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GLOBALIZAÇÃO:

Definições e interpretações sociológicas1

Sebastião Merlen2

“… não existe estritamente uma entidade


única chamada „globalização‟; existe, em vez
disso, globalizações; em rigor, este termo só
deveria ser usado no plural”.

[Santos 2002: 55-56]

Considerações iniciais

A globalização é um fenómeno cujas manifestações e impactos têm


suscitado uma proliferação de estudos e teorizações em várias Ciências Sociais
contemporâneas, desde a década de 1990.
A expressão “Sociologia da Globalização” está, cada vez mais, a ganhar
popularidade na literatura sociológica. Esta expressão pode ser usada em duas
acepções: (i) como subcampos da Sociologia e (ii) como conjunto de estudos e
teorizações sobre a globalização.
Na primeira acepção frisada, no parágrafo anterior, a “Sociologia da
Globalização” é apresentada como um ramo da Sociologia que se dedica ao
estudo da globalização e das transformações decorrentes deste fenómeno [Ianni,
1998; Sassen, 2007].
Trata-se de uma sociologia que aceita o desafio de analisar
sociologicamente a globalização [Sassen, 2007], nas suas mais variadas
dimensões (política, económica, sociocultural, etc.) [Ianni, 1994; Beck, 1999].
Com a presente aula pretende-se apontar algumas interpretações
sociológicas da globalização, com o fito de realçar as suas contribuições para a
compreensão dos impactos deste fenómeno. Num primeiro momento, tecer-se-á
considerações a respeito da definição de globalização e as interpretações
sociológicas em torno deste fenómeno. Posteriormente, apontar-se-ão os eixos
estruturantes do debate em torno da globalização, as falácias veiculadas pela
ideia de globalização e outros aspectos inerentes ao debate em torno da
globalização (discursos de globalização, formas de produção de globalização,
graus de intensidade e principais leituras).

1Anotações para aula de Sociologia Geral – 2020/2021.


2Licenciado em Ciências da Educação, opção Ensino da Sociologia, pelo Instituto Superior de
Ciências da Educação (ISCED) de Luanda. Estudante do curso de Mestrado em Sociologia da
Faculdade de Ciências Sociais da Universidade Agostinho Neto.
1. Globalização: Definições e interpretações sociológicas
Existem várias propostas de definição para globalização. Apresentar-se-ão
abaixo definições de três dos muitos autores que sustentarão a presente
abordagem sobre globalização. Trata-se da definição (i) de Anthony Giddens;
(ii) de Martin Albrow e (iii) de Boaventura de Sousa Santos.
Para Giddens [2008:64], a globalização é “a intensificação de relações
sociais mundiais que unem localidades distantes de tal modo que os
acontecimentos locais são condicionados por eventos que acontecem a muitas
milhas de distância e vice-versa”.
Na perspectiva de Albrow [1990: 9], a globalização “diz respeito a todos os
processos por meio dos quais os povos do mundo são incorporados em uma
única sociedade mundial, a sociedade global”.
Por sua vez, no entender de Santos [2002: 85], a globalização refere-se aos
“conjuntos de relações sociais que se traduzem na intensificação das interacções
transnacionais, sejam elas práticas interestatais, práticas capitalistas globais ou
práticas sociais e culturais transnacionais”.
Como se pode constatar, as definições variam, mas têm elementos
comuns: induzem a conceber a globalização como processo resultante de uma
conjugação de factores (p. ex., a intensificação das interacções políticas,
económicas e culturais a nível transnacional) e que está a levar à constituição
de uma “Aldeia Global”.
Muitas vezes, a globalização é retratada como um fenómeno económico 3.
Este é um ponto de vista demasiado simplista, pois, a globalização é um
fenómeno multidimensional, isto é, está espraiado em muitas dimensões
(económicas, sociais, políticas, culturais, religiosas e jurídicas) [Beck, 1999;
Santos, 2002; Ritzer, 2007]. Por este motivo, as explicações monocausais e
interpretações monolíticas são inadequadas para a compreender4 [Santos,
2002].
Segundo Santos [2002: 55-56], “não existe estritamente uma entidade
única chamada „globalização‟; existe, em vez disso, globalizações; em rigor, este
termo só deveria ser usado no plural”.
Dentre os agentes da globalização, apontam-se: (i) as tecnologias de
informação e comunicação (p. ex., os satélites, a internet, os telemóveis, os
computadores, etc.); (ii) as empresas transnacionais (p. ex., a Coca-Cola, a
Colgate-Palmolive, a MacDonald‟s, a Toyota, etc.); (iii) as Organizações Não-
Governamentais Internacionais (p. ex., a Greenpeace, os Médicos Sem
Fronteira, a Cruz Vermelha, a Amnistia Internacional, etc.) e (iv) os
mecanismos regionais e internacionais de governo (p. ex., as Nações Unidas, a
União Europeia, a SADC, etc.) [Santos, 2002; Giddens, 2008]. Estes agentes

