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Morimoto
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morimoto@guiadohardware.net
Hardware, novas tecnologias – © 2000 Carlos E. Morimoto (http://www.guiadohardware.net)
Prefácio
O Mundo da Informática está em constante evolução. Neste mundo mutável, não é fácil
manter-se atualizado. Praticamente a cada dia surgem novos processadores, novas placas
de vídeo, novos chipsets, novos padrões e novos periféricos, muitas vezes incompatíveis
com os padrões anteriores.
Este livro traz informações sobre a maioria dos novos componentes, incluindo
processadores, placas mãe, memórias, discos rígidos, placas de vídeo e monitores. Você
encontrará informações sobre todos os processadores usados em micros PC, do 8088 ao
Pentium III, incluindo os novos processadores, como o Athlon Thunderbird e futuros
lançamentos, incluindo o AMD Duron, AMD Mustang, AMD Sledgehammer, Intel
Tinma, Willamette e Itanium; informações sobre novas tecnologias, como os Slots AGP
Pro, AMR e Fireware, memórias Rambus, DDR-SDRAM, novos chipsets, monitores
LCD, etc.
Seja você um técnico, ou apenas um usuário querendo manter-se por dentro das novas
tecnologias, este livro lhe será muito útil.
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CAPÍTULO 2
PROCESSADORES: NOVAS TECNOLOGIAS
Athlon Thunderbird
O Athlon deixou de ser o processador mais rápido do mercado depois que a Intel lançou
as novas versões do Pentium III, baseadas no core Coopermine, devido ao seu (do Athlon)
cache L2 mais lento. Enquanto num Pentium III de 900 MHz o cache L2 opera à mesma
frequência do processador, num Athlon também de 900 MHz, o cache L2 operava à
apenas 300 MHz, 1/3 da frequência. Disse "operava" pois isto mudou com o lançamento
do Thunderbird.
Mas existe um pequeno problema, o novo Athlon utiliza um novo encaixe, chamado de
"Soquete A", um formato parecido com o Celeron PPGA. Apesar de ser compatível com
as placas Slot A em termos de pinagem, o novo formato exigiria o uso de um adaptador,
como os que usamos para encaixar um Celeron PPGA numa placa mãe Slot 1. Ainda não
existe nenhum adaptador para o Athlon Thunderbird no mercado.
Outro porém, é que as placas mãe Slot A não são compatíveis com o novo processador,
mesmo com o uso de um eventual adaptador, devido à diferença nos tempos de latência.
Possivelmente os principais fabricantes de placas mãe lancem upgrade de BIOS para
tornar suas placas compatíveis, por isso, não deixe de fazer uma visita ao site do fabricante
da sua placa antes de pensar em um upgrade.
Para diferenciar o Athlon Thunderbird dos modelos antigos, basta checar seu formato.
O novo Athlon usa o formato soquete A, enquanto os modelos antigos utilizam o formato
Slot A. A AMD chegou a produzir algumas séries do Thunderbird no formato Slot A, mas
serão poucos, destinados principalmente à micros de grife, por isso, não espere encontrá-
los à venda facilmente.
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O Athlon Thunderbird está sendo produzido em versões de 700 MHz a 1.2 GHz, e está
sendo vendido pelo mesmo preço dos modelos antigos. A intenção da AMD parece ser
fazer a substituição o mais rápido possível. Em termos de performance, o Thunderbird
supera um Pentium III Coopermine do mesmo clock na maioria das aplicações. Em
algumas com 7 ou 8% de vantagem sobre um Pentium III do mesmo clock. Em alguns
testes o Pentium III se sai mais rápido, mas no geral o Thunderbird é superior, e como os
demais processadores AMD, continua trazendo a vantagem de custar menos que um
Pentium III do mesmo clock.
AMD Duron
O Duron é o novo processador da AMD, que vem como substituto dos cansados K6-2,
para ser o concorrente direto do Celeron no mercado de baixo custo. O novo processador
está disponível em versões apartir de 600 MHz.
AMD Duron
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Entretanto, apesar da pouca quantidade de cache L2, o Duron traz um enorme cache L1
de 128 KB, totalizando 192 KB de cache, mais cache que o Celeron, que tem 32 KB de
cache L1 e 128 KB de cache L2, totalizando 160 KB de cache.
O Duron utiliza o novo encaixe soquete A, o mesmo utilizado pelo Athlon Thunderbird.
Apesar dos encaixes serem parecidos, o Duron NÃO é compatível com placas FC-PGA
para processadores Intel, nem existe nenhum tipo de adaptador.
O Duron de 750 Mhz supera em desempenho um Athlon de 700 MHz, ficando muito
próximo de um Pentium III também de 700 MHz, ambos processadores bem mais caros.
Numa comparação direta com o Celeron que seria seu concorrente direto, novamente o
Duron leva vantagem, superando facilmente o Celeron de 700 MHz, a versão mais rápida
atualmente. Mesmo um Celeron de 566 MHz overclocado para 850 MHz, usando bus de
100 MHz tem dificuldade em acompanhá-lo, ficando atrás na maioria das aplicações.
O grande problema do Duron, principalmente aqui no Brasil continua sendo o preço das
placas mãe para ele, consideravelmente mais caras que placas equivalentes para
processadores Intel. Entretanto já estão começando a aparecer placas mais baratas, como a
Gigabyte GA-7ZM e a FIC AZ, ambas já vem com som onboard (que pode ser
desabilitado), e custam, aqui no Brasil, entre 160 e 190, dependendo do vendedor. A
tendência é que comecem a aparecer placas cada vez mais baratas.
