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Comunidade Escolar
N0 USP: 8535071
CPF: 418.925.458-45
falsas associadas aos temas: mudanças climáticas e vacinas. Para isso, tomamos
Paulo, vídeos nas plataformas Youtube e TicToc e podcasts do jornal Folha a fim
de se ter uma visão geral de como esses temas circulam nesses meios de
comunicação.
de aula. Esse curso teria a dupla função de: criar uma situação para coleta de
dados de nossa pesquisa e ao mesmo tempo atuar como curso formativo para o
nossa pesquisa, que foi autorizado pela CEP do Instituto Federal de Educação,
2. Objetivos
básica.
estabelecido na universidade;
escolhidos.
desinformação.
pública de ensino.
3. Metodologia de pesquisa
criada uma planilha on-line disponível para todos os membros da equipe em que
eram lançados os dados coletados pelos quatro grupos. Nela também foram
prof. Agnaldo Arroio da FE-USP, teve como alvo artigos científicos. A busca foi
outras como escola, ensino e aprendizagem a fim de focar nossa pesquisa para
associação com os materiais reunidos pelos outros grupos. Assim, foi realizada a
descritores escolhidos. Vale ressaltar que a escolha dos descritores utilizados foi
SILVA, 2021) foi ajustada para ser utilizada como componente deste curso para
gravação de uma peça de fake news, divulgada via redes sociais. Nesta peça, o
observar o gradiente de cores em função do pH obtido com uso do suco. Uma vez
conferindo que o pH medido foi 10, confirmando que os valores indicados na peça
científica. Por fim, todos deveriam registrar no diário de aula suas reflexões sobre a
questionário foi aplicado para alunos da turma regular e intensiva, ambas remotas.
do questionário.
4. Resultados e discussão
segmentos de cada grupo: vídeos nas plataformas Youtube e TicToc (102) artigos
podcasts do jornal Folha (29). A análise dos resultados revelou que, considerando
Figura 2. Gráfico da distribuição dos materiais coletados nas quatro frentes de pesquisa: vídeos,
científicos (54 ítens), seguido de saúde no segmento vídeos (43); e meio ambiente
Folha.
segmentos da pesquisa.
Figura 5. Ocorrência absoluta das palavras-chave encontradas nos artigos científicos pesquisados
em gráfico do tipo “nuvem de palavras” onde quanto maior a palavra, maior sua ocorrência no
espaço amostral.
5 citações. Entretanto, ocorrem artigos de alto número de citações (maior que 100),
o que evidencia que esse tipo de informação não apresenta alta circulação, se
de 30% dos artigos tenham sido estudados no Brasil, a maioria é publicada nos
publicação.
“Na aula de hoje aprendi que: partindo-se de uma peça de fake news é
relembrei o uso do repolho roxo como indicador de pH, além de ter aprendido
também que a água de feijão pode também ser utilizada; aprendi como montar um
dia-a-dia (sabonete íntimo, suco de limão, bicarbonato...), o qual pode ser usado
para estimar o pH de outras substâncias por meio da comparação das cores.”
dispostos em disciplinas. Ficou então a lição, até mesmo esta escola tem vocação
O que chamou atenção para além das conexões entre os conceitos (de
ciência.”
Por fim, na etapa final, foi realizada a aplicação do questionário online para
anos. Com 60% dos estudantes com ensino médio completo e 35% com o ensino
superior incompleto ou completo. Todos concordaram com a tese de que fake news
Sim, quando se trata de um post veiculado em redes sociais procuro ler os comentários na
publicação para analisar os diferentes pontos de vista das pessoas que tiveram acesso a
publicação;
Eu também costumo olhar os comentários das notícias, seja nas redes sociais ou no próprio
site publicado, pois o relato de alguém pode favorecer às minhas pesquisas em relação a
veracidade das informações ou para o caso delas estarem distorcidas e/ou tendenciosas.”
