Você está na página 1de 29

Programa Agricultura de Precisão

Agricultura de Precisão
na Aplicação de
Defensivos Agrícolas
» Módulo 6: Segurança na aplicação de
defensivos agrícolas

Agricultura de Precisão na Aplicação de Defensivos Agrícolas » 1


Ficha técnica
2015. Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Goiás - SENAR/AR-GO

INFORMAÇÕES E CONTATO
Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Goiás - SENAR/AR-GO
Rua 87, nº 662, Ed. Faeg, 1º Andar: Setor Sul, Goiânia/GO, CEP: 74.093-300
(62) 3412-2700 / 3412-2701
E-mail: senar@senargo.org.br
http://www.senargo.org.br/
http://ead.senargo.org.br/

PROGRAMA AGRICULTURA DE PRECISÃO

PRESIDENTE DO CONSELHO ADMINISTRATIVO


José Mário Schreiner

TITULARES DO CONSELHO ADMINISTRATIVO


Daniel Klüppel Carrara, Alair Luiz dos Santos, Osvaldo Moreira Guimarães e
Tiago Freitas de Mendonça.

SUPLENTES DO CONSELHO ADMINISTRATIVO


Bartolomeu Braz Pereira, Silvano José da Silva, Eleandro Borges da Silva,
Bruno Heuser Higino da Costa e Tiago de Castro Raynaud de Faria.

SUPERINTENDENTE
Eurípedes Bassamurfo da Costa

GESTORA
Rosilene Jaber Alves

COORDENAÇÃO
Fernando Couto de Araújo

IEA - INSTITUTO DE ESTUDOS AVANÇADOS S/S


Conteudistas: Renato Adriane Alves Ruas e Juliana Lourenço Nunes Guimarães

TRATAMENTO DE LINGUAGEM E REVISÃO


IEA: Instituto de Estudos Avançados S/S

DIAGRAMAÇÃO E PROJETO GRÁFICO


IEA: Instituto de Estudos Avançados S/S
Módulo 6
» Segurança na aplicação de defensivos agrícolas

Fonte: Shutterstock.

Os defensivos agrícolas são de grande importância para o controle de pragas, doenças e plantas
daninhas. Caso este controle não seja feito da forma adequada, poderá comprometer a produti-
vidade e eficiência da pulverização. Porém, a utilização desses defensivos exige certos cuidados
em função do grande potencial de contaminação que apresentam, não somente ao ambiente,
mas para o ser humano. Desta forma, o trabalhador, ao manusear e aplicar defensivos agrícolas,
deve estar bem informado e observar as práticas que visam a sua segurança.

Atenção! Sempre que finalizar a leitura do conteúdo de um módulo, você deve retornar ao Am-
biente de Estudos para realizar a atividade de aprendizagem.

Siga em frente e faça bom proveito!

Agricultura de Precisão na Aplicação de Defensivos Agrícolas » 3


Aula 1
Segurança do trabalhador na aplicação de defensivos agrícolas
O sucesso na aplicação de defensivos agrícolas caracteriza-se por levar a molécula do produto
até o alvo de interesse (a praga, doença ou planta daninha), ou seja, fazer com que o produto al-
cance seu alvo. Uma aplicação incorreta dos defensivos pode ser responsável por um resultado
negativo. Neste caso, o prejuízo pode ser muito grande, pois além do custo desnecessário com o
produto, pode haver uma contaminação do trabalhador e do meio ambiente.

Desse modo, o objetivo específico desta aula é fazer com que você possa compreender os cuida-
dos necessários no manuseio e aplicação de defensivos agrícolas pelo trabalhador.

Tópico 1
Cuidados nas etapas do processo

Por se tratar da utilização de produtos com grande potencial de contaminação, alguns cuidados são
necessários e de extrema importância em todas as etapas relativas ao processo:

• armazenamento;

• transporte;

• preparo;

• aplicação e descarte;

• descontaminação de equipamentos e vestimentas, e/ou ainda dos que desempenham ativi-


dades de trabalho em áreas recém-tratadas.

Estes cuidados são obrigatórios e são regulamentados pela Norma Regula-


mentadora – NR 31.8 (Portaria n° 86, de 03/03/2005 – DOU de 04/03/2005).

Desta forma, para garantir a saúde do produtor, do trabalhador rural ou de qualquer pessoa en-
volvida direta ou indiretamente em qualquer etapa da utilização de defensivos agrícolas, acom-
panhe nos tópicos seguintes os cuidados a serem considerados.

Agricultura de Precisão na Aplicação de Defensivos Agrícolas » 4


Tópico 2
Classificação de Toxicidade dos Defensivos Agrícolas

A toxicidade é a capacidade potencial de uma substância causar efeitos ad-


versos à saúde do ser humano. Em tese, todas as substâncias são tóxicas, e a
toxicidade depende basicamente da dose e da sensibilidade de cada pessoa.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) classifica os defensivos agrícolas em quatro


classes de toxicidade, as quais são apresentadas no rótulo e na bula do produto.

