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RUMO À FÍSICA 11

Resoluções PASSO A PASSO

DOMÍNIO: Mecânica
SUBDOMÍNIO 1: Tempo, posição velocidade e aceleração

Exercícios propostos pág. 19


1.
1.1.

a) , e

b) , e

c) , e

1.2.
Considerando que a origem do referencial é o solo e que o sentido é positivo para cima:

Considerando que a origem do referencial é a varanda onde é atirada e que o sentido é positivo
para cima:

2.
2.1. A trajetória é retilínea.

2.2. e .
2.3. O estudante está em repouso enquanto a sua posição se mantém constante e a função

é uma linha horizontal, logo: .

2.4. O estudante deslocou-se no sentido positivo de e porque a

função é crescente nesse intervalo e deslocou-se no sentido negativo de

porque a função é decrescente nesse intervalo.

2.5. Houve inversão do sentido do movimento aos , instante que corresponde a um

máximo da função .

3.
3.1. Opção (B).
3.2.

1
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Resoluções PASSO A PASSO

3.3.

Exercícios propostos págs. 25 e 26


4.
4.1.

4.2. Como nesse intervalo de tempo a velocidade é constante, isso significa que o módulo e a
direção da velocidade se mantêm. Como a direção da velocidade é sempre tangente à trajetória
e não varia, a trajetória é retilínea.

4.3. Como a velocidade é constante nesse intervalo de tempo, .

5.
5.1. Inicialmente, o movimento é acelerado uma vez que o motociclista vai percorrendo espaços
cada vez maiores no mesmo intervalo de tempo, depois passa para uniforme porque percorre
espaços iguais no mesmo intervalo de tempo e, por fim, apresenta movimento retardado, pois vai
percorrendo espaços cada vez menores no mesmo intervalo de tempo.

5.2.

5.3. A velocidade deve apresentar uma direção tangente à trajetória e sentido do movimento.
Neste caso, como a trajetória é retilínea e a tangente a uma reta é a própria reta, a velocidade
deve ser horizontal e no sentido positivo. Como, entre 3,0 min e 9,0 min, a posição varia
linearmente com o tempo, a intensidade da velocidade coincide com a intensidade da velocidade
média:

5.4. Opção (C).

6.
6.1.

a)

b)

2
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c) e
6.2.

6.3. O declive da reta tangente no instante considerado representa a componente escalar da


velocidade, logo:

6.4. A velocidade deve apresentar uma direção tangente à trajetória e sentido do movimento.
Neste caso, como a trajetória é retilínea e a tangente a uma reta é a própria reta, as velocidades
das partículas devem ser horizontais e no sentido negativo no caso da partícula A e sentido
positivo no caso da partícula B. Como a velocidade de B é constante e a de A também é
constante entre 6,0 s e 9,0 s, a intensidade da velocidade aos 7,0 s coincide com a intensidade
da velocidade média:

6.5. A partícula B apresenta movimento retilíneo uniforme porque o declive da reta tangente

coincide com o declive da própria reta da função , que é constante, enquanto a


partícula A apresenta movimento retilíneo acelerado porque o declive das retas tangentes à
curva em cada instante vai aumentando ao longo do tempo.

6.6. Opção (C), pois, como houve inversão do sentido do movimento, a rapidez média é superior
ao módulo da velocidade média.

6.7. Num gráfico de posição em função do tempo, a velocidade corresponde ao declive da reta
tangente à curva, logo A e B terão a mesma velocidade se a inclinação da reta B coincidir com a
inclinação da reta tangente à curva A em algum instante o que se verifica pouco depois do 1,0 s.

Exercícios propostos pág. 33

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7.1. Opção (D).

7.2. A afirmação é falsa, pois, enquanto descreve a curva, apenas o módulo da velocidade é
constante. A direção da velocidade varia, logo e existe aceleração na mesma direção
de .

8.
8.1. Opção (C).
8.2.

a)

b)

c) e

8.3. Calculando a área sob a curva do gráfico, equivalente a dois triângulos iguais, verifica-se

que o skater percorreu uma distância de 50 m, pois

No entanto, a área do gráfico acima do eixo das abcissas é igual à área do gráfico abaixo do eixo
das abcissas, o que significa que o skater tem o mesmo deslocamento no sentido positivo e
negativo da trajetória, pelo que a posição inicial e final do skater coincidem e o seu
deslocamento é nulo.

8.4.

9.
9.1. De acordo com o gráfico, o movimento de descida do elevador ocorre no sentido negativo do
referencial, logo, o sentido convencionado para o eixo Oy é de baixo para cima.

9.2. Nos primeiros 3,0 s, como a velocidade tem sentido negativo e a aceleração, que

corresponde ao declive da reta da função , também tem sentido negativo e é


constante, o elevador apresenta movimento retilíneo uniformemente acelerado no sentido
negativo. Nos últimos 2,0 s, a velocidade continua no sentido negativo, mas como o declive já é
positivo e constante, ou seja, a aceleração é no sentido positivo, contrária à velocidade, o
movimento é retilíneo uniformemente retardado no sentido negativo.

9.3. O módulo da aceleração é superior nos últimos 2,0 s, pois o valor absoluto da variação de
velocidade é igual num menor intervalo de tempo:

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9.4. A partir do gráfico é possível conhecer a distância percorrida e a componente


escalar do deslocamento através da área definida entre a curva do gráfico e o eixo das abcissas
que, neste caso, corresponde à área de um trapézio.

, logo e
A componente escalar do deslocamento é negativa porque a área descrita se encontra abaixo do
eixo das abcissas, o que significa que o elevador se move no sentido negativo da trajetória.

9.5. No intervalo , de acordo com o gráfico, o módulo da velocidade permanece


constante e o sentido mantém-se negativo. Além disso, como a trajetória é retilínea, também não
há alteração da direção da velocidade, ou seja, a velocidade é constante logo a aceleração será
nula.

9.6. Atendendo a que:

– no intervalo , o módulo da velocidade é praticamente constante, num gráfico

, o declive da reta tangente deve ser aproximadamente o mesmo, o que acontece se a


curva do gráfico for uma reta oblíqua. E como o movimento acontece no sentido negativo da
trajetória essa reta deve ser decrescente;

– no intervalo o gráfico deve apresentar uma curva que traduza o


aumento do módulo da velocidade até ficar constante;

– no intervalo o gráfico deve apresentar uma curva que traduza a


diminuição do módulo da velocidade até se anular.
O esboço do gráfico seria o representado na figura.

+exercícios rumo ao exame págs.37 a 44

1.
1.1. Opção (C).
1.2. Trajetória curvilínea.

2.
2.1.

5
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2.2.

2.3.

2.4.

3.
3.1.

3.2.
3.2.1.O deslocamento é nulo, uma vez que a posição inicial coincide com a posição final.

3.2.2.

3.3. A afirmação é falsa, porque o deslocamento é uma grandeza física vetorial, pelo que, para
que dois deslocamentos sejam iguais, além de terem o mesmo módulo, terão de apresentar a
mesma direção e o mesmo sentido.

4.
4.1.
a)
b)
c)

4.2. A origem é o ponto de lançamento e o sentido é positivo para cima.

4.3.

4.4.

6
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porque, embora a trajetória seja retilínea, há inversão do sentido do movimento.

4.5. Sim, no intervalo , pois .

5.
5.1. A origem do referencial é a biblioteca.

5.2.

5.3. O estudante demorou 60 s a requisitar o livro.

5.4.

porque, embora a trajetória seja retilínea, há inversão do sentido do movimento.

5.5.

a) Não é possível indicar se houve inversão de sentido porque a distância percorrida aumenta
sempre.

b) Não, no instante inicial a distância é sempre nula independentemente da posição inicial do


movimento e da origem escolhida para o referencial.

c) Sim, porque, estando em repouso, a distância percorrida será nula, ou seja, o seu valor irá
manter-se constante nesse intervalo de tempo.

d) Não, porque a distância aumenta sempre, quer se desloque no sentido positivo ou negativo do
referencial escolhido.

6.

6.1.
6.2. A velocidade tem sempre o sentido do movimento, logo a componente escalar da velocidade
tem sinal positivo se o carrinho se desloca no sentido positivo e sinal negativo se o carrinho se

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desloca no sentido negativo. Como o carrinho se moveu nos dois sentidos também deverá
apresentar componente escalar da velocidade negativa, quando o menino o puxa para trás.

7.

7.1. De o movimento é retilíneo acelerado porque os declives das retas tangentes

à linha do gráfico posição-tempo estão a aumentar. De o movimento é retilíneo


retardado porque os declives das retas tangentes à curva do gráfico posição-tempo estão a
diminuir.

7.2.

7.3. Como a reta representada a tracejado é uma reta tangente à curva do gráfico posição-tempo
na posição correspondente ao instante 8,0 s, então, o seu declive representa a componente
escalar da velocidade da partícula no instante 8,0 s.

7.4.

8.

8.1.

8.2. O módulo da velocidade média resulta do quociente entre o módulo do deslocamento e o


intervalo de tempo. Como a posição inicial e final do movimento numa volta completa coincidem,
o módulo do deslocamento é nulo e, consequentemente, o módulo da velocidade média também
é nulo.

8.3. A velocidade é tangente à trajetória e com o sentido do movimento do corpo em cada


instante, logo:

9.
9.1. A – III; B – I; C – II

9.2. Opção (C).

10.
10.1. O sensor de movimento.

10.2. Trajetória retilínea.

10.3. Opção (D).

8
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11.
11.1. Como a trajetória é retilínea e não há inversão de sentido,

11.2. Como no intervalo o declive é constante, ou seja, o módulo da velocidade é


constante:

11.3. Opção (A).

12.
12.1.
a) O carrinho está em repouso quando a posição se mantém constante e a curva do gráfico

é uma linha horizontal, ou seja, de .

b) O carrinho move-se no sentido negativo quando a função é decrescente, ou seja,

de ou de .

c) Sendo a trajetória retilínea, o módulo do deslocamento será inferior à distância percorrida


quando houver inversão do sentido do movimento. Assim, poderia ser qualquer intervalo que

incluísse uma inversão de sentido, por exemplo, de .

12.2.
Note-se que a componente escalar da velocidade média é negativa porque nesse intervalo de
tempo o movimento é efetuado no sentido negativo do referencial escolhido.

12.3. Opção (B), pois o módulo da velocidade é dado pelo valor absoluto do declive da reta
tangente à curva no instante considerado e essa tangente é mais inclinada aos 8 s e tem
inclinação praticamente nula aos 9 s.

12.4. A velocidade deve apresentar uma direção tangente à trajetória e sentido do movimento.
Neste caso, como a trajetória é retilínea e a tangente a uma reta é a própria reta, a velocidade
deve ter direção horizontal e sentido negativo. Como, entre 10,0 s e 14,0 s, a posição varia
linearmente com o tempo, a intensidade da velocidade coincide com a intensidade da velocidade
média: .

12.5. Apresenta movimento retilíneo uniforme uma vez que o declive das tangentes é sempre o
mesmo e as posições variam linearmente com o tempo.

12.6. Aos 2,0 s a componente escalar da velocidade é negativa, pois corresponde ao declive da
reta tangente à curva do gráfico posição-tempo nesse instante, que sendo o movimento no
sentido negativo da trajetória, também é negativo.

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13.
13.1. O bloco 1 apresenta movimento retilíneo acelerado porque os espaços percorridos, em
cada intervalo de tempo, vão aumentando ao longo do tempo e o bloco 2 apresenta movimento
retilíneo uniforme porque percorre espaços iguais em intervalos de tempo iguais.

13.2. Opção (D).

13.3. Como o módulo da velocidade é constante:

13.4. Sim, pois enquanto o bloco 2 tem velocidade de módulo constante, o bloco 1 tem uma
velocidade cujo módulo aumenta ao longo do tempo e, como no último intervalo de tempo o bloco 1
percorreu uma distância superior ao bloco 2, terá, nesse intervalo, uma velocidade de módulo
superior, pelo que, já ultrapassou num dado instante a velocidade do bloco 2.

Num gráfico do módulo da velocidade em função do tempo, os blocos têm a mesma velocidade
no ponto de interseção das duas linhas.

As áreas são iguais porque as distâncias percorridas pelos dois blocos são iguais e, por isso, a
velocidade do bloco 1 no final deve ser superior à velocidade do bloco 2 de forma a compensar a
menor distância percorrida na fase inicial, por arrancar com menor velocidade, acontecendo a
igualdade de velocidades num ponto intermédio do movimento.

14.
14.1. Opção (A).

14.2.

14.3. Opção (B).

14.4. Opção (D).

15.
15.1. Opção (A).

15.2.
a) Movimento retilíneo uniformemente acelerado no sentido positivo porque a velocidade é
positiva e a aceleração (dada pelo declive da reta), também é positiva e constante, além de que
a velocidade aumenta em módulo linearmente com o tempo.

b) Movimento retilíneo uniformemente acelerado no sentido negativo porque a velocidade é


negativa e a aceleração também é negativa e constante, além de que a velocidade aumenta em
módulo linearmente com o tempo.

10
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c) Movimento retilíneo uniforme porque a velocidade é constante e a aceleração é nula.

15.3.

15.4. Como a velocidade varia linearmente com o tempo:

16.
16.1. O intervalo de tempo corresponde ao tempo de reação dos dois condutores.