Quanto aos círculos sociais onde se comunicam sobre desinformação,
“Discuto sempre com meus amigos e colegas de trabalho, pois têm a mesma idade que eu e
geralmente se informam de maneira similar.
Com meus familiares na faixa de 10 a 12 anos tento explicar para eles como olhar se é uma
fake News mostrando para os pais ou um adulto familiar antes deles falarem para seus
amiguinhos
Há sim, pessoas da minha igreja, geralmente através de minhas publicações nas redes sociais
alertando sobre essa desinformação
Mesmo falando pessoalmente, sempre acabamos postando e dando vazão para algum assunto
através das redes
Converso sobre desinformação com as pessoas que fazem parte do projeto social no qual eu
trabalho. Devido ao projeto ser voltado para crianças e suas famílias pobres, pretas e periféricas,
é uma obrigação
desinformação.
Ao mesmo tempo, 76% relatam que utilizam jornais, tv e rádio como fonte de
Figura 10. Gráfico em barras da ocorrência dos meios utilizados para a conferência de
desinformação.
do cursinho popular nos permitem levantar a tese que a escola é um local onde a
desinformação deve ser tratada, seja como fonte de informação para confrontá-la
principal fonte de confronto. Portanto, a escola pode ser local de encontro de uma
científicas.
estudantes. Pois torna possível uma comunicação mais crítica dos envolvidos,
emancipatório e crítico uma vez que está ancorado em três eixos estruturantes que
científico está diretamente relacionado com uma formação cidadã e pode ser
autônoma e cidadã.
5. Considerações finais
ago. 2022.
http://dx.doi.org/10.1590/1516-731320200018.
https://www.ipsos.com/sites/default/files/ct/news/documents/2018-09/fake-ne
http://dx.doi.org/10.18222/fcc-pprmm2021_2.
http://dx.doi.org/10.1080/21624887.2020.1763708.
http://143.54.40.221/index.php/ienci/article/view/246
http://dx.doi.org/10.9771/cp.v13i2.35978
9. SENADO, Agência. Desinformação e fake news são entraves no
https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2021/07/05/desinformacao-e
-fake-news-sao-entrave-no-combate-a-pandemia-aponta-debate. Acesso
8. Anexos
1. TCLE Online
Por favor, leia com atenção as informações seguintes antes de assinalar sua resposta.
Se houver qualquer dúvida, contacte-nos para que possamos esclarecer suas questões.
Nome: Escreva aqui seu nome civil completo, sem abreviações [campo obrigatório]
e-Mail: escreva aqui seu email. Este email será utilizado em todas as nossas comunicações durante
a pesquisa. [campo obrigatório]
Quais os objetivos desta pesquisa?
<observância às pendências 5. em “Projeto” e 1. em “PB informação” no Parecer Consubstanciado>
O objetivo principal desta pesquisa é investigar a desinformação que chega aos estudantes dos
níveis médio e superior, e aos professores e professoras do sistema básico de ensino, pelas redes
sociais. Buscamos também conhecer a disposição destas pessoas para atuar no combate à
desinformação, por meio da produção de peças de informação embasadas pelo conhecimento
estabelecido na universidade, e relacionar as características da Ciência Cidadã aplicáveis na
Educação e difusão junto à comunidade escolar e de ensino superior.
É obrigatório participar?
A participação na pesquisa não é obrigatória. A participação é voluntária. Não há nenhum
pagamento, e não é exigido nenhum custo financeiro para participar. Participar ou não da pesquisa
também não atrapalha, nem beneficia, suas notas, presença ou qualquer outro fator relacionado à
aprovação ou avaliação do seu desempenho no seu curso ou disciplina. Você pode optar por não
participar. Pode começar a participar e desistir depois de ter começado. Pode ainda retomar uma
participação interrompida.
