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DOSSIÊ DO PROFESSOR FÍSICA 11

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO

QUESTÕES DE AULA PROPOSTA DE RESOLUÇÃO a ter movimento retilíneo uniforme, pois a velocidade mantém-se
praticamente constante ao longo do tempo.

Questão de aula 1 6. [1,5; 2,0] s

7. Opção (B)
1. Um corpo diz-se em queda livre quando está sujeito apenas à 8. De acordo com o traçado do gráfico velocidade-tempo pode
força gravítica, podendo desprezar-se a resistência do ar. Para tal concluir-se que depois de a massa (M) embater no solo, a
o corpo deve ser pequeno e deslocar-se a velocidades velocidade do carrinho mantém-se constante, daí que a aceleração
relativamente reduzidas. seja nula e consequentemente a resultante de forças também o é,
portanto, o atrito é desprezável.
2. Opções(A) e (C)
Os resultados obtidos permitem corroborar as afirmações de
3. Opção (B) Galileu e Newton, contrariando as de Aristóteles. Assim, quando a
resultante de forças que atua num corpo é nula, este não altera o
4. Durante o movimento de queda a esfera tem movimento retilíneo
seu estado de movimento.
uniformemente acelerado, uma vez que a velocidade está a
aumentar uniformemente ao longo do tempo e a aceleração tem a
mesma direção e sentido da velocidade.

5. Incerteza de leitura digitímetro =  1  10- 5 s


Questão de aula 3
6. ∆𝑡1̅ = 5,30 ms = 0,00530 s; ∆𝑡𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙
̅ = 360,09 ms = 0,36009 s
1. A repetição dos ensaios e o seu tratamento estatístico mostra-
∆x 0,0195
7. v = ⇒v= ⇒ v = 3,68 m s-1 se vantajosa uma vez que desta forma são minimizados os erros
∆t 0,00530
aleatórios inerentes à atividade.
∆v 3,68
8. a = ̅
⇒a= ⇒ a = 10,2 m s-2 ;
∆𝑡𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 0,36009
2. Opção (D)
|10,2 - 9,81|
Erro relativo = ×100 ⇒ Erro relativo = 4 % 3.
9,81 comprimento do bloco 0,0500
vA = ⇒v = ⇔vA =1,24 m s-1
∆t A 0,0404
9. Opção (C)
comprimento do bloco 0,0500
vB = ⇒ v = ⇔vA =1,51 m s-1
∆t 𝐵 0,0332

comprimento do bloco 0,0500


Questão de aula 2 vC = ⇒v = ⇔vA =1,76 m s-1
∆t 𝐶 0,0284

comprimento do bloco 0,0500


1. Antes de a massa M embater no solo, o movimento do carrinho vD = ⇒v = ⇔vA =2,02 m s-1
∆t 𝐷 0,0248
é uniformemente acelerado. Nesse caso, como a componente
escalar da velocidade varia de forma linear, a velocidade média é comprimento do bloco 0,0500
vE = ⇒v = ⇔vA =2,36 m s-1
igual à velocidade instantânea no instante intermédio de um dado ∆t 𝐸 0,0212
intervalo de tempo, pelo que a expressão permite determinar o
módulo da velocidade para um instante intermédio de passagem
do carrinho pelo sensor. Além disso, como o intervalo de tempo de 4.
passagem no sensor é muito pequeno, pode ainda considerar-se
que a velocidade do carrinho se mantém praticamente constante
enquanto atravessa a célula sendo, assim, possível calcular a
componente escalar dessa velocidade com uma expressão relativa
a um movimento retilíneo uniforme.

2. t = 1,5 s

3.

Equação da reta: y = 7,4415 x – 0,1712  declive = 7,44

4. Opção (B)

5. No intervalo de tempo [0,3; 1,5] s, o corpo está animado de


movimento retilíneo uniformemente acelerado, uma vez que o
módulo da velocidade aumenta linearmente com o tempo.
Posteriormente, no intervalo de tempo [1,5; 2,0] s o corpo passou
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PROPOSTA DE RESOLUÇÃO

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𝑥 = 𝑥0 + 𝑣0 𝑡 + 𝑎 𝑡2 (1) Grupo II
5. { 𝑓 2 isolando t em (2)
𝑣𝑓 = 𝑣0 + 𝑎 𝑡 (2) 1. 𝜆̅ = 0,2854 m
incerteza absoluta
incerteza relativa % = × 100 ⇒
resultado da medição
-3
1 1,6×10
∆𝑥 = 𝑣0 𝑡 + 𝑎 𝑡 2 ⇒ incerteza relativa % = ×100 = 0,56%
{ 2
substituindo em (1) 0,2854
𝑣 −𝑣
𝑡= 𝑓 𝑖 2. Opção (A)
𝑎