16.2. O ciclista desloca-se no sentido positivo da trajetória, com movimento retilíneo


uniformemente acelerado até aos 2,8 s, uma vez que o módulo da sua velocidade aumenta
linearmente ao longo do tempo. A partir desse instante, o ciclista tem movimento retilíneo
uniforme, uma vez que o módulo da sua velocidade permanece constante.

16.3. Opção (A).

16.4. , logo,

, logo, , pelo que a distância entre eles

será:

16.5. Opção (B).

SUBDOMÍNIO 2: Interações e seus efeitos

Exercícios propostos pág. 55

1. Opção (A).

2.
2.1. Interação nuclear forte, interação eletromagnética e interação gravítica.

2.2. À dimensão nuclear predomina a interação nuclear forte, de curto alcance, mas a mais
intensa de todas. À dimensão do Sistema Solar predomina a interação gravítica pois, não tendo
grande intensidade é, porém, de alcance ilimitado, sendo dominante a grandes distâncias.

3.
3.1.

Essa força deve ser aplicada na Lua, com direção da linha que passa pelo centro da Terra e da
Lua e no sentido da Terra.

11
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3.2. Como a massa da Terra é superior à massa da Lua, para a mesma distância, a intensidade
da força gravítica exercida pela Terra sobre a nave é maior. Assim, para compensar as forças
conducentes à gravidade nula, a nave deverá encontrar-se mais próximo da Lua do que da
Terra.
Ou

Ou seja, a distância da nave à Lua deve ser cerca de 10 vezes inferior.

3.3. Opção (D).

3.4. A afirmação é falsa. A força gravítica que a Terra exerce sobre a Lua e a força gravítica que
a Lua exerce sobre a Terra são um par ação-reação, pois resultam da interação entre a Terra e a
Lua e, por isso, são forças com a mesma intensidade e direção, mas sentidos opostos, logo são
simétricas.

4.

4.1. e

4.2. Opção (C).

A distância, r, entre o centro da Terra e o corpo é . Sendo , então e


como a força gravítica é inversamente proporcional ao quadrado da distância será
vezes menor.

12
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5. Enquanto o ar sai do balão, há uma interação entre o ar e o balão. O ar aplica uma força no

balão, , no sentido contrário ao seu movimento e o balão aplica no ar uma força, , com
a mesma direção e a mesma intensidade, mas no sentido contrário à primeira. De acordo com a
Terceira Lei de Newton, estas forças constituem um par ação-reação. Por ação destas forças, o
balão e o ar movem-se em sentidos contrários.

Exercícios propostos pág. 58

6. Opção (A), pois, na parte retilínea, como a velocidade não muda em módulo nem em
direção a resultante das forças deverá ser nula, mas na parte semicircular, embora a velocidade
não mude em módulo, muda em direção devendo existir uma resultante das forças perpendicular
à velocidade, capaz de provocar essa mudança de direção.

7.
7.1. Opção (D), pois como a trajetória é retilínea a componente da resultante das forças na
direção normal à velocidade deverá ser nula, mas deverá existir uma componente da resultante
das forças na direção tangencial ao movimento capaz de provocar a alteração do módulo da
velocidade.

7.2. O movimento é acelerado, uma vez que a cada intervalo de tempo consecutivo
corresponde um maior deslocamento, o que indica que a resultante das forças e a velocidade
devem ter o mesmo sentido.

7.3. Como a trajetória é retilínea, a aceleração média deve ter a mesma direção da velocidade,
como o movimento é acelerado também deve ter o mesmo sentido e a sua intensidade será:

, logo:

7.4. O módulo da velocidade não varia, mas varia a sua direção. Assim a resultante das forças
não será nula, terá uma componente normal à direção da velocidade responsável pela alteração
dessa direção.

8.
8.1. Opção (C), pois devem existir as duas componentes da resultante das forças uma vez que
a velocidade muda em direção e sentido e, sendo o movimento de queda acelerado, a
componente na direção da velocidade deve ter o mesmo sentido de modo a aumentar o módulo
da velocidade.

8.2. Ao longo do movimento, a força gravítica apresenta uma componente segundo a direção da
velocidade. Essa componente tem o mesmo sentido da velocidade durante a descida, o que
provoca um aumento do módulo da velocidade. A força gravítica também apresenta uma
componente segundo a perpendicular à direção da velocidade, responsável pela mudança de
direção da bola.

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Exercícios propostos págs. 66 e 67

9.
9.1.

Como a resultante das forças tem a mesma direção e o mesmo sentido do movimento, o corpo
adquire uma aceleração que tem também a direção e o sentido do movimento, pelo que o
módulo da velocidade vai aumentar linearmente com o tempo. Assim, como apenas o módulo da
velocidade varia, o movimento é retilíneo. Como a componente escalar da força e da aceleração
são constantes, o movimento é uniformemente variado e, como o módulo da velocidade
aumenta, o carrinho adquire um movimento retilíneo uniformemente acelerado.

9.2. Como e

Sendo a resultante das forças a soma de todas as forças aplicadas:

Analisando apenas as componentes escalares dessas grandezas e aplicando a Segunda Lei de


Newton:

9.3.

14
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A partir do gráfico é possível conhecer a distância percorrida através da área definida


entre a curva do gráfico e o eixo das abcissas que, neste caso, corresponde à área de um
triângulo:

, logo

10.

10.1.

De acordo com a Segunda Lei de Newton:

10.2. Para manter a velocidade constante, de acordo com a Primeira Lei de Newton, a
resultante das forças aplicadas deverá ser nula.

11.
11.1.

11.2. Uma vez que a força não atua na direção tangente ao movimento nem na direção
normal, tem que ser decomposta:

15
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Como o movimento do bloco ocorre na direção horizontal, na direção Oy a aceleração é nula e,


pela Segunda Lei de Newton,

, logo:

11.3.
Aplicando a Segunda Lei de Newton, na direção Ox:

11.4.

11.5.

Sendo a resultante das forças a soma de todas as forças aplicadas:

16
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Analisando apenas as componentes escalares dessas grandezas e aplicando a Segunda Lei de


Newton:

12.
12.1. O carrinho move-se no sentido negativo, porque a velocidade tem sentido contrário ao
sentido positivo do referencial adotado, e com movimento retilíneo uniformemente retardado,
porque a aceleração tem a mesma direção, mas sentido oposto ao sentido da velocidade.

12.2. Sendo a resultante das forças a soma de todas as forças aplicadas:

Analisando apenas as componentes escalares dessas grandezas e, aplicando a Segunda Lei de


Newton:

, logo

13.
13.1. Opção (B), pois a aceleração gravítica não depende da massa do objeto, mas a
intensidade da força gravítica já depende.

13.2.
Logo, substituindo os valores de G, da massa da Lua e da distância, r, pelo raio médio da Lua
tem-se:

13.3.

14.

14.1.
De acordo com a Segunda Lei de Newton:

Sendo a resultante das forças a soma de todas as forças aplicadas no bloco ao longo do
movimento na base do plano:

17
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Analisando apenas as componentes escalares dessas grandezas e sendo:

14.2.

Sendo a resultante das forças a soma de todas as forças aplicadas no bloco ao longo do
movimento na base do plano:

Analisando apenas as componentes escalares dessas grandezas e aplicando a Segunda Lei de


Newton:

Assim, a intensidade da força de atrito é 0,6 N.

14.3. O atrito é, na prática, a força responsável pela diminuição do módulo da velocidade do


corpo até este parar. Desprezando o atrito, a resultante das forças seria nula e, segundo a Lei da
Inércia, o corpo tenderia a manter a velocidade constante, adquirindo movimento retilíneo
uniforme.

15. É a Primeira Lei de Newton que diz que um corpo em movimento tende a manter a
velocidade constante e, por isso, quando o cavalo travou, a força de travagem foi aplicada no
cavalo e não no cavaleiro e o cavaleiro manteve a velocidade que tinha no instante antes da
travagem, sendo projetado para a frente. Por ação da força gravítica, irá acabar por cair no solo.

16. Como o saco se move com velocidade de módulo constante, o módulo da aceleração é
nulo, logo a intensidade da resultante das forças também é nula. Assim:

+exercícios rumo ao exame págs. 70 a 78


1.
1.1. Opção (B).

1.2. A ação do pé sobre a bola, como resultado da interação entre os corpos, faz com que a
bola passe do estado de repouso para movimento ou que se alterem as características do
movimento da bola.

1.3. A força que a Terra exerce na maçã resulta de uma interação gravítica, enquanto a força
que o íman exerce sobre os pregos resulta de uma interação eletromagnética, sendo esta
interação mais intensa do que a primeira.

1.4.

18
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

2.

2.1.
a) Interação nuclear fraca
b) Interação eletromagnética
c) Interação gravítica
d) Interação eletromagnética
e) Interação nuclear forte
f) Interação eletromagnética
g) Interação gravítica

2.2. Ao nível microscópico predominam as interações: eletromagnética, responsável pela


atração dos eletrões ao núcleo e pela repulsão dos protões no núcleo ou dos eletrões na nuvem
eletrónica; nuclear forte, responsável pela coesão do núcleo apesar da repulsão entre as cargas
positivas dos protões, e a nuclear fraca responsável pela conversão das partículas nucleares e a
transmutação de um átomo noutro.

2.3. Opção (B).

3.

3.1.

{
¿ direção − que passa pelo centro de massa da Terra e do satélite

Fg ¿ sentido − da Terra para o satélite
¿ ponto de aplicação − no centro de massa da Terra
¿ intensidade −91 ,1 N

3.2. Opção (A).

3.3. Opção (B).


3.4. Opção (D).
3.5. Opção (B).

19
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

4.
4.1. São o caixote e o carro de transporte.

4.2. O peso é a força de atração gravítica exercida pela Terra (ou outro astro) sobre o corpo.
Como essa força resulta da interação entre o corpo e a Terra, o seu par deve estar aplicado no
centro de massa da Terra.

4.3. As duas forças devem ser aplicadas na superfície de contacto com o caixote, no sentido
oposto e com a mesma intensidade e direção:

5.
5.1. Opção (D).

5.2. Como se trata de uma parte retilínea do trajeto, a resultante das forças tem a mesma
direção da velocidade. Quando o comboio arranca, o módulo da velocidade aumenta, logo o
sentido da resultante das forças deve coincidir com o sentido da velocidade enquanto, quando o
comboio trava, o módulo da velocidade diminui pelo que a resultante das forças deve ser
aplicada no sentido oposto à velocidade.

5.3. Se a resultante das forças é perpendicular à velocidade, então a velocidade deve manter o
módulo constante e variar apenas em direção, o que acontece na volta à pista circular.

5.4. Se a resultante das forças não tem a mesma direção da velocidade, então a velocidade
deverá variar em direção, ou seja, a trajetória deverá ser curvilínea, e como não é perpendicular,
a velocidade também deverá variar em módulo, ou seja, o movimento deverá ser acelerado ou
retardado. Assim, o comboio deveria estar a percorrer a parte circular da pista, mas com
movimento acelerado ou retardado.

6. Como a trajetória é circular, a velocidade muda de direção, logo, deve existir a componente
da resultante das forças na direção perpendicular à velocidade. Como o módulo da velocidade se
mantém constante, a componente da resultante das forças na direção da velocidade deve ser
nula.

7.
7.1.
a) As três grandezas têm a mesma direção porque o carrinho se move numa trajetória retilínea.
Além disso, como a resultante das forças e a aceleração têm o mesmo sentido da velocidade, o
movimento deverá ser acelerado, pelo que o módulo da velocidade deverá aumentar, e como é

no sentido positivo tem que ser acima do eixo das abcissas do gráfico , ou seja, é no

intervalo .
b) As três grandezas têm a mesma direção porque o carrinho se move numa trajetória retilínea.
Além disso, como a resultante das forças e a aceleração têm sentido oposto à velocidade, o

20
RUMO À FÍSICA 11
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movimento deverá ser retardado pelo que o módulo da velocidade deverá diminuir, e como é no

sentido positivo tem que ser acima do eixo das abcissas do gráfico , ou seja, é no

intervalo .

7.2.
7.2.1. A análise da figura permite concluir que o carrinho se desloca no sentido negativo e, como
a aceleração tem sentido oposto à velocidade, o movimento deve ser retardado, logo deve ser
abaixo do eixo das abcissas e a aproximar-se do eixo do tempo, ou seja, é no intervalo

.
7.2.2. Sendo uma trajetória retilínea, a resultante das forças deve ser na mesma direção do
movimento e sendo o movimento retardado a aceleração deve ser no sentido oposto à
velocidade e a resultante das forças terá o mesmo sentido da aceleração.

7.3. Opção (C).

8.
8.1. Opção (C).

8.2. A força gravítica que atua na bola é constante, tem direção vertical e aponta para baixo, o
que implica a existência de uma aceleração com a mesma direção e sentido. Como a aceleração
tem direção diferente da velocidade, o movimento da bola é curvilíneo. A componente da
aceleração segundo a direção da velocidade tem sentido oposto à velocidade durante a subida e
o mesmo sentido da velocidade na descida o que provoca uma diminuição e um aumento do
módulo da velocidade, respetivamente.

9.

Como nesta situação

, logo,

10. Enquanto o bloco se move com velocidade de módulo constante o módulo da aceleração é
nulo, logo a intensidade da resultante das forças também é nula, logo:

Assim, com a aplicação da força de 9,0 N:

OU

A aceleração corresponde a , logo em 2,0 s o módulo da velocidade é incrementado

de que somando a 0,25 obtém-se .

11.