Poderá ainda entrar em contato com o Comitê de Ética em Pesquisa com Seres
Humanos, do Instituto Federal de São Paulo (CEP/IFSP), e com a Comissão Nacional de
Ética em Pesquisa (CONEP), quando pertinente. O CEP/IFSP situa-se à Rua Pedro
Vicente, 625, Canindé – São Paulo - SP, telefone: (11) 3775-4665, e-mail:
cep_ifsp@ifsp.edu.br. O Comitê de Ética em Pesquisa é um grupo de pessoas que
analisa, avalia e supervisiona pesquisas envolvendo seres humanos, de modo a proteger
e garantir os direitos, a segurança e o bem-estar dos participantes voluntários da
pesquisa.
Eu, tendo lido e compreendido os esclarecimentos acima, aceito participar desta pesquisa. Declaro
estar ciente: a) do objetivo desta pesquisa; b) de que todos os esforços serão feitos para preservar
minha identidade, e de que toda a informação obtida será estritamente confidencial; c) de que eu
tenho a liberdade de manifestar recusa em participar deste estudo em qualquer etapa do processo;
d) de que eu posso contar com as orientações que se fizerem necessárias antes e durante a
pesquisa; e) de que tenho direito a indenização e ressarcimento conforme da Resolução n.º 466, de
12 de dezembro de 2012, do Conselho Nacional de Saúde, caso ocorra dano decorrente de
participação na pesquisa.
Caso haja dúvidas, contacte-nos: Prof. Dr. Agnaldo Arroio. Faculdade de Educação da Universidade
de São Paulo, Av. da Universidade, 308 - Cep.: 05508-040, Cidade Universitária - São Paulo, SP.
Tel.: Telefone: (11) 3091-3099, ou pelo e-mail agnaldoarroio@usp.br.
Você pode ainda entrar em contato com o Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos, do
Instituto Federal de São Paulo (CEP/IFSP), e com a Comissão Nacional de Ética em Pesquisa
(CONEP), quando pertinente. O CEP/IFSP situa-se à Rua Pedro Vicente, 625, Canindé – São Paulo
- SP, telefone: (11) 3775-4665, e-mail: cep_ifsp@ifsp.edu.br.
O questionário será transposto para uma versão online construída na plataforma Google Forms.
Além das respostas às questões, será coletado o endereço eletrônico do participante.
O questionário será distribuído como um link enviado para o endereço eletrônico do participante
registrado na ocasião do aceite ao TCLE eletrônico.
A tomada de dados com este questionário se iniciará apenas após a formalização da participação
na pesquisa registrada no TCLE.
À exceção das questões 1, 2 e 3, todas as questões envolvendo múltiplas alternativas serão
randomizadas.
O mesmo questionário será adotado para todos os segmentos de participantes previstos na
pesquisa.
5.2. Quais outros problemas da atualidade considera tão graves quanto às fake news e à
desinformação?
Caso não se lembre ou não saiba, escreva “Não sei” ou “Não me lembro”. Caso não
queira responder a questão, deixe em branco.
[ campo de resposta do tipo texto, com até 500 palavras ]
6. Você já se sentiu prejudicada ou prejudicado por consequências das fake news ou outras
formas de desinformação?
( ) sim ( ) não ( ) não sei dizer
7. No instante em que uma informação chega até você, como avalia sua capacidade de
distinguir as notícias falsas das reais? Use a escala abaixo:
1 - Não sou capaz de diferenciar as notícias verdadeiras das falsas informações
10 - Consigo identificar e diferenciar totalmente as fake news)
()1 ()2 ()3 ()4 ()5 ()6 ()7 ()8 ()9 ( ) 10
9. Costuma verificar a veracidade das informações que chega até você por diferentes vias?
( ) Nunca ( ) raramente ( ) de vez em quando ( ) quase sempre ( ) sempre
( ) não sei
10. Quando você recebe uma notícia por meio das redes sociais ou outro meio, que parte ou
partes da notícia costuma consultar?
quase de vez em raramente nunca não sei
sempre quando dizer
título
resumo, quando há
conteúdo completo
autor ou origem
texto
imagens
outros (indique)
11. Com diferentes pessoas, com que frequência você conversa sobre fake news ou outra forma
de desinformação? Para cada círculo de pessoas, indique apenas uma alternativa.