Fonte: Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef).

É de extrema importância que o trabalhador conheça o risco representado


por cada uma destas classes, e tome o devido cuidado no manuseio dos produ-
tos. O risco de contaminação do trabalhador é resultado da combinação entre
a classe de toxicidade e o nível de exposição do trabalhador ao produto.

Agricultura de Precisão na Aplicação de Defensivos Agrícolas » 5


Tópico 3
Equipamentos de Proteção Individual (EPI)

O uso dos EPIs é de fundamental importância para evitar o contato e absorção do produto pelo
corpo do trabalhador. Você sabe quais são as principais vias de contaminação? Confira:

• oral (boca);

• dérmica (pele);

• respiratória (nariz)

• ocular (olhos).

Desta forma, para garantir a proteção do trabalhador rural durante o manuseio e aplicação de
defensivos agrícolas, é obrigatória a utilização do EPI com os seguintes componentes:

Fonte: Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef).

Agricultura de Precisão na Aplicação de Defensivos Agrícolas » 6


Todo EPI deve ter uma etiqueta apresentando o Certificado de Aprovação
(CA), comprovando o seu registro junto ao Ministério do Trabalho. O empre-
gador rural deve fornecer os EPIs, sem custos adicionais, bem como fiscalizar
e exigir sua utilização, enquanto o trabalhador deve utilizar e conservar estes
equipamentos.

Tópico 4
Preparação da calda de pulverização

A medição da dosagem do produto até o momento em que este é colocado dentro do tanque do
pulverizador são etapas que exigem muitos cuidados, pois é o momento em que o trabalhador
está manuseando o produto concentrado.

Produtos em formulações líquidas oferecem maior risco de contaminação


durante o manuseio, pois quando derramados sobre a pele, oferecem maior
contato, absorção e dificuldade de limpeza, quando comparados com produ-
tos de formulação em pó.

Desta forma, o trabalhador deve ser orientado e estar atento ao seguinte.

Cuidados para
preparação da calda de • A embalagem deve ser aberta com cuidado para
pulverização evitar derramamento do produto.

• Utilize balanças, copos graduados, baldes e funis


específicos para o preparo da calda. Nunca reutilize
esses mesmos equipamentos para outras ativida-
des.

• Faça a lavagem da embalagem vazia logo após o


seu esvaziamento.

• Após o preparo da calda, lave os utensílios e se-


que-os ao sol.
Fonte: Shutterstock

Agricultura de Precisão na Aplicação de Defensivos Agrícolas » 7


• Use apenas o agitador do pulverizador para mistu-
rar a calda.

• Utilize sempre água limpa para preparar a calda e


evitar o entupimento dos bicos do pulverizador.

• Verifique se todas as embalagens usadas estão fe-


chadas e guarde-as no depósito.

• Manuseie os produtos em local ventilado, longe de


crianças, animais e pessoas desprotegidas.

• Não beba, não coma e não fuma durante o preparo


da calda.

• Utilize todos os componentes do EPI durante o pre-


paro da calda.

Tópico 5
Aplicação dos defensivos agrícolas

O momento da aplicação de defensivos agrícolas tem um grande potencial de contaminação do


trabalhador, pois o produto encontra-se espalhado em uma grande área através de pequenas
gotas de água, e está sujeito a sofrer a ação do vento e entrar em contato com o corpo do traba-
lhador através da pele, dos olhos, da boca e/ou do nariz.

Nesta operação, o trabalhador deve ser orientado, e estar atento aos seguintes procedimentos
para aplicar corretamente o produto.

Agricultura de Precisão na Aplicação de Defensivos Agrícolas » 8


• Mantenha os equipamentos aplicadores sempre
bem conservados.

• Faça revisão e manutenção periódica nos pulveri-


zadores, substituindo as mangueiras e os bicos da-
nificados.

• Lave o equipamento e verifique o seu funciona-


mento após cada dia de trabalho.

• Jamais utilize equipamentos com defeitos, vaza-


mentos ou em condições inadequadas de uso e, se
Cuidados na aplicação necessário, substitua-os.
do produto
• Leia o manual de instruções do fabricante do equi-
pamento pulverizador e saiba como calibrá-lo cor-
retamente.

• Saiba que uma pressão excessiva na bomba causa


deriva e perda da calda de pulverização.

• Use sempre água limpa para preparar a calda de


pulverização.

• Jamais misture em tanque produtos incompatíveis,


e observe a legislação local.

• Realize a pulverização sob condições ideais de


Fonte: Shutterstock
vento, temperatura e umidade.

• Não coma, não beba e não fume durante a pulve-


rização.

• Utilize todos os componentes do EPI.

• Não tente desentupir os bicos soprando-os ou suc-


cionando-os com a boca.

• Não permita a entrada de pessoas desprotegidas,


especialmente crianças, na área tratada até o final
do período de reentrada.

