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RUMO À FÍSIC A 11

Resoluções PASSO A PASS O

DOMÍNIO: Mecânica
SUBDOMÍNIO 1: Tempo, posição velocidade e aceleração

Exercícios propostos pág. 19


1.
1.1.
a) y1 = 6,0 m , y 2 = 7,2 m e y 3 = 0,0 m
b) y1 = 0,0 m , y 2 = 1,2 m e y 3 = −6,0 m
c) y1 = 0,0 m , y 2 = −1,2 m e y 3 = 6,0 m

1.2.
Considerando que a origem do ref erencial é o solo e que o sentido é positivo para cima:
d = xsubida + xdescida  d = 7,2 − 6,0 + 0,0 − 7,2
d = 1,2 + 7,2 = 8,4m
x = xf − xi  x = 0,0 − 6,0 = 6,0 m
Considerando que a origem do ref erencial é a varanda onde é atirada e que o sentido é positivo
para cima:
d = xsubida + xdescida  d = 1,2 − 0,0 + −6,0 − 1,2
d = 1,2 + 7,2 = 8,4m
x = xf − xi  x = −6,0 − 0,0 = 6,0 m

2.
2.1. A trajetória é retilínea.
2.2. xi = 0,266 m e xf = 0,138 m .
2.3. O estudante está em repouso enquanto a sua posição se mantém constante e a f unção
x = f (t ) é uma linha horizontal, logo: t = t f − ti  t = 5,2 − 4,0 = 1,2 s .
2.4. O estudante deslocou-se no sentido positivo de 0,0; 4,0 s 5,2; 7,6 s porque a
e

f unção x = f ( t ) é crescente nesse intervalo e deslocou-se no sentido negativo de 7,6; 10,0 s

porque a f unção x = f ( t ) é decrescente nesse intervalo.

2.5. Houve inversão do sentido do movimento aos 7,6 s , instante que corresponde a um máximo
da f unção x = f (t ) .

3.
3.1. Opção (B).
3.2.

3.3. r = rf − ri  r = 183 − 139 = 44 km

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Exercícios propostos págs. 25 e 26


4.
4.1.
x 13
vm =  vm = = 26 m s−1
t 0,50
v m = 26  10 −3  3600 = 94 km h−1

4.2. Como nesse intervalo de tempo a velocidade é constante, isso signif ica que o módulo e a
direção da velocidade se mantêm. Como a direção da velocidade é sempre tangente à trajetória e
não varia, a trajetória é retilínea.

4.3. Como a velocidade é constante nesse intervalo de tempo, vm = v .

5.
5.1. Inicialmente, o movimento é acelerado uma vez que o motociclista vai percorrendo espaços
cada vez maiores no mesmo intervalo de tempo , depois passa para unif orme porque percorre
espaços iguais no mesmo intervalo de tempo e, por f im, apresenta movimento retardado, pois vai
percorrendo espaços cada vez menores no mesmo intervalo de tempo.

x 18  103
5.2. vm =  vm = = 25 m s−1
t 8  1,5  60

5.3. A velocidade deve apresentar uma direção tangente à trajetória e sentido do movimento. Neste
caso, como a trajetória é retilínea e a tangente a uma reta é a própria reta, a velocidade deve ser
horizontal e no sentido positivo. Como, entre 3,0 min e 9,0 min, a posição varia linearmente com o
tempo, a intensidade da velocidade coincide com a intensidade da velocidade média:
x 3  103
v = vm = v = = 33 m s−1
t 1,5  60

5.4. Opção (C).

6.
6.1.
a) 3,0; 5,0 s
b) 6,0; 9,0 s

c) 0,0; 3,0 s e 5,0; 6,0 s


6.2. t = 6,0 s

6.3. O declive da reta tangente no instante considerado representa a componente escalar da


velocidade, logo:
x x − xi
v= v = f 
t t f − ti
0,8 − 0,0
v = = 0,4 m s−1
3,0 − 1,0

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6.4. A velocidade deve apresentar uma direção tangente à trajetória e sentido do movimento. Neste
caso, como a trajetória é retilínea e a tangente a uma reta é a própria reta, as velocidades das
partículas devem ser horizontais e no sentido negativo no caso da partícula A e sentido positivo
no caso da partícula B. Como a velocidade de B é constante e a de A também é constante entre
6,0 s e 9,0 s, a intensidade da velocidade aos 7,0 s coincide com a intensidade da velocidade
média:
x − 0,6 − 1,2
v A = vm =  vA = = − 0,6 m s−1
t 9,0 − 6,0
x 1,2 − ( −0,6 )
vB = v m =  vB = = 0,2 m s−1
t 9,0 − 0,0

6.5. A partícula B apresenta movimento retilíneo unif orme porque o declive da reta tangente
coincide com o declive da própria reta da f unção x = f ( t ) , que é constante, enquanto a partícula
A apresenta movimento retilíneo acelerado porque o declive das retas tangentes à curva em cada
instante vai aumentando ao longo do tempo.

6.6. Opção (C), pois, como houve inversão do sentido do movimento , a rapidez média é superior
ao módulo da velocidade média.

6.7. Num gráf ico de posição em f unção do tempo , a velocidade corresponde ao declive da reta
tangente à curva, logo A e B terão a mesma velo cidade se a inclinação da reta B coincidir com a
inclinação da reta tangente à curva A em algum instante o que se verif ica pouco depois do 1,0 s.

Exercícios propostos pág. 33


7.1. Opção (D).

7.2. A af irmação é f alsa, pois, enquanto descreve a curva, apenas o módulo da velocidade é
constante. A direção da velocidade varia, logo v  0 e existe aceleração na mesma direção
de v .

8.

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8.1. Opção (C).


8.2.
a) t = 15,0 s
b)
15,0; 25,0 s
c)
10,0; 15,0 s e 20,0; 25,0 s
8.3. Calculando a área sob a curva do gráf ico, equivalente a dois triângulos iguais, verif ica-se que
o skater percorreu uma distância de 50 m, pois b  h 5,0  10,0
A= = = 25
2 2
No entanto, a área do gráf ico acima do eixo das abcissas é igual à área do gráf ico abaixo do eixo
das abcissas, o que signif ica que o skater tem o mesmo deslocamento no sentido positivo e
negativo da trajetória, pelo que a posição inicial e f inal do skater coincidem e o seu deslocamento
é nulo.

v 0,0 − 10,0
8.4. a = am = a=  a = −2,0 m s−2
t 15,0 − 10,0
9.
9.1. De acordo com o gráf ico, o movimento de descida do elevador ocorre no sentido negativo do
ref erencial, logo, o sentido convencionado para o eixo Oy é de baixo para cima.

9.2. Nos primeiros 3,0 s, como a velocidade tem sentido negativo e a aceleração, que corresponde
ao declive da reta da f unção v = f ( t ) , também tem sentido negativo e é constante, o elevador
apresenta movimento retilíneo unif ormemente acelerado no sentido negativo. Nos últimos 2,0 s, a
velocidade continua no sentido negativo, mas como o declive já é positivo e constante, ou seja, a
aceleração é no sentido positivo, contrária à velocidade, o movimento é retilíneo unif ormemente
retardado no sentido negativo.

9.3. O módulo da aceleração é superior nos últimos 2,0 s, pois o valor absoluto da variação de
velocidade é igual num menor intervalo de tempo:
v
a2,0 s t t 3,0
= 2,0 s = 3,0 s = = 1,5  a2,0 s = 1,5  a3,0 s
a3,0 s v t 2,0 s 2,0
t3,0 s
9.4. A partir do gráf ico v = f ( t ) é possível conhecer a distância percorrida e a componente
escalar do deslocamento através da área def inida entre a curva do gráf ico e o eixo das abcissas
que, neste caso, corresponde à área de um trapézio.

B+b 20,0 + 15,0


A= h =  0,80 = 14 , logo d = 14 m e x = −14 m
2 2
A componente escalar do deslocamento é negativa porque a área descrita se encontra abaixo do
eixo das abcissas, o que signif ica que o elevador se move no sentido negativo da trajetória.

9.5. No intervalo 3,0; 18,0 s , de acordo com o gráf ico, o módulo da velocidade permanece
constante e o sentido mantém-se negativo. Além disso, como a trajetória é retilínea, também não
há alteração da direção da velocidade, ou seja, a velocidade é constante logo a aceleração será
nula.

9.6. Atendendo a que:

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– no intervalo 3,0; 18,0 s , o módulo da velocidade é praticamente constante, num gráfico


x = f ( t ) , o declive da reta tangente deve ser aproximadamente o mesmo, o que acontece se a
curva do gráf ico f or uma reta oblíqua. E como o movimento acontece no sentido negativo da
trajetória essa reta deve ser decrescente;
– no intervalo 0,0; 3,0 s o gráf ico x = f ( t ) deve apresentar uma curva que traduza o aumento
do módulo da velocidade até f icar constante;
– no intervalo 18,0; 20,0 s o gráf ico x = f ( t ) deve apresentar uma curva que traduza a
diminuição do módulo da velocidade até se anular.
O esboço do gráf ico seria o representado na f igura.

+exercícios rumo ao exame págs.37 a 44

1.
1.1. Opção (C).
1.2. Trajetória curvilínea.

2.
2.1.

x = −25,0 m

2.2.

x = 20,0 m

2.3. d = 15,0 + 5,0 + 10,0 = 30,0 m

2.4.

x = xf − xi  x = −20,0 − (−40,0) = 20,0 m

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3.
3.1.
direção − horizontal
sentido − esquerda para a direita

r 
ponto de aplicação − posição inicial
intensidade − 70,0 m

3.2.
3.2.1.O deslocamento é nulo, uma vez que a posição inicial coincide com a posição f inal.

3.2.2. d = 2  r  d = 2    35,0 = 220 m

3.3. A af irmação é f alsa, porque o deslocamento é uma grandeza f ísica vetorial, pelo que, para
que dois deslocamentos sejam iguais, além de terem o mesmo módulo, terão de apresentar a
mesma direção e o mesmo sentido.

4.
4.1.
a) t = 0,6 s
b) t = 1,2 s
c) t = 2,0 s

4.2. A origem é o ponto de lançamento e o sentido é positivo para cima.

4.3. h = 8,0 m

4.4. d = 2,0 + 2,0 + 8,0 = 12,0 m


x = −8,0 − 0 = −8,0 m
d  x porque, embora a trajetória seja retilínea, há inversão do sentido do movimento.

4.5. Sim, no intervalo  0,0;1,2 s , pois xi = x f .

5.
5.1. A origem do ref erencial é a biblioteca.

5.2.

5.3. O estudante demorou 60 s a requisitar o livro.

5.4. d = 150 + 50 + 50 = 250 m


x = 0 − ( −150) = 150 m
d  x porque, embora a trajetória seja retilínea, há inversão do sentido do movimento.

5.5.

6
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a) Não é possível indicar se houve inversão de sentido porque a distância percorrida aumenta
sempre.

b) Não, no instante inicial a distância é sempre nula independentemente da posição inicial do


movimento e da origem escolhida para o ref erencial.

c) Sim, porque, estando em repouso, a distância percorrida será nula, ou seja, o seu valor irá
manter-se constante nesse intervalo de tempo.

d) Não, porque a distância aumenta sempre, quer se desloque no sentido positivo ou negativo do
ref erencial escolhido.

6.
x 1,60
6.1. v =  vm = = 0,20 m s−1
t
m
8,0
6.2. A velocidade tem sempre o sentido do movimento, logo a componente escalar da velocidade
tem sinal positivo se o carrinho se desloca no sentido positivo e sinal negativo se o carrinho se
desloca no sentido negativo. Como o carrinho se moveu nos dois sentid os também deverá
apresentar componente escalar da velocidade negativa, quando o menino o puxa para trás.

7.
7.1. De 0,0; 6,0 s o movimento é retilíneo acelerado porque os declives das retas tangentes
à linha do gráf ico posição-tempo estão a aumentar. De 6,0; 10,0 s o movimento é retilíneo
retardado porque os declives das retas tangentes à curva do gráf ico posição -tempo estão a
diminuir.

7.2. v m = x  v m = 4,0 − ( −8,0) = 2,0 m s−1


t 6,0

7.3. Como a reta representada a tracejado é uma reta tangente à curva do gráf ico posição-tempo
na posição correspondente ao instante 8,0 s, então, o seu declive representa a componente
escalar da velocidade da partícula no instante 8,0 s.

7.4.

8.
8.1. v = 72 km  1000 m  1h
= 20 m s−1
1h 1 km 3600 s

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8.2. O módulo da velocidade média resulta do quociente entre o módulo do deslocamento e o


intervalo de tempo. Como a posição inicial e f inal do movimento numa volta completa coincidem,
o módulo do deslocamento é nulo e, consequentemente, o módulo da velocidade média também
é nulo.

8.3. A velocidade é tangente à trajetória e com o sentido do movimento do corpo em cada instante ,
logo:

9.
9.1. A – III; B – I; C – II

9.2. Opção (C).

10.
10.1. O sensor de movimento.

10.2. Trajetória retilínea.

10.3. Opção (D).

11.
11.1. Como a trajetória é retilínea e não há inversão de sentido,
d = x  d = 120  103 − 0 = 120  103 m .
x = 120  103 m

11.2. Como no intervalo 1,8; 3,0 h o declive é constante, ou seja, o módulo da velocidade é
constante:
x 120  103 − 100  103 −1
v = vm = v = = 4,6 m s
t 1,2  60  60
11.3. Opção (A).

12.
12.1.
a) O carrinho está em repouso quando a posição se mantém constante e a curva do gráfico
x = f ( t ) é uma linha horizontal, ou seja, de  4,0; 6,0 s .
b) O carrinho move-se no sentido negativo quando a f unção x = f ( t ) é decrescente, ou seja, de

0,0; 4,0 s ou de 10,0; 14,0 s .


c) Sendo a trajetória retilínea, o módulo do deslocamento será inf erior à distância percorrida
quando houver inversão do sentido do movimento. Assim, poderia ser qualquer intervalo que
incluísse uma inversão de sentido, por exemplo, de 6,0; 14,0 s .
12.2. v m = x  v m = 0,35 − 0,75 = −0,10 m s−1
t 4,0

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Note-se que a componente escalar da velocidade média é negativa porque nesse intervalo de
tempo o movimento é ef etuado no sentido negativo do ref erencial escolhido.

12.3. Opção (B), pois o módulo da velocidade é dado pelo valor absoluto do declive da reta
tangente à curva no instante considerado e essa tangente é mais inclinada aos 8 s e tem inclinação
praticamente nula aos 9 s.

12.4. A velocidade deve apresentar uma direção tangente à trajetória e sentido do movimento.
Neste caso, como a trajetória é retilínea e a tangente a uma reta é a própria reta, a velocidade
deve ter direção horizontal e sentido negativo. Como, entre 10,0 s e 14,0 s, a posição varia
linearmente com o tempo, a intensidade da velocidade coincide com a intensidade da velocidade
média: v12 s = v m = −0,10 m s−1 .

12.5. Apresenta movimento retilíneo unif orme uma vez que o declive das tangentes é sempre o
mesmo e as posições variam linearmente com o tempo.

12.6. Aos 2,0 s a componente escalar da velocidade é negativa, pois corresponde ao declive da
reta tangente à curva do gráf ico posição-tempo nesse instante, que sendo o movimento no sentido
negativo da trajetória, também é negativo.

13.
13.1. O bloco 1 apresenta movimento retilíneo acelerado porque os espaços percorridos, em cada
intervalo de tempo, vão aumentando ao longo do tempo e o bloco 2 apresenta movimento retilíneo
unif orme porque percorre espaços iguais em intervalos de tempo iguais.

13.2. Opção (D).

13.3. Como o módulo da velocidade é constante:


x 2,7 −1
v = vm = v = = 2,2 m s
t 1,20

13.4. Sim, pois enquanto o bloco 2 tem velocidade de módulo constante, o bloco 1 tem uma velocidade
cujo módulo aumenta ao longo do tempo e, como no último intervalo de tempo o bloco 1 percorreu
uma distância superior ao bloco 2, terá, nesse intervalo, uma velocidade de módulo superior, pelo
que, já ultrapassou num dado instante a velocidade do bloco 2.

Num gráf ico do módulo da velocidade em f unção do tempo, os blocos têm a mesma velocidade
no ponto de interseção das duas linhas.

As áreas são iguais porque as distâncias percorridas pelos dois blocos são iguais e, por isso, a
velocidade do bloco 1 no f inal deve ser superior à velocidade do bloco 2 de f orma a compensar a

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menor distância percorrida na f ase inicial, por arrancar com menor velocidade, acontecendo a
igualdade de velocidades num ponto intermédio do movimento.

14.
14.1. Opção (A).

14.2. a = v  a = 11,7 − 0 = 2,0 m s−2


t
m m
6,0

14.3. Opção (B).

14.4. Opção (D).

15.
15.1. Opção (A).

15.2.
a) Movimento retilíneo unif ormemente acelerado no sentido positivo porque a velocidade é positiva
e a aceleração (dada pelo declive da reta), também é positiva e constante, além de que a
velocidade aumenta em módulo linearmente com o tempo.

b) Movimento retilíneo unif ormemente acelerado no sentido negativo porque a velocidade é


negativa e a aceleração também é negativa e constante, além de que a velocidade aumenta em
módulo linearmente com o tempo.

c) Movimento retilíneo unif orme porque a velocidade é constante e a aceleração é nula.

15.3. a = v  a = −10,0 − 5,0 = −3,0 m s−2


t
m m
5,0

15.4. Como a velocidade varia linearmente com o tempo:


v 5,0 − 0,0
a = am = a= = 1,0 m s−2
t 5,0

16.
16.1. O intervalo de tempo 0,0; 0,8 s corresponde ao tempo de reação dos dois condutores.

16.2. O ciclista desloca-se no sentido positivo da trajetória, com movimento retilíneo


unif ormemente acelerado até aos 2,8 s, uma vez que o módulo da sua velocidade aumenta
linearmente ao longo do tempo. A partir desse instante, o ciclista tem movimento retilíneo unif orme,
uma vez que o módulo da sua velocidade permanece constante.

16.3. Opção (A).

B+b 6,2 + 4,2


16.4. A = h  A =  9,2 = 48 m , logo, dciclista = 48 m
2 2
bh 6,2  9,2
A= A= = 29 m , logo, dautomóvel = 29 m , pelo que a distância entre eles
2 2
será:
d = 48 − 29 = 19 m
16.5. Opção (B).

SUBDOMÍNIO 2: Interações e seus efeitos

Exercícios propostos pág. 55

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1. Opção (A).

2.
2.1. Interação nuclear f orte, interação eletromagnética e interação gravítica.

2.2. À dimensão nuclear predomina a interação nuclear f orte, de curto alcance, mas a mais
intensa de todas. À dimensão do Sistema Solar predomina a interação gravítica pois, não tendo
grande intensidade é, porém, de alcance ilimitado, sendo dominante a grandes distâncias.

3.
mTerra mLua −11 5,97  1024  7,35  1022
3.1. Fg = G  F = 6,67  10   Fg = 1,98  1020 N
(3,844  10 )
2 g 2
rTerra-Lua 8

Essa f orça deve ser aplicada na Lua, com direção da linha que passa pelo centro da Terra e da
Lua e no sentido da Terra.

3.2. Como a massa da Terra é superior à massa da Lua, para a mesma distância, a intensidade
da f orça gravítica exercida pela Terra sobre a nave é maior. Assim, para compensar as f orças
conducentes à gravidade nula, a nave deverá encontrar-se mais próximo da Lua do que da Terra.
Ou
mTerra mnave mLua mnave mLua 2
Fg, T/n = Fg, L/n  G 2
=G 2
 rLua
2
- nave = rTerra-nave 
r
Terra-nave rLua-nave mTerra
mLua 7,35  1022
 rLua-nave = rTerra-nave  rLua-nave = rTerra-nave  rLua-nave = 0,111 rTerra-nave
mTerra 5,97  1024

Ou seja, a distância da nave à Lua deve ser cerca de 10 vezes inf erior.