Lembre-se que para usar o Duron, assim como os Athlons mais novos, você precisará
de uma placa Soquete A, as placas Slot A usadas pelos Athlons antigos não servem.
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Na data de lançamento, um Athlon de 1.2 GHz estava custando noas EUA, preços para
o consumidor final, por volta de 500 dólares. Um Pentium III de 1 GHz por sua vez não
saia por menos de 650 dólares. Um Duron de 800 MHz custava nos EUA por volta de 110
dólares, enquanto um Celeron 700 não saia por menos de 130.
Aqui no Brasil, apenas dos preços serem bem mais altos, a escala se mantêm. O Duron
de 600 MHz custa em média 80 dólares, contra 130 dólares em média por um Celeron
566. Um Athlon Thunderbird de 750 MHz pode ser encontrado por menos de 200 dólares,
enquanto um Pentium III de 700 MHz dificilmente sai por menos de 250 dólares.
O grande problema dos processadores AMD sempre foram as placas mãe para eles, isso
desde a época do K6-2. As placas soquete 7 apresentavam vários problemas de
incompatibilidade, principalmente com placas de vídeo, enquanto as primeiras placas mãe
para Athlon eram caras e instáveis.
De qualquer forma, para os fãs das placas com tudo onboard, existe a M805LR da PC-
Chips (soquete A), que custa na faixa de 100 dólares. Pode ser que estas placas, em
conjunto com o Duron venham a substituir o Celeron nos micros de 1200 a 1400 reais, já
que o Duron é mais barato.
O último problema reside nos problemas de compatibilidade dos chipsets Via. No caso
das placas mãe para Pentium III, existe a opção de comprar placas com chipset Via, ou
placas com chipset Intel. No caso do Athlon porém, só existem no mercado placas com
chipset Via, com algumas poucas opções de placas com chipset AMD 750, bem inferior.
Até hoje, os chipsets da Via tem problemas de compatibilidade com alguns modelos de
placas de vídeo 3D. Na maioria dos casos o problema pode ser resolvido instalando os
drivers AGP Gart da placa mãe, que geralmente se encontram na pasta “AGP” do CD de
drivers da placa mãe, mas que podem também ser baixados no site da Via. Neste caso, o
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AMD K6-2+
Apesar de ser compatível com as mesmas placas mães soquete 7 para processadores K6-
2 e K6-3, possibilitando que usuários de processadores K6-2 mais lentos pudessem
atualizar o processador, mantendo a mesma placa mãe, a AMD parece interessada apenas
em vender este processador a fabricantes de notebooks, e não diretamente no varejo. Com
isto, quem tem um K6-2 e está pensando em um upgrade, tem como opções apenas o
caríssimo K6-2 de 550 MHz (que diferentemente do K6-2+ de 550, não tem cache L2
integrado), ou então trocar também a placa mãe e migrar para um Athlon, Pentium III ou
Celeron.
Pentium 4
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OEM x Boxed
A Arquitetura
Para entender os pontos fortes e fracos do Pentium 4, onde ele é mais rápido e onde ele
é mais lento, por que não começar analisando a arquitetura interna do processador?
A Intel batizou a nova arquitetura do Pentium 4 de “NetBurst”. O Nome não tem nada a
ver com o desempenho em redes ou na Internet, mas tenta ilustrar os novos recursos do
processador, assim como dar um ar de superioridade. A arquitetura NetBurst é composta
por 4 componentes: Hyper Pipelined Technology, Rapid Execution Engine, Execution
Trace Cache e Bus de 400MHz. Vamos aos detalhes de cada uma das 4 tecnologias:
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Pentium III, fazendo com que teoricamente o resultado final seja o mesmo, já que em
compensação existem o dobro de estágios.
O uso de mais estágios permite que o processador opere a freqüências bem mais altas, já
que cada estágio executa menos processamento. O grade problema neste caso é que os
processadores atuais executam várias instruções simultaneamente, enquanto os programas
são uma seqüência de instruções. O Pentium 4 processa três instruções por ciclo, o
Pentium antigo (Pentium 1) processa duas, e assim por diante.
Caso porém tenhamos uma tomada de decisão, onde o processador precisa primeiro
resolver uma instrução para saber qual caminho deve tomar, como por exemplo “Se A > 3
então B = C+5 senão B = C-5”, entra em cena o recurso de execução especulativa, onde
enquanto é resolvida a primeira instrução, o processador escolhe um dos caminhos
possíveis para ir “adiantando o serviço” enquanto não sabe qual deverá seguir. Se ao saber
o resultado da primeira instrução ver que tomou o caminho certo, simplesmente continuará
apartir dali. Caso por outro lado o processador tenha adivinhado errado, então terá que
jogar fora todo o trabalho já feito e tomar o outro caminho, perdendo muito tempo.
O Pentium 4 perde gritantemente nesse quesito, pois ele demora o dobro do tempo para
processar a primeira instrução, já que ela é processada em 20 estágios, contra 10 do
Pentium III. Isto significa que a cada tomada de decisão errada, serão perdidos pelo menos
20 ciclos de processamento, um eternidade, considerando que em média, 14% das
instruções processadas são de tomada de decisão. Se por acaso o processador errasse 50%
das previsões, então os 7% de erros de previsão resultariam numa diminuição de 30% do
desempenho do processador em comparação com o antigo Pentium III.