21
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

11.1. O corpo está sujeito à força gravítica que tem direção vertical e aponta para baixo, o que
implica a existência de uma aceleração com o mesmo sentido e direção. Como a aceleração e a
velocidade têm a mesma direção e o mesmo sentido, o módulo da velocidade do corpo aumenta
durante a queda.

11.2.
Essa aceleração é designada por aceleração gravítica.

11.3.

{
¿ dire çã o − vertical

FR ¿ sentido − de cima para baixo (negativo)
¿ ponto de aplica çã o − no centro de massa da bola
¿ intensidade − 6,11 N

11.4. Opção (B).

11.5. A altura de que foi largada a bola corresponde à distância percorrida, que pode ser

determinada pela área definida entre a curva do gráfico e o eixo das abcissas, que,
neste caso, corresponde à área de um triângulo:

, logo

OU

Durante o movimento da bola existe conservação da energia mecânica.

Substituindo os valores, obtém-se:

12.

12.1.

e como

12.2. Segunda Lei de Newton.

12.3. Opção (A).

13.

22
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

13.1. Opção (D). A aceleração tem a mesma direção e sentido da resultante das forças.
Partindo do repouso, a caixa com a criança adquire uma velocidade no sentido da aceleração
que, sendo sempre no mesmo sentido, o módulo da velocidade aumenta sempre: enquanto a
intensidade da força é constante, o módulo da aceleração também é constante e o módulo da
velocidade aumenta linearmente com o tempo; quando a intensidade da força diminui, o módulo
da aceleração diminui e o módulo da velocidade aumenta cada vez mais lentamente.

13.2.

13.3.

Como , então:

14.
14.1. Como os blocos adquirem o mesmo módulo de velocidade no mesmo intervalo de tempo,
descem o plano inclinado sujeitos à mesma componente escalar da aceleração. De acordo com
a Segunda Lei de Newton, para a mesma aceleração, a força aplicada e a massa de um corpo
são diretamente proporcionais. Sendo a massa do bloco A o dobro da massa do bloco B, é,
então, possível concluir que a intensidade da resultante das forças aplicadas no bloco A é o
dobro da intensidade da resultante das forças aplicadas no bloco B.

14.2.

14.2.1.

O declive do gráfico corresponde à massa do bloco, uma vez que . Assim, é possível
concluir que a massa do bloco é 4,0 kg.

14.2.2. Uma vez que a massa do bloco B é metade da massa do bloco A, o declive do gráfico
deverá ser metade do declive do gráfico do bloco A, logo a linha que corresponderá ao gráfico
força-aceleração para o bloco B será a linha 1.

14.2.3. Durante o movimento de subida no plano inclinado a resultante das forças e a aceleração
teriam a mesma direção que a velocidade, mas sentido oposto à velocidade, logo o movimento
seria uniformemente retardado.

15.

15.1.
15.2. Opção (C), pois como o módulo da velocidade aumenta linearmente com o tempo, a
aceleração e a resultante das forças deverão ter o mesmo sentido da velocidade e valores
constantes.

15.3.

15.3.1.

15.3.2. A distância percorrida pode ser determinada pela área definida entre a curva do gráfico

e o eixo das abcissas que, neste caso, corresponde à área de um trapézio:

23
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

, logo
Como não atuam forças não conservativas:

Como

Logo
Ou, como as forças não conservativas são desprezáveis e considerando como nível de
referência para a energia potencial gravítica a altura a que se encontrava a meta no final da
descida:

16.
16.1. Durante a subida na calha o movimento é retilíneo uniformemente retardado, na descida
da calha é retilíneo uniformemente acelerado, entre A e B é retilíneo uniforme e entre BCB é
circular uniforme.

16.2. Opção (C).

16.3. A afirmação é falsa, uma vez que numa trajetória retilínea o movimento pode não ter
aceleração, logo a resultante das forças poderá ser nula, o que acontece entre A e B porque o
módulo e a direção da velocidade são constantes, mas numa trajetória curvilínea tem sempre
aceleração, logo existe uma resultante das forças responsável pela mudança de direção da
velocidade. Entre B, C e B, como a trajetória é circular e o módulo da velocidade é constante, a
resultante das forças atua numa direção perpendicular à velocidade em cada instante.

16.4. Na subida:

Na descida:

16.5. Como a força de atrito é desprezável:

24
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

Como

17.1.

, logo,
17.2.

Como, ao longo do plano inclinado, e , aplicando o


teorema de Pitágoras:

, pelo que:

18.1. No sentido ascendente:

25
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

No sentido descendente:

Demora mais do dobro do tempo a atingir o mesmo módulo da velocidade na descida.

18.2. Opção (C), pois a resultante das forças tem maior intensidade na subida do que na
descida. Do mesmo modo, o módulo da aceleração adquirida pelo corpo é maior na subida do
que na descida, pelo que o declive da reta do gráfico velocidade-tempo deverá ser maior no
intervalo de tempo correspondente à subida do que na descida.

19.
19.1. As forças responsáveis pela redução do módulo da velocidade do bloco são as forças
dissipativas como a força de atrito.

19.2. Se a força de atrito for nula, , de acordo com a Primeira Lei de Newton, o
movimento do bloco é retilíneo uniforme.

19.3. Primeira Lei de Newton: se a resultante das forças que atuam sobre um corpo é nula, o
corpo mantém o seu estado de repouso ou de movimento retilíneo uniforme.

20. Quando o autocarro trava, a força de travagem é aplicada no veículo. Tudo o que está no
seu interior, nomeadamente os passageiros, tendem a manter a velocidade inicial do movimento.
Assim, os passageiros são projetados para a frente uma vez que mantêm a sua velocidade
inicial, enquanto o autocarro reduziu a sua velocidade.

21. A inércia é a resistência que um corpo oferece à alteração do seu estado de movimento ou
de repouso. A massa é uma medida da inércia, quanto maior for a massa de um corpo maior é a
inércia desse corpo. Assim, quanto maior a compressão da mola maior a resistência do corpo à

26
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

alteração do seu estado de movimento, logo maior inércia e maior a massa do corpo. Assim, é

possível concluir que .

22. O movimento dá-se com velocidade de módulo constante, mas nada indica sobre a direção
da velocidade. Movimentos não retilíneos implicam a existência de uma força com componente
na direção normal à velocidade, logo é falso afirmar que o movimento é retilíneo e a resultante
das forças é nula.

Rumo ao Laboratório págs. 82 e 83


A.L. A ACELERAÇÃO DA GRAVIDADE NUM MOVIMENTO DE QUEDA LIVRE

1.
1.1. Os alunos terão determinado o diâmetro de cada uma das esferas.
1.2.
1.2.1. Existindo vários ensaios o valor mais provável para será:

Sendo o marcador de tempo digital, o valor da incerteza absoluta de leitura será: 0,0001 s. O

valor absoluto do desvio máximo, em relação ao valor mais provável será: .

A incerteza absoluta assume, então, o valor: , mas como a incerteza absoluta


deve ter um só algarismo significativo e o resultado da medição deve estar de acordo com a
incerteza, o resultado do valor do intervalo de tempo entre células fotoelétricas, em função da
respetiva incerteza absoluta é:

A incerteza relativa em percentagem pode determinar-se pela expressão:

Então, o resultado do valor do intervalo de tempo entre células fotoelétricas em função da


respetiva incerteza relativa em percentagem é:

1.2.2. O intervalo de tempo associado à passagem da esfera pelo feixe da célula fotoelétrica é
extremamente reduzido, pelo que a variação do módulo da velocidade nesse intervalo de tempo
também será muito pequena. Assim, o módulo da velocidade pode considerar-se
aproximadamente constante e, portanto, equivalente ao valor da velocidade média nesse

intervalo de tempo, podendo aplicar-se a expressão:

27
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

1.2.3. Estando a esfera em situação de queda livre, o módulo da aceleração da gravidade


corresponde à aceleração que, sendo constante, em cada instante, é igual à aceleração média,
pelo que a componente escalar da aceleração pode ser obtida pela expressão:

1.2.4. O erro relativo em percentagem pode ser determinado pela expressão:

Uma vez que o valor do erro relativo obtido para a esfera é relativamente reduzido, pode
considerar-se que o resultado é bastante exato.

2.
2.1. As células fotoelétricas possuem um feixe luminoso que, quando interrompido ou
desimpedido, funciona como um interruptor, iniciando ou parando, respetivamente, a contagem
do marcador de tempo. Os alunos terão determinado o intervalo de tempo de passagem da
esfera na primeira célula fotoelétrica, o intervalo de tempo de passagem da esfera na segunda
célula e o intervalo de tempo que a esfera demorou a percorrer a distância entre as células
fotoelétricas.

2.2.
2.2.1. Considera-se que o módulo da velocidade da esfera é constante, no intervalo de tempo
que esta demora a passar pela célula fotoelétrica.
Esta aproximação pode realizar-se quando o intervalo de tempo associado à passagem da
esfera pelo feixe da célula fotoelétrica é extremamente reduzido pois a variação do módulo da
velocidade nesse intervalo de tempo também será muito pequena e o módulo da velocidade
pode considerar-se aproximadamente constante e, portanto, equivalente ao valor da velocidade
média nesse intervalo de tempo.

2.2.2. Deverá considerar-se .

2.3. Opção (D).

28
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

SUBDOMÍNIO 3: Forças e movimentos

Exercícios propostos págs. 95 e 95

1.
1.1. Sendo a resistência do ar desprezável, a resultante das forças coincide com a força

gravítica, , e como o sentido positivo é para cima , logo:

1.2. Quando a bola atinge a altura máxima para . Usando a equação das
velocidades,
Substituindo t na lei das posições, obtém-se a altura máxima atingida pela bola:

1.3. A bola atinge o chão (isto é, ) no instante t, tal que:

O tempo que a bola demora a atingir novamente a posição de lançamento é o dobro do tempo
necessário para atingir a altura máxima, uma vez que corresponde ao dobro da distância
percorrida, admitindo que não há dissipação de energia.

1.4. Via cinemática:


Como a bola atinge o solo ao fim de 4,0 s:
, logo o módulo da velocidade é .
Via energética:
Como a bola está sujeita apenas à ação da força gravítica, não há dissipação de energia
mecânica e, deste modo, a bola atinge o ponto de partida com igual energia cinética. Ou seja,
regressa ao ponto de partida com velocidade de igual módulo:

1.5.

29
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

No instante em que inverte o sentido, atinge também a altura máxima. Graficamente,

corresponde ao máximo da função em que o declive da tangente à curva é nulo .


A bola chega ao solo quando , o que graficamente corresponde ao zero da função. A
velocidade com que a bola chega ao solo corresponde graficamente ao declive da tangente à
curva nesse instante que é obtida pelo da função.

2.
2.1.

No instante em que a bola atinge a altura máxima, inverte o sentido. Graficamente, corresponde

ao máximo da função em que o declive da tangente à curva é nulo o que


acontece no instante 0,240 s. A bola chega ao solo quando o que graficamente
corresponde ao zero da função, o que acontece no instante 0,858 s.

2.2. Opção (B), pois a componente escalar da velocidade de lançamento coincide com a
velocidade no instante 0 s e quando atinge o solo terá que ser negativa pois já inverteu o sentido

do movimento .

2.3.

2.4. Opção (A). Como a inversão do sentido ocorre no instante 0,240 s, no instante 0,500 s a
bola já está em queda logo a velocidade e a aceleração, que coincide com a aceleração
gravítica, serão negativas.

3.
3.1. A trotinete iniciou o movimento na posição 3,0 m, com uma componente escalar de
velocidade e uma componente escalar da aceleração .
De acordo com a Segunda Lei de Newton:

, logo, a intensidade da resultante das forças


é .

3.2. A trotinete apresenta movimento retilíneo uniformemente retardado no sentido positivo


porque a componente escalar da velocidade inicial é positiva, pelo que o movimento é no sentido
positivo, e sendo a resultante das forças e a aceleração constantes e contrárias ao movimento
(negativas), o módulo da velocidade diminui linearmente com o tempo até a trotinete parar.

3.3.

30
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

3.4.

4.
4.1. O corpo B, uma vez que a equação das posições corresponde a uma equação de primeiro
grau em ordem a t que traduz a linearidade entre a posição e o tempo. Por outro lado, nessa
expressão a aceleração é nula pelo que a velocidade não varia.

4.2.

a) A inversão ocorre quando . Como , então,


.

b) O corpo A passa na origem quando :

c) Corpo A

Como o corpo inicia o seu movimento na posição , a componente escalar do


deslocamento será, então:

Corpo B

Como o corpo inicia o seu movimento na posição , a componente escalar do


deslocamento será, então:

d) O corpo A inverteu o sentido na posição:

Para o corpo B:

e) No instante em que se cruzam encontram-se na mesma posição, logo:

O que ocorre na posição:

4.3. Graficamente:
a) o instante em que ocorre a inversão do sentido do movimento corresponde, neste caso, ao
máximo da função;

b) o corpo passa pela origem do referencial escolhido quando se encontra na abcissa zero, ou
seja, no(s) zero(s) da função;

c) e d) para o deslocamento e a distância percorrida, é necessário conhecer o valor da função


quando m e quando inverte.

31
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

e) os corpos cruzam-se no ponto de interceção dos dois gráficos.

5.