3.3. Opção (D).


mT mE
G
( )
2
Fg, T/E rT2 G mT mE rL2 5,97  1024  1,74  106
= = = = 6,06  Fg, T/E = 6,06  Fg, L/E
( )
2
Fg, L/E mL mE G m m r 2
7,35  1022  6,37  106
G 2
L E T
rL

3.4. A af irmação é f alsa. A f orça gravítica que a Terra exerce sobre a Lua e a f orça gravítica que
a Lua exerce sobre a Terra são um par ação -reação, pois resultam da interação entre a Terra e a
Lua e, por isso, são f orças com a mesma intensidade e direção, mas sentidos opostos, logo são
simétricas.

4.

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1
4.1. m ' = 3 m e r'= r  r = 2r '
2
mm'
G
( r ') 3 m ( 2 r ') 12 ( r ' )
2 2 2
Fg ' G m m'r 2
= = = =  Fg ' = 12 Fg
G m m ( r ') m ( r ') ( r ')
2 2
Fg mm 2
G
r2
4.2. Opção (C).
A distância, r, entre o centro da Terra e o corpo é r = rT + h . Sendo h = 3 rT , então r = 4 rT e
como a f orça gravítica é inversamente proporcional ao quadrado da distância será 4 = 16 vezes
2

menor.

5. Enquanto o ar sai do balão, há uma interação entre o ar e o balão. O ar aplica uma f orça no
balão, FA/B , no sentido contrário ao seu movimento e o balão aplica no ar uma f orça, FB/A , com
a mesma direção e a mesma intensidade, mas no sentido contrário à primeira. De acordo com a
Terceira Lei de Newton, estas f orças constituem um par ação -reação. Por ação destas f orças, o
balão e o ar movem-se em sentidos contrários.

Exercícios propostos pág. 58


6. Opção (A), pois, na parte retilínea, como a velocidade não muda em módulo nem em direção
a resultante das f orças deverá ser nula, mas na parte semicircular, embora a velocidade não mude
em módulo, muda em direção devendo existir uma resultante das f orças perpendicular à
velocidade, capaz de provocar essa mudança de direção.

7.
7.1. Opção (D), pois como a trajetória é retilínea a componente da resultante das f orças na
direção normal à velocidade deverá ser nula, mas deverá existir uma componente da resultante
das f orças na direção tangencial ao movimento capaz de provocar a alteração do módulo da
velocidade.

7.2. O movimento é acelerado, uma vez que a cada intervalo de tempo consecutivo corresponde
um maior deslocamento, o que indica que a resultante das f orças e a velocidade devem ter o
mesmo sentido.

7.3. Como a trajetória é retilínea, a aceleração média deve ter a mesma direção da velocidade,
como o movimento é acelerado também deve ter o mesmo sentido e a sua intensidade será:
v 12,0 − 0
am =  am = = 4,0 m s−2 , logo:
t 3,0
direção − horizontal

am sentido − positivo ou da esquerda para a direita
intensidade − 4,0 m s−2

7.4. O módulo da velocidade não varia, mas varia a sua direção. Assim a resultante das f orças
não será nula, terá uma componente normal à direção da velocidade responsável pela alteração
dessa direção.

8.

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Resoluções PASSO A PASS O

8.1. Opção (C), pois devem existir as duas componentes da resultante das f orças uma vez que a
velocidade muda em direção e sentido e, sendo o movimento de queda acelerado, a componente
na direção da velocidade deve ter o mesmo sentido de modo a aumentar o módulo da velocidade.

8.2. Ao longo do movimento, a f orça gravítica apresenta uma componente segundo a direção da
velocidade. Essa componente tem o mesmo sentido da velocidade durante a descida, o que
provoca um aumento do módulo da velocidade. A f orça gravítica também apresenta um a
componente segundo a perpendicular à direção da velocidade, responsável pela mudança de
direção da bola.

Exercícios propostos págs. 66 e 67


9.
9.1.

Como a resultante das f orças tem a mesma direção e o mesmo sentido do movimento, o corpo
adquire uma aceleração que tem também a direção e o sentido do movimento, pelo que o
módulo da velocidade vai aumentar linearmente com o tempo. Assim, como apenas o módulo da
velocidade varia, o movimento é retilíneo . Como a componente escalar da f orça e da aceleração
são constantes, o movimento é unif ormemente variado e, como o módulo da velocidade
aumenta, o carrinho adquire um movimento retilíneo unif ormemente acelerado.

9.2. Como Fg = m g  Fg = 20  10 = 200 N e


10
Fa = Fg  Fa = 0,10  200 = 20 N
100
Sendo a resultante das f orças a soma de todas as f orças aplicadas :
=0

FR = F g + N + F + Fa  FR = F + Fa

Analisando apenas as componentes escalares dessas grandezas e aplicando a Segunda Lei de


Newton:
30 − 20
FR = F − Fa  m a = F − Fa  a =  a = 0,50 m s−2
20

13
RUMO À FÍSIC A 11
Resoluções PASSO A PASS O

v 2,0 − 0
9.3. a = am =  0,50 =  t = 4,0 s
t t

A partir do gráf ico v = f (t ) é possível conhecer a distância percorrida através da área def inida
entre a curva do gráf ico e o eixo das abcissas que, neste caso, corresponde à área de um triângulo:
b  h 4,0  2,0
A= = = 4,0 , logo d = 4,0 m
2 2
10.
10.1. m = 1,130 t = 1,130  103 kg
100 km 100  103 m
v = 100 km / h = = = 27,8 m s−1
1h 3600 s
v 27,8 − 0
a = am = a= = 2,32 m s−2
t 12,0
De acordo com a Segunda Lei de Newton:
FR = F  F = m a  F = 1,130  103  2,32 = 2,62  103 N

10.2. Para manter a velocidade constante, de acordo com a Primeira Lei de Newton, a resultante
das f orças aplicadas deverá ser nula.

11.
11.1.

11.2. Uma vez que a f orça F não atua na direção tangente ao movimento nem na direção
normal, tem que ser decomposta:

14
RUMO À FÍSIC A 11
Resoluções PASSO A PASS O

Fx
cos 45 =  Fx = F cos 45
F
Fy
sen 45 =  Fy = F sen45
F
Como o movimento do bloco ocorre na direção horizontal, na direção Oy a aceleração é nula e,
pela Segunda Lei de Newton,

FR, y = m ay  FR, y = 0 N , logo:


N + Fy − Fg = 0  N = m g − F sen 45  N = 20  10 − 200  sen 45  N = 59 N

5,0
11.3. Fa = Fg  Fa = 0,050  200 = 10 N
100
Aplicando a Segunda Lei de Newton, na direção Ox:
200cos 45 − 10
FR, x = m ax  Fx − Fa = m a  F cos 45 − Fa = m a  a =  a = 6,6 m s−2
20

v 32,5 − 0
11.4. a = am =  6,6 =  t = 4,9 s
t t

11.5.

Sendo a resultante das f orças a soma de todas as f orças aplicadas:

15
RUMO À FÍSIC A 11
Resoluções PASSO A PASS O

=0

FR = F g + N + F + Fa  FR = F + Fa

Analisando apenas as componentes escalares dessas grandezas e aplicando a Segunda Lei de


Newton:
−200 − 10
FR = −F − Fa  m a = −F − Fa  a =  a = −11 m s−2
20
v 0 − 32,5
a = am =  −11 =  t = 3,0 s
t t
12.
12.1. O carrinho move-se no sentido negativo, porque a velocidade tem sentido contrário ao
sentido positivo do ref erencial adotado, e com movimento retilíneo unif ormemente retardado,
porque a aceleração tem a mesma direção, mas sentido oposto ao sentido da veloc idade.

12.2. Sendo a resultante das f orças a soma de todas as f orças aplicadas:


=0

FR = F g + N + Fa  FR = Fa
Analisando apenas as componentes escalares dessas grandezas e, aplicando a Segunda Lei de
Newton:
5,2
FR = Fa  m a = Fa  a =  a = 13 m s−2
400  10 −3
v 0 − vi −1
a = am =  13 =  v i = −6,5 m s −1 , logo v i = 6,5 m s
t 0,50

13.
13.1. Opção (B), pois a aceleração gravítica não depende da massa do objeto, mas a intensidade
da f orça gravítica já depende.
mL m m
13.2. FR = m a  Fg = m g  G 2
= m g  g = G 2L
r r
Logo, substituindo os valores de G, da massa da Lua e da distância, r, pelo raio médio da Lua tem-
se:
7,35  1022
g = 6,67  10−11   g = 1,62 m s−2
(1,74  10 )
2
6

13.3.

14.
v 9,0 − 0
14.1. a = am = a=  a = 4,3 m s−2
t 2,1
De acordo com a Segunda Lei de Newton:
FR = m a  FR = 200,0  10−3  4,2  FR = 0,86 N
Sendo a resultante das f orças a soma de todas as f orças aplicadas no bloco ao longo do
movimento na base do plano:

16
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Resoluções PASSO A PASS O

=0

F R = F g, x + F g, y + N  F R = F g, x
Analisando apenas as componentes escalares dessas grandezas e sendo:
Fg, x
sen  =  Fg, x = Fg sen   0,86 = 200,0  10−3  10  sen   sen  = 0,43   = 25
Fg
14.2.
v 0 − 9,0
a = am = a=  a = −3,0 m s−2
t 3,0
Sendo a resultante das f orças a soma de todas as f orças aplicadas no bloco ao longo do
movimento na base do plano:
=0

FR = F g + N + Fa  FR = Fa
Analisando apenas as componentes escalares dessas grandezas e aplicando a Segunda Lei de
Newton:
FR = ma  Fa = 200,0  10−3  ( −3,0 )  Fa = −0,6 N
Assim, a intensidade da f orça de atrito é 0,6 N.

14.3. O atrito é, na prática, a f orça responsável pela diminuição do módulo da velocidade do corpo
até este parar. Desprezando o atrito, a resultante das f orças seria nula e, segundo a Lei da Inércia,
o corpo tenderia a manter a velocidade constante, adquirindo movimento retilíneo unif orme.

15. É a Primeira Lei de Newton que diz que um corpo em movimento tende a manter a velocidade
constante e, por isso, quando o cavalo travou, a f orça de travagem f oi aplicada no cavalo e não no
cavaleiro e o cavaleiro manteve a velocidade que tinha no instante antes da travagem, sendo
projetado para a f rente. Por ação da f orça gravítica, irá acabar por cair no solo.

16. Como o saco se move com velocidade de módulo constante, o módulo da aceleração é nulo,
logo a intensidade da resultante das f orças também é nula. Assim:
FR = F − Fg  0 = F − Fg  F = Fg = 15,0  10 = 150 N
+exercícios rumo ao exame págs. 70 a 78
1.
1.1. Opção (B).

1.2. A ação do pé sobre a bola, como resultado da interação entre os corpos, faz com que a bola
passe do estado de repouso para movimento ou que se alterem as características do movimento
da bola.

1.3. A f orça que a Terra exerce na maçã resulta de uma interação gravítica, enquanto a f orça
que o íman exerce sobre os pregos resulta de uma interação eletromagnética, sendo esta
interação mais intensa do que a primeira.

1.4.

17
RUMO À FÍSIC A 11
Resoluções PASSO A PASS O

2.

2.1.
a) Interação nuclear f raca
b) Interação eletromagnética
c) Interação gravítica
d) Interação eletromagnética
e) Interação nuclear f orte
f) Interação eletromagnética
g) Interação gravítica

2.2. Ao nível microscópico predominam as interações: eletromagnética, responsável pela


atração dos eletrões ao núcleo e pela repulsão dos protões no núcleo ou dos eletrões na nuvem
eletrónica; nuclear f orte, responsável pela coesão do núcleo apesar da repulsão entre as cargas
positivas dos protões, e a nuclear f raca responsável pela conversão das partículas nucleares e a
transmutação de um átomo noutro.

2.3. Opção (B).

3.
mT mH −11 5,97  1024  11,110
3.1. Fg = G  F = 6,67  10   Fg = 91,1 N
( 6,37  10 + 598  10 )
g 2
r2 6 3

direção − que passa pelo centro de massa da Terra e do satélite


sentido − da Terra para o satélite
𝐹⃗𝑔 {
ponto de aplicação − no centro de massa da Terra
intensidade − 91,1 N

3.2. Opção (A).

mT mH
G
( )
2
Fg, órbita ro2 rT2 6,37  106
= = 2 = = 0,836
( )
2
Fg, superfície mT mH ro 6,37  106 + 598  103
G
rT2
3.3. Opção (B).
3.4. Opção (D).
3.5. Opção (B).

18
RUMO À FÍSIC A 11
Resoluções PASSO A PASS O

mT mW 1
G mH rH2
Fg, W rW2 mW rH2 2 rH2 1
= = = = =
mH ( 215  rH ) 2  2152
2 2
Fg, H mT mH mH rW 2  215  rH
2 2
G
rH2

4.
4.1. São o caixote e o carro de transporte.

4.2. O peso é a f orça de atração gravítica exercida pela Terra (ou outro astro) sobre o corpo.
Como essa f orça resulta da interação entre o corpo e a Terra, o seu par deve estar aplicado no
centro de massa da Terra.

4.3. As duas f orças devem ser aplicadas na superf ície de contacto com o caixote, no sentido
oposto e com a mesma intensidade e direção:

5.
5.1. Opção (D).

5.2. Como se trata de uma parte retilínea do trajeto, a resultante das f orças tem a mesma direção
da velocidade. Quando o comboio arranca, o módulo da velocidade aumenta, logo o sentido da
resultante das f orças deve coincidir com o sentido da velocidade enquanto, quando o comboio
trava, o módulo da velocidade diminui pelo que a resultante das f orças deve ser aplicada no sentido
oposto à velocidade.

5.3. Se a resultante das f orças é perpendicular à velocidade, então a velocidade deve manter o
módulo constante e variar apenas em direção, o que acontece na volta à pista circular.

5.4. Se a resultante das f orças não tem a mesma direção da velocidade, então a velocidade
deverá variar em direção, ou seja, a trajetória deverá ser curvilínea, e como não é perpendicular,
a velocidade também deverá variar em módulo, ou seja, o movimento deverá ser acelerado ou
retardado. Assim, o comboio deveria estar a percorrer a parte circular da pista, mas com
movimento acelerado ou retardado.

6. Como a trajetória é circular, a velocidade muda de direção, logo, deve existir a componente da
resultante das f orças na direção perpendicular à velocidade. Como o módulo da velocidade se
mantém constante, a componente da resultante das f orças na direção da velocidade deve ser nula.

7.
7.1.
a) As três grandezas têm a mesma direção porque o carrinho se move numa trajetória retilínea.
Além disso, como a resultante das f orças e a aceleração têm o mesmo sentido da velocidade, o
movimento deverá ser acelerado, pelo que o módulo da velocidade deverá aumentar, e como é no
sentido positivo tem que ser acima do eixo das abcissas do gráf ico v = f (t ) , ou seja, é no

intervalo 0; t1  s .
b) As três grandezas têm a mesma direção porque o carrinho se move numa trajetória retilínea.
Além disso, como a resultante das f orças e a aceleração têm sentido oposto à velocidade, o
movimento deverá ser retardado pelo que o módulo da velocidade deverá dimi nuir, e como é no

19
RUMO À FÍSIC A 11
Resoluções PASSO A PASS O

sentido positivo tem que ser acima do eixo das abcissas do gráf ico v = f (t ) , ou seja, é no

intervalo t 2 ; t 3  s .
7.2.
7.2.1. A análise da f igura permite concluir que o carrinho se desloca no sentido negativo e, como
a aceleração tem sentido oposto à velocidade, o movimento deve ser retardado, logo deve ser
abaixo do eixo das abcissas e a aproximar-se do eixo do tempo, ou seja, é no intervalo t 4 ; t 5  s
.
7.2.2. Sendo uma trajetória retilínea, a resultante das f orças deve ser na mesma direção do
movimento e sendo o movimento retardado a aceleração deve ser no sentido oposto à velocidade
e a resultante das f orças terá o mesmo sentido da aceleração.

7.3. Opção (C).

8.
8.1. Opção (C).

8.2. A f orça gravítica que atua na bola é constante, tem direção vertical e aponta para baixo, o
que implica a existência de uma aceleração com a mesma direção e sentido. Como a aceleração
tem direção dif erente da velocidade, o movimento da bola é curvilíneo. A componente da
aceleração segundo a direção da velocidade tem sentido oposto à velocidade durante a subida e
o mesmo sentido da velocidade na descida o que provoca uma diminuição e um aumento do
módulo da velocidade, respetivamente.

53,0  103 m
9. v = 53,0 km h−1 = = 14,7 m s−1
3600 s
v 0 − 14,7
a = am = a=  a = −3,7 m s−2
t 4,0
Como nesta situação FR = Ftravagem
FR = ma  FR = 1100  ( −3,7) = −4,1 103 N , logo, FR = 4,1 103 N

10. Enquanto o bloco se move com velocidade de módulo constante o módulo da aceleração é
nulo, logo a intensidade da resultante das f orças também é nula, logo:
FR = F − Fa  0 = F − Fa  F = Fa = 5,0 N

Assim, com a aplicação da f orça de 9,0 N:


FR = F − Fa  FR = 9,0 − 5,0 = 4,0 N
4,0
FR = m a  4,0 = 3,0  a  a = = 1,3 m s−2
3,0
v v − 0,25
a = am =  1,3 = f  v f = 2,9 m s−1
t 2,0
OU
4, 0 m s −1
A aceleração corresponde a , logo em 2,0 s o módulo da velocidade é incrementado
3, 0 s
8, 0 −1
de m s −1 = 2, 67 m s −1 que somando a 0,25 obtém-se 2,9 m s .
3, 0

11.
11.1. O corpo está sujeito à f orça gravítica que tem direção vertical e aponta para baixo, o que

20
RUMO À FÍSIC A 11
Resoluções PASSO A PASS O

implica a existência de uma aceleração com o mesmo sentido e direção. Como a aceleração e a
velocidade têm a mesma direção e o mesmo sentido, o módulo da velocidade do corpo aumenta
durante a queda.
v −15,0 − 0
11.2. a = am = a=  a = −9,80 m s−2
t 1,53
Essa aceleração é designada por aceleração gravítica.

11.3. FR = ma  FR = 623  10−3  ( −9,80 ) = −6,11 N


direção − vertical
sentido − de cima para baixo (negativo)
𝐹⃗𝑅 {
ponto de aplicação − no centro de massa da bola
intensidade − 6,11 N

11.4. Opção (B).

11.5. A altura de que f oi largada a bola corresponde à distância percorrida, que pode ser
determinada pela área def inida entre a curva do gráf ico v = f (t ) e o eixo das abcissas, que,
neste caso, corresponde à área de um triângulo:
b  h 1,53  15,0
A= = = 11,5 , logo d = 11,5 m
2 2
OU

Durante o movimento da bola existe conservação da energia mecânica.


Em = constante  Em = 0  Em, f − Em, i = 0  Em, i = Em, f
1 1
Ec, i + Epg, i = Ec, f + Epg, f 
mvi2 + mg hi = mv f2 + mg hf 
2 2
1 2 1 2 1 2
 vi + g hi = v f + g hf  0 + g hi = v f + 0
2 2 2
Substituindo os valores, obtém-se:
1
9,80  hi =  15,02  hi = 11,5 m
2

12.
v 2,0 − 0
12.1. a = am = a=  a = 0,40 m s−2
t 5,0
=0
Fx
F R = F x + F y + N + F g  FR = Fx e como cos  =  Fx = F cos25
F
FR = ma  F cos = ma  20  cos25 = m  0,40  m = 45 kg

12.2. Segunda Lei de Newton.

12.3. Opção (A).


v = constante  FR = 0  Fx − Fa = 0  Fa = F cos = 20  cos25 = 18 N

13.
13.1. Opção (D). A aceleração tem a mesma direção e sentido da resultante das f orças. Partindo
do repouso, a caixa com a criança adquire uma velocidade no sentido da aceleração que, sendo
sempre no mesmo sentido, o módulo da velocidade aumenta sempre: enquanto a intensidade da
f orça é constante, o módulo da aceleração também é constante e o módulo da velocidade aumenta

21
RUMO À FÍSIC A 11
Resoluções PASSO A PASS O

linearmente com o tempo; quando a intensidade da f orça diminui, o módulo da aceleração diminui
e o módulo da velocidade aumenta cada vez mais lentamente.