familiares
amizades próximas
professoras ou professores, na
escola ou faculdade
no trabalho
outros (indique)
12. Com diferentes pessoas, como você se comunica quando o assunto é fake news ou
desinformação? Para cada círculo de pessoas, indique as alternativas que considera
importantes.
familiares
amizades
próximas
colegas na escola
ou faculdade
professoras ou
professores, na
escola ou
faculdade
no trabalho
outros (indique)
13. Nos diferentes círculos de pessoas com as quais você se relaciona, na maior parte das
vezes em que surge o assunto, quem inicia a conversa sobre fake news ou desinformação?
Para cada círculo de pessoas, indique as alternativas que considera importantes.
familiares
amizades próximas
colegas na escola ou
faculdade
professoras ou
professores, na escola
ou faculdade
no trabalho
outros (indique)
14. Nos diferentes círculos de pessoas com as quais você se relaciona, de onde vem o assunto
ou informação que começa a conversa sobre fake news ou desinformação? Para cada
círculo de pessoas, indique as alternativas que considera importantes.
familiares
amizades
próximas
colegas na
escola ou
faculdade
professoras
ou
professores,
na escola ou
faculdade
no trabalho
outros
(indique)
15. Nos diferentes círculos de pessoas com as quais você se relaciona, como foi a reação das
pessoas quando você alertou sobre conteúdo que considerava ser fake news ou
desinformação?
Caso não se lembre ou não saiba, escreva “Não sei” ou “Não me lembro”. Caso não queira
responder a questão, deixe em branco.
[ campo de resposta do tipo texto, com até 500 palavras ]
16. Existem muitos caminhos que trazem fake news e desinformação até nós. Quais das
seguintes fontes de informação você considera as mais comuns para propagar fake news e
desinformação? Marque mais de uma possibilidade se achar necessário.
( ) eventos e reuniões sociais ( ) aulas, palestras ou cursos ( ) eventos ou reuniões
religiosas
( ) aplicativos de mensagens ( ) redes sociais ( ) notícias no rádio, TV, jornais ou
internet
( ) novelas e séries na TV ou internet ( ) não sei dizer
17. Quando pensa nos CRIADORES de fakes news, como são? Você acredita que eles
pertencem a grupos, organizações ou instituições? Indique para cada grupo a alternativa
que considera mais adequada.
Caso não se lembre ou não saiba, escreva “Não sei” ou “Não me lembro”. Caso não queira
responder a questão, deixe em branco.
[ campo de resposta do tipo texto, com até 500 palavras ]
18. Pensando nas razões que levam os CRIADORES de fake news e desinformação a criá-las,
na sua opinião, quais seriam as razões mais comuns? Indique as opções que considera
mais apropriadas.
razões para criar fake news e desinformação nunca às muitas sempre não sei
vezes vezes dizer
maldade/má fé
ignorância
outros (indique)
19. Pensando ainda nos CRIADORES de fake news e de desinformação, na sua opinião, quais
os recursos que eles usam para criar e espalhar fake news e desinformação?
( ) gambiarras caseiras ( ) equipamento profissional
( ) alta tecnologia, computadores poderosos ( ) todos os anteriores ( ) outros
20. Quando pensa nos DISSEMINADORES de fakes news, quem são? Você acredita que eles
pertencem a grupos, organizações ou instituições? Indique para cada grupo a alternativa
que considera mais adequada.
Caso não se lembre ou não saiba, escreva “Não sei” ou “Não me lembro”. Caso não queira
responder a questão, deixe em branco.
[ campo de resposta do tipo texto, com até 500 palavras ]
21. Pensando nas razões que levam os DISSEMINADORES de fake news e desinformação a
espalhá-las, na sua opinião, quais seriam as razões mais comuns? Indique as opções que
considera mais apropriadas.
razões para espalhar fake news e desinformação nunca às muitas sempre não sei
vezes vezes dizer
outros (indique)
22. Pensando ainda nos DISSEMINADORES de fake news e de desinformação, na sua opinião,
quais os recursos que eles usam para espalhar fake news e desinformação? Indique as
opções que considera mais apropriadas.
