Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CAUCAIA – CE
2023
11
CAUCAIA – CE
2023
ERANDY MOREIRA DA SILVA
12
Aprovado em:
________________________________________________________
Prof. Dr. Alan Diniz Lima
Faculdade Terra Nordeste - (FATENE)
________________________________________________________
Ms. Diego Oliveira Teixeira
Médico Veterinário
________________________________________________________
AGRADECIMENTOS
A meu Pai (In memoriam) e minha Mãe (In memoriam), que mesmo sem poder se fazer
presentes, fizeram o possível para eu ter uma educação de qualidade;
E por fim, a todos os professores e pessoas que estiveram ao meu lado me apoiando nessa
trajetória;
RESUMO
ABSTRACT
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 19
2 RELATO DE CASO 21
3 DISCUSSÃO 27
4 CONCLUSÃO 30
18
RESUMO
O Tumor venéreo transmissível canino também comumente chamado de TVT se caracteriza por
uma patologia neoplásica contagiosa enfermidade contagiosa, que pode ser encontrada na mucosa
genital e não genital dos caninos. O presente trabalho tem por objetivo relatar um caso de TVT
localizado na região genital de um cão fêmea da raça poodle. O diagnóstico foi possível através da
avaliação clínica, exame físico e histórico relatado pela tutora e confirmação de TVT através do
exame citológico. Optou-se pelo tratamento quimioterápico com sulfato de vincristina associado à
ivermectina. Após a regressão do tutor e melhora do quadro clínico do animal finalizou-se com a
realização de uma Ovariosalpingohisterectomia (OSH), tendo compatibilidade com prognóstico
positivo, visto que houve remissão do tumor e recebeu alta devida com qualidade de vida.
ABSTRACT
Canine transmissible venereal tumor, also commonly called TVT, is characterized by a contagious
neoplastic disease, which can be found in the genital and non-genital mucosa of canines. The
present work aims to report a case of TVT located in the genital region of a female poodle dog. The
diagnosis was possible through clinical evaluation, physical examination and history reported by
the owner and confirmation of TVT through cytological examination. We opted for chemotherapy
treatment with vincristine sulfate associated with ivermectin. After the owner's regression and
improvement in the animal's clinical condition, an Ovariosalpingohysterectomy (OSH) was
performed, which was compatible with a positive prognosis, as the tumor remitted and was
discharged with quality of life.
1 INTRODUÇÃO
Dessa forma, objetivou-se com essa pesquisa abordar um relato de caso sobre
Tumor venéreo transmissível (TVT) em uma cadela da raça poodle.
2 RELATO DE CASO
A tutora informou que a cadela não havia tido acesso a procedimentos veterinários
por enfermidades, somente por prevenção, não tinha acesso à rua livremente, apenas
acompanhada na guia e que a única gestação que teve foi indesejada através de uma fuga.
Ao chegar à clínica dia 04 de novembro de 2022, a tutora informou que à cerca de 8
meses pós gestação, a cadela apresentou a aparição de alguns carrapatos, letargia (cansaço
com diminuição de energia), perda de peso, falta de apetite, picos de febre, êmese
(vômito), cansaço respiratório e, secreção ocular. Foram então solicitados hemograma e
exame bioquímico, sendo creatinina, ureia, transaminases oxalacética e pirúvica. Após
análise dos exames e da anamnese, foi confirmada hemoparasitose através do hemograma
que detectou anemia, trombocitopenia. Ademais eritrócitos com hipocromia e anisocitose
(Tabela 1).
