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RUMO À FÍSICA 11

Resoluções PASSO A PASSO

DOMÍNIO: Mecânica
SUBDOMÍNIO 1: Tempo, posição velocidade e aceleração

Exercícios propostos pág. 19


1.
1.1.
a) y1 = 6,0 m , y 2 = 7,2 m e y 3 = 0,0 m
b) y1 = 0,0 m , y 2 = 1,2 m e y 3 = −6,0 m
c) y1 = 0,0 m , y 2 = −1,2 m e y 3 = 6,0 m

1.2.
Considerando que a origem do referencial é o solo e que o sentido é positivo para cima:
d = xsubida + xdescida  d = 7,2 − 6,0 + 0,0 − 7,2
d = 1,2 + 7,2 = 8,4m
x = xf − xi  x = 0,0 − 6,0 = 6,0 m
Considerando que a origem do referencial é a varanda onde é atirada e que o sentido é positivo
para cima:
d = xsubida + xdescida  d = 1,2 − 0,0 + −6,0 − 1,2
d = 1,2 + 7,2 = 8,4m
x = xf − xi  x = −6,0 − 0,0 = 6,0 m

2.
2.1. A trajetória é retilínea.
2.2. xi = 0,266 m e xf = 0,138 m.
2.3. O estudante está em repouso enquanto a sua posição se mantém constante e a função
x = f ( t ) é uma linha horizontal, logo: t = tf − ti  t = 5,2 − 4,0 = 1,2 s .
  
2.4. O estudante deslocou-se no sentido positivo de 0,0; 4,0 s e 5,2; 7,6 s porque a 
função x = f ( t ) é crescente nesse intervalo e deslocou-se no sentido negativo de 7,6; 10,0  s
porque a função x = f ( t ) é decrescente nesse intervalo.

2.5. Houve inversão do sentido do movimento aos 7,6 s , instante que corresponde a um máximo
da função x = f ( t ) .

3.
3.1. Opção (B).
3.2.

3.3. r = rf − ri  r = 183 − 139 = 44 km

1
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Exercícios propostos págs. 25 e 26


4.
4.1.
x 13
vm =  vm = = 26 m s−1
t 0,50
v m = 26  10−3  3600 = 94 km h−1

4.2. Como nesse intervalo de tempo a velocidade é constante, isso significa que o módulo e a
direção da velocidade se mantêm. Como a direção da velocidade é sempre tangente à trajetória e
não varia, a trajetória é retilínea.

4.3. Como a velocidade é constante nesse intervalo de tempo, vm = v .

5.
5.1. Inicialmente, o movimento é acelerado uma vez que o motociclista vai percorrendo espaços
cada vez maiores no mesmo intervalo de tempo, depois passa para uniforme porque percorre
espaços iguais no mesmo intervalo de tempo e, por fim, apresenta movimento retardado, pois vai
percorrendo espaços cada vez menores no mesmo intervalo de tempo.

x 18  103
5.2. v m =  vm = = 25 m s−1
t 8  1,5  60

5.3. A velocidade deve apresentar uma direção tangente à trajetória e sentido do movimento. Neste
caso, como a trajetória é retilínea e a tangente a uma reta é a própria reta, a velocidade deve ser
horizontal e no sentido positivo. Como, entre 3,0 min e 9,0 min, a posição varia linearmente com o
tempo, a intensidade da velocidade coincide com a intensidade da velocidade média:
x 3  103
v = vm = v = = 33 m s−1
t 1,5  60

5.4. Opção (C).

6.
6.1.

a) 3,0; 5,0 s
b)  6,0; 9,0  s

c) 0,0; 3,0  s e 5,0; 6,0  s


6.2. t = 6,0 s

6.3. O declive da reta tangente no instante considerado representa a componente escalar da


velocidade, logo:
x x − xi
v= v = f 
t t f − ti
0,8 − 0,0
v = = 0,4 m s−1
3,0 − 1,0

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6.4. A velocidade deve apresentar uma direção tangente à trajetória e sentido do movimento. Neste
caso, como a trajetória é retilínea e a tangente a uma reta é a própria reta, as velocidades das
partículas devem ser horizontais e no sentido negativo no caso da partícula A e sentido positivo
no caso da partícula B. Como a velocidade de B é constante e a de A também é constante entre
6,0 s e 9,0 s, a intensidade da velocidade aos 7,0 s coincide com a intensidade da velocidade
média:
x − 0,6 − 1,2
v A = vm =  vA = = − 0,6 m s−1
t 9,0 − 6,0
x 1,2 − ( −0,6 )
vB = v m =  vB = = 0,2 m s−1
t 9,0 − 0,0

6.5. A partícula B apresenta movimento retilíneo uniforme porque o declive da reta tangente
coincide com o declive da própria reta da função x = f ( t ) , que é constante, enquanto a partícula
A apresenta movimento retilíneo acelerado porque o declive das retas tangentes à curva em cada
instante vai aumentando ao longo do tempo.

6.6. Opção (C), pois, como houve inversão do sentido do movimento, a rapidez média é superior
ao módulo da velocidade média.

6.7. Num gráfico de posição em função do tempo, a velocidade corresponde ao declive da reta
tangente à curva, logo A e B terão a mesma velocidade se a inclinação da reta B coincidir com a
inclinação da reta tangente à curva A em algum instante o que se verifica pouco depois do 1,0 s.

Exercícios propostos pág. 33

7.1. Opção (D).

7.2. A afirmação é falsa, pois, enquanto descreve a curva, apenas o módulo da velocidade é
constante. A direção da velocidade varia, logo v  0 e existe aceleração na mesma direção
de v .

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8.
8.1. Opção (C).
8.2.
a) t = 15,0 s
b)
15,0; 25,0 s
c)
10,0; 15,0 s e 20,0; 25,0 s
8.3. Calculando a área sob a curva do gráfico, equivalente a dois triângulos iguais, verifica-se que
o skater percorreu uma distância de 50 m, pois b  h 5,0  10,0
A= = = 25
2 2
No entanto, a área do gráfico acima do eixo das abcissas é igual à área do gráfico abaixo do eixo
das abcissas, o que significa que o skater tem o mesmo deslocamento no sentido positivo e
negativo da trajetória, pelo que a posição inicial e final do skater coincidem e o seu deslocamento
é nulo.

v 0,0 − 10,0
8.4. a = am = a=  a = −2,0 m s−2
t 15,0 − 10,0
9.
9.1. De acordo com o gráfico, o movimento de descida do elevador ocorre no sentido negativo do
referencial, logo, o sentido convencionado para o eixo Oy é de baixo para cima.

9.2. Nos primeiros 3,0 s, como a velocidade tem sentido negativo e a aceleração, que corresponde
ao declive da reta da função v = f ( t ) , também tem sentido negativo e é constante, o elevador
apresenta movimento retilíneo uniformemente acelerado no sentido negativo. Nos últimos 2,0 s, a
velocidade continua no sentido negativo, mas como o declive já é positivo e constante, ou seja, a
aceleração é no sentido positivo, contrária à velocidade, o movimento é retilíneo uniformemente
retardado no sentido negativo.

9.3. O módulo da aceleração é superior nos últimos 2,0 s, pois o valor absoluto da variação de
velocidade é igual num menor intervalo de tempo:
v
a2,0 s t t 3,0
= 2,0 s = 3,0 s = = 1,5  a2,0 s = 1,5  a3,0 s
a3,0 s v t 2,0 s 2,0
t3,0 s
9.4. A partir do gráfico v = f ( t ) é possível conhecer a distância percorrida e a componente
escalar do deslocamento através da área definida entre a curva do gráfico e o eixo das abcissas
que, neste caso, corresponde à área de um trapézio.

B+b 20,0 + 15,0


A= h =  0,80 = 14 , logo d = 14 m e x = −14 m
2 2
A componente escalar do deslocamento é negativa porque a área descrita se encontra abaixo do
eixo das abcissas, o que significa que o elevador se move no sentido negativo da trajetória.

 
9.5. No intervalo 3,0; 18,0 s , de acordo com o gráfico, o módulo da velocidade permanece
constante e o sentido mantém-se negativo. Além disso, como a trajetória é retilínea, também não
há alteração da direção da velocidade, ou seja, a velocidade é constante logo a aceleração será
nula.

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9.6. Atendendo a que:


 
– no intervalo 3,0; 18,0 s , o módulo da velocidade é praticamente constante, num gráfico
x = f ( t ) , o declive da reta tangente deve ser aproximadamente o mesmo, o que acontece se a
curva do gráfico for uma reta oblíqua. E como o movimento acontece no sentido negativo da
trajetória essa reta deve ser decrescente;
 
– no intervalo 0,0; 3,0 s o gráfico x = f ( t ) deve apresentar uma curva que traduza o aumento
do módulo da velocidade até ficar constante;
 
– no intervalo 18,0; 20,0 s o gráfico x = f ( t ) deve apresentar uma curva que traduza a
diminuição do módulo da velocidade até se anular.
O esboço do gráfico seria o representado na figura.

+exercícios rumo ao exame págs.37 a 44

1.
1.1. Opção (C).
1.2. Trajetória curvilínea.

2.
2.1.

x = −25,0 m

2.2.

x = 20,0 m

2.3. d = 15,0 + 5,0 + 10,0 = 30,0 m

2.4.

x = xf − xi  x = −20,0 − (−40,0) = 20,0 m

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3.
3.1.
direção − horizontal
sentido − esquerda para a direita

r 
ponto de aplicação − posição inicial
intensidade − 70,0 m

3.2.
3.2.1.O deslocamento é nulo, uma vez que a posição inicial coincide com a posição final.

3.2.2. d = 2 r  d = 2    35,0 = 220 m

3.3. A afirmação é falsa, porque o deslocamento é uma grandeza física vetorial, pelo que, para
que dois deslocamentos sejam iguais, além de terem o mesmo módulo, terão de apresentar a
mesma direção e o mesmo sentido.

4.
4.1.
a) t = 0,6 s
b) t = 1,2 s
c) t = 2,0 s

4.2. A origem é o ponto de lançamento e o sentido é positivo para cima.

4.3. h = 8,0 m

4.4. d = 2,0 + 2,0 + 8,0 = 12,0 m


x = −8,0 − 0 = −8,0 m
d  x porque, embora a trajetória seja retilínea, há inversão do sentido do movimento.

4.5. Sim, no intervalo 0,0;1,2 s , pois xi = xf .

5.
5.1. A origem do referencial é a biblioteca.

5.2.

5.3. O estudante demorou 60 s a requisitar o livro.

5.4. d = 150 + 50 + 50 = 250 m


x = 0 − ( −150 ) = 150 m
d  x porque, embora a trajetória seja retilínea, há inversão do sentido do movimento.

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5.5.

a) Não é possível indicar se houve inversão de sentido porque a distância percorrida aumenta
sempre.

b) Não, no instante inicial a distância é sempre nula independentemente da posição inicial do


movimento e da origem escolhida para o referencial.

c) Sim, porque, estando em repouso, a distância percorrida será nula, ou seja, o seu valor irá
manter-se constante nesse intervalo de tempo.

d) Não, porque a distância aumenta sempre, quer se desloque no sentido positivo ou negativo do
referencial escolhido.

6.
6.1. v m = x  v m = 1,60 = 0,20 m s−1
t 8,0
6.2. A velocidade tem sempre o sentido do movimento, logo a componente escalar da velocidade
tem sinal positivo se o carrinho se desloca no sentido positivo e sinal negativo se o carrinho se
desloca no sentido negativo. Como o carrinho se moveu nos dois sentidos também deverá
apresentar componente escalar da velocidade negativa, quando o menino o puxa para trás.

7.
 
7.1. De 0,0; 6,0 s o movimento é retilíneo acelerado porque os declives das retas tangentes

 
à linha do gráfico posição-tempo estão a aumentar. De 6,0; 10,0 s o movimento é retilíneo
retardado porque os declives das retas tangentes à curva do gráfico posição-tempo estão a
diminuir.

7.2. v m = x  v m = 4,0 − ( −8,0) = 2,0 m s−1


t 6,0

7.3. Como a reta representada a tracejado é uma reta tangente à curva do gráfico posição-tempo
na posição correspondente ao instante 8,0 s, então, o seu declive representa a componente
escalar da velocidade da partícula no instante 8,0 s.

7.4.

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8.
8.1. v = 72 km  1000 m  1 h = 20 m s−1
1h 1 km 3600 s

8.2. O módulo da velocidade média resulta do quociente entre o módulo do deslocamento e o


intervalo de tempo. Como a posição inicial e final do movimento numa volta completa coincidem,
o módulo do deslocamento é nulo e, consequentemente, o módulo da velocidade média também
é nulo.

8.3. A velocidade é tangente à trajetória e com o sentido do movimento do corpo em cada instante ,
logo:

9.
9.1. A – III; B – I; C – II

9.2. Opção (C).

10.
10.1. O sensor de movimento.

10.2. Trajetória retilínea.

10.3. Opção (D).

11.
11.1. Como a trajetória é retilínea e não há inversão de sentido,
d = x  d = 120  103 − 0 = 120  103 m .
x = 120  103 m

 
11.2. Como no intervalo 1,8; 3,0 h o declive é constante, ou seja, o módulo da velocidade é
constante:
x 120  103 − 100  103 −1
v = vm = v = = 4,6 m s
t 1,2  60  60

11.3. Opção (A).

12.
12.1.
a) O carrinho está em repouso quando a posição se mantém constante e a curva do gráfico
x = f ( t ) é uma linha horizontal, ou seja, de  4,0; 6,0  s .
b) O carrinho move-se no sentido negativo quando a função x = f ( t ) é decrescente, ou seja, de

0,0; 4,0 s ou de 10,0; 14,0  s .

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c) Sendo a trajetória retilínea, o módulo do deslocamento será inferior à distância percorrida


quando houver inversão do sentido do movimento. Assim, poderia ser qualquer intervalo que
 
incluísse uma inversão de sentido, por exemplo, de 6,0; 14,0 s .

12.2. v m = x  v m = 0,35 − 0,75 = −0,10 m s−1


t 4,0
Note-se que a componente escalar da velocidade média é negativa porque nesse intervalo de
tempo o movimento é efetuado no sentido negativo do referencial escolhido.

12.3. Opção (B), pois o módulo da velocidade é dado pelo valor absoluto do declive da reta
tangente à curva no instante considerado e essa tangente é mais inclinada aos 8 s e tem inclinação
praticamente nula aos 9 s.

12.4. A velocidade deve apresentar uma direção tangente à trajetória e sentido do movimento.
Neste caso, como a trajetória é retilínea e a tangente a uma reta é a própria reta, a velocidade
deve ter direção horizontal e sentido negativo. Como, entre 10,0 s e 14,0 s, a posição varia
linearmente com o tempo, a intensidade da velocidade coincide com a intensidade da velocidade
média: v12 s = v m = −0,10 m s −1 .

12.5. Apresenta movimento retilíneo uniforme uma vez que o declive das tangentes é sempre o
mesmo e as posições variam linearmente com o tempo.

12.6. Aos 2,0 s a componente escalar da velocidade é negativa, pois corresponde ao declive da
reta tangente à curva do gráfico posição-tempo nesse instante, que sendo o movimento no sentido
negativo da trajetória, também é negativo.

13.
13.1. O bloco 1 apresenta movimento retilíneo acelerado porque os espaços percorridos, em cada
intervalo de tempo, vão aumentando ao longo do tempo e o bloco 2 apresenta movimento retilíneo
uniforme porque percorre espaços iguais em intervalos de tempo iguais.

13.2. Opção (D).

13.3. Como o módulo da velocidade é constante:


x 2,7
v = vm = v = = 2,2 m s −1
t 1,20

13.4. Sim, pois enquanto o bloco 2 tem velocidade de módulo constante, o bloco 1 tem uma velocidade
cujo módulo aumenta ao longo do tempo e, como no último intervalo de tempo o bloco 1 percorreu
uma distância superior ao bloco 2, terá, nesse intervalo, uma velocidade de módulo superior, pelo
que, já ultrapassou num dado instante a velocidade do bloco 2.

Num gráfico do módulo da velocidade em função do tempo, os blocos têm a mesma velocidade
no ponto de interseção das duas linhas.

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As áreas são iguais porque as distâncias percorridas pelos dois blocos são iguais e, por isso, a
velocidade do bloco 1 no final deve ser superior à velocidade do bloco 2 de forma a compensar a
menor distância percorrida na fase inicial, por arrancar com menor velocidade, acontecendo a
igualdade de velocidades num ponto intermédio do movimento.

14.
14.1. Opção (A).

14.2. am = v  am = 11,7 − 0 = 2,0 m s−2


t 6,0

14.3. Opção (B).

14.4. Opção (D).

15.
15.1. Opção (A).

15.2.
a) Movimento retilíneo uniformemente acelerado no sentido positivo porque a velocidade é positiva
e a aceleração (dada pelo declive da reta), também é positiva e constante, além de que a
velocidade aumenta em módulo linearmente com o tempo.

b) Movimento retilíneo uniformemente acelerado no sentido negativo porque a velocidade é


negativa e a aceleração também é negativa e constante, além de que a velocidade aumenta em
módulo linearmente com o tempo.

c) Movimento retilíneo uniforme porque a velocidade é constante e a aceleração é nula.

15.3. am = v  am = −10,0 − 5,0 = −3,0 m s−2


t 5,0

15.4. Como a velocidade varia linearmente com o tempo:


v 5,0 − 0,0
a = am = a= = 1,0 m s−2
t 5,0

16.
 
16.1. O intervalo de tempo 0,0; 0,8 s corresponde ao tempo de reação dos dois condutores.

16.2. O ciclista desloca-se no sentido positivo da trajetória, com movimento retilíneo


uniformemente acelerado até aos 2,8 s, uma vez que o módulo da sua velocidade aumenta
linearmente ao longo do tempo. A partir desse instante, o ciclista tem movimento retilíneo uniforme,
uma vez que o módulo da sua velocidade permanece constante.

16.3. Opção (A).

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B+b 6,2 + 4,2


16.4. A = h  A =  9,2 = 48 m , logo, dciclista = 48 m
2 2
bh 6,2  9,2
A= A= = 29 m , logo, dautomóvel = 29 m , pelo que a distância entre eles
2 2
será:
d = 48 − 29 = 19 m
16.5. Opção (B).

SUBDOMÍNIO 2: Interações e seus efeitos

Exercícios propostos pág. 55

1. Opção (A).

2.
2.1. Interação nuclear forte, interação eletromagnética e interação gravítica.

2.2. À dimensão nuclear predomina a interação nuclear forte, de curto alcance, mas a mais
intensa de todas. À dimensão do Sistema Solar predomina a interação gravítica pois, não tendo
grande intensidade é, porém, de alcance ilimitado, sendo dominante a grandes distâncias.

3.
mTerra mLua −11 5,97  1024  7,35  1022
3.1. Fg = G  F = 6,67  10   Fg = 1,98  1020 N
( )
2 g 2
rTerra-Lua 3,844  10 8

Essa força deve ser aplicada na Lua, com direção da linha que passa pelo centro da Terra e da
Lua e no sentido da Terra.