Isto significa que a princípio o Pentium 4 é mais lento que um Pentium III do mesmo
clock, podendo em compensação operar a freqüências mais altas. Todas as demais
alterações feitas pela Intel, explicadas a seguir servem como paliativos para tentar
diminuir a perda de desempenho trazida pelo maior número de estágios de Pipeline. Foi
justamente devido a isto que a Intel optou por lançar diretamente os modelos de 1.4 e 1.5
GHz, pulando as versões de 1.1 e 1.2, que seriam o caminho mais óbvio já que o Pentium
III ficou estacionado na versão de 1 GHz. Caso fosse lançado, um Pentium 4 de 1.1 GHz
perderia para um Pentium III de 1 GHz em praticamente todas as aplicações.
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O cache de instruções por sua vez foi substituído pelo Execution trace Cache, que ao
invés de armazenar instruções, armazena diretamente uOPs, que são as instruções já
decodificadas, prontas para serem processadas. Isto garante que o cache tenha apenas um
ciclo de latência, ou seja o processador não perde tempo algum ao utilizar um dados
armazenado no trace cache, ao contrário do que acontecia no Pentium III, onde perdia-se
pelo menos dois ciclos em cada leitura.
Apesar da Intel não divulgar o tamanho do trace cache, sabe-se que ele armazena
12.000 uOPs, o que provavelmente equivale a 96 KB de dados. Considerando-se a
eficiência do cache este tamanho é surpreendente.
Se você está em dúvida sobre o que é um “uOP”, e como eles são produzidos e
processados, aqui vai uma explicação resumida: Apesar dos processadores para micros PC
continuarem usando o conjunto x86 de instruções, que é composto por 184 instruções,
internamente eles são capazes de processar apenas instruções simples de soma e
atribuição. Existe então um circuito decodificador, que converte as instruções complexas
usadas pelos programas nas instruções simples entendidas pelo processador. Uma
instrução complexa pode ser quebrada em várias instruções simples. No Pentium 4, cada
instrução simples é chamada de “uOP”. No Athlon cada conjunto de duas instruções ganha
o nome de “macro-ops”.
Visando concorrer com o bus EV6 do Athlon, que opera de 100 a 133 MHz, com duas
transferências por ciclo, o que resulta na prática em freqüências de respectivamente 200 e
266 MHz, o Pentium 4 conta com um bus operando a 100 MHz, mas com 4 transferências
por ciclo, o que equivale a um barramento de 400 Mhz.
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Segundo a Intel, as quatro unidades operam a uma freqüência duas vezes superior à do
processador, o que sugere que num Pentium 4 de 1.5 GHz elas operem a 3 GHz. Porém, na
verdade, cada unidade passa a ser composta por duas unidades trabalhando em paralelo.
Com isto passa-se a processar duas instruções por ciclo, mas a freqüência de operação
continua a mesma. Na prática, o slogan acaba sendo real, mas em termos técnicos é um
dado distorcido.
Na teoria parece maravilhoso, mas existe um pequeno detalhe que elimina boa parte do
ganho que seria de se esperar deste esquema. Apesar das duas ALUs de instruções simples
terem ficado mais rápidas, visando justamente compensar a perda de desempenho trazida
pelos 20 estágios de Pipeline do Pentium 4, a ALU de instruções complexas não teve a
mesma evolução. Isto significa que ao passar a usar 20 estágios de Pipeline, esta terceira
ALU tornou-se mais lenta que a mesma no Pentium III.
Temos então um cenário onde as instruções simples são rapidamente processadas, mas
as instruções complexas ficam entaladas na vala comum da terceira ALU, causando uma
grande perda de desempenho.
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houve nenhum avanço para equilibrar a balança, como tivemos nas unidades de inteiros.
Pelo contrário, o coprocessador aritmético encolheu, tendo sido podadas duas das
unidades de execução, uma das que processava instruções MMX e uma das que
processava instruções SSE.
SSE2
Acesso à Memória
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O Pentium 4 utiliza como encaixe o soquete 423, semelhante ao soquete 370 utilizado
pelo Pentium III e Celeron, mas naturalmente com mais contatos. A novidade fica por
conta da instalação do Cooler.
No Pentium 4, além de ser preso ao soquete através de presilhas, o cooler utiliza dois
encaixes parafusados diretamente à chapa do gabinete, através de 4 orifícios na placa mãe:
Estes suportes tornam-se necessários devido à monstruosidade que são os coolers para
Pentium 4, o cooler original da Intel, que acompanha os processadores Boxed por exemplo
pesa quase meio quilo!. Definitivamente vai ser o fim dos coolers de 10 reais made in
Paraguai :-)
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Uma novidade bem vinda é que o Pentium 4 trás de volta a chapinha metálica sobre o
processador, o que acaba com os problemas de rachaduras no processador ao ser instalado
o cooler, como vem acontecendo com alguns processadores Pentium III, Celeron, Duron e
Athlon, soquetados, onde temos a parte traseira do processador (que é bem frágil)
diretamente exposta.
Duron: O chip está exposto, podendo sofrer rachaduras caso o cooler seja instalado com
muita força
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Por enquanto você pode continuar utilizando fontes ATX normais no Pentium 4, apenas
certifique-se de adquirir uma fonte de pelo menos 300 Watts e de boa qualidade, caso
contrário pode ser que o micro montado não ligue ou fique travando devido à deficiência
no fornecimento elétrico da fonte.
Placas Mãe
As primeiras placas para o Pentium 4 incluem a Intel D850GB da própria Intel, assim
como as placas P4T da Asus e a GA-8-TX da Gigabyte. Todos estes modelos são baseados
no chipset i850 da Intel, o único disponível antes do lançamento do Pentium 4.