3 Para a discussão da globalização como fenómeno meramente económico, é fundamental o


conceito de “mundialização”. Para alguns autores (sobretudo na francofonia), globalização e
mundialização são sinónimos; por sua vez, para outros, a mundialização é a dimensão
económica da globalização. Sobre a mundialização, ver, por exemplo, Michalet [2003].
4 Ulrich Beck [1999] estabelece uma distinção entre globalismo, globalidade e globalização.

Para Beck [1999: 27-28] globalismo é um procedimento “monocausal, restrito ao aspecto


económico”, “reduz a pluridimensionalidade da globalização a uma única dimensão – a
económica –, que, por sua vez, ainda é pensada de forma linear e deixa todas as outras
dimensões – relativas à ecologia, à cultura, à política e à sociedade civil – sob o domínio
subordinador do mercado mundial”.

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representam igualmente factores das dimensões sociais, políticos, económicos e
culturais da globalização.

2. Tendências dominante no debate sobre a globalização


A globalização, enquanto fenómeno multidimensional, é alvo de acesas
discussões. As opiniões divergem entre os “globófilos” (os “a favor”) e os
“globófobos” (os “contra”) [Ritzer, 2007].
David Held et al. [1999] apontam três tendências dominantes no debate
em torno da globalização: (i) a dos hiperglobalizadores; (ii) a dos cépticos e (iii)
a dos transformacionalistas.
Os hiperglobalizadores defendem que a globalização é um fenómeno de
grande magnitude cujo impacto pode ser sentido mundialmente. Asseveram que
a globalização é indiferente às fronteiras nacionais; ameaça reduzir a zero o
papel dos governos nacionais e está a produzir uma “nova ordem mundial”
[Held et al., 1999; Giddens, 2008].
As teses de um “mundo sem fronteiras”, do escritor japonês Kenichi
Ohmae [1995; 2005], fazem deste um exímio representante desta corrente
[Held et al., 1999; Giddens, 2008].
Quanto aos cépticos, encaram a globalização como um “mito”. Asseveram
que se exagera a ideia de globalização e que os actuais níveis de
interdependência não são historicamente inéditos; apontam a crescente
regionalização como prova de que a economia mundial se tornou menos
integrada; rejeitam a ideia de um “mundo sem fronteiras” e destacam o papel
dos governos nacionais na regulação e coordenação da economia. Destacam-se
aqui: Paul Hirst e Grahame Thompson [Held et al, 1999; Giddens, 2008].
Por se turno, os transformacionalistas, adoptam uma posição intermédia
entre as outras duas tendências: admitem, sem exageros, que a globalização é a
força motriz por trás das rápidas mudanças sociais, políticas e económicas que
estão a reconfigurar as sociedades contemporâneas e a ordem mundial [Held et
al., 1999; Giddens, 2008]. Porém, asseveram que, apesar das transformações na
ordem mundial, alguns padrões tradicionais ainda prevalecem: os países estão a
reestruturar-se para responder às novas formas de organização social e
económica; os governos nacionais ainda são soberania, apesar da
interdependência global. Destacam-se aqui: James N. Rosenau e Anthony
Giddens [Held et al., 1999; Giddens, 2008].
Chegados a este ponto, urge a necessidade de realçar alguns eixos
estruturantes do debate em torno da globalização e algumas falácias veiculadas
pela ideia de globalização.

3. Debate sobre globalização: eixos estruturantes e falácias

Por “eixos estruturantes” do debate sobre a globalização, pretende-se dizer


aspectos incontornáveis da discussão sobre a globalização. Recorrendo a David
Held et al. [1999], podem-se apontar cinco eixos estruturantes do debate sobre
a globalização: (i) a conceptualização; (ii) as causas; (iii) a periodização; (iv) o
impacto e (v) trajectória da globalização.
Os cinco eixos apontados por Held et al. ecoam nos “três debates mais
importantes” que a globalização tem suscitado, segundo Boaventura de Sousa
Santos [2002: 26-27]: (i) “a globalização é um fenómeno novo ou velho?”; (ii) “a

