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3ª VÍDEO AULA

INFERÊNCIAS
EM LÓGICA
P E . J O S É E D U A R D O M A RT I N S A R R U A ,
MSP
INFERÊNCIAS
• Em Lógica, inferência ou ilação é operação
intelectual mediante a qual se afirma a verdade de uma
PROPOSIÇÃO em decorrência de sua ligação com
outras proposições já reconhecidas como verdadeiras.
Consiste, portanto, em derivar conclusões a partir de
proposições já conhecidas das ou decididamente
verdadeiras. A conclusão também é chamada de
idiomática.
• O processo pelo qual uma conclusão é inferida a partir
de múltiplas observações é chamado processo
dedutivo ou indutivo, dependendo do contexto. A
conclusão pode ser correta, incorreta, correta dentro de
um certo grau de precisão ou correta em certas
situações. Conclusões inferidas a partir de observações
múltiplas podem ser testadas por observações
adicionais.
EM OUTRAS
PALAVRAS...
... Trata-se da operação mental pela qual
extraímos uma proposição nova de uma ou
mais proposições já conhecidas. A nova
proposição SÓ SERÁ VÁLIDA SE ESTIVER
CONTIDA E/OU IMPLÍCIDA NA
PROPOSIÇÃO ANTIGA.
AS INFERÊNCIAS
PODEM SER DIVIDAS
EM:
01. IMEDIATAS;
02. MEDIATAS.
INFERÊNCIA IMEDIATAS:
As inferências imediatas ou
simples têm lugar a partir de
uma única proposição , não
havendo necessidade da
inferência de uma terceira. Os
dois tipos mais importantes de
inferências imediatas são o
QUADRADO LÓGICO da
OPOSIÇÃO entre proposições
e a inferência por
CONVERSÃO.
QUADRADO LÓGICO ou OPOSIÇÃO DE PROPOSIÇÕES
• Num momento anterior da nossa aventura analisamos o tema “Quantidade” e
“Qualidade”. Sabemos por isso que pela combinação da quantidade e qualidade das
proposições, obtemos 4 classes de proposições que designamos respectivamente por
A, E I e O.
• A – UNIVERSAL AFIRMATIVO E – UNIVERSAL NEGATIVO
•I I
– PARTICULAR AF RMATIVO O – PARTICULAR NEGATIV O
A E

I O
A E
CONTRÁRIAS CONTRÁRIAS são duas proposições universais que
apenas diferem na qualidade.
• "Todos os homens são mortais" (A);
• "Nenhum homem é mortal" (E). •

OBS: Duas contrárias não podem ser verdadeiras


simultaneamente, mas podem ser ambas falsas. •
“Todos os homens da foto são
papas”. (FALSO)

“Todos os homens da foto não

I O são papas”. (FALSO)

“Todos as pessoas da foto são


homens”. (VERDADEIRO)

“Todos as pessoas da foto não


são homens”. (FALSO)
A E SUBCONTRÁRIAS: São duas proposições
particulares que apenas diferem na qualidade:
• "Alguns animais aquáticos são mamíferos" (I);
• "Alguns animais aquáticos não são mamíferos" (O).

OBS: Duas proposições subcontrárias podem ser


verdadeiras simultaneamente; todavia, se uma é falsa, a
outra é verdadeira. “Alguns gatos são altos”.
(VERDADEIRO)

“Alguns gatos não são altos”.

I O
SUBCONTRÁRIAS (VERDADEIRO)

“Alguns animais são gatos”.


(VERDADEIRO)

“Alguns animais não são


gatos”. (FALSO)
A E SUBALTERNAS: São duas proposições que apenas diferem na
quantidade:
• "Todos os homens são mortais" (A) e • "Alguns homens são mortais" (I);
• "Nenhum homem é mortal" (E) e • "Alguns homens não são mortais"
SUBALTERNAS

SUBALTERNAS
(O).

OBS: Sempre que a universal for verdadeira, a particular também o será; •


Se a universal for falsa, a particular pode ser verdadeira ou falsa. • Quando
a particular for falsa, a universal também será necessariamente falsa; •
Quando a particular for verdadeira, o valor
“Todos osda universal
ovos poderá
não são ser
brancos”.
verdadeiro ou falso. (FALSO)

I O “Alguns ovos não são brancos”.


(VERDADEIRO)
“Todos o ovos da cesta são azuis”. “Todos o ovos da cesta são de
(FALSO) galinha”. (VERDADEIRO)
“Alguns ovos da cesta são azuis”. “Alguns ovos da cesta são de
(FALSO) galinha”. (VERDADEIRO)
A E CONTRADITÓRIAS: São proposições que diferem
simultaneamente em qualidade e em quantidade:
• "Todos os homens são mortais" (A) e "Alguns homens não são mortais"
C (O);
O
N
TR • "Nenhum filósofo é louco" (E) e "Alguns filósofos são loucos" (I)

S
O
A

RI
Ó OBS: Duas proposições contraditórias não podem ser simultaneamente
IT
D
D
A

IT verdadeiras ou falsas; se uma é verdadeira, a outra é falsa, e vice-versa.


TR

Ó
RI
N
CO

O
S
“Todos os ovos são brancos”.
(FALSO)

I O “Alguns ovos não são brancos”.


(VERDADEIRO)

“Todos os ovos da cesta são de


galinha”. (VERDADEIRO)

“Alguns ovos da cesta não são de


galinha”. (FALSO)
CONVERSÃO
DE
PROPOSIÇÕES
Conversão é uma operação Lógica que
consiste em fazer do predicado da
antiga proposição o sujeito da nova,
sem que a nova proposição tenha um
significado diferente da antiga.
“ T O D O S O S PA D R E S S Ã O H O M E N S ” E
“ T O D O S O S H O M E N S S Ã O PA D R E S ”
(ERRADO)
“ALGUNS MEMBROS DO INTEFISA SÃO
HOMENS” e “ALGUNS HOMENS SÃO
MEMBROS DO INTEFISA”.
(VERDADEIRO)
• Conversão simples — Procede-se à troca dos termos sem alterar a quantidade ou a qualidade da
proposição inicial. Este tipo de conversão aplica-se às proposições E (universal negativa) e I
(particular afirmativa),
• • Conversão por limitação — Mantém-se a qualidade da proposição inicial, mas altera-se a
quantidade. Aplica-se às proposições tipo A (universais afirmativas), que se convertem em
proposições tipo I (particulares afirmativas).
• • Conversão por contraposição, ou por negação — Altera-se a qualidade da proposição inicial.
Aplica-se às proposições tipo O (particulares negativas), que se convertem em proposições tipo I
(particulares afirmativas).
OBVERSÃO
• A obversão é um
processo mais complexo
que a conversão. Ela
requer (1) a alteração da
qualidade e (2) substituir
o termo predicado pelo
seu complemento.
A inferência mediata
consiste NUMA
CONCLUSÃO
OBTIDA A PARTIR
AS INFERÊNCIAS PODEM DE DUAS OU MAIS
SER DIVIDAS EM: PROPOSIÇÕES.
01. IMEDIATAS;
Este tipo de
02. MEDIATAS.
inferências podem
ser de três tipos:
analógicas, indutivas
e dedutivas.    
3. O termo inferência usa-se por
vezes como sinônimo de
raciocínio. Embora tal associação
não seja incorreta , a verdade é
que inferência possui um sentido
mais abrangente que raciocínio.
4. O termo raciocínio
será reservado aplicado
apenas a um tipo de
inferências, as
mediatas.    

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