( ) nenhum recurso, apenas conversas com amigos e conhecidos
( ) aplicativos comuns em celulares ou computadores
( ) sistemas de disparo em massa, com "robôs", nas redes sociais
( ) todos os anteriores
( ) outros
23. Existem muitos recursos que trazem informação para combater fake news e desinformação.
Quais das seguintes fontes de informação você considera as melhores para verificar fake
news e desinformação?
( ) eventos e reuniões sociais ( ) aulas, palestras ou cursos
( ) eventos ou reuniões religiosas
( ) aplicativos de mensagens ( ) redes sociais
( ) notícias no rádio, TV, jornais ou internet
( ) novelas e séries na TV ou internet ( ) não sei dizer ( ) outros
24. Quando pensa nas pessoas que COMBATEM fakes news, quem são? A que grupo,
organização ou instituição acredita que eles pertençam? Indique para cada grupo a
alternativa que considera mais adequada.
grupos ou organizações nunca às muitas sempre não sei
vezes vezes dizer
escolas e educadores
Celebridades da mídia
Religiosos
Partidos políticos
Imprensa e jornalistas
Influenciadores digitais
outros (indique)
25. Pensando nas razões que levam as pessoas que COMBATEM fakes news e desinformação
a combatê-las, na sua opinião, quais seriam as razões mais comuns? Indique as opções que
considera mais apropriadas.
razões para combater fake news e desinformação nunca às muitas sempre não sei
vezes vezes dizer
outros (indique)
26. Pensando ainda nas pessoas que COMBATEM fakes news e desinformação, na sua opinião,
quais os recursos que elas usam para combater fake news e desinformação? Indique as
opções que considera mais apropriadas.
( ) gambiarras caseiras ( ) equipamento profissional
( ) alta tecnologia, computadores poderosos ( ) todos os anteriores ( ) outros
27. Na sua opinião, quais dos seguintes fatores seriam os mais importantes para que as
pessoas ACREDITEM em uma fake news ou desinformação? Indique as alternativas que
considera mais adequadas.
fatores para acreditar em fake news e desinformação nunca às muitas sempre não sei
vezes vezes dizer
outros (indique)
28. Na sua opinião, quais dos seguintes fatores seriam os mais importantes para que as
pessoas ACREDITEM em informação para COMBATE de fake news? Indique as alternativas
que considera mais adequadas.
fatores para acreditar em fake news e desinformação nunca às muitas sempre não sei
vezes vezes dizer
o conteúdo é divertido
outros (indique)
29. Pensando nas mídias sociais, quais as mais usadas para PROPAGAR fake news? Use a
escala abaixo:
1 - Não propaga fake news 5 - Só propaga fake news
Facebook ()1 ()2 ()3 ()4 ()5
Youtube ()1 ()2 ()3 ()4 ()5
Twitter ()1 ()2 ()3 ()4 ()5
Instagram ()1 ()2 ()3 ()4 ()5
Tik Tok ()1 ()2 ()3 ()4 ()5
Telegram ()1 ()2 ()3 ()4 ()5
Outro (indique) ( ) 1 ()2 ()3 ()4 ()5
30. Pensando nas mídias usadas para COMBATER fake news, quais são as mais utilizadas?
Use a escala abaixo:
1 - Não combate fake news 5 - Só combate fake news
Facebook ()1 ()2 ()3 ()4 ()5
Youtube ()1 ()2 ()3 ()4 ()5
Twitter ()1 ()2 ()3 ()4 ()5
Instagram ()1 ()2 ()3 ()4 ()5
Tik Tok ()1 ()2 ()3 ()4 ()5
Telegram ()1 ()2 ()3 ()4 ()5
Outro (indique) ( ) 1 ()2 ()3 ()4 ()5
31. Quais assuntos sobre os quais considera haver mais fake news?
Caso não se lembre ou não saiba, escreva “Não sei” ou “Não me lembro”. Caso não queira
responder a questão, deixe em branco.