3.2. Como a massa da Terra é superior à massa da Lua, para a mesma distância, a intensidade
da força gravítica exercida pela Terra sobre a nave é maior. Assim, para compensar as forças
conducentes à gravidade nula, a nave deverá encontrar-se mais próximo da Lua do que da Terra.
Ou
mTerra mnave mLua mnave mLua 2
Fg, T/n = Fg, L/n  G 2
=G 2
 rLua
2
- nave = rTerra-nave 
rTerra-nave rLua-nave mTerra
mLua 7,35  1022
 rLua-nave = rTerra-nave  rLua-nave = rTerra-nave  rLua-nave = 0,111 rTerra-nave
mTerra 5,97  1024

Ou seja, a distância da nave à Lua deve ser cerca de 10 vezes inferior.

11
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Resoluções PASSO A PASSO

3.3. Opção (D).


mT mE
G
( )
2
Fg, T/E rT2 G mT mE rL2 5,97  1024  1,74  106
= = = = 6,06  Fg, T/E = 6,06  Fg, L/E
( )
2
Fg, L/E mL mE G m m r 2
7,35  1022  6,37  106
G 2
L E T
rL

3.4. A afirmação é falsa. A força gravítica que a Terra exerce sobre a Lua e a força gravítica que
a Lua exerce sobre a Terra são um par ação-reação, pois resultam da interação entre a Terra e a
Lua e, por isso, são forças com a mesma intensidade e direção, mas sentidos opostos, logo são
simétricas.

4.
1
4.1. m' = 3m e r ' = r  r = 2r '
2
mm'
G
( r ') 3 m ( 2 r ') 12 ( r ' )
2 2 2
Fg ' G m m'r 2
= = = =  Fg ' = 12 Fg
G m m ( r ') m ( r ') ( r ')
2 2
Fg mm 2
G 2
r

4.2. Opção (C).


A distância, r, entre o centro da Terra e o corpo é r = rT + h . Sendo h = 3 rT , então r = 4 rT e
como a força gravítica é inversamente proporcional ao quadrado da distância será 42 = 16 vezes
menor.

5. Enquanto o ar sai do balão, há uma interação entre o ar e o balão. O ar aplica uma força no
balão, FA/B , no sentido contrário ao seu movimento e o balão aplica no ar uma força, FB/A , com
a mesma direção e a mesma intensidade, mas no sentido contrário à primeira. De acordo com a
Terceira Lei de Newton, estas forças constituem um par ação-reação. Por ação destas forças, o
balão e o ar movem-se em sentidos contrários.

Exercícios propostos pág. 58

6. Opção (A), pois, na parte retilínea, como a velocidade não muda em módulo nem em direção
a resultante das forças deverá ser nula, mas na parte semicircular, embora a velocidade não mude
em módulo, muda em direção devendo existir uma resultante das forças perpendicular à
velocidade, capaz de provocar essa mudança de direção.

7.
7.1. Opção (D), pois como a trajetória é retilínea a componente da resultante das forças na
direção normal à velocidade deverá ser nula, mas deverá existir uma componente da resultante
das forças na direção tangencial ao movimento capaz de provocar a alteração do módulo da
velocidade.

7.2. O movimento é acelerado, uma vez que a cada intervalo de tempo consecutivo corresponde
um maior deslocamento, o que indica que a resultante das forças e a velocidade devem ter o
mesmo sentido.

12
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7.3. Como a trajetória é retilínea, a aceleração média deve ter a mesma direção da velocidade,
como o movimento é acelerado também deve ter o mesmo sentido e a sua intensidade será:
v 12,0 − 0
am =  am = = 4,0 m s−2 , logo:
t 3,0
direção − horizontal

am sentido − positivo ou da esquerda para a direita
intensidade − 4,0 m s−2

7.4. O módulo da velocidade não varia, mas varia a sua direção. Assim a resultante das forças
não será nula, terá uma componente normal à direção da velocidade responsável pela alteração
dessa direção.

8.
8.1. Opção (C), pois devem existir as duas componentes da resultante das forças uma vez que a
velocidade muda em direção e sentido e, sendo o movimento de queda acelerado, a componente
na direção da velocidade deve ter o mesmo sentido de modo a aumentar o módulo da velocidade.

8.2. Ao longo do movimento, a força gravítica apresenta uma componente segundo a direção da
velocidade. Essa componente tem o mesmo sentido da velocidade durante a descida, o que
provoca um aumento do módulo da velocidade. A força gravítica também apresenta uma
componente segundo a perpendicular à direção da velocidade, responsável pela mudança de
direção da bola.

Exercícios propostos págs. 66 e 67

9.
9.1.

Como a resultante das forças tem a mesma direção e o mesmo sentido do movimento, o corpo
adquire uma aceleração que tem também a direção e o sentido do movimento, pelo que o
módulo da velocidade vai aumentar linearmente com o tempo. Assim, como apenas o módulo da
velocidade varia, o movimento é retilíneo. Como a componente escalar da força e da aceleração

13
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

são constantes, o movimento é uniformemente variado e, como o módulo da velocidade


aumenta, o carrinho adquire um movimento retilíneo uniformemente acelerado.

9.2. Como Fg = m g  Fg = 20  10 = 200 N e


10
Fa = Fg  Fa = 0,10  200 = 20 N
100
Sendo a resultante das forças a soma de todas as forças aplicadas :
=0

FR = F g + N + F + Fa  FR = F + Fa

Analisando apenas as componentes escalares dessas grandezas e aplicando a Segunda Lei de


Newton:
30 − 20
FR = F − Fa  m a = F − Fa  a =  a = 0,50 m s−2
20

v 2,0 − 0
9.3. a = am =  0,50 =  t = 4,0 s
t t

A partir do gráfico v = f ( t ) é possível conhecer a distância percorrida através da área definida


entre a curva do gráfico e o eixo das abcissas que, neste caso, corresponde à área de um triângulo:
b  h 4,0  2,0
A= = = 4,0 , logo d = 4,0 m
2 2
10.
10.1. m = 1,130 t = 1,130  103 kg
100 km 100  103 m
v = 100 km / h = = = 27,8 m s−1
1h 3600 s
v 27,8 − 0
a = am = a= = 2,32 m s−2
t 12,0
De acordo com a Segunda Lei de Newton:
FR = F  F = m a  F = 1,130  103  2,32 = 2,62  103 N

10.2. Para manter a velocidade constante, de acordo com a Primeira Lei de Newton, a resultante
das forças aplicadas deverá ser nula.

11.
11.1.

14
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

11.2. Uma vez que a força F não atua na direção tangente ao movimento nem na direção
normal, tem que ser decomposta:

Fx
cos 45 =  Fx = F cos 45
F
Fy
sen 45 =  Fy = F sen45
F
Como o movimento do bloco ocorre na direção horizontal, na direção Oy a aceleração é nula e,
pela Segunda Lei de Newton,

FR, y = m ay  FR, y = 0 N , logo:


N + Fy − Fg = 0  N = m g − F sen 45  N = 20  10 − 200  sen 45  N = 59 N

5,0
11.3. Fa = Fg  Fa = 0,050  200 = 10 N
100
Aplicando a Segunda Lei de Newton, na direção Ox:
200cos 45 − 10
FR, x = m ax  Fx − Fa = m a  F cos 45 − Fa = m a  a =  a = 6,6 m s−2
20

v 32,5 − 0
11.4. a = am =  6,6 =  t = 4,9 s
t t

11.5.

15
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

Sendo a resultante das forças a soma de todas as forças aplicadas:


=0

FR = F g + N + F + Fa  FR = F + Fa

Analisando apenas as componentes escalares dessas grandezas e aplicando a Segunda Lei de


Newton:
−200 − 10
FR = −F − Fa  m a = −F − Fa  a =  a = −11 m s−2
20
v 0 − 32,5
a = am =  −11 =  t = 3,0 s
t t
12.
12.1. O carrinho move-se no sentido negativo, porque a velocidade tem sentido contrário ao
sentido positivo do referencial adotado, e com movimento retilíneo uniformemente retardado,
porque a aceleração tem a mesma direção, mas sentido oposto ao sentido da velocidade.

12.2. Sendo a resultante das forças a soma de todas as forças aplicadas:


=0

FR = F g + N + Fa  FR = Fa
Analisando apenas as componentes escalares dessas grandezas e, aplicando a Segunda Lei de
Newton:
5,2
FR = Fa  m a = Fa  a =  a = 13 m s−2
400  10−3
v 0 − vi
a = am =  13 =  v i = −6,5 m s−1 , logo vi = 6,5 m s−1
t 0,50

13.
13.1. Opção (B), pois a aceleração gravítica não depende da massa do objeto, mas a intensidade
da força gravítica já depende.
mL m m
13.2. FR = m a  Fg = m g  G 2
= m g  g = G 2L
r r
Logo, substituindo os valores de G, da massa da Lua e da distância, r, pelo raio médio da Lua tem-
se:
7,35  1022
g = 6,67  10−11   g = 1,62 m s−2
(1,74  10 )
2
6

13.3.

16
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Resoluções PASSO A PASSO

14.
v 9,0 − 0
14.1. a = am = a=  a = 4,3 m s−2
t 2,1
De acordo com a Segunda Lei de Newton:
FR = m a  FR = 200,0  10 −3  4,2  FR = 0,86 N
Sendo a resultante das forças a soma de todas as forças aplicadas no bloco ao longo do
movimento na base do plano:

=0

F R = F g, x + F g, y + N  F R = F g, x
Analisando apenas as componentes escalares dessas grandezas e sendo:
Fg, x
sen  =  Fg, x = Fg sen   0,86 = 200,0  10 −3  10  sen   sen  = 0,43   = 25
Fg
14.2.
v 0 − 9,0
a = am = a=  a = −3,0 m s−2
t 3,0
Sendo a resultante das forças a soma de todas as forças aplicadas no bloco ao longo do
movimento na base do plano:
=0

FR = F g + N + Fa  FR = Fa
Analisando apenas as componentes escalares dessas grandezas e aplicando a Segunda Lei de
Newton:
FR = m a  Fa = 200,0  10 −3  ( −3,0 )  Fa = −0,6 N
Assim, a intensidade da força de atrito é 0,6 N.

14.3. O atrito é, na prática, a força responsável pela diminuição do módulo da velocidade do corpo
até este parar. Desprezando o atrito, a resultante das forças seria nula e, segundo a Lei da Inércia,
o corpo tenderia a manter a velocidade constante, adquirindo movimento retilíneo uniforme.

15. É a Primeira Lei de Newton que diz que um corpo em movimento tende a manter a velocidade
constante e, por isso, quando o cavalo travou, a força de travagem foi aplicada no cavalo e não no
cavaleiro e o cavaleiro manteve a velocidade que tinha no instante antes da travagem, sendo
projetado para a frente. Por ação da força gravítica, irá acabar por cair no solo.

16. Como o saco se move com velocidade de módulo constante, o módulo da aceleração é nulo,
logo a intensidade da resultante das forças também é nula. Assim:
FR = F − Fg  0 = F − Fg  F = Fg = 15,0  10 = 150 N
+exercícios rumo ao exame págs. 70 a 78

17
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

1.
1.1. Opção (B).

1.2. A ação do pé sobre a bola, como resultado da interação entre os corpos, faz com que a bola
passe do estado de repouso para movimento ou que se alterem as características do movimento
da bola.

1.3. A força que a Terra exerce na maçã resulta de uma interação gravítica, enquanto a força
que o íman exerce sobre os pregos resulta de uma interação eletromagnética, sendo esta
interação mais intensa do que a primeira.

1.4.

2.

2.1.
a) Interação nuclear fraca
b) Interação eletromagnética
c) Interação gravítica
d) Interação eletromagnética
e) Interação nuclear forte
f) Interação eletromagnética
g) Interação gravítica

2.2. Ao nível microscópico predominam as interações: eletromagnética, responsável pela


atração dos eletrões ao núcleo e pela repulsão dos protões no núcleo ou dos eletrões na nuvem
eletrónica; nuclear forte, responsável pela coesão do núcleo apesar da repulsão entre as cargas
positivas dos protões, e a nuclear fraca responsável pela conversão das partículas nucleares e a
transmutação de um átomo noutro.

2.3. Opção (B).

3.
mT mH −11 5,97  1024  11,110
3.1. Fg = G  Fg = 6,67  10   Fg = 91,1 N
( )
2
r2 6,37  106 + 598  103
direção − que passa pelo centro de massa da Terra e do satélite
sentido − da Terra para o satélite
𝐹⃗𝑔 {
ponto de aplicação − no centro de massa da Terra
intensidade − 91,1 N

3.2. Opção (A).

18
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Resoluções PASSO A PASSO

mT mH
G
( )
2
Fg, órbita ro2 rT2 6,37  106
= = 2 = = 0,836
( )
2
Fg, superfície mT mH ro 6,37  106 + 598  103
G
rT2
3.3. Opção (B).
3.4. Opção (D).
3.5. Opção (B).

mT mW 1
G mH rH2
Fg, W r2
m r 2
2 rH2 1
= W
= =
W H
= =
mH ( 215  rH ) 2  2152
2 2
Fg, H mT mH m r H W 2  215  rH
2 2
G
rH2

4.
4.1. São o caixote e o carro de transporte.

4.2. O peso é a força de atração gravítica exercida pela Terra (ou outro astro) sobre o corpo.
Como essa força resulta da interação entre o corpo e a Terra, o seu par deve estar aplicado no
centro de massa da Terra.

4.3. As duas forças devem ser aplicadas na superfície de contacto com o caixote, no sentido
oposto e com a mesma intensidade e direção:

5.
5.1. Opção (D).

5.2. Como se trata de uma parte retilínea do trajeto, a resultante das forças tem a mesma direção
da velocidade. Quando o comboio arranca, o módulo da velocidade aumenta, logo o sentido da
resultante das forças deve coincidir com o sentido da velocidade enquanto, quando o comboio
trava, o módulo da velocidade diminui pelo que a resultante das forças deve ser aplicada no sentido
oposto à velocidade.

5.3. Se a resultante das forças é perpendicular à velocidade, então a velocidade deve manter o
módulo constante e variar apenas em direção, o que acontece na volta à pista circular.

5.4. Se a resultante das forças não tem a mesma direção da velocidade, então a velocidade
deverá variar em direção, ou seja, a trajetória deverá ser curvilínea, e como não é perpendicular,
a velocidade também deverá variar em módulo, ou seja, o movimento deverá ser acelerado ou
retardado. Assim, o comboio deveria estar a percorrer a parte circular da pista, mas com
movimento acelerado ou retardado.

6. Como a trajetória é circular, a velocidade muda de direção, logo, deve existir a componente da
resultante das forças na direção perpendicular à velocidade. Como o módulo da velocidade se
mantém constante, a componente da resultante das forças na direção da velocidade deve ser nula.

7.
7.1.

19
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

a) As três grandezas têm a mesma direção porque o carrinho se move numa trajetória retilínea.
Além disso, como a resultante das forças e a aceleração têm o mesmo sentido da velocidade, o
movimento deverá ser acelerado, pelo que o módulo da velocidade deverá aumentar, e como é no
sentido positivo tem que ser acima do eixo das abcissas do gráfico v = f ( t ) , ou seja, é no

 
intervalo 0; t1 s .
b) As três grandezas têm a mesma direção porque o carrinho se move numa trajetória retilínea.
Além disso, como a resultante das forças e a aceleração têm sentido oposto à velocidade, o
movimento deverá ser retardado pelo que o módulo da velocidade deverá diminuir, e como é no
sentido positivo tem que ser acima do eixo das abcissas do gráfico v = f ( t ) , ou seja, é no


intervalo t 2 ; t 3  s.
7.2.
7.2.1. A análise da figura permite concluir que o carrinho se desloca no sentido negativo e, como
a aceleração tem sentido oposto à velocidade, o movimento deve ser retardado, logo deve ser

abaixo do eixo das abcissas e a aproximar-se do eixo do tempo, ou seja, é no intervalo t 4 ; t 5 s
.
7.2.2. Sendo uma trajetória retilínea, a resultante das forças deve ser na mesma direção do
movimento e sendo o movimento retardado a aceleração deve ser no sentido oposto à velocidade
e a resultante das forças terá o mesmo sentido da aceleração.

7.3. Opção (C).

8.
8.1. Opção (C).

8.2. A força gravítica que atua na bola é constante, tem direção vertical e aponta para baixo, o
que implica a existência de uma aceleração com a mesma direção e sentido. Como a aceleração
tem direção diferente da velocidade, o movimento da bola é curvilíneo. A componente da
aceleração segundo a direção da velocidade tem sentido oposto à velocidade durante a subida e
o mesmo sentido da velocidade na descida o que provoca uma diminuição e um aumento do
módulo da velocidade, respetivamente.

53,0  103 m
9. v = 53,0 km h−1 = = 14,7 m s−1
3600 s
v 0 − 14,7
a = am = a=  a = −3,7 m s−2
t 4,0
Como nesta situação FR = Ftravagem
FR = m a  FR = 1100  ( −3,7 ) = −4,1 103 N , logo, FR = 4,1 103 N

10. Enquanto o bloco se move com velocidade de módulo constante o módulo da aceleração é
nulo, logo a intensidade da resultante das forças também é nula, logo:
FR = F − Fa  0 = F − Fa  F = Fa = 5,0 N

Assim, com a aplicação da força de 9,0 N:


FR = F − Fa  FR = 9,0 − 5,0 = 4,0 N
4,0
FR = m a  4,0 = 3,0  a  a = = 1,3 m s−2
3,0
v v − 0,25
a = am =  1,3 = f  v f = 2,9 m s−1
t 2,0
OU

20
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

4, 0 m s −1
A aceleração corresponde a , logo em 2,0 s o módulo da velocidade é incrementado
3, 0 s
8, 0 −1
de m s −1 = 2, 67 m s −1 que somando a 0,25 obtém-se 2,9 m s .
3, 0

11.
11.1. O corpo está sujeito à força gravítica que tem direção vertical e aponta para baixo, o que
implica a existência de uma aceleração com o mesmo sentido e direção. Como a aceleração e a
velocidade têm a mesma direção e o mesmo sentido, o módulo da velocidade do corpo aumenta
durante a queda.
v −15,0 − 0
11.2. a = am = a=  a = −9,80 m s−2
t 1,53
Essa aceleração é designada por aceleração gravítica.

11.3. FR = m a  FR = 623  10
−3
 ( −9,80 ) = −6,11 N
direção − vertical
sentido − de cima para baixo (negativo)
𝐹⃗𝑅 {
ponto de aplicação − no centro de massa da bola
intensidade − 6,11 N

11.4. Opção (B).

11.5. A altura de que foi largada a bola corresponde à distância percorrida, que pode ser
determinada pela área definida entre a curva do gráfico v = f ( t ) e o eixo das abcissas, que,
neste caso, corresponde à área de um triângulo:
b  h 1,53  15,0
A= = = 11,5 , logo d = 11,5 m
2 2
OU

Durante o movimento da bola existe conservação da energia mecânica.


