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AGRÍCOLAS E CUIDADOS
NA UTILIZAÇÃO
2021– Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Senar
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Informações e contato
Senar Administração Central
SGAN 601 – Módulo K Edifício Antônio Ernesto de Salvo – 1º andar
Brasília – CEP 70830-021
Telefone: 61 2109-1300
https://www.cnabrasil.org.br/senar
DEFENSIVOS AGRÍCOLAS
O clima tropical do Brasil permite aumentar a produtividade no campo, o que traz inú-
meros benefícios para a safra anual, produzindo mais em uma mesma área, conse-
quentemente evitando o desmatamento e garantindo aumento da oferta de alimentos.
Por outro lado, esse clima favorece a proliferação de pragas que atacam as culturas.
Isso se torna um grande desafio para os produtores rurais, que podem perder parte da
lavoura, causando impacto na produção de alimentos e na economia do país.
CUIDADOS NO USO DE
DEFENSIVOS AGRÍCOLAS
Os defensivos agrícolas devem ser usados com responsabilidade! O Manejo Integrado
de Pragas, ou MIP, é a integração de diferentes ferramentas de controle e práticas agrí-
colas. A utilização dessas ferramentas e métodos tem o objetivo de diminuir a popula-
ção de pragas através do uso consciente destes produtos.
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MiniCurso -Cuidados no uso de defensivos agrícolas
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MiniCurso -Cuidados no uso de defensivos agrícolas
Quando se aplica um defensivo agrícola, não é possível controlar sua toxicidade, mas existe
a possibilidade de controlar a exposição ao produto. Esse controle de exposição pode acon-
tecer em três momentos:
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MiniCurso -Cuidados no uso de defensivos agrícolas
FONTE
É a fonte do risco: o próprio produto ou um pulverizador desregulado. O controle na
fonte é o mais eficaz. Controlar o risco na fonte significa adotar as medidas para redu-
zir o risco no processo de produção e nas fontes de risco presentes no ambiente de
trabalho, de modo a proporcionar boas condições e um ambiente de trabalho seguro e
saudável. Antes de aplicar o defensivo agrícola, deve-se considerar se essa aplicação
é mesmo necessária e pensar em outros métodos, como diversificação, consorciação,
rotação de culturas, manejo ecológico e o MIP.
Se ainda for necessário aplicar o defensivo, pode ser feito o controle na fonte das seguintes
formas:
• usando produtos de menor toxicidade e periculosidade para
o ambiente;
• utilizando equipamentos de pulverização em bom estado e com
regulagem adequada;
• seguindo as normas de segurança para máquinas e implementos;
• escolhendo soluções mais específicas, com baixa toxicidade,
com menor dose por área e com formulações de manuseio mais
seguro.
Existem também normas sobre o papel dos produtores na segurança no uso de de-
fensivos agrícolas, como a NBR ISO 16122 e a Lei nº 7802, de 11/07/1989. Uma boa
manutenção e regulagem dos pulverizadores evita desperdícios, reduz a exposição do
operador e protege o meio ambiente.
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MiniCurso -Cuidados no uso de defensivos agrícolas
ceitos básicos de segurança para lidar com defensivos agrícolas. Esse treinamento,
somado à orientação técnica sobre a regulagem do pulverizador, permite reduzir pro-
blemas, como escorrimento e deriva, deixando a operação mais eficaz e segura.
TRAJETÓRIA
O controle na trajetória é feito quando o produto está sendo aplicado. Utilizam-se bar-
reiras físicas para reduzir o contato entre o defensivo agrícola e o aplicador e para re-
duzir os contaminantes no ambiente de trabalho. Alguns exemplos de controle na tra-
jetória são:
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MiniCurso - Comportamento do fogo
INDIVÍDUO
Quando o controle na fonte e na trajetória não são suficientes, é preciso fazer o con-
trole no indivíduo através dos Equipamentos de Proteção Individual. Siga sempre
o recomendado em rótulo e bula.
REFERÊNCIAS
Conteúdo elaborado por: Dr Hamilton Humberto Ramos. Centro de Engenharia e Au-
tomação do Instituto Agronômico. Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Es-
tado de São Paulo.