HEMOGRAMA COMPLETO
Data: 04/11/2022
ERITROGRAMA
LEUCOGRAMA
relativo % absoluto/uL
Basófilos: 0% 0 / mm3
OBSERVAÇÕES ADICIONAIS:
BIOQUIMICO
MATERIAL SORO
UTILIZADO:
MATERIAL SORO
UTILIZADO:
MÉTODO: CINÉTICO
LEUCOGRAMA
Leucócitos Totais: 9.000 / mm3 6.000 – 17.000
relativo % absoluto/uL
Mielócitos: 0% 0.0 / mm3
Metamielócitos 0% 0.0 / mm3
:
Bastonetes: 40 % 1.800 / mm3
Segmentados: 72 % 21.600 / mm3
Linfócitos: 8% 2.900 / mm3
Monócitos: 2% 1.100 / mm3
Eosinófilos: 0% 1.200 / mm3
Basófilos: 0% 0 / mm3
OBSERVAÇÕES ADICIONAIS:
Ausência de Granulações tóxicas em Neutrófilos, Leucocitose com Neutrofilia,
Plaquetas Morfologicamente Normais e Numericamente diminuídas, Eritrócitos
com Hipocromia e Anisocitose.
BIOQUIMICO
Estando com o quadro estável, após 1 mês e 3 semanas, foi submetida a intervenção
cirúrgica de ovariosalpingohisterectomia total (OSH). No pré-cirúrgico, verificou que o
peso do animal era de 6,4kg estava de jejum desde as 07:00 horas da manhã, sendo
realizado o procedimento às 13:20 horas, durando o procedimento 1 hora envolvendo toda
a conduta. Sendo o protocolo fármaco MPA (metadona) na dose de 0,3mg/kg por via IM
(v= 0,19ml), Dexmedetomidina na dose de 3mcg/kg, pela via IM (0,19ml). Sendo indução
por Propofol na dose de 6mg/kg, pela via IV (V=3,8ml), manutenção Cetamina na dose de
10mg/kg pela via IV (V=0,64ml), Midazolam na dose de 0,5mg/kg pela via IV
(V=0,32ml).
Foi realizada uma incisão próxima à região umbilical, acessado o corno uterino
esquerdo, realizada hemostasia, seguida de sutura transição abaixo do ovário,
posteriormente feita à incisão no mesmo. Certificou-se de que não havia sangramento,
então houve liberação para o outro corno com procedimento semelhante. Já na base, foi
feito uma incisão logo acima da cérvix, sendo feita a transfixação e metalizado para
garantir que não houvesse aderência ao órgão.
Na musculatura foi feita a sutura sutan, seguida de redução de espaço com ponto
simples e continuo. Na pele foi feita sutura Donatti. No pós-cirúrgico foi passado Agemox
tri-hidratada 0,32ml 2 vezes ao dia, 1 predvet 5mg por dia durante 6 dias, 7 gotas de
dipirona 2 vezes ao dia por 8 dias, limpeza da região 2 vezes ao dia, hidratar o local com
óleo ozonizado. Após 8 dias, foi então retirado os pontos e o animal estava curado,
recebendo então alta devida.
3 DISCUSSÃO
Compreende-se por tumor venéreo transmissível (TVT) uma patologia contagiosa que
em condições naturais geralmente acomete apenas cães, sendo transmissível sexualmente em
decorrência da escoriação da mucosa genital através do coito, mordeduras e lambeduras na
região genital (DABUS et al., 2008).
Para Santos et al . (2011) o TVT é comumente encontrado em cães de vida livre e que
estão ou tem acesso às ruas. O animal do presente estudo teve acesso à rua e posteriormente
apresentou os sinais do contágio, evidenciando o que o autor prediz. O TVT possui predileção
por localizações venéreas como pênis e vagina, mas pode ser encontrado em regiões não
genitais (CHITI & AMBER, 1992). Neste relato o tumor só esteve presente na região genital
28
da cadela não se espalhando para outras regiões que Greatti (2004) relata como lesões
múltiplas, em forma de couve-flor, pendular, nodular, papilar e multilobular e massa solitária.