𝑣𝑓 − 𝑣0 1 𝑣𝑓 − 𝑣0 2 𝑣 343
∆𝑥 = 𝑣0 ( )+ 𝑎 ( ) ⟹ 3. 𝑣 = 𝜆 × 𝑓 ⟹ 𝑓 = ⇔ 𝑓 = = 1,20 Hz
𝜆 0,2854
𝑎 2 𝑎

𝑣0 𝑣𝑓 − 𝑣0 𝑣0 𝑣𝑓2 − 2𝑣𝑓 𝑣0 + 𝑣𝑖2 Grupo III


⇒ ∆𝑥 = + 𝑎
𝑎 2 𝑎2
1. Os sons produzidos são sons complexos.
Reduzindo-se a um denominador comum:
2. Embora os alunos tenham produzido sons correspondentes à
⇒ 2 𝑎 ∆𝑥 = 2 𝑣0 𝑣𝑓 − 2 𝑣02 + 𝑣𝑓2 − 2 𝑣𝑓 𝑣0 + 𝑣02 mesma vogal, com aproximadamente a mesma frequência
⇒ 2 𝑎 ∆𝑥 = (−2 𝑣02 + 𝑣02 ) + 𝑣𝑓2 fundamental, o conjunto das ondas sonoras harmónicas,
constituem um som complexo para cada um dos emissores,
⇒ 2 𝑎 ∆𝑥 = −𝑣02 + 𝑣𝑓2
conferindo características diferentes aos sons produzidos, ou seja,
⇒ 𝑣𝑓2 = 𝑣02 + 2 𝑎 ∆𝑥 correspondem a diferentes timbres.

3.1. Os fatores que influenciam a audibilidade de um som são a


Dado que o movimento é uniformemente retardado frequência do sinal sonoro e o nível de intensidade sonora.
(a aceleração é negativa) e que a velocidade final é nula, a 3.2. A frequência varia entre os 250 Hz e os 8000 Hz.
equação pode simplificar-se:
3.3. O audiograma A corresponde a uma pessoa com perda
v20 auditiva, uma vez que os valores de nível de intensidade sonora
v2f = v20 + 2 a ∆x ⇒ v20 = 2 a ∆x ⇒ a= para o limiar de audição são mais elevados (superiores a
2 ∆x
30 dB HL) em relação ao diagrama B (entre 0 e 10 dB HL).

6. Declive = 2 a ⇒ 7,44 = 2 a ⇒ a =3,72 m s-2

𝐹⃗𝑟 = 𝐹⃗𝑎 e 𝐹⃗𝑅 = m 𝑎⃗


⇒ m × a = Fa ⇒ Fa = 20,00 × 10-3 × 3,72 = 0,0744 N Questão de aula 5

1. A velocidade de propagação de um som num dado meio


7. Opção (A)
depende da sua temperatura, elasticidade e densidade. De um
8. Opção (B) modo geral, verifica-se que quanto maior for a massa das
partículas que constituem o meio material, maior é a dificuldade
com que o som se propaga, uma vez que a inércia das partículas
Questão de aula 4 é maior. Por outro lado, quanto mais fortes forem as interações
entre as partículas mais rapidamente cada uma delas volta à sua
posição de equilíbrio e mais rapidamente a onda se move.
Grupo I
2. O segundo pico de maior intensidade corresponde ao instante
1. O microfone transforma o sinal sonoro recebido num sinal
em que o som foi novamente identificado pelo microfone, depois
elétrico que será visualizado no osciloscópio.
de percorrer a mangueira.
2. A frequência de uma onda corresponde ao inverso do seu
período. Assim, o diapasão B apresenta menor período uma vez
que é aquele que tem maior frequência. 3. t = 5,3 × 10 ms = 53 ms = 53 × 10-3 s

3. 2 ciclos 9,0 divisões


∆𝑥 19,00
2 T = n.º de divisões de dois ciclos  Time / div 4𝑣 = ⇒𝑣= ⇔ 𝑣 = 358,5 ms −1
∆𝑡 53 × 10−3
|𝒙−𝒙𝒓 | |358,5−343,4|
-3 -3
5. ℯ𝒓 (%) =  100 ⇒ ℯ𝒓 (%) = = 4,4%
 2 𝑇 = 9,0×0,5 × 10 =4,5 ×10 s  𝒙𝒓 343,4