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globalização é monolítica, ou tem aspectos positivos e aspectos negativos?” e
(iii) “aonde conduz a crescente intensificação da globalização?”.
Com relação às falácias da ideia de globalização, cabe-nos realçar, à luz da
contribuição de Santos [2002], que a ideia de globalização apresenta algumas
tendências falaciosas e pode ser encarada como um “dispositivo ideológico e
político”. A partir desta perspectiva, Santos [2002: 49-53] aponta duas falácias
da ideia de globalização: (i) a falácia do determinismo e (ii) a falácia do
desaparecimento do Sul.
A falácia do determinismo consiste “na inculcação da ideia de que a
globalização é um processo espontâneo, automático, inelutável e irreversível que
se intensifica e avança segundo uma lógica e uma dinâmica próprias
suficientemente fortes para se imporem a qualquer interferência externa”
[Santos, 2002: 50].
Santos [2002: 50] adverte que esta falácia transforma “as causas da
globalização em efeitos da globalização”, pois, “a globalização resulta, de facto,
de um conjunto de decisões políticas identificadas no tempo e na autoria [o
Consenso de Washington, a desregulamentação da economia, etc.]”.
Por sua vez, a falácia do desaparecimento do Sul consiste no facto de, nas
discussões sobre globalização, apresentar-se um mundo “integrado numa
economia global onde, perante a multiplicidade de interdependências, deixou de
fazer sentido distinguir entre Norte e Sul e, aliás, igualmente entre centro,
periferia e semiperiferia do sistema mundial” [Santos, 2002: 51].
Na perspectiva de Santos [2002: 51], “quanto mais triunfalista é a
concepção de globalização, menor é a visibilidade do Sul ou das hierarquias do
sistema mundial”; impera a ideia de que “a globalização está a ter um impacto
uniforme em todas as regiões do mundo e em todos os sectores de actividade…”,
como se as relações Norte/Sul não constituíssem um “verdadeiro conflito”,
como se já não existissem hierarquias no sistema mundial (“centros”,
“semiperiferias” e “periferias”).
Santos [2002: 52-53] acrescenta que “o „fim do Sul‟, o „desaparecimento do
Terceiro Mundo‟ são, acima de tudo, um produto das mudanças de
„sensibilidade sociológica‟ ”, pois o “fim” destes lugares “não resulta de análises
específicas sobre o Sul ou o Terceiro Mundo, resulta tão-só do „esquecimento‟ a
que estes são votados”.
Contemporaneamente, as duas falácias “têm vindo a perder credibilidade,
à medida que a globalização se transforma num campo de contestação social e
política”: se, para alguns, a globalização “continua a ser considerada como o
grande triunfo da racionalidade, da inovação e da liberdade capaz de produzir
progresso infinito e abundância ilimitada”; para outros, a globalização “é
anátema já que no seu bojo transporta a miséria, a marginalização e a exclusão
da grande maioria da população mundial…” [Santos, 2002: 53].
É no âmbito destas contestações sociais e políticas que se despontaram os
vários “discursos da globalização” actualmente vigentes [Santos, 2002]. A
respeito disto, tratar-se-á no ponto a seguir.

5. Discursos da globalização

Sob a esteira de Roland Robertson [apud Santos, 2002: 53-54], podem-se


apontar quatro grandes discursos da globalização: (i) o discurso regional; (ii)
o discurso disciplinar; (iii) o discurso ideológico e (iv) o discurso feminista.

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O discurso regional manifesta-se, por exemplo, sob a forma de “o discurso
asiático, o discurso europeu ocidental ou o discurso latino-americano”; “tem
uma tonalidade civilizacional, sendo a globalização posta em confronto com as
especificidades regionais”; note-se, também que, “dentro da mesma região,
pode haver diferentes subdiscursos”: “por exemplo, em França, há uma forte
tendência para ver na globalização uma ameaça „anglo-americana‟ à sociedade e
à cultura francesa e às de outros países europeus…” [Santos, 2002: 53].
O discurso disciplinar diz respeito “ao modo como a globalização é vista
pelas diferentes ciências sociais”; “o traço mais saliente deste discurso é a
saliência que é dada à globalização económica” [Santos, 2002: 53].
O discurso ideológico “entrecruza-se com qualquer dos anteriores e diz
respeito à avaliação política dos processos de globalização”: “ao discurso pró-
globalização contrapõe-se o discurso anti-globalização e em qualquer deles é
possível distinguir posições de esquerda e de direita” [Santos, 2002: 53-54].
Por sua vez, o discurso feminista começou como um discurso anti-
globalização: privilegiava o local e atribuía ao global, uma preocupação
masculina. Actualmente, é um discurso de globalização que se “distingue pela
ênfase dada aos aspectos comunitários da globalização”.
Na perspectiva de Santos [2002: 54], “a pluralidade de discursos sobre a
globalização mostra que é imperioso produzir uma reflexão teórica crítica da
globalização e de o fazer de modo a captar a complexidade dos fenómenos que
ela envolve e a disparidade dos interesses que neles se confrontam”.
É com base neste empreendimento téorico crítico que Santos apresenta
uma proposta teórica que parte de três contradições: (i) a contradição “entre
globalização e localização”; (ii) a contradição “entre Estado-nação e o não-
Estado transnacional” e (iii) a contradição entre “os que vêem na globalização a
energia finalmente incontestável e imbatível do capitalismo” e “os que vêem
nela uma oportunidade nova para ampliar a escala e o âmbito da solidariedade
transnacional e das lutas anticapitalistas”.