Agricultura de Precisão na Aplicação de Defensivos Agrícolas » 9


Tópico 6
Período de reentrada na área e período de carência do produto

Saber os períodos de correta aplicação e expiração do produto é de extrema importância para


a pulverização ser bem sucedida. Veja a seguir dois importantes conceitos a respeito deste as-
sunto.

O que é período de reentrada?

É aquele período após a aplicação de defensivos agrícolas em que é proibida a entrada de


pessoas na área tratada sem a utilização dos EPIs adequados.

O que é período de carência do produto?

É o número de dias que deve ser respeitado entre a última aplicação e a colheita, de forma
que o alimento não possua resíduo do produto acima do nível máximo permitido.

Lembre-se de que as informações rela-


tivas aos períodos vistos são especifi-
cadas na bula do produto. O produtor
deve anotar e respeitar rigorosamente
estes prazos, devendo, inclusive, colo-
car uma placa nos talhões pulverizados
especificando a data e o produto pulve-
rizado, o período de reentrada e o perío-
do de carência, para evitar que pessoas
desinformadas possam se contaminar
pela entrada na área ou pela ingestão
de alimentos antes do período mínimo
determinado.
Fonte: Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef).

Agricultura de Precisão na Aplicação de Defensivos Agrícolas » 10


É importante sempre a recomenda-
ção e o acompanhamento de um En-
genheiro Agrônomo para utilização
de produtos e doses ideais para cada
situação, especialmente quando se
está perto da época de colheita, de
forma a garantir o uso eficiente dos
defensivos agrícolas e a produção de
alimentos seguros.

Fonte: <http://www.sestr.com.br/2013/12/placa-para-aplica-
cao-de-agrotoxicos.html>.

Tópico 7
Higiene

As contaminações podem ser evitadas com hábitos simples de higiene, caso o trabalhador tenha
os cuidados necessários.

Os EPIs devem ser retirados de forma que não haja contato da pele ou qual-
quer parte do corpo com a parte externa dos equipamentos que estão conta-
minados.

Agricultura de Precisão na Aplicação de Defensivos Agrícolas » 11


Veja a seguir o que fazer para garantir a higiene e segurança no processo.

• Lave bem as mãos e o rosto antes de comer, beber


ou fumar.

• Tome banho com bastante água e sabonete, lavan-


do bem o couro cabeludo, axilas, unhas e regiões
genitais.

• Após o banho use sempre roupas limpas.


Cuidados para garantir
a higiene e segurança • Mantenha sempre a barba bem feita, unhas e cabe-
necessárias lo bem cortados.

• Os EPIs devem ser lavados separadamente da rou-


pa comum.

• As vestimentas de proteção devem ser enxagua-


das com bastante água corrente para diluir e remo-
ver os resíduos da calda de pulverização.

• A
lavagem deve ser feita de forma cuidadosa com
sabão neutro (sabão de coco). As vestimentas não
devem ficar de molho. Em seguida, as peças devem
ser bem enxaguadas para remover todo sabão.

• Importante: nunca use alvejantes, pois poderão da-


Fonte: Shutterstock
nificar a impermeabilidade das vestimentas.

• As botas, as luvas e a viseira devem ser enxagua-


das com água abundante após cada uso.

• Guarde os EPIs separados da roupa comum para


evitar a contaminação.

• Faça revisão periódica e substitua os EPIs estraga-


dos.

Agricultura de Precisão na Aplicação de Defensivos Agrícolas » 12


Tópico 8
Recomendações finais

Após verificar os cuidados necessários em cada etapa do processo de pulverização, acompanhe


algumas recomendações gerais e de extrema importância. Tente sempre levá-las em considera-
ção, e terá bons resultados, além de garantir a sua própria segurança.

• Todas as informações importantes referentes ao


defensivo agrícola vêm especificadas no rótulo,
bula e Ficha de Informação de Segurança de Pro-
Recomendações finais dutos Químicos ( FISPQ) do produto, portanto es-
tas informações devem ser sempre conhecidas e
respeitadas.

• Em nenhum momento os defensivos agrícolas po-


dem entrar em contato com alimentos ou estar em
locais sem identificação e proteção.

• O produto e dose a serem utilizados, bem como


demais informações necessárias para a pulveriza-
ção, devem sempre ser determinados por um En-
genheiro Agrônomo.

Fonte: Shutterstock • E
m caso de contaminação por defensivos agríco-
las, se possível lave a região contaminada com
muita água corrente e limpa e procure imediata-
mente um médico, levando o rótulo e a bula do
produto utilizado.

Saiba Mais

Você sabia que o Senar Goiás oferece também um curso dedicado à Prevenção de Acidentes
com Defensivos Agrícolas? Este material segue a regulamentação prevista na Norma Re-
gulamentadora 31 (NR-31), e se você tiver interesse, pode encontrá-lo no Portal EAD Senar!