[ campo de resposta do tipo texto, com até 500 palavras ]
32. Você se lembra de alguma fake news sobre mudanças climáticas? Qual foi? Como chegou
ao seu conhecimento ? Como verdade ou como alerta de fake news?
Caso não se lembre ou não saiba, escreva “Não sei” ou “Não me lembro”. Caso não queira
responder a questão, deixe em branco.
[ campo de resposta do tipo texto, com até 500 palavras ]
33. Você se lembra de alguma fake news sobre vacinação? Qual foi? Como chegou ao seu
conhecimento? Como verdade ou como alerta de fake news?
Caso não se lembre ou não saiba, escreva “Não sei” ou “Não me lembro”. Caso não queira
responder a questão, deixe em branco.
[ campo de resposta do tipo texto, com até 500 palavras ]
34. Quando você DESCONFIA que recebeu uma fake news ou desinformação, mas não tem
certeza, o quê faz?
ações diante de possível fake news nunca às muitas sempre não sei
vezes vezes dizer
apago simplesmente
pergunto a amigos
pergunto ao professor
pergunto a familiares
outros (indique)
35. Quando você tem certeza que recebeu uma fake news ou desinformação, o quê faz?
ações diante de fake news confirmada nunca às muitas sempre não sei
vezes vezes dizer
apago simplesmente
informo o professor
outros (indique)
36. Nas vezes em que tem certeza que recebeu uma fake news ou desinformação, o que
levantou sua suspeita?
fatores suspeitos para a fake news nunca às muitas sempre não sei
vezes vezes dizer
outros (indique)
32.2 Quais as razões você acha que foram as mais importantes para você ter acreditado na
fake news?
Caso não se lembre ou não saiba, escreva “Não sei” ou “Não me lembro”. Caso não queira
responder a questão, deixe em branco.
[ campo de resposta do tipo texto, com até 500 palavras ]
38. Quais os aspectos você leva em consideração para considerar uma notícia real?
Caso não saiba, escreva “Não sei”. Caso não queira responder a questão, deixe em branco.
[ campo de resposta do tipo texto, com até 500 palavras ]
39. Quais seriam as suas recomendações para que as pessoas não sejam vítimas de fake
news?
Caso não saiba, escreva “Não sei”. Caso não queira responder a questão, deixe em branco.
[ campo de resposta do tipo texto, com até 500 palavras ]
40. Se você fosse participar de ações de combate à fake news e desinformação, de que forma
gostaria de contribuir?
Caso não saiba, escreva “Não sei”. Caso não queira responder a questão, deixe em branco.
[ campo de resposta do tipo texto, com até 500 palavras ]
41. Leia as afirmações abaixo. Você concorda com elas? Indique seu grau de concordância:
Use a escala:
DF: discordo fortementeD: discordo I: indiferente, nem concordo, nem discordo
C: concordo CF: concordo fortemente
c. Quanto mais famoso na mídia for uma pessoa, mais propensa é a ser alvo de
fake news.
e. Os usuários com mais contas nas redes sociais são mais capacitados para
detectar e diferenciar fake news.
f. As fake news são sempre lançadas por grupos com claros interesses
económicos e políticos.
g. Os jovens entre 18 e 24 anos, são os que melhor identificam fake news, mais
do que os menores ou do que os adultos com mais idade.
arthur.augusto@usp.br
Objetivos
Esta pesquisa faz parte do projeto Construindo Resiliência à Crise de Desinformações por meio da
Produção de Conhecimento em Ação Participativa com Base na Comunidade Escolar, financiado
pela PRP-USP no edital PIPAE 2022.