5.1. De acordo com a análise do gráfico :

Ou

De acordo com a Segunda Lei de Newton e tendo em conta que o automóvel se desloca no
sentido positivo da trajetória:

5.2. Como se admite que o automóvel parte da origem das posições:

5.3. Como se trata de um MRUR, o gráfico deverá corresponder a um ramo de uma

parábola, com curvatura para baixo uma vez que o declive da linha do gráfico , que
indica a componente escalar da aceleração, é negativo.

32
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

5.4.

a) No gráfico , a distância corresponde à área delimitada pela linha da função e o eixo


das abcissas, logo:

b) Substituindo t por 2,10 s na equação das posições obtém-se a posição final do corpo:

Como a posição inicial é 0 m e a posição final é 17,8 m, o corpo percorreu 17,8 m desde o
momento de atuação da força até parar.

c) De acordo com o Teorema da Energia Cinética:

6.
6.1. A inclinação do plano é dada por:

Como desce o plano apenas sujeito à força gravítica, aplicando a Segunda Lei de Newton:

Logo, a equação das posições e a equação das velocidades serão, respetivamente:

33
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

6.2.
a) O corpo atinge a base do plano quando , pelo que, através da equação das
posições do referido movimento é possível determinar o instante em que atinge a base do plano
e com a equação das velocidades, a componente escalar da velocidade nesse instante:

b) De acordo com o Teorema de Pitágoras, a altura do plano é:

Como só atuam forças conservativas ou forças que não realizam trabalho:

6.3
a) Existindo força de atrito, aplicando novamente a Segunda Lei de Newton:

Logo, a equação das posições e a equação das velocidades serão, respetivamente:

Pelo que, chega à base do plano:

Um módulo de velocidade inferior devido à dissipação de energia provocada pela força de atrito.

b) Aplicando o Teorema da Energia Cinética:

34
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

Exercícios propostos pág. 100

7.
7.1. Curva A, pois sofre menos efeito da resistência do ar.

7.2. Curva A: pedaço de papel amarrotado: movimento retilíneo uniformemente acelerado.

Curva B: pedaço de papel liso: – movimento retilíneo acelerado; –


movimento retilíneo uniforme.

7.3. Como a resistência do ar atua no sentido contrário ao movimento e aumenta de intensidade,


com o aumento do módulo da velocidade, a folha de papel lisa atingirá o solo com uma
velocidade de módulo inferior à da folha de papel amarrotada, em que se despreza o efeito da
resistência do ar.

7.4. Opção (C), pois sem efeito da resistência do ar a resultante das forças apresenta maior
intensidade, a aceleração também é superior e, por isso, adquire um módulo de velocidade
superior que lhe permite atingir o solo num menor intervalo de tempo.

8.

8.1. De o módulo da velocidade diminui rapidamente. Neste intervalo de tempo


o paraquedista abre o paraquedas, o que resulta num aumento drástico da intensidade da
resistência do ar. A resultante das forças tem agora sentido oposto ao do movimento, assim
como a aceleração, e o movimento diz-se retardado. À medida que o módulo da velocidade
diminui também a intensidade da resistência do ar diminui pelo que, a intensidade da resultante
das forças que se opõe ao movimento e o módulo da aceleração adquirida são cada vez
menores, até que aos 21,0 s a intensidade da resistência do ar iguala a intensidade da força
gravítica, a resultante das forças e a aceleração anulam-se e a velocidade fica constante.

8.2. No intervalo de tempo e como o módulo da velocidade aumenta, mas não


linearmente com o tempo, o movimento diz-se retilíneo acelerado.

8.3. Opção (B), pois de acordo com a Primeira Lei de Newton, a velocidade mantém-se
constante quando a intensidade da resultante das forças é nula.

8.4. e

35
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

8.5.

Exercícios propostos págs. 109 e


110

9.
9.1. A velocidade angular só depende do período de rotação do satélite, que deve ser convertido
para segundos:

9.2. A aceleração centrípeta apresenta direção radial, sentido centrípeto, ponto de aplicação no
centro de massa do satélite e uma intensidade de .

9.3. Opção (A), pois a velocidade é tangente à trajetória e no sentido do movimento enquanto a
aceleração é radial e centrípeta logo são perpendiculares.

9.4. Opção (D), pois a aceleração gravítica só depende da distância do satélite à Terra enquanto
a força gravítica será o produto dessa aceleração gravítica pela massa do satélite.

10.
10.1. O ponteiro dos segundos demora 1 min a dar uma volta completa, logo:

10.2. O ponteiro dos minutos demora 1 h a dar a volta completa, logo:

10.3. O ponteiro das horas demora 12 h a dar a volta completa, logo:

11.

12.

36
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

12.1.

12.2. Como as rodas A e B estão ligadas pela correia inextensível que não desliza, então

, nos pontos da periferia das duas rodas, pelo que:

12.3. Como a pevide está colada à correia vai mover-se sempre com a mesma velocidade linear.

De acordo com a expressão , sendo v constante, a aceleração centrípeta varia


inversamente com o raio. Como a roda A tem menor raio que a roda C, a aceleração centrípeta
da pevide ao passar pela roda A deverá ser superior à aceleração centrípeta da pevide ao
passar pela roda C.

13.

13.1.

13.2. ou
13.3. Opção (A), pois a velocidade angular só depende do período que é igual para as duas
rodas pois estão associadas ao mesmo eixo de rotação, mas já a velocidade linear, como
, é inversamente proporcional ao raio.

13.4. Se a válvula e o ponto da roda dentada completam a volta ao mesmo tempo apresentam

igual período e, consequentemente, igual módulo de velocidade angular. Como , o


módulo da aceleração centrípeta é diretamente proporcional ao raio. Como o raio da
circunferência descrita pela válvula é maior, esse ponto apresenta maior aceleração centrípeta.

14.
14.1.

14.2. Opção (B).

37
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

14.3.

14.3.1. Opção (D), pois , ou seja, a velocidade angular é inversamente proporcional ao


período.

14.3.2. Sendo é necessário descobrir a relação dos raios das suas órbitas a partir da
relação dos períodos:

Como para as duas luas a única diferença é o período, o raio da órbita de Deimos é vezes
superior ao raio da órbita de Phobos:

Assim, a relação das acelerações centrípetas das duas luas é:

+exercícios rumo ao exame págs. 112 e 113

1.1. Opção (B).


1.2. Opção (C).

1.3. Opção (D), pois quando o objeto passa o topo do prédio durante a queda adquire o mesmo
módulo da velocidade que tinha nessa posição na subida, mas sentido contrário, logo
. Quando a bola atinge o solo , logo:

Nesse instante:

38
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

1.4. Opção (C), pois sendo desprezável a resistência do ar a aceleração coincide com a
aceleração gravítica que é constante para pequenas variações de altura.

1.5. Opção (A), pois a aceleração coincide com a aceleração gravítica para as duas bolas, mas
a força gravítica é o produto da massa da bola pela aceleração gravítica pelo que é maior para a
bola A.

2.
2.1. Como se trata de queda livre e o sentido positivo é para cima, , logo:

2.2. A esfera encontra-se em queda até chegar ao solo, o que corresponde à posição
. O instante em que tal ocorre pode ser determinado a partir da equação das posições:

2.3. Opção (C), porque o movimento ocorre no sentido negativo do referencial e a origem é o
sensor.

2.4. Opção (D), pois em queda livre todos os corpos são sujeitos à mesma aceleração e caem
ao mesmo tempo, mas sujeitos a uma força gravítica que é tanto maior quanto maior for a sua
massa (maior a inércia).

3.
3.1. A bola atinge a altura máxima, quando , o que acontece no instante
.

3.2. A bola possui movimento retilíneo uniformemente retardado na subida e movimento


retilíneo uniformemente acelerado na descida.

3.3.

Num gráfico velocidade tempo, o declive da reta que melhor se ajusta ao conjunto de pontos
experimentais corresponde à componente escalar da aceleração, logo .

3.4. Como o módulo da aceleração é aproximadamente igual ao módulo da aceleração gravítica,


pode concluir-se que o corpo está sujeito apenas à ação da força gravítica durante todo o
movimento, podendo considerar-se um grave.

39
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

3.5. Opção (A).

4.

4.1.

4.2. Sendo o gráfico velocidade-tempo um segmento de reta, o declive é constante e

coincide com a componente escalar da aceleração: .

4.3. Opção (B), pois começa a uma dada altura em relação ao solo (que foi escolhido como
origem do referencial) e move-se no sentido negativo com movimento retilíneo uniformemente
acelerado.

5.
5.1. O Filipe largou as chaves de uma janela com 6,0 m de altura e o João lançou a chaves com
uma velocidade de .

5.2. As chaves cruzam-se quando as suas posições coincidem, logo:

5.3. As chaves cruzam-se no ponto de interceção das duas funções. O ponto obtido possui as

coordenadas , logo as chaves cruzam-se, aproximadamente, na posição


4,9 m e no instante 0,46 s.

40
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

5.4.1. A aceleração tem direção vertical, sentido negativo, ou seja, aponta para o centro da
Terra, módulo e o ponto de aplicação no centro de massa das chaves.

5.4.2. O Filipe apanha as chaves à altura da janela, logo:

Mas, como só as conseguiu apanhar no movimento de descida, as chaves ficaram no ar 1,8 s.

5.4.3. De acordo com a equação das posições, a correspondente equação das velocidades para

as chaves do João é .
As chaves atingem o ponto mais alto quando a velocidade se anula, logo:

O gráfico corresponde a uma reta com declive negativo e ordenada na origem 12,0.

Para determinar o ponto mais alto da trajetória, onde a velocidade se anula, é necessário

descobrir o zero da função. O ponto obtido possui as coordenadas , logo as chaves


atingem o ponto mais alto da sua trajetória ao 1,2 s.

6.
6.1. O automóvel B, como tem velocidade constante, apresenta movimento retilíneo uniforme:

e . O automóvel A, como o módulo da


velocidade diminui, apresenta movimento retilíneo uniformemente retardado.

Como , então:

6.2.

41
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

6.3. Os automóveis cruzam-se quando as suas posições coincidem, logo:

O segundo instante só ocorreria se o automóvel A invertesse sentido, logo:

Graficamente deve procurar-se o ponto de interseção das duas funções, cujas coordenadas

corroboram o resultado obtido.

7.

7.1. Sendo , de acordo com a Segunda Lei

de Newton:

7.2.
a) Tratando-se de um movimento variado, a equação das posições é de segundo grau e
considerando que a posição da célula fotoelétrica coincide com a origem do referencial:

b) Aplicando o Teorema da Energia Cinética:

42
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

Como o movimento é retardado, a resultante das forças está aplicada no sentido oposto ao
deslocamento, logo:

8. Como o motociclo apresenta movimento retilíneo uniforme:

Já o automóvel apresenta movimento retilíneo uniformemente acelerado:

Quando o automóvel alcança o motociclo encontram-se na mesma posição, logo:

Substituindo numa das equações das posições:

Para o automóvel

9
9.1.

Considerando que o bloco parte da origem do referencial:

9.1.

Como se assumiu que partiu da origem, a distância percorrida é 45 m.

9.2.

10.
10.1. Movimento retilíneo uniformemente acelerado, uma vez que o módulo da velocidade
aumenta sob a ação de um conjunto de forças de intensidade constante.

43
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

10.2. Sendo , substituindo t na equação das posições

obtém-se:

, pelo que:

Ou, usando um sistema de equações com as duas equações do movimento:

De acordo com a Segunda Lei de Newton:

10.3.

11.
11.1. Graficamente, verifica-se que a variação das posições passa a variar linearmente com o
tempo a partir de um determinado momento, o que não aconteceria num movimento de queda
livre. No movimento de queda da forma de papel a resistência do ar é significativa porque o
corpo apresenta uma grande superfície e não tem uma forma compacta ou aerodinâmica.

11.1. Opção (C), pois a ação da resistência do ar faz diminuir a intensidade da resultante das
forças no corpo em queda e como essa resistência do ar aumenta de intensidade com o
aumento do módulo da velocidade faz com que a aceleração seja cada vez menor até se anular.

11.2. Opção (A), acelerado porque a velocidade começa por aumentar, em módulo, mas cada
vez menos ao longo do tempo até que fica constante e o movimento passa a ser uniforme.

44
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

11.3. Designa-se velocidade terminal e pode ser obtida através da expressão por ser
constante e igual à velocidade média, logo:

12.
12.1. Opção (D), pois a taxa temporal da variação do módulo da velocidade corresponde à
aceleração que vai diminuindo com a diminuição da resultante das forças em consequência do
aumento da resistência do ar.

12.1. A afirmação é falsa. Ao longo de todo o movimento de queda, a gota de água está sujeita
à ação de duas forças: a força gravítica e a resistência do ar. Em determinado instante a
intensidade da resistência do ar torna-se igual à intensidade da força gravítica. Nesse instante,
as duas forças têm a mesma direção, a mesma intensidade, mas sentidos opostos, pelo que a
resultante das forças é nula, atinge a velocidade terminal, e passa a deslocar-se com movimento
retilíneo uniforme.

12.2. A gota de chuva atinge o solo quando a posição for nula, o que corresponde ao zero da

função :

12.3. A intensidade da resistência do ar vai aumentando até , logo:

13.

13.1. No intervalo de tempo o módulo da velocidade aumenta, mas aumenta


cada vez menos, ou seja, não aumenta linearmente com o tempo - o movimento é acelerado,
mas
não uniformemente acelerado. A partir dos 0,40 s a queda dá-se com velocidade de módulo
praticamente constante adquirindo movimento retilíneo uniforme.