Agricultura de Precisão na Aplicação de Defensivos Agrícolas » 13


Recapitulando

Os defensivos agrícolas apresentam quatro classes de toxicidade ao ser humano, sendo que o
risco de contaminação está associado à toxicidade e ao nível de exposição humana ao produto.
Desta forma, o trabalhador deve estar sempre equipado com EPI ao manusear e aplicar defen-
sivos agrícolas, visando reduzir o nível de exposição ao produto. Os cuidados devem ser ainda
maiores no momento do preparo da calda para pulverização, por se estar manuseando o pro-
duto concentrado. Portanto, não é permitido comer, beber ou fumar durante a manipulação ou
aplicação de defensivos, nem que se mantenham crianças ou pessoas desprotegidas próximas
ao local de exposição. Ao final do trabalho, é recomendado que o trabalhador faça uma higiene
corporal adequada, de forma a ficar livre de qualquer resíduo de produto. A utilização de defen-
sivos deve ser feita atendendo às recomendações técnicas de um Engenheiro Agrônomo. Em
caso de contaminação, lave o local com bastante água limpa e, se possível, procure um médico
levando a bula do produto.

Agricultura de Precisão na Aplicação de Defensivos Agrícolas » 14


Aula 2
Segurança ambiental no uso de defensivos agrícolas
Os defensivos agrícolas, se mal utilizados, podem atingir outras áreas que não a cultivada e as-
sim contaminar solo, plantas, água e animais. Desta forma, eles devem ser utilizados seguindo
critérios de segurança ambiental. A recomendação deve ser feita por um Engenheiro Agrônomo
e seu uso deve seguir orientações técnicas.

Portanto o objetivo específico dessa aula é que ao final dela você possa compreender os cuida-
dos necessários com o uso de defensivos agrícolas, evitando contaminações do meio ambiente.

Tópico 1
Defensivos e meio ambiente

Os defensivos agrícolas são utilizados como uma forma de controle químico de pragas, doenças
e plantas daninhas que, em um determinado momento, estão causando dano econômico à cul-
tura de interesse.

Devem ser utilizados quando outro método de controle já não é suficiente,


sendo que o uso desnecessário destes produtos, além de gerar um custo extra
ao produtor, ocasiona também riscos de contaminação ambiental, à saúde do
homem e de animais.

Para que o produto proporcione o melhor resultado tendo em vista sua finalidade, deve-se ter
a preocupação em garantir a segurança ambiental em todas as etapas envolvidas no manuseio
e aplicação do produto. Assim, o trabalhador deve ser instruído e atentar para os seguintes
cuidados.

Agricultura de Precisão na Aplicação de Defensivos Agrícolas » 15


Tópico 2
Classificação do potencial de periculosidade ambiental

A periculosidade é a capacidade potencial de uma substância causar efeito adverso ao meio


ambiente. Os defensivos agrícolas são classificados em quatro classes de periculosidade am-
biental, as quais são apresentadas no rótulo e na bula do produto.

Classe I: Produto altamente perigoso ao meio ambiente.


Classes de Classe II: Produto muito perigoso ao meio ambiente.
periculosidade
Classe III: Produto perigoso ao meio ambiente.
ambiental
Classe IV: Produto pouco perigoso ao meio ambiente.

Tópico 3
Aquisição e segurança no transporte

Antes de comprar um defensivo agrícola, é de fundamental importância que um Engenheiro


Agrônomo faça um diagnóstico da condição da lavoura e emita um receituário agronômico
com a recomendação mais adequada do produto a ser utilizado. Deve-se analisar também a
quantidade necessária e o tipo de embalagem que melhor atende à necessidade, para evitar
sobras de produto na propriedade. No momento da compra os seguintes cuidados devem ser
observados.

Cuidados na compra de
defensivos • Só compre o produto com a receita agronômica e
guarde uma via.

• Exija e guarde a nota fiscal.

• Examine o prazo de validade dos produtos adquiri-


dos e não aceite produtos vencidos.

• Não aceite embalagens danificadas.

• Verifique se as informações de rótulo e bula estão


Fonte: Shutterstock legíveis.

Agricultura de Precisão na Aplicação de Defensivos Agrícolas » 16


• Caso necessite, aproveite para comprar os Equipa-
mentos de Proteção Individual (EPI).

• Certifique-se de que o revendedor informou o local


onde as embalagens vazias devem ser devolvidas.

O transporte de produtos fitossanitários exige medidas de prevenção para diminuir os riscos de


acidentes, contaminação de pessoas e alimentos e contaminação do meio ambiente, a fim de
cumprir a legislação de transporte de produtos perigosos. O desrespeito às normas de transpor-
te pode gerar multas para quem vende e para quem transporta o produto.

Os seguintes cuidados devem ser atendidos.

• O veículo recomendado é do tipo caminhonete, e


as embalagens devem ser organizadas na carroce-
ria, cobertas por lona impermeável.

• Nunca transporte embalagens danificadas ou com


Cuidados no transporte vazamentos.
de defensivos
• É proibido o transporte de produtos agrícolas den-
tro das cabines.