Nosso projeto toma corpo frente ao momento atual de amplo aumento do negacionismo científico, da
disseminação de desinformação e do discurso de ódio, que as sociedades brasileira e mundial
enfrentaram durante a pandemia de COVID-19. De fato, a disseminação de notícias falsas se
intensificou ao longo da pandemia, incorporando e se mesclando com o discurso do negacionismo
científico. O Brasil é um dos países em que mais se acredita em informações falsas do mundo
(INSTITUTE, 2022), muitas delas relacionadas ao negacionismo científico. (JÚNIOR; RAASCH;
SOARES; RIBEIRO, 2020) É importante ressaltar que as fake news tiveram papel central na
intensificação da pandemia no Brasil, onde a vacinação anti-covid tem sido alvo frequente
(SENADO, 2022). Assim, nesse contexto de intensificação da divulgação de desinformação é
necessário
criar ações para combatê-la. Dessa forma, nesta frente da pesquisa, nosso objetivo foi reunir
informações e contribuições de professores atuantes da educação básica da rede pública de ensino.
Para tanto, nosso grupo elaborou um curso de atualização para professores sob o título:
Combatendo desinformação e Fake News na sala de aula. Esse curso teria a dupla função de: criar
uma situação para coleta de dados de nossa pesquisa e ao mesmo tempo atuar como curso
formativo para o aperfeiçoamento das práticas de ensino. Trata-se de um curso formativo, para os
educadores participantes envolverem-se nos aspectos do planejamento, aplicação e avaliação das
ações educativas para o combate à desinformação.
Métodos e Procedimentos
O curso foi elaborado de modo que os encontros ocorreram com momentos síncronos remotamente
e assíncronos, ambos com o apoio do e-cursos USP para registro das atividades e disponibilização
dos materiais de aula. O período de realização foi de 08/07/22 a 22/07/22, com uma oferta de 80
vagas. Foram selecionados 65 professores de várias regiões do Brasil, todos da rede pública,
prioritariamente da área de Ciências da Natureza. Destes, 28 professores optaram espontaneamente
por participar da pesquisa, formalizando sua decisão por meio de um Termo de Consentimento
Livre e Esclarecido. A pesquisa foi aprovada pelo CEP do Instituto Federal de Educação Ciência e
Tecnologia de São Paulo (processo CAAE: 56161822.1.0000.5473). O curso foi dividido em cinco
módulos: Módulo I: Produção e circulação de informação e desinformação, Módulo II: Letramento
midiático e Educação, Módulo III: Produção e validação do conhecimento científico, Módulo IV:
Recursos para ensino e aprendizagem e Módulo V: Planejamento e compartilhamento de
experiências formativas.
Neste trabalho, reportamos a análise qualitativa das informações reunidas durante o módulo IV,
constituído do registro dos professores e suas percepções sobre aprendizagem. Neste módulo, a
atividade “Lab Vivo” (MARSON; FERREIRA; SILVA; SILVA, 2021) foi ajustada para ser utilizada
como componente deste curso para professores; ocorrendo com atividades síncronas e assíncronas.
Na atividade assíncrona, os participantes assistiram uma videoaula com entrevistas de autores
especialistas em propostas de ensino que tratam de atividades de ensino sobre combate à
desinformação, ministrado pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência em 2021. Nas
atividades síncronas, os participantes assistiram a gravação de uma peça de fake news, divulgada
via redes sociais. Nesta peça, o interlocutor afirma que inalar os vapores de uma solução aquosa de
bicarbonato de sódio previne a infecção por coronavírus por apresentar pH alcalino na faixa de 15 a
20. Os participantes então foram provocados a pensar em uma forma de confrontar o conteúdo da
peça de desinformação, elaborando hipóteses que pudessem ser testadas com experimentos
simples e reprodutíveis nas escolas. Assim, foi apresentada uma proposta de experimento com suco
de repolho roxo como possibilidade para atividades experimentais de Química, especialmente como
indicador ácido-base e escala de pH (CUNHA; LIMA, 2022). O suco seria usado como indicador
ácido base, para testar a seguinte hipótese: a solução de bicarbonato apresenta ph na faixa de 15-20
conforme divulgado na peça? Para isso, foram utilizados alguns produtos domésticos para a
construção da escala de pH baseada em gradiente de cores com suco de repolho roxo. Na figura 1,
pode-se observar o gradiente de cores em função do pH obtido com uso do suco. Uma vez
construída a escala com produtos domésticos, testamos a hipótese apresentada, conferindo que o
pH medido foi 10, confirmando que os valores indicados na peça de desinformação eram de fato
falsos.