13.2. FR = m a  20,0 = 25,4  a  a = 0,787 m s−2


v 2,10 − 0
a = am =  0,787 =  t = 2,67 s
t t
=0

13.3. F R = F a + F x + F y + N + F g  FR = −Fa + Fx
Fx
Como cos  =  Fx = F cos60 , então:
F
FR = −Fa + Fx  20,0 = −5,0 + F  cos60  F = 50 N

14.
14.1. Como os blocos adquirem o mesmo módulo de velocidade no mesmo intervalo de tempo,
descem o plano inclinado sujeitos à mesma componente escalar da aceleração. De acordo com a
Segunda Lei de Newton, para a mesma aceleração, a f orça aplicada e a massa de um corpo são
diretamente proporcionais. Sendo a massa do bloco A o dobro da massa do bloco B , é, então,
possível concluir que a intensidade da resultante das f orças aplicadas no bloco A é o dobro da
intensidade da resultante das f orças aplicadas no bloco B.

14.2.
y F 40 − 0
14.2.1. m= = m= = 4,0
x a 10 − 0
O declive do gráf ico corresponde à massa do bloco, uma vez que FR = m a . Assim, é possível
concluir que a massa do bloco é 4,0 kg.

14.2.2. Uma vez que a massa do bloco B é metade da massa do bloco A, o declive do gráf ico
deverá ser metade do declive do gráf ico do bloco A, logo a linha que corresponderá ao gráfico
f orça-aceleração para o bloco B será a linha 1.

14.2.3. Durante o movimento de subida no plano inclinado a resultante das f orças e a aceleração
teriam a mesma direção que a velocidade, mas sentido oposto à velocidade, logo o movimento
seria unif ormemente retardado.

15.
v 24,7 − 12,5
15.1. a = am = a=  a = 1,83 m s−2
t 6,65
15.2. Opção (C), pois como o módulo da velocidade aumenta linearmente com o tempo, a
aceleração e a resultante das f orças deverão ter o mesmo sentido da velocidade e valores
constantes.

15.3.
FR = ma  FR = 1,83  68,0 = 124 N
15.3.1.

15.3.2. A distância percorrida pode ser determinada pela área def inida entre a curva do gráf ico
v = f ( t ) e o eixo das abcissas que, neste caso, corresponde à área de um trapézio:
B+b 24,7 + 12,5
A= h =  6,65 = 124 m , logo d = 124 m
2 2
Como não atuam f orças não conservativas:
=0

F R = F g, x + F g, y + N  FR = Fg, x

22
RUMO À FÍSIC A 11
Resoluções PASSO A PASS O

Fg, x
Como sen =  Fg, x = Fg sen   124 = 68,0  10  sen   sen  = 0,182
Fg
h
Logo sen =  h = 124  0,182 = 22,6 m
d
Ou, como as f orças não conservativas são desprezáveis e considerando como nível de ref erência
para a energia potencial gravítica a altura a que se encontrava a meta no f inal da descida:
Em = 0  Em, i = Em, f  Ec, i + Epg, i = Ec, f + Epg, f 
1 1
 m v i2 + m g hi = m v f2 + 0 
2 2
1 1
  12,52 + 10 h =  24,72  h = 22,7 m
2 2
16.
16.1. Durante a subida na calha o movimento é retilíneo unif ormemente retardado, na descida da
calha é retilíneo unif ormemente acelerado, entre A e B é retilíneo unif orme e entre BCB é circular
unif orme.

16.2. Opção (C).

16.3. A af irmação é f alsa, uma vez que numa trajetória retilínea o movimento pode não ter
aceleração, logo a resultante das f orças poderá ser nula, o que acontece entre A e B porque o
módulo e a direção da velocidade são constantes, mas numa trajetória curvilínea tem sempre
aceleração, logo existe uma resultante das f orças responsável pela mudança de direção da
velocidade. Entre B, C e B, como a trajetória é circular e o módulo da velocidade é constante, a
resultante das f orças atua numa direção perpendicular à v elocidade em cada instante.

16.4. Na subida:
v 0 − 6,0
a = am = a=  a = −4,0 m s−2
t 1,5
FR = ma  FR = 100  10−3  ( −4,0 ) = −0,40 N
Na descida:
v −6,0 − 0
a= a=  a = −4,0 m s−2
t 1,5
FR = ma  FR = 100  10−3  ( −4,0 ) = −0,40 N

16.5. Como a f orça de atrito é desprezável:


=0

F R = F g, x + F g, y + N  FR = Fg, x

23
RUMO À FÍSIC A 11
Resoluções PASSO A PASS O

Fg, x
sen  =  Fg, x = Fg sen  
Como Fg
 0,40 = 100  10−3  10  sen   sen  = 0,40   = 24

v 0 − 6,78
a = am = a=  a = −1,69 m s−2
17.1. t 4,02
FR = ma  FR = 30,0  (−1,69) = −50,7 N , logo, F = 50,7 N
R
17.2.
v 6,78 − 0
a = am = a=  a = 4,49 m s−2
t 1,51
FR = ma  FR = 30,0  4,49 = 135 N

Como, ao longo do plano inclinado, FR = Fg, x = 135 N e Fg = m g = 300 N , aplicando o


teorema de Pitágoras:
Fg2 = Fg,2 x + Fg,2 y  Fg, y = N = 3002 − 1352 = 268 N , pelo que:
N 268
= = 0,893  N = 89,3% Fg
Fg 300

18.1. No sentido ascendente:

10
FR = −Fg, x − Fa  FR = −m g sen − mg 
100
 FR = −5,0  10  sen 15 − 0,10  5,0  10 = −18 N

24
RUMO À FÍSIC A 11
Resoluções PASSO A PASS O

FR = m a  −18 = 5,0  a  a = −3,6 m s−2


v 0 − 5,6
a = am =  −3,6 =  t = 1,6 s
t t
No sentido descendente:

10
FR = −Fg, x + Fa  FR = −m g sen + m g  FR = −5,0  10  sen 15 + 0,10  5,0  10 = −7,9 N
100
FR = m a  −7,9 = 5,0  a  a = −1,6 m s−2
v −5,6 − 0
a = am =  −1,6 =  t = 3,5 s
t t
tdescendente 3,5
= = 2,2
tascendente 1,6
Demora mais do dobro do tempo a atingir o mesmo módulo da velocidade na descida.

18.2. Opção (C), pois a resultante das f orças tem maior intensidade na subida do que na descida.
Do mesmo modo, o módulo da aceleração adquirida pelo corpo é maior na subida do que na
descida, pelo que o declive da reta do gráf ico velocidade-tempo deverá ser maior no intervalo de
tempo correspondente à subida do que na descida.

19.
19.1. As f orças responsáveis pela redução do módulo da velocidade do bloco são as f orças
dissipativas como a f orça de atrito.

19.2. Se a f orça de atrito f or nula, F R = 0 , de acordo com a Primeira Lei de Newton, o movimento
do bloco é retilíneo unif orme.

19.3. Primeira Lei de Newton: se a resultante das f orças que atuam sobre um corpo é nula, o
corpo mantém o seu estado de repouso ou de movimento retilíneo unif orme.

20. Quando o autocarro trava, a f orça de travagem é aplicada no veículo. Tudo o que está no seu
interior, nomeadamente os passageiros, tendem a manter a velocidade inicial do movimento.
Assim, os passageiros são projetados para a f rente uma vez que mantêm a sua velocidade inicial,
enquanto o autocarro reduziu a sua velocidade.

21. A inércia é a resistência que um corpo of erece à alteração do seu estado de movimento ou
de repouso. A massa é uma medida da inércia, quanto maior f or a massa de um corpo maior é a
inércia desse corpo. Assim, quanto maior a compressão da mola maior a resis tência do corpo à
alteração do seu estado de movimento, logo maior inércia e maior a massa do corpo. Assim, é
possível concluir que mB  mC  mA .

22. O movimento dá-se com velocidade de módulo constante, mas nada indica sobre a direção
da velocidade. Movimentos não retilíneos implicam a existência de uma f orça com componente na

25
RUMO À FÍSIC A 11
Resoluções PASSO A PASS O

direção normal à velocidade, logo é f also af irmar que o movimento é retilíneo e a resultante das
f orças é nula.

Rumo ao Laboratório págs. 82 e 83


A.L. A ACELERAÇÃO DA GRAVIDADE NUM MOVIMENTO DE QUEDA LIVRE

1.
1.1. Os alunos terão determinado o diâmetro de cada uma das esf eras.
1.2.
1.2.1. Existindo vários ensaios o valor mais provável para t será:
0,2145 + 0,2179 + 0,2191
t = = 0,2172 s
3
Sendo o marcador de tempo digital, o valor da incerteza absoluta de leitura será: 0,0001 s. O valor
absoluto do desvio máximo, em relação ao valor mais provável será: d máx = 0, 0027 s .
t

dt = t1 − t
1

dt = 0, 2145 − 0, 2172 = 0,0027s


1

dt = 0, 2179 − 0, 2172 = 0,0007s


2

dt = 0, 2191 − 0, 2172 = 0,0019s


3

A incerteza absoluta assume, então, o valor: I a, t = 0, 0027 s , mas como a incerteza absoluta
deve ter um só algarismo signif icativo e o resultado da medição deve estar de acordo com a
incerteza, o resultado do valor do intervalo de tempo entre células f otoelétricas, em f unção da
respetiva incerteza absoluta é:

( )
t = t  I a, t s  t = ( 0, 217  0,003) s
A incerteza relativa em percentagem pode determinar-se pela expressão:
I a, t 0, 003
I r, t ( % ) = 100  I r, t ( % ) = 100 = 1%
t 0, 217
Então, o resultado do valor do intervalo de tempo entre células f otoelétricas em f unção da respetiva
incerteza relativa em percentagem é:
t = t s  I r, t %  t = 0, 217s  1%

1.2.2. O intervalo de tempo associado à passagem da esf era pelo f eixe da célula f otoelétrica é
extremamente reduzido, pelo que a variação do módulo da velocidade nesse intervalo de tempo
também será muito pequena. Assim, o módulo da velocidade pode considerar-se
aproximadamente constante e, portanto, equivalente ao valor da velocidade média nesse intervalo
x
de tempo, podendo aplicar-se a expressão: v =
t
0,0322 + 0,0295 + 0,0300
t 1 = = 0,0306 s
3
0,0066 + 0,0067 + 0,0068
t 2 = = 0,0067 s
3
x 19,05  10−3
v1 =  v1 = = 0,623 m s−1
t1 0,0306
x 19,05  10−3
v2 =  v2 = = 2,8 m s−1
t 2 0,0067

26
RUMO À FÍSIC A 11
Resoluções PASSO A PASS O

1.2.3. Estando a esf era em situação de queda livre, o módulo da aceleração da gravidade
corresponde à aceleração que, sendo constante, em cada instante, é igual à aceleração média,
pelo que a componente escalar da aceleração pode ser obtida pela expressão:
v 2,8 − 0,623
a = am = a= = 10 m s−2
t 0,217

1.2.4. O erro relativo em percentagem pode ser determinado pela expressão:


gobtido − g referência
er ( % ) = 100
g referência
10 − 9,8
er ( % ) = 100 = 2, 0%
9,8
Uma vez que o valor do erro relativo obtido para a esf era é relativamente reduzido, pode
considerar-se que o resultado é bastante exato.

2.
2.1. As células f otoelétricas possuem um f eixe luminoso que, quando interrompido ou
desimpedido, funciona como um interruptor, iniciando ou parando , respetivamente, a contagem do
marcador de tempo. Os alunos terão determinado o intervalo de tempo de passagem da esf era na
primeira célula f otoelétrica, o intervalo de tempo de passagem da esf era na segunda célula e o
intervalo de tempo que a esf era demorou a percorrer a distância entre as células f otoelétricas.

2.2.
2.2.1. Considera-se que o módulo da velocidade da esf era é constante, no intervalo de tempo que
esta demora a passar pela célula f otoelétrica.
Esta aproximação pode realizar-se quando o intervalo de tempo associado à passagem da esf era
pelo f eixe da célula f otoelétrica é extremamente reduzido pois a variação do módulo da velocidade
nesse intervalo de tempo também será muito pequena e o módulo da velocidade pode considerar-
se aproximadamente constante e, portanto, equivalente ao valor da velocidade média nesse
intervalo de tempo.

2.2.2. Deverá considerar-se v = 0 m s−1 .

2.3. Opção (D).

27
RUMO À FÍSIC A 11
Resoluções PASSO A PASS O

SUBDOMÍNIO 3: Forças e movimentos

Exercícios propostos págs. 95 e 95


1.
1.1. Sendo a resistência do ar desprezável, a resultante das f orças coincide com a f orça gravítica,
FR = Fg , e como o sentido positivo é para cima a = −g , logo:
1 2 1
y = y 0 + v 0t + a t  y = 20 t +  ( −10 )  t 2  y = 20 t − 5t 2 (m )
2 2
v = v 0 + a t  v = 20 − 10 t m s(−1
)
1.2. Quando a bola atinge a altura máxima para (v = 0 m s ) . −1
Usando a equação das
velocidades, 0 = 20 − 10 t  t = 2,0 s
Substituindo t na lei das posições, obtém-se a altura máxima atingida pela bola:
t = 2,0 s  y = 20  2,0 − 5  2,02  y = 20 m

1.3. A bola atinge o chão (isto é, y = 0 m ) no instante t, tal que:


y = 0 m  0 = 20 t − 5 t 2  0 = t (20 − 5 t )  t = 0 s  t = 4,0 s
O tempo que a bola demora a atingir novamente a posição de lançamento é o dobro do tempo
necessário para atingir a altura máxima, uma vez que corresponde ao dobro da distância
percorrida, admitindo que não há dissipação de energia.

1.4. Via cinemática:


Como a bola atinge o solo ao f im de 4,0 s:
t = 4,0 s  v = 20 − 10  4,0 = −20 m s−1 , logo o módulo da velocidade é 20 m s −1 .
Via energética:
Como a bola está sujeita apenas à ação da f orça gravítica, não há dissipação de energia mecânica
e, deste modo, a bola atinge o ponto de partida com igual energia cinética. Ou seja, regressa ao
ponto de partida com velocidade de igual módulo:
=0 =0
1 1
Em = 0  Em, i = Em, f  Ec, i + Epg, i = Ec, f + Epg, f  mv i2 = mv f2  v i = v f = 20 m s−1
2 2
1.5.

28
RUMO À FÍSIC A 11
Resoluções PASSO A PASS O

No instante em que inverte o sentido , atinge também a altura máxima. Graf icamente, corresponde
ao máximo da f unção em que o declive da tangente à curva é nulo (v = 0 m s ) . A bola chega
−1

ao solo quando y = 0 m , o que graf icamente corresponde ao zero da f unção. A velocidade com
que a bola chega ao solo corresponde graf icamente ao declive da tangente à curva nesse instante
que é obtida pelo dy / dx da f unção.

2.
2.1.

No instante em que a bola atinge a altura máxima, inverte o sentido. Graf icamente, corresponde
( )
ao máximo da f unção em que o declive da tangente à curva é nulo v = 0 m s−1 o que acontece

no instante 0,240 s. A bola chega ao solo quando y = 0 m o que graf icamente corresponde ao
zero da f unção, o que acontece no instante 0,858 s.

2.2. Opção (B), pois a componente escalar da velocidade de lançamento coincide com a
velocidade no instante 0 s e quando atinge o solo terá que ser negativa pois já inverteu o sentido
do movimento (v = 2,40 − 10,0 t  v = 2,40 − 10  0,858 = −6,18m s ) . −1

2.3. y = y f − y i  y = 0 − 1,62 = −1,62 m

2.4. Opção (A). Como a inversão do sentido ocorre no instante 0,240 s, no instante 0,500 s a bola
já está em queda logo a velocidade e a aceleração, que coincide com a aceleração gravítica, serão
negativas.

3.
3.1. A trotinete iniciou o movimento na posição 3,0 m, com uma componente escalar de velocidade
7,2 m s−1 e uma componente escalar da aceleração −4,0 m s−2 .
De acordo com a Segunda Lei de Newton:
FR = ma  FR = 85,3  ( −4,0 ) = −3,4  102 N , logo, a intensidade da resultante das f orças

é 3,4  102 N .
3.2. A trotinete apresenta movimento retilíneo unif ormemente retardado no sentido positivo porque
a componente escalar da velocidade inicial é positiva, pelo que o movimento é no sentido positivo,
e sendo a resultante das f orças e a aceleração constantes e cont rárias ao movimento (negativas),
o módulo da velocidade diminui linearmente com o tempo até a trotinete parar.

3.3. (
v = v 0 + a t  v = 7,2 − 4,0 t m s−1 )

29
RUMO À FÍSIC A 11
Resoluções PASSO A PASS O

3.4. v = 0 m s−1  0 = 7,2 − 4,0 t  t = 1,8 s


t = 1,8 s  x = 3,0 + 7,2  1,8 − 2,0  1,82  x = 9,5 m
d = x  d = 9,5 − 3,0 = 6,5 m
4.
4.1. O corpo B, uma vez que a equação das posições corresponde a uma equação de primeiro
grau em ordem a t que traduz a linearidade entre a posição e o tempo. Por outro lado, nessa
expressão a aceleração é nula pelo que a velocidade não varia.

4.2.
a)
−1
A inversão ocorre quando v = 0 m s . Como v = v 0 + at  v = 4,0 − 4,0 t , então,
v = 0  0 = 4,0 − 4,0 t  t = 1,0 s .

b) O corpo A passa na origem quando x = 0 m:


x = 0  0 = 5,0 + 4,0 t − 2,0 t  t = −0,87 s  t = 2,9 s
2

c) Corpo A
t = 6,0 s  x = 5,0 + 4,0  6,0 − 2,0  6,02  x = −43 m
Como o corpo inicia o seu movimento na posição x0 = 5,0 m , a componente escalar do
deslocamento será, então:
x = xf − xi  x = −43 − 5,0 = −48 m
Corpo B
t = 6,0 s  x = −5,0 − 4,0  6,0  x = −29 m
Como o corpo inicia o seu movimento na posição x0 = −5,0 m , a componente escalar do
deslocamento será, então:
x = xf − xi  x = −29 − (−5,0) = −24 m

d) O corpo A inverteu o sentido na posição:


t = 1,0 s  x = 5,0 + 4,0  1,0 − 2,0  1,02  x = 7,0 m
dA =  x  dA = 7,0 − 5,0 + −43 − 7,0 = 52 m
Para o corpo B: dB = x  dB = 24 m

e) No instante em que se cruzam encontram-se na mesma posição, logo:


xA = xB  5,0 + 4,0 t − 2,0 t 2 = −5,0 − 4,0 t  −2,0 t 2 + 8,0 t + 10 = 0  t = −1,0s  t = 5,0 s
O que ocorre na posição:
t = 5,0 s  x = 5,0 + 4,0  5,0 − 2,0  5,02 = −25 m

4.3. Graf icamente:


a) o instante em que ocorre a inversão do sentido do movimento corresponde, neste caso, ao
máximo da f unção;

b) o corpo passa pela origem do ref erencial escolhido quando se encontra na abcissa zero, ou
seja, no(s) zero(s) da f unção;

c) e d) para o deslocamento e a distância percorrida, é necessário conhecer o valor da f unção


quando x = 6,0 m e quando inverte.

e) os corpos cruzam-se no ponto de interceção dos dois gráf icos.

