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Propostas de resolução 67

Física
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Domínio 1 Mecânica
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Subdomínio 3 Forças e movimentos
Subdomínio 3 Forças e movimentos

Ficha de Trabalho
Ficha 3 3
de Trabalho
1.
1.1. Este declive representa a componente escalar da velocidade do corpo, no instante 0,00 s. Logo, a
velocidade inicial do corpo é 3,0 m s–1.
1.2. Escrever a equação das posições:
1
y = 4,00 + 3,0t − at 2 ( SI)
2
Substituir alguns dados a partir do gráfico e determinar a aceleração:
1
2,00 = 4,00 + 3,0 × 1,00 − a × 1,002 a = 10 m s−2
2
Este valor é usualmente aceite para módulo da aceleração gravítica. Sendo assim, o corpo deve
estar sujeito apenas ao seu peso, não se considerando a resistência do ar.
1.3. (C)
4,00 m é apenas a distância da posição inicial ao solo. Há que considerar que o corpo ainda se
deslocou mais cerca de 1,00 m desde que subiu até que voltou a passar pela posição inicial.
1.4. A afirmação é falsa: efetivamente para inverter o movimento, nesse instante, o módulo da
velocidade do corpo tem de ser nulo instantaneamente, mas como o corpo nunca deixa de estar
sujeito ao seu peso, a aceleração nunca poderá anular-se, nem mesmo nesse instante.
1.5. Recorrendo à equação das velocidades:
v = 3,0 − 10t v = 3,0 − 10 × 1,00 ⇔ v = − 7,0 m s −1

1.6.

1.7. Epg = m g y ⇔ Epg = 0,200 × 10 × ( 4,00 + 3,0t − 5t 2 ) ⇔ Epg = 8,0 + 6,0t − 10t 2 ( SI)
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1.8. O trabalho realizado pelo peso do corpo é resistente quando o corpo sobe com movimento
uniformemente retardado, ou seja, no intervalo de tempo correspondente a [0,00; 0,30 ] s .

(0,30 s corresponde aproximadamente à coordenada x do vértice da parábola.)

2.
2.1. Recorrendo à equação das velocidades:
v0
v = v 0 − g t subida 0 = v 0 − g t subida ⇔ t subida =
g

2.2. v = v 0 − g t subida 0 = v 0 − 10 × 2,5 ⇔ v 0 = 25 m s−1


1
y = y 0 + v 0 t − at 2 y muro = 25 × 1,5 − 5 × 1,52 ⇔ y muro = 26 m
2

3.
3.1. O gráfico velocidade-tempo é:

Sabendo que o deslocamento (através da área abaixo do gráfico) é de 10,0 m, pode determinar-
-se o tempo até parar:
5,0 × ∆t
10,0 = ⇔ ∆t = 4,0 s
2
3.2.
3.2.1. ∆x = −5,0t ( SI) ; v = − 5,0 m s −1
3.2.2. O módulo da aceleração do movimento é:
0 − 5,0
a = = 1,25 m s−2
4,0
Logo:
1,25 2
∆x = −5,0t + t ( SI) ; v = −5,0 + 1,25t ( SI)
2
3.3.
3.3.1. WF = ∆Ec
R

1
m × 1,25 × d × cos180° =
2
( )
m 2,52 − 5,02 ⇔ d = 7,5 m , no sentido arbitrado como

negativo.
3.3.2. v = −5,0 + 1,25t −2,5 = −5,0 + 1,25t ⇔ t = 2,0 s
1,25 2
∆x = −5,0t + t ∆x = −5,0 × 2,0 + 0,625 × 2,02 ⇔ ∆x = −7,5 m
2
A distância percorrida é d = 7,5 m .
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4.
4.1. (C)
No plano I a variação da energia cinética é simétrica da variação da energia potencial gravítica,
pois é constante a energia mecânica (não há forças não conservativas a realizar trabalho); no
plano II, como há forças dissipativas a atuarem, a aceleração do movimento de queda é menor
que em I e, consequentemente, o aumento da energia cinética é menor que em I. A diminuição da
energia potencial gravítica é igual nos dois planos.
4.2. (B)
FR = m a ⇔ m g sin θ = m a ⇔ a = g sin θ

4.3. (C)
O movimento é uniformemente acelerado, com menor módulo de aceleração no plano II, pois as
forças dissipativas têm sentido contrário à componente do peso paralela ao movimento, logo, o
módulo da resultante das forças em II é menor do que em I.
4.4.
4.4.1. A aceleração do movimento pode calcular-se através da equação do movimento:
1 1
∆x = at 2 4,0 = a × 1,42 ⇔ a = 4,1 m s−2
2 2
Pela 2.a Lei de Newton:
m g sin θ − Fdiss = m a 1,0 × 10 × 0,70 − Fdiss = 1,0 × 4,1 ⇔ Fdiss = 2,9 N
4.4.2. a) v = at v = 4,1 × 1,4 ⇔ v = 5,7 m s −1

b) WFNC = ∆Em
1
2,9 × 4,0 × cos180° =
2
( )
× 1,0 × v 2 − 02 + 1,0 × 10 × ( 0 − 4,0 × 0,70 ) ⇔ v = 5,7 m s−1

5.
0,200
5.1. O corpo iniciou o movimento de queda por volta do instante 0,125 s ×5 .
8

O módulo da sua velocidade foi aumentando, sucessivamente menos em cada segundo, até o
corpo passar a ter velocidade constante a partir do instante 0,500 s, em que o gráfico passa a ser
uma reta. No instante 0,900 s o corpo parou.
5.2. (D)
A velocidade passa a ser constante.
1,740 − 0,960
5.3. v = = 1,95 m s −1
0,900 − 0,500