Como já citei, o maior defeito deste chipset, e consequentemente das placas mães com
ele é o suporte exclusivo a memórias Rambus, que custam bem mais caro e, pior, precisam
ser usadas em pares no Pentium 4 devido ao acesso a 32 bits. Nos próximos meses
devemos ver chipsets tanto da Via quanto da Intel que suportem tanto memórias DDR
quanto memórias SDRAM normais, o que ajudará a baratear bastante os micros baseados
no Pentium 4.
Desempenho
Como disse no início deste artigo, a maioria das inovações trazidas pelo Pentium 4
visam diminuir a queda de performance causada pelo uso do Pipeline de 20 estágios. Este
é o grande problema do Pentium 4: apesar de estar disponível em versões de clocks
altíssimos, o processador perde tanto para o Pentium 3 quanto para o Athlon em uma base
clock por clock em praticamente todos os aplicativos. É preciso um Pentium 4 de 1.4 GHz
para conseguir superar o Pentium 3 de apenas 1 GHz por uma margem considerável, e
mesmo assim, em alguns poucos aplicativos o Pentium 4, mesmo operando a uma
freqüência 40% superior chega a ficar muito próximo do seu antecessor. Comparado com
o Athlon de 1.2 GHz, que seria seu concorrente direto, novos vexames: mesmo operando a
uma freqüência 200 Mhz superior, o Pentium 4 de 1.4 GHz, perde na maioria dos
aplicativos. Na verdade, os únicos aplicativos atuais em que o Pentium 4 mostrou um
desempenho convincente foi no Quake 3 (apenas no Quake 3, não em outros jogos) e na
compressão de vídeo.
No futuro este cenário continuará se repetindo, pois devido à sua arquitetura, o Pentium
só conseguirá superar os Athlons e Pentiums 3 numa base clock por clock em aplicativos
extremamente otimizados para o SSE2, ou em aplicativos que sejam muito dependentes da
velocidade de acesso à memória, como os aplicativos de compressão de vídeo e jogos que
manipulem uma quantidade muito grande de texturas, com o Quake 3, já que graças ao uso
de dois canais de memória Rambus, o Pentium 4 é o campeão neste quesito.
Como disse, a arquitetura do Pentium foi claramente desenvolvida para operar a altas
freqüências, e não necessariamente para competir com processadores do mesmo clock.
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Seguinte este cronograma, teremos no final de 2001 uma competição direta entre o
Pentium 4 de 2 GHz e o Athlon Palomino de 1.7 GHz, isto às vésperas do lançamento do
Intel Itanium e do AMD ClawHammer.
Intel Timna
O Timna seria mais um processador de baixo custo, que utilizaria o mesmo projeto de
chip do Celeron, mas além dos 128 KB de cache, traria integrados ao núcleo do
processador também um chipset de video e o controlador de acesso à memória. A idéia é
muito parecida com a do Media GX lançado pela Cyrix a alguns anos atrás: integrar mais
componentes ao processador, permitindo criar micros de baixo custo.
Os próximos lançamentos
Desde que a AMD lançou o Athlon e começou a concorrer diretamente com a Intel no
ramo de processadores de alto desempenho, inclusive conseguindo lançar novas versões
antes da Intel, tivemos uma aceleração muito grande na frequência dos lançamentos,
justamente por que uma compania não quer ficar atrás da outra.
A prova é que num período de pouco mais de 5 meses, as frequências de operação tanto
do Pentium III quanto do Athlon dobraram, saltando das versões de 500 MHz que
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tínhamos no final de 99, para as versões de 1 GHz lançadas em Abril. Isto mostra que os
dois fabricantes estão colocando novos chips no mercado assim que são desenvolvidos.
Você deve lembrar-se que a primeira versão do Athlon, vinha com cache L2 externo, e
por isso apresentava um desempenho perceptivelmente inferior ao de um Pentium III
Coopermine do mesmo clock. Depois de algum tempo, a AMD lançou o Athlon
Thunderbird, a versão atual que traz cache L2 trabalhando na mesma freqüência do
processador, rivalizando em desempenho com um Pentium III do mesmo clock.
A AMD conseguiu lançar versões do Athlon Thunderbird de até 1.2 GHz, mas parece
estar chegando ao limite desta plataforma.
Para manter-se competitiva, a AMD está trabalhando numa nova versão do Athlon, que
vem sendo chamada de Palomino. O Palomino é essencialmente um Athlon com
modificações que visam alcançar freqüências bem mais elevadas. O Palomino utilizará o
novo chipset AMD 760MP, suportando memórias DDR. As primeiras versões do
Palomino operarão a 1.2 e 1.33 GHz, e serão lançadas entre fevereiro e março de 2001.
Em maio/junho deverá ser lançada a versão de 1.5 GHz, seguida pela versão de 1.7 GHz.
O Palomino deverá ser pouca coisa mais rápido que um Athlon Thunderbird do mesmo
clock, sua grande vantagem são as versões operando a clocks mais altos. Outra evolução é
o fato do Palomino consumir muito menos eletricidade que o Athlon Thunderbird,
possibilitando o lançamento de versões destinadas a notebooks.
No ramo de processadores de baixo custo, está programada uma nova versão do Duron,
que passará a utilizar a mesma arquitetura do Palomino (com menos cache), possibilitando
também o lançamento de versões mais rápidas. Atualmente a nova versão do Duron é
chamada de “Morgan”. Que deverá ser lançado em versões de 800, 900 e 1000 MHz.
