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Entrevista 3 - Luiza e Letícia

Há quantos anos você trabalha com música?


R: Mais ativamente há 6 anos.

Como foi que você começou na música?


R: Na igreja. Quando era criança meus pais me levavam à igreja e sempre me
encantei com as músicas. Isso se estendeu até quando fiz uns 8 anos de idade,
quando tomei coragem para pedir aulas para o baterista. Ele aceitou me
ensinar e assim foi o meu primeiro contato mais sério com qualquer
instrumento.

Quantas músicas você já tocou?


R: Meu deus do céu, não faço ideia. Quando estava aprendendo ouvia discos e
mais discos inteiros até sabê-los inteiramente. Então não sei. E fora que,
depois de um tempo, tudo começa a ficar meio óbvio e facilita o processo para
aprender novas músicas.

Quais instrumentos você toca?


R: Bateria, violão, guitarra, um pouco de baixo, mas, hoje, o principal é a
minha voz.

Aonde você trabalha?


R: Fixamente atuo como cantor no naipe de baixos no Coral Jovem do Estado
de São Paulo. Mas também trabalho dando aulas (em escolas e casas),
cantando em casórios e missas, óperas, de tudo um pouco.

Já compôs alguma música?


R: Sim, algumas. Todas tristes. Será que tenho algum problema? (_não ouse
cortar essa parte, Ana Carolina Piva_) Depois de um tempo a música passa a
ser uma ferramente indispensável pra expressar como estou me sentindo. O
processo aconteceu naturalmente. Escrevo músicas desde criança.

Onde você já tocou?


R: De forma mais geral, em muuuuitas igrejas, em alguns teatros e salas de
concerto, bares e casas de show.

Sua família tem algum tipo de relação com a música?


R: Por conta de ser uma família muito ligada à religião, sempre há, nas
reuniões, um momento de comunhão cantando as músicas da igreja. Mas
profissionalmente sou o único.

Qual foi a primeira música que você aprendeu a tocar/cantar?


R: As primeiras músicas que aprendi foram na igreja. Tanto tocando, como
cantando. Porém, mais fora, pra estudo mesmo, a primeira música que me
lembro de tocar de ponta à ponta foi Vícios e Virtudes do Charlie Brown Jr. E a
primeira que cantei – querendo mesmo cantar – Desconfio do CPM22. Ainda
ouvem isso hoje em dia? Acho que estou ficando velho.

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