13.2. Como não é possível desprezar o efeito da resistência do ar, o pedaço de papel está
sujeito à ação de duas forças, a força gravítica e a resistência do ar, pelo que não pode ser
considerado um grave.

13.3. Opção (D).


13.4. Opção (A).

14.
14.1.
a)
b)
c)

d)

e) e

45
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

f)

g)
h)

i) e

j)

14.2. Depois de abrir o paraquedas, a distância percorrida corresponde à área do gráfico


delimitada pela curva e o eixo das abcissas que corresponde, aproximadamente à área de um
retângulo e de um triângulo:

Como o paraquedista caiu de uma altura de 2400 m, a componente escalar do deslocamento até
abrir o paraquedas será:

15.

15.1.
15.2. A resultante das forças tem direção radial, perpendicular à velocidade, e sentido
centrípeto, isto é, dirigido para o centro da trajetória. O ponto de aplicação é no centro de massa
do João e a sua intensidade pode ser determinada aplicando a Segunda Lei de Newton:

15.3. Opção (B), sendo a velocidade tangente à trajetória e a resultante das forças radial, são
perpendiculares em cada ponto e, para a velocidade ser tangente em cada ponto, a sua direção
muda, por isso, apenas o módulo da velocidade é constante.

15.4.

16.
16.1. O tempo para um dos raios completar a volta será: , logo

16.2. O módulo da velocidade do veículo será igual à velocidade linear de um ponto da periferia
da roda:

16.3. ou

17.

17.1.

17.2.

46
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

17.3. Um ponto no equador ou um ponto à latitude de Portugal apresentam o mesmo período de

rotação e, por isso, a mesma velocidade angular. De acordo com a expressão , sendo
a velocidade angular constante, a aceleração centrípeta e o raio são diretamente proporcionais.
Como a distância ao eixo de rotação da Terra é maior no equador do que num ponto a uma
latitude superior, cuja rotação acontece num plano diferente, numa trajetória circular de menor
raio, a aceleração centrípeta de um ponto no equador também será maior.

18.

18.1.

18.2.
18.3. Opção (A).

18.4. Como os pontos X e Y têm períodos iguais, têm velocidades angulares de módulos iguais.
Sendo a componente escalar da aceleração centrípeta, para o movimento circular uniforme,

dada por , o módulo da aceleração será tanto maior quanto maior for o raio da
trajetória. Assim, como o raio da trajetória descrita pelo ponto Y é maior, o módulo da aceleração
nesse ponto é também maior.

19.

19.1.

19.2.

19.3. Opção (D), pois, de acordo com a relação , para um dado raio a aceleração
aumenta com o quadrado da velocidade.

19.4.

Como a viagem demora 90 s, a criança dá .


Como não dá um número de voltas completas no tempo da viagem, não termina na mesma
posição em que começou.

20.
20.1. Como ao longo da estrada retilínea a velocidade é constante (em direção, sentido e
módulo), de acordo com a Primeira Lei de Newton, a resultante das forças deverá ser nula. Ao
descrever a curva, embora o módulo da velocidade permaneça constante, a velocidade muda
constantemente em direção e sentido de modo que deverá existir uma força de módulo
constante, responsável por essa alteração e que é perpendicular à velocidade.

20.2. Opção (B), pois, de acordo com a expressão , como os velocímetros marcam o
mesmo valor, quanto maior o raio menor o módulo da aceleração e como o raio descrito pelo
carro A é superior o módulo da aceleração deverá ser inferior.

47
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

20.3.

Como o carro só descreve meia volta, .

21.

21.1.
21.2. Opção (A), no movimento circular uniforme o módulo da velocidade e a intensidade da
resultante das forças não variam ao longo do tempo, só variam as suas direções e sentidos.

22.
22.1. Opção (D).

22.2.

22.3.

Logo, num dia dá 15 voltas completas à Terra.

22.4. Opção (C), pois .

23. Para parecer em repouso em relação a um observador na Terra, o satélite deve ser
geostacionário e possuir um período orbital de 24 h. Assim, estes satélites descrevem orbitas
com um raio específico, que pode ser determinado por:

24.
24.1. Opção (A), pois a resultante das forças é radial e centrípeta enquanto a velocidade é
tangente à trajetória e no sentido do movimento, sendo perpendiculares entre si.

24.2. As intensidades dessas forças são iguais pois trata-se de um para ação-reação e, de
acordo com a Terceira Lei de Newton, essas forças têm sentidos opostos, mas a mesma
intensidade.

24.3.

48
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

24.4. ou

24.5. Opção (D)

e como , quanto
maior o raio da órbita, maior o período do satélite.

25.
25.1. Opção (A).

25.2. A velocidade tem direção tangente à trajetória, em cada ponto, e tem o mesmo sentido
que o movimento. A resultante das forças e a aceleração têm direção radial, perpendicular à
velocidade, e sentido centrípeto, isto é, dirigido para o centro da trajetória.

25.3.

25.4. Opção (A).

49
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

Rumo ao Laboratório págs. 127 e 128


A.L. MOVIMENTO DE UM CORPO QUANDO SUJEITO A UMA RESULTANTE DE FORÇAS
NÃO NULA E NULA

1.
1.1. O objetivo da atividade experimental é confirmar a teoria de Galileu sobre o movimento dos
corpos sob ação de uma resultante de forças não nula e nula. Assim, é fundamental que as
forças de atrito sejam muito reduzidas para que o seu efeito sobre o movimento seja desprezável
e, em algum momento, a resultante das forças seja nula.

1.2. Enquanto a massa (P) se encontra suspensa, exerce uma força sobre o fio, que, por sua
vez, exerce uma força sobre o carrinho (C). Assim, enquanto a massa se encontra suspensa,
pode estudar-se o movimento sob ação de uma resultante de forças não nula. No entanto, para
analisar o movimento sob ação de uma resultante de forças nula, a força exercida pelo fio sobre
o carrinho deve deixar de existir, sendo fundamental que a massa suspensa chegue ao solo
antes de o carro atingir o final da superfície horizontal, o que é assegurado garantindo que a
altura da massa suspensa é inferior à distância entre o carro e a roldana.

1.3. Opção (B).


1.4.

1.4.1. No intervalo o movimento é retilíneo uniformemente acelerado e no intervalo

o movimento é retilíneo uniforme.

1.4.2. A análise do gráfico permite verificar que o valor da velocidade do carrinho se mantém
praticamente constante depois de a massa suspensa atingir o solo. Assim, a resultante das
forças que atuam no carrinho nesse intervalo de tempo é praticamente nula o que permite
concluir que o atrito pode ser desprezado.

1.4.3. Quando a massa suspensa (P) atinge o solo, a resultante das forças que atuam no
carrinho passa a ser nula e o valor da velocidade do carrinho mantém-se aproximadamente
constante. Assim, os alunos terão concluído que, se a resultante das forças passa a ser nula, o
corpo passa a apresentar um movimento retilíneo uniforme, ou seja, de acordo com a teoria de
Galileu que afirmava que um corpo em movimento sob a ação de uma resultante das forças nula
deveria manter um movimento retilíneo uniforme.

2.
2.1. Opção (C).

2.2.1 a) Antes do choque: b) Após o choque:

2.2.2. O fio está sob tensão enquanto o módulo da velocidade aumenta, e a velocidade é que

50
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

depende do intervalo de tempo de movimento que decorreu até ao instante em que o módulo
dessa velocidade é medida. Assim, traçando a reta de ajuste ao conjunto dos pontos

experimentais do gráfico , obtém-se:

Ou seja, pelo que e, pela Segunda Lei de


Newton:

Rumo ao Laboratório págs. 132 e 13


A.L. VELOCIDADE E DESLOCAMENTO NUM MOVIMENTO UNIFORMEMENTE VARIADO

1.
1.1. Opção (A).

1.2. De acordo com a equação da reta de ajuste, para 37,0 cm de deslocamento:

Como se pode considerar a velocidade média de passagem na fotocélula aproximadamente igual


à velocidade instantânea:

1.3. De acordo com a lei das velocidades, . Substituindo t na

equação das posições , obtém-se:

1.4. De acordo com a expressão anterior, e no caso particular do movimento do cubo,


considerando a posição inicial zero e tendo em conta que a velocidade inicial é nula:

Ou seja, num gráfico o declive corresponde a , pelo que:

51
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

Logo, o módulo da aceleração é .

1.5. A intensidade da resultante das forças a que o cubo se encontra sujeito pode ser
determinada pela Segunda Lei de Newton:

2.

2.1.

Logo, a incerteza absoluta associada ao valor mais provável do tempo é 0,0002 s, pelo que a
incerteza relativa será:

2.2. Se a velocidade se mantiver constante num dado intervalo de tempo, o seu valor é igual à
velocidade média nesse intervalo de tempo, sendo correto o uso da expressão. No entanto, o
movimento do cubo é uniformemente retardado. Nesse caso, como a velocidade varia de forma
linear, a velocidade média é igual à velocidade instantânea no instante intermédio de um dado
intervalo de tempo, pelo que a expressão permite determinar o módulo da velocidade para um
instante intermédio de passagem do cubo pelo sensor. Além disso, como o intervalo de tempo de
passagem no sensor é muito pequeno, pode ainda considerar-se que o módulo da velocidade do
corpo se mantém praticamente constante enquanto atravessa a célula sendo, assim, possível
calcular o módulo dessa velocidade com uma expressão relativa a um movimento retilíneo
uniforme.

2.3. Usando a relação , determinar o quadrado da velocidade


inicial do cubo:

0,0404 1,24 1,53 0,23


0,0326 1,53 2,35 0,35
0,0309 1,62 2,62 0,39
0,0284 1,76 3,10 0,44
0,0258 1,94 3,76 0,58
0,0197 2,54 6,44 0,94

52
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

A equação da reta de ajuste aos pontos experimentais é dada por:

De acordo com a equação de Torricelli: e tendo em conta que a


velocidade final é nula:

Ou seja, num gráfico o declive corresponde a , pelo que:

Logo, o módulo da aceleração é .

DOMÍNIO 3: Ondas e eletromagnetismo


SUBDOMÍNIO 1: Sinais e ondas

Exercícios propostos pág. 142


1.
1.1. Pode afirmar-se que foi criada uma onda porque foi causada uma perturbação que se
propagou pela superfície da água.
1.2. Opção (B).
1.3.

2.
2.1. Foi emitido um sinal de curta duração pois, ao longo da corda, só se propagou um pulso
resultante da perturbação criada na corda pelo movimento da mão da pessoa.

2.2.

3.
3.1. A luz visível é uma onda eletromagnética pois, embora se propague na água, não
necessita de meio material para se propagar, enquanto as ondas na água são mecânicas
porque necessitam de um meio material para se propagar.

53
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

3.2. As ondas internas são longitudinais e as ondas à superfície da água são transversais.

3.3. A afirmação não é correta do ponto de vista físico pois a embarcação pode ser deslocada
devido às correntes, mas nunca pela passagem das ondas uma vez que as ondas
transportam energia, mas não transportam matéria.

Exercícios propostos pág. 142


4.
4.1. Utilizando a expressão da velocidade de propagação de uma onda, obtém-se:

4.2. Todos os pontos da corda oscilam com a mesma frequência da onda na corda, que apenas
depende da frequência de vibração da campainha. Assim, como esta efetua 12 oscilações em cada
segundo, também o ponto em causa oscila 12 vezes em cada segundo, ou seja, a sua frequência é
12 Hz.

4.3. A distância em questão corresponde ao comprimento de onda, logo:

5.

5.1.

5.2.

5.3.

5.4.

6.
6.1. A de maior frequência é a onda B e a de maior amplitude a C.

6.2. A energia transportada por uma onda depende da amplitude de oscilação e da frequência do
sinal. Como as ondas A e B possuem a mesma amplitude, mas B apresenta maior frequência, então
a onda B transporta mais energia. Já as ondas A e C apresentam a mesma frequência, mas C
apresenta uma amplitude superior pelo que será a onda que transporta mais energia.

6.3. A frequência de vibração de uma onda harmónica não se altera durante a propagação, depende
apenas da frequência da fonte. Assim, para alterar a frequência de vibração das partículas é
necessário variar a frequência de oscilação da mão que cria a perturbação.

54
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

6.4.

7.
7.1. Opção (B).

7.2. Tratando-se de ondas periódicas, o sinal emitido deve repetir-se em intervalos de tempo
regulares.

7.3. A análise do gráfico não nos permite concluir acerca do tipo de onda analisado pois
tanto as partículas de uma onda harmónica transversal como as partículas de uma onda harmónica
longitudinal oscilam relativamente a uma posição de equilíbrio de forma periódica, obtendo-se

curvas sinusoidais nos gráficos para qualquer uma dessas ondas.


7.4. Opção (D).

7.5. Opção (A).

7.6. Opção (B)

7.7. A onda que resulta da sobreposição das duas primeiras é uma onda complexa
periódica com uma frequência igual à frequência da onda 1 (tida por fundamental).

Exercícios propostos págs.149 e 150


8.
8.1.

8.2.

8.3.
8.3.1. Opção (B).

8.3.2.

9.
9.1. Opção (C).

9.2. A onda apresentaria maior amplitude (maior tensão nos picos).

9.3.

55
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

9.3.1.

9.3.2.

10.
10.1. É a onda B, pois é a onda sonora de maior frequência.