1 1
𝑇 = 2,25 × 10-3 s f= ⟹f= = 444 Hz
𝑇 2,25 ×10-3
|𝒙−𝒙𝒓 | |444 - 440|
4. ℯ𝒓 (%) =  100 ⇒ er (%)= ×100 = 0,9%
𝒙𝒓 440
5. Opção (B)

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Questão de aula 6
Questão de aula 7
Grupo I
Grupo I
1. Nunca olhar direta ou fixamente para o feixe emitido pelo
1. Opção (B) ponteiro laser.
2. A = 40,0º; B = 50,0º Nunca orientar o ponteiro laser diretamente para os olhos de
ninguém.
3.
Nunca dirigir o feixe laser para superfícies refletoras e
transparentes.

2. Opção (D)

3. Opção (B). Se a largura da fenda aumenta, o máximo central é


mais intenso e nítido, ou seja, a banda luminosa torna-se mais
estreita e com maior intensidade.
0,18
𝑥 ( )
2
4 tg 𝜃 = ⇒ tg 𝜃 == 0,045 como D>d então tg 𝜃 = sen 𝜃
𝐷 2
sen 𝜃 = 0,045
Declive da reta = 0,643 𝑛 𝜆 = 𝑑 sen 𝜃 ⇔ 4 × 𝜆 = 0,06 × 10-3 × 0,045⇔ 𝜆 =0,675 × 10-6
= 675 nm
𝑠𝑒𝑛 𝑅 𝑛𝑎𝑟 𝑠𝑒𝑛 𝑅 1,00
4. Como 𝑛 = =  = , o declive da reta |𝒙−𝒙𝒓 | |𝟔𝟕𝟓 × 𝟏𝟎−𝟗 −𝟔𝟓𝟎 × 𝟏𝟎−𝟗|
𝑠𝑒𝑛 𝑖 𝑛𝑣𝑖𝑑𝑟𝑜 𝑠𝑒𝑛 𝑖 𝑛𝑣𝑖𝑑𝑟𝑜 5. ℯ𝒓 (%) =  100 ⇒ ℯ𝒓 (%) = × 100 ⇔
𝒙𝒓 𝟔𝟓𝟎 × 𝟏𝟎−𝟗
corresponde ao inverso do valor do índice de refração do vidro,
ℯ𝑟 (%) = 3,85%
logo:
1,00
𝑛𝑣𝑖𝑑𝑟𝑜
= 0,643  nvidro = 1,56
𝑑𝑥
6. Pela expressão  = , pode inferir-se que o comprimento de
𝑛𝐷
5. Considerando i = 23° e nvidro = 1,56 onda é proporcional à distância entre os máximos, uma vez que a
1  sen(23°) = 1,56 sen(R) ⇔ sen(R) = 0,25 ⇔(R) = 14,5° distância ao alvo(D) e o espaçamento entre fendas(D) são
constantes. Se o comprimento de onda do feixe laser diminuir, a
6. Quando um raio de luz passa de um meio para outro com maior distância (x) entre os máximos também diminui.
índice de refração a velocidade diminui, o que provoca uma
diminuição do comprimento de onda e uma aproximação da
direção do raio refratado em relação à normal à superfície de Grupo II
separação dos dois meios.
1 × 10−2 1 × 10−2
1. 𝑑 = ⟹𝑑= ⟺ 𝑑 = 1 × 10−6 m
𝑛.º 𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎𝑠 10 000

2. 𝑛 𝜆 = 𝑑 sen 𝜃 ⟹ 1 × 𝜆 = 1 × 10−6 × sen (30° ) ⟺ 𝜆 = 500 ×


Grupo II 10−7 m
1. Combinação D. O núcleo da fibra ótica deve ser constituído por
um material com índice de refração superior ao índice de refração
do revestimento. Quanto maior for a diferença entre os índices de
refração do núcleo e revestimento, menor será o ângulo de
incidência para que ocorra reflexão total.

2. Opção (D)
1,38
sen αi =n2 sen αR ⇔ 1,45 sen αi = 1,38 × sen 90° ⇔ sen αi =
1,45
⇔ αi = 72°

3. n1 sen αi =n2 sen αR ⇔ 1 × sen αi = 1,45 × sen(90 −


72,1) ⇔ sen αi = 0,448 ⇔ αi = 27°

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