6. Formas de produção de globalização

É também a Boaventura de Sousa Santos que se recorreu para identificar


as formas de produção da globalização. Santos [2002: 65-71] aponta quatro
formas de produção da globalização: (i) o localismo globalizado; (ii) o
globalismo localizado; (iii) o cosmopolitismo e (iv) o património comum da
humanidade.
O localismo globalizado consiste “no processo pelo qual determinado
fenómeno local é globalizado com sucesso, seja a actividade mundial das
multinacionais, a transformação da língua inglesa em lingua franca, a
globalização do fast food americano ou da sua música popular, ou a adopção
mundial das mesmas leis de propriedade intelectual, de patentes ou de
telecomunicações promovida agressivamente pelos EUA”: “neste modo de
produção de globalização, o que se globaliza é o vencedor de uma luta pela
apropriação ou valorização de recursos ou pelo reconhecimento da diferença”;
“a vitória traduz-se na faculdade de ditar os termos da integração, da
competição e da inclusão”; “no caso do reconhecimento da diferença, o
localismo globalizado implica a conversão da diferença vitoriosa em condição
universal e a consequente exclusão ou inclusão subalterna de diferenças
alternativas” [Santos, 2002: 65-66].

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O globalismo localizado consiste “no impacto específico nas condições
locais produzidos pelas práticas e imperativos transnacionais que decorrem dos
localismos globalizados” [Santos, 2002: 66].
O cosmopolitismo é modo de produção de globalização que resiste aos
localismos globalizados e aos globalismos localizados. Consiste em “transformar
trocas desiguais em trocas de autoridade partilhada, e traduz-se em lutas contra
a exclusão, a inclusão subalterna, a dependência, a desintegração, a
despromoção”; “as actividades cosmopolitas incluem, entre muitas outras:
movimentos e organizações no interior das periferias do sistema mundial; redes
de solidariedade transnacional não desigual entre o Norte e o Sul; redes de
internacionais de assistência jurídica; organizações transnacionais de direitos
humanos; redes mundiais de movimentos feministas; redes de movimentos e
associações indígenas, ecológicas ou de desenvolvimento alternativo;
movimentos literários, artísticos e científicos na periferia do sistema mundial
em busca de valores culturais alternativos, não imperialistas, contra-
hegemónicos, empenhados em estudos sob perspectivas pós-coloniais ou
subalternas” [Santos, 2002: 67].
O património comum da humanidade é um outro modo de produção de
globalização que resiste aos localismos globalizados e aos globalismos
localizados: “trata-se de lutas transnacionais pela protecção e
desmercadorização de recursos, entidades, artefactos, ambientes considerados
essenciais para a sobrevivência digna da humanidade e cuja sustentabilidade só
pode ser garantida à escala planetária”. Pertencem ao património comum da
humanidade: “as lutas ambientais, as lutas pela preservação da Amazónia, da
Antártida, da biodiversidade ou dos fundos marinhos e ainda as lutas pela
preservação do espaço exterior, da lua e de outros planetas concebidos como
também como património comum da humanidade” [Santos, 2002: 70].

7. Globalização: graus de intensidade e principais leituras

Boaventura de Sousa e Santos [2002: 71; 71-72] alerta que a globalização é


um “conjunto de lutas transnacionais” e faz uma distinção entre (i)
“globalização hegemónica” (globalização de-cima-para-baixo) e (ii)
“globalização contra-hegemónica” (globalização de-baixo-para-cima).
Quanto à intensidade, Santos [2002: 85-89] faz uma distinção entre (i)
“globalização de alta intensidade” e (ii) “globalização de baixa intensidade”.
Aponta duas leituras alternativas principais (acerca das mudanças actuais do
sistema mundial em transição): (i) a leitura paradigmática e (ii) e a leitura
subparadigmática [Santos, 2002: 89-94].

Bibliografia

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BECK, Ulrich
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6
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HELD, David et. al (Eds.)
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