30
RUMO À FÍSIC A 11
Resoluções PASSO A PASS O

5.
5.1. De acordo com a análise do gráf ico v = f (t ) :
v 0 − 16,97
a= a= = −8,08 m s−2 Ou
t 2,10 − 0
=0

FR = F g + N + F t  FR = F t
De acordo com a Segunda Lei de Newton e tendo em conta que o automóvel se desloca no sentido
positivo da trajetória:
FR = m a  −9,70  103 = 1,20  103  a  a = −8,08 m s−2

5.2. Como se admite que o automóvel parte da origem das posições:


1 2
x = x0 + v 0 t + a t  x = 16,97 t − 4,04 t 2 (m )
2
5.3. Como se trata de um MRUR, o gráf ico x = f ( t ) deverá corresponder a um ramo de uma
parábola, com curvatura para baixo uma vez que o declive da linha do gráf ico v = f ( t ) , que indica
a componente escalar da aceleração, é negativo .

5.4.

31
RUMO À FÍSIC A 11
Resoluções PASSO A PASS O

a) No gráf ico v = f ( t ) , a distância corresponde à área delimitada pela linha da f unção e o eixo
das abcissas, logo:
b  h 2,10  16,97
d= = = 17,8 m
2 2
b) Substituindo t por 2,10 s na equação das posições obtém-se a posição f inal do corpo:
t = 2,10 s  x = 16,97  2,10 − 4,04  2,102  x = 17,8 m

Como a posição inicial é 0 m e a posição f inal é 17,8 m, o corpo percorreu 17,8 m desde o momento
de atuação da f orça até parar.

c) De acordo com o Teorema da Energia Cinética:


=0 =0
 =0  1
WF R = Ec  WF g + WN + WF t =  Ec,f − Ec,i   Ft r cos  = − m v i2 
  2
 
1
 9,70  103  r  cos180 = −  1,20  103  16,972  r = 17,8 m
2

6.
6.1. A inclinação do plano é dada por:

12,0
cos =   = cos−1 0,923 = 22,6
13,0

Como desce o plano apenas sujeito à f orça gravítica, aplicando a Segunda Lei de Newton:
FR = Fg, x  m a = m g sen  a = 10  sen22,6 = 3,84 m s−2
Logo, a equação das posições e a equação das velocidades serão, respetivamente:
1 2
x = x0 + v 0 t + a t  x = 1,00 t + 1,92 t 2 (m ) e
2
v = v 0 + a t  v = 1,00 + 3,84 t m s−1( )
6.2.
a) O corpo atinge a base do plano quando x = 13,0 m , pelo que, através da equação das
posições do ref erido movimento é possível determinar o instante em que atinge a base do plano e
com a equação das velocidades, a componente escalar da velocidade nesse instante:
x = 13,0 m  13,0 = 1,00 t + 1,92 t 2  t = −2,88 s  t = 2,35 s
t = 2,35 s  v = 1,00 + 3,84  2,35 = 10,0 m s−1

b) De acordo com o Teorema de Pitágoras, a altura do plan o é:


12,02 + h2 = 13,02  h = 5,00 m

32
RUMO À FÍSIC A 11
Resoluções PASSO A PASS O

Como só atuam f orças conservativas ou f orças que não realizam trabalho:


=0

Em = 0  Em, f = Em, i  Ec, i + Epg, i = Ec, f + Epg, f 


1 1 1 1
 m v i2 + m g hi = m v f2   1,002 + 10  5,00 =  v f2  v f = 10,0 m s−1
2 2 2 2
6.3
a) Existindo f orça de atrito, aplicando novamente a Segunda Lei de Newton:

15,0
FR = Fg, x − Fa  m a = m g sen  − m g  a = 10  sen 22,6 − 0,150  10 = 2,34 m s −2
100
Logo, a equação das posições e a equação das velocidades serão, respetivamente:
1 2
x = x0 + v 0 t + a t  x = 1,00 t + 1,17 t 2 ( m ) e
2
v = v 0 + a t  v = 1,00 + 2,34 t m s−1( )
Pelo que, chega à base do plano:
x = 13,0 m  13,0 = 1,00 t + 1,17 t 2  t = −3,79 s  t = 2,93 s
t = 2,93 s  v = 1,00 + 2,34  2,93 = 7,86 m s−1
Um módulo de velocidade inf erior devido à dissipação de energia provocada pela f orça de atrito.

b) Aplicando o Teorema da Energia Cinética:


=0

WF R = Ec  WF a + WF g + WN = ( Ec,f − Ec,i )  Fa r cos  + Fg r cos  =


1
2
(
m v f2 − v i2  )

15,0
100
1
 m  10  13,0  cos180 + m  10  13,0  cos ( 90 − 22,6 ) =  m  v f2 − 1,002 
2
( )
 30,46 =  (v f2 − 1,002 )  v f = 61,92 = 7,87 m s −1  v f = 7,87 m s −1
1
2

Exercícios propostos pág. 100

7.
7.1. Curva A, pois sof re menos ef eito da resistência do ar.

7.2. Curva A: pedaço de papel amarrotado: movimento retilíneo unif ormemente acelerado.
Curva B: pedaço de papel liso: 0; 0,4 s – movimento retilíneo acelerado; 0,4; 0,7 s –
movimento retilíneo unif orme.

7.3. Como a resistência do ar atua no sentido contrário ao movimento e aumenta de intensidade,


com o aumento do módulo da velocidade, a f olha de papel lisa atingirá o solo com uma velocidade
de módulo inf erior à da f olha de papel amarrotada, em que se despreza o ef eito da resistência do
ar.

33
RUMO À FÍSIC A 11
Resoluções PASSO A PASS O

7.4. Opção (C), pois sem ef eito da resistência do ar a resultante das f orças apresenta maior
intensidade, a aceleração também é superior e, por isso, adquire um módulo de velocidade
superior que lhe permite atingir o solo num menor intervalo de tempo.

8.
8.1. De 15,0; 21,0 s o módulo da velocidade diminui rapidamente. Neste intervalo de tempo o
paraquedista abre o paraquedas, o que resulta num aumento drástico da intensidade da
resistência do ar. A resultante das f orças tem agora sentido oposto ao do movimento, assim como
a aceleração, e o movimento diz-se retardado. À medida que o módulo da velocidade diminui
também a intensidade da resistência do ar diminui pelo que, a intensidade da resultante das f orças
que se opõe ao movimento e o módulo da aceleração adquirida são cada v ez menores, até que
aos 21,0 s a intensidade da resistência do ar iguala a intensidade da f orça gravítica, a resultante
das f orças e a aceleração anulam-se e a velocidade f ica constante.
8.2. No intervalo de tempo 0,0; 11,0 s e como o módulo da velocidade aumenta, mas não
linearmente com o tempo, o movimento diz-se retilíneo acelerado.

8.3. Opção (B), pois de acordo com a Primeira Lei de Newton, a velocidade mantém -se constante
quando a intensidade da resultante das f orças é nula.

8.4. v terminal, 1 = 50,0 m s−1 e v terminal, 2 = 8,0 m s−1

8.5.

Exercícios propostos págs. 109 e 110

9.
9.1. A velocidade angular só depende do período de rotação do satélite, que deve ser convertido
para segundos:
2 2
=  = = 1,45  10−4 rad s−1
 12,0  3600
v2
( )
2
ac =  ac =  2 r  ac = 1,45  10−4  26 616  103 = 0,563 m s−2
r
9.2. A aceleração centrípeta apresenta direção radial, sentido centrípeto, ponto de aplicação no
−2
centro de massa do satélite e uma intensidade de 0,563 m s .

9.3. Opção (A), pois a velocidade é tangente à trajetória e no sentido do movimento enquanto a
aceleração é radial e centrípeta logo são perpendiculares.

34
RUMO À FÍSIC A 11
Resoluções PASSO A PASS O

9.4. Opção (D), pois a aceleração gravítica só depende da distância do satélite à Terra enquanto
a f orça gravítica será o produto dessa aceleração gravítica pela massa do satélite.

10.
10.1. O ponteiro dos segundos demora 1 min a dar uma volta completa, logo:
2 2
=  = = 0,105 rad s−1
 60
10.2. O ponteiro dos minutos demora 1 h a dar a volta completa, logo:
2 r 2   10,5  10−3
v =r v = v =  v = 1,83  10−5 m s−1
 60  60
10.3. O ponteiro das horas demora 12 h a dar a volta completa, logo:
2 2
=  = = 1,45  10−4 rad s−1
 12  3600
v2
( )
2
ac =  ac =  2 r  ac = 1,45  10−4  7,0  10−3 = 1,48  10 −10 m s−2
r

2100 rotações 2100


11. f = 2100 rpm = = = 35,00 Hz
1 min 60
2 r
v =r v =  v = 2  r f  v = 2   1,50  35,00 = 330 m s −1

12.
12.1. v =  r  v = 4,80  0,10 = 0,48 m s−1

12.2. Como as rodas A e B estão ligadas pela correia inextensível que não desliza, então v A = vC
, nos pontos da perif eria das duas rodas, pelo que:
2 r
v =r v =  v = 2  r f  0,48 = 2   0,25  f  f = 0,31 Hz

12.3. Como a pevide está colada à correia vai mover-se sempre com a mesma velocidade linear.
v2
De acordo com a expressão ac = , sendo v constante, a aceleração centrípeta varia
r
inversamente com o raio. Como a roda A tem menor raio que a roda C, a aceleração centrípeta da
pevide ao passar pela roda A deverá ser superior à aceleração centrípeta da pevide ao passar
pela roda C.
v2
ac, A r r 0,25
= A2 = C = = 2,5  ac, A = 2,5 ac, C
ac, C v rA 0,10
rC

13.
15  103 m
13.1. v = 15 km h−1 = = 4,2 m s−1
3600 s

35
RUMO À FÍSIC A 11
Resoluções PASSO A PASS O

2 r 2   0,35
v=  4,2 =   = 0,53 s
 
2 2
13.2. v =  r  4,2 =   0,35   = 12 rad s−1 ou  =  = = 12 rad s−1
 0,53
13.3. Opção (A), pois a velocidade angular só depende do período que é igual para as duas rodas
pois estão associadas ao mesmo eixo de rotação, mas já a velocidade linear, como v =  r , é
inversamente proporcional ao raio.

13.4. Se a válvula e o ponto da roda dentada completam a volta ao mesmo tempo apresentam
igual período e, consequentemente, igual módulo de velocidade angular. Como ac =  2 r , o
módulo da aceleração centrípeta é diretamente proporcional ao raio. Como o raio da circunf erência
descrita pela válvula é maior, esse ponto apresenta maior aceleração centrípeta.

14.
14.1.
 2  rM 
2
mM m v2 m m
Fc = Fg  m ac = G  = G 2M    =G M 
  
2
rM rM rM rM
2
 2   9377  103  −11 mM
  = 6,67  10   mM = 6,36  10 23 kg
 2,77  10 4
 9377  10 3

14.2. Opção (B).

14.3.
2
14.3.1. Opção (D), pois = , ou seja, a velocidade angular é inversamente proporcional ao

período.

14.3.2. Sendo  D = 4 P é necessário descobrir a relação dos raios das suas órbitas a partir da
relação dos períodos:
 2 r 
2
m m v2 m
Fc = Fg  m ac = G M 2  = G 2M    =
r r r   
mM G mM  2
=G  4  2 r 3 = G mM  2  r = 3
r 4 2
3
Como para as duas luas a única dif erença é o período, o raio da órbita de Deimos é 42 vezes
superior ao raio da órbita de Phobos:
G mM  D2
3
rD 4 2 3
(4 P )2
= = = 3 42
rP G mM  2
P
3
 2
P
3
4 2

Assim, a relação das acelerações centrípetas das duas luas é:

36
RUMO À FÍSIC A 11
Resoluções PASSO A PASS O

2
 2 
  rP
P rP   P  D2 rP ( 4 P )  rP
2 2
ac, P  42
= 2 = = 2 = = = 6,3  ac, P = 6,3 ac, D
ac, D D rD  2  
2
 P rD  P2  3 42 rP 3 42
  rD
 D 

+exercícios rumo ao exame págs. 112 e 113


1.1. Opção (B).
1.2. Opção (C).
v0
v = v0 − g t  0 = v0 − g t  t =
g
v 0, A
tA g v 1
= = 0, A =
tB v 0, B 2 v 0, A 2
g
1.3. Opção (D), pois quando o objeto passa o topo do prédio durante a queda adquire o mesmo
módulo da velocidade que tinha nessa posição na subida, mas sentido contrário, logo
v = −2,0 m s−1 . Quando a bola atinge o solo y = 0 m , logo:
y = 0 m  0 = 12 + 2,0 t − 5,0 t 2  t = −1,4 s  t = 1,8 s
Nesse instante:
t = 1,8 s  v = 2,0 − 10  1,8 = −16 m s−1
1.4. Opção (C), pois sendo desprezável a resistência do ar a aceleração coincide com a
aceleração gravítica que é constante para pequenas variações de altura.

1.5. Opção (A), pois a aceleração coincide com a aceleração gravítica para as duas bolas, mas a
f orça gravítica é o produto da massa da bola pela aceleração gravítica pelo que é maior para a
bola A.

2.
2.1. Como se trata de queda livre e o sentido positivo é para cima, a = −g , logo:
1 2
y = y 0 + v 0t + a t  y = −0,50 − 5 t 2 ( m )
2
v = v 0 + a t  v = −10 t (m s )
−1

2.2. A esf era encontra-se em queda até chegar ao solo, o que corresponde à posição −4,50 m .
O instante em que tal ocorre pode ser determinado a partir da equação das posições:
y = −4,50 m  −4,50 = −0,50 − 5 t 2  t = 0,89 s

2.3. Opção (C), porque o movimento ocorre no sentido negativo do ref erencial e a origem é o
sensor.

2.4. Opção (D), pois em queda livre todos os corpos são sujeitos à mesma aceleração e caem ao
mesmo tempo, mas sujeitos a uma f orça gravítica que é tanto maior quanto maior f or a sua massa
(maior a inércia).

3.
3.1. A bola atinge a altura máxima, quando v = 0,0 m s−1 , o que acontece no instante
t = 0,40 s .

37
RUMO À FÍSIC A 11
Resoluções PASSO A PASS O

3.2. A bola possui movimento retilíneo unif ormemente retardado na subida e movimento retilíneo
unif ormemente acelerado na descida.

3.3.

v = 4,19 − 10 t (m s ) −1

Num gráf ico velocidade tempo, o declive da reta que melhor se ajusta ao conjunto de pontos
−2
experimentais corresponde à componente escalar da aceleração, logo a = −10 m s .

3.4. Como o módulo da aceleração é aproximadamente igual ao módulo da aceleração gravítica,


pode concluir-se que o corpo está sujeito apenas à ação da f orça gravítica durante todo o
movimento, podendo considerar-se um grave.
3.5. Opção (A).

4.
4.1. v = −0,98 − 10 t (m s )
−1

4.2. Sendo o gráf ico velocidade-tempo um segmento de reta, o declive é constante e


coincide com a componente escalar da aceleração: a = −10 m s−2 .

4.3. Opção (B), pois começa a uma dada altura em relação ao solo (que f oi escolhido como origem
do ref erencial) e move-se no sentido negativo com movimento retilíneo unif ormemente acelerado.

5.
5.1. O Filipe largou as chaves de uma janela com 6,0 m de altura e o João lançou a chaves com
uma velocidade de 12,0 m s−1 .

38
RUMO À FÍSIC A 11
Resoluções PASSO A PASS O

5.2. As chaves cruzam-se quando as suas posições coincidem, logo:


yFilipe = y João  6,0 − 5,0 t 2 = 0,5 + 12,0t − 5,0 t 2  5,5 − 12,0 t = 0  t = 0,46 s
t = 0,46 s  y = yFilipe = 6,0 − 5,0  0,462 = 4,9 m

5.3. As chaves cruzam-se no ponto de interceção das duas f unções. O ponto obtido possui as
coordenadas ( 0, 458333; 4,94965) , logo as chaves cruzam-se, aproximadamente, na posição
4,9 m e no instante 0,46 s.

5.4.1. A aceleração tem direção vertical, sentido negativo, ou seja, aponta para o centro da Terra,
−2
módulo 10 m s e o ponto de aplicação no centro de massa das chaves.

5.4.2. O Filipe apanha as chaves à altura da janela, logo:


y = 6,0 m  6,0 = 0,50 + 12,0 t − 5,0 t 2  −5,0 t 2 + 12,0 t − 5,5 = 0 
 t = 0,62 s  t = 1,8 s
Mas, como só as conseguiu apanhar no movimento de descida, as chaves f icaram no ar 1,8 s.

5.4.3. De acordo com a equação das posições, a correspondente equação das velocidades para
(
as chaves do João é v = 12,0 − 10 t m s −1 . )
As chaves atingem o ponto mais alto quando a velocidade se anula, logo:
0 = 12,0 − 10 t  t = 1,2 s
O gráf ico v = f ( t ) corresponde a uma reta com declive negativo e ordenada na origem 12,0.

Para determinar o ponto mais alto da trajetória, onde a velocidade se anula, é necessário descobrir
o zero da f unção. O ponto obtido possui as coordenadas (1, 2; 0) , logo as chaves atingem o ponto
mais alto da sua trajetória ao 1,2 s.

39
RUMO À FÍSIC A 11
Resoluções PASSO A PASS O

6.
6.1. O automóvel B, como tem velocidade constante, apresenta movimento retilíneo unif orme:
x = x0 + v t  xB = 20,0 t (m) e v B = 20,0 m s−1 . O automóvel A, como o módulo da
velocidade diminui, apresenta movimento retilíneo unif ormemente retardado.
v −20,0 − ( −40,0)
Como a= a= = 1,67 m s−2 , então:
t 12,0
1
x = x0 + v 0t + a t 2  x A = 600 − 40,0 t + 0,835 t 2 (m ) e
2
(
v = v 0 + a t  v A = −40,0 + 1,67 t m s −1 )
6.2.

6.3. Os automóveis cruzam-se quando as suas posições coincidem, logo:


xA = xB  600 − 40,0 t + 0,835 t 2 = 20,0 t  0,835 t 2 − 60,0 t + 600 = 0 
 t = 12,0 s  t = 59,9 s
O segundo instante só ocorreria se o automóvel A invertesse sentido, logo:
t = 12,0 s  x = xB = 20,0  12,0 = 240 m
Graf icamente deve procurar-se o ponto de interseção das duas f unções, cujas coordenadas
(12,006; 240,12 ) corroboram o resultado obtido.

7.

40
RUMO À FÍSIC A 11
Resoluções PASSO A PASS O

v 6,0 − 14,0
7.1. Sendo a= a=  a = −0,80 m s−2 , de acordo com a Segunda Lei
t 10,0 − 0
de Newton: FR = ma  FR = 200  10−3  ( −0,80 )  FR = −0,16 N

7.2.
a) Tratando-se de um movimento variado, a equação das posições é de segundo grau e
considerando que a posição da célula f otoelétrica coincide com a origem do ref erencial:
1 2
x = x0 + v 0 t +a t  x = 14,0 t − 0,40 t 2 (m )
2
t = 10,0 s  x = 14,0  10,0 − 0,40  10,02  x = 1,0  102 m

b) Aplicando o Teorema da Energia Cinética:

WF R = Ec  WF R =
1
2
( ) 1
( )
m v f2 − v i2  WF R =  200  10 −2  6,02 − 14,02 = −16 J
2
Como o movimento é retardado, a resultante das f orças está aplicada no sentido oposto ao
deslocamento, logo:
WF R = FR r cos   −16 = 0,16  r  cos(180)  r = 1,0  102 m

8. Como o motociclo apresenta movimento retilíneo unif orme:


x = x0 + v t  xm = 11,2 t (m)
Já o automóvel apresenta movimento retilíneo unif ormemente acelerado:
1 2
x = x0 + v 0 t + a t  xa = 1,00 t 2 ( m )
2
Quando o automóvel alcança o motociclo encontram-se na mesma posição, logo:
xm = xa  11,2 t = 1,00 t 2  t 2 − 11,2 t = 0  t = 0 s  t = 11,2 s
Substituindo numa das equações das posições:
t = 11,2 s  xm = 11,2  11,2 = 125 m
v = v 0 + a t  v = 2,00 t ( m s−1 )
Para o automóvel
t = 11,2 s  v = 2,00  11,2 = 22,4 m s−1

9
9.1.

