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Ana Campos, nº1; Beatriz Silva nº5 e Gabriel Brandão nº 11 – 11ºC

Questões pré-laboratoriais:
1. Variando a posição inicial A do bloco no plano inclinado já que, se o bloco for
abandonado de diferentes distâncias da base do plano, a altura inicial do bloco vai
variar e, consequentemente, também a velocidade com que o bloco chega à posição B.

2. Uma célula fotoelétrica pode acionar o cronómetro digital quando o feixe de luz entre
as suas hastes é interrompido, parando-o quando o feixe é reposto. Se um corpo
atravessar o feixe de luz da célula fotoelétrica, o cronómetro mede o intervalo de
tempo que a espessura do corpo demora a passar sobre esse feixe. Por isso, é possível
calcular a velocidade média do corpo pelo quociente entre a espessura do corpo que
atravessa o feixe e esse intervalo de tempo. Quanto menor for o intervalo de tempo
que o corpo demora a atravessar o feixe de luz, maior será a aproximação da
velocidade média à velocidade no instante em que o corpo passa pela posição B.
Assim, deve-se utilizar um corpo estreito para que o tempo de passagem seja pequeno,
por exemplo, uma tira de cartolina com cerca de 1,0 cm de largura colada sobre o
bloco.

3. As forças que atuam sobre o bloco entre B e C são a força gravítica, a reação normal e a
força de atrito. A resultante das forças é a força de atrito uma vez que a normal é
perpendicular à superfície, e, neste caso, o peso também, dado que a superfície é
horizontal e, sendo o movimento retilíneo, a resultante das forças tem a direção do
movimento, ou seja, horizontal. Assim, as forças que atuam perpendicularmente ao
movimento, a força normal e a força gravítica, anulam-se. Portanto, a resultante das
forças é a força de atrito.

4. Movimento uniformemente retardado. A resultante das forças, a força de atrito, tem


sentido oposto ao movimento e, pela Segunda Lei de Newton, a aceleração e a
resultante das forças têm sempre a mesma direção e sentido. Sendo o sentido da
aceleração oposto ao da velocidade, o módulo da velocidade diminui logo o
movimento é retardado. Prevê-se que a resultante das forças, a força de atrito, se
mantenha constante ao longo da superfície horizontal. Assim, a aceleração também
será constante, as variações de velocidade serão diretamente proporcionais aos
intervalos de tempo correspondentes, ou seja, o movimento será uniformemente
retardado.

5.
6. IV:

A distância de travagem, x, é diretamente proporcional ao quadrado do módulo da


velocidade em B, v02. Assim, o gráfico é uma linha reta que passa na origem. O declive da reta,
quociente entre as ordenadas e as abcissas, corresponde ao dobro do módulo da aceleração.
Portanto, o módulo da aceleração é metade do declive da reta.

7. É também necessário medir a massa do bloco. A intensidade da resultante das forças


de atrito é a resultante das forças e, de acordo com a Segunda Lei de Newton, é igual
ao produto da massa pelo módulo da aceleração: Fa = Fr = m x a.

Questões pós-laboratoriais:
1. a) e b)

Posição inicial ∆ t (s) d 2 (m) v0 (m/s) v20 (m2/s2)


A 0,0445 1,57 x 10-2 0,281 0,0789
B 0,0210 4,40 x 10-2 0,595 0,0354
C 0,0180 5,10 x 10-2 0,694 0,482
D 0,0136 8,53 x 10-2 0,919 0,845
E 0,0113 10,7 x 10-2 1,12 1,22

∆ t 1 +∆ t 2+ ∆ t 3 d +d +d
( )
2
l 2 l
∆ t= ; d 2= 1 2 3 × 10−2 ; v 0= ; v 0=
3 3 ∆t ∆t

2.

y = mx + b

(=) y = 12,6x – 0,161

(=) v02 = 12,6d2 – 0,161

v 02
Declive: m= (=) m=2 a (=)
d2
m (=) a = 6,30 m/s2
a=
2

Ordenada na origem: incertezas e


erros experimentais ( 0).
3. Segundo a Segunda Lei de Newton:
Fr = Fa – N + P (=) Fr = Fa (=) Fr = m x a (=) Fa = m x a
(=) Fa = (35,37 x 10-3) x 6,30 (=) Fa = 0,2228 N

4. A tira opaca pode não ter passado pela célula fotoelétrica paralelamente ao
deslocamento do bloco, o que conduz à medição de um intervalo de tempo
correspondente a um deslocamento inferior ao da largura da fita. Este erro por defeito
na medição do tempo conduz a um erro por excesso na medição da velocidade do
bloco no início da travagem e, portanto, também no módulo da aceleração. O modo de
largada pode ter sofrido pequenas variações, assim como as trajetórias do bloco após
cada largada podem também ser ligeiramente diferentes. Estas ocorrências introduzem
pequenas variações nas velocidades e nas forças de atrito.

5. Para um certo bloco, a distância de travagem aumenta com a velocidade inicial na


distância de travagem, verificando-se que é diretamente proporcional ao quadrado da
velocidade: quando a velocidade no início da travagem aumenta n vezes, a distância de
travagem aumenta n2 vezes.
Da comparação dos gráficos verifica-se que um maior declive, ou seja, uma maior
aceleração, significa para a mesma velocidade no início da travagem uma menor
distância de travagem.
Comparando diferentes blocos e diferentes superfícies, podemos verificar que:

- Blocos que deslizam com superfícies do mesmo tipo, mas com massas diferentes, quando
deslizam na mesma superfície, apresentam acelerações de travagem semelhantes, ainda que
sujeitos a forças de atrito diferentes;

- Blocos que deslizam com superfícies diferentes na mesma superfície, ou o mesmo bloco a
deslizar em superfícies de diferentes materiais, apresentam acelerações de travagem
diferentes.

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