Cães acometidos pelo TVT tendem a apresentar as lesões como um dos sinais iniciais
desta neoplasia, aparecendo na vagina ou vulva das fêmeas e base do pênis dos machos, no
início sendo de tamanho diminuto, porém evoluindo com o tempo e falta de tratamento. A
cadela deste estudo apresentou os sinais clássicos do TVT como descreve Moya (2005)
sendo estes: lambeduras excessivas nas regiões afetadas, genitálias com protrusão, com
tumores hiperêmicos, no entanto não houve a presença de aspecto esboroável e de couve-
flor.
O fato de não ocorrer sinais de caráter de maior gravidade, foi em razão da busca de
modo breve ao veterinário, resultando em não se agravar o quadro da cadela, que como
aborda Afonso et al (2004), em casos de não buscar auxílio médico, podem vir a apresentar
e secreções hemorrágicas, hematúria e disúria em casos com progressão perineal do tumor.
Ademais, o animal em questão corroborou o que o autor descreve como corrimentos
vaginais com odor anormal e secreções sanguinolentas.
A forma mais frequente de diagnóstico é por meio do exame físico, quando é visível
o tumor na genitália do animal, faz-se a observação deste e a coleta para diagnóstico, isso é
o que ocorre com mais frequência, porém o animal pode não apresentar tumores na
genitália externa, sendo necessários então à utilização da citologia e o exame
histopatológico (SILVA, 2018). Neste presente relato, o exame físico aliado ao histórico
foi o principal sugestivo ao TVT, ainda assim, como cita Silva (2018) foi solicitada a
citologia do nódulo, sendo o método de citologia de decalque ou “imprint”.
No entanto, Floréz et al (2014) afirma que raramente se faz o uso do exame
histopatológico o que condiz com o relato, visto que foi solicitado citológico, no qual o
autor afirma que a avalição citológica é mais útil visto que é mais rápida, de custo menor e
põe o animal em menor risco. Para o diagnóstico definitivo no animal objeto de estudo do
presente trabalho, foi realizado apenas o exame citológico.
O tratamento para o TVT de modo geral consiste na quimioterapia, sendo o método
mais indicado, podendo durar de quatro a seis semanas (FERREIRA et al., 2017). No
presente estudo houve compatibilidade com a quantidade de semanas em que Ferreira et al
(2017) aponta, no qual atingiu as 6 semanas de tratamento de uso da quimioterapia.
Este método pode ser utilizado em casos de tumores múltiplos ou metastáticos e
solitários, podendo ser aliada a uma medicação única ou associada. Para Silva et al (2015)
29
a quimioterapia geralmente é eficaz, porém há relatos de recidivas. Porém neste caso não
houve recidiva tendo regressão do tumor. Varughese et al (2012) descreve que sulfato de
vincristina é considerado o agente quimioterápico mais seguro e efetivo no tratamento de
TVT. Inibindo divisão celular e a bloqueando na metáfase.
Como afirma Varughese et al (2012), foi utilizado o sulfato de vincristina e pode se
observar seus benefícios na eficácia do tratamento e rapidez de regressão tumoral. Ainda
de acordo com Tilley (2008) a predileção pela vincristina em relação a outros fármacos foi
devido à baixa toxicidade, ser financeiramente aceitável e ter alta taxa de remissão, pela
paciente não apresentar resistência nem aversão à vincristina obteve-se sucesso no uso.
Porém, como aponta Tilley (2008) o animal teve reações que são advindas do
sulfato de vincristina como vomito e alopecia, não apresentando outros sintomas de reação.
Ainda assim, foi utilizada como coadjuvante a ivermectina no tratamento em razão da
capacidade de inibir a glicoproteína P e assim, reduzir a massa tumoral em menor tempo
(JUAREZ et al., 2018).
4 CONCLUSÃO
Cadelas adultas e sem castração possuem maior incidência de TVT quando possuem
acesso à rua ou a animais errantes, sendo o sulfato de vincristina o protocolo médico
veterinário de maior utilização para o tratamento, tendo ótima eficácia, apesar de que outros
métodos como descritos no trabalho podem ser utilizados como coadjuvantes ao tratamento
padrão sendo estes integrativos.