15
FR = Fx − Fa  ma = F cos30 − mg 
100
 10 a = 50  cos30 − 0,15  10  10  a = 2,8 m s −2
Considerando que o bloco parte da origem do ref erencial:
1 2
x = x0 + v 0 t + a t  x = 2,0 t + 1,4 t 2 ( m )
2
v = v 0 + a t  v = 2,0 + 2,8 t (m s ) −1

9.1.
t = 5,0 s  x = 2,0  5,0 + 1,4  5,02  x = 45 m

41
RUMO À FÍSIC A 11
Resoluções PASSO A PASS O

Como se assumiu que partiu da origem, a distância percorrida é 45 m.


t = 5,0 s  v = 2,0 + 2,8  5,0 = 16 m s−1

15
9.2. FR = −Fa  m a = − m g  a = −0,15  10  a = −1,5 m s −2
100
1 2
a t  x = 16 t − 0,75 t 2 ( m ) e v = v 0 + a t  v = 16 − 1,5 t ( m s−1 )
x = x0 + v 0 t +
2
−1
v = 0 m s  0 = 16 − 1,5 t  t = 11 s

10.
10.1. Movimento retilíneo unif ormemente acelerado, uma vez que o módulo da velocidade
aumenta sob a ação de um conjunto de f orças de intensidade constante.
v − v0
10.2. Sendo v = v 0 + at  t = , substituindo t na equação das posições
a
1 2
x = x0 + v 0 t + a t obtém-se:
2
2
 v − v0  1  v − v0 
x = x0 + v 0   + 2 a  a   v = v 0 + 2 a ( x − x0 ) , pelo que:
2 2

 a   
2,0 = 2  a  5,0  a = 0,40 m s−2
2

Ou, usando um sistema de equações com as duas equações do movimento:


 1 2,0 2
 1 2  1 2  1 2 5,0 =  t
 x = x0 + v 0 t + a t x = a t 5,0 = a t  2 t t = 5,0 s
 2  2  2   −2
 = +  =  =  =
2,0 a = 0,40 m s
v v 0 a t v a t  2,0 a t

a
 t
De acordo com a Segunda Lei de Newton:
FR = ma  FR = 10  0,40 = 4,0 N

10.3.

=0

F R = N + F g, y + F g, x + F + F a  FR = F − Fg, x − Fa 
20
 4,0 = 80 − Fg, x −  10  10  Fg, x = 56 N
100
F 56
sen  = g, x  sen  =   = 34
Fg 100

11.

42
RUMO À FÍSIC A 11
Resoluções PASSO A PASS O

11.1. Graf icamente, verif ica-se que a variação das posições passa a variar linearmente com o
tempo a partir de um determinado momento, o que não aconteceria num movimento de queda
livre. No movimento de queda da f orma de papel a resistência do ar é signif icativa porque o corpo
apresenta uma grande superf ície e não tem uma f orma compacta ou aerodinâmica.

11.1. Opção (C), pois a ação da resistência do ar f az diminuir a intensidade da resultante das
f orças no corpo em queda e como essa resistência do ar aumenta de intensidade com o aumento
do módulo da velocidade f az com que a aceleração seja cada vez menor até se anular.

11.2. Opção (A), acelerado porque a velocidade começa por aumentar, em módulo, mas cada vez
menos ao longo do tempo até que f ica constante e o movimento passa a ser unif orme.
x
11.3. Designa-se velocidade terminal e pode ser obtida através da expressão v= por ser
t
constante e igual à velocidade média, logo:
x 2,5 − 1,0
v= v = = 2,5 m s−1
t 1,00 − 0,40

12.
12.1. Opção (D), pois a taxa temporal da variação do módulo da velocidade corresponde à
aceleração que vai diminuindo com a diminuição da resultante das f orças em consequência do
aumento da resistência do ar.

12.1. A af irmação é f alsa. Ao longo de todo o movimento de queda, a gota de água está sujeita à
ação de duas f orças: a f orça gravítica e a resistência do ar. Em determinado instante a intensidade
da resistência do ar torna-se igual à intensidade da f orça gravítica. Nesse instante, as duas f orças
têm a mesma direção, a mesma intensidade, mas sentidos opostos, pelo que a resultante das
f orças é nula, atinge a velocidade terminal, e passa a deslocar-se com movimento retilíneo
unif orme.

12.2. A gota de chuva atinge o solo quando a posição f or nula, o que corresponde ao zero da
f unção y = f (t ) :
y = y 0 + v t  y = 10 − 7,1 t (m)
y = 0 m  0 = 10 − 7,1t  t = 1,4 s

12.3. A intensidade da resistência do ar vai aumentando até FR = 0 N , logo:


Rar, máx − Fg = 0  Rar, máx = Fg  Rar, máx = mg = 1,4  10−5  10 = 1,4  10−4 N

13.
13.1. No intervalo de tempo 0,00; 0,40 s o módulo da velocidade aumenta, mas aumenta
cada vez menos, ou seja, não aumenta linearmente com o tempo - o movimento é acelerado, mas
não unif ormemente acelerado. A partir dos 0,40 s a queda dá-se com velocidade de módulo
praticamente constante adquirindo movimento retilíneo unif orme.

13.2. Como não é possível desprezar o ef eito da resistência do ar, o pedaço de papel está sujeito
à ação de duas f orças, a f orça gravítica e a resistência do ar, pelo que não pode ser considerado
um grave.

13.3. Opção (D).


13.4. Opção (A).

14.
14.1.

43
RUMO À FÍSIC A 11
Resoluções PASSO A PASS O

a) t = 45 s
b) t = 81 s
c) t = 50 s
d) 0;30 s
e) 0;30 s e 45;50 s
f) 45;50 s
g) 45;50 s
h) t = 45 s
i) 30;45 s e 50;78 s
j) 0;30 s
14.2. Depois de abrir o paraquedas, a distância percorrida corresponde à área do gráfico
delimitada pela curva e o eixo das abcissas que corresponde, aproximadamente à área de um
retângulo e de um triângulo:
bh 5  40
d= + bh = + 35  10 = 450 m
2 2
Como o paraquedista caiu de uma altura de 2400 m, a componente escalar do deslocamento até
abrir o paraquedas será:
r = 450 − 2400 = −1950 m
15.
v2 2,42
15.1. ac =  ac = = 0,96 m s−2
r 6,00
15.2. A resultante das f orças tem direção radial, perpendicular à velocidade, e sentido centrípeto,
isto é, dirigido para o centro da trajetória. O ponto de aplicação é no centro de massa do João e a
sua intensidade pode ser determinada aplicando a Segunda Lei de Newton:
FR = ma  FR = mac  FR = 80,0  0,96 = 77 N

15.3. Opção (B), sendo a velocidade tangente à trajetória e a resultante das f orças radial, são
perpendiculares em cada ponto e, para a velocidade ser tangente em cada ponto, a sua direção
muda, por isso, apenas o módulo da velocidade é constante.

15.4. v =  r  2,4 =   6,00   = 0,40 rad s−1

16.
16.1. O tempo para um dos raios completar a volta será:  = 8  50,0  10−3 = 0,400 s , logo
2 2
=  = = 15,7 rad s−1
 0,400
16.2. O módulo da velocidade do veículo será igual à velocidade linear de um ponto da perif eria
da roda:
v =  r  v = 15,7  30,0  10−2 = 4,71 m s−1
v2 4,712
16.3. ac =  ac = −2
= 73,9 m s−2 ou
r 30,0  10
ac =  r  ac = 15,72  30,0  10 −2 = 73,9 m s −2
2

17.
2 2
17.1. =  = = 7,27  10 −5 rad s−1
 24  3600

44
RUMO À FÍSIC A 11
Resoluções PASSO A PASS O

12756  103
17.2. v =  r  v = 7,27  10−5   v = 464 m s−1
2
17.3. Um ponto no equador ou um ponto à latitude de Portugal apresentam o mesmo período de
rotação e, por isso, a mesma velocidade angular. De acordo com a expressão ac =  2 r , sendo
a velocidade angular constante, a aceleração centrípeta e o raio são diretamente proporcionais.
Como a distância ao eixo de rotação da Terra é maior no equador do que num ponto a uma latitude
superior, cuja rotação acontece num plano dif erente, numa trajetória circular de menor raio, a
aceleração centrípeta de um ponto no equador também será maior.

18.
3,0  103 voltas 3,0  103 voltas
18.1.f = = = 50 Hz
1 min 60 s
1 1
 =  = = 0,020 s
f 50

2 2
18.2. =  =   = 3,1 102 rad s−1
 0,020
18.3. Opção (A).

18.4. Como os pontos X e Y têm períodos iguais, têm velocidades angulares de módulos iguais.
Sendo a componente escalar da aceleração centrípeta, para o movimento circular unif orme, dada
por ac =  2 r , o módulo da aceleração será tanto maior quanto maior f or o raio da trajetória.
Assim, como o raio da trajetória descrita pelo ponto Y é maior, o módulo da aceleração nesse
ponto é também maior.

19.
v2
19.1. ac =  ac =  2 r  ac = 0,402  2,0  ac = 0,32 m s−2
r
0,40
19.2.  = 2  f  0,40 = 2  f  f =  f = 0,064 Hz
2
v2
19.3. Opção (D), pois, de acordo com a relação ac = , para um dado raio a aceleração
r
aumenta com o quadrado da velocidade.

1 1
19.4.  =  = = 16 s
f 0, 064
90
Como a viagem demora 90 s, a criança dá = 5, 6 voltas .
16
Como não dá um número de voltas completas no tempo da viagem, não termina na mesma posição
em que começou.

20.
20.1. Como ao longo da estrada retilínea a velocidade é constante (em direção, sentido e módulo),
de acordo com a Primeira Lei de Newton, a resultante das f orças deverá ser nula. Ao descrever a
curva, embora o módulo da velocidade permaneça constante, a velocidade muda constantemente
em direção e sentido de modo que deverá existir uma f orça de módulo constante, responsável por
essa alteração e que é perpendicular à velocidade.
v2
20.2. Opção (B), pois, de acordo com a expressão ac = , como os velocímetros marcam o
r
mesmo valor, quanto maior o raio menor o módulo da aceleração e como o raio descrito pelo carro
A é superior o módulo da aceleração deverá ser inf erior.

45
RUMO À FÍSIC A 11
Resoluções PASSO A PASS O

50 km 50000 m
20.3. v= = = 14 m s−1
1h 3600 s
2 r 2   45
v=  14 =   = 20 s
 
Como o carro só descreve meia volta, t = 10 s .
21.
v2
21.1. ac =  ac =  2 r  2  10 =  2  27,5   = 0,853 rad s−1
r
21.2. Opção (A), no movimento circular unif orme o módulo da velocidade e a intensidade da
resultante das f orças não variam ao longo do tempo, só variam as suas direções e sentidos.

22.
22.1. Opção (D).
22.2. r = rT + h  r = 6,37  106 + 496  103 = 6,87  106 m
v2 mT ms m
FR = Fc  ms =G 2
 v2 = G T 
r r r
6,67  10 −11  5,97  10 24
v =  v = 7,62  103 m s −1
6,87  10 6

2 r 2   6,87  106
22.3. v=  7,61 103 =   = 5672 s   = 1,58 h
 
24
= 15, 2 voltas
1, 58
Logo, num dia dá 15 voltas completas à Terra.
5672
22.4. Opção (C), pois = 709 s / imagem .
8
23. Para parecer em repouso em relação a um observador na Terra, o satélite deve ser
geostacionário e possuir um período orbital de 24 h. Assim, estes satélites descrevem orbitas com
um raio específ ico, que pode ser determinado por:

 2 r 
2
v2 mT ms m
FR = Fc  ms =G   =G T 
r r 2
   r
6,67  10−11  5,97  1024  ( 24  60  60 )
2

4  r = G mT   r =
2 3 2 3  r = 4,2  107 m
4 2
2 r 2   4,2  107
v= v =  v = 3,1 103 m s−1
 24  60  60
24.
24.1. Opção (A), pois a resultante das f orças é radial e centrípeta enquanto a velocidade é
tangente à trajetória e no sentido do movimento, sendo perpendiculares entre si.

24.2. As intensidades dessas f orças são iguais pois trata-se de um para ação-reação e, de acordo
com a Terceira Lei de Newton, essas f orças têm sentidos opostos, mas a mesma intensidade.
 2 r 
2
v2 mT ms m
24.3. FR = Fc  ms =G   =G T 
r r 2
   r

46
RUMO À FÍSIC A 11
Resoluções PASSO A PASS O

6,67  10−11  5,97  1024  (101 60 )


2

4  r = G mT   r =
2 3 2 3  r = 7,18  106 m
4 2
r = rT + h  h = 7,18  106 − 6,37  106 = 8,10  105 m

2 r 2   7,18  106
24.4. v= v =  v = 7,44  103 m s−1 ou
 (101 60 )
v2 mT ms m
FR = Fc  ms =G 2
 v2 = G T 
r r r
6,67  10 −11  5,97  10 24
v =  v = 7,45  103 m s −1
7,18  106

24.5. Opção (D)


G mT
v' r ' = r = r = 1 = 1  v ' = 1 v e como 4  2 r 3 = G m  2 , quanto
= T
v G mT r' 2r 2 2 2
r
maior o raio da órbita, maior o período do satélite.

25.
25.1. Opção (A).
mT ms
FR = Fc  ms ac = G 2
r
mT
G
( )
2
ac, X rX2 rY2 6,37  106 + 9,7  10 6
= = 2 = = 2  ac, X = 2 ac, Y
( )
2
ac, Y m rX 6,37  106 + 4,8  106
G 2T
rY
25.2. A velocidade tem direção tangente à trajetória, em cada ponto, e tem o mesmo sentido que
o movimento. A resultante das f orças e a aceleração têm direção radial, perpendicular à
velocidade, e sentido centrípeto, isto é, dirigido para o centro da trajetória.

mT ms −11 5,98  1024  1,2  103


25.3. Fg = G  Fg = 6,67  10  = 3,8  103 N
( 6,37  106 + 4,8  106 )
2 2
r

25.4. Opção (A).

Rumo ao Laboratório págs. 127 e 128

47
RUMO À FÍSIC A 11
Resoluções PASSO A PASS O

A.L. MOVIMENTO DE UM CORPO QUANDO SUJEITO A UMA RESULTANTE DE FORÇAS


NÃO NULA E NULA

1.
1.1. O objetivo da atividade experimental é conf irmar a teoria de Galileu sobre o movimento dos
corpos sob ação de uma resultante de f orças não nula e nula. Assim, é f undamental que as f orças
de atrito sejam muito reduzidas para que o seu ef eito sobre o movimento seja desprezável e, em
algum momento, a resultante das f orças seja nula.

1.2. Enquanto a massa (P) se encontra suspensa, exerce uma f orça sobre o f io, que, por sua vez,
exerce uma f orça sobre o carrinho (C). Assim, enquanto a massa se encontra suspensa, pode
estudar-se o movimento sob ação de uma resultante de f orças não nula. No entanto, para analisar
o movimento sob ação de uma resultante de f orças nula, a f orça exercida pelo f io sobre o carrinho
deve deixar de existir, sendo f undamental que a massa suspensa chegue ao solo antes d e o carro
atingir o f inal da superf ície horizontal, o que é assegurado garantindo que a altura da massa
suspensa é inf erior à distância entre o carro e a roldana.

1.3. Opção (B).


1.4.
1.4.1. No intervalo 0,0;1,3 s o movimento é retilíneo unif ormemente acelerado e no intervalo
1,3; 2,6 s o movimento é retilíneo unif orme.
1.4.2. A análise do gráf ico permite verif icar que o valor da velocidade do carrinho se mantém
praticamente constante depois d e a massa suspensa atingir o solo. Assim, a resultante das f orças
que atuam no carrinho nesse intervalo de tempo é praticamente nula o que permite concluir que o
atrito pode ser desprezado.

1.4.3. Quando a massa suspensa (P) atinge o solo , a resultante das f orças que atuam no carrinho
passa a ser nula e o valor da velocidade do carrinho mantém-se aproximadamente constante.
Assim, os alunos terão concluído que, se a resultante das f orças passa a ser nula, o corpo passa
a apresentar um movimento retilíneo unif orme, ou seja, de acordo com a teoria de Galileu que
af irmava que um corpo em movimento sob a ação de uma resultante das f orças nula deveria
manter um movimento retilíneo unif orme.

2.
2.1. Opção (C).

2.2.1 a) Antes do choque: b) Após o choque:

2.2.2. O f io está sob tensão enquanto o módulo da velocidade aumenta, e a velocidade é que
depende do intervalo de tempo de movimento que decorreu até ao instante em que o módulo
dessa velocidade é medida. Assim, traçando a reta de ajuste ao conjunto dos pontos experimentais
do gráf ico v = f ( t ) , obtém-se:

48
RUMO À FÍSIC A 11
Resoluções PASSO A PASS O

Ou seja, v = −0,017 + 0,29 t (m s ) −1


pelo que a = 0,29 m s−2 e, pela Segunda Lei de
Newton:
FR = m a  FR = 200,07  10−3  0,29  FR = 0,058 N

Rumo ao Laboratório págs. 132 e 13


A.L. VELOCIDADE E DESLOCAMENTO NUM MOVIMENTO UNIFORMEMENTE VARIADO

1.
1.1. Opção (A).

1.2. De acordo com a equação da reta de ajuste, para 37,0 cm de deslocamento:


v 2 = 10,84 x − 0,4092
x = 0,370 m  v 2 = 10,84  0,370 − 0,4092  v 2 = 3,60  v = 1,90 m s−1
Como se pode considerar a velocidade média de passagem na f otocélula aproximadamente igual
à velocidade instantânea:
d 6,20  10−3
v=  1,90 =  t = 3,26  10−3 s = 3,26 ms
t t
v − v0
1.3. De acordo com a lei das velocidades, v = v 0 + at  t = . Substituindo t na equação
a
1 2
das posições x = x0 + v 0 t + a t , obtém-se:
2
2
 v − v0  1  v − v0 
x = x0 + v 0   + 2 a  a   v = v 0 + 2 a ( x − x0 )
2 2

 a   
1.4. De acordo com a expressão anterior, e no caso particular do movimento do cubo,
considerando a posição inicial zero e tendo em conta que a velocidade inicial é nula:
v 2 = 2 a x
Ou seja, num gráf ico v 2 = f ( x ) o declive corresponde a 2 a , pelo que:

2 a = 10,84  a = 5,420 m s−2


Logo, o módulo da aceleração é 5,420 m s−2 .
1.5. A intensidade da resultante das f orças a que o cubo se encontra sujeito pode ser determinada
pela Segunda Lei de Newton:
FR = m a  FR = 100,88  10−3  5,420 = 0,5468 N

49
RUMO À FÍSIC A 11
Resoluções PASSO A PASS O

2.
0,0195 + 0,0199 + 0,0196
2.1. t= = 0,0197 s
3
d1 = 0,0195 − 0,0197 = 0,0002 s
d2 = 0,0199 − 0,0197 = 0,0002 s
d3 = 0,0196 − 0,0197 = 0,0001 s
Logo, a incerteza absoluta associada ao valor mais provável do tempo é 0,0002 s, pelo que a
incerteza relativa será:
0,0002
Ir = = 0,01  Ir (%) = 1%
0,0197

2.2. Se a velocidade se mantiver constante num dado intervalo de tempo, o seu valor é igual à
velocidade média nesse intervalo de tempo, sendo correto o uso da expressão. No entanto, o
movimento do cubo é unif ormemente retardado. Nesse caso, como a velocidade varia de f orma
linear, a velocidade média é igual à velocidade instantânea no instante intermédio de um dado
intervalo de tempo, pelo que a expressão permite determinar o módulo da velocidade para um
instante intermédio de passagem do cubo pelo sensor. Além disso, como o intervalo de tempo de
passagem no sensor é muito pequeno, pode ainda considerar-se que o módulo da velocidade do
corpo se mantém praticamente constante enquanto atravessa a célula sendo, assim, possível
calcular o módulo dessa velocidade co m uma expressão relativa a um movimento retilíneo
unif orme.
x 5,00  10−2
2.3. Usando a relação v= v = , determinar o quadrado da velocidade inicial
t t
do cubo:

t /s v 0 / m s −1 v 02 / m2 s−2 x / m
0,0404 1,24 1,53 0,23
0,0326 1,53 2,35 0,35
0,0309 1,62 2,62 0,39
0,0284 1,76 3,10 0,44
0,0258 1,94 3,76 0,58
0,0197 2,54 6,44 0,94

A equação da reta de ajuste aos pontos experimentais é dada por:


y = 0,15 x + 8,19  10−3  x = 0,15 v 02 + 8,19  10−3
De acordo com a equação de Torricelli: v 2 = v 02 + 2 a ( x − x0 ) e tendo em conta que a
velocidade f inal é nula:

50
RUMO À FÍSIC A 11
Resoluções PASSO A PASS O

1 2
0 = v 02 + 2 a x  x = − v0
2a
Ou seja, num gráf ico ( x ) = f (v 02 ) o declive corresponde a −
1
, pelo que:
2a
1
− = 0,15  a = −3,3 m s−2
2a
Logo, o módulo da aceleração é 3,3 m s−2 .