Falando em processadores de baixo custo, a AMD anunciou também que o K6-2 sairá
de linha no início de 2001, sendo mantida apenas a produção do K6-2+, que é a versão
voltada para notebooks. A descontinuidade do K6-2 não deixa de ser natural, pois além de
ultrapassado, ele é mais caro de se produzir do que um Duron. Para se ter uma idéia, nos
EUA um Duron de 600 MHz já custa mais barato que um K6-2 de 500 MHz.
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vantagem dos dois será o desempenho. As versões iniciais, agendadas para o início de
2002, operarão a 2 GHz, oferecendo um desempenho muito superior ao Palomino mesmo
dentro dos aplicativos de 32 bits.
Enquanto a AMD pretende atacar com o Palomino, uma versão turbinada do Athlon, a
Intel virá com o Tualatin (nome código), uma versão igualmente aperfeiçoada do Pentium
III. As vantagens do Tualatin sobre os Pentiums III atuais serão seus 512 KB de cache L2
full speed (o dobro do Pentium III Coopermine) e o fato de vir em versões mais rápidas. O
novo Pentium III deverá ser lançado em versões de 1.13 e 1.26 GHz no segundo semestre
de 2000.
Outra novidade é serão os novos Celerons, de 800 e 850 MHz, que ao contrário dos
antecessores utilizarão bus de 100 MHz, naturalmente possuindo um desempenho bem
superior aos antigos.
O surgimento dos processadores de 64 bits, será mais um passo natural na evolução dos
PCs. As vantagens da nova plataforma serão muitas, principalmente nos jogos e aplicações
gráficas em geral e, claro, no ramo de servidores.
A Intel já vem trabalhando a pelo menos 3 anos no seu Merced, que atualmente vem
sendo chamado de Itanium e provavelmente será a primeira neste segmento. A AMD por
sua vez, pretende responder com seu Sledgehammer. Vamos a algumas informações que já
estão disponíveis sobre os dois:
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Durante anos, muito se ouviu dizer a respeito do Intel Merced. Já houveram até muitas
previsões de lançamento, mas sempre foram mais boatos que verdades.
Depois de mudar até o nome do projeto, finalmente parece que o Merced, ou melhor,
Itanium, vai sair. O chip já está em fase final de desenvolvimento, já estão sendo
produzidas até mesmo algumas amostras.
Pelo menos inicialmente, o Itanium não se destina ao mercado doméstico, mas sim ao
mercado de servidores, onde concorrerá principalmente com os processadores RISC
atualmente disponíveis.
Como temos uma arquitetura completamente nova, fica difícil tentar prever qual vai ser
o desempenho do novo processador, mas as principais novidades com relação à arquitetura
são as seguintes:
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Cache de três níveis: O Itanium utilizará 3 níveis de cache, assim como o K6-3. Tanto o
cache L1 quanto o cache L2 operarão na mesma freqüência do processador, enquanto o
cache L3 será um pouco mais lento, porém em maior quantidade. Cogita-se o uso de até 4
MB de cache L3. Tanto o cache L1 quanto o cache L2 são integrados ao núcleo do
processador, enquanto o cache L3 é externo.
Instruções por clock: Devido à sua arquitetura EPIC, o Itanium é capaz de processar 6
instruções por ciclo de clock. Naturalmente, não é possível manter a unidade de execução
completamente ocupada durante todo o tempo, mas de qualquer maneira é um dado
impressionante.
Mais cedo ou mais tarde, o Itanium, junto com outros processadores de 64 bits,
chegarão ao mercado doméstico, mas provavelmente não serão opções viáveis em termos
de custo beneficio durante os próximos dois anos, até que os preços caiam e tenhamos
uma grande oferta de programas otimizados para eles. Por hora, o Itanium terá como
público alvo o ramo de servidores e Workstations.
O Itanium seria o que podemos chamar de processador de 64 bits “puro” pois possui um
conjunto de instruções completamente novo, o que permite usar todas as possibilidades
reservadas a um processador de 64 bits, mas que ao mesmo tempo o torna incompatível
com os programas atuais. Para usar um Itanium será preciso desenvolver uma nova safra
de programas.
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AMD Sledgehammer
O Sledgehammer terá dois modos de operação, no “Legacy mode” ele será compatível
com todos os programas que temos atualmente, se quiser poderá instalar o Windows 98 e
jogar Quake 3 nele.
Ambos os chips ainda estão em desenvolvimento e devem ser lançados apenas nos
próximos anos. O Itanium está um estágio pouco mais avançado e é provável que saia até
o meio do ano que vem. Já o Sledgehammer ainda está em fase primária de
desenvolvimento, sem previsões de quando sai.
Atualmente quem vem dominando este mercado é a própria Intel, que conta com
versões mobile de seu Pentium III e Celeron. Correndo por fora vem a Cyrix, que a algum
tempo atrás fez um razoável sucesso com seu Media GX e agora se prepara para lançar no
mercado seu Cyrix III, também voltado principalmente a notebooks. A AMD oferece seu
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K6-2+, uma versão adaptada do K6-2 para desktops, enquanto enfrenta problemas para
criar versões de baixo consumo dos seus Athlons e Durons, dois chips extremamente
gulosos em termos de eletricidade. Finalmente, temos a novata Transmeta, que está
lançando seus chips Crusoé no mercado.