A conclusão do relato deste trabalho foi de que, quando o TVT é descoberto com
antecedência possui mais chances de recuperação do animal e qualidade de vida. Também que
o tratamento de vincristina ainda é o mais utilizado pelas clínicas veterinárias em razão de sua
eficiência em curto prazo apesar de em alguns animais os efeitos colaterais serem mais
evidentes. Observou-se também que a OSH é um método necessário dentro da remoção do
tumor a fim de não haverem prejuízos futuros ao sistema reprodutor do animal.
REFERÊNCIAS
ALVES, Brunna Fernanda Arraez; HEBLING, Leticia Maria Graballos Ferraz. Vantagens e
desvantagens da castração cirúrgica de cães domésticos. Uma revisão integrativa de
literatura. Brazilian Journal of Development, v. 6, n. 9, p. 73157- 73168, 2020.
AMARAL, A. S.; GASPAR, L. F. J; SILVA, S. B.; ROCHA, N. S. Diagnóstico citológico do
tumor venéreo transmissível na região de Botucatu, Brasil (estudo descritivo: 1994-2003).
Revista Portuguesa de Ciências veterinárias. v. 99, n. 551, p.167-171, 2004.
ARAÚJO, Cícera Gorete de Barros. Tumor venéreo transmissível (TVT) em cavidade
nasal em cão: relato de caso. 2019. 40 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em
Medicina Veterinária) – Unidade Acadêmica de Garanhuns, Universidade Federal Rural de
Pernambuco, Garanhuns, 2019.
BELOV K. Contagious cancer: lessons from the devil and the dog. 2012. Bioessays.
34(4):285-292.
CHITI, L.; AMBER, E. I. Incidence of tumours seen at the Faculty of Veterinary
Medicine, University of Zambia: a four year retrospective study. Zimbabwe veterinary
journal, 1992.
DABUS, D. M. M.; TENTRIN, T. C.; BOCARDO, M.; LIMA, G. S.; LOT, R. F. E.;
BARIANI, M. H.; ROCHA, N. S. Estudo epidemiológico do tumor venéreo transmissível
baseado nos padrões plasmocitóide e linfocitóide em cães atendidos no hospital
veterinário da faculdade de medicina veterinária e zootecnia de Garça. Revista Científica
Eletrônica de Medicina Veterinária, v. 6, n. 11, p. 1-10, 2008. Disponível em: . Acesso em: 17
out. 2023.
DEN OTTER W, Hack M, Jacobs JJ. et al. 2015. Effective treatment of transmissible
venereal tumor in dogs with vincristine and IL2. Anticancer Research. 35(6):3385-3391.
FERREIRA, J.C.; PATINO, C.M. Randomization: beyond tossing a coin. J. bras. pneumol.,
São Paulo , v. 42, n. 5, p. 310, 2017. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/jbpneu/a/s9btsQPnkwXcRYqHSV9J5ps/?format=pdf&lang=pt .
Acesso em: 17 out. 2023.
FLORÉZ, L. M. M.; FÊO, H. B.; ROCHA, N. S. Tumor venéreo transmissível canino:
expressão dos genes MDR-1, TP53 e da família Bcl-2 e suas implicações no
comportamento biológico e terapêutico. Revista CES Medicina Veterinaria y Zootecnia. v.
9, n,2, p. 281- 292, 2014.
GANGULY B., Das U. & Das K. 2013. Canine transmissible venereal tumour: a
review. Vet. Comp. Oncol. 11(4):1-12.
32
GONZÁLEZ, C.; ESTEFANÍA, F.; GINO, C.; RAQUEL, C.; CÉSAR, L. Effect of
vincristine chemotherapy on local leukocyte response to canine transmissible venereal
tumor. Avances en Ciencias Veterinarias. v. 12, n. 1/2, 2000.