DOMÍNIO 3: Ondas e eletromagnetismo


SUBDOMÍNIO 1: Sinais e ondas

Exercícios propostos pág. 142


1.
1.1. Pode af irmar-se que f oi criada uma onda porque f oi causada uma perturbação que se
propagou pela superf ície da água.
1.2. Opção (B).
1.3.
d 0,12
v= v = = 0,060 m s−1
t 2,0

2.
2.1. Foi emitido um sinal de curta duração pois, ao longo da corda, só se propagou um pulso
resultante da perturbação criada na corda pelo movimento da mão da pessoa.
d 5, 0
2.2. v=  2, 7 =  t = 1,9 s
t t

3.
3.1. A luz visível é uma onda eletromagnética pois, embora se propague na água, não
necessita de meio material para se propagar, enquanto as ondas na água são mecânicas
porque necessitam de um meio material para se propagar.

3.2. As ondas internas são longitudinais e as ondas à superf ície da água são transversais.

3.3. A af irmação não é correta do ponto de vista f ísico pois a embarcação pode ser deslocada
devido às correntes, mas nunca pela passagem das ondas uma vez que as ondas
transportam energia, mas não transportam matéria.

Exercícios propostos pág. 142


4.
4.1. Utilizando a expressão da velocidade de propagação de uma onda, obtém -se:

51
RUMO À FÍSIC A 11
Resoluções PASSO A PASS O

d 8, 0
v=  4, 0 =  t = 2, 0 s
t t
4.2. Todos os pontos da corda oscilam com a mesma f requência da onda na corda, que apenas
depende da f requência de vibração da campainha. Assim, como esta ef etua 12 oscilações em cada
segundo, também o ponto em causa oscila 12 vezes em cada segundo, ou seja, a sua f requência é
12 Hz.

4.3. A distância em questão corresponde ao comprimento de onda, logo:


v 4,0
=  =   = 0,33 m
f 12
5.
1, 6
5.1. A= = 0,80 cm
2
2, 25
5.2.  = = 1,12 m
2
v 1, 4
5.3.  =  1,12 =  f = 1, 2 Hz
f f
d 2, 25
5.4. v =  1, 4 =  t = 1, 6 s
t t
6.
6.1. A de maior f requência é a onda B e a de maior amplitude a C.

6.2. A energia transportada por uma onda depende da amplitude de oscilação e da f requência do
sinal. Como as ondas A e B possuem a mesma amplitude, mas B apresenta maior f requência, então
a onda B transporta mais energia. Já as ondas A e C apresentam a mesma f requência, mas C
apresenta uma amplitude superior pelo que será a onda que transporta mais energia.

6.3. A f requência de vibração de uma onda harmónica não se altera durante a propagação, depende
apenas da f requência da f onte. Assim, para alterar a f requência de vibração das partículas é
necessário variar a f requência de oscilação da mão que cria a perturbação.
v 6, 0 10−2
6.4.  = −2
 1, 0 10 =  f = 6, 0 Hz
f f
y = A sen ( t )  y = 3,8 10−3 sen ( 2 π  6,0 t )  y = 3,8 10−3 sen (12 π t ) ( m )

7.
7.1. Opção (B).

7.2. Tratando-se de ondas periódicas, o sinal emitido deve repetir-se em intervalos de tempo
regulares.

7.3. A análise do gráf ico y = f (t ) não nos permite concluir acerca do tipo de onda analisado pois
tanto as partículas de uma onda harmónica transversal como as partículas de uma onda harmónica
longitudinal oscilam relativamente a uma posição de equilíbrio de f orma periódica, obtendo-se curvas
sinusoidais nos gráf icos y = f ( t ) para qualquer uma dessas ondas.
7.4. Opção (D).

7.5. Opção (A).

7.6. Opção (B)

7.7. A onda que resulta da sobreposição das duas primeiras é uma onda complexa

52
RUMO À FÍSIC A 11
Resoluções PASSO A PASS O

periódica com uma f requência igual à f requência da onda 1 (tida por f undamental).

Exercícios propostos págs.149 e 150


8.
8.1.  = 0, 20 m
8.2.
d 0,10
v= v= −3
 v = 40 m s −1
t 2,510
v 40
=  f =  f = 2,0 102 Hz
f 0, 20

8.3.
8.3.1. Opção (B).

8.3.2.  = 2  f   = 2    2,0  102   =1,3  103 rads−1


(
p = p0 sen  t  p = 3 sen 1,3  103 t ) (Pa )
9.
9.1. Opção (C).
1 1
 =  = = 1,92  10−3 s = 1,92 ms
f 520
1,92
Base do tempo = = 0,80 ms
2,4
9.2. A onda apresentaria maior amplitude (maior tensão nos picos).

9.3.
9.3.1.  = v   = 341   = 0,656 m
f 520
9.3.2. v = d 9,0 9,0
 341 =  t = = 0,026 s
t t 341

10.
10.1. É a onda B, pois é a onda sonora de maior f requência.

10.2. A onda A é a que apresenta o som mais f orte porque tem maior amplitude de pressão.

10.3. O período da onda A é  = 4  0, 60 = 2, 40 ms .


No caso da onda B, determinar o período de uma única oscilação completa acarreta uma maior
incerteza de leitura, por isso, pode optar-se por determinar o tempo associado a 3 ou 6 oscilações
completas e só depois calcular o período da onda B.

53
RUMO À FÍSIC A 11
Resoluções PASSO A PASS O

Considerando apenas 3 oscilações t = 4  0, 600 = 2, 40 ms , logo o período será


2, 40
T= = 0,800 ms . Sendo a f requência o inverso do período, obtém-se
3
1
f = = 1, 25 103 Hz .
0,800 10−3
11.
11.1. O microf one serve para captar o sinal sonoro e converter esse sinal num sinal elétrico para que
possa ser observado no osciloscópio.

11.2. O som emitido pelo diapasão é uma onda de pressão porque resulta da propagação de uma
onda mecânica longitudinal que, provocando a oscilação das partículas do meio na mesma direção
de propagação: origina zonas de compressão, onde há maior concentração de partículas e uma maior
pressão, e zonas de raref ação, com menor concentração de partículas e menor pressão. A variação
periódica da pressão no meio material é que origina a onda de pressão.

11.3. Como a f requência do sinal não iria variar, pois só depende da vibração da f onte sonora, uma
diminuição da energia implicaria uma diminuição da amplitude da onda sonora. Assim, a onda
visualizada no ecrã do osciloscópio deveria apresentar menor tensão nos picos pois esse valor é
proporcional à amplitude do sinal.

11.4. Deveria acrescentar-se um altif alante ligado ao misturador para poder emitir um sinal sonoro
como resultado da conversão do sinal elétrico que o misturador produz.

11.5.
11.5.1. A onda A será descrita pela f unção pY e a onda B pela f unção pX . A distância entre duas
zonas de compressão (que corresponde ao comprimento de onda) é maior em B logo a sua
f requência, que varia inversamente com o comprimento de onda, deve ser menor sendo, também,
menor a f requência angular.

11.5.2. Para a onda X:


 = 2  f  880  = 2  f  f = 440 Hz
A distância mínima entre duas zonas de compressão consecutivas corresponde ao comprimento de
onda, logo:
v 343
 =  =   = 0, 780 m
f 440
11.5.3. A camada de ar C estaria exatamente na mesma posição porque a onda sonora transporta
energia, mas não matéria. Um período e meio depois estará em oposição de f ase, ou seja, numa zona
escura.

12
12.1. Onda sonora periódica complexa.

12.2. Durante a propagação do som, a onda sonora vai perdendo energia, sendo menor a intensidade
com que chega ao recetor. Contudo, sendo a distância dos instrumentos ao prof essor iguais, como o
som emitido pelo clarinete é mais f orte, chegará com mais intensid ade ao prof essor.

12.3. Se o som emitido tem a mesma altura, tem a mesma f requência logo corresponde à mesma
nota musical.

12.4. Embora apresentem a mesma f requência, como são sons emitidos por instrumentos diferentes,
a onda sonora complexa terá uma f orma dif erente pelo que é possível distinguir o som emitido por
esses dois instrumentos pelo seu timbre.

+ Exercícios rumo ao exame págs.162 a 167

54
RUMO À FÍSIC A 11
Resoluções PASSO A PASS O

1. As micro-ondas e os raios X são ondas eletromagnéticas transversais, as ondas sísmicas são


mecânicas e podem ser longitudinais e transversais e as ondas sonoras, quando se propagam no ar,
são mecânicas longitudinais.

2.
2.1. A partícula localizada no ponto 1 move-se numa direção vertical (para cima e para baixo). A
partícula localizada no ponto 2 move-se numa direção horizontal (para a f rente e para trás).

2.2. A onda A é transversal porque a direção de oscilação das partículas da mola é perpendicular à
direção de propagação enquanto a onda B é longitudinal pois a direção de oscilação é paralela à
direção de propagação.

2.3. São ondas mecânicas porque necessitam de um meio material para se propagarem.

3.
d d
3.1. v=  2, 0 =  d = 6, 0 m
t 3, 0
3.2. Como a corda tem o dobro da espessura, o meio de propagação é dif erente. Uma vez que o
módulo da velocidade de propagação de uma onda depende do meio de propagação , esta será
dif erente e, portanto, a distância percorrida pelo pulso não será a mesma.

3.3. Uma vez que f oi causada uma perturbação e esta se propagou pela corda, está-se perante o
conceito de onda podendo af irmar-se que f oi gerada uma onda.

4.
4.1. Na extremidade do recipiente f oi causada uma perturbação no nível da água que produziu um
sinal. A propagação desse sinal à superf ície da água originou a onda.

4.2. Quanto à natureza, e como as partículas do meio oscilam em torno de uma posição de equilíbrio,
a onda é mecânica. Quanto ao modo como se propaga, atendendo que a oscilação das partículas do
meio ocorre numa direção perpendicular à direção de propagação da onda, é uma onda transversal.

4.3. Pode medir-se o comprimento do recipiente e cronometrar-se o tempo que a onda demora a
percorrer o recipiente desde o ponto onde é criada até à outra extremidade. Dividindo o comprimento
do recipiente pelo tempo que a onda demorou a percorrer essa distânc ia, obtém-se a velocidade de
propagação da onda.

5.
5.1.

5.2. Uma vez que o movimento do gerador da onda se repete em intervalos de tempo regulares, a
onda gerada apresenta oscilações que se repetem regularmente pelo que pode considerar tratar-se
de uma onda periódica.

5.3. Como a onda se repete a cada 2, 0 s , o seu período será 2, 0 s e a sua f requência 0,50 Hz ,
logo:
v v
=  0,15 =  v = 0,075 m s −1
f 0,50

5.4. Uma vez que o módulo da velocidade de propagação da onda se mantém, como o período de
oscilação passa para metade, a f requência duplica e o comprimento de onda irá diminuir para metade,

55
RUMO À FÍSIC A 11
Resoluções PASSO A PASS O

pelo que a distância mínima entre duas posições de equilíbrio, que corresponde a metade do
comprimento de onda, será 3,8 m.

6.
6.1. Uma vez que a onda se repete no espaço a cada 4 divisões e cada divisão corresponde a 1, 0 cm
, então o comprimento de onda é 4,0 cm = 4,0 10−2 m .
v 5,0
6.2. Sendo: = , então: 4,0 =  f = 1, 2 Hz .
f f
6.3.
 = 2  f   = 2  1, 2 = 7,5 rad s −1
Como a amplitude da onda é 3,0 cm = 3,0 10−2 m , a f unção que traduz este sinal harmónico é:
y = 3,0 10−2 sen ( 7,5 t ) ( m )

7.
7.1. Opção (B).

7.2. Entre os instantes considerados a onda deslocou-se quatro divisões, ou seja, 0,40 m, logo:
d 0, 40
v= v=  v = 0, 44 m s −1
t 0,90
7.3.
v 0, 44
=  1, 2 =  f = 0,37 Hz
f f
 = 2  f   = 2   0,37 = 2,3 rad s−1
7.4. A f unção que traduz a variação temporal da elongação das partículas para este sinal harmónico
é:
y = A sen ( t )  y = 0,10 sen ( 2,3 t ) ( m )
No instante 1,2 s : y = 0,10 sen ( 2,31, 2)  y = 0,037 m

7.5. Opção (D).

8.Opção (C).
 = 2  f  5  = 2  f  f = 2,5 Hz  T = 0, 4 s

9.
9.1.O período é representado por Z e a amplitude por X.
 2 
9.2. y = A sen ( t )  y = X sen  t  ( cm )
 Z 
9.3. A e D; B e E.

9.4. Opção (D).

10.
10.1. Ainda que se trate de uma onda periódica, ela não pode ser expressa por uma f unção sinusoidal
logo não é uma onda harmónica, mas sim uma onda complexa.

10.2. A onda complexa representada na f igura A pode ser obtida pela sobreposição de duas ondas
harmónicas: uma de 50 Hz e outra de 250 Hz com dois terços da amplitude da primeira.

10.3. Por exemplo:

56
RUMO À FÍSIC A 11
Resoluções PASSO A PASS O

10.4. Como a onda se repete a cada oito divisões e cada divisão corresponde a 2,5 ms então, o

período da onda é 2,0 10−2 s .


1 1
Sendo a f requência da onda o inverso do período: f = f = = 50 Hz
T 2,0 10−2
11.

11.1.
a) A, B e D estão na mesma f ase de vibração.
b) D encontra-se numa zona de compressão, tal como A e B.
c) C encontra-se numa zona de raref ação.
v 343
11.2. Sendo: = , então: = = 1, 20 m .
f 285

v 343
12.  =  = = 0,385 m
f 890
d 1103
v=  343 =  t = 2,92 s
t t
13.
13.1.
Os microf ones servem para converter o sinal sonoro num sinal elétrico para que possam ser
visualizados no ecrã do osciloscópio.

13.2.
Opção (B).
2 2
=  1, 0  103 =  T = 2, 0  10−3 s
T T
2,0 10−3
Base de tempo: = 1,0 10−3 = 1,0 ms /div
2
13.3.
Como a onda B completa um ciclo em cada divisão:
T =1,0 10−3 s
1
Sendo: f =  f = 1, 0  103 Hz
T
13.4. Opção (C).

14.
14.1. Trata-se de um som puro porque as f unções sinusoidais f ornecidas correspondem a uma onda
sonora harmónica.

57
RUMO À FÍSIC A 11
Resoluções PASSO A PASS O

14.2. Como  = 2  f , quanto maior a f requência da onda sonora maior é a f requência angular e,
consequentemente, o som é mais alto, o que corresponde ao som A. O som mais f orte é o que
apresenta maior amplitude de pressão que é o som C.

14.3.
 = 2  f  4398 = 2  f  f = 700, 0 Hz
Sendo o módulo da velocidade do som no ar a 20 ºC , igual a 343 m s −1 , o comprimento de onda
do som B é:
v 343
=  = = 0, 490 m
f 700, 0
15.
15.1. Opção (D).

15.2. Opção (B).

16.
16.1. O som é uma onda de pressão porque durante a propagação da onda longitudinal o movimento
de oscilação das partículas para a f rente e para trás cria uma sucessão regular de zonas de
compressão, com maior concentração de partículas e maior pressão, e zonas de raref ação, com
menor concentração de partículas e menor pressão. A variação periódica da pressão no meio material
é que origina a onda de pressão.

16.2. Opção (D).

17.
17.1. A f requência de uma onda é o número de vibrações completas que a onda ef etua por unidade
de tempo.

17.2. Devido à vibração da f onte sonora as partículas do meio entram em oscilação, para a f rente e
para trás, na direção de propagação da onda, propagando sucessivamente essa agitação às
partículas vizinhas.
v 1540
17.3.  =  0,50 10−3 =  f = 3,1106 Hz
f f
A f requência do ultrassom será igual independentemente do meio em que se propaga, mas o
comprimento de onda varia com a velocidade de propagação:
v 343
=  = = 1,110−4 m
f 3,110 6

18.
18.1. O som emitido pelo piano e pela f lauta, embora periódicos, são sons complexos uma vez que
estão associados a ondas que não são traduzidas por uma f unção sinusoidal. O som emitido pelo
diapasão é um som puro correspondente a uma onda harmónica que pode ser representada por uma
f unção sinusoidal.

18.2. p = p0 sen ( t )  p = p0 sen ( 2  f t )  p = 3,0 sen (880  t ) ( Pa )

18.3. A f igura C permite verif icar que na f lauta transversal, tal como no piano e noutros instrumentos
musicais, o som emitido, embora periódico, é complexo. A f igura D permite comprovar que esse som
complexo é uma sobreposição de vários harmónicos com f requências def inidas e intensidades
relativas variáveis.

18.4. Embora se trate da mesma nota musical e as ondas complexas apresentem a mesma
f requência, a sua f orma é dif erente sendo possível ao ouvido humano distinguir os dois sons a partir
do timbre.

19.

58
RUMO À FÍSIC A 11
Resoluções PASSO A PASS O

19.1. Trata-se de um som complexo pois está associado a uma onda sonora complexa.

19.2. A onda não seria igual uma vez que a mesma nota, embora possua a mesma f requência, se for
gerada por instrumentos dif erentes apresenta timbres dif erentes. Ou seja, embora o som f undamental
dos instrumentos seja coincidente para a mesma nota musical, o conj unto das ondas sonoras
harmónicas, que constituem os sons complexos de cada instrumento, apresentam intensidades
relativas dif erentes que conf erem características dif erentes aos sons produzidos. Tratando -se, por
exemplo, de um diapasão seria um som p uro com a mesma f requência do som da f lauta.
7
19.3. f = = 530 Hz
13, 2 10−3
v 343
 =  = = 0,647 m
f 530
19.4. Opção (C).

Rumo ao Laboratório pág. 171


A.L. CARACTERÍSTICAS DE SONS

1.
1.1. Os sons produzidos pelos diapasões são puros, pois correspondem a ondas sonoras
harmónicas, ou seja, são sinais periódicos que se propagam no espaço como ondas harmónicas
descritas por uma f unção do tipo y = A sen (t ) . Para serem sons complexos teriam de
corresponder a ondas complexas, ou seja, a ondas que não são traduzidas por uma só f unção
sinusoidal, mas que podem ser descritas como a sobreposição de ondas harmónicas. Assim, os
sinais B e C podem corresponder ao som de diapasões.

1.2. Opção (B).

1.3. A intensidade dos sinais sonoros está relacionada com a amplitude da onda. Uma vez que a
amplitude dos sinais apresentados no ecrã do osciloscópio é proporcional à amplitude dos respetivos
sinais sonoros, se a amplitude do sinal C é superior então o som as sociado ao sinal C terá maior
intensidade sonora.