Intel
O mobile Pentium III pode ser encontrado em versões de 400 a 850 MHz, todas
utilizando o mesmo core Coopermine, usado nos Pentium III para micros desktop. Mesmo
usando o core Coopermine, o Pentium III não é exatamente um processador econômico,
um mobile Pentium III de 500 Mhz consome pelo menos 4 vezes mais energia que um
486. Para tentar diminuir a gulodice, a Intel criou o recurso de speedstep, que consistem
em simplesmente reduzir a freqüência de operação e baixar sua voltagem do processador
enquanto o notebook estiver sendo alimentado pelas baterias, voltando à operação normal
quando este estiver ligado na tomada. Operando a uma freqüência mais baixa, o chip gasta
muito menos eletricidade.
Este recurso é encontrado em todas as versões apartir de 500 MHz. Nos mobile Pentium
III de 600, 700, 800 e 850 Mhz a freqüência de operação cai para 500 MHz e a voltagem é
baixada de 1.6 para 1.35v, enquanto na versão de 500 MHz é diminuída apenas a
voltagem.
Mas espere um momento, se o usuário opta por comprar um notebook, presume-se que
na maior parte do tempo o note estará operando a baterias, se fosse para mante-lo ligado
na tomada teria comprado um desktop que é muito mais barato... Por que então pagar caro
num Pentium III de 800 MHz, se enquanto o note estiver operando a baterias ele vai
trabalhar a meros 500 MHz? Não seria melhor economizar comprando um Pentium III de
500 MHz, que sempre estará operando à freqüência pela qual se pagou?
Já o mobile Celeron, pode ser encontrado em versões de 266 a 650 MHz. As versões de
266, 300, 333, 366, 400, 433 e 466 utilizam o antigo core Mendocino, enquanto as versões
de 450, 500, 550, 600, 650 e versões futuras utilizam o core Coopermine. A vantagem das
versões com core Coopermine é o fato de suportarem as instruções SSE do Pentium III e
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operarem com bus de 100 MHz (diferentemente das versões para desktop). Em termos de
consumo elétrico, o mobile Celeron é tão guloso quanto o mobile Pentium III: o de 500
MHz consome 16.8 Watts, o de 550 MHz consome 18.4W, enquanto o de 650 MHz atinge
insaciáveis 21.5W. O mobile Celeron não vem com speedstep.
Em termos de custo beneficio o Celeron acaba sendo uma opção melhor do que o
mobile Pentium III, pois os aparelhos baseados nele são muito mais baratos e seu
desempenho é mais do que suficiente para um notebook. O grande problema de ambos os
processadores é o consumo elétrico, que compromete a autonomia das baterias. Os
processadores da Cyrix, AMD e da novata Transmeta ganham com folga neste quesito.
Cyrix
O Cyrix III, desenvolvido pela Cyrix e produzido pela Via, passou por uma grande
reestruturação. A primeira versão deste chip, chamada de Joshua, vinha com 256 KB de
cache L2, o que lhe dava um desempenho razoável, mas o tornava um chip relativamente
caro. O Cyrix III produzido atualmente é chamado de Samuel, vem com 128 KB de cache
L1, a mesma quantidade do Athlon, mas em compensação vem sem nenhum cache L2.
O desempenho é no mínimo ruim. Em alguns aplicativos, como o Word, Netscape e Power
Point, o Cyrix III chega a apresentar um desempenho próximo de um Celeron do mesmo
clock, mas em outros, como o Corel Draw, Photoshop, Adobe Premiere e Excel, o Cyrix
III perde de lavada. Em alguns casos, um Cyrix III de 533 MHz apresenta um desempenho
próximo do de um 233 MMX. Em jogos então, nem se fala.
Em termos de consumo elétrico, o Cyrix III até que está bem, a versão de 533 MHz
consome apenas 8 Watts, mas a sua grande vantagem é o preço. de todos os chips que cito
aqui ele é de longe o mais barato. Juntando o baixo consumo elétrico e o baixíssimo preço,
este chip se torna uma solução muito atrativa para notebooks de baixo custo. A Cyrix vem
prometendo uma nova versão de 0.15 mícron deste chip para o início de 2001. A nova
série consumirá apenas 4 Watts, e estará disponível em freqüências acima de 1 GHz.
Outra opção da Cyrix é o Media-GX . Este é um processador bastante antigo, mas que
ainda marca presença em muitos modelos de notebooks de baixo custo. Nada mais é do
que uma versão do antigo Cyrix 6x86 MII com vídeo, som e chipsets integrados ao
próprio processador. Com isto temos um conjunto bastante econômico, mas um baixo
desempenho, já que tudo é controlado pelo processador, parasitando seu desempenho. O
mais comum é encontrarmos o Media-GX de 266 MHz, este processador tem um
desempenho próximo ao de um 233 MMX em aplicativos de escritório, mas perde para um
Pentium 166 em aplicativos gráficos e jogos. Só valeria à pena comprar um destes se o
preço estivesse bem em conta e o note fosse ser utilizado apenas para aplicativos leves...
Com 64 MB de RAM o desempenho deve ficar razoável.
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AMD
O K6-2+ existe em versões de 475 a 550 MHz. A versão de 550 Mhz consome 14 Watts
operando em sua capacidade máxima, mas usando o PowerNow, habilitado por defaut, o
consumo cai para pouco mais de 8 Watts enquanto estiverem sendo rodados aplicativos
leves.
Além do K6-2+, temos as versões mobile dos antigos K6-2 e K6-3, que ainda são
bastante populares nos notebooks de baixo custo. O desempenho é equivalente ao das
versões desktop destes processadores, apenas o consumo elétrico é mais baixo. O mobile
K6-2 existe em versões de 266 MHz a 475 Mhz, consumindo de 8 a 12.6 watts,
dependendo da versão (quanto mais rápido mais guloso). O mobile K6-3 por sua vez
existe em versões de 350 a 450 Mhz, consumindo 12.6 Watts em todas as versões.