• É proibido transportar pessoas, animais, alimen-


tos, rações ou medicamentos juntamente com os
defensivos agrícolas na carroceria.

• O transporte de defensivos agrícolas deve ser fei-


to sempre com a nota fiscal do produto, a ficha de
emergência para transporte e demais documentos
Fonte: Shutterstock relevantes, respeitando os limites e utilizando os
equipamentos necessários para transporte.

• Em caso de acidente, devem ser tomadas medidas


para que possíveis vazamentos dos produtos não
contaminem pessoas, alimentos, cursos d’água e o
meio ambiente ao redor.

Agricultura de Precisão na Aplicação de Defensivos Agrícolas » 17


Tópico 4
Armazenamento, aplicação e destinação das embalagens

Quanto ao armazenamento, é importante saber que os defensivos agrícolas têm grande po-
tencial de contaminação do ser humano e do meio ambiente, quando mal armazenados. Por
isso, é muito importante mantê-los em local seguro, sem acesso de animais, crianças e pes-
soas desinformadas e, pelo menos, a 30 metros de distância da residência, demais instalações
da propriedade e cursos d’água. Os seguintes cuidados devem ser observados para garantir a
segurança no armazenamento de defensivos agrícolas.

• O depósito deve estar sinalizado com uma placa


“cuidado veneno”.

• As portas devem permanecer trancadas para evi-


tar a entrada de crianças, animais e pessoas não
autorizadas.
Cuidados na armazena-
gem de defensivos • O depósito deve estar localizado num local livre de
inundações.

• A construção deve ser de alvenaria, sem goteiras e


com boa ventilação e iluminação natural.

• O piso deve ser cimentado e o depósito deve pos-


suir canaletas de condução e caixa de contenção,
para conter o produto no caso de possíveis vaza-
Fonte: Associação Nacional de mentos.
Defesa Vegetal (Andef).
• Os produtos devem estar armazenados de forma
organizada, com as formulações líquidas nas par-
tes mais baixas das prateleiras, nas suas embala-
gens originais e bem fechadas.

• Não guardar qualquer outro tipo de produto ou fer-


ramenta junto com os defensivos agrícolas.

Um dos principais motivos para que a aplicação dos defensivos seja bem-sucedida é fazer com
que a molécula biologicamente ativa do produto chegue até o alvo a ser controlado, com a maior
eficiência possível.

Agricultura de Precisão na Aplicação de Defensivos Agrícolas » 18


Assim, deve-se ter todo o cuidado para evitar que este produto entre em con-
tato com outras áreas fora da área de aplicação, contaminando água, solo,
plantas e animais.

O trabalhador deve ser instruído e tomar os seguintes cuidados.

• No preparo da calda, realiza-se o manuseio de pro-


dutos concentrados com grande potencial de con-
taminação, portanto, os produtos devem ser manu-
Cuidados na armazena- seados longe de cursos d’água.
gem de defensivos
• Prepare apenas a quantidade de calda necessária
para a pulverização.

• As sobras de calda da pulverização, bem como a


água resultante da lavagem do tanque pulveriza-
dor, devem ser aplicadas nas bordaduras da lavou-
ra ou carreadores.

• A pulverização deve ser realizada sob condições


ambientais ideais, pois em caso de chuva, a água
Fonte: Shutterstock da chuva retira o produto da planta e contamina o
solo e os cursos d’água, e em caso de ventos for-
tes, a deriva faz com que o produto contamine ou-
tras áreas, plantas e animais, além de aumentar o
risco de contaminação do trabalhador.

Após a utilização dos produtos, as embalagens devem ser preparadas para a devolução, a qual
é obrigatória e regulamentada por lei, sendo que o local de recebimento das embalagens deve
ser especificado no momento da aquisição do produto.

Grande parte das embalagens devolvidas passa por um processo de reciclagem e são reutiliza-
das, por exemplo, na construção civil, evitando potenciais riscos de contaminação de pessoas e
do meio ambiente.

Agricultura de Precisão na Aplicação de Defensivos Agrícolas » 19


O produtor que não devolver as embalagens ou não prepará-las adequa-
damente poderá ser multado, além de ser enquadrado na Lei de Crimes
Ambientais.

Portanto, deve-se tomar os seguintes cuidados com as embalagens vazias, para evitar con-
taminação.

• Nunca reutilizar embalagens de defensivos agríco-


las para qualquer finalidade.

• Para as embalagens rígidas e vazias, fazer a tríplice


lavagem, perfurar o fundo e armazenar em caixas
de papelão.

• Para as embalagens flexíveis, colocar dentro de um


saco plástico transparente, fechar e identificar, co-
locando o nome: “embalagens não laváveis para
devolução”.

