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matheus, 19/02/2024 - 23:17

estou em um intenso conflito interno com a minha própria personalidade, estou me sentindo
extremamente desfocado e preguiçoso, como era antes de tudo começar, agora com minha mente da
forma que esta, cheia de conflitos e ideias filosoficas sem conclusões,

mas com muitas boas ideias sobre a mente que podem me ajudar a mudar essa situação que me
encontro, gostaria de definir melhor as situações em que me fizeram chegar a este momento em que
escrevo isso.

então vou contar como as coisas começaram, pelo menos como me lembro que aconteceram;

nasci no ano de 1999, isso pode soar embaraçoso quando começo a contar minha historia mas acredito
que detalhes e datas podem ser importantes para contextulizar as mentes da epoca, nasci em uma
cidade pequena no interior do paraná, chamada Medianeira, como o nome ja diz era uma cidade que
mediava dois centros maiores, enfim uma cidade a parte,

meus pais eram bem jovens, tinham uma filha de quatro anos, Bruna, era minhã irmã obviamente.

das memorias que tenho não lembro dos meus pais juntos em algum momento além da minha primeira
idade, após isso ouve o rompimento, no meu primeiro ano, ai as coisas começaram a ficar confusas, não
recebi muitas informações de interações com meus pais que me fazem lembrar deles, nisso surge uma
outra imagem de paternidade, meus avós

nisso eu não posso reclamar, tive praticamente pais, dos quais eu n era realmente filho mas um membro
da familia que deveria ser mantido protegido e vivo.

meu avô ja havia criado quatro filhos, queria ter seu momento de descanso e paz e não mas um ser ao
qual se tornaria responsavél, porém ele era um homem bom, com um coração um pouco mais frio pelo
tempo e pelas vivencias que ja lhe aconteceram das quais n tenho total conhecimento mas tenho
alguma ideia pelo tempo em que passamos juntos, sempre foi um homem ao qual tive orgulho de ter ao
meu lado, por ser bom me acolheu, mas como um igual, um pequeno homenzinho que deveria se tornar
responsavél o quanto antes, ele era um homem justo, sabío e inteligente materialmente como nenhum
outro que conheci, um verdadeiro mestre para uma criança igual a mim, minha avó me amou como um
filho, da maneira que soube me criou bem, manteve minha consciencia longe das ideias negativas do
mundo e sempre me motivou ao desenvolvimento pessoal como forma de me adaptar da melhor forma
no mundo, e me tornar responsavél e descente ao mundo.

mas eu, desde sempre fui muito curioso, passava muito tempo sozinho, brincando, era o neto mais novo
de outros quatro maiores, mas eu era o que não tinha os país para vir buscar no fim do dia, ficava na
casa dos meus avós onde meus primos eram deixados aos cuidados da minha avó para que seus pais
trabalhassem, cena comum das familias do interior, enfim eu era essa criança que tinha consciencia
pouca mas que a desenvolvia cada dia mais observando o próprio dia a dia, assim me tornei muito mais
introvertido que algumas crianças nos primeiros anos de vida, tinha muita curiosidade a respeito do
mundo a minha volta, mas não sabia o que tinha de diferente em mim, era mais afastado das relações
humanas e mais apegado ao mundo em si, a natureza me chamava muito a atenção, lembro de passar
mutio tempo brincando com ela, e a observando curiosamente por muito tempo, a agua, a terra as
pedrinhas do quintal, lembro de passar muito tempo observando cada pedrinha com seu formato
singular e unico com suas manchinhas e pensar em todo o caminho que ela passara até chegar alí em
minhas mão e ser observada, esses momentos de pensamentos me tomavam e amava ficar no meu
mundo de observações e pensamentos a respeito do processo das coisas até o momento em que elas
eram rapitadas pelos meus sentidos e assim observadas e questionadas pela minha mente curiosa, no
momento em que os primos iam embora e eu ficava nos meus avós, um pouco mais só, devido ao
afastamento que havia com meus avós em relação ao afeto que os filhos recebem dos pais era diferente
e eu ja observava isso de uma forma mais especulativa que emocional, porém também aproveitava a
liberdade de tempo que tinha para pensar e interagir comigo mesmo, perdido num mundo imaginativo
que era alimentado pelos desenhos que gostava e pelos livros que adorava ler, gibis quase sempre, mas
que alimentavam meu repertorio mental de ideias e questionamentos a cerca do mundo, me mantive
sempre ocupado pensando em muitas coisas.

lembro que era uma criança muito medrosa, achava que estava mais sozinha no mundo e que corria
riscos que algumas outras crianças que tinham os pais não teriam, medo que não tinha alguem para me
proteger, de coisas as quais não sabia, pois sem a proteção tudo era um perigo na duvida da minha
percepção que n sabia qual o real sentido de ter pais se eu poderia estar alí sem eles, mas como uma
criança ainda sem todas as ideias do mundo meu primeiro ponto de conlcusão era que eu estava
descoberto emocionalmente de alguma forma, estava mais vulneravél que as outras crianças com seus
pais.

então eu deveria ser mais forte, mais forte que o medo, para me proteger sozinho, me proterger do que
não conhecia, me proteger do desconhecido, e assim desde muito jovem comecei a ter isso em minha
mente, que deveria me tornar mais apto a me cuidar sozinho do que era desconhecido,

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