Transmeta
A Transmeta, é uma compania nova no mercado, liderada por ninguém menos que
Linus Torvalds, idealizador e principal criador do Linux. atualmente ela está colocando no
mercado seu primeiro processador, o Crusoé.
A dez anos atrás tínhamos uma grande discussão entorno de quais eram os melhores
processadores, os RISC ou os CISC. Os processadores CISC eram mais versáteis e
complexos, enquanto os RISC eram mais simples e baratos. Atualmente esta discussão não
faz muito sentido, pois mesmo os processadores supostamente RISC, como o G4 utilizam
recursos tão complexos quanto os usados nos processadores CISC, um G4 não é mais
simples do que um Pentium II por exemplo.
O Crusoé, o novo chip da Transmeta aparece como uma nova alternativa de chip
simples e barato. As principais características do Crusoé são:
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A idéia é desenvolver um chip o mais simples possível, mas que ao mesmo tempo
mantenha uma performance comparável à dos processadores atuais.
Executando estas tarefas via software, foi possível criar um chip muito pequeno, que
consome um mínimo de eletricidade. Para se ter uma idéia, a versão de 700 MHz do
Crusoé consome pouco mais de 1 watt, enquanto algumas versões do Athlon chegam a
consumir 60 Watts.
O baixo consumo elétrico torna o Crusoé perfeito para a maioria dos micros portáteis,
servindo como uma opção muito mais poderosa em termos de processamento aos
processadores utilizados atualmente em Handhelds e Palmtops, podendo também se
aventurar no ramo de notebooks.
Processadores Quânticos
Até onde os processadores podem avançar? Nas três últimas décadas, desde o
aparecimento do Intel 4004, o primeiro microprocessador do mundo, tivemos um aumento
absurdo na velocidade de processamento. Para se ter uma idéia, o i8088, o processador
usado no XT, lançado em 79, tinha um poder de processamento estimado em apenas 0.25
megaflop. Um Pentium 100 já processa 200 megaflops, enquanto um Athlon de 1.1 GHz
processa quase 10 gigaflops, 40 mil vezes mais rápido que o 8088.
O problema é que todos os processadores atuais tem uma limitação em comum, são
compostos por transístores. A solução para produzir chips cada vez mais rápidos tem sido
diminuir cada vez mais o tamanho dos transístores que os compõe. Os primeiros
transístores, que surgiram na década de 60, eram mais ou menos do tamanho da cabeça de
um fósforo, enquanto os atuais medem apenas 0.18 mícron (1 mícron = 0.001 milímetro).
Porém, estamos nos aproximando dos limites físicos da matéria, existe um consenso entre
os especialistas da área que dificilmente se conseguirá superar a barreira dos 0.13 mícron,
ou seja, dentro de 4 ou 5 anos os processadores atuais terão atingido o limite de sua
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A IBM anunciou seu primeiro chip Quântico este ano, na 12º Conferência anual na
universidade de Palo Alto. Ainda é um projeto bastante rudimentar, possui apenas 5
qubits, trabalha a apenas 215 Hz, e necessita de um aparato gigantesco de equipamentos
para funcionar, mas já mostra que é realmente possível produzir processadores Quânticos.
Veja um diagrama do experimento:
Praticamente todos os grandes fabricantes de chips vem fazendo pesquisas nesta área,
ainda existem muitos problemas a se resolver, mas a área é bastante promissora.
Provavelmente teremos dentro de duas ou três décadas processadores bilhões de vezes
mais poderosos que os atuais, que não consumam praticamente nenhuma eletricidade e
sejam muito menores que a ponta de um alfinete.
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Até o 486 tínhamos basicamente uma única linha de processadores para micros PC, o
projeto da Intel, que era licenciado para outros fabricantes, como a AMD e Cyrix, que
produziam clones pagando royalties em troca. Porém, apartir do Pentium, cada empresa
passou a desenvolver sua própria arquitetura de processadores, projetados de maneira
independente. Muitas companias tentaram entrar neste mercado, como a IDT e a Nex-Gen.
Nenhuma das duas chegou a ter muito sucesso. A IDT parece ter desistido depois de dois
projetos fracassados, enquanto a Nex-Gen acabou sendo comprada pela AMD.
Intel
Depois do 486, o próximo processador Intel foi o Pentium, que foi produzido em
versões de 60 a 200 MHz. Apesar do processador ser basicamente o mesmo em todas as
versões, o processo de fabricação foi sendo melhorado, a fim de permitir processadores
mais rápidos.
O próximo lançamento foi o Pentium MMX, que existiu em versões de 166, 200 e 233
MHz. O MMX era uma espécie de Pentium turbinado, que vinha com mais cache L1 (32
KB, contra apenas 16 KB do Pentium antigo) e trazia as novas instruções MMX, que
apesar da comprovada baixa eficiência, foram muito comentadas na época. Foram feitas
algumas mudanças no circuito de Branch Prediction mas o resto do projeto continuou
inalterado.
O próximo foi o Pentium II, que era baseado no mesmo projeto do Pentium Pro, mas
trazia cache L2 (512 KB) operando à metade da freqüência do processador (no Pentium
Pro o cache L2 operava à mesma freqüência), visando torna-lo mais barato. O Pentium II
existiu em versões de 233 a 450 MHz.