Em = constante  Em = 0  Em, f − Em, i = 0  Em, i = Em, f
1 1
Ec, i + Epg, i = Ec, f + Epg, f 
mvi2 + m g hi = mv f2 + m g hf 
2 2
1 1 1
 v i2 + g hi = v f2 + g hf  0 + g hi = v f2 + 0
2 2 2
Substituindo os valores, obtém-se:
1
9,80  hi =  15,02  hi = 11,5 m
2

12.
v 2,0 − 0
12.1. a = am = a=  a = 0,40 m s−2
t 5,0
=0
Fx
F R = F x + F y + N + F g  FR = Fx e como cos  =  Fx = F cos 25
F
FR = ma  F cos = ma  20  cos25 = m  0,40  m = 45 kg

12.2. Segunda Lei de Newton.

21
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

12.3. Opção (A).


v = constante  FR = 0  Fx − Fa = 0  Fa = F cos  = 20  cos 25 = 18 N

13.
13.1. Opção (D). A aceleração tem a mesma direção e sentido da resultante das forças. Partindo
do repouso, a caixa com a criança adquire uma velocidade no sentido da aceleração que, sendo
sempre no mesmo sentido, o módulo da velocidade aumenta sempre: enquanto a intensidade da
força é constante, o módulo da aceleração também é constante e o módulo da velocidade aumenta
linearmente com o tempo; quando a intensidade da força diminui, o módulo da aceleração diminui
e o módulo da velocidade aumenta cada vez mais lentamente.

13.2.FR = m a  20,0 = 25,4  a  a = 0,787 m s −2


v 2,10 − 0
a = am =  0,787 =  t = 2,67 s
t t
=0

13.3.F R = F a + F x + F y + N + F g  FR = −Fa + Fx
F
Como cos  = x  Fx = F cos 60 , então:
F
FR = −Fa + Fx  20,0 = −5,0 + F  cos60  F = 50 N

14.
14.1. Como os blocos adquirem o mesmo módulo de velocidade no mesmo intervalo de tempo,
descem o plano inclinado sujeitos à mesma componente escalar da aceleração. De acordo com a
Segunda Lei de Newton, para a mesma aceleração, a força aplicada e a massa de um corpo são
diretamente proporcionais. Sendo a massa do bloco A o dobro da massa do bloco B, é, então,
possível concluir que a intensidade da resultante das forças aplicadas no bloco A é o dobro da
intensidade da resultante das forças aplicadas no bloco B.

14.2.
y F 40 − 0
14.2.1. m= = m= = 4,0
x a 10 − 0
O declive do gráfico corresponde à massa do bloco, uma vez que FR = ma . Assim, é possível
concluir que a massa do bloco é 4,0 kg.

14.2.2. Uma vez que a massa do bloco B é metade da massa do bloco A, o declive do gráfico
deverá ser metade do declive do gráfico do bloco A, logo a linha que corresponderá ao gráfico
força-aceleração para o bloco B será a linha 1.

14.2.3. Durante o movimento de subida no plano inclinado a resultante das forças e a aceleração
teriam a mesma direção que a velocidade, mas sentido oposto à velocidade, logo o movimento
seria uniformemente retardado.

15.
v 24,7 − 12,5
15.1. a = am = a=  a = 1,83 m s−2
t 6,65
15.2. Opção (C), pois como o módulo da velocidade aumenta linearmente com o tempo, a
aceleração e a resultante das forças deverão ter o mesmo sentido da velocidade e valores
constantes.

15.3.

15.3.1.
FR = ma  FR = 1,83  68,0 = 124 N

22
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

15.3.2. A distância percorrida pode ser determinada pela área definida entre a curva do gráfico
v = f ( t ) e o eixo das abcissas que, neste caso, corresponde à área de um trapézio:
B+b 24,7 + 12,5
A= h =  6,65 = 124 m , logo d = 124 m
2 2
Como não atuam forças não conservativas:
=0

F R = F g, x + F g, y + N  FR = Fg, x

Fg, x
Como sen =  Fg, x = Fg sen   124 = 68,0  10  sen   sen  = 0,182
Fg
h
Logo sen =  h = 124  0,182 = 22,6 m
d
Ou, como as forças não conservativas são desprezáveis e considerando como nível de referência
para a energia potencial gravítica a altura a que se encontrava a meta no final da descida:
Em = 0  Em, i = Em, f  Ec, i + Epg, i = Ec, f + Epg, f 
1 1
 m v i2 + m g hi = m v f2 + 0 
2 2
1 1
  12,52 + 10 h =  24,72  h = 22,7 m
2 2
16.
16.1. Durante a subida na calha o movimento é retilíneo uniformemente retardado, na descida da
calha é retilíneo uniformemente acelerado, entre A e B é retilíneo uniforme e entre BCB é circular
uniforme.

16.2. Opção (C).

16.3. A afirmação é falsa, uma vez que numa trajetória retilínea o movimento pode não ter
aceleração, logo a resultante das forças poderá ser nula, o que acontece entre A e B porque o
módulo e a direção da velocidade são constantes, mas numa trajetória curvilínea tem sempre
aceleração, logo existe uma resultante das forças responsável pela mudança de direção da
velocidade. Entre B, C e B, como a trajetória é circular e o módulo da velocidade é constante, a
resultante das forças atua numa direção perpendicular à velocidade em cada instante.

16.4. Na subida:
v 0 − 6,0
a = am = a=  a = −4,0 m s−2
t 1,5
FR = m a  FR = 100  10 −3  ( −4,0 ) = −0,40 N
Na descida:
v −6,0 − 0
a= a=  a = −4,0 m s−2
t 1,5
FR = m a  FR = 100  10 −3  ( −4,0 ) = −0,40 N

23
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

16.5. Como a força de atrito é desprezável:


=0

F R = F g, x + F g, y + N  FR = Fg, x

Fg, x
sen  =  Fg, x = Fg sen  
Como Fg
 0,40 = 100  10−3  10  sen   sen  = 0,40   = 24

v 0 − 6,78
a = am = a=  a = −1,69 m s−2
17.1. t 4,02
FR = ma  FR = 30,0  (−1,69) = −50,7 N , logo, F = 50,7 N
R
17.2.
v 6,78 − 0
a = am = a=  a = 4,49 m s−2
t 1,51
FR = ma  FR = 30,0  4,49 = 135 N

Como, ao longo do plano inclinado, FR = Fg, x = 135 N e Fg = m g = 300 N , aplicando o


teorema de Pitágoras:
Fg2 = Fg,2 x + Fg,2 y  Fg, y = N = 3002 − 1352 = 268 N , pelo que:
N 268
= = 0,893  N = 89,3% Fg
Fg 300

18.1. No sentido ascendente:

24
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

10
FR = −Fg, x − Fa  FR = −m g sen − mg 
100
 FR = −5,0  10  sen 15 − 0,10  5,0  10 = −18 N
FR = m a  −18 = 5,0  a  a = −3,6 m s−2
v 0 − 5,6
a = am =  −3,6 =  t = 1,6 s
t t
No sentido descendente:

10
FR = −Fg, x + Fa  FR = −m g sen + m g  FR = −5,0  10  sen 15 + 0,10  5,0  10 = −7,9 N
100
FR = m a  −7,9 = 5,0  a  a = −1,6 m s−2
v −5,6 − 0
a = am =  −1,6 =  t = 3,5 s
t t
t descendente 3,5
= = 2,2
tascendente 1,6
Demora mais do dobro do tempo a atingir o mesmo módulo da velocidade na descida.

18.2. Opção (C), pois a resultante das forças tem maior intensidade na subida do que na descida.
Do mesmo modo, o módulo da aceleração adquirida pelo corpo é maior na subida do que na
descida, pelo que o declive da reta do gráfico velocidade-tempo deverá ser maior no intervalo de
tempo correspondente à subida do que na descida.

19.
19.1. As forças responsáveis pela redução do módulo da velocidade do bloco são as forças
dissipativas como a força de atrito.

19.2. Se a força de atrito for nula, F R = 0 , de acordo com a Primeira Lei de Newton, o movimento
do bloco é retilíneo uniforme.

19.3. Primeira Lei de Newton: se a resultante das forças que atuam sobre um corpo é nula, o
corpo mantém o seu estado de repouso ou de movimento retilíneo uniforme.

20. Quando o autocarro trava, a força de travagem é aplicada no veículo. Tudo o que está no seu
interior, nomeadamente os passageiros, tendem a manter a velocidade inicial do movimento.
Assim, os passageiros são projetados para a frente uma vez que mantêm a sua velocidade inicial,
enquanto o autocarro reduziu a sua velocidade.

21. A inércia é a resistência que um corpo oferece à alteração do seu estado de movimento ou
de repouso. A massa é uma medida da inércia, quanto maior for a massa de um corpo maior é a
inércia desse corpo. Assim, quanto maior a compressão da mola maior a resistência do corpo à

25
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

alteração do seu estado de movimento, logo maior inércia e maior a massa do corpo. Assim, é
possível concluir que mB  mC  mA .

22. O movimento dá-se com velocidade de módulo constante, mas nada indica sobre a direção
da velocidade. Movimentos não retilíneos implicam a existência de uma força com componente na
direção normal à velocidade, logo é falso afirmar que o movimento é retilíneo e a resultante das
forças é nula.

Rumo ao Laboratório págs. 82 e 83


A.L. A ACELERAÇÃO DA GRAVIDADE NUM MOVIMENTO DE QUEDA LIVRE

1.
1.1. Os alunos terão determinado o diâmetro de cada uma das esferas.
1.2.
1.2.1. Existindo vários ensaios o valor mais provável para t será:
0,2145 + 0,2179 + 0,2191
t = = 0,2172 s
3
Sendo o marcador de tempo digital, o valor da incerteza absoluta de leitura será: 0,0001 s. O valor
absoluto do desvio máximo, em relação ao valor mais provável será: d máx = 0, 0027 s .
t

d t = t1 − t
1

d t = 0, 2145 − 0, 2172 = 0, 0027 s


1

d t = 0, 2179 − 0, 2172 = 0, 0007 s


2

d t = 0, 2191 − 0, 2172 = 0, 0019s


3

A incerteza absoluta assume, então, o valor: I a, t = 0, 0027 s , mas como a incerteza absoluta
deve ter um só algarismo significativo e o resultado da medição deve estar de acordo com a
incerteza, o resultado do valor do intervalo de tempo entre células fotoelétricas, em função da
respetiva incerteza absoluta é:
( )
t = t  I a, t s  t = ( 0, 217  0, 003) s
A incerteza relativa em percentagem pode determinar-se pela expressão:
I a, t 0, 003
I r, t ( % ) = 100  I r, t ( % ) = 100 = 1%
t 0, 217
Então, o resultado do valor do intervalo de tempo entre células fotoelétricas em função da respetiva
incerteza relativa em percentagem é:
t = t s  I r, t %  t = 0, 217 s  1%

1.2.2. O intervalo de tempo associado à passagem da esfera pelo feixe da célula fotoelétrica é
extremamente reduzido, pelo que a variação do módulo da velocidade nesse intervalo de tempo
também será muito pequena. Assim, o módulo da velocidade pode considerar-se
aproximadamente constante e, portanto, equivalente ao valor da velocidade média nesse intervalo
x
de tempo, podendo aplicar-se a expressão: v =
t
0,0322 + 0,0295 + 0,0300
t 1 = = 0,0306 s
3
0,0066 + 0,0067 + 0,0068
t 2 = = 0,0067 s
3

26
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

x 19,05  10−3
v1 =  v1 = = 0,623 m s−1
t1 0,0306
x 19,05  10−3
v2 =  v2 = = 2,8 m s−1
t 2 0,0067

1.2.3. Estando a esfera em situação de queda livre, o módulo da aceleração da gravidade


corresponde à aceleração que, sendo constante, em cada instante, é igual à aceleração média,
pelo que a componente escalar da aceleração pode ser obtida pela expressão:
v 2,8 − 0,623
a = am = a= = 10 m s−2
t 0,217

1.2.4. O erro relativo em percentagem pode ser determinado pela expressão:


gobtido − g referência
er ( % ) = 100
g referência
10 − 9,8
er ( % ) = 100 = 2, 0 %
9,8
Uma vez que o valor do erro relativo obtido para a esfera é relativamente reduzido, pode
considerar-se que o resultado é bastante exato.

2.
2.1. As células fotoelétricas possuem um feixe luminoso que, quando interrompido ou
desimpedido, funciona como um interruptor, iniciando ou parando, respetivamente, a contagem do
marcador de tempo. Os alunos terão determinado o intervalo de tempo de passagem da esfera na
primeira célula fotoelétrica, o intervalo de tempo de passagem da esfera na segunda célula e o
intervalo de tempo que a esfera demorou a percorrer a distância entre as células fotoelétricas.

2.2.
2.2.1. Considera-se que o módulo da velocidade da esfera é constante, no intervalo de tempo que
esta demora a passar pela célula fotoelétrica.
Esta aproximação pode realizar-se quando o intervalo de tempo associado à passagem da esfera
pelo feixe da célula fotoelétrica é extremamente reduzido pois a variação do módulo da velocidade
nesse intervalo de tempo também será muito pequena e o módulo da velocidade pode considerar-
se aproximadamente constante e, portanto, equivalente ao valor da velocidade média nesse
intervalo de tempo.

−1
2.2.2. Deverá considerar-se v = 0 m s .

2.3. Opção (D).

27
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

SUBDOMÍNIO 3: Forças e movimentos

Exercícios propostos págs. 95 e 95

1.
1.1. Sendo a resistência do ar desprezável, a resultante das forças coincide com a força gravítica,
FR = Fg , e como o sentido positivo é para cima a = −g , logo:
1 1
y = y 0 + v 0t + a t 2  y = 20 t +  ( −10 )  t 2  y = 20 t − 5t 2 (m )
2 2
v = v 0 + a t  v = 20 − 10 t m s( −1
)
1.2. Quando a bola atinge a altura máxima para (v = 0 m s ) .
−1
Usando a equação das
velocidades, 0 = 20 − 10 t  t = 2,0 s
Substituindo t na lei das posições, obtém-se a altura máxima atingida pela bola:
t = 2,0 s  y = 20  2,0 − 5  2,02  y = 20 m

y = 0 m ) no instante t, tal que:


1.3. A bola atinge o chão (isto é,
y = 0 m  0 = 20 t − 5 t  0 = t (20 − 5 t )  t = 0 s  t = 4,0 s
2

O tempo que a bola demora a atingir novamente a posição de lançamento é o dobro do tempo
necessário para atingir a altura máxima, uma vez que corresponde ao dobro da distância
percorrida, admitindo que não há dissipação de energia.

1.4. Via cinemática:


Como a bola atinge o solo ao fim de 4,0 s:
t = 4,0 s  v = 20 − 10  4,0 = −20 m s−1 , logo o módulo da velocidade é 20 m s−1 .
Via energética:
Como a bola está sujeita apenas à ação da força gravítica, não há dissipação de energia mecânica
e, deste modo, a bola atinge o ponto de partida com igual energia cinética. Ou seja, regressa ao
ponto de partida com velocidade de igual módulo:
=0 =0
1 1
Em = 0  Em, i = Em, f  Ec, i + Epg, i = Ec, f + Epg, f  mv i2 = mv f2  v i = v f = 20 m s−1
2 2
1.5.

28
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

No instante em que inverte o sentido, atinge também a altura máxima. Graficamente, corresponde
(
ao máximo da função em que o declive da tangente à curva é nulo v = 0 m s
−1
) . A bola chega
ao solo quando y = 0 m , o que graficamente corresponde ao zero da função. A velocidade com
que a bola chega ao solo corresponde graficamente ao declive da tangente à curva nesse instante
que é obtida pelo dy / dx da função.

2.
2.1.

No instante em que a bola atinge a altura máxima, inverte o sentido. Graficamente, corresponde
( )
ao máximo da função em que o declive da tangente à curva é nulo v = 0 m s −1 o que acontece
no instante 0,240 s. A bola chega ao solo quando y = 0 m o que graficamente corresponde ao
zero da função, o que acontece no instante 0,858 s.

2.2. Opção (B), pois a componente escalar da velocidade de lançamento coincide com a
velocidade no instante 0 s e quando atinge o solo terá que ser negativa pois já inverteu o sentido
do movimento (v = 2,40 − 10,0 t  v = 2,40 − 10  0,858 = −6,18m s ) . −1

2.3. y = y f − yi  y = 0 − 1,62 = −1,62 m

2.4. Opção (A). Como a inversão do sentido ocorre no instante 0,240 s, no instante 0,500 s a bola
já está em queda logo a velocidade e a aceleração, que coincide com a aceleração gravítica, serão
negativas.

3.
3.1. A trotinete iniciou o movimento na posição 3,0 m, com uma componente escalar de velocidade
7,2 m s−1 e uma componente escalar da aceleração −4,0 m s−2 .
De acordo com a Segunda Lei de Newton:
FR = m a  FR = 85,3  ( −4,0 ) = −3,4  10 2 N , logo, a intensidade da resultante das forças
é 3,4  102 N .
3.2. A trotinete apresenta movimento retilíneo uniformemente retardado no sentido positivo porque
a componente escalar da velocidade inicial é positiva, pelo que o movimento é no sentido positivo,
e sendo a resultante das forças e a aceleração constantes e contrárias ao movimento (negativas),
o módulo da velocidade diminui linearmente com o tempo até a trotinete parar.

3.3. (
v = v 0 + a t  v = 7,2 − 4,0 t m s−1 )

29
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

3.4. v = 0 m s−1  0 = 7,2 − 4,0 t  t = 1,8 s


t = 1,8 s  x = 3,0 + 7,2  1,8 − 2,0  1,82  x = 9,5 m
d = x  d = 9,5 − 3,0 = 6,5 m
4.
4.1. O corpo B, uma vez que a equação das posições corresponde a uma equação de primeiro
grau em ordem a t que traduz a linearidade entre a posição e o tempo. Por outro lado, nessa
expressão a aceleração é nula pelo que a velocidade não varia.

4.2.
a) A inversão ocorre quandov = 0 m s−1 . Como v = v0 + at  v = 4,0 − 4,0 t , então,
v = 0  0 = 4,0 − 4,0 t  t = 1,0 s .

b) O corpo A passa na origem quando x = 0 m:


x = 0  0 = 5,0 + 4,0 t − 2,0 t  t = −0,87 s  t = 2,9 s
2

c) Corpo A
t = 6,0 s  x = 5,0 + 4,0  6,0 − 2,0  6,02  x = −43 m
Como o corpo inicia o seu movimento na posição x0 = 5,0 m , a componente escalar do
deslocamento será, então:
x = xf − xi  x = −43 − 5,0 = −48 m
Corpo B
t = 6,0 s  x = −5,0 − 4,0  6,0  x = −29 m
Como o corpo inicia o seu movimento na posição x0 = −5,0 m , a componente escalar do
deslocamento será, então:
x = xf − xi  x = −29 − (−5,0) = −24 m

d) O corpo A inverteu o sentido na posição:


t = 1,0 s  x = 5,0 + 4,0  1,0 − 2,0  1,02  x = 7,0 m
d A =  x  d A = 7,0 − 5,0 + −43 − 7,0 = 52 m
Para o corpo B: dB = x  dB = 24 m

e) No instante em que se cruzam encontram-se na mesma posição, logo:


x A = xB  5,0 + 4,0 t − 2,0 t 2 = −5,0 − 4,0 t  −2,0 t 2 + 8,0 t + 10 = 0  t = −1,0 s  t = 5,0 s
O que ocorre na posição:
t = 5,0 s  x = 5,0 + 4,0  5,0 − 2,0  5,02 = −25 m

4.3. Graficamente:
a) o instante em que ocorre a inversão do sentido do movimento corresponde, neste caso, ao
máximo da função;

b) o corpo passa pela origem do referencial escolhido quando se encontra na abcissa zero, ou
seja, no(s) zero(s) da função;

c) e d) para o deslocamento e a distância percorrida, é necessário conhecer o valor da função


quando x = 6,0 m e quando inverte.