1.4.
1.4.1. Cinco ciclos completos do sinal A perf azem 10 divisões na escala horizontal. Estando a base
de tempo def inida para 2,0 ms / DIV , então, para este sinal o período deverá ser:
10,0  2,0 10−3
T=  T = 4,0 10−3 s
5
1.4.2. Seis oscilações completas do sinal B perf azem 11,8 divisões na escala horizontal. Estando a
base de tempo def inida para 2,0 ms / DIV , então, para este sinal o período deverá ser:
11,8  2,0 10−3
T=  T = 3,9 10−3 s
6
Então, como a f requência é inversamente proporcional ao período do sinal:
1 1
f = f = −3
= 2,5 102 Hz
T 3,9 10
1.4.3. 4,5 oscilações do sinal C perf azem 5 divisões na escala horizontal. Estando a base de tempo
def inida para 2,0 ms / DIV , então, para este sinal o período deverá ser:
5  2,0 10−3
T=  T = 2, 2 10−3 s
4,5
Então, como a f requência é inversamente proporcional ao período do sinal:

59
RUMO À FÍSIC A 11
Resoluções PASSO A PASS O

1 1
f = f = −3
= 4,5 102 Hz
T 2, 2 10
Sendo o erro relativo percentual expresso por:
f obtido − f referência
er ( % ) = 100
f referência
Obtém-se:
4,5 102 − 440
er ( % ) = 100 = 2,3 %
440
2.
2.1. As características dos sons são os atributos dos sons, intensidade, altura e timbre, que estão
relacionados com as características das respetivas ondas sonoras. A intensidade de um som está
relacionada com a amplitude de pressão da onda sonora, permitindo distinguir sons f ortes ou intensos
(onda com grande amplitude de pressão) de sons f racos ou pouco intensos (onda com pequena
amplitude de pressão). A altura do som relaciona-se com a f requência da onda sonora, permitindo
distinguir sons altos ou agudos (onda de alta f requência) de sons baixos ou graves (onda d e baixa
f requência). O timbre está relacionado com a f orma da onda, por exemplo, sinais harmónicos originam
sons puros e sinais complexos originam sons complexos.

2.2. Os alunos devem ter ligado o gerador de sinais ao altif alante, o microf one ao osciloscópio e
selecionado, no gerador, o sinal pretendido. Nos respetivos comutadores do osciloscópio , terão
selecionado as escalas, vertical e horizontal, adequadas para analisar convenientemente o sinal no
ecrã. Determinando o período da onda, através do produto entre o n.º de divisões associadas a uma
vibração completa e a escala de tempo, terão obtido a f requência do sinal sonoro calculando o inverso
do período.

2.3. Opção (D).


2.4. Como a f requência é inversamente proporcional ao período da onda:
1 1
f = f = = 2016 Hz
T 4,960 10−4
Sendo o erro relativo percentual expresso por:
f obtido − f referência
er ( % ) = 100
f referência
Obtém-se:
2016 − 2000
er ( % ) = 100 = 0,80 %
2000

Rumo ao Laboratório pág. 175


A.L. VELOCIDADE DE PROPAGAÇÃO DE UM SINAL SONORO

1.
1.1. Uma vez que o sinal sonoro é produzido próximo de uma extremidade do tubo junto ao microf one,
o primeiro conjunto de picos corresponde à captação desse sinal pelo microf one. No entanto, o
ref erido sinal irá propagar-se no interior do tubo regressando após ref lexão na outra extremidade do
tubo sendo novamente captado pelo microf one. No entanto, uma vez que o sinal vai perdendo energia
a intensidade do sinal vai diminuindo. Então, os vários sinais de menor amplitude que surgem no ecrã
devem corresponder a sucessivas “réplicas” do sinal original que são captados pelo microf one após
sucessivas ref lexões.

1.2. O módulo da velocidade de propagação do som obtido experimentalmente pode ser determinado
x
por: v = .
t
Uma vez que o sinal percorreu o tubo nos dois sentidos até ser novamente captado pelo microf one,
então: x = 2  1,2050 = 2,4100 m

60
RUMO À FÍSIC A 11
Resoluções PASSO A PASS O

De acordo com a imagem, o intervalo de tempo entre o sinal sonoro original e a primeira “réplica” do
sinal é: t = 7,013  10 −3 s
Então:
2, 4100
v= −3
= 343,6 m s−1
7,013  10

1.3. Para a temperatura no laboratório 20,0 C o valor previsto para a propagação do sinal sonoro
−1
no ar é: v = 331,4 + 0,607  20,0 = 343,5 m s
O erro relativo em percentagem pode ser determinado pela expressão:
vobtido − vreferência
er ( % ) = 100
vreferência
Logo:
343,6 − 343,5
er ( % ) = 100 = 0,029 %
343,5
2.
2.1. A mangueira deverá ser de um material rígido para que a absorção da energia durante a
propagação da onda não seja signif icativa. Por exemplo, com uma mangueira de borracha, o som
que sairá da mangueira tende a ser demasiado f raco para ser detetado.

2.2. O valor mais provável para o intervalo de tempo será:


0,055 + 0,057 + 0,056 + 0,054 + 0,057
t =
5
t = 0,056 s
Os desvios ( di ) de cada um dos valores dos intervalos de tempo em relação ao respetivo valor mais
provável serão:
d t1 = t1 − t
d t1 = 0, 055 − 0, 056 = 0, 001 s
d t2 = 0, 057 − 0, 056 = 0, 001 s
d t3 = 0, 056 − 0, 056 = 0, 000 s
d t2 = 0, 054 − 0, 056 = 0, 002 s
d t5 = 0, 057 − 0, 056 = 0, 001 s
A incerteza absoluta corresponderá ao valor absoluto do desvio máximo ou ao valor da incerteza
absoluta de leitura, quando este valor é superior. Então: I a, t = 0, 002 s
Então, a incerteza relativa ( Ir ) , em percentagem, associada ao valor mais provável será:
I a, t
I r, t ( % ) = 100
t
0,002
I r, t ( % ) = 100 = 4 %
0,056
Assim: t = 0,056 s  4 %

61
RUMO À FÍSIC A 11
Resoluções PASSO A PASS O

2.3. O módulo da velocidade de propagação do som obtido experimentalmente pode ser


x
determinado por: v = ;
t
19,5
resultando: v = = 3,5  102 m s −1
0,056

2.4. Sendo o erro relativo percentual expresso por:


vobtido − vreferência
er ( % ) = 100
vreferência
Obtém-se:
3,5 102 − 344
er ( % ) = 100 = 1, 7 %
344

DOMÍNIO 3: Ondas e eletromagnetismo


SUBDOMÍNIO 2: Eletromagnetismo e ondas eletromagnéticas

Exercícios propostos págs. 183 e 184


1.
1.1. Uma vez que as linhas de campo apontam para dentro, ou seja, convergem para a carga criadora
do campo elétrico, a sua carga é negativa.

1.2. O campo elétrico tem a direção da reta tangente à linha de campo que passa num dado ponto.

1.3. O campo elétrico criado pela carga elétrica pontual apresenta a direção da linha que une a carga
criadora e o ponto considerado, tem o sentido da linha de campo elétrico que passa nesse ponto ,
centrípeto, e uma intensidade que é tanto maior quanto maior o valor da carga criadora e menor a
distância a que o ponto considerado se encontra dessa carga.

1.4. A carga elétrica de prova colocada nesse ponto será negativa pois o sentido da f orça elétrica é
oposto ao sentido do campo elétrico.

2.
2.1. Uma vez que as linhas de campo têm origem na carga Q1 e terminam na Q2, a carga Q1 é positiva
e a Q2 negativa.
2.2.

2.3. Opção (A).

3.
3.1. A carga q será positiva pois o sentido da f orça elétrica coincide com o sentido do campo elétrico.
3.2. Como uma carga pontual positiva cria um campo que aponta no sentido oposto à carga criadora,
a carga Q deverá localizar-se à esquerda da carga q.

4.

62
RUMO À FÍSIC A 11
Resoluções PASSO A PASS O

4.1.
Opção (D).

4.2.

4.3. Opção (B).

Exercícios propostos págs. 192 e 193

5.
5.1. Na f igura estão representadas as linhas de campo magnético em torno do íman.
5.2. A intensidade do campo magnético é maior no ponto B, pois é o local onde as linhas de campo
se encontram mais próximas revelando uma maior densidade de linhas de campo magnético.
5.3.

a) b) c)

6.
6.1. Uma vez que as linhas de campo magnético nessa região do espaço são paralelas e equidistantes
entre si, o campo magnético é unif orme.

6.2. As linhas do campo magnético convergem para o polo sul.

7.
7.1. De acordo com a regra da mão direita e atendendo ao sentido do campo magnético indicado
pelas linhas de campo da f igura, quando os dedos da mão f echam, o polegar aponta para baixo, logo
a corrente elétrica atravessa o f io no sentido descendente.

7.2. O campo magnético é tangente à linha de campo nesse ponto, apresenta o sentido da linha de
campo e uma intensidade que diminui, para a mesma corrente elétrica, com a distância ao f io.

8.
8.1. Opção (A).
8.2. Quando é atravessado por corrente elétrica, o solenoide origina um campo magnético à sua volta
idêntico ao criado por um íman natural em f orma de barra podendo, portanto, ser usado em sua
substituição.

Exercícios propostos págs. 200 e 201

63
RUMO À FÍSIC A 11
Resoluções PASSO A PASS O

9.
9.1. m = B A cos  m = 5,0  10−3  500  10−4  cos30  m = 2,2  10−4 Wb
9.2.  m, bobina = N  m, espira   m, bobina = 200  2,2  10−4   m, bobina = 4,3  10−2 Wb

10.
10.1. Como a área de superf ície delimitada pela espira e a intensidade do campo magnético são as
mesmas para as três posições da espira o f luxo magnético depende apenas da orientação da espira.
Este é máximo quando a normal ao plano da espira e o campo magnético f azem um ângulo de 0º, ou
seja, na posição a.

10.2. m = B A cos  m = 5,0  10−3    0,0502  cos45  m = 2,8  10−5 Wb


10.3. Na posição a o f luxo magnético é máximo:
m = B A cos  m = 5,0  10−3    0,0502  cos0  m = 3,9  10−5 Wb
Na posição c, o f luxo magnético é nulo, logo, a variação do f luxo magnético será:
Δm = m, f − m, i = 0 − 3,9  10−5 = −3,9  10−5 Wb

11.
11.1. Opção (D).

11.2. 60.

12.
12.1. Ao agitar a lanterna provoca-se o movimento do íman que não está estático. O movimento do
íman origina um campo magnético variável na região onde se encontra a bobina que provoca a
variação de f luxo magnético através das superf ícies delimitadas pelas espi ras da bobina. De acordo
com a Lei de Faraday, a variação do f luxo magnético que atravessa a bobina induz uma f orça
eletromotriz no circuito, que é responsável pelo aparecimento de uma corrente elétrica no circuito
f echado.

12.2.
12.2.1. De acordo com a Lei de Faraday:
Δ m 5,0  10−3  1,0  10−3  cos 0º −1,0  10 −3  1,0  10 −3  cos0º
i =  i = = 8,0  10−6 V
Δt 0,50
 i, bobina = 1000  8,0  10 −6 = 8,0  10 −3 V

12.2.2. O valor da f orça eletromotriz induzida duplicava pois é diretamente proporcional ao número
de espiras.

13.
13.1. Opção (A).

13.2. Opção (B).

13.3. De acordo com a Lei de Faraday, só há f orça eletromotriz induzida se o f luxo magnético através
da espira variar no tempo. Sendo o campo magnético unif orme e a sua orientação em relação à
normal da espira constante, o f luxo magnético varia quando varia a área da espira exposta ao campo.
Assim, há f orça eletromotriz induzida na espira, à entrada e à saída do campo magnético, quando o
carrinho se desloca entre as posições x = 0,00 m e x = 0,20 m e entre as posições x = 0,40 m e
x = 0,60 m .

13.4. Opção(D).

64
RUMO À FÍSIC A 11
Resoluções PASSO A PASS O

Como a variação do f luxo magnético se mantém nas duas situações e o intervalo de tempo é dado

por v =  Δt = , onde é a largura da espira que é igual nas duas situações, então:
Δt v

N2 Δ m, 2
v1 N2  v 2
4= 4=  12 = N2  v 2 , pelo que a igualdade só é verdadeira na opção
1 3
N1 Δ m, 1
v2

Exercícios propostos págs. 214e 215


14.
14.1. Os valores dos ângulos de incidência e de ref lexão são iguais.

14.2. Como parte da radiação é absorvida, a intensidade da radiação ref letida será inf erior à da
radiação incidente.

14.3. No f enómeno de ref lexão a f requência, o comprimento de onda e o módulo da velocidade de


propagação da onda não são alteradas.

14.4. Opção (C).


14.5. Opção (A).

15. O João vê a imagem da Joana devido à ref lexão da imagem dela no charco. Se o ângulo entre o
raio ref letido e a horizontal é 47, 0 , o ângulo de ref lexão, tal como o de incidência, será 43, 0 .
Então:
d 1,50
tg r =  tg 43,0 =  hJoana = 1,61m
hJoana hJoana

16.
16.1. Ref ração da luz.

16.2. Sendo:
n1 sen i = n2 sen R  1,33  sen i = 1,000  sen 40,0 
 sen i = 0,483  i = 28,9

16.3. Enquanto na primeira situação o f eixe de luz passa de um meio com um maior índice de ref ração
para o ar, com menor índice de ref ração, onde o módulo da velocidade de propagação aumenta
f azendo o raio ref ratado af astar-se da normal, neste segundo caso o índice de ref ração aumenta e,
como tal, o módulo da velocidade de propagação no vidro será menor conduzindo a uma aproximação
do raio ref ratado em relação à normal. Então, o ângulo de ref ração da luz será menor nesta situação.

17.
a) Uma vez que os índices de ref ração do ar e do vidro são, respetivamente, 1,000 e 1,52, aplicando
a segunda Lei da Ref ração da Luz, obtém-se:
n1 sen i = n2 sen R  1,000  sen 30,0 = 1,52  sen R 
 sen R = 0,329  R = 19,2
c
b) Partindo da expressão n = , obtém-se:
v
3,00  10 8
1,52 =  v = 1,97  108 m s−1
v

65
RUMO À FÍSIC A 11
Resoluções PASSO A PASS O

v vidro vidro
c) Como = , então:
v ar ar
1,97  108 vidro
= −7
 vidro = 3,87  10−7 m = 387 nm
3,00  108
5,89  10

18.
c c
18.1. nar sen i = ngelo sen R  sen i = sen R  v gelo sen i = v ar sen R 
v ar v gelo
v ar  sen R 3,00  108  sen 37,0o
 v gelo = v = = 2,29  108 m s−1
sen i sen 52,0o

18.2. Opção (D).

c 3,00  108
18.3. ngelo =  ngelo = = 1,31
v gelo 2,29  108
1,000
n1 sen  c = n2 sen 90  sen  c =  sen  c = 0,763   c = 49,7
1,31
Como o ângulo que o f eixe dentro do gelo f az com a normal à superf ície AB é alterno interno do
ângulo de 53,0 é igual a esse ângulo e, sendo superior ao ângulo limite para que ocorra ref lexão
total nessa superf ície, então o f enómeno ocorre nas condições descritas na f igura.

19.
19.1. Radiação eletromagnética.

19.2. Ref lexão total da luz.

19.3. Opção (C).

19.4.

Para existir ref lexão total:


1,38
n1 sen  c = n2 sen 90  sen  c =  sen  c = 0,908   c = 65,2
1,52
Como R = 180 − 90 − 65,2 = 24,8
Aplicando a lei de Snell-Descartes à ref ração na entrada do núcleo, obtém-se:
n1 sen i = n2 sen R  1,000  sen i = 1,52  sen ( 24,8 ) 
 sen R = 0,638  R = 39,6

19.5. Não, pois para ocorrer a ref lexão interna total, numa f ibra ótica, esta deve apresentar duas
características: o núcleo deve ser constituído por um material transparente à radiação incidente
e apresentar um índice de ref ração superior ao índice de ref ração do revestimento.

20. A dif ração das ondas é tanto mais signif icativa quanto mais próximo do comprimento de
onda f or a dimensão dos obstáculos. Então, como o comprimento de onda da gama da radiação
−6
visível é da ordem de grandeza de 10 m , o ef eito de dif ração da luz visível é desprezável

66
RUMO À FÍSIC A 11
Resoluções PASSO A PASS O

para a maioria dos obstáculos à escala humana, propagando -se, assim, praticamente em linha
reta. Não contornando o corpo e tratando -se de materiais opacos, cria-se uma zona de sombra
nessa região que apresenta o f ormato do corpo.

Exercícios propostos págs. 222 e 223


21.
c
21.1. A expressão que relaciona estas duas grandezas é: = . Assim:
f
3,00  108
= = 3,37  10−1 m
890  10 6

21.2. A radiação de elevada f requência apresenta maior largura de banda e, por isso, maior
capacidade de envio de inf ormações. Contudo, a utilização de f requências ultra altas (UHF)
aumenta o número de antenas retransmissoras necessárias.

22.
22.1. Analisando a f igura, verif ica-se que apenas na gama das micro-ondas se encontra uma zona
de total transparência que permite a sua utilização para comunicação com os satélites. Os
restantes tipos de radiação são bloqueados ou absorvidos pela atmosf era, imp edindo a sua
utilização em comunicações entre a superf ície terrestre e os satélites.

22.2. A transparência da atmosf era à radiação da gama das ondas de rádio permite que estas
ondas sejam amplamente utilizadas nas comunicações terrestres. Além disso, as ondas de rádio
de baixa f requência (grande comprimento de onda) dif ratam-se melhor, sendo captadas em
melhores condições em locais onde existem montanhas com relevo acentuado.

23.
23.1. Não. Como a nossa atmosf era é opaca à radiação inf ravermelha, telescópios como o JWST
que operam nessa f aixa de radiação têm que ser colocados em satélites ou sondas que orbitam a
Terra, para que possam captar os sinais provenientes do espaço sem a interf erência da atmosf era
terrestre.

23.2. Opção (C).

23.3. O af astamento das galáxias, detetado pelo desvio para o vermelho nos seus espetros de
emissão e a existência de radiação cósmica de f undo, são duas evidências da teoria do Big Bang.

+ Exercícios rumo ao exame págs. 228 e 238


1.
1.1. As linhas de campo elétrico criado pela carga pontual negativa apresentam direção radial,
com sentido para a carga criadora e de f orma que a densidade de linhas aumente com o
aumento da proximidade à carga criadora.

1.2. Opção (B).

1.3. Opção (A).

1.4. Opção (C).

2.
2.1. Uma vez que as linhas de campo têm origem na carga X e terminam na carga Y, a carga X é
positiva e a carga Y negativa.

67
RUMO À FÍSIC A 11
Resoluções PASSO A PASS O

2.2.

2.3. Sendo a intensidade do campo elétrico tanto maior quanto maior f or a densidade das linhas de
campo elétrico, a intensidade do campo elétrico é maior em B, depois em C, em seguida em A e
depois em D.

2.4. As cargas não são iguais em módulo pois o número de linhas de campo originadas na carga X é
superior ao número de linhas de campo que terminam na carga Y, logo o módulo da carga X é maior.

3.
3.1. O campo elétrico entre as placas paralelas é unif orme e, por isso, as linhas de campo devem ser
aproximadamente paralelas (no caso, segundo uma direção vertical), com sentido da placa positiva
para a placa negativa (de cima para baixo) e equidistantes de modo a representar uma intensidade
constante.

3.2. O campo elétrico é tangente à linha de campo no ponto considerado e tem o mesmo sentido da
linha de campo, logo, o campo elétrico a que a gotícula está sujeita é vertical e de cima para baixo
(no sentido da placa positiva para a placa negativa). A direção da f orça elétrica deverá ser igual à
direção do campo elétrico (vertical) mas, tratando -se de uma carga negativa, o sentido será oposto
ao do campo elétrico (de baixo para cima).