O próximo lançamento foi o Celeron, uma versão de baixo custo do Pentium II, que
trazia apenas 128 KB de cache L2, mas que em compensação trabalha na mesma
freqüência do processador. Também existiram as versões de 266 e 300 MHz do Celeron,
que vinham sem nenhum cache L2, mas estas não fizeram muito sucesso devido ao baixo
desempenho.
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O Próximo foi o Pentium III, que trouxe como principal evolução o uso das novas
instruções SSE, que melhoram o desempenho do processador em jogos e vários outros
aplicativos. O Pentium III original, foi produzido em versões de 450, 500, 550 e 600 MHz.
Logo depois, a Intel lançou o Pentium III Coopermine, que é a versão usada atualmente.
O Pentium III Coopermine difere do antigo por trazer cache L2 operando na mesma
freqüência do processador, enquanto o Pentium III antigo trazia cache operando à metade
da freqüência, como no Pentium II. Naturalmente o Pentium III Coopermine é bem mais
rápido que o antigo.
Tanto o Pentium III antigo, quanto o Pentium III Coopermine são considerados
processadores de sexta geração, o Pentium 4 por sua vez é considerado o primeiro
processador de sétima geração produzido pela Intel.
AMD
A primeira tentativa da AMD em concorrer com o Pentium da Intel foi o AMD K5. Em
termos de desempenho, o K5 era um bom projeto, superando o desempenho do Pentium e
até mesmo o desempenho do K6, numa base clock por clock. Porém, o K5 tinha dois
problemas graves: por ser muito complexo o chip era muito caro de se produzir e
novamente devido à complexidade era mais difícil desenvolver versões mais rápidas. O
K5 chegou apenas a 120 MHz, depois acabou sendo descontinuado.
O K6-2 era bem mais barato que um Pentium II, que era seu concorrente na época, mas
tinha o problema de apresentar um desempenho bastante fraco em cálculos aritméticos, o
que torna o processador perceptivelmente mais lento nos jogos. O K6-2 continua sendo
produzido até hoje, em versões de até 550 MHz, apesar de já estar anunciada a
descontinuidade da série apartir do início de 2001.
Pouco depois, a AMD lançou o K6-3, que nada mais era do que um K6-2 com 256 KB de
cache L2 embutidos no processador. Apesar do cache L2 extremamente rápido, o K6-3 era
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pouca coisa mais rápido que um K6-2, mas em compensação era muito mais caro. Saiu de
linha pouco depois do lançamento do Athlon.
O último lançamento foi o Duron, que é uma versão de baixo custo do Athlon, trazendo
apenas 64 KB de cache L2. O Duron é o processador mais barato atualmente, mais barato
inclusive que o antigo K6-2.
Cyrix
A Cyrix nunca chegou a fazer tanto sucesso quanto a AMD, muito menos ainda que a
Intel, mas também desenvolveu seus projetos de processadores, ajudando a tornar o
mercado mais competitivo. A alguns meses atrás, a Cyrix foi comprada pela Via, que
demonstrou suas intenções de tentar entrar no mercado de processadores.
A primeira tentativa foi o Cyrix 5x86, que era um Processador de 5º geração, mas que
podia ser instalado em placas de 486. Na época era uma boa opção de upgrade para quem
tinha um 486 mas não queria trocar a placa mãe.
Depois de algum tempo foi lançado o 6x86, que foi seguido pelo 6x86 MX (com
instruções MMX) e pelo 6x86 MII. Apesar dos nomes, as três famílias usam o mesmo
projeto, as únicas evoluções foram as freqüências de operação mais altas e a inclusão das
instruções MMX apartir do 6x86 MX.
Na época, o 6x86 era mais barato que um K6, mas era ainda mais lento que ele em jogos e
programas gráficos. Um 6x86 MX Pr 300 (que opera a 266 MHz) é mais lento do que um
Pentium 166 no MDK por exemplo. Toda a séria 6x86 saiu de linha já a algum tempo.
O processador atual da Cyrix é o Cyrix 3, que vem com 128 KB de cache L1, mas vem
sem nenhum cache 2. O desempenho fica bem abaixo do desempenho de um Celeron, ou
até mesmo do de um K6-2, mas o preço é mais baixo e o Cyrix 3 traz a vantagem de
consumir pouca energia. Por isso, ele tem boas chances de fazer sucesso no ramo de
notebooks de baixo custo.
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Esta é apenas uma breve demonstração. Em sua versão completa, o livro possui 202
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Preço
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conta corrente, o qualquer outro meio que seja prático para você.
O que é um e-book?
Para o leitor, a maior vantagem do e-book é o preço. Um livro tradicional custa tão
caro não por o autor ou mesmo a editora ganhem muito, mas sim, devido aos custos
de impressão, distribuição e venda, somado ao que é perdido com o encalhe. Num
livro que custa 50 reais a livraria por exemplo, entre 15 e 17 reais ficam com a
própria livraria, 3 ou 4 reais são gastos com transporte (já que em geral cada livraria
compra poucas cópias de cada livro), 5 reais são gastos com impressão, 5 reais
ficam com o autor e o restante fica com a editora, que também tem que arcar com o
prejuízo dos livros que encalham.
O livro pode então ser lido no seu micro ou então impresso. Você escolhe o que
achar mais prático.
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Correios e Telégrafos isto é proibido. Por mim não existe nenhum problema, mas se
optar por esta forma, não deixe de embrulhar as notas em um papel.
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dizer que quer enviar um vale postal. Você precisará apenas preencher um
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