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Conjunção: Vimos pela tabela acima que a operação da conjunção liga duas ou mais
proposições simples pelo conectivo “e”. Observemos o exemplo:
Irei ao cinema e ao clube. Vamos montar a tabela verdade para a proposição composta
destacando todas as valorações possíveis.
Conjunção: p ^ q (p e q)
P Q P^Q
V V V
V F F
F V F
F F F
P: Irei ao cinema
Q: Irei ao clube
Dar-te-ei uma camisa ou um calção. Vamos montar a tabela verdade para a proposição
composta destacando todas as valorações possíveis.
Disjunção: p v q (p ou q)
P Q PvQ
V V V
V F V
F V V
F F F
P Q PvQ
V V F
V F V
F V V
F F F
Observe a diferença entre a disjunção inclusiva e exclusiva! Como o próprio nome diz
“exclusiva” a proposição resultante da disjunção exclusiva só será “V” se uma das
partes for “F” e a outra “V” (independentemente da ordem) não podendo acontecer “V”
nos dois casos, caso aconteça a proposição resultante desta operação será falsa.
Observe que:
Regra: O que esta a esquerda da seta é sempre condição suficiente e o que está à direita
é sempre condição necessária. (p → q).
P Q P→Q
V V V
V F F
F V V
F F V
Observe que a condicional só será falsa se a antecedente (lado esquerdo da seta) for
verdadeiro e a consequente (lado direito) da seta for falso.
Observe que;
Ex:
P: 4 é maior que 2
Q: 2 é menor que 4
4 ser maior que 2 é condição suficiente e necessária para 2 ser menor do que 4.
Tabela Verdade
Bicondicional: p ↔ q (p se e somente se q)
P Q P↔Q
V V V
V F F
F V F
F F V
Negação: ¬p
P: O Brasil é um País pertencente a América do Sul.
¬P: O Brasil não é um País pertencente a América do Sul
Q: X é Par
¬Q: X não é par
Agora;
Assim como na matemática básica estudamos operações algébricas com números reais e
complexos, na álgebra das proposições estudaremos operações envolvendo proposições.
x -2=5 – Não é uma proposição, pois não sabemos o valor da variável “x”, ou melhor,
não podemos atribuir um valor lógico “V” ou “F”. Porém para “torná-la” proposição
bastaremos usar os chamados quantificadores.
Vejamos;
Para todo x, x pertencente aos Z (números inteiros) , x-2=5. É uma proposição pois
agora podemos atribuir-lhe um valor lógico, porém sabemos ser falsa uma vez que
apenas o número “7” torna a sentença verdadeira.
Agora que sabemos o que são proposições, automaticamente as sentenças que não são
proposições são;
Sentenças Interrogativas: Ex; “Como você se chama”?
Sentenças Imperativas: Ex “Venha aqui rápido.”
Sentenças Exclamativas: Ex; “Opa!”
Poemas
Sentenças abertas: Como já fora dito; Ex; “x <7”
Vejamos: “Brasília é a capital do Brasil”, pode ser representada por “q”, e seu valor
lógico por; Val (q)= V
Equivalência lógica
São proposições que apresentam a mesma tabela verdade, ou seja, são proposições que
expressas de um modo diferente possuem o mesmo valor lógico.
Ex:
Se Santiago não é a capital do Chile então Brasília não é a Capital do Brasil. (¬q → ¬p)
Condicional: p → q
P Q P→Q
V V V
V F F
F V V
F F V
Condicional: ¬q → ¬p
¬Q ¬P ¬Q → ¬P
F F V
V F F
F V V
V V V
Para negarmos uma proposição composta ligada pelo conectivo operacional “E”, basta
negarmos ambas as proposições individuais(simples) e trocarmos o conectivo “e” pelo
conectivo “ou”. Ou seja, transformaremos uma conjunção em uma disjunção. Vejamos;
P= Pedro é Mineiro
Q= João é Capixaba
Negando-a, temos;
P Q P^Q ¬ (P ^ Q) ¬P ¬Q ¬P v ¬Q
V V V F F F F
V F F V F V V
F V F V V F V
F F F V V V V
Negação da operação da Disjunção Inclusiva. “p ou q”
Para negarmos uma proposição composta ligada pelo conectivo operacional “OU”,
basta negarmos ambas as proposições individuais(simples) e trocarmos o
conectivo “ou” pelo conectivo “e”. Ou seja, “transformaremos” uma disjunção inclusiva
em uma conjunção. Vejamos;
P= Augusto é feio
Q= Maria é bonita
Negando-a, temos;
P Q PvQ ¬ (P v Q) ¬P ¬Q ¬P ^ ¬Q
V V V F F F F
V F V F F V F
F V V F V F F
F F F V V V V
Negação da operação da Disjunção Exclusiva. “ou p ou q”
¬ (P v Q) <=> P ↔ Q
Para negarmos uma proposição com a estrutura de uma disjunção exclusiva, transformá-
la-emos em uma estrutura bicondicional. Vejamos;
P= João é rico
Q= Pedro é Bonito
Negando-a temos;
P Q PvQ ¬ (P v Q) P↔Q
V V F V V
V F V F F
F V V F F
F F F V V
Obviamente podemos perceber que a negação de uma estrutura bicondicional é também
a disjunção exclusiva
¬ (p → q) <=> p^ ¬q
P= Sou inteligente
Q= Passarei de ano
Negando-a, temos;
P Q P→Q ¬ (P → Q) ¬Q P ^ ¬Q
V V V F F F
V F F V V V
F V V F F F
F F V F V F
Podemos ver que atribuir um valor lógico para uma proposição simples é fácil, mas e
para uma proposição composta como faremos isso?
As tabelas verdade são usadas para representar todos os valores lógicos possíveis de
uma proposição. Voltemos ao exemplo anterior.