3.3. Opção (C).

4. Opção (B).

5.
5.1. As linhas de campo magnético representam um campo magnético unif orme porque são linhas
paralelas, todas com o mesmo sentido e equidistantes o que signif ica que o campo magnético é igual
em qualquer ponto.

5.2. Pode encontrar-se um campo magnético unif orme na região que medeia os polos num íman em
f orma de f erradura que seja bastante comprido, na região do espaço entre os polos de um íman em
f orma de C ou no interior de um solenoide.

5.3. O campo magnético num qualquer ponto dessa região do espaço é tangente à linha de campo ,
logo apresenta uma direção perpendicular ao plano do papel e sentido do leitor para o plano do papel.

6. No galvanómetro existe um campo magnético permanente criado pelo íman e um campo magnético
variável que resulta da passagem de corrente na bobina, o que comprova que um campo magnético
pode ter duas origens distintas. Além disso, o campo magnético f ixo interage com o campo magnético
que se cria quando passa corrente elétrica na bobina criando f orças magnéticas atrativas e repulsivas
que o orientam f azendo rodar a bobina e o ponteiro. Este movimento , devido à ação das f orças
magnéticas, comprova a existência do campo magnético.

7.
7.1. Opção (B).

7.2. Quando se f echa o circuito cria-se um campo magnético à volta do solenoide que provocará um
desvio na agulha magnética. O norte (ponta vermelha) tenderá a orientar-se de acordo com as linhas
de campo magnético, logo rodará para o lado direito no sentido d os ponteiros do relógio.

7.3. Oersted verif icou que a agulha magnética de uma bússola era desviada quando se aproximava
um f io condutor percorrido por uma corrente elétrica e que o desvio ocorria no sentido oposto se o
sentido da corrente elétrica f osse invertido. Uma vez que uma agulha magnética se orienta de acordo
com o campo magnético existente nessa região do espaço, Oersted concluiu que, à semelhança de

68
RUMO À FÍSIC A 11
Resoluções PASSO A PASS O

um íman, um f io condutor atravessado por corrente elétrica cria um campo magnético à sua volta que,
sobrepondo-se ao campo magnético terrestre, provoca o desvio observado na agulha da bússola.

8.
8.1. Representam as linhas de campo magnético em torno do f io condutor.

8.2. Utilizando a regra da mão direita, e movimentando os dedos da mão no sentido do campo
magnético, o polegar indica o sentido da corrente elétrica que, neste caso, aponta para cima. Conclui -
se assim, que a corrente que percorre o f io condutor entra por baixo e sai pela parte de cima do fio
(sentido ascendente).

8.3. Opção (B).

8.4. Opção (A).

8.5. O campo magnético em W é unif orme porque é representado por linhas de campo paralelas e
equidistantes.

8.6. Z  V  W.
9.
9.1. O ponteiro oscila nos momentos em que se liga ou desliga o interruptor.

9.2. Na situação B o primeiro circuito é atravessado por uma corrente alternada cuja intensidade varia
sinusoidalmente com o tempo, o que origina um campo magnético também variável. O f luxo
magnético desse campo magnético na bobina do segundo circuito será tam bém variável no tempo, o
que origina uma f orça eletromotriz induzida que oscila periodicamente entre valores positivos e
negativos.

10.
( ) ( )
10.1.  m = B A cos    m = 2  4,05  10    0,100  cos ( 60º ) = 1,27  10 Wb
−3 2 −4

10.2. m, bobina = N m, espira  m, bobina = 50    −4


= 6,36  10−3 Wb

10.3. Como a intensidade do campo magnético duplica em 10,0 s também o f luxo magnético será o
dobro ao f im desse tempo, logo m, i = 6,36  10−5 Wb , pelo que a f orça eletromotriz induzida será:
 m 1,27  10−4 − 6,36  10−5
i =  i = = 6,36  10−6 V
t 10,0

11.
11.1. Como o campo magnético é unif orme, e se mantem a área da espira e o ângulo entre a
direção do campo e a direção do vetor normal ao plano da espira, o f luxo magnético que atravessa
as espiras da bobina será igual nas posições C e D:
 m = 500  B  400  10−4 Wb

11.2. O ângulo entre a direção do campo magnético e a direção normal ao plano da espira é  = 20
.
O f luxo magnético que atravessa as superf ícies delimitadas pelas espiras da bobina no início e no fim
do intervalo de tempo ref erido é:
m, i = N B A cos  m = 500  3,2  10−2    10−4  cos ( 20º ) = 6,0  10−1 Wb
m, f = N B A cos  m = 500  4,6  10−2    10−4  cos ( 20º ) = 8,6  10−1 Wb
Pelo que a f orça eletromotriz induzida será:
 m    10−1 − 6,0  10−1 2,6  10−1
i =  i = = = 5,3  10−2 V
t 5,0 5,0
11.3. O módulo da f orça eletromotriz induzida seria metade do valor anterior.

12.
12.1. Opção (B).

69
RUMO À FÍSIC A 11
Resoluções PASSO A PASS O

12.2. m = B A cos  8,0  10−5 = B    0,0802  cos (0º )  B = 4,0  10−3 T


12.3.
12.3.1. Só há f orça eletromotriz induzida na bobina quando o f luxo magnético varia. Neste caso, como
a intensidade do campo magnético é constante e não há variação do ângulo entre a normal da espira
e o campo magnético, o que varia é a área de superf ície delimitada pela espira que se encontra
exposta ao campo magnético. Como a área exposta só varia em dois momentos, à entrada e à saída
do campo, esses são os momentos em que se cria uma f orça eletromotriz induzida na espira.

12.3.2. De acordo com a Lei de Faraday, a f orça eletromotriz induzida será tanto maior quanto maior
a variação do f luxo magnético e menor o intervalo de tempo em que ocorre essa variação. Como o
movimento da espira é retilíneo unif ormemente acelerado a espira dem ora mais tempo a entrar na
zona de campo magnético do que a sair. Assim, como o tempo que demora a sair é menor, é maior
a f orça eletromotriz induzida.

13.
13.1. Opção (B).

13.2.
13.2.1. Opção (B).

13.2.2. O f luxo magnético é máximo quando o campo magnético atravessa perpendicularmente as


espiras, ou seja, quando o campo magnético f az um ângulo de 0º com a normal à superf ície delimitada
pela espira, o que acontece em IV. O f luxo magnético é nulo quando o cam po magnético é paralelo à
espira, ou seja, quando o ângulo que f az com a normal da espira é 90º o que acontece em I.

13.2.3. Opção (C).

14.
14.1 Campo magnético unif orme.

14.2 m = B A cos  0,6 = B    0,302  cos (0º )  B = 2 T

14.3. Opção (D).

15.
15.1 O microf one tem como f unção transf ormar sinais sonoros em sinais elétricos. É constituído por
uma membrana e uma bobina móveis, ligadas entre si, que oscilam relativamente a um íman f ixo. A
oscilação provoca uma variação do f luxo magnético que atravessa as espiras que, segundo a lei de
Faraday, gera nos terminais da bobina uma f orça eletromotriz induzida. Dif erentes sinais sonoros
criam oscilações dif erentes que geram dif erentes valores de f orça eletromotriz induzida, ou seja,
dif erentes sinais elétricos.

15.2.
15.2.1. Variação do f luxo magnético na bobina:
m, i = N B A cos  m = 500  6,0  10−3    ( 0,50  10−2 )  cos ( 0º ) = 2,4  10−4 Wb
2

m, f = N B A cos  m = 500  1,2  10−2    ( 0,50  10−2 )  cos (0º ) = 4,7  10−4 Wb
2

Pelo que a f orça eletromotriz induzida será:


Δ m    10−4 − 2,4  10−4
i =  i = = 4,7  10−2 V
Δt 5,0  10−3

15.2.2. O tempo de duração da oscilação deve ter sido menor do que na primeira.

16. Quando a roda está em movimento, o íman, que cria um campo magnético que atravessa a
bobina, gira, provocando uma variação do f luxo magnético. De acordo com a lei de Faraday, a
variação do f luxo magnético que atravessa a bobina induz uma f orça eletromotri z no circuito, que é
responsável pelo aparecimento de uma corrente elétrica no circuito f echado.

17.

70
RUMO À FÍSIC A 11
Resoluções PASSO A PASS O

17.1. Uma onda eletromagnética é uma onda transversal que resulta da propagação no espaço e no
tempo de um campo elétrico e de um campo magnético perpendiculares entre si e perpendiculares à
direção de propagação. Esses campos variáveis viajam no ar à mesma vel ocidade, o que, no vazio,
corresponde a 3,00  108 m s−1 .
17.2. A f requência das cargas elétricas oscilantes deve ser 800 kHz uma vez que a f requência de
oscilação da onda é a mesma que a f requência de oscilação das cargas elétricas que a originaram.
17.3. Foi Hertz quem criou o primeiro sistema de antenas emissora e recetora.

18.
18.1. Opção (B).

18.2. Opção (C).

19.
19.1. O f uncionamento do periscópio baseia-se na ref lexão da luz.

19.2. O ângulo de incidência é def inido entre a direção do raio incidente e a normal à superf ície logo
será: 90 − 45 = 45 . Então, de acordo com a 2.ª Lei da Ref lexão da Luz, o ângulo de ref lexão
também será 45 .

19.3. A f requência da luz que entra no periscópio e a que chega ao olho humano é a mesma pois só
depende da f requência da f onte emissora.

20.
20.1. Ref lexão da luz.

20.2. O ângulo de incidência é def inido entre a direção do raio incidente e a normal à superf ície, logo,
será: 90 − 50 = 40 . Então, de acordo com a 2.ª Lei da Ref lexão da Luz, o ângulo de ref lexão
também será 40 .
d
20.3. tg ( 40º ) =  d =1,3 m
1,5
21.
21.1. Ref ração da luz.

21.2. Opção (D).


c
n v n v
21.3. 1 = 1  1 = 2
n2 c n2 v1
v2
22.
22.1. Opção (B).

22.2. Como a densidade da atmosf era e o índice de ref ração aumentam à medida que a altitude
diminui, os raios solares, ao atravessarem a atmosf era mudam de direção aproximando -se da normal
o que torna possível ver o Sol mesmo estando este abaixo da linha do horizonte.

23.
23.1. A velocidade da luz será menor no diamante, uma vez que, o índice de ref ração da luz num
meio corresponde ao quociente entre a velocidade de propagação da luz no vazio e a sua velocidade
de propagação no meio em questão. Assim, o índice de ref ração será t anto maior quanto menor f or a
velocidade de propagação da luz nesse meio, o que neste caso corresponde ao diamante com o valor
2,42.
c 3,00  108
23.2. n =  2,42 =  v diamante = 1,24  108 m s −1
v v diamante
23.3.

71
RUMO À FÍSIC A 11
Resoluções PASSO A PASS O

v 3,00  108
a)  =  ar =  ar = 6,00  10−7 m = 600 nm
f 5,00  1014
c 3,00  108
b) n =  v gelo = = 2,29 108 m s-1
v 1,31
v 2,29  108
=  gelo =  gelo = 4,58  10−7 m = 458 nm
f 5,00  1014
v 1,24  108
c)  =  diamante =  diamante = 2,48  10−7 m = 248 nm
f 5,00  1014

24.
24.1. n1 sen i = n2 sen R  1,000  sen ( 37,0) = 1,60  sen R  sen R = 0,376  R = 22,1

24.2. Na segunda Lei da Ref ração da Luz ou lei de Snell-Descartes.

24.3. Opção (C).

25.
1 1
25.1.  =  = = 1,05  10−15 s
f 9,50  1014
−15
Ordem de grandeza: 10 s
v
25.2.  =  v = 9,50 1014 175  10−9  v =1,66  108 m s−1
f
c 3,00  108
25.3. n =  nv =  nv = 1,81
v 1,66  108
25.4. n1 sen i = n2 sen R  1,000  sen (30,0) = 1,80  sen R  sen R = 0,277  R = 16,1

26.
c
26.1. Partindo da expressão n = :
v
c
n1 v1 n v
=  1 = 2
n2 c n2 v1
v2
v
= v = f
f
Como
n1 2 f n 
=  1 = 2
n2 1 f n2 1
Sendo o meio 1 o ar, onde nar = 1,000 , poderia ainda escrever-se:
1
2 =
n2
n1
26.2. n1 sen i = n2 sen R  sen i = sen R
n2
Sendo:
n1 v 2 2
= =
n2 v1 1
A lei de Snell pode ser expressa por:
2 500  10 −9
sen  i = sen R   sen (50º ) = sen R  R = 33,2º
1 700  10 −9

72
RUMO À FÍSIC A 11
Resoluções PASSO A PASS O

27.
nar nar
27.1 De acordo com a 2.ª Lei de Ref ração da Luz: sen R = seni . Assim,
nvidro, Y nvidro, y
nar 1,000
corresponde ao declive da reta de ajuste, logo: 0,641 =  nvidro, Y = = 1,56
nvidro, Y 0,641
1,56 − 1,58
Erro relativo percentual: er ( %) =  100 = 1,26%
1,58
27.2. Opção (A).

28.
28.1. Para existir ref lexão total o índice de ref ração do meio onde a onda se propaga terá de ser
superior ao do meio envolvente. Assim, como nar (1,000 )  npoliestireno (1,49) , a ref lexão total da luz
obtém-se do paralelepípedo para o ar.

28.2. Para existir ref lexão total entre estes meios:


1,000
n1 sen c = n2 sen ( 90)  1,49  sen c = 1,000  sen (90 )  sen c =  c = 42,2
1,49
29.
29.1. Propagação da luz na f ibra ótica.

29.2. A onda deverá propagar-se num meio com maior índice de ref ração, mais ref rangente, e incidir
na superf ície de separação de outro meio com menor índice de ref ração, menos ref rangente, e o
ângulo de incidência na superf ície de separação entre os dois meios tem de ser superior ao ângulo
critico.

30.
30.1. A f raca atenuação do sinal a transmitir, a quase total imunidade a interf erências e a elevada
capacidade de transporte de inf ormação são as principais vantagens da f ibra ótica nas comunicações.

30.2. Opção (D).

30.3. O núcleo deverá ser transparente à radiação incidente e apresentar um índice de ref ração
(elevado) superior ao índice de ref ração do revestimento.

31.
31.1. No interior da f ibra:
n1 sen c = n2 sen (90)  1,48  sen c = 1,42  1  sen c = 0,959  c = 73,6
Como:
R = 180 − 90 − 73,6 = 16,4
À entrada da f ibra:
n1 sen i = n2 sen R  1,000  sen  = 1,48  sen (16,4)  sen  = 0,418   = 24,7

31.2. Opção (B).

32.
32.1. Dif ração.

32.2. O f enómeno de dif ração é tanto mais signif icativo quanto mais próximos f orem as dimensões
das f endas ou dos obstáculos e o comprimento de onda. Assim, como na f igura A, a f enda tem uma
dimensão bastante superior ao comprimento de onda o ef eito de dif ração não é tão notório, mas
ocorre junto aos bordos.

32.3. Será semelhante ao da f igura A pois o orif ício apresenta uma dimensão muito superior ao
comprimento de onda logo o ef eito de dif ração não será signif icativo e a onda irá propagar -se
praticamente em linha reta.

73
RUMO À FÍSIC A 11
Resoluções PASSO A PASS O

33.
33.1. O comprimento de onda da radiof requência é:
v 3,00  108
 =  =   = 3,32 m
f 90,2  106
Vales muito acentuados têm dimensões da ordem de grandeza das centenas de metros logo, muito
superiores ao comprimento de onda o que não possibilita uma dif ração adequada.

33.2. As micro-ondas são pouco absorvidas ou ref letidas e praticamente não se dif ratam na
atmosf era. Assim, podem viajar entre os satélites e os recetores propagando -se praticamente em
linha reta sem atenuação.

34.
34.1. “…permitem hoje vislumbrar um Universo que é radicalmente dif erente daquele que nos aparece
em observações no visível.”
A opacidade da atmosf era terrestre a grande parte da radiação da gama dos raios X, dos
inf ravermelhos ou das ondas de rádio exige que os telescópios sejam colocados em satélites que
orbitam a Terra, para que possam captar os sinais provenientes do espaço s em a interf erência da
atmosf era terrestre. Por isso, atualmente o conhecimento do Universo é possível recorrendo a
telescópios terrestres, mas principalmente a telescópios espaciais em satélites ou em sondas que
viajam pelo Universo, que recebem inf ormação em janelas do espetro eletromagnético até há pouco
tempo inacessíveis à observação humana.

34.2. A teoria do Big Bang assenta em duas evidências principais: a existência de radiação cósmica
de f undo, ref erida no texto, e o af astamento das galáxias.

35. De acordo com o ef eito Doppler, o desvio para o vermelho ocorre quando a f onte de luz se af asta
do observador. Assim, Hubble concluiu que o desvio para o vermelho se deve ao af astamento das
galáxias. Esse af astamento é explicado pelo aumento do espaço ent re as galáxias e é uma prova da
expansão do Universo, uma das evidências da teoria do Big Bang.

Rumo ao Laboratório págs.246 e 247


A.L. REFLEXÃO, REFRAÇÃO, REFLEXÃO TOTAL E DIFRAÇÃO DA LUZ

1.
1.1. A amplitude dos ângulos de ref lexão será coincidente com a amplitude dos respetivos ângulos
de incidência. Esta resposta f undamenta-se com a Segunda Lei da Ref lexão, segundo a qual o
módulo do ângulo de incidência é igual ao módulo do ângulo de ref lexão: i =  r .

1.2. Após introdução, na calculadora gráf ica ou na f olha de cálculo, dos valores do seno do ângulo
de incidência e do respetivo seno do ângulo de ref ração, em duas colunas distintas, construiu-se o
gráf ico de dispersão com esses pontos e, posteriormente, adicionou-se a reta de ajuste ao conjunto
dos pontos experimentais.

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Resoluções PASSO A PASS O

Assim, para esta situação a equação é: sen (R ) = 0,68sen (i ) + 0,00 .
De acordo com a lei de Snell-Descartes, sendo o ar o meio onde a radiação incidente se propaga,
cujo índice de ref ração é 1,000, o declive da reta de ajuste ao conjunto dos pontos experimentais no
ref erido gráf ico corresponde ao inverso do índice de ref ração do meio:
sen i 1, 000 1, 000 1, 000
= declive =  nmeio =  nmeio = = 1,5
sen R nmeio declive 0,68

sen i n
1.3. De acordo com a lei de Snell-Descartes: = constante = 2 . Se o índice de ref ração do
sen R n1
meio f or superior, a velocidade de propagação da luz no material será inf erior e maior será a
aproximação do f eixe de luz em relação à direção normal à superf ície de separação dos meios no
ponto de incidência. Então os alunos irão verif icar que os ângulos de ref ração, para os mesmos
ângulos de incidência, serão inf eriores.

2.
2.1. Os f enómenos são a ref lexão e a ref ração da luz.

2.2. i = ( 25,0  0,5) 


R = (15,0  0,5) 

2.3. O material mais apropriado será o vidro crown porque o revestimento deve apresentar um índice
de ref ração inf erior ao índice de ref ração do núcleo.

2.4. Nesta situação:


n1  senlimite = n2  sen ( 90)  1,63  senlimite = 1,52  sen (90)  limite = 68,8
Para ângulos de incidência superiores a 68,8 existirá ref lexão total.

3. Para um mesmo comprimento de onda, a largura do máximo central varia inversamente com
largura da f enda, portanto é de esperar que à medida que a abertura da f enda diminui, o máximo
central da imagem no alvo se apresente cada vez mais largo e menos nítido.

4.
4.1. A distância entre duas linhas consecutivas da rede de dif ração, em unidades do SI é:
1 cm
d= = 0, 0005 cm = 5  10−6 m .
2000

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4.2. Com base nos valores apresentados e na expressão: n = d sen , obtém-se:


1 A = 5 10−6  sen ( 5,57)  A = 4,85 10−7 m = 485 nm
1 B = 5 10−6  sen ( 7,54)  B = 6,56 10−7 m = 656 nm

4.3. Opção (C).

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