Fonte: Associação dos Produtores • Armazenar as embalagens em um depósito identi-


de Soja (Aprosoja) <http://www. ficado, livre do acesso de animais e crianças, e de-
aprosoja.com.br/noticia/recolhi- volver em, no máximo, um ano após a compra, no
mento-de-embalagens-de-agroto- ponto de recebimento indicado pelo revendedor.
xico-economiza-energia-e-o-con-
sumo-de-agua/>.
• Para a devolução, as embalagens devem ser trans-
portadas na carroceria de uma caminhonete, sem
contato com pessoas, animais ou qualquer outro
tipo de produto, e cobertas com lona impermeável.
Levar junto a nota fiscal de compra do produto.

Agricultura de Precisão na Aplicação de Defensivos Agrícolas » 20


Tópico 5
Recomendações finais

A segurança ambiental na utilização de defensivos agrícolas é atingida quando os produtos


são utilizados conforme a recomendação de um Engenheiro Agrônomo, seguindo as especifi-
cações do rótulo, da bula e da FISPQ do produto e atendendo às determinações estabelecidas
em lei.

Para realizar uma aplicação segura e eficiente, é preciso utilizar as máquinas e equipamentos
corretos e em bom estado de conservação. Portanto, quando não estiverem sendo utilizados,
mantenha os equipamentos limpos e bem guardados.

De modo geral, os defensivos agrícolas agem controlando pragas, doenças ou plantas dani-
nhas de interesse do produtor, porém, se mal utilizado, possui efeito maléfico sobre o ambien-
te, por exemplo, sobre abelhas, micro-organismos do solo, e flora fora da área de cultivo.

Desta forma, sempre que possível, deve-se dar preferência à utilização de produtos com me-
nor potencial de periculosidade ao meio ambiente. Também devem-se utilizar produtos com
princípios ativos diferentes nas aplicações sequenciais.

Para fechar esta aula, confira uma listagem rápida sobre possibilidades de manejo integrado
no controle de pragas e doenças.

Para reduzir a utilização de defensivos agrícolas, a ex-


posição do trabalhador e o risco de contaminação do
meio ambiente, deve-se realizar o manejo integrado
de pragas, doenças e plantas daninhas. O manejo inte-
grado consiste na utilização de mais de um método de
Manejo integrado controle ao mesmo tempo e de forma alternada. Além
de dispositivos do controle químico, temos os métodos de controle:
biológico, cultural, físico, genético e legislativo.

• Método químico: controle de pragas, doenças ou


plantas daninhas através da utilização de defensi-
vos agrícolas, segundo as recomendações da Re-
ceita Agronômica.

Agricultura de Precisão na Aplicação de Defensivos Agrícolas » 21


• Método biológico: controle através da utilização
de organismos vivos denominados inimigos natu-
rais. Pode ser feito através da preservação de ve-
getação variada próximo ou dentro da lavoura, ou
da aplicação/utilização de produtos biológicos.

• Método cultural: adoção de práticas de cultivo que


proporcionam condições desfavoráveis para a in-
festação de pragas, doenças ou plantas daninhas,
tais como ajuste na densidade de semeadura, plan-
tio direto, adubação equilibrada, plantio na época
correta, entre outras.

• Método físico: controle através da catação manual


de pragas, uso de armadilhas, arranquio de plan-
tas doentes, arranquio de plantas daninhas, capina
manual etc.

• Método genético: controle através da utilização de


mudas de boa qualidade genética ou de sementes
obtidas pelo trabalho de melhoramento genético,
que proporcionam boa tolerância a determinadas
pragas e doenças.

• Método legislativo: utilização de sementes, mudas


e cultivares registrados no Ministério da Agricultu-
ra, conforme determina a lei.

Agricultura de Precisão na Aplicação de Defensivos Agrícolas » 22


Recapitulando

Os defensivos agrícolas são classificados em quatro classes de periculosidade ambiental. Des-


ta forma, sempre que possível, deve-se utilizar aqueles que oferecem menor perigo ao meio
ambiente. Além disso, muitos cuidados são necessários com relação à aquisição, ao transpor-
te, ao armazenamento, à aplicação e à destinação final das embalagens, de forma que não
proporcionem contaminação ao meio ambiente. Entre estes cuidados podemos citar: a compra
de produtos de acordo com o Receituário Agronômico; o transporte seguro, longe do contato
com pessoas, animais e alimentos; o armazenamento em local ventilado, com estrutura física
ideal, de difícil acesso a pessoas e animais e com identificação; a aplicação atendendo às reco-
mendações e nas condições ideais; a realização da tríplice lavagem; a inutilização e a devolu-
ção das embalagens, entre outros cuidados importantes para aumentar a segurança ambiental
no uso de defensivos agrícolas.

Nas próximas páginas, você vai encontrar a atividade de aprendizagem para verificar os co-
nhecimentos construídos ao longo deste módulo. Não esqueça que você deve entrar no Am-
biente de Estudos para registrar as respostas no sistema, que também vai liberar o próximo
módulo de conteúdo!

Siga em frente e aproveite bem a atividade!

