINS URBANOS

OBRAS / SERVIÇOS

Abertura das Vias Públicas

Demarcação das Quadras e Lotes

Sistema de Abastecimento e Distribuição de Água PRAZO MÁXIMO PARA


EXECUÇÃO DAS OBRAS E
Sistema de Coleta, Afastamento e Tratamento de Esgotos SERVIÇOS É DE DOIS (2) ANOS
Rede de Energia Elétrica CONTADOS DA APROVAÇÃO
DO PROJETO.
Sistema de Iluminação Pública

Sistema de Coleta e Afastamento de Águas Pluviais

Guias e Sarjetas

Pavimentação

ANEXO V - RESERVA DE ÁREAS PÚBLICAS EM NOVOS LOTEAMENTOS.

ZEUM ZUIT ZEI


Zona de Expansão Zona de Urbanização de Zona de Expansão
Urbana de Uso Interesse Turístico Industrial
Misto

- 20 %
20 %
RUAS E CALÇADAS (calçada mínima de 2,50
m)

AREA LIVRE 10 %(podendo considerar a


10 % APP até o limite máximo de 10 %
DE USO PÚBLICO 20%)
ÁREA INSTITUCIONAL 5% - 5%
QUANDO HOUVER APP + ALUP ≥ 10% APP + ALUP ≥ 10%
AREA DE APP + ALUP ≥ 10%
E E
PRESERVAÇÃO
PERMANENTE (APP) ALUP ≥ 3% ALUP ≥ 3%

26
ANEXO VI - DO PARCELAMENTO, EDIFICAÇÃO OU UTILIZAÇÃO
COMPULSÓRIOS.

ÁREA PRAZOS
Um ano após a promulgação de Lei Municipal que regulará o Parcelamento,
Área 1 Edificação ou Utilização Compulsório o Executivo procederá à notificação
dando o prazo de um ano para protocolar projeto de parcelamento,
construção e/ou reforma e/ou utilização. Dois anos, após aprovação do
projeto, para requerer o “Habite-se” e/ou efetivar a utilização. O Executivo,
em função da dimensão do Projeto, deverá aceitar cronograma de execução,
com prazo superior a dois anos.
Quatro anos após a promulgação de Lei Municipal que regulará o
Parcelamento, Edificação ou Utilização Compulsório o Executivo procederá
à notificação dando o prazo de um ano para protocolar projeto de
parcelamento, construção e/ou reforma e/ou utilização. Dois anos, após
Área 2
aprovação do projeto, para requerer o “Habite-se” e/ou efetivar a utilização.
O Executivo, em função da dimensão do Projeto, deverá aceitar cronograma
de execução, com prazo superior a dois anos.

Sete anos após a promulgação de Lei Municipal que regulará o


Área 3 Parcelamento, Edificação ou Utilização Compulsório o Executivo procederá
à notificação dando o prazo de um ano para protocolar projeto de
parcelamento, construção e/ou reforma e/ou utilização. Dois anos, após
aprovação do projeto, para requerer o “Habite-se” e/ou efetivar a utilização.
O Executivo, em função da dimensão do Projeto, deverá aceitar cronograma
de execução, com prazo superior a dois anos.

Área 4 Dez anos após a promulgação de Lei Municipal que regulará o


Parcelamento, Edificação ou Utilização Compulsório o Executivo procederá
à notificação dando o prazo de um ano para protocolar projeto de
parcelamento, construção e/ou reforma e/ou utilização. Dois anos, após
aprovação do projeto, para requerer o “Habite-se” e/ou efetivar a utilização.
O Executivo, em função da dimensão do Projeto, deverá aceitar cronograma
de execução, com prazo superior a dois anos.
Para os novos loteamentos fica valendo o prazo de dez (10) anos, contados
da data do Registro, para se iniciar a notificação, pelo Executivo, dando o
prazo de um ano para protocolar projeto de construção e/ou reforma e/ou
Novos Loteamentos utilização. Dois anos, após aprovação do projeto, para requerer o “Habite-se”
e/ou efetivar a utilização. O Executivo, em função da dimensão do Projeto,
deverá aceitar cronograma de execução, com prazo superior a dois anos.

27

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