30
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

e) os corpos cruzam-se no ponto de interceção dos dois gráficos.

5.
5.1. De acordo com a análise do gráfico v = f ( t ) :
v 0 − 16,97
a= a= = −8,08 m s−2 Ou
t 2,10 − 0
=0

FR = F g + N + F t  FR = F t
De acordo com a Segunda Lei de Newton e tendo em conta que o automóvel se desloca no sentido
positivo da trajetória:
FR = m a  −9,70  103 = 1,20  103  a  a = −8,08 m s −2

5.2. Como se admite que o automóvel parte da origem das posições:


1
x = x0 + v 0 t + a t 2  x = 16,97 t − 4,04 t 2 (m )
2
5.3. Como se trata de um MRUR, o gráfico x = f ( t ) deverá corresponder a um ramo de uma
parábola, com curvatura para baixo uma vez que o declive da linha do gráfico v = f ( t ) , que indica
a componente escalar da aceleração, é negativo .

5.4.

31
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

a) No gráfico v = f ( t ) , a distância corresponde à área delimitada pela linha da função e o eixo


das abcissas, logo:
b  h 2,10  16,97
d= = = 17,8 m
2 2
b) Substituindo t por 2,10 s na equação das posições obtém-se a posição final do corpo:
t = 2,10 s  x = 16,97  2,10 − 4,04  2,102  x = 17,8 m

Como a posição inicial é 0 m e a posição final é 17,8 m, o corpo percorreu 17,8 m desde o momento
de atuação da força até parar.

c) De acordo com o Teorema da Energia Cinética:


=0 =0
 =0  1
WF R = Ec  WF g + WN + WF t =  Ec,f − Ec,i   Ft r cos  = − m v i2 
  2
 
1
 9,70  103  r  cos180 = −  1,20  103  16,97 2  r = 17,8 m
2

6.
6.1. A inclinação do plano é dada por:

12,0
cos =   = cos−1 0,923 = 22,6
13,0

Como desce o plano apenas sujeito à força gravítica, aplicando a Segunda Lei de Newton:
FR = Fg, x  m a = m g sen  a = 10  sen 22,6 = 3,84 m s −2
Logo, a equação das posições e a equação das velocidades serão, respetivamente:
1
x = x0 + v 0t + a t 2  x = 1,00 t + 1,92 t 2 (m ) e
2
(
v = v 0 + a t  v = 1,00 + 3,84 t m s −1 )
6.2.
a) O corpo atinge a base do plano quando x = 13,0 m , pelo que, através da equação das
posições do referido movimento é possível determinar o instante em que atinge a base do plano e
com a equação das velocidades, a componente escalar da velocidade nesse instante:
x = 13,0 m  13,0 = 1,00 t + 1,92 t 2  t = −2,88 s  t = 2,35 s
−1
t = 2,35 s  v = 1,00 + 3,84  2,35 = 10,0 m s

b) De acordo com o Teorema de Pitágoras, a altura do plan o é:

32
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

12,02 + h2 = 13,02  h = 5,00 m


Como só atuam forças conservativas ou forças que não realizam trabalho:
=0

Em = 0  Em, f = Em, i  Ec, i + Epg, i = Ec, f + Epg, f 


1 1 1 1
 m v i2 + m g hi = m v f2   1,002 + 10  5,00 =  v f2  v f = 10,0 m s −1
2 2 2 2
6.3
a) Existindo força de atrito, aplicando novamente a Segunda Lei de Newton:

15,0
FR = Fg, x − Fa  m a = m g sen  − m g  a = 10  sen 22,6 − 0,150  10 = 2,34 m s−2
100
Logo, a equação das posições e a equação das velocidades serão, respetivamente:
1
x = x0 + v 0t + a t 2  x = 1,00 t + 1,17 t 2 (m ) e
2
v = v 0 + a t  v = 1,00 + 2,34 t m s −1 ( )
Pelo que, chega à base do plano:
x = 13,0 m  13,0 = 1,00 t + 1,17 t 2  t = −3,79 s  t = 2,93 s
t = 2,93 s  v = 1,00 + 2,34  2,93 = 7,86 m s−1
Um módulo de velocidade inferior devido à dissipação de energia provocada pela força de atrito.

b) Aplicando o Teorema da Energia Cinética:


=0

WF R = Ec  WF a + WF g + WN = ( Ec,f − Ec,i )  Fa r cos  + Fg r cos  =


1
2
(
m v f2 − v i2 )

15,0
100
1
 m  10  13,0  cos180 + m  10  13,0  cos ( 90 − 22,6 ) =  m  v f2 − 1,002 
2
( )
1
( )
 30,46 =  v f2 − 1,002  v f = 61,92 = 7,87 ms−1  v f = 7,87 ms −1
2

Exercícios propostos pág. 100

7.
7.1. Curva A, pois sofre menos efeito da resistência do ar.

7.2. Curva A: pedaço de papel amarrotado: movimento retilíneo uniformemente acelerado.


  
Curva B: pedaço de papel liso: 0; 0,4 s – movimento retilíneo acelerado; 0,4; 0,7 s – 
movimento retilíneo uniforme.

7.3. Como a resistência do ar atua no sentido contrário ao movimento e aumenta de intensidade,


com o aumento do módulo da velocidade, a folha de papel lisa atingirá o solo com uma velocidade

33
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

de módulo inferior à da folha de papel amarrotada, em que se despreza o efeito da resistência do


ar.

7.4. Opção (C), pois sem efeito da resistência do ar a resultante das forças apresenta maior
intensidade, a aceleração também é superior e, por isso, adquire um módulo de velocidade
superior que lhe permite atingir o solo num menor intervalo de tempo.

8.
 
8.1. De 15,0; 21,0 s o módulo da velocidade diminui rapidamente. Neste intervalo de tempo o
paraquedista abre o paraquedas, o que resulta num aumento drástico da intensidade da
resistência do ar. A resultante das forças tem agora sentido oposto ao do movimento, assim como
a aceleração, e o movimento diz-se retardado. À medida que o módulo da velocidade diminui
também a intensidade da resistência do ar diminui pelo que, a intensidade da resultante das forças
que se opõe ao movimento e o módulo da aceleração adquirida são cada vez menores, até que
aos 21,0 s a intensidade da resistência do ar iguala a intensidade da força gravítica, a resultante
das forças e a aceleração anulam-se e a velocidade fica constante.
 
8.2. No intervalo de tempo 0,0; 11,0 s e como o módulo da velocidade aumenta, mas não
linearmente com o tempo, o movimento diz-se retilíneo acelerado.

8.3. Opção (B), pois de acordo com a Primeira Lei de Newton, a velocidade mantém-se constante
quando a intensidade da resultante das forças é nula.

−1 −1
8.4. v terminal, 1 = 50,0 m s e v terminal, 2 = 8,0 m s

8.5.

Exercícios propostos págs. 109 e 110

9.
9.1. A velocidade angular só depende do período de rotação do satélite, que deve ser convertido
para segundos:
2 2
=  = = 1,45  10−4 rad s−1
 12,0  3600
v2
( )
2
ac =  ac =  2 r  ac = 1,45  10−4  26 616  103 = 0,563 m s−2
r
9.2. A aceleração centrípeta apresenta direção radial, sentido centrípeto, ponto de aplicação no
centro de massa do satélite e uma intensidade de 0,563 m s−2 .

34
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

9.3. Opção (A), pois a velocidade é tangente à trajetória e no sentido do movimento enquanto a
aceleração é radial e centrípeta logo são perpendiculares.

9.4. Opção (D), pois a aceleração gravítica só depende da distância do satélite à Terra enquanto
a força gravítica será o produto dessa aceleração gravítica pela massa do satélite.

10.
10.1. O ponteiro dos segundos demora 1 min a dar uma volta completa, logo:
2 2
=  = = 0,105 rad s−1
 60
10.2. O ponteiro dos minutos demora 1 h a dar a volta completa, logo:
2 r 2   10,5  10−3
v =r v = v =  v = 1,83  10−5 m s−1
 60  60

10.3. O ponteiro das horas demora 12 h a dar a volta completa, logo:


2 2
=  = = 1,45  10−4 rad s−1
 12  3600
v2
( )
2
ac =  ac =  2 r  ac = 1,45  10−4  7,0  10 −3 = 1,48  10 −10 m s −2
r

2100 rotações 2100


11. f = 2100 rpm = = = 35,00 Hz
1 min 60
2 r
v =r v =  v = 2  r f  v = 2   1,50  35,00 = 330 m s−1

12.
12.1. v =  r  v = 4,80  0,10 = 0,48 m s−1

12.2. Como as rodas A e B estão ligadas pela correia inextensível que não desliza, então v A = vC
, nos pontos da periferia das duas rodas, pelo que:
2 r
v =r v =  v = 2  r f  0,48 = 2   0,25  f  f = 0,31 Hz

12.3. Como a pevide está colada à correia vai mover-se sempre com a mesma velocidade linear.
v2
De acordo com a expressão ac = , sendo v constante, a aceleração centrípeta varia
r
inversamente com o raio. Como a roda A tem menor raio que a roda C, a aceleração centrípeta da
pevide ao passar pela roda A deverá ser superior à aceleração centrípeta da pevide ao passar
pela roda C.
v2
ac, A r r 0,25
= A2 = C = = 2,5  ac, A = 2,5 ac, C
ac, C v rA 0,10
rC

35
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

13.
15  103 m
13.1. v = 15 km h−1 = = 4,2 m s−1
3600 s
2 r 2   0,35
v=  4,2 =   = 0,53 s
 
2 2
13.2. v =  r  4,2 =   0,35   = 12 rad s−1 ou =  = = 12 rad s−1
 0,53
13.3. Opção (A), pois a velocidade angular só depende do período que é igual para as duas rodas
pois estão associadas ao mesmo eixo de rotação, mas já a velocidade linear, como v =  r , é
inversamente proporcional ao raio.

13.4. Se a válvula e o ponto da roda dentada completam a volta ao mesmo tempo apresentam
igual período e, consequentemente, igual módulo de velocidade angular. Como ac =  2 r , o
módulo da aceleração centrípeta é diretamente proporcional ao raio. Como o raio da circunferência
descrita pela válvula é maior, esse ponto apresenta maior aceleração centrípeta.

14.
14.1.
 2  rM 
2
m m v2 m m
Fc = Fg  m ac = G M 2  = G 2M    =G M 
rM rM rM    rM
2
 2   9377  103  −11 mM
  = 6,67  10   mM = 6,36  1023 kg
 2,77  10 9377  10
4 3

14.2. Opção (B).

14.3.
2
14.3.1. Opção (D), pois = , ou seja, a velocidade angular é inversamente proporcional ao

período.

14.3.2. Sendo  D = 4 P é necessário descobrir a relação dos raios das suas órbitas a partir da
relação dos períodos:
 2 r 
2
m m v2 m
Fc = Fg  m ac = G M 2  = G 2M    =
r r r   
mM G mM  2
=G  4  2 r 3 = G mM  2  r = 3
r 4 2
3
Como para as duas luas a única diferença é o período, o raio da órbita de Deimos é 42 vezes
superior ao raio da órbita de Phobos:
G mM  D2
3
rD 4 2 3
(4 P )2
= = = 3 42
rP G mM  2
P
3
 2
P
3
4 2

36
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

Assim, a relação das acelerações centrípetas das duas luas é:


2
 2 
  rP
P rP   P  D2 rP ( 4 P )  rP
2 2
ac, P  42
= 2 = = 2 = = = 6,3  ac, P = 6,3 ac, D
ac, D D rD  2  
2
 P rD  P2  3 42 rP 3 42
  rD
 D 

+exercícios rumo ao exame págs. 112 e 113

1.1. Opção (B).


1.2. Opção (C).
v0
v = v0 − g t  0 = v0 − g t  t =
g
v 0, A
tA g v 1
= = 0, A =
tB v 0, B 2 v 0, A 2
g
1.3. Opção (D), pois quando o objeto passa o topo do prédio durante a queda adquire o mesmo
módulo da velocidade que tinha nessa posição na subida, mas sentido contrário, logo
v = −2,0 m s−1 . Quando a bola atinge o solo y = 0 m , logo:
y = 0 m  0 = 12 + 2,0 t − 5,0 t 2  t = −1,4 s  t = 1,8 s
Nesse instante:
t = 1,8 s  v = 2,0 − 10  1,8 = −16 m s−1
1.4. Opção (C), pois sendo desprezável a resistência do ar a aceleração coincide com a
aceleração gravítica que é constante para pequenas variações de altura.

1.5. Opção (A), pois a aceleração coincide com a aceleração gravítica para as duas bolas, mas a
força gravítica é o produto da massa da bola pela aceleração gravítica pelo que é maior para a
bola A.

2.
2.1. Como se trata de queda livre e o sentido positivo é para cima, a = −g , logo:
1
y = y 0 + v 0t + a t 2  y = −0,50 − 5 t 2 ( m )
2
v = v 0 + a t  v = −10 t (m s )
−1

2.2. A esfera encontra-se em queda até chegar ao solo, o que corresponde à posição −4,50 m .
O instante em que tal ocorre pode ser determinado a partir da equação das posições:
y = −4,50 m  −4,50 = −0,50 − 5 t 2  t = 0,89 s

2.3. Opção (C), porque o movimento ocorre no sentido negativo do referencial e a origem é o
sensor.

2.4. Opção (D), pois em queda livre todos os corpos são sujeitos à mesma aceleração e caem ao
mesmo tempo, mas sujeitos a uma força gravítica que é tanto maior quanto maior for a sua massa
(maior a inércia).

3.

37
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

3.1. A bola atinge a altura máxima, quando v = 0,0 m s−1 , o que acontece no instante
t = 0,40 s .

3.2. A bola possui movimento retilíneo uniformemente retardado na subida e movimento retilíneo
uniformemente acelerado na descida.

3.3.

v = 4,19 − 10 t (m s ) −1

Num gráfico velocidade tempo, o declive da reta que melhor se ajusta ao conjunto de pontos
experimentais corresponde à componente escalar da aceleração, logo a = −10 m s−2 .
3.4. Como o módulo da aceleração é aproximadamente igual ao módulo da aceleração gravítica,
pode concluir-se que o corpo está sujeito apenas à ação da força gravítica durante todo o
movimento, podendo considerar-se um grave.
3.5. Opção (A).

4.
4.1. v = −0,98 − 10 t (m s )
−1

4.2. Sendo o gráfico velocidade-tempo um segmento de reta, o declive é constante e


coincide com a componente escalar da aceleração: a = −10 m s−2 .

4.3. Opção (B), pois começa a uma dada altura em relação ao solo (que foi escolhido como origem
do referencial) e move-se no sentido negativo com movimento retilíneo uniformemente acelerado.

5.

38
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

5.1. O Filipe largou as chaves de uma janela com 6,0 m de altura e o João lançou a chaves com
uma velocidade de 12,0 m s−1 .
5.2. As chaves cruzam-se quando as suas posições coincidem, logo:
y Filipe = y João  6,0 − 5,0 t 2 = 0,5 + 12,0t − 5,0 t 2  5,5 − 12,0 t = 0  t = 0,46 s
t = 0,46 s  y = y Filipe = 6,0 − 5,0  0,462 = 4,9 m

5.3. As chaves cruzam-se no ponto de interceção das duas funções. O ponto obtido possui as
coordenadas ( 0, 458333; 4,94965 ) , logo as chaves cruzam-se, aproximadamente, na posição
4,9 m e no instante 0,46 s.

5.4.1. A aceleração tem direção vertical, sentido negativo, ou seja, aponta para o centro da Terra,
módulo 10 m s−2 e o ponto de aplicação no centro de massa das chaves.
5.4.2. O Filipe apanha as chaves à altura da janela, logo:
y = 6,0 m  6,0 = 0,50 + 12,0 t − 5,0 t 2  −5,0 t 2 + 12,0 t − 5,5 = 0 
 t = 0,62 s  t = 1,8 s
Mas, como só as conseguiu apanhar no movimento de descida, as chaves ficaram no ar 1,8 s.

5.4.3. De acordo com a equação das posições, a correspondente equação das velocidades para
(
as chaves do João é v = 12,0 − 10 t m s −1 . )
As chaves atingem o ponto mais alto quando a velocidade se anula, logo:
0 = 12,0 − 10 t  t = 1,2 s
O gráfico v = f ( t ) corresponde a uma reta com declive negativo e ordenada na origem 12,0.

39
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

Para determinar o ponto mais alto da trajetória, onde a velocidade se anula, é necessário descobrir
o zero da função. O ponto obtido possui as coordenadas (1, 2; 0 ) , logo as chaves atingem o ponto
mais alto da sua trajetória ao 1,2 s.

6.
6.1. O automóvel B, como tem velocidade constante, apresenta movimento retilíneo uniforme:
x = x0 + v t  xB = 20,0 t ( m ) e v B = 20,0 m s−1 . O automóvel A, como o módulo da
velocidade diminui, apresenta movimento retilíneo uniformemente retardado.
v −20,0 − ( −40,0)
Como a = a= = 1,67 m s−2 , então:
t 12,0
1
x = x0 + v 0t + a t 2  x A = 600 − 40,0 t + 0,835 t 2 (m ) e
2
v = v 0 + a t  v A = −40,0 + 1,67 t (m s )
−1

6.2.

6.3. Os automóveis cruzam-se quando as suas posições coincidem, logo:


xA = xB  600 − 40,0 t + 0,835 t 2 = 20,0 t  0,835 t 2 − 60,0 t + 600 = 0 
 t = 12,0 s  t = 59,9 s
O segundo instante só ocorreria se o automóvel A invertesse sentido, logo:
t = 12,0 s  x = xB = 20,0  12,0 = 240 m
Graficamente deve procurar-se o ponto de interseção das duas funções, cujas coordenadas
(12, 006; 240,12 ) corroboram o resultado obtido.

40
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

7.
v 6,0 − 14,0
7.1. Sendo a = a=  a = −0,80 m s−2 , de acordo com a Segunda Lei
t 10,0 − 0
de Newton: FR = m a  FR = 200  10  ( −0,80 )  FR = −0,16 N
−3

7.2.
a) Tratando-se de um movimento variado, a equação das posições é de segundo grau e
considerando que a posição da célula fotoelétrica coincide com a origem do referencial:
1
x = x0 + v 0 t + a t 2  x = 14,0 t − 0,40 t 2 (m )
2
t = 10,0 s  x = 14,0  10,0 − 0,40  10,02  x = 1,0  102 m

b) Aplicando o Teorema da Energia Cinética:

WF R = Ec  WF R =
1
2
( ) 1
( )
m v f2 − v i2  WF R =  200  10−2  6,02 − 14,02 = −16 J
2
Como o movimento é retardado, a resultante das forças está aplicada no sentido oposto ao
deslocamento, logo:
WF R = FR r cos   −16 = 0,16  r  cos(180)  r = 1,0  10 2 m

8. Como o motociclo apresenta movimento retilíneo uniforme:


x = x0 + v t  xm = 11,2 t ( m )
Já o automóvel apresenta movimento retilíneo uniformemente acelerado:
1
x = x0 + v 0 t + a t 2  xa = 1,00 t 2 (m )
2
Quando o automóvel alcança o motociclo encontram-se na mesma posição, logo:
xm = xa  11,2 t = 1,00 t 2  t 2 − 11,2 t = 0  t = 0 s  t = 11,2 s
Substituindo numa das equações das posições:
t = 11,2 s  xm = 11,2  11,2 = 125 m

Para o automóvel
(
v = v 0 + a t  v = 2,00 t m s−1 )
t = 11,2 s  v = 2,00  11,2 = 22,4 m s −1

9
9.1.