Agricultura de Precisão na Aplicação de Defensivos Agrícolas » 23


Atividade de aprendizagem
Você chegou ao final do Módulo 6 do Curso Agricultura de Precisão na Aplicação de Defensivos
Agrícolas. A seguir, você realizará algumas atividades relacionadas ao conteúdo estudado neste
módulo. Lembre-se que as repostas devem ser registradas no Ambiente de Estudos, onde você
também terá um feedback, ou seja, uma explicação para cada questão.

1. Considerando o que você estudou sobre a segurança do trabalhador na aplicação de defen-


sivos agrícolas, assinale a alternativa correta.

a) Em relação à classificação de toxicidade dos defensivos agrícolas, o produto com classe I,


representada pela cor vermelha, é considerado pouco tóxico.

b) A utilização do EPI não é obrigatória no manuseio e aplicação de defensivos agrícolas.

c) Produtos de formulações líquidas oferecem maior risco de contaminação, se comparados


aos produtos de formulação em pó.

d) O período de carência do produto é aquele período após a aplicação de defensivos agríco-


las em que é proibida a entrada de pessoas na área tratada sem a utilização de EPIs.

2. Considerando o que você estudou sobre a segurança ambiental no uso de defensivos agríco-
las, assinale a alternativa correta.

a) Em relação à periculosidade ambiental dos defensivos agrícolas, a classe IV representa os


produtos altamente perigosos ao meio ambiente.

b) O armazenamento de defensivos agrícolas pode ser realizado em qualquer local da


fazenda.

c) As embalagens dos produtos utilizados podem ser reutilizadas pelos produtores.

d) As sobras de calda de pulverização, bem como a água da lavagem do tanque pulverizador


nunca devem ser descartadas nos cursos d’água.

Agricultura de Precisão na Aplicação de Defensivos Agrícolas » 24


Síntese do curso

Parabéns por concluir o Curso Agricultura de Precisão na Aplicação de Defensivos Agrícolas!


Chegou o momento de fazer uma breve retrospectiva dos assuntos estudados no decorrer dos
módulos deste material.

Fonte: Shutterstock

Neste curso, você pôde estudar várias alternativas oferecidas pela Agricultura de Precisão para
elevar a qualidade das aplicações de defensivos agrícolas, uma vez que se trata de uma opera-
ção que, apesar de ser muito importante para o controle de pragas, doenças e plantas daninhas,
possui baixa eficiência. Isso ocorre basicamente pelo fato de se utilizarem doses elevadas visan-
do à compensação das diversas formas de perdas que acometem as pulverizações em geral.

O uso dos sistemas de direcionamentos automáticos nos pulverizadores permite que o operador
possa destinar sua atenção ao funcionamento de outras partes, por exemplo, para as pontas de
pulverização, que são as partes mais importantes dos pulverizadores. Esses dispositivos podem
ser ligados diretamente ao volante do trator, no caso de pulverizadores tratorizados, ou ligados
à barra de direção. O segundo exemplo proporciona melhor resposta no funcionamento geral.

Agricultura de Precisão na Aplicação de Defensivos Agrícolas » 25


Já os mapas de variabilidade são importantes para os tratamentos a taxa variável. Eles consistem
na coleta de informação de acordo com técnicas de amostragem que podem ser em grade ou em
contorno da mancha. Nessas ferramentas, é feita a contagem de todas as plantas presentes, in-
festadas ou o registro dos insetos presentes, sendo um procedimento muito demorado. Pode-se
ainda realizar a contagem de unidades menores de cada espécie. Técnicas de geoestatística são
utilizadas para indicar as semelhanças entre os valores amostrados. De posse desses mapas, é
possível aplicar os defensivos apenas sobre as manchas.

Além dos mapas de variabilidade, você pôde conferir que o sensoriamento remoto pode ser
aplicado de variadas formas nas pulverizações em geral. Isso se tornou possível com o conhe-
cimento sobre o comportamento das ondas eletromagnéticas, que são refletidas pelos corpos
com propriedades específicas, criando assim uma assinatura espectral para qualquer objeto.
Para funcionar adequadamente, os sensores devem ser submetidos a processos de regulagens
de acordo com as orientações dos fabricantes. A calibração é realizada após a regulagem e con-
siste em criar uma constante de correção entre o valor apresentado pelo sensor e aquele que
realmente deveria ser apresentado (valor ideal).

Todo o avanço proporcionado pela Agricultura de Precisão nas aplicações de defensivos visa re-
duzir a influência dos fatores que normalmente interferem na qualidade da aplicação, por exem-
plo, a velocidade do vento, a umidade relativa do ar e a temperatura. Também busca aumentar a
segurança do operador, reduzindo acidentes com intoxicação, e diminuir o risco de contamina-
ção do meio ambiente.

O mercado da Agricultura de Precisão é extremamente promissor. Fique atento às novidades


do assunto, faça todas as atividades sugeridas e capacite-se ainda mais. Afinal, conhecimento
específico é sempre uma ótima vantagem competitiva! Até a próxima e lembre-se de acessar os
materiais complementares sobre o assunto! Sucesso nas suas atividades!