10.2. A onda A é a que apresenta o som mais forte porque tem maior amplitude de pressão.

10.3. O período da onda A é .


No caso da onda B, determinar o período de uma única oscilação completa acarreta uma maior
incerteza de leitura, por isso, pode optar-se por determinar o tempo associado a 3 ou 6 oscilações
completas e só depois calcular o período da onda B.

Considerando apenas 3 oscilações , logo o período será

. Sendo a frequência o inverso do período, obtém-se

11.
11.1. O microfone serve para captar o sinal sonoro e converter esse sinal num sinal elétrico para
que possa ser observado no osciloscópio.

11.2. O som emitido pelo diapasão é uma onda de pressão porque resulta da propagação de uma
onda mecânica longitudinal que, provocando a oscilação das partículas do meio na mesma direção
de propagação: origina zonas de compressão, onde há maior concentração de partículas e uma
maior pressão, e zonas de rarefação, com menor concentração de partículas e menor pressão. A
variação periódica da pressão no meio material é que origina a onda de pressão.

11.3. Como a frequência do sinal não iria variar, pois só depende da vibração da fonte sonora, uma
diminuição da energia implicaria uma diminuição da amplitude da onda sonora. Assim, a onda
visualizada no ecrã do osciloscópio deveria apresentar menor tensão nos picos pois esse valor é
proporcional à amplitude do sinal.

11.4. Deveria acrescentar-se um altifalante ligado ao misturador para poder emitir um sinal sonoro
como resultado da conversão do sinal elétrico que o misturador produz.

11.5.

11.5.1. A onda A será descrita pela função e a onda B pela função . A distância entre duas
zonas de compressão (que corresponde ao comprimento de onda) é maior em B logo a sua
frequência, que varia inversamente com o comprimento de onda, deve ser menor sendo, também,
menor a frequência angular.

11.5.2. Para a onda X:

56
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

A distância mínima entre duas zonas de compressão consecutivas corresponde ao comprimento de


onda, logo:

11.5.3. A camada de ar C estaria exatamente na mesma posição porque a onda sonora transporta
energia, mas não matéria. Um período e meio depois estará em oposição de fase, ou seja, numa
zona escura.

12
12.1. Onda sonora periódica complexa.

12.2. Durante a propagação do som, a onda sonora vai perdendo energia, sendo menor a
intensidade com que chega ao recetor. Contudo, sendo a distância dos instrumentos ao professor
iguais, como o som emitido pelo clarinete é mais forte, chegará com mais intensidade ao professor.

12.3. Se o som emitido tem a mesma altura, tem a mesma frequência logo corresponde à mesma
nota musical.

12.4. Embora apresentem a mesma frequência, como são sons emitidos por instrumentos
diferentes, a onda sonora complexa terá uma forma diferente pelo que é possível distinguir o som
emitido por esses dois instrumentos pelo seu timbre.

+ Exercícios rumo ao exame págs.162 a 167


1. As micro-ondas e os raios X são ondas eletromagnéticas transversais, as ondas sísmicas são
mecânicas e podem ser longitudinais e transversais e as ondas sonoras, quando se propagam no
ar, são mecânicas longitudinais.

2.
2.1. A partícula localizada no ponto 1 move-se numa direção vertical (para cima e para baixo). A
partícula localizada no ponto 2 move-se numa direção horizontal (para a frente e para trás).

2.2. A onda A é transversal porque a direção de oscilação das partículas da mola é perpendicular à
direção de propagação enquanto a onda B é longitudinal pois a direção de oscilação é paralela à
direção de propagação.

2.3. São ondas mecânicas porque necessitam de um meio material para se propagarem.

3.

3.1.
3.2. Como a corda tem o dobro da espessura, o meio de propagação é diferente. Uma vez que o
módulo da velocidade de propagação de uma onda depende do meio de propagação, esta será
diferente e, portanto, a distância percorrida pelo pulso não será a mesma.

3.3. Uma vez que foi causada uma perturbação e esta se propagou pela corda, está-se perante o
conceito de onda podendo afirmar-se que foi gerada uma onda.

4.
4.1. Na extremidade do recipiente foi causada uma perturbação no nível da água que produziu um
sinal. A propagação desse sinal à superfície da água originou a onda.

4.2. Quanto à natureza, e como as partículas do meio oscilam em torno de uma posição de
equilíbrio, a onda é mecânica. Quanto ao modo como se propaga, atendendo que a oscilação das
partículas do meio ocorre numa direção perpendicular à direção de propagação da onda, é uma
onda transversal.

57
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

4.3. Pode medir-se o comprimento do recipiente e cronometrar-se o tempo que a onda demora a
percorrer o recipiente desde o ponto onde é criada até à outra extremidade. Dividindo o
comprimento do recipiente pelo tempo que a onda demorou a percorrer essa distância, obtém-se a
velocidade de propagação da onda.

5.
5.1.

5.2. Uma vez que o movimento do gerador da onda se repete em intervalos de tempo regulares, a
onda gerada apresenta oscilações que se repetem regularmente pelo que pode considerar tratar-se
de uma onda periódica.

5.3. Como a onda se repete a cada , o seu período será e a sua frequência ,
logo:

5.4. Uma vez que o módulo da velocidade de propagação da onda se mantém, como o período de
oscilação passa para metade, a frequência duplica e o comprimento de onda irá diminuir para
metade, pelo que a distância mínima entre duas posições de equilíbrio, que corresponde a metade
do comprimento de onda, será 3,8 m.

6.
6.1. Uma vez que a onda se repete no espaço a cada 4 divisões e cada divisão corresponde a

, então o comprimento de onda é .

6.2. Sendo: , então: .


6.3.

Como a amplitude da onda é , a função que traduz este sinal harmónico é:

7.
7.1. Opção (B).

7.2. Entre os instantes considerados a onda deslocou-se quatro divisões, ou seja, 0,40 m, logo:

7.3.

7.4. A função que traduz a variação temporal da elongação das partículas para este sinal harmónico
é:

58
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

No instante :

7.5. Opção (D).

8.Opção (C).

9.
9.1.O período é representado por Z e a amplitude por X.

9.2.
9.3. A e D; B e E.

9.4. Opção (D).

10.
10.1. Ainda que se trate de uma onda periódica, ela não pode ser expressa por uma função
sinusoidal logo não é uma onda harmónica, mas sim uma onda complexa.

10.2. A onda complexa representada na figura A pode ser obtida pela sobreposição de duas ondas
harmónicas: uma de e outra de com dois terços da amplitude da primeira.

10.3. Por exemplo:

10.4. Como a onda se repete a cada oito divisões e cada divisão corresponde a então, o

período da onda é .

Sendo a frequência da onda o inverso do período:

11.

11.1.
a) A, B e D estão na mesma fase de vibração.
b) D encontra-se numa zona de compressão, tal como A e B.
c) C encontra-se numa zona de rarefação.

11.2. Sendo: , então: .

12.

59
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

13.
13.1.
Os microfones servem para converter o sinal sonoro num sinal elétrico para que possam ser
visualizados no ecrã do osciloscópio.

13.2.
Opção (B).

Base de tempo:
13.3.
Como a onda B completa um ciclo em cada divisão:

Sendo:
13.4. Opção (C).

14.
14.1. Trata-se de um som puro porque as funções sinusoidais fornecidas correspondem a uma onda
sonora harmónica.

14.2. Como , quanto maior a frequência da onda sonora maior é a frequência angular e,
consequentemente, o som é mais alto, o que corresponde ao som A. O som mais forte é o que
apresenta maior amplitude de pressão que é o som C.

14.3.

Sendo o módulo da velocidade do som no ar a , igual a , o comprimento de onda


do som B é:

15.
15.1. Opção (D).

15.2. Opção (B).

16.
16.1. O som é uma onda de pressão porque durante a propagação da onda longitudinal o
movimento de oscilação das partículas para a frente e para trás cria uma sucessão regular de zonas
de compressão, com maior concentração de partículas e maior pressão, e zonas de rarefação, com
menor concentração de partículas e menor pressão. A variação periódica da pressão no meio
material é que origina a onda de pressão.

16.2. Opção (D).

60
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

17.
17.1. A frequência de uma onda é o número de vibrações completas que a onda efetua por unidade
de tempo.

17.2. Devido à vibração da fonte sonora as partículas do meio entram em oscilação, para a frente e
para trás, na direção de propagação da onda, propagando sucessivamente essa agitação às
partículas vizinhas.

17.3.
A frequência do ultrassom será igual independentemente do meio em que se propaga, mas o
comprimento de onda varia com a velocidade de propagação:

18.
18.1. O som emitido pelo piano e pela flauta, embora periódicos, são sons complexos uma vez que
estão associados a ondas que não são traduzidas por uma função sinusoidal. O som emitido pelo
diapasão é um som puro correspondente a uma onda harmónica que pode ser representada por
uma função sinusoidal.

18.2.

18.3. A figura C permite verificar que na flauta transversal, tal como no piano e noutros instrumentos
musicais, o som emitido, embora periódico, é complexo. A figura D permite comprovar que esse
som complexo é uma sobreposição de vários harmónicos com frequências definidas e intensidades
relativas variáveis.

18.4. Embora se trate da mesma nota musical e as ondas complexas apresentem a mesma
frequência, a sua forma é diferente sendo possível ao ouvido humano distinguir os dois sons a partir
do timbre.

19.
19.1. Trata-se de um som complexo pois está associado a uma onda sonora complexa.

19.2. A onda não seria igual uma vez que a mesma nota, embora possua a mesma frequência, se
for gerada por instrumentos diferentes apresenta timbres diferentes. Ou seja, embora o som
fundamental dos instrumentos seja coincidente para a mesma nota musical, o conjunto das ondas
sonoras harmónicas, que constituem os sons complexos de cada instrumento, apresentam
intensidades relativas diferentes que conferem características diferentes aos sons produzidos.
Tratando-se, por exemplo, de um diapasão seria um som puro com a mesma frequência do som da
flauta.

19.3.

19.4. Opção (C).

Rumo ao Laboratório pág. 171


A.L. CARACTERÍSTICAS DE SONS

1.

61
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

1.1. Os sons produzidos pelos diapasões são puros, pois correspondem a ondas sonoras
harmónicas, ou seja, são sinais periódicos que se propagam no espaço como ondas harmónicas

descritas por uma função do tipo . Para serem sons complexos teriam de
corresponder a ondas complexas, ou seja, a ondas que não são traduzidas por uma só função
sinusoidal, mas que podem ser descritas como a sobreposição de ondas harmónicas. Assim, os
sinais B e C podem corresponder ao som de diapasões.

1.2. Opção (B).

1.3. A intensidade dos sinais sonoros está relacionada com a amplitude da onda. Uma vez que a
amplitude dos sinais apresentados no ecrã do osciloscópio é proporcional à amplitude dos
respetivos sinais sonoros, se a amplitude do sinal C é superior então o som associado ao sinal C
terá maior intensidade sonora.

1.4.
1.4.1. Cinco ciclos completos do sinal A perfazem 10 divisões na escala horizontal. Estando a
base de tempo definida para , então, para este sinal o período deverá ser:

1.4.2. Seis oscilações completas do sinal B perfazem 11,8 divisões na escala horizontal. Estando
a base de tempo definida para , então, para este sinal o período deverá ser:

Então, como a frequência é inversamente proporcional ao período do sinal:

1.4.3. 4,5 oscilações do sinal C perfazem 5 divisões na escala horizontal. Estando a base de tempo
definida para , então, para este sinal o período deverá ser:

Então, como a frequência é inversamente proporcional ao período do sinal:

Sendo o erro relativo percentual expresso por:

Obtém-se:

2.
2.1. As características dos sons são os atributos dos sons, intensidade, altura e timbre, que estão
relacionados com as características das respetivas ondas sonoras. A intensidade de um som está
relacionada com a amplitude de pressão da onda sonora, permitindo distinguir sons fortes ou
intensos (onda com grande amplitude de pressão) de sons fracos ou pouco intensos (onda com
pequena amplitude de pressão). A altura do som relaciona-se com a frequência da onda sonora,
permitindo distinguir sons altos ou agudos (onda de alta frequência) de sons baixos ou graves (onda
de baixa frequência). O timbre está relacionado com a forma da onda, por exemplo, sinais
harmónicos originam sons puros e sinais complexos originam sons complexos.

62
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

2.2. Os alunos devem ter ligado o gerador de sinais ao altifalante, o microfone ao osciloscópio e
selecionado, no gerador, o sinal pretendido. Nos respetivos comutadores do osciloscópio, terão
selecionado as escalas, vertical e horizontal, adequadas para analisar convenientemente o sinal no
ecrã. Determinando o período da onda, através do produto entre o n.º de divisões associadas a uma
vibração completa e a escala de tempo, terão obtido a frequência do sinal sonoro calculando o
inverso do período.

2.3. Opção (D).


2.4. Como a frequência é inversamente proporcional ao período da onda:

Sendo o erro relativo percentual expresso por:

Obtém-se:

Rumo ao Laboratório pág. 175


A.L. VELOCIDADE DE PROPAGAÇÃO DE UM SINAL SONORO

1.
1.1. Uma vez que o sinal sonoro é produzido próximo de uma extremidade do tubo junto ao
microfone, o primeiro conjunto de picos corresponde à captação desse sinal pelo microfone. No
entanto, o referido sinal irá propagar-se no interior do tubo regressando após reflexão na outra
extremidade do tubo sendo novamente captado pelo microfone. No entanto, uma vez que o sinal vai
perdendo energia a intensidade do sinal vai diminuindo. Então, os vários sinais de menor amplitude
que surgem no ecrã devem corresponder a sucessivas “réplicas” do sinal original que são captados
pelo microfone após sucessivas reflexões.

