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AGRÍCOLAS E CUIDADOS
NA UTILIZAÇÃO
2021– Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Senar
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Informações e contato
Senar Administração Central
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Telefone: 61 2109-1300
https://www.cnabrasil.org.br/senar
DEFENSIVOS AGRÍCOLAS
O clima tropical do Brasil permite aumentar a produtividade no campo, o que traz inú-
meros benefícios para a safra anual, produzindo mais em uma mesma área, conse-
quentemente evitando o desmatamento e garantindo aumento da oferta de alimentos.
Por outro lado, esse clima favorece a proliferação de pragas que atacam as culturas.
Isso se torna um grande desafio para os produtores rurais, que podem perder parte da
lavoura, causando impacto na economia do país.
CUIDADOS NO USO DE
DEFENSIVOS AGRÍCOLAS
Os defensivos agrícolas devem ser usados com responsabilidade! O Manejo Integrado
de Pragas, ou MIP, é a integração de diferentes ferramentas de controle e práticas agrí-
colas. A utilização dessas ferramentas e métodos tem o objetivo de diminuir a popula-
ção de pragas através do uso consciente destes produtos.
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MiniCurso -Cuidados no uso de defensivos agrícolas
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MiniCurso -Cuidados no uso de defensivos agrícolas
Quando se aplica um defensivo agrícola, não é possível controlar sua toxicidade, mas existe
a possibilidade de controlar a exposição ao produto. Esse controle de exposição pode acon-
tecer em três momentos:
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MiniCurso -Cuidados no uso de defensivos agrícolas
FONTE
É a fonte do risco: o próprio produto ou um pulverizador desregulado. O controle na fonte
é o mais eficaz. Antes de aplicar o defensivo agrícola, deve-se considerar se essa aplica-
ção é mesmo necessária e pensar em outros métodos, como diversificação, consorciação,
rotação de culturas, manejo ecológico e o MIP.
Se ainda for necessário aplicar o defensivo, pode ser feito o controle na fonte das seguintes
formas:
• usando produtos de menor toxicidade e periculosidade para
o ambiente;
• utilizando equipamentos de pulverização em bom estado e com
regulagem adequada;
• seguindo as normas de segurança para máquinas e implementos;
• escolhendo soluções mais específicas, com baixa toxicidade,
com menor dose por área e com formulações de manuseio mais
seguro.
Existem também normas sobre o papel dos produtores na segurança no uso de de-
fensivos agrícolas, como a NBR ISO 16122 e a Lei nº 7802, de 11/07/1989. Uma boa
manutenção e regulagem dos pulverizadores evita desperdícios, reduz a exposição do
operador e protege o meio ambiente.
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TRAJETÓRIA
O controle na trajetória é feito quando o produto está sendo aplicado. Utilizam-se bar-
reiras físicas para reduzir o contato entre o defensivo agrícola e o aplicador e para re-
duzir os contaminantes no ambiente de trabalho. Alguns exemplos de controle na tra-
jetória são:
INDIVÍDUO
Mesmo com o controle na fonte e na trajetória, é preciso fazer o controle no indivíduo,
através dos Equipamentos de Proteção Individual.
REFERÊNCIAS
Conteúdo elaborado por: Prof. Hamilton Ramos, CEA/IAC.