GREATTI, W. F. P. et al. Índices proliferativos do tumor venéreo canino transmissível
pelas técnicas do CEC e KI-67 na citologia aspirativa com agulha fina. Archives of
Veterinary Science, v.9, p.53- 59, 2004.
HOWE, L. M. Surgical methods of contraception and sterilization. Theriogenology. n. 66,
p. 500-509, 2006.
JUAREZ, M.; SCHCOLNIK-CABRERA, A.; DUEÑAS-GONZALEZ, A. The multtargeted
drug ivermectin: from na parasitic agente to a repositioned cancer drug. American
Journal of Cancer Research. v. 8, n. 2, p. 317-331, 2018.
LORIMIER LP, Fan TM. 2007. Miscelaneus Tumors. In: Withrow SJ, VAIL DM, PAGE RL.
Witrow & Macewens Small Animal Clinical Oncology. 4 Ed. Missouri: Elsevier.
MARINO G, Gaglio G, Zanghì A. 2012. Clinicopathological study of canine transmissible
venereal tumour in leishmaniotic dogs. Journal of Small Animal Practice. 53(6):323-327.
MOYA, C.F. et al. Tumor venéreo transmissível canino: revisão de literatura e descrição
de caso clínico. Medvep: Revista Científica de Medicina Veterinária. Pequenos Animais e
Animais de Estimação, v.3, p.138-144, 2005.
OSTRANDER EA, Davis BW, OSTRANDER GK. 2016. Transmissible Tumors: Breaking
the Cancer Paradigm. Trends in Genetics. 32(1):1-15.
SANTOS, F.G.A.; VASCONCELOS, A.C.; MORO L.; NUNES, J.E.S.; PAIXÃO, T.A.
Apoptose no tumor venéreo transmissível canino: características morfológicas e
evidenciação bioquímica. In: Arq. Bras. Med. Vet. Zootec., v.53, n.5, p.557-562, 2001.
SANTOS, I. F. C.; CARDOSO, J. M. DA M.; OLIVEIRA, K. C. Metástases cutâneas de
tumor venéreo transmissível canino – Relato de caso. Revista Científica de Medicina
Veterinária, v. 9, n. 31, p. 639–645, 2011.
SILVA, L. P. Diagnóstico de tumor venéreo transmissível (TVT) em cães (Canis lupus
familiaris) por meio do método de "imprint". Trabalho de Conclusão de Curso,
apresentado como exigência em graduação no curso de Bacharel em Medicina Veterinária da
Federação Universidade Federal de Rondônia, Campus de Rolim de Moura, sob a orientação
do Prof. Dr. Igor Mansur Muniz. 2018.
SILVA, L.N. et al. Guidance on chemotherapy aimed at children with cancer: a sensitive
creative method. Online Braz J Nurs, v.14, n.4, p. 471-80, 2015. Disponível em:
33
http://www.objnursing.uff.br/index.php/nursing/article/viewFile/5310/pdf_925. Acesso: 17
out. 2023.
STRAKOVA, A.; MURCHISON, E. The changing global distribution and prevalence of
canine transmissible venereal tumour. BMC Veterinary Research. v.10, n. 168, 2014.
TILLEY, L. P.; SMITH, J. R. Consulta veterinária em cinco minutos 3ed. Barueri – São
Paulo: Editora Manole, 2008. 1604 p.
TINUCCI-COSTA M, Castro, KF. 2016. Tumor venéreo transmissível canino. In: Daleck,
CR, De Nardi AB. Oncologia em cães e gatos. 2 Ed. Rio de Janeiro: Rocca. pp. 673-688.
TOLEDO, G. N; MOREIRA, P. R. R; Tumor venéreo transmissível canino. Investigação.
P, 33-39, 2018.
VARUGHESE, E. et al. Successful Management of Metastatic Transmissible Venereal
Tumour to Skin of Mammary Region. Reproduction in Domestic Animals, v. 47, n. s6, p.
366–369, 2012.