1.2. O módulo da velocidade de propagação do som obtido experimentalmente pode ser

determinado por: .
Uma vez que o sinal percorreu o tubo nos dois sentidos até ser novamente captado pelo microfone,
então:
De acordo com a imagem, o intervalo de tempo entre o sinal sonoro original e a primeira “réplica” do
sinal é:
Então:

1.3. Para a temperatura no laboratório o valor previsto para a propagação do sinal sonoro
no ar é:
O erro relativo em percentagem pode ser determinado pela expressão:

Logo:

2.

63
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

2.1. A mangueira deverá ser de um material rígido para que a absorção da energia durante a
propagação da onda não seja significativa. Por exemplo, com uma mangueira de borracha, o som
que sairá da mangueira tende a ser demasiado fraco para ser detetado.

2.2. O valor mais provável para o intervalo de tempo será:

Os desvios de cada um dos valores dos intervalos de tempo em relação ao respetivo valor
mais provável serão:

A incerteza absoluta corresponderá ao valor absoluto do desvio máximo ou ao valor da incerteza

absoluta de leitura, quando este valor é superior. Então:

Então, a incerteza relativa , em percentagem, associada ao valor mais provável será:

Assim:

2.3. O módulo da velocidade de propagação do som obtido experimentalmente pode ser

determinado por: ;

resultando:

2.4. Sendo o erro relativo percentual expresso por:

Obtém-se:

DOMÍNIO 3: Ondas e eletromagnetismo

64
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

SUBDOMÍNIO 2: Eletromagnetismo e ondas eletromagnéticas

Exercícios propostos págs. 183 e 184

1.
1.1. Uma vez que as linhas de campo apontam para dentro, ou seja, convergem para a carga
criadora do campo elétrico, a sua carga é negativa.

1.2. O campo elétrico tem a direção da reta tangente à linha de campo que passa num dado ponto.

1.3. O campo elétrico criado pela carga elétrica pontual apresenta a direção da linha que une a
carga
criadora e o ponto considerado, tem o sentido da linha de campo elétrico que passa nesse ponto,
centrípeto, e uma intensidade que é tanto maior quanto maior o valor da carga criadora e menor a
distância a que o ponto considerado se encontra dessa carga.

1.4. A carga elétrica de prova colocada nesse ponto será negativa pois o sentido da força elétrica é
oposto ao sentido do campo elétrico.

2.
2.1. Uma vez que as linhas de campo têm origem na carga Q1 e terminam na Q2, a carga Q1 é
positiva e a Q2 negativa.
2.2.

2.3. Opção (A).

3.
3.1. A carga q será positiva pois o sentido da força elétrica coincide com o sentido do campo
elétrico.
3.2. Como uma carga pontual positiva cria um campo que aponta no sentido oposto à carga
criadora, a carga Q deverá localizar-se à esquerda da carga q.

4.
4.1.
Opção (D).

4.2.

4.3. Opção (B).

Exercícios propostos págs. 192 e 193

5.
5.1. Na figura estão representadas as linhas de campo magnético em torno do íman.

65
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

5.2. A intensidade do campo magnético é maior no ponto B, pois é o local onde as linhas de campo
se encontram mais próximas revelando uma maior densidade de linhas de campo magnético.
5.3.

a) b) c)

6.
6.1. Uma vez que as linhas de campo magnético nessa região do espaço são paralelas e
equidistantes entre si, o campo magnético é uniforme.

6.2. As linhas do campo magnético convergem para o polo sul.

7.
7.1. De acordo com a regra da mão direita e atendendo ao sentido do campo magnético indicado
pelas linhas de campo da figura, quando os dedos da mão fecham, o polegar aponta para baixo,
logo a corrente elétrica atravessa o fio no sentido descendente.

7.2. O campo magnético é tangente à linha de campo nesse ponto, apresenta o sentido da linha de
campo e uma intensidade que diminui, para a mesma corrente elétrica, com a distância ao fio.

8.
8.1. Opção (A).
8.2. Quando é atravessado por corrente elétrica, o solenoide origina um campo magnético à sua
volta idêntico ao criado por um íman natural em forma de barra podendo, portanto, ser usado em
sua substituição.

Exercícios propostos págs. 200 e 201


9.

9.1.

9.2.

10.
10.1. Como a área de superfície delimitada pela espira e a intensidade do campo magnético são as
mesmas para as três posições da espira o fluxo magnético depende apenas da orientação da
espira. Este é máximo quando a normal ao plano da espira e o campo magnético fazem um ângulo
de 0º, ou seja, na posição a.

10.2.

66
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

10.3. Na posição a o fluxo magnético é máximo:

Na posição c, o fluxo magnético é nulo, logo, a variação do fluxo magnético será:

11.
11.1. Opção (D).

11.2. 60.

12.
12.1. Ao agitar a lanterna provoca-se o movimento do íman que não está estático. O movimento do
íman origina um campo magnético variável na região onde se encontra a bobina que provoca a
variação de fluxo magnético através das superfícies delimitadas pelas espiras da bobina. De acordo
com a Lei de Faraday, a variação do fluxo magnético que atravessa a bobina induz uma força
eletromotriz no circuito, que é responsável pelo aparecimento de uma corrente elétrica no circuito
fechado.

12.2.
12.2.1. De acordo com a Lei de Faraday:

12.2.2. O valor da força eletromotriz induzida duplicava pois é diretamente proporcional ao número
de espiras.

13.
13.1. Opção (A).

13.2. Opção (B).

13.3. De acordo com a Lei de Faraday, só há força eletromotriz induzida se o fluxo magnético
através da espira variar no tempo. Sendo o campo magnético uniforme e a sua orientação em
relação à normal da espira constante, o fluxo magnético varia quando varia a área da espira exposta
ao campo.
Assim, há força eletromotriz induzida na espira, à entrada e à saída do campo magnético, quando o
carrinho se desloca entre as posições e e entre as posições
e .

13.4. Opção(D).
Como a variação do fluxo magnético se mantém nas duas situações e o intervalo de tempo é dado

por , onde é a largura da espira que é igual nas duas situações, então:

, pelo que a igualdade só é verdadeira na opção

Exercícios propostos págs. 214e 215

67
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

14.
14.1. Os valores dos ângulos de incidência e de reflexão são iguais.

14.2. Como parte da radiação é absorvida, a intensidade da radiação refletida será inferior à da
radiação incidente.

14.3. No fenómeno de reflexão a frequência, o comprimento de onda e o módulo da velocidade de


propagação da onda não são alteradas.

14.4. Opção (C).


14.5. Opção (A).

15. O João vê a imagem da Joana devido à reflexão da imagem dela no charco. Se o ângulo entre o
raio refletido e a horizontal é , o ângulo de reflexão, tal como o de incidência, será .
Então:

16.
16.1. Refração da luz.

16.2. Sendo:

16.3. Enquanto na primeira situação o feixe de luz passa de um meio com um maior índice de
refração para o ar, com menor índice de refração, onde o módulo da velocidade de propagação
aumenta fazendo o raio refratado afastar-se da normal, neste segundo caso o índice de refração
aumenta e, como tal, o módulo da velocidade de propagação no vidro será menor conduzindo a
uma aproximação do raio refratado em relação à normal. Então, o ângulo de refração da luz será
menor nesta situação.

17.
a) Uma vez que os índices de refração do ar e do vidro são, respetivamente, 1,000 e 1,52, aplicando
a segunda Lei da Refração da Luz, obtém-se:

b) Partindo da expressão , obtém-se:

c) Como , então:

18.

18.1.

68
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

18.2. Opção (D).

18.3.

Como o ângulo que o feixe dentro do gelo faz com a normal à superfície AB é alterno interno do
ângulo de é igual a esse ângulo e, sendo superior ao ângulo limite para que ocorra reflexão
total nessa superfície, então o fenómeno ocorre nas condições descritas na figura.

19.
19.1. Radiação eletromagnética.

19.2. Reflexão total da luz.

19.3. Opção (C).

19.4.

Para existir reflexão total:

Como
Aplicando a lei de Snell-Descartes à refração na entrada do núcleo, obtém-se:

19.5. Não, pois para ocorrer a reflexão interna total, numa fibra ótica, esta deve apresentar
duas características: o núcleo deve ser constituído por um material transparente à radiação
incidente e apresentar um índice de refração superior ao índice de refração do revestimento.

20. A difração das ondas é tanto mais significativa quanto mais próximo do comprimento de
onda for a dimensão dos obstáculos. Então, como o comprimento de onda da gama da
radiação visível é da ordem de grandeza de , o efeito de difração da luz visível é
desprezável para a maioria dos obstáculos à escala humana, propagando-se, assim,
praticamente em linha reta. Não contornando o corpo e tratando-se de materiais opacos, cria-
se uma zona de sombra nessa região que apresenta o formato do corpo.

Exercícios propostos págs. 222 e 223


21.

21.1. A expressão que relaciona estas duas grandezas é: . Assim:

69
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

21.2. A radiação de elevada frequência apresenta maior largura de banda e, por isso, maior
capacidade de envio de informações. Contudo, a utilização de frequências ultra altas (UHF)
aumenta o número de antenas retransmissoras necessárias.

22.
22.1. Analisando a figura, verifica-se que apenas na gama das micro-ondas se encontra uma
zona de total transparência que permite a sua utilização para comunicação com os satélites. Os
restantes tipos de radiação são bloqueados ou absorvidos pela atmosfera, impedindo a sua
utilização em comunicações entre a superfície terrestre e os satélites.

22.2. A transparência da atmosfera à radiação da gama das ondas de rádio permite que estas
ondas sejam amplamente utilizadas nas comunicações terrestres. Além disso, as ondas de rádio
de baixa frequência (grande comprimento de onda) difratam-se melhor, sendo captadas em
melhores condições em locais onde existem montanhas com relevo acentuado.

23.
23.1. Não. Como a nossa atmosfera é opaca à radiação infravermelha, telescópios como o
JWST que operam nessa faixa de radiação têm que ser colocados em satélites ou sondas que
orbitam a Terra, para que possam captar os sinais provenientes do espaço sem a interferência
da atmosfera terrestre.

23.2. Opção (C).

23.3. O afastamento das galáxias, detetado pelo desvio para o vermelho nos seus espetros de
emissão e a existência de radiação cósmica de fundo, são duas evidências da teoria do Big
Bang.

+ Exercícios rumo ao exame págs. 228 e 238

1.
1.1. As linhas de campo elétrico criado pela carga pontual negativa apresentam direção
radial, com sentido para a carga criadora e de forma que a densidade de linhas aumente
com o aumento da proximidade à carga criadora.

1.2. Opção (B).

1.3. Opção (A).

1.4. Opção (C).

2.
2.1. Uma vez que as linhas de campo têm origem na carga X e terminam na carga Y, a carga X é
positiva e a carga Y negativa.

2.2.

2.3. Sendo a intensidade do campo elétrico tanto maior quanto maior for a densidade das linhas de

70
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

campo elétrico, a intensidade do campo elétrico é maior em B, depois em C, em seguida em A e


depois em D.

2.4. As cargas não são iguais em módulo pois o número de linhas de campo originadas na carga X
é superior ao número de linhas de campo que terminam na carga Y, logo o módulo da carga X é
maior.

3.
3.1. O campo elétrico entre as placas paralelas é uniforme e, por isso, as linhas de campo devem
ser aproximadamente paralelas (no caso, segundo uma direção vertical), com sentido da placa
positiva para a placa negativa (de cima para baixo) e equidistantes de modo a representar uma
intensidade constante.

3.2. O campo elétrico é tangente à linha de campo no ponto considerado e tem o mesmo sentido da
linha de campo, logo, o campo elétrico a que a gotícula está sujeita é vertical e de cima para baixo
(no sentido da placa positiva para a placa negativa). A direção da força elétrica deverá ser igual à
direção do campo elétrico (vertical) mas, tratando-se de uma carga negativa, o sentido será oposto
ao do campo elétrico (de baixo para cima).

3.3. Opção (C).

4. Opção (B).

5.
5.1. As linhas de campo magnético representam um campo magnético uniforme porque são linhas
paralelas, todas com o mesmo sentido e equidistantes o que significa que o campo magnético é
igual em qualquer ponto.

5.2. Pode encontrar-se um campo magnético uniforme na região que medeia os polos num íman em
forma de ferradura que seja bastante comprido, na região do espaço entre os polos de um íman em
forma de C ou no interior de um solenoide.

5.3. O campo magnético num qualquer ponto dessa região do espaço é tangente à linha de campo,
logo apresenta uma direção perpendicular ao plano do papel e sentido do leitor para o plano do
papel.

6. No galvanómetro existe um campo magnético permanente criado pelo íman e um campo


magnético variável que resulta da passagem de corrente na bobina, o que comprova que um campo
magnético pode ter duas origens distintas. Além disso, o campo magnético fixo interage com o
campo magnético que se cria quando passa corrente elétrica na bobina criando forças magnéticas
atrativas e repulsivas que o orientam fazendo rodar a bobina e o ponteiro. Este movimento, devido à
ação das forças magnéticas, comprova a existência do campo magnético.

7.
7.1. Opção (B).

7.2. Quando se fecha o circuito cria-se um campo magnético à volta do solenoide que provocará um
desvio na agulha magnética. O norte (ponta vermelha) tenderá a orientar-se de acordo com as
linhas de campo magnético, logo rodará para o lado direito no sentido dos ponteiros do relógio.