Resultados
A partir da problematização levantada e da proposta de hipótese e experimento apresentada, os
participantes do curso discorreram sobre os aprendizados acerca da aula. Algumas dessas
respostas, foram selecionadas como exemplo:
Resposta 1:
“Na aula de hoje aprendi que: partindo-se de uma peça de fake news é possível conscientizar os
estudantes do perigo da desinformação e, inclusive, introduzir conceitos sobre o método científico
(vide atividade de criação de hipóteses, testagem e elaboração de conclusões que fizemos nesta
aula); relembrei o uso do repolho roxo como indicador de pH, além de ter aprendido também que a
água de feijão pode também ser utilizada; aprendi como montar um padrão de referência com pHs
conhecidos a partir de substância presentes no dia-a-dia (sabonete íntimo, suco de limão,
bicarbonato...), o qual pode ser usado para estimar o pH de outras substâncias por meio da
comparação das cores.”
Resposta 2:
“A aula de hoje foi importante para uma conexão necessária neste compromisso da escola com a
desinformação: relacionar as competências midiática-informacionais com o currículo real da escola
tradicional, organizada majoritariamente por determinados conteúdos e principalmente conceitos
dispostos em disciplinas. Ficou então a lição, até mesmo esta escola tem vocação para tratar da
desinformação.
O que chamou atenção para além das conexões entre os conceitos (de química) e a as
competências midiática-informacionais, foi o modo como as atividades foram organizadas, prezando
por um caráter investigativo-experimental, reforçando uma outra possibilidade de letramento
fundamental para os dias de hoje, que é o letramento científico com base no pensamento
crítico-investigativo da ciência.”
Conclusões
A partir das respostas dos professores participantes da pesquisa fica evidente a necessidade cada
vez maior de trazer a temática do combate à desinformação científica para a sala de aula já que
trata-se de tema que impacta toda sociedade com múltiplas interfaces de análise e discussão no
âmbito da educação básica. Os professores relataram sobre a importância de utilizar a problemática
das fake news científicas como objeto de estudo em sala de aula, já que ao mesmo tempo que é
utilizada como tema de aula, atua como fonte de informação para o aluno, sua família e toda
comunidade escolar. Pode-se destacar também a importância do uso de experimentos simples e
acessíveis como forma de testar as hipóteses que surgirem como confronto à desinformação
científica e sua importância no processo de alfabetização científica dos estudantes.
Referências Bibliográficas
CUNHA, Marcia B. da; LIMA, Fernanda O. A Saga do Repolho Roxo no Ensino De Química. Quím.
Nova Esc, São Paulo, v. 14, n. 3, p. 294-304, ago. 2022.
INSTITUTE, Ipsos Mori - Social Research. Fake news, filter bubbles, post-truth and trust. Disponível
em:
https://www.ipsos.com/sites/default/files/ct/news/documents/2018-09/fake-news-filter-bubbles-post-tru
th-and-trust.pdf. Acesso em: 25 maio 2022.
MARSON, Guilherme; FERREIRA, Paula; SILVA, Raniele Aparecida da; SILVA, Ellen Maria da.
Percursos entrelaçados: a travessia de alunos-professores a professores-alunos. Prêmio Professor
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Agradecimentos
Esta pesquisa é financiada pela Pró-reitoria de Pesquisa - USP, por meio da bolsa de iniciação
científica concedida a Arthur Augusto Pereira.