5.4. Como o módulo da velocidade é 1,95 m s −1 :

1
y = y 0 + v 0 t − at 2 y = 1,200 + 1,95t ( SI)
2
5.5. Tendo a resistência do ar sentido oposto ao deslocamento e módulo igual ao do peso, pois a
resultante das forças é nula, e percorrendo o corpo ∆y = 1,95 × 0,200 = 0,390 m , o trabalho da
resistência do ar é:
WR = Rar × ∆y × cos180° = 0,010 × 10 × 0,390 × ( −1) = −3,90 × 10−2 J
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ar
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6.
6.1. Durante a descida conserva-se a energia mecânica; por isso, a energia cinética que tem ao tocar
no solo pela primeira vez é igual à energia potencial no início (pois a energia cinética inicial é
nula):
10 × 10m = 100m J
Ao ressaltar apenas recupera 80%, ou seja, 80m J . Logo:
80m = m × 10 × h ⇔ h = 8,0 m

6.2. Despreza-se a resistência do ar.


Tempo que demora a primeira queda:
1
∆y = −10,0 = − 10t 2 t = 1,4 s
2
Velocidade com que se inicia a primeira subida:
A energia cinética é 80% do valor da energia potencial gravítica inicial, logo,
1 1
Ec = Epg ⇔ mv 2 = m g h mv 2 = 0,8m × 10 × 10 ⇔ v = 160 m s−1
2 2
Tempo que demora a primeira subida:
1
∆y = 8,0 = 160t − 10t 2 t = 1,3 s
2
O tempo que decorre entre o início das primeiras duas quedas é 2,7 s, aproximadamente.

7.
7.1.
7.1.1. Movimento retilíneo acelerado.
7.1.2. Movimento retilíneo uniforme.
7.2. Até aos 0,13 s a aceleração teve direção vertical, sentido de cima para baixo e módulo
sucessivamente decrescente até se anular a partir desse instante.
7.3. Têm a mesma direção e o mesmo módulo, mas sentidos opostos, pelo que a resultante das
forças que atuam no corpo é nula, como se verifica no gráfico, e a velocidade nesse intervalo de
tempo é constante.
7.4. ∆y = v 0 t ∆ y = 2,6t

8.
8.1. Tendo em conta que a resultante das forças aplicadas no corpo é a componente do peso paralela
ao movimento:
FR = m a ⇔ m g sin α = m a ⇔ a = g sin30° a = 10 × sin30° ⇔ a = 5,0 m s−2

Substituindo os dados na equação das velocidades:


v = g sin α t 7,0 = 5,0t ⇔ t = 1, 4 s

Pela equação das posições:


1 2 1
∆x = at ∆x = × 5,0 × 1,42 ⇔ ∆x = 4,9 m
2 2
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8.2. A resultante das forças que atuam no bloco entre B e C é a resultante das forças dissipativas,
Fdiss = 0,10 × m g , pelo que o módulo da aceleração é:

0,10 × m g = m a a = 1,0 m s−2

Então:
1
∆x = 7,0t − × 1,0 × t 2 e v = 7,0 − 1,0t
2
Da primeira equação tira-se que o tempo que o bloco demora a ir de B a C é 0,3 s
(2,0 = 7,0t − 0,5t 2 )
e v C = 7,0 − 1,0 × 0,3 = 6,7 m s −1 .

8.3. A energia mecânica mantém-se constante na subida CD, logo:


1
0 + × m × 6,72 = m g h + 0 ⇔ h = 2,2 m
2
8.4. (B)
Na descida da rampa conserva-se a energia mecânica.

9.
9.1. (C)
A velocidade linear é diretamente proporcional ao raio para pontos com a mesma velocidade
angular.
v 2 ω 2r 2
9.2. ac = = = ω 2r
r r
Como a velocidade angular dos dois pontos é a mesma, se o ponto Y tem o dobro do raio, terá o
dobro da aceleração centrípeta relativamente a X.
9.3. Como v = ωr e cada ponto da periferia da roda mais pequena tem a mesma velocidade linear
que um ponto da periferia da roda maior, então:
v A = v B ⇔ ω A 3 R = ωB R ωB = 3ω A

Como a roda maior completa uma volta em cada segundo:


ωB = 3 × 2π × 1 ⇔ ωB = 6π rad s −1

O período de rotação da roda é:


2π 2π
ω= 6π = ⇔ Τ = 0,33 s
Τ Τ
10.
10.1. ( 230,00 ± 0,01) g

10.2. Mediram o comprimento da tira opaca acoplada ao bloco, que vai interromper o feixe de
infravermelhos da célula fotoelétrica, e mediram o tempo de passagem da tira pela célula
fotoelétrica no digitímetro.
10.3. Fizeram propositadamente para que o bloco passasse na célula fotoelétrica com diferentes
velocidades.
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10.4.

10.5. O declive representa o dobro do módulo da aceleração:


2a = 7,13 a = 3,57 m s −2

10.6. A força de atrito é a resultante das forças que atuam no bloco:


Fa = m a = 0,23000 × 3,57 = 0,821 N

10.7. (D)
Sendo a força de atrito a resultante das forças, o módulo da aceleração vai ser maior, para corpos
de igual massa, obrigando o bloco a parar mais rapidamente (em menos tempo e percorrendo
menor distância) e sendo o declive da reta maior.
10.8.
10.8.1. (D)
Na descida da calha, o módulo da velocidade aumenta uniformemente com o tempo;
no plano horizontal, o módulo da velocidade diminui uniformemente com o tempo.
10.8.2. Segundo a equação da reta do gráfico e considerando nula a ordenada na origem,
0,140
para ∆x = 2,0 m , v 0 = 0,529 m s−1 e a = = 0,0700 m s−2 , a equação do
2
movimento é:
∆x = 0,529t − 0,035t 2 (SI)

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