7.3. Oersted verificou que a agulha magnética de uma bússola era desviada quando se aproximava
um fio condutor percorrido por uma corrente elétrica e que o desvio ocorria no sentido oposto se o
sentido da corrente elétrica fosse invertido. Uma vez que uma agulha magnética se orienta de
acordo com o campo magnético existente nessa região do espaço, Oersted concluiu que, à
semelhança de um íman, um fio condutor atravessado por corrente elétrica cria um campo
magnético à sua volta que, sobrepondo-se ao campo magnético terrestre, provoca o desvio
observado na agulha da bússola.

8.
8.1. Representam as linhas de campo magnético em torno do fio condutor.

71
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

8.2. Utilizando a regra da mão direita, e movimentando os dedos da mão no sentido do campo
magnético, o polegar indica o sentido da corrente elétrica que, neste caso, aponta para cima.
Conclui-se assim, que a corrente que percorre o fio condutor entra por baixo e sai pela parte de
cima do fio (sentido ascendente).

8.3. Opção (B).

8.4. Opção (A).

8.5. O campo magnético em W é uniforme porque é representado por linhas de campo paralelas e
equidistantes.

8.6. .
9.
9.1. O ponteiro oscila nos momentos em que se liga ou desliga o interruptor.

9.2. Na situação B o primeiro circuito é atravessado por uma corrente alternada cuja intensidade
varia sinusoidalmente com o tempo, o que origina um campo magnético também variável. O fluxo
magnético desse campo magnético na bobina do segundo circuito será também variável no tempo,
o que origina uma força eletromotriz induzida que oscila periodicamente entre valores positivos e
negativos.

10.

10.1.
10.2.

10.3. Como a intensidade do campo magnético duplica em 10,0 s também o fluxo magnético será o
dobro ao fim desse tempo, logo , pelo que a força eletromotriz induzida será:

11.
11.1. Como o campo magnético é uniforme, e se mantem a área da espira e o ângulo entre a
direção do campo e a direção do vetor normal ao plano da espira, o fluxo magnético que atravessa
as espiras da bobina será igual nas posições C e D:

11.2. O ângulo entre a direção do campo magnético e a direção normal ao plano da espira é
.
O fluxo magnético que atravessa as superfícies delimitadas pelas espiras da bobina no início e no
fim do intervalo de tempo referido é:

Pelo que a força eletromotriz induzida será:

11.3. O módulo da força eletromotriz induzida seria metade do valor anterior.

12.
12.1. Opção (B).

12.2.
12.3.

72
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

12.3.1. Só há força eletromotriz induzida na bobina quando o fluxo magnético varia. Neste caso,
como a intensidade do campo magnético é constante e não há variação do ângulo entre a normal
da espira e o campo magnético, o que varia é a área de superfície delimitada pela espira que se
encontra exposta ao campo magnético. Como a área exposta só varia em dois momentos, à entrada
e à saída do campo, esses são os momentos em que se cria uma força eletromotriz induzida na
espira.

12.3.2. De acordo com a Lei de Faraday, a força eletromotriz induzida será tanto maior quanto maior
a variação do fluxo magnético e menor o intervalo de tempo em que ocorre essa variação. Como o
movimento da espira é retilíneo uniformemente acelerado a espira demora mais tempo a entrar na
zona de campo magnético do que a sair. Assim, como o tempo que demora a sair é menor, é maior
a força eletromotriz induzida.

13.
13.1. Opção (B).

13.2.
13.2.1. Opção (B).

13.2.2. O fluxo magnético é máximo quando o campo magnético atravessa perpendicularmente as


espiras, ou seja, quando o campo magnético faz um ângulo de 0º com a normal à superfície
delimitada pela espira, o que acontece em IV. O fluxo magnético é nulo quando o campo magnético
é paralelo à espira, ou seja, quando o ângulo que faz com a normal da espira é 90º o que acontece
em I.

13.2.3. Opção (C).

14.
14.1 Campo magnético uniforme.

14.2

14.3. Opção (D).

15.
15.1 O microfone tem como função transformar sinais sonoros em sinais elétricos. É constituído por
uma membrana e uma bobina móveis, ligadas entre si, que oscilam relativamente a um íman fixo. A
oscilação provoca uma variação do fluxo magnético que atravessa as espiras que, segundo a lei de
Faraday, gera nos terminais da bobina uma força eletromotriz induzida. Diferentes sinais sonoros
criam oscilações diferentes que geram diferentes valores de força eletromotriz induzida, ou seja,
diferentes sinais elétricos.

15.2.
15.2.1. Variação do fluxo magnético na bobina:

Pelo que a força eletromotriz induzida será:

15.2.2. O tempo de duração da oscilação deve ter sido menor do que na primeira.

16. Quando a roda está em movimento, o íman, que cria um campo magnético que atravessa a
bobina, gira, provocando uma variação do fluxo magnético. De acordo com a lei de Faraday, a
variação do fluxo magnético que atravessa a bobina induz uma força eletromotriz no circuito, que é
responsável pelo aparecimento de uma corrente elétrica no circuito fechado.

17.

73
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

17.1. Uma onda eletromagnética é uma onda transversal que resulta da propagação no espaço e no
tempo de um campo elétrico e de um campo magnético perpendiculares entre si e perpendiculares
à direção de propagação. Esses campos variáveis viajam no ar à mesma velocidade, o que, no

vazio, corresponde a .

17.2. A frequência das cargas elétricas oscilantes deve ser 800 kHz uma vez que a frequência de
oscilação da onda é a mesma que a frequência de oscilação das cargas elétricas que a originaram.
17.3. Foi Hertz quem criou o primeiro sistema de antenas emissora e recetora.

18.
18.1. Opção (B).

18.2. Opção (C).

19.
19.1. O funcionamento do periscópio baseia-se na reflexão da luz.

19.2. O ângulo de incidência é definido entre a direção do raio incidente e a normal à superfície logo
será: . Então, de acordo com a 2.ª Lei da Reflexão da Luz, o ângulo de reflexão
também será .

19.3. A frequência da luz que entra no periscópio e a que chega ao olho humano é a mesma pois só
depende da frequência da fonte emissora.

20.
20.1. Reflexão da luz.

20.2. O ângulo de incidência é definido entre a direção do raio incidente e a normal à superfície,
logo, será: . Então, de acordo com a 2.ª Lei da Reflexão da Luz, o ângulo de
reflexão também será .

20.3.
21.
21.1. Refração da luz.

21.2. Opção (D).

21.3.
22.
22.1. Opção (B).

22.2. Como a densidade da atmosfera e o índice de refração aumentam à medida que a altitude
diminui, os raios solares, ao atravessarem a atmosfera mudam de direção aproximando-se da
normal o que torna possível ver o Sol mesmo estando este abaixo da linha do horizonte.

23.
23.1. A velocidade da luz será menor no diamante, uma vez que, o índice de refração da luz num
meio corresponde ao quociente entre a velocidade de propagação da luz no vazio e a sua
velocidade de propagação no meio em questão. Assim, o índice de refração será tanto maior quanto
menor for a velocidade de propagação da luz nesse meio, o que neste caso corresponde ao
diamante com o valor 2,42.

23.2.

74
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

23.3.

a)

b)

c)

24.

24.1.

24.2. Na segunda Lei da Refração da Luz ou lei de Snell-Descartes.

24.3. Opção (C).

25.

25.1.
Ordem de grandeza:

25.2.

25.3.

25.4.

26.

26.1. Partindo da expressão :

Como

Sendo o meio 1 o ar, onde , poderia ainda escrever-se:

26.2.
Sendo:

75
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

A lei de Snell pode ser expressa por:

27.

27.1 De acordo com a 2.ª Lei de Refração da Luz: . Assim,

corresponde ao declive da reta de ajuste, logo:

Erro relativo percentual:


27.2. Opção (A).

28.
28.1. Para existir reflexão total o índice de refração do meio onde a onda se propaga terá de ser

superior ao do meio envolvente. Assim, como , a reflexão total da


luz obtém-se do paralelepípedo para o ar.

28.2. Para existir reflexão total entre estes meios:

29.
29.1. Propagação da luz na fibra ótica.

29.2. A onda deverá propagar-se num meio com maior índice de refração, mais refrangente, e incidir
na superfície de separação de outro meio com menor índice de refração, menos refrangente, e o
ângulo de incidência na superfície de separação entre os dois meios tem de ser superior ao ângulo
critico.

30.
30.1. A fraca atenuação do sinal a transmitir, a quase total imunidade a interferências e a elevada
capacidade de transporte de informação são as principais vantagens da fibra ótica nas
comunicações.

30.2. Opção (D).

30.3. O núcleo deverá ser transparente à radiação incidente e apresentar um índice de refração
(elevado) superior ao índice de refração do revestimento.

31.
31.1. No interior da fibra:

Como:

À entrada da fibra:

31.2. Opção (B).

76
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

32.
32.1. Difração.

32.2. O fenómeno de difração é tanto mais significativo quanto mais próximos forem as dimensões
das fendas ou dos obstáculos e o comprimento de onda. Assim, como na figura A, a fenda tem uma
dimensão bastante superior ao comprimento de onda o efeito de difração não é tão notório, mas
ocorre junto aos bordos.

32.3. Será semelhante ao da figura A pois o orifício apresenta uma dimensão muito superior ao
comprimento de onda logo o efeito de difração não será significativo e a onda irá propagar-se
praticamente em linha reta.

33.
33.1. O comprimento de onda da radiofrequência é:

Vales muito acentuados têm dimensões da ordem de grandeza das centenas de metros logo, muito
superiores ao comprimento de onda o que não possibilita uma difração adequada.

33.2. As micro-ondas são pouco absorvidas ou refletidas e praticamente não se difratam na


atmosfera. Assim, podem viajar entre os satélites e os recetores propagando-se praticamente em
linha reta sem atenuação.

34.
34.1. “…permitem hoje vislumbrar um Universo que é radicalmente diferente daquele que nos
aparece em observações no visível.”
A opacidade da atmosfera terrestre a grande parte da radiação da gama dos raios X, dos
infravermelhos ou das ondas de rádio exige que os telescópios sejam colocados em satélites que
orbitam a Terra, para que possam captar os sinais provenientes do espaço sem a interferência da
atmosfera terrestre. Por isso, atualmente o conhecimento do Universo é possível recorrendo a
telescópios terrestres, mas principalmente a telescópios espaciais em satélites ou em sondas que
viajam pelo Universo, que recebem informação em janelas do espetro eletromagnético até há pouco
tempo inacessíveis à observação humana.

34.2. A teoria do Big Bang assenta em duas evidências principais: a existência de radiação cósmica
de fundo, referida no texto, e o afastamento das galáxias.

35. De acordo com o efeito Doppler, o desvio para o vermelho ocorre quando a fonte de luz se
afasta do observador. Assim, Hubble concluiu que o desvio para o vermelho se deve ao
afastamento das galáxias. Esse afastamento é explicado pelo aumento do espaço entre as galáxias
e é uma prova da expansão do Universo, uma das evidências da teoria do Big Bang.

Rumo ao Laboratório págs.246 e 247


A.L. REFLEXÃO, REFRAÇÃO, REFLEXÃO TOTAL E DIFRAÇÃO DA LUZ

1.
1.1. A amplitude dos ângulos de reflexão será coincidente com a amplitude dos respetivos ângulos
de incidência. Esta resposta fundamenta-se com a Segunda Lei da Reflexão, segundo a qual o

módulo do ângulo de incidência é igual ao módulo do ângulo de reflexão: .

1.2. Após introdução, na calculadora gráfica ou na folha de cálculo, dos valores do seno do ângulo
de incidência e do respetivo seno do ângulo de refração, em duas colunas distintas, construiu-se o
gráfico de dispersão com esses pontos e, posteriormente, adicionou-se a reta de ajuste ao conjunto
dos pontos experimentais.

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RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

Assim, para esta situação a equação é: .


De acordo com a lei de Snell-Descartes, sendo o ar o meio onde a radiação incidente se propaga,
cujo índice de refração é 1,000, o declive da reta de ajuste ao conjunto dos pontos experimentais no
referido gráfico corresponde ao inverso do índice de refração do meio:

1.3. De acordo com a lei de Snell-Descartes: . Se o índice de refração do


meio for superior, a velocidade de propagação da luz no material será inferior e maior será a
aproximação do feixe de luz em relação à direção normal à superfície de separação dos meios no
ponto de incidência. Então os alunos irão verificar que os ângulos de refração, para os mesmos
ângulos de incidência, serão inferiores.

2.
2.1. Os fenómenos são a reflexão e a refração da luz.

2.2.

2.3. O material mais apropriado será o vidro crown porque o revestimento deve apresentar um
índice de refração inferior ao índice de refração do núcleo.

2.4. Nesta situação:

Para ângulos de incidência superiores a 68,8 existirá reflexão total.

3. Para um mesmo comprimento de onda, a largura do máximo central varia inversamente com
largura da fenda, portanto é de esperar que à medida que a abertura da fenda diminui, o máximo
central da imagem no alvo se apresente cada vez mais largo e menos nítido.

4.
4.1. A distância entre duas linhas consecutivas da rede de difração, em unidades do SI é:

78
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

4.2. Com base nos valores apresentados e na expressão:


n  d sen , obtém-se:

4.3. Opção (C).

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