15
FR = Fx − Fa  ma = F cos30 − mg 
100
 10 a = 50  cos30 − 0,15  10  10  a = 2,8 m s−2
Considerando que o bloco parte da origem do referencial:
1
x = x0 + v 0 t + a t 2  x = 2,0 t + 1,4 t 2 ( m )
2
v = v 0 + a t  v = 2,0 + 2,8 t (m s ) −1

9.1.

41
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

t = 5,0 s  x = 2,0  5,0 + 1,4  5,02  x = 45 m


Como se assumiu que partiu da origem, a distância percorrida é 45 m.
t = 5,0 s  v = 2,0 + 2,8  5,0 = 16 m s−1

15
9.2. FR = −Fa  m a = − m g  a = −0,15  10  a = −1,5 m s−2
100
1
x = x0 + v 0 t + a t 2  x = 16 t − 0,75 t 2 ( m ) e v = v 0 + a t  v = 16 − 1,5 t ( m s−1 )
2
−1
v = 0 m s  0 = 16 − 1,5 t  t = 11 s

10.
10.1. Movimento retilíneo uniformemente acelerado, uma vez que o módulo da velocidade
aumenta sob a ação de um conjunto de forças de intensidade constante.
v − v0
10.2. Sendo v = v0 + a t  t = , substituindo t na equação das posições
a
1
x = x0 + v 0 t + a t 2 obtém-se:
2
2
 v − v0  1  v − v0 
x = x0 + v 0   + 2 a  a   v = v 0 + 2 a ( x − x0 ) , pelo que:
2 2

 a   
2,0 = 2  a  5,0  a = 0,40 m s−2
2

Ou, usando um sistema de equações com as duas equações do movimento:


 1 2,0 2
 1 2  1 2  1 2 5,0 =  t
 x = x0 + v 0 t + a t x = a t 5,0 = a t  2 t t = 5,0 s
 2  2  2  
    2,0 a = 0,40 m s−2
v = v + a t v = a t  2,0 = a t a=
0

 t
De acordo com a Segunda Lei de Newton:
FR = ma  FR = 10  0,40 = 4,0 N

10.3.

=0

F R = N + F g, y + F g, x + F + F a  FR = F − Fg, x − Fa 
20
 4,0 = 80 − Fg, x −  10  10  Fg, x = 56 N
100
F 56
sen  = g, x  sen  =   = 34
Fg 100

42
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

11.
11.1. Graficamente, verifica-se que a variação das posições passa a variar linearmente com o
tempo a partir de um determinado momento, o que não aconteceria num movimento de queda
livre. No movimento de queda da forma de papel a resistência do ar é significativa porque o corpo
apresenta uma grande superfície e não tem uma forma compacta ou aerodinâmica.

11.1. Opção (C), pois a ação da resistência do ar faz diminuir a intensidade da resultante das
forças no corpo em queda e como essa resistência do ar aumenta de intensidade com o aumento
do módulo da velocidade faz com que a aceleração seja cada vez menor até se anular.

11.2. Opção (A), acelerado porque a velocidade começa por aumentar, em módulo, mas cada vez
menos ao longo do tempo até que fica constante e o movimento passa a ser uniforme.
x
11.3. Designa-se velocidade terminal e pode ser obtida através da expressão v= por ser
t
constante e igual à velocidade média, logo:
x 2,5 − 1,0
v= v = = 2,5 m s−1
t 1,00 − 0,40

12.
12.1. Opção (D), pois a taxa temporal da variação do módulo da velocidade corresponde à
aceleração que vai diminuindo com a diminuição da resultante das forças em consequência do
aumento da resistência do ar.

12.1. A afirmação é falsa. Ao longo de todo o movimento de queda, a gota de água está sujeita à
ação de duas forças: a força gravítica e a resistência do ar. Em determinado instante a intensidade
da resistência do ar torna-se igual à intensidade da força gravítica. Nesse instante, as duas forças
têm a mesma direção, a mesma intensidade, mas sentidos opostos, pelo que a resultante das
forças é nula, atinge a velocidade terminal, e passa a deslocar-se com movimento retilíneo
uniforme.

12.2. A gota de chuva atinge o solo quando a posição for nula, o que corresponde ao zero da
função y = f ( t ) :
y = y 0 + v t  y = 10 − 7,1 t (m)
y = 0 m  0 = 10 − 7,1t  t = 1,4 s

12.3. A intensidade da resistência do ar vai aumentando até FR = 0 N , logo:


Rar, máx − Fg = 0  Rar, máx = Fg  Rar, máx = m g = 1,4  10 −5  10 = 1,4  10 −4 N

13.
 
13.1. No intervalo de tempo 0,00; 0,40 s o módulo da velocidade aumenta, mas aumenta
cada vez menos, ou seja, não aumenta linearmente com o tempo - o movimento é acelerado, mas
não uniformemente acelerado. A partir dos 0,40 s a queda dá-se com velocidade de módulo
praticamente constante adquirindo movimento retilíneo uniforme.

13.2. Como não é possível desprezar o efeito da resistência do ar, o pedaço de papel está sujeito
à ação de duas forças, a força gravítica e a resistência do ar, pelo que não pode ser considerado
um grave.

13.3. Opção (D).


13.4. Opção (A).

43
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

14.
14.1.
a) t = 45 s
b) t = 81 s
c) t = 50 s
d) 0;30 s
e) 0;30 s e  45;50 s
f)  45;50 s
g)  45;50 s
h) t = 45 s
i) 30;45 s e 50;78 s
j) 0;30 s
14.2. Depois de abrir o paraquedas, a distância percorrida corresponde à área do gráfico
delimitada pela curva e o eixo das abcissas que corresponde, aproximadamente à área de um
retângulo e de um triângulo:
bh 5  40
d= + bh = + 35  10 = 450 m
2 2
Como o paraquedista caiu de uma altura de 2400 m, a componente escalar do deslocamento até
abrir o paraquedas será:
r = 450 − 2400 = −1950 m
15.
v2 2,42
15.1. ac =  ac = = 0,96 m s−2
r 6,00
15.2. A resultante das forças tem direção radial, perpendicular à velocidade, e sentido centrípeto,
isto é, dirigido para o centro da trajetória. O ponto de aplicação é no centro de massa do João e a
sua intensidade pode ser determinada aplicando a Segunda Lei de Newton:
FR = ma  FR = mac  FR = 80,0  0,96 = 77 N

15.3. Opção (B), sendo a velocidade tangente à trajetória e a resultante das forças radial, são
perpendiculares em cada ponto e, para a velocidade ser tangente em cada ponto, a sua direção
muda, por isso, apenas o módulo da velocidade é constante.

15.4. v =  r  2,4 =   6,00   = 0,40 rad s−1

16.
16.1. O tempo para um dos raios completar a volta será:  = 8  50,0  10−3 = 0,400 s , logo
2 2
=  = = 15,7 rad s−1
 0,400
16.2. O módulo da velocidade do veículo será igual à velocidade linear de um ponto da periferia
da roda:
v =  r  v = 15,7  30,0  10−2 = 4,71 m s−1
v2 4,712
16.3. ac =  ac = = 73,9 m s−2 ou
r 30,0  10−2
ac =  2 r  ac = 15,72  30,0  10 −2 = 73,9 m s −2

17.

44
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

2 2
17.1. =  = = 7,27  10−5 rad s−1
 24  3600
12756  103
17.2. v =  r  v = 7,27  10−5   v = 464 m s−1
2
17.3. Um ponto no equador ou um ponto à latitude de Portugal apresentam o mesmo período de
rotação e, por isso, a mesma velocidade angular. De acordo com a expressão ac =  r , sendo
2

a velocidade angular constante, a aceleração centrípeta e o raio são diretamente proporcionais.


Como a distância ao eixo de rotação da Terra é maior no equador do que num ponto a uma latitude
superior, cuja rotação acontece num plano diferente, numa trajetória circular de menor raio, a
aceleração centrípeta de um ponto no equador também será maior.

18.
3,0  103 voltas 3,0  103 voltas
18.1. f = = = 50 Hz
1 min 60 s
1 1
 =  = = 0,020 s
f 50

2 2
18.2. =  =   = 3,1 102 rad s−1
 0,020
18.3. Opção (A).

18.4. Como os pontos X e Y têm períodos iguais, têm velocidades angulares de módulos iguais.
Sendo a componente escalar da aceleração centrípeta, para o movimento circular uniforme, dada
por ac =  r , o módulo da aceleração será tanto maior quanto maior for o raio da trajetória.
2

Assim, como o raio da trajetória descrita pelo ponto Y é maior, o módulo da aceleração nesse
ponto é também maior.

19.
v2
19.1. ac =  ac =  2 r  ac = 0,402  2,0  ac = 0,32 m s−2
r
0,40
19.2.  = 2  f  0,40 = 2  f  f =  f = 0,064 Hz
2
v2
19.3. Opção (D), pois, de acordo com a relação ac = , para um dado raio a aceleração
r
aumenta com o quadrado da velocidade.

1 1
19.4.  =  = = 16 s
f 0, 064
90
Como a viagem demora 90 s, a criança dá = 5, 6 voltas .
16
Como não dá um número de voltas completas no tempo da viagem, não termina na mesma posição
em que começou.

20.
20.1. Como ao longo da estrada retilínea a velocidade é constante (em direção, sentido e módulo),
de acordo com a Primeira Lei de Newton, a resultante das forças deverá ser nula. Ao descrever a
curva, embora o módulo da velocidade permaneça constante, a velocidade muda constantemente
em direção e sentido de modo que deverá existir uma força de módulo constante, responsável por
essa alteração e que é perpendicular à velocidade.

45
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

v2
20.2. Opção (B), pois, de acordo com a expressão ac = , como os velocímetros marcam o
r
mesmo valor, quanto maior o raio menor o módulo da aceleração e como o raio descrito pelo carro
A é superior o módulo da aceleração deverá ser inferior.

50 km 50000 m
20.3. v= = = 14 m s−1
1h 3600 s
2 r 2   45
v=  14 =   = 20 s
 
Como o carro só descreve meia volta, t = 10 s .
21.
v2
21.1. ac =  ac =  2 r  2  10 =  2  27,5   = 0,853 rad s −1
r
21.2. Opção (A), no movimento circular uniforme o módulo da velocidade e a intensidade da
resultante das forças não variam ao longo do tempo, só variam as suas direções e sentidos.

22.
22.1. Opção (D).
22.2. r = rT + h  r = 6,37  10 + 496  10 = 6,87  10 m
6 3 6

v2 mT ms m
FR = Fc  ms =G 2
 v2 = G T 
r r r
6,67  10−11  5,97  1024
v =  v = 7,62  103 m s−1
6,87  10 6

2 r 2   6,87  106
22.3. v =  7,61 103 =   = 5672 s   = 1,58 h
 
24
= 15, 2 voltas
1, 58
Logo, num dia dá 15 voltas completas à Terra.
5672
22.4. Opção (C), pois = 709 s / imagem .
8
23. Para parecer em repouso em relação a um observador na Terra, o satélite deve ser
geostacionário e possuir um período orbital de 24 h. Assim, estes satélites descrevem orbitas com
um raio específico, que pode ser determinado por:
 2 r 
2
v2 mT ms m
FR = Fc  ms =G   =G T 
r r 2
   r
6,67  10−11  5,97  1024  ( 24  60  60 )
2

4  r = G mT   r =
2 3 2 3  r = 4,2  107 m
4 2

2 r 2   4,2  10 7
v= v =  v = 3,1 103 m s−1
 24  60  60

24.
24.1. Opção (A), pois a resultante das forças é radial e centrípeta enquanto a velocidade é
tangente à trajetória e no sentido do movimento, sendo perpendiculares entre si.

24.2. As intensidades dessas forças são iguais pois trata-se de um para ação-reação e, de acordo
com a Terceira Lei de Newton, essas forças têm sentidos opostos, mas a mesma intensidade.

46
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

 2 r 
2
v2 mT ms mT
24.3. FR = Fc  ms =G    = G 
r r2    r
6,67  10−11  5,97  1024  (101 60 )
2

4  r = G mT   r =
2 3 2 3  r = 7,18  106 m
4 2

r = rT + h  h = 7,18  10 − 6,37  10 = 8,10  105 m


6 6

2 r 2   7,18  106
24.4. v= v =  v = 7,44  103 m s−1 ou
 (101 60 )
v2 mT ms m
FR = Fc  ms =G 2
 v2 = G T 
r r r
6,67  10−11  5,97  1024
v =  v = 7,45  103 m s−1
7,18  10 6

24.5. Opção (D)


G mT
v' r' = r r 1 1 1
= = = = v'= v e como 4  2 r 3 = G mT  2 , quanto
v G mT r' 2r 2 2 2
r
maior o raio da órbita, maior o período do satélite.

25.
25.1. Opção (A).
mT ms
FR = Fc  ms ac = G 2
r
mT
G
( )
2
ac, X rX2 rY2 6,37  106 + 9,7  106
= = = = 2  ac, X = 2 ac, Y
( )
2
ac, Y mT rX2 6,37  106 + 4,8  106
G 2
rY
25.2. A velocidade tem direção tangente à trajetória, em cada ponto, e tem o mesmo sentido que
o movimento. A resultante das forças e a aceleração têm direção radial, perpendicular à
velocidade, e sentido centrípeto, isto é, dirigido para o centro da trajetória.

mT ms −11 5,98  1024  1,2  103


25.3. Fg = G  F = 6,67  10  = 3,8  103 N
( )
g 2
r2 6,37  106 + 4,8  106

25.4. Opção (A).

47
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

Rumo ao Laboratório págs. 127 e 128


A.L. MOVIMENTO DE UM CORPO QUANDO SUJEITO A UMA RESULTANTE DE FORÇAS
NÃO NULA E NULA

1.
1.1. O objetivo da atividade experimental é confirmar a teoria de Galileu sobre o movimento dos
corpos sob ação de uma resultante de forças não nula e nula. Assim, é fundamental que as forças
de atrito sejam muito reduzidas para que o seu efeito sobre o movimento seja desprezável e, em
algum momento, a resultante das forças seja nula.

1.2. Enquanto a massa (P) se encontra suspensa, exerce uma força sobre o fio, que, por sua vez,
exerce uma força sobre o carrinho (C). Assim, enquanto a massa se encontra suspensa, pode
estudar-se o movimento sob ação de uma resultante de forças não nula. No entanto, para analisar
o movimento sob ação de uma resultante de forças nula, a força exercida pelo fio sobre o carrinho
deve deixar de existir, sendo fundamental que a massa suspensa chegue ao solo antes de o carro
atingir o final da superfície horizontal, o que é assegurado garantindo que a altura da massa
suspensa é inferior à distância entre o carro e a roldana.

1.3. Opção (B).


1.4.
1.4.1.  
No intervalo 0, 0;1,3 s o movimento é retilíneo uniformemente acelerado e no intervalo

1,3; 2, 6 s o movimento é retilíneo uniforme.

1.4.2. A análise do gráfico permite verificar que o valor da velocidade do carrinho se mantém
praticamente constante depois de a massa suspensa atingir o solo. Assim, a resultante das forças
que atuam no carrinho nesse intervalo de tempo é praticamente nula o que permite concluir que o
atrito pode ser desprezado.

1.4.3. Quando a massa suspensa (P) atinge o solo, a resultante das forças que atuam no carrinho
passa a ser nula e o valor da velocidade do carrinho mantém-se aproximadamente constante.
Assim, os alunos terão concluído que, se a resultante das forças passa a ser nula, o corpo passa
a apresentar um movimento retilíneo uniforme, ou seja, de acordo com a teoria de Galileu que
afirmava que um corpo em movimento sob a ação de uma resultante das forças nula deveria
manter um movimento retilíneo uniforme.

2.
2.1. Opção (C).

2.2.1 a) Antes do choque: b) Após o choque:

48
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

2.2.2. O fio está sob tensão enquanto o módulo da velocidade aumenta, e a velocidade é que
depende do intervalo de tempo de movimento que decorreu até ao instante em que o módulo
dessa velocidade é medida. Assim, traçando a reta de ajuste ao conjunto dos pontos experimentais
do gráfico v = f ( t ) , obtém-se:

Ou seja, v = −0,017 + 0,29 t (m s )−1


pelo que a = 0,29 m s−2 e, pela Segunda Lei de
Newton:
FR = m a  FR = 200,07  10 −3  0,29  FR = 0,058 N

Rumo ao Laboratório págs. 132 e 13


A.L. VELOCIDADE E DESLOCAMENTO NUM MOVIMENTO UNIFORMEMENTE VARIADO

1.
1.1. Opção (A).

1.2. De acordo com a equação da reta de ajuste, para 37,0 cm de deslocamento:


v 2 = 10,84 x − 0,4092
x = 0,370 m  v 2 = 10,84  0,370 − 0,4092  v 2 = 3,60  v = 1,90 m s−1
Como se pode considerar a velocidade média de passagem na fotocélula aproximadamente igual
à velocidade instantânea:
d 6,20  10−3
v=  1,90 =  t = 3,26  10−3 s = 3,26 ms
t t
v − v0
1.3. De acordo com a lei das velocidades, v = v 0 + a t  t = . Substituindo t na equação
a
1 2
das posições x = x0 + v 0 t + a t , obtém-se:
2
2
 v − v0  1  v − v0 
x = x0 + v 0   + a   v 2 = v 02 + 2 a ( x − x0 )
 a  2  a 

1.4. De acordo com a expressão anterior, e no caso particular do movimento do cubo,


considerando a posição inicial zero e tendo em conta que a velocidade inicial é nula:
v 2 = 2 a x
Ou seja, num gráfico v = f ( x ) o declive corresponde a
2
2a , pelo que:
2 a = 10,84  a = 5,420 m s−2

49
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

Logo, o módulo da aceleração é 5,420 m s−2 .