Agricultura de Precisão na Aplicação de Defensivos Agrícolas » 26


Gabarito

Módulo 1 Módulo 4

1-A 1-C

2-D
Módulo 5
3-C
1-B

Módulo 2

1-C Módulo 6
2-C 1-C

3-C 2-D

Módulo 3

1-D

2-A

3- D

Agricultura de Precisão na Aplicação de Defensivos Agrícolas » 27


Referências

ANTUNIASSI, U. R.; BOLLER, W. Tecnologia de aplicação para culturas anuais. Passo Fundo: Al-
deia Norte/FEPAF, 2011. 279 p.

ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE DEFESA VEGETAL (Andef). Manual de Segurança e Saúde do Apli-


cador de Produtos Fitossanitários. Campinas, São Paulo: Linea Creativa, 2006.

______. Manual de Tecnologia de Aplicação de Produtos Fitossanitários. Campinas, São Paulo:


Linea Creativa, 2004.

______. Manual de Uso Correto de Equipamentos de Proteção Individual. Campinas, São Paulo:
Linea Creativa, 2003.

______. Manual de Uso Correto e Seguro de Produtos Fitossanitários – Agrotóxicos. 2. ed. São
Paulo: Linea Creativa, 2002.

BAIO, F. H. R. Aplicação localizada de defensivos baseada na variabilidade espacial das plantas


daninhas. 2001. 113 f. Dissertação (Mestrado em Agronomia) − Escola Superior de Agricultura Luiz
de Queiroz − ESALQ, Piracicaba/SP. 2001.

BAIO, F. H. R.; ANTUNIASSI, U. R. Sistemas de controle eletrônico e navegação para pulverizado-


res. In: ANTUNIASSI, U. R.; BOLLER, W. (Org.) Tecnologia de aplicação para culturas anuais. Passo
Fundo: Aldeia Norte; Botucatu: FEPAF, 2011, p. 123-141.

BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Boletim Técnico: Agricultura de


precisão. Brasília: Mapa/ACS, 2009. 31 p.

DAINESE, R. C. Duas Técnicas Precisas = um resultado surpreendente. Revista Campo & Negó-
cios, nº 23, p. 38-40, jan. 2005.

GeoAgri – Tecnologia Agrícola, disponível em: http://www.geoagri.com.br/Produtos.aspx?id-


SubCategoria=8c17b0c5-8c11-47fc-b173-bd820a8d2e5c. Acessado em 08.11.2014.

Agricultura de Precisão na Aplicação de Defensivos Agrícolas » 28


MATUO, T. Técnicas de aplicação de defensivos agrícolas. Jaboticabal: UNESP/FUNEP, 1990. 139
p. MENEZES, M. Agricultura de Precisão – John Deere. Palestra disponível em: http://euesri.com.
br/2013/pdf/AGRO_mauricio_de_menezes_john_deere_agricultura_de_precisao.pdf. Acessada
em 09.11.2014.

MOLIN, J.P. Agricultura de precisão – o gerenciamento da variabilidade. Piracicaba: José Paulo


Molin, 2001. 83p

MONICO, J. F. G. Posicionamento pelo GNSS: descrição, fundamentos e aplicações. São Paulo:


Editora UNESP, 2007. 433 p.

MONQUERO, P.A. et al . Monitoramento do banco de sementes de plantas daninhas em áreas


com Cana-de-Açúcar colhida mecanicamente. Planta daninha, Viçosa , v. 29, n. 1, p. 107-119, Mar.
2011.

OLIVEIRA, T. C. A. Estudos sobre desempenho de sistemas de piloto automático em tratores.


2009. 67 f. Dissertação (Mestrado em Agronomia) – Escola Superior de Agricultura Luiz de Quei-
roz – ESALQ, Piracicaba/SP. 2009.

SHIRATSUCHI, L. S.; CRISTOFFOLETI, P. J; FONTES, J. R. Mapeamento da variabilidade espacial


das plantas daninhas. Planaltina, DF: Embrapa Cerrados, 2003. 30 p.

SHIRATSUCHI, L.S.; MOLIN, J.P.; CHRISTOFFOLETI, P.J.. Mapeamento da distribuição espacial da


infestação de Panicum maximum durante a colheita da cultura de milho. Planta daninha, Viçosa
, v. 22, n. 2, p. 269-274, June 2004 .

TEJEET, Catálogo disponível em: http://www.teejet.com/media/cff91321-6e7d-46a2-9ef1-a37e-


1c7509ba-CAT50-M_LoRes_p151.pdf. Acessado em 09.11.2014

TRIMBLE. Sistema de Orientação Barra de Luzes EZ-Guide 250. Manual Trimble, 2008. 73 p.

Agricultura de Precisão na Aplicação de Defensivos Agrícolas » 29

Você também pode gostar