1.5. A intensidade da resultante das forças a que o cubo se encontra sujeito pode ser determinada
pela Segunda Lei de Newton:
FR = m a  FR = 100,88  10 −3  5,420 = 0,5468 N

2.
0,0195 + 0,0199 + 0,0196
2.1. t= = 0,0197 s
3
d1 = 0,0195 − 0,0197 = 0,0002 s
d 2 = 0,0199 − 0,0197 = 0,0002 s
d3 = 0,0196 − 0,0197 = 0,0001 s
Logo, a incerteza absoluta associada ao valor mais provável do tempo é 0,0002 s, pelo que a
incerteza relativa será:
0,0002
Ir = = 0,01  Ir (%) = 1%
0,0197

2.2. Se a velocidade se mantiver constante num dado intervalo de tempo, o seu valor é igual à
velocidade média nesse intervalo de tempo, sendo correto o uso da expressão. No entanto, o
movimento do cubo é uniformemente retardado. Nesse caso, como a velocidade varia de forma
linear, a velocidade média é igual à velocidade instantânea no instante intermédio de um dado
intervalo de tempo, pelo que a expressão permite determinar o módulo da velocidade para um
instante intermédio de passagem do cubo pelo sensor. Além disso, como o intervalo de tempo de
passagem no sensor é muito pequeno, pode ainda considerar-se que o módulo da velocidade do
corpo se mantém praticamente constante enquanto atravessa a célula sendo, assim, possível
calcular o módulo dessa velocidade com uma expressão relativa a um movimento retilíneo
uniforme.
x 5,00  10−2
2.3. Usando a relação v = v = , determinar o quadrado da velocidade inicial
t t
do cubo:

t /s v 0 / m s−1 v 02 / m2 s−2 x / m
0,0404 1,24 1,53 0,23
0,0326 1,53 2,35 0,35
0,0309 1,62 2,62 0,39
0,0284 1,76 3,10 0,44
0,0258 1,94 3,76 0,58
0,0197 2,54 6,44 0,94

50
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

A equação da reta de ajuste aos pontos experimentais é dada por:


y = 0,15 x + 8,19  10 −3  x = 0,15 v 02 + 8,19  10 −3
De acordo com a equação de Torricelli: v = v 0 + 2 a ( x − x0 ) e tendo em conta que a
2 2

velocidade final é nula:


1 2
0 = v 02 + 2 a x  x = − v0
2a
Ou seja, num gráfico ( x ) = f (v 02 ) o declive corresponde a −
1
, pelo que:
2a
1
− = 0,15  a = −3,3 m s−2
2a
Logo, o módulo da aceleração é 3,3 m s−2 .

DOMÍNIO 3: Ondas e eletromagnetismo


SUBDOMÍNIO 1: Sinais e ondas

Exercícios propostos pág. 142


1.
1.1. Pode afirmar-se que foi criada uma onda porque foi causada uma perturbação que se
propagou pela superfície da água.
1.2. Opção (B).
1.3.
d 0,12
v= v = = 0,060 m s−1
t 2,0

2.
2.1. Foi emitido um sinal de curta duração pois, ao longo da corda, só se propagou um pulso
resultante da perturbação criada na corda pelo movimento da mão da pessoa.
d 5, 0
2.2. v=  2, 7 =  t = 1,9 s
t t
3.
3.1. A luz visível é uma onda eletromagnética pois, embora se propague na água, não
necessita de meio material para se propagar, enquanto as ondas na água são mecânicas
porque necessitam de um meio material para se propagar.

3.2. As ondas internas são longitudinais e as ondas à superfície da água são transversais.

3.3. A afirmação não é correta do ponto de vista físico pois a embarcação pode ser deslocada
devido às correntes, mas nunca pela passagem das ondas uma vez que as ondas
transportam energia, mas não transportam matéria.

51
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

Exercícios propostos pág. 142


4.
4.1. Utilizando a expressão da velocidade de propagação de uma onda, obtém-se:
d 8, 0
v=  4, 0 =  t = 2, 0 s
t t
4.2. Todos os pontos da corda oscilam com a mesma frequência da onda na corda, que apenas
depende da frequência de vibração da campainha. Assim, como esta efetua 12 oscilações em cada
segundo, também o ponto em causa oscila 12 vezes em cada segundo, ou seja, a sua frequência é
12 Hz.

4.3. A distância em questão corresponde ao comprimento de onda, logo:


v 4, 0
=  =   = 0,33 m
f 12

5.
1, 6
5.1. A = = 0,80 cm
2
2, 25
5.2.  = = 1,12 m
2
v 1, 4
5.3.  =  1,12 =  f = 1, 2 Hz
f f
d 2, 25
5.4. v =  1, 4 =  t = 1, 6 s
t t
6.
6.1. A de maior frequência é a onda B e a de maior amplitude a C.

6.2. A energia transportada por uma onda depende da amplitude de oscilação e da frequência do
sinal. Como as ondas A e B possuem a mesma amplitude, mas B apresenta maior frequência, então
a onda B transporta mais energia. Já as ondas A e C apresentam a mesma frequência, mas C
apresenta uma amplitude superior pelo que será a onda que transporta mais energia.

6.3. A frequência de vibração de uma onda harmónica não se altera durante a propagação, depende
apenas da frequência da fonte. Assim, para alterar a frequência de vibração das partículas é
necessário variar a frequência de oscilação da mão que cria a perturbação.
v 6, 0 10−2
6.4.  =  1, 0 10−2 =  f = 6, 0 Hz
f f
y = A sen ( t )  y = 3,8 10−3 sen ( 2 π  6, 0 t )  y = 3,8 10−3 sen (12 π t ) ( m )

7.
7.1. Opção (B).

7.2. Tratando-se de ondas periódicas, o sinal emitido deve repetir-se em intervalos de tempo
regulares.

7.3. A análise do gráfico y = f ( t ) não nos permite concluir acerca do tipo de onda analisado pois
tanto as partículas de uma onda harmónica transversal como as partículas de uma onda harmónica
longitudinal oscilam relativamente a uma posição de equilíbrio de forma periódica, obtendo-se curvas
sinusoidais nos gráficos y = f ( t ) para qualquer uma dessas ondas.

52
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

7.4. Opção (D).

7.5. Opção (A).

7.6. Opção (B)

7.7. A onda que resulta da sobreposição das duas primeiras é uma onda complexa
periódica com uma frequência igual à frequência da onda 1 (tida por fundamental).

Exercícios propostos págs.149 e 150


8.
8.1.  = 0, 20 m
8.2.
d 0,10
v= v= −3
 v = 40 m s −1
t 2,510
v 40
=  f =  f = 2, 0 102 Hz
f 0, 20

8.3.
8.3.1. Opção (B).

8.3.2.  = 2  f   = 2    2,0  102   =1,3  103 rads−1


(
p = p0 sen  t  p = 3 sen 1,3  103 t ) (Pa )
9.
9.1. Opção (C).
1 1
 =  = = 1,92  10 −3 s = 1,92 ms
f 520
1,92
Base do tempo = = 0,80 ms
2,4
9.2. A onda apresentaria maior amplitude (maior tensão nos picos).

9.3.
9.3.1.  = v   = 341   = 0,656 m
f 520
d 9,0 9,0
9.3.2. v =  341 =  t = = 0,026 s
t t 341

10.
10.1. É a onda B, pois é a onda sonora de maior frequência.

10.2. A onda A é a que apresenta o som mais forte porque tem maior amplitude de pressão.

10.3. O período da onda A é  = 4  0,60 = 2, 40 ms .


No caso da onda B, determinar o período de uma única oscilação completa acarreta uma maior
incerteza de leitura, por isso, pode optar-se por determinar o tempo associado a 3 ou 6 oscilações
completas e só depois calcular o período da onda B.

53
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

Considerando apenas 3 oscilações t = 4  0,600 = 2, 40 ms , logo o período será


2, 40
T= = 0,800 ms . Sendo a frequência o inverso do período, obtém-se
3
1
f = −3
= 1, 25 103 Hz .
0,800 10

11.
11.1. O microfone serve para captar o sinal sonoro e converter esse sinal num sinal elétrico para que
possa ser observado no osciloscópio.

11.2. O som emitido pelo diapasão é uma onda de pressão porque resulta da propagação de uma
onda mecânica longitudinal que, provocando a oscilação das partículas do meio na mesma direção
de propagação: origina zonas de compressão, onde há maior concentração de partículas e uma maior
pressão, e zonas de rarefação, com menor concentração de partículas e menor pressão. A variação
periódica da pressão no meio material é que origina a onda de pressão.

11.3. Como a frequência do sinal não iria variar, pois só depende da vibração da fonte sonora, uma
diminuição da energia implicaria uma diminuição da amplitude da onda sonora. Assim, a onda
visualizada no ecrã do osciloscópio deveria apresentar menor tensão nos picos pois esse valor é
proporcional à amplitude do sinal.

11.4. Deveria acrescentar-se um altifalante ligado ao misturador para poder emitir um sinal sonoro
como resultado da conversão do sinal elétrico que o misturador produz.

11.5.
11.5.1. A onda A será descrita pela função pY e a onda B pela função pX . A distância entre duas
zonas de compressão (que corresponde ao comprimento de onda) é maior em B logo a sua
frequência, que varia inversamente com o comprimento de onda, deve ser menor sendo, também,
menor a frequência angular.

11.5.2. Para a onda X:


 = 2 f  880 = 2 f  f = 440 Hz
A distância mínima entre duas zonas de compressão consecutivas corresponde ao comprimento de
onda, logo:
v 343
 =  =   = 0, 780 m
f 440
11.5.3. A camada de ar C estaria exatamente na mesma posição porque a onda sonora transporta
energia, mas não matéria. Um período e meio depois estará em oposição de fase, ou seja, numa zona
escura.

12
12.1. Onda sonora periódica complexa.

12.2. Durante a propagação do som, a onda sonora vai perdendo energia, sendo menor a intensidade
com que chega ao recetor. Contudo, sendo a distância dos instrumentos ao professor iguais, como o
som emitido pelo clarinete é mais forte, chegará com mais intensidade ao professor.

12.3. Se o som emitido tem a mesma altura, tem a mesma frequência logo corresponde à mesma
nota musical.

12.4. Embora apresentem a mesma frequência, como são sons emitidos por instrumentos diferentes,
a onda sonora complexa terá uma forma diferente pelo que é possível distinguir o som emitido por
esses dois instrumentos pelo seu timbre.

54
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

+ Exercícios rumo ao exame págs.162 a 167


1. As micro-ondas e os raios X são ondas eletromagnéticas transversais, as ondas sísmicas são
mecânicas e podem ser longitudinais e transversais e as ondas sonoras, quando se propagam no ar,
são mecânicas longitudinais.

2.
2.1. A partícula localizada no ponto 1 move-se numa direção vertical (para cima e para baixo). A
partícula localizada no ponto 2 move-se numa direção horizontal (para a frente e para trás).

2.2. A onda A é transversal porque a direção de oscilação das partículas da mola é perpendicular à
direção de propagação enquanto a onda B é longitudinal pois a direção de oscilação é paralela à
direção de propagação.

2.3. São ondas mecânicas porque necessitam de um meio material para se propagarem.

3.
d d
3.1. v=  2, 0 =  d = 6, 0 m
t 3, 0
3.2. Como a corda tem o dobro da espessura, o meio de propagação é diferente. Uma vez que o
módulo da velocidade de propagação de uma onda depende do meio de propagação, esta será
diferente e, portanto, a distância percorrida pelo pulso não será a mesma.

3.3. Uma vez que foi causada uma perturbação e esta se propagou pela corda, está-se perante o
conceito de onda podendo afirmar-se que foi gerada uma onda.

4.
4.1. Na extremidade do recipiente foi causada uma perturbação no nível da água que produziu um
sinal. A propagação desse sinal à superfície da água originou a onda.

4.2. Quanto à natureza, e como as partículas do meio oscilam em torno de uma posição de equilíbrio,
a onda é mecânica. Quanto ao modo como se propaga, atendendo que a oscilação das partículas do
meio ocorre numa direção perpendicular à direção de propagação da onda, é uma onda transversal.

4.3. Pode medir-se o comprimento do recipiente e cronometrar-se o tempo que a onda demora a
percorrer o recipiente desde o ponto onde é criada até à outra extremidade. Dividindo o comprimento
do recipiente pelo tempo que a onda demorou a percorrer essa distância, obtém-se a velocidade de
propagação da onda.

5.
5.1.

5.2. Uma vez que o movimento do gerador da onda se repete em intervalos de tempo regulares, a
onda gerada apresenta oscilações que se repetem regularmente pelo que pode considerar tratar-se
de uma onda periódica.

5.3. Como a onda se repete a cada 2, 0 s , o seu período será 2, 0 s e a sua frequência 0,50 Hz ,
logo:
v v
=  0,15 =  v = 0, 075 m s −1
f 0,50

55
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

5.4. Uma vez que o módulo da velocidade de propagação da onda se mantém, como o período de
oscilação passa para metade, a frequência duplica e o comprimento de onda irá diminuir para metade,
pelo que a distância mínima entre duas posições de equilíbrio, que corresponde a metade do
comprimento de onda, será 3,8 m.

6.
6.1. Uma vez que a onda se repete no espaço a cada 4 divisões e cada divisão corresponde a 1,0 cm
−2
, então o comprimento de onda é 4,0 cm = 4,0 10 m .
v 5, 0
6.2. Sendo: = , então: 4, 0 =  f = 1, 2 Hz .
f f
6.3.
 = 2  f   = 2  1, 2 = 7,5 rad s−1
Como a amplitude da onda é 3,0 cm = 3,0 10−2 m , a função que traduz este sinal harmónico é:
y = 3, 0 10−2 sen ( 7,5 t ) ( m )

7.
7.1. Opção (B).

7.2. Entre os instantes considerados a onda deslocou-se quatro divisões, ou seja, 0,40 m, logo:
d 0, 40
v= v=  v = 0, 44 m s −1
t 0,90
7.3.
v 0, 44
=  1, 2 =  f = 0,37 Hz
f f
 = 2 f   = 2  0,37 = 2,3 rad s−1
7.4. A função que traduz a variação temporal da elongação das partículas para este sinal harmónico
é:
y = A sen ( t )  y = 0,10 sen ( 2,3 t ) ( m )
No instante 1,2 s : y = 0,10 sen ( 2,3 1, 2 )  y = 0, 037 m

7.5. Opção (D).

8.Opção (C).
 = 2 f  5 = 2 f  f = 2,5 Hz  T = 0, 4 s

9.
9.1.O período é representado por Z e a amplitude por X.
 2 
9.2. y = A sen ( t )  y = X sen  t  ( cm )
 Z 
9.3. A e D; B e E.

9.4. Opção (D).

10.
10.1. Ainda que se trate de uma onda periódica, ela não pode ser expressa por uma função sinusoidal
logo não é uma onda harmónica, mas sim uma onda complexa.

10.2. A onda complexa representada na figura A pode ser obtida pela sobreposição de duas ondas
harmónicas: uma de 50 Hz e outra de 250 Hz com dois terços da amplitude da primeira.

56
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

10.3. Por exemplo:

10.4. Como a onda se repete a cada oito divisões e cada divisão corresponde a 2,5 ms então, o
período da onda é 2,0 10−2 s .
1 1
Sendo a frequência da onda o inverso do período: f = f = = 50 Hz
T 2, 0 10−2

11.

11.1.
a) A, B e D estão na mesma fase de vibração.
b) D encontra-se numa zona de compressão, tal como A e B.
c) C encontra-se numa zona de rarefação.
v 343
11.2. Sendo: = , então: = = 1, 20 m .
f 285

v 343
12.  =  = = 0,385 m
f 890
d 1103
v=  343 =  t = 2,92 s
t t
13.
13.1.
Os microfones servem para converter o sinal sonoro num sinal elétrico para que possam ser
visualizados no ecrã do osciloscópio.

13.2.
Opção (B).
2 2
=  1, 0  103 =  T = 2, 0 10−3 s
T T
−3
2, 0 10
Base de tempo: = 1, 0 10−3 = 1, 0 ms /div
2
13.3.
Como a onda B completa um ciclo em cada divisão:
T =1,0 10−3 s
1
Sendo: f =  f = 1, 0 103 Hz
T
13.4. Opção (C).

14.
14.1. Trata-se de um som puro porque as funções sinusoidais fornecidas correspondem a uma onda
sonora harmónica.

57
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

14.2. Como  = 2  f , quanto maior a frequência da onda sonora maior é a frequência angular e,
consequentemente, o som é mais alto, o que corresponde ao som A. O som mais forte é o que
apresenta maior amplitude de pressão que é o som C.

14.3.
 = 2 f  4398 = 2  f  f = 700,0 Hz
Sendo o módulo da velocidade do som no ar a 20 ºC , igual a 343 m s−1 , o comprimento de onda
do som B é:
v 343
=  = = 0, 490 m
f 700, 0

15.
15.1. Opção (D).

15.2. Opção (B).

16.
16.1. O som é uma onda de pressão porque durante a propagação da onda longitudinal o movimento
de oscilação das partículas para a frente e para trás cria uma sucessão regular de zonas de
compressão, com maior concentração de partículas e maior pressão, e zonas de rarefação, com
menor concentração de partículas e menor pressão. A variação periódica da pressão no meio material
é que origina a onda de pressão.

16.2. Opção (D).

17.
17.1. A frequência de uma onda é o número de vibrações completas que a onda efetua por unidade
de tempo.

17.2. Devido à vibração da fonte sonora as partículas do meio entram em oscilação, para a frente e
para trás, na direção de propagação da onda, propagando sucessivamente essa agitação às
partículas vizinhas.
v 1540
17.3.  =  0,50 10−3 =  f = 3,1106 Hz
f f
A frequência do ultrassom será igual independentemente do meio em que se propaga, mas o
comprimento de onda varia com a velocidade de propagação:
v 343
=  = = 1,110−4 m
f 3,110 6

18.
18.1. O som emitido pelo piano e pela flauta, embora periódicos, são sons complexos uma vez que
estão associados a ondas que não são traduzidas por uma função sinusoidal. O som emitido pelo
diapasão é um som puro correspondente a uma onda harmónica que pode ser representada por uma
função sinusoidal.

18.2. p = p0 sen ( t )  p = p0 sen ( 2  f t )  p = 3, 0 sen ( 880  t ) ( Pa )


18.3. A figura C permite verificar que na flauta transversal, tal como no piano e noutros instrumentos
musicais, o som emitido, embora periódico, é complexo. A figura D permite comprovar que esse som
complexo é uma sobreposição de vários harmónicos com frequências definidas e intensidades
relativas variáveis.

18.4. Embora se trate da mesma nota musical e as ondas complexas apresentem a mesma
frequência, a sua forma é diferente sendo possível ao ouvido humano distinguir os dois sons a partir
do timbre.

58
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

19.
19.1. Trata-se de um som complexo pois está associado a uma onda sonora complexa.

19.2. A onda não seria igual uma vez que a mesma nota, embora possua a mesma frequência, se for
gerada por instrumentos diferentes apresenta timbres diferentes. Ou seja, embora o som fundamental
dos instrumentos seja coincidente para a mesma nota musical, o conjunto das ondas sonoras
harmónicas, que constituem os sons complexos de cada instrumento, apresentam intensidades
relativas diferentes que conferem características diferentes aos sons produzidos. Tratando-se, por
exemplo, de um diapasão seria um som puro com a mesma frequência do som da flauta.
7
19.3. f = = 530 Hz
13, 2 10−3
v 343
 =  = = 0, 647 m
f 530

19.4. Opção (C).

Rumo ao Laboratório pág. 171


A.L. CARACTERÍSTICAS DE SONS

1.
1.1. Os sons produzidos pelos diapasões são puros, pois correspondem a ondas sonoras
harmónicas, ou seja, são sinais periódicos que se propagam no espaço como ondas harmónicas
descritas por uma função do tipo y = A sen (t ) . Para serem sons complexos teriam de
corresponder a ondas complexas, ou seja, a ondas que não são traduzidas por uma só função
sinusoidal, mas que podem ser descritas como a sobreposição de ondas harmónicas. Assim, os
sinais B e C podem corresponder ao som de diapasões.

1.2. Opção (B).

1.3. A intensidade dos sinais sonoros está relacionada com a amplitude da onda. Uma vez que a
amplitude dos sinais apresentados no ecrã do osciloscópio é proporcional à amplitude dos respetivos
sinais sonoros, se a amplitude do sinal C é superior então o som associado ao sinal C terá maior
intensidade sonora.

1.4.
1.4.1. Cinco ciclos completos do sinal A perfazem 10 divisões na escala horizontal. Estando a base
de tempo definida para 2,0 ms / DIV , então, para este sinal o período deverá ser:
10, 0  2, 0 10−3
T=  T = 4, 0 10−3 s
5
1.4.2. Seis oscilações completas do sinal B perfazem 11,8 divisões na escala horizontal. Estando a
base de tempo definida para 2,0 ms / DIV , então, para este sinal o período deverá ser:
11,8  2, 0 10−3
T=  T = 3,9 10−3 s
6
Então, como a frequência é inversamente proporcional ao período do sinal:
1 1
f = f = −3
= 2,5 102 Hz
T 3,9 10

1.4.3. 4,5 oscilações do sinal C perfazem 5 divisões na escala horizontal. Estando a base de tempo
definida para 2,0 ms / DIV , então, para este sinal o período deverá ser:

59
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

5  2,0 10−3
T=  T = 2, 2 10−3 s
4,5
Então, como a frequência é inversamente proporcional ao período do sinal:
1 1
f = f = −3
= 4,5 102 Hz
T 2, 2 10
Sendo o erro relativo percentual expresso por:
f obtido − f referência
er ( % ) = 100
f referência
Obtém-se:
4,5 102 − 440
er ( % ) = 100 = 2,3 %
440

2.
2.1. As características dos sons são os atributos dos sons, intensidade, altura e timbre, que estão
relacionados com as características das respetivas ondas sonoras. A intensidade de um som está
relacionada com a amplitude de pressão da onda sonora, permitindo distinguir sons fortes ou intensos
(onda com grande amplitude de pressão) de sons fracos ou pouco intensos (onda com pequena
amplitude de pressão). A altura do som relaciona-se com a frequência da onda sonora, permitindo
distinguir sons altos ou agudos (onda de alta frequência) de sons baixos ou graves (onda de baixa
frequência). O timbre está relacionado com a forma da onda, por exemplo, sinais harmónicos originam
sons puros e sinais complexos originam sons complexos.

2.2. Os alunos devem ter ligado o gerador de sinais ao altifalante, o microfone ao osciloscópio e
selecionado, no gerador, o sinal pretendido. Nos respetivos comutadores do osciloscópio, terão
selecionado as escalas, vertical e horizontal, adequadas para analisar convenientemente o sinal no
ecrã. Determinando o período da onda, através do produto entre o n.º de divisões associadas a uma
vibração completa e a escala de tempo, terão obtido a frequência do sinal sonoro calculando o inverso
do período.

2.3. Opção (D).


2.4. Como a frequência é inversamente proporcional ao período da onda:
1 1
f = f = = 2016 Hz
T 4,960 10−4
Sendo o erro relativo percentual expresso por:
f obtido − f referência
er ( % ) = 100
f referência
Obtém-se:
2016 − 2000
er ( % ) = 100 = 0,80 %
2000

Rumo ao Laboratório pág. 175


A.L. VELOCIDADE DE PROPAGAÇÃO DE UM SINAL SONORO

1.
1.1. Uma vez que o sinal sonoro é produzido próximo de uma extremidade do tubo junto ao microfone,
o primeiro conjunto de picos corresponde à captação desse sinal pelo microfone. No entanto, o
referido sinal irá propagar-se no interior do tubo regressando após reflexão na outra extremidade do
tubo sendo novamente captado pelo microfone. No entanto, uma vez que o sinal vai perdendo energia
a intensidade do sinal vai diminuindo. Então, os vários sinais de menor amplitude que surgem no ecrã
devem corresponder a sucessivas “réplicas” do sinal original que são captados pelo microfone após
sucessivas reflexões.

60
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

1.2. O módulo da velocidade de propagação do som obtido experimentalmente pode ser determinado
x
por: v = .
t
Uma vez que o sinal percorreu o tubo nos dois sentidos até ser novamente captado pelo microfone,
então: x = 2  1,2050 = 2,4100 m
De acordo com a imagem, o intervalo de tempo entre o sinal sonoro original e a primeira “réplica” do
sinal é: t = 7,013  10−3 s
Então:
2,4100
v= = 343,6 m s−1
7,013  10−3

1.3. Para a temperatura no laboratório 20,0 C o valor previsto para a propagação do sinal sonoro
no ar é: v = 331,4 + 0,607  20,0 = 343,5 m s−1
O erro relativo em percentagem pode ser determinado pela expressão:
vobtido − vreferência
er ( % ) = 100
vreferência
Logo:
343,6 − 343,5
er ( % ) = 100 = 0,029 %
343,5
2.
2.1. A mangueira deverá ser de um material rígido para que a absorção da energia durante a
propagação da onda não seja significativa. Por exemplo, com uma mangueira de borracha, o som
que sairá da mangueira tende a ser demasiado fraco para ser detetado.

2.2. O valor mais provável para o intervalo de tempo será:


0,055 + 0,057 + 0,056 + 0,054 + 0,057
t =
5
t = 0,056 s
Os desvios ( d i ) de cada um dos valores dos intervalos de tempo em relação ao respetivo valor mais
provável serão:
d t1 = t1 − t
d t1 = 0, 055 − 0, 056 = 0, 001 s
d t2 = 0, 057 − 0, 056 = 0, 001 s
d t3 = 0, 056 − 0, 056 = 0, 000 s
d t2 = 0, 054 − 0, 056 = 0, 002 s
d t5 = 0, 057 − 0, 056 = 0, 001 s
A incerteza absoluta corresponderá ao valor absoluto do desvio máximo ou ao valor da incerteza
absoluta de leitura, quando este valor é superior. Então: I a, t = 0, 002 s

Então, a incerteza relativa ( I r ) , em percentagem, associada ao valor mais provável será:


I a, t
I r, t ( % ) = 100
t
0, 002
I r, t ( % ) = 100 = 4 %
0, 056
Assim: t = 0,056 s  4 %

61
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

2.3. O módulo da velocidade de propagação do som obtido experimentalmente pode ser


x
determinado por: v = ;
t
19,5
resultando: v = = 3,5  102 m s−1
0,056

2.4. Sendo o erro relativo percentual expresso por:


vobtido − vreferência
er ( % ) = 100
vreferência
Obtém-se:
3,5 102 − 344
er ( % ) = 100 = 1, 7 %
344

DOMÍNIO 3: Ondas e eletromagnetismo


SUBDOMÍNIO 2: Eletromagnetismo e ondas eletromagnéticas

Exercícios propostos págs. 183 e 184

1.
1.1. Uma vez que as linhas de campo apontam para dentro, ou seja, convergem para a carga criadora
do campo elétrico, a sua carga é negativa.

1.2. O campo elétrico tem a direção da reta tangente à linha de campo que passa num dado ponto.

1.3. O campo elétrico criado pela carga elétrica pontual apresenta a direção da linha que une a carga
criadora e o ponto considerado, tem o sentido da linha de campo elétrico que passa nesse ponto,
centrípeto, e uma intensidade que é tanto maior quanto maior o valor da carga criadora e menor a
distância a que o ponto considerado se encontra dessa carga.

1.4. A carga elétrica de prova colocada nesse ponto será negativa pois o sentido da força elétrica é
oposto ao sentido do campo elétrico.

2.
2.1. Uma vez que as linhas de campo têm origem na carga Q1 e terminam na Q2, a carga Q1 é positiva
e a Q2 negativa.
2.2.

2.3. Opção (A).

62
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

3.
3.1. A carga q será positiva pois o sentido da força elétrica coincide com o sentido do campo elétrico.
3.2. Como uma carga pontual positiva cria um campo que aponta no sentido oposto à carga criadora,
a carga Q deverá localizar-se à esquerda da carga q.

4.
4.1.
Opção (D).

4.2.

4.3. Opção (B).

Exercícios propostos págs. 192 e 193

5.
5.1. Na figura estão representadas as linhas de campo magnético em torno do íman.
5.2. A intensidade do campo magnético é maior no ponto B, pois é o local onde as linhas de campo
se encontram mais próximas revelando uma maior densidade de linhas de campo magnético.
5.3.

a) b) c)

6.
6.1. Uma vez que as linhas de campo magnético nessa região do espaço são paralelas e equidistantes
entre si, o campo magnético é uniforme.

6.2. As linhas do campo magnético convergem para o polo sul.

7.
7.1. De acordo com a regra da mão direita e atendendo ao sentido do campo magnético indicado
pelas linhas de campo da figura, quando os dedos da mão fecham, o polegar aponta para baixo, logo
a corrente elétrica atravessa o fio no sentido descendente.

7.2. O campo magnético é tangente à linha de campo nesse ponto, apresenta o sentido da linha de
campo e uma intensidade que diminui, para a mesma corrente elétrica, com a distância ao fio.

8.
8.1. Opção (A).

63
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

8.2. Quando é atravessado por corrente elétrica, o solenoide origina um campo magnético à sua volta
idêntico ao criado por um íman natural em forma de barra podendo, portanto, ser usado em sua
substituição.

Exercícios propostos págs. 200 e 201


9.
9.1. m = B A cos  m = 5,0  10−3  500  10−4  cos30  m = 2,2  10−4 Wb
9.2.  m, bobina = N  m, espira   m, bobina = 200  2,2  10   m, bobina = 4,3  10 Wb
−4 −2

10.
10.1. Como a área de superfície delimitada pela espira e a intensidade do campo magnético são as
mesmas para as três posições da espira o fluxo magnético depende apenas da orientação da espira.
Este é máximo quando a normal ao plano da espira e o campo magnético fazem um ângulo de 0º, ou
seja, na posição a.

10.2. m = B A cos  m = 5,0  10−3    0,0502  cos 45  m = 2,8  10−5 Wb

10.3. Na posição a o fluxo magnético é máximo:


m = B A cos  m = 5,0  10−3    0,0502  cos0  m = 3,9  10−5 Wb
Na posição c, o fluxo magnético é nulo, logo, a variação do fluxo magnético será:
Δm = m, f − m, i = 0 − 3,9  10−5 = −3,9  10−5 Wb

11.
11.1. Opção (D).

11.2. 60.

12.
12.1. Ao agitar a lanterna provoca-se o movimento do íman que não está estático. O movimento do
íman origina um campo magnético variável na região onde se encontra a bobina que provoca a
variação de fluxo magnético através das superfícies delimitadas pelas espiras da bobina. De acordo
com a Lei de Faraday, a variação do fluxo magnético que atravessa a bobina induz uma força
eletromotriz no circuito, que é responsável pelo aparecimento de uma corrente elétrica no circuito
fechado.

12.2.
12.2.1. De acordo com a Lei de Faraday:
Δ m 5,0  10−3  1,0  10−3  cos 0º −1,0  10−3  1,0  10−3  cos0º
i =  i = = 8,0  10−6 V
Δt 0,50
 i, bobina = 1000  8,0  10 −6 = 8,0  10 −3 V

12.2.2. O valor da força eletromotriz induzida duplicava pois é diretamente proporcional ao número
de espiras.

13.
13.1. Opção (A).

13.2. Opção (B).

13.3. De acordo com a Lei de Faraday, só há força eletromotriz induzida se o fluxo magnético através
da espira variar no tempo. Sendo o campo magnético uniforme e a sua orientação em relação à
normal da espira constante, o fluxo magnético varia quando varia a área da espira exposta ao campo.

64
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

Assim, há força eletromotriz induzida na espira, à entrada e à saída do campo magnético, quando o
carrinho se desloca entre as posições x = 0,00 m e x = 0,20 m e entre as posições x = 0,40 m e
x = 0,60 m .

13.4. Opção(D).
Como a variação do fluxo magnético se mantém nas duas situações e o intervalo de tempo é dado

por v =  Δt = , onde é a largura da espira que é igual nas duas situações, então:
Δt v

N2 Δ m, 2
v1 N2  v 2
4= 4=  12 = N2  v 2 , pelo que a igualdade só é verdadeira na opção
1 3
N1 Δ m, 1
v2

Exercícios propostos págs. 214e 215


14.
14.1. Os valores dos ângulos de incidência e de reflexão são iguais.

14.2. Como parte da radiação é absorvida, a intensidade da radiação refletida será inferior à da
radiação incidente.

14.3. No fenómeno de reflexão a frequência, o comprimento de onda e o módulo da velocidade de


propagação da onda não são alteradas.

14.4. Opção (C).


14.5. Opção (A).

15. O João vê a imagem da Joana devido à reflexão da imagem dela no charco. Se o ângulo entre o
raio refletido e a horizontal é 47,0 , o ângulo de reflexão, tal como o de incidência, será 43,0 .
Então:
d 1,50
tg r =  tg 43,0 =  hJoana = 1,61m
hJoana hJoana

16.
16.1. Refração da luz.

16.2. Sendo:
n1 sen i = n2 sen R  1,33  sen i = 1,000  sen 40,0 
 sen i = 0,483  i = 28,9

16.3. Enquanto na primeira situação o feixe de luz passa de um meio com um maior índice de refração
para o ar, com menor índice de refração, onde o módulo da velocidade de propagação aumenta
fazendo o raio refratado afastar-se da normal, neste segundo caso o índice de refração aumenta e,
como tal, o módulo da velocidade de propagação no vidro será menor conduzindo a uma aproximação
do raio refratado em relação à normal. Então, o ângulo de refração da luz será menor nesta situação.

17.
a) Uma vez que os índices de refração do ar e do vidro são, respetivamente, 1,000 e 1,52, aplicando
a segunda Lei da Refração da Luz, obtém-se:
n1 sen i = n2 sen R  1,000  sen 30,0 = 1,52  sen R 
 sen R = 0,329  R = 19,2

65
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

c
b) Partindo da expressão n= , obtém-se:
v
3,00  108
1,52 =  v = 1,97  108 m s−1
v
v vidro vidro
c) Como = , então:
v ar ar
1,97  108 vidro
= −7
 vidro = 3,87  10−7 m = 387 nm
3,00  10 8
5,89  10

18.
c c
18.1. nar sen  i = ngelo sen R  sen i = sen R  v gelo sen i = v ar sen R 
v ar v gelo
v ar  sen R 3,00  108  sen 37,0o
 v gelo = v = = 2,29  108 m s−1
sen  i sen 52,0o

18.2. Opção (D).

c 3,00  108
18.3. ngelo =  ngelo = = 1,31
v gelo 2,29  108
1,000
n1 sen  c = n2 sen 90  sen  c =  sen  c = 0,763   c = 49,7
1,31
Como o ângulo que o feixe dentro do gelo faz com a normal à superfície AB é alterno interno do
ângulo de 53,0 é igual a esse ângulo e, sendo superior ao ângulo limite para que ocorra reflexão
total nessa superfície, então o fenómeno ocorre nas condições descritas na figura.

19.
19.1. Radiação eletromagnética.

19.2. Reflexão total da luz.

19.3. Opção (C).

19.4.

Para existir reflexão total:


1,38
n1 sen  c = n2 sen 90  sen  c =  sen  c = 0,908   c = 65,2
1,52
Como R = 180 − 90 − 65,2 = 24,8
Aplicando a lei de Snell-Descartes à refração na entrada do núcleo, obtém-se:
n1 sen i = n2 sen R  1,000  sen i = 1,52  sen ( 24,8 ) 
 sen R = 0,638  R = 39,6

66
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

19.5. Não, pois para ocorrer a reflexão interna total, numa fibra ótica, esta deve apresentar duas
características: o núcleo deve ser constituído por um material transparente à radiação incidente
e apresentar um índice de refração superior ao índice de refração do revestimento.

20. A difração das ondas é tanto mais significativa quanto mais próximo do comprimento de
onda for a dimensão dos obstáculos. Então, como o comprimento de onda da gama da radiação
−6
visível é da ordem de grandeza de 10 m , o efeito de difração da luz visível é desprezável
para a maioria dos obstáculos à escala humana, propagando-se, assim, praticamente em linha
reta. Não contornando o corpo e tratando-se de materiais opacos, cria-se uma zona de sombra
nessa região que apresenta o formato do corpo.

Exercícios propostos págs. 222 e 223

21.
c
21.1. A expressão que relaciona estas duas grandezas é: = . Assim:
f
3,00  108
= = 3,37  10−1 m
890  106
21.2. A radiação de elevada frequência apresenta maior largura de banda e, por isso, maior
capacidade de envio de informações. Contudo, a utilização de frequências ultra altas (UHF)
aumenta o número de antenas retransmissoras necessárias.

22.
22.1. Analisando a figura, verifica-se que apenas na gama das micro-ondas se encontra uma zona
de total transparência que permite a sua utilização para comunicação com os satélites. Os
restantes tipos de radiação são bloqueados ou absorvidos pela atmosfera, impedindo a sua
utilização em comunicações entre a superfície terrestre e os satélites.

22.2. A transparência da atmosfera à radiação da gama das ondas de rádio permite que estas
ondas sejam amplamente utilizadas nas comunicações terrestres. Além disso, as ondas de rádio
de baixa frequência (grande comprimento de onda) difratam-se melhor, sendo captadas em
melhores condições em locais onde existem montanhas com relevo acentuado.

23.
23.1. Não. Como a nossa atmosfera é opaca à radiação infravermelha, telescópios como o JWST
que operam nessa faixa de radiação têm que ser colocados em satélites ou sondas que orbitam a
Terra, para que possam captar os sinais provenientes do espaço sem a interferência da atmosfera
terrestre.

23.2. Opção (C).

23.3. O afastamento das galáxias, detetado pelo desvio para o vermelho nos seus espetros de
emissão e a existência de radiação cósmica de fundo, são duas evidências da teoria do Big Bang.

+ Exercícios rumo ao exame págs. 228 e 238

1.
1.1. As linhas de campo elétrico criado pela carga pontual negativa apresentam direção radial,
com sentido para a carga criadora e de forma que a densidade de linhas aumente com o
aumento da proximidade à carga criadora.

1.2. Opção (B).

67
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

1.3. Opção (A).

1.4. Opção (C).

2.
2.1. Uma vez que as linhas de campo têm origem na carga X e terminam na carga Y, a carga X é
positiva e a carga Y negativa.

2.2.

2.3. Sendo a intensidade do campo elétrico tanto maior quanto maior for a densidade das linhas de
campo elétrico, a intensidade do campo elétrico é maior em B, depois em C, em seguida em A e
depois em D.

2.4. As cargas não são iguais em módulo pois o número de linhas de campo originadas na carga X é
superior ao número de linhas de campo que terminam na carga Y, logo o módulo da carga X é maior.

3.
3.1. O campo elétrico entre as placas paralelas é uniforme e, por isso, as linhas de campo devem ser
aproximadamente paralelas (no caso, segundo uma direção vertical), com sentido da placa positiva
para a placa negativa (de cima para baixo) e equidistantes de modo a representar uma intensidade
constante.

3.2. O campo elétrico é tangente à linha de campo no ponto considerado e tem o mesmo sentido da
linha de campo, logo, o campo elétrico a que a gotícula está sujeita é vertical e de cima para baixo
(no sentido da placa positiva para a placa negativa). A direção da força elétrica deverá ser igual à
direção do campo elétrico (vertical) mas, tratando-se de uma carga negativa, o sentido será oposto
ao do campo elétrico (de baixo para cima).

3.3. Opção (C).

4. Opção (B).

5.
5.1. As linhas de campo magnético representam um campo magnético uniforme porque são linhas
paralelas, todas com o mesmo sentido e equidistantes o que significa que o campo magnético é igual
em qualquer ponto.

5.2. Pode encontrar-se um campo magnético uniforme na região que medeia os polos num íman em
forma de ferradura que seja bastante comprido, na região do espaço entre os polos de um íman em
forma de C ou no interior de um solenoide.

5.3. O campo magnético num qualquer ponto dessa região do espaço é tangente à linha de campo,
logo apresenta uma direção perpendicular ao plano do papel e sentido do leitor para o plano do papel.

6. No galvanómetro existe um campo magnético permanente criado pelo íman e um campo magnético
variável que resulta da passagem de corrente na bobina, o que comprova que um campo magnético
pode ter duas origens distintas. Além disso, o campo magnético fixo interage com o campo magnético
que se cria quando passa corrente elétrica na bobina criando forças magnéticas atrativas e repulsivas
que o orientam fazendo rodar a bobina e o ponteiro. Este movimento, devido à ação das forças
magnéticas, comprova a existência do campo magnético.

68
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

7.
7.1. Opção (B).

7.2. Quando se fecha o circuito cria-se um campo magnético à volta do solenoide que provocará um
desvio na agulha magnética. O norte (ponta vermelha) tenderá a orientar-se de acordo com as linhas
de campo magnético, logo rodará para o lado direito no sentido dos ponteiros do relógio.

7.3. Oersted verificou que a agulha magnética de uma bússola era desviada quando se aproximava
um fio condutor percorrido por uma corrente elétrica e que o desvio ocorria no sentido oposto se o
sentido da corrente elétrica fosse invertido. Uma vez que uma agulha magnética se orienta de acordo
com o campo magnético existente nessa região do espaço, Oersted concluiu que, à semelhança de
um íman, um fio condutor atravessado por corrente elétrica cria um campo magnético à sua volta que,
sobrepondo-se ao campo magnético terrestre, provoca o desvio observado na agulha da bússola.

8.
8.1. Representam as linhas de campo magnético em torno do fio condutor.

8.2. Utilizando a regra da mão direita, e movimentando os dedos da mão no sentido do campo
magnético, o polegar indica o sentido da corrente elétrica que, neste caso, aponta para cima. Conclui-
se assim, que a corrente que percorre o fio condutor entra por baixo e sai pela parte de cima do fio
(sentido ascendente).

8.3. Opção (B).

8.4. Opção (A).

8.5. O campo magnético em W é uniforme porque é representado por linhas de campo paralelas e
equidistantes.

8.6. Z  V  W.
9.
9.1. O ponteiro oscila nos momentos em que se liga ou desliga o interruptor.

9.2. Na situação B o primeiro circuito é atravessado por uma corrente alternada cuja intensidade varia
sinusoidalmente com o tempo, o que origina um campo magnético também variável. O fluxo
magnético desse campo magnético na bobina do segundo circuito será também variável no tempo, o
que origina uma força eletromotriz induzida que oscila periodicamente entre valores positivos e
negativos.

10.
( ) ( )
10.1.  m = B A cos    m = 2  4,05  10 −3    0,100 2  cos ( 60º ) = 1,27  10 −4 Wb
10.2. m, bobina = N m, espira  m, bobina = 50    −4
= 6,36  10−3 Wb

10.3. Como a intensidade do campo magnético duplica em 10,0 s também o fluxo magnético será o
dobro ao fim desse tempo, logo m, i = 6,36  10−5 Wb , pelo que a força eletromotriz induzida será:
 m 1,27  10 −4 − 6,36  10 −5
i =  i = = 6,36  10 −6 V
t 10,0

11.
11.1. Como o campo magnético é uniforme, e se mantem a área da espira e o ângulo entre a
direção do campo e a direção do vetor normal ao plano da espira, o fluxo magnético que atravessa
as espiras da bobina será igual nas posições C e D:
m = 500  B  400  10−4 Wb

11.2. O ângulo entre a direção do campo magnético e a direção normal ao plano da espira é  = 20
.

69
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

O fluxo magnético que atravessa as superfícies delimitadas pelas espiras da bobina no início e no fim
do intervalo de tempo referido é:
m, i = N B A cos  m = 500  3,2  10−2    10−4  cos ( 20º ) = 6,0  10−1 Wb
m, f = N B A cos  m = 500  4,6  10−2    10−4  cos ( 20º ) = 8,6  10−1 Wb
Pelo que a força eletromotriz induzida será:
 m    10−1 − 6,0  10 −1 2,6  10−1
i =  i = = = 5,3  10−2 V
t 5,0 5,0
11.3. O módulo da força eletromotriz induzida seria metade do valor anterior.

12.
12.1. Opção (B).

12.2. m = B A cos  8,0  10−5 = B    0,0802  cos (0º )  B = 4,0  10−3 T


12.3.
12.3.1. Só há força eletromotriz induzida na bobina quando o fluxo magnético varia. Neste caso, como
a intensidade do campo magnético é constante e não há variação do ângulo entre a normal da espira
e o campo magnético, o que varia é a área de superfície delimitada pela espira que se encontra
exposta ao campo magnético. Como a área exposta só varia em dois momentos, à entrada e à saída
do campo, esses são os momentos em que se cria uma força eletromotriz induzida na espira.

12.3.2. De acordo com a Lei de Faraday, a força eletromotriz induzida será tanto maior quanto maior
a variação do fluxo magnético e menor o intervalo de tempo em que ocorre essa variação. Como o
movimento da espira é retilíneo uniformemente acelerado a espira demora mais tempo a entrar na
zona de campo magnético do que a sair. Assim, como o tempo que demora a sair é menor, é maior
a força eletromotriz induzida.

13.
13.1. Opção (B).

13.2.
13.2.1. Opção (B).

13.2.2. O fluxo magnético é máximo quando o campo magnético atravessa perpendicularmente as


espiras, ou seja, quando o campo magnético faz um ângulo de 0º com a normal à superfície delimitada
pela espira, o que acontece em IV. O fluxo magnético é nulo quando o campo magnético é paralelo à
espira, ou seja, quando o ângulo que faz com a normal da espira é 90º o que acontece em I.

13.2.3. Opção (C).

14.
14.1 Campo magnético uniforme.

14.2 m = B A cos  0,6 = B    0,302  cos ( 0º )  B = 2 T

14.3. Opção (D).

15.
15.1 O microfone tem como função transformar sinais sonoros em sinais elétricos. É constituído por
uma membrana e uma bobina móveis, ligadas entre si, que oscilam relativamente a um íman fixo. A
oscilação provoca uma variação do fluxo magnético que atravessa as espiras que, segundo a lei de
Faraday, gera nos terminais da bobina uma força eletromotriz induzida. Diferentes sinais sonoros
criam oscilações diferentes que geram diferentes valores de força eletromotriz induzida, ou seja,
diferentes sinais elétricos.

15.2.
15.2.1. Variação do fluxo magnético na bobina:
 m, i = N B A cos    m = 500  6,0  10 −3    ( 0,50  10 −2 )  cos ( 0º ) = 2,4  10 −4 Wb
2

70
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

 m, f = N B A cos    m = 500  1,2  10 −2    ( 0,50  10 −2 )  cos ( 0º ) = 4,7  10 −4 Wb


2

Pelo que a força eletromotriz induzida será:


Δ m    10−4 − 2,4  10 −4
i =  i = = 4,7  10−2 V
Δt 5,0  10−3

15.2.2. O tempo de duração da oscilação deve ter sido menor do que na primeira.

16. Quando a roda está em movimento, o íman, que cria um campo magnético que atravessa a
bobina, gira, provocando uma variação do fluxo magnético. De acordo com a lei de Faraday, a
variação do fluxo magnético que atravessa a bobina induz uma força eletromotriz no circuito, que é
responsável pelo aparecimento de uma corrente elétrica no circuito fechado.

17.
17.1. Uma onda eletromagnética é uma onda transversal que resulta da propagação no espaço e no
tempo de um campo elétrico e de um campo magnético perpendiculares entre si e perpendiculares à
direção de propagação. Esses campos variáveis viajam no ar à mesma velocidade, o que, no vazio,
corresponde a 3,00  108 m s−1 .
17.2. A frequência das cargas elétricas oscilantes deve ser 800 kHz uma vez que a frequência de
oscilação da onda é a mesma que a frequência de oscilação das cargas elétricas que a originaram.
17.3. Foi Hertz quem criou o primeiro sistema de antenas emissora e recetora.

18.
18.1. Opção (B).

18.2. Opção (C).

19.
19.1. O funcionamento do periscópio baseia-se na reflexão da luz.

19.2. O ângulo de incidência é definido entre a direção do raio incidente e a normal à superfície logo
será: 90 − 45 = 45 . Então, de acordo com a 2.ª Lei da Reflexão da Luz, o ângulo de reflexão
também será 45 .

19.3. A frequência da luz que entra no periscópio e a que chega ao olho humano é a mesma pois só
depende da frequência da fonte emissora.

20.
20.1. Reflexão da luz.

20.2. O ângulo de incidência é definido entre a direção do raio incidente e a normal à superfície, logo,
será: 90 − 50 = 40 . Então, de acordo com a 2.ª Lei da Reflexão da Luz, o ângulo de reflexão
também será 40 .
d
20.3. tg ( 40º ) =  d =1,3 m
1,5
21.
21.1. Refração da luz.

21.2. Opção (D).


c
n v n v
21.3. 1 = 1  1 = 2
n2 c n2 v1
v2
22.
22.1. Opção (B).

71
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

22.2. Como a densidade da atmosfera e o índice de refração aumentam à medida que a altitude
diminui, os raios solares, ao atravessarem a atmosfera mudam de direção aproximando-se da normal
o que torna possível ver o Sol mesmo estando este abaixo da linha do horizonte.

23.
23.1. A velocidade da luz será menor no diamante, uma vez que, o índice de refração da luz num
meio corresponde ao quociente entre a velocidade de propagação da luz no vazio e a sua velocidade
de propagação no meio em questão. Assim, o índice de refração será tanto maior quanto menor for a
velocidade de propagação da luz nesse meio, o que neste caso corresponde ao diamante com o valor
2,42.
c 3,00  108
23.2. n =  2,42 =  v diamante = 1,24  108 m s−1
v v diamante
23.3.
v 3,00  108
a)  =  ar =  ar = 6,00  10 −7 m = 600 nm
f 5,00  1014
c 3,00  108
b) n =  v gelo = = 2,29 108 m s-1
v 1,31
v 2,29  108
=  gelo =  gelo = 4,58  10 −7 m = 458 nm
f 5,00  1014
v 1,24  108
c)  =  diamante =  diamante = 2,48  10 −7 m = 248 nm
f 5,00  1014

24.
24.1. n1 sen i = n2 sen R  1,000  sen ( 37,0) = 1,60  sen R  sen R = 0,376  R = 22,1

24.2. Na segunda Lei da Refração da Luz ou lei de Snell-Descartes.

24.3. Opção (C).

25.
1 1
25.1.  = = = 1,05  10−15 s
f 9,50  1014
−15
Ordem de grandeza: 10 s
v
25.2.  =  v = 9,50 1014 175  10 −9  v =1,66  108 m s −1
f
c 3,00  108
25.3. n =  nv =  nv = 1,81
v 1,66  108
25.4. n1 sen i = n2 sen R  1,000  sen ( 30,0) = 1,80  sen R  sen R = 0,277  R = 16,1

26.
c
26.1. Partindo da expressão n = :
v
c
n1 v1 n v
=  1 = 2
n2 c n2 v1
v2
v
= v = f
f
Como
n1 2 f n 
=  1 = 2
n2 1 f n2 1
Sendo o meio 1 o ar, onde nar = 1,000 , poderia ainda escrever-se:

72
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

1
2 =
n2
n1
26.2. n1 sen  i = n2 sen R  sen  i = sen R
n2
Sendo:
n1 v 2 2
= =
n2 v1 1
A lei de Snell pode ser expressa por:
2 500  10−9
sen  i = sen R   sen (50º ) = sen R  R = 33,2º
1 700  10−9

27.
nar nar
27.1 De acordo com a 2.ª Lei de Refração da Luz: sen R = seni . Assim,
nvidro, Y nvidro, y
nar 1,000
corresponde ao declive da reta de ajuste, logo: 0,641 =  nvidro, Y = = 1,56
nvidro, Y 0,641
1,56 − 1,58
Erro relativo percentual: er ( %) =  100 = 1,26%
1,58
27.2. Opção (A).

28.
28.1. Para existir reflexão total o índice de refração do meio onde a onda se propaga terá de ser
superior ao do meio envolvente. Assim, como nar (1,000 )  npoliestireno (1,49 ) , a reflexão total da luz
obtém-se do paralelepípedo para o ar.

28.2. Para existir reflexão total entre estes meios:


1,000
n1 sen  c = n2 sen ( 90 )  1,49  sen  c = 1,000  sen ( 90 )  sen  c =   c = 42,2
1,49
29.
29.1. Propagação da luz na fibra ótica.

29.2. A onda deverá propagar-se num meio com maior índice de refração, mais refrangente, e incidir
na superfície de separação de outro meio com menor índice de refração, menos refrangente, e o
ângulo de incidência na superfície de separação entre os dois meios tem de ser superior ao ângulo
critico.

30.
30.1. A fraca atenuação do sinal a transmitir, a quase total imunidade a interferências e a elevada
capacidade de transporte de informação são as principais vantagens da fibra ótica nas comunicações.

30.2. Opção (D).

30.3. O núcleo deverá ser transparente à radiação incidente e apresentar um índice de refração
(elevado) superior ao índice de refração do revestimento.

31.
31.1. No interior da fibra:
n1 sen c = n2 sen ( 90)  1,48  sen c = 1,42  1  sen c = 0,959  c = 73,6
Como:
R = 180 − 90 − 73,6 = 16,4
À entrada da fibra:

73
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

n1 sen i = n2 sen R  1,000  sen  = 1,48  sen (16,4)  sen  = 0,418   = 24,7

31.2. Opção (B).

32.
32.1. Difração.

32.2. O fenómeno de difração é tanto mais significativo quanto mais próximos forem as dimensões
das fendas ou dos obstáculos e o comprimento de onda. Assim, como na figura A, a fenda tem uma
dimensão bastante superior ao comprimento de onda o efeito de difração não é tão notório, mas
ocorre junto aos bordos.

32.3. Será semelhante ao da figura A pois o orifício apresenta uma dimensão muito superior ao
comprimento de onda logo o efeito de difração não será significativo e a onda irá propagar-se
praticamente em linha reta.

33.
33.1. O comprimento de onda da radiofrequência é:
v 3,00  108
 =  =   = 3,32 m
f 90,2  106
Vales muito acentuados têm dimensões da ordem de grandeza das centenas de metros logo, muito
superiores ao comprimento de onda o que não possibilita uma difração adequada.

33.2. As micro-ondas são pouco absorvidas ou refletidas e praticamente não se difratam na


atmosfera. Assim, podem viajar entre os satélites e os recetores propagando-se praticamente em
linha reta sem atenuação.

34.
34.1. “…permitem hoje vislumbrar um Universo que é radicalmente diferente daquele que nos aparece
em observações no visível.”
A opacidade da atmosfera terrestre a grande parte da radiação da gama dos raios X, dos
infravermelhos ou das ondas de rádio exige que os telescópios sejam colocados em satélites que
orbitam a Terra, para que possam captar os sinais provenientes do espaço sem a interferência da
atmosfera terrestre. Por isso, atualmente o conhecimento do Universo é possível recorrendo a
telescópios terrestres, mas principalmente a telescópios espaciais em satélites ou em sondas que
viajam pelo Universo, que recebem informação em janelas do espetro eletromagnético até há pouco
tempo inacessíveis à observação humana.

34.2. A teoria do Big Bang assenta em duas evidências principais: a existência de radiação cósmica
de fundo, referida no texto, e o afastamento das galáxias.

35. De acordo com o efeito Doppler, o desvio para o vermelho ocorre quando a fonte de luz se afasta
do observador. Assim, Hubble concluiu que o desvio para o vermelho se deve ao afastamento das
galáxias. Esse afastamento é explicado pelo aumento do espaço entre as galáxias e é uma prova da
expansão do Universo, uma das evidências da teoria do Big Bang.

Rumo ao Laboratório págs.246 e 247


A.L. REFLEXÃO, REFRAÇÃO, REFLEXÃO TOTAL E DIFRAÇÃO DA LUZ

1.
1.1. A amplitude dos ângulos de reflexão será coincidente com a amplitude dos respetivos ângulos
de incidência. Esta resposta fundamenta-se com a Segunda Lei da Reflexão, segundo a qual o
módulo do ângulo de incidência é igual ao módulo do ângulo de reflexão: i =  r .

1.2. Após introdução, na calculadora gráfica ou na folha de cálculo, dos valores do seno do ângulo
de incidência e do respetivo seno do ângulo de refração, em duas colunas distintas, construiu-se o

74
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

gráfico de dispersão com esses pontos e, posteriormente, adicionou-se a reta de ajuste ao conjunto
dos pontos experimentais.

Assim, para esta situação a equação é: sen ( R ) = 0, 68sen ( i ) + 0, 00 .


De acordo com a lei de Snell-Descartes, sendo o ar o meio onde a radiação incidente se propaga,
cujo índice de refração é 1,000, o declive da reta de ajuste ao conjunto dos pontos experimentais no
referido gráfico corresponde ao inverso do índice de refração do meio:
sen i 1, 000 1, 000 1, 000
= declive =  nmeio =  nmeio = = 1,5
sen R nmeio declive 0,68

sen i n
1.3. De acordo com a lei de Snell-Descartes: = constante = 2 . Se o índice de refração do
sen R n1
meio for superior, a velocidade de propagação da luz no material será inferior e maior será a
aproximação do feixe de luz em relação à direção normal à superfície de separação dos meios no
ponto de incidência. Então os alunos irão verificar que os ângulos de refração, para os mesmos
ângulos de incidência, serão inferiores.

2.
2.1. Os fenómenos são a reflexão e a refração da luz.

2.2.  i = ( 25, 0  0,5 ) 


 R = (15, 0  0,5 ) 

2.3. O material mais apropriado será o vidro crown porque o revestimento deve apresentar um índice
de refração inferior ao índice de refração do núcleo.

2.4. Nesta situação:


n1  sen limite = n2  sen ( 90 )  1, 63  sen limite = 1,52  sen ( 90 )   limite = 68,8
Para ângulos de incidência superiores a 68,8 existirá reflexão total.

3. Para um mesmo comprimento de onda, a largura do máximo central varia inversamente com
largura da fenda, portanto é de esperar que à medida que a abertura da fenda diminui, o máximo
central da imagem no alvo se apresente cada vez mais largo e menos nítido.

4.
4.1. A distância entre duas linhas consecutivas da rede de difração, em unidades do SI é:

75
RUMO À FÍSICA 11
Resoluções PASSO A PASSO

1 cm
d= = 0, 0005 cm = 5 10−6 m .
2000

4.2. Com base nos valores apresentados e na expressão: n = d sen , obtém-se:


1 A = 5  10−6  sen ( 5,57 )  A = 4,85  10−7 m = 485 nm
1 B = 5  10−6  sen ( 7,54 )  B = 6,56  10−7 m = 656 nm

4.3. Opção (C).

76

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