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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE E DO DESPORTO


CURSO DE BACHARELADO EM NUTRIÇÃO

EDMUNDO ROCHA DE BRITO


WENDEL ALEXANDRINO DE SOUSA

CONSUMO ALIMENTAR NO PERÍODO PRÉ-TREINO POR PRATICANTES DE


DIFERENTES TIPOS DE MODALIDADES ESPORTIVAS

RIO BRANCO, AC
FEVEREIRO, 2024
EDMUNDO ROCHA DE BRITO
WENDEL ALEXANDRINO DE SOUSA

CONSUMO ALIMENTAR NO PERÍODO PRÉ-TREINO POR PRATICANTES DE


DIFERENTES TIPOS DE MODALIDADES ESPORTIVAS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à


Universidade Federal do Acre, Centro de Ciências da
Saúde e do Deporto, Curso de Nutrição, para obtenção do
Título de Bacharel em Nutrição.
Orientador: Prof. Me. Oyatagan Levy Pimenta da Silva.
Coorientadora: Prof. Esp. Bruna Ravana dos Santos
Carvalho.

RIO BRANCO, AC
FEVEREIRO, 2024
Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Central da UFAC
EDMUNDO ROCHA DE BRITO
WENDEL ALEXANDRINO DE SOUSA

CONSUMO ALIMENTAR NO PERÍODO PRÉ-TREINO POR PRATICANTES DE


DIFERENTES TIPOS DE MODALIDADES ESPORTIVAS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à


Universidade Federal do Acre, Centro de Ciências da
Saúde e do Deporto, Curso de Nutrição, para obtenção do
Título de Bacharel em Nutrição.

APROVADO EM: ___/___/2024

COMISSÃO EXAMINADORA

Prof. Me. Oyatagan Levy Pimenta da Silva (Orientador)


Universidade Federal do Acre

Prof.ª Esp. Bruna Ravana dos Santos Carvalho (Coorientadora)


Universidade Federal do Acre

Prof. Esp. Danilo Oliveira da Silva (Membro)


Centro Universitário Uninorte

Prof. Esp. Elson Bezerra dos Santos Junior (Membro)


Universidade Federal do Acre
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho às muitas pessoas que complementam ou complementaram o meu
caminhar na vida e na Universidade Federal do Acre. Essa dedicatória abraça a todos que
fizeram e fazem parte da minha trajetória acadêmica, passando pelos professores, colegas,
amigos e familiares.

Edmundo Rocha de Brito


DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho primeiramente a Deus, que me concedeu vida, saúde e resiliência. Aos
meu pais, Aurimar Marques de Sousa e Maria do Socorro Holanda Alexandrino, que foram
meus incentivadores e me apoiaram durante toda a graduação. Ao meu irmão, Wesley
Alexandrino de Sousa, que foi meu braço forte sempre me ajudando com questões tecnológicas
e conhecimentos que levarei para a vida. A minha avó, Raimunda Marques de Sousa, que a
considero como a minha segunda mãe, pelos ensinamentos, conselhos e broncas que foram
cruciais para a construção da pessoa que sou hoje. Ao professor mestre Oyatagan Levy e a
professora especialista Bruna Ravanna por aceitarem ser orientador e coorientadora,
respectivamente, que nos ensinaram e foram muito solícitos na construção desta revisão. Aos
meus amigos integrantes do grupo I.N.T.I.M.O.S, que sempre estiveram presente durante esta
jornada. A todo o corpo docente do Curso de Bacharelado em Nutrição da Universidade Federal
do Acre, que foram primordiais na construção de todo o meu aprendizado. A Universidade
Federal do Acre pelo ensino público, gratuito e de qualidade. E por fim, agradecer a mim mesmo
pela paciência e resiliência, nestes últimos 05 anos.

Wendel Alexandrino de Sousa


AGRADECIMENTOS

Gratidão a Deus, pelo dom de aprender e conviver. Aos meus familiares, pela compreensão e
apoio. Aos meus irmãos, por me ensinar com seus conselhos sem economizar o valor do
cuidado. Aos meus pais, Francisca de Souza Rocha e José Meleiro de Brito, pelo exemplo e
lição de vida. Aos professores, sem os quais essas palavras não teriam a oportunidade de serem
gestadas aqui.

Edmundo Rocha de Brito


AGRADECIMENTOS
Agradeço, primeiramente a Deus, pela vida, saúde e resiliência, a ele toda honra e toda glória.
A minha família, pelo amor incondicional, pelo apoio ao longo de toda a graduação, pelos
conselhos e ensinamentos que levarei por toda a vida. Aos meus amigos e colegas de classe,
que estiveram comigo durante estes 05 anos dividindo as salas, os laboratórios, os trabalhos em
grupo. Ao meu orientador, professor mestre Oyatagan Levy, e a professora especialista Bruna
Ravanna, como coorientadora, obrigado por suas orientações sábias, apoio e valiosas
contribuições que foram primordiais para o desenvolvimento deste trabalho. A todo o corpo
docente do curso de bacharelado em Nutrição da Universidade Federal do Acre. A todos o meu
muito obrigado, cada um de vocês foram importantes para a realização deste sonho.

Wendel Alexandrino de Sousa


RESUMO
Esta presente revisão tem como foco a alimentação no período pré-treino em praticantes de
diferentes modalidades esportivas. Um tema bastante relevante que na última década ganhou
destaque não só em artigos e revistas científicas, como adquiriu novos adeptos dessas
modalidades esportivas. Neste trabalho, temos como objetivo investigar o consumo alimentar
pré-treino em atletas e praticantes de determinadas modalidades esportivas e analisar se os
estudos obtidos tiveram resultado relevantes. Esta é um estudo de revisão sistemática, seguindo
as recomendações do método Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-
Analyses (PRISMA), estabelecido em quatro etapas. As bases de dados utilizadas foram
Pubmed, Scielo e Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), utilizando estudos dos últimos 05 anos,
os descritores em ciência da saúde utilizaados, em ingles, foram: physical exercise AND food
OR food intake. Ao todo 09 estudos foram utilizados na elaboração desta revisão sistemática,
as populações dos estudos eram homens e mulheres saudáveis, com idade entre 18 e 64 anos
praticantes de alguma modalidade esportiva. Os resultados mostram que o aumento do nível de
atividade física, aumentam a massa magra e diminui a massa com presença de gordura no corpo,
ao tempo em que os praticantes passam a diminuir a ingestão de energia proveniente do
carboidrato e ao aumento da ingestão diária de proteína. Por fim, destacamos que este trabalho
contribui para o entendimento dos padrões de consumo alimentar no período pré-treino em
diferentes modalidades esportivas, evidenciando recomendações individuais para otimizar o
desempenho atlético e a saúde dos indivíduos. Além disso esta revisão pode direcionar novas
investigações e intervenções nutricionais para aprimorar a preparação e o rendimento esportivo.

Palavras-Chave: Atividade física; Consumo Alimentar; Alimentação Pré-Treino; Nutrientes.


ABSTRACT
This present review focuses on nutrition in the pre-training period in practitioners of different
sports. A very relevant topic that in the last decade has gained prominence not only in articles
and scientific magazines, but also acquired new fans of these sports. In this work, we aim to
investigate pre-workout food consumption in athletes and practitioners of certain sports and
analyze whether the studies obtained had relevant results. This is a systematic review study,
following the recommendations of the Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and
Meta-Analyses (PRISMA) method, established in four stages. The databases used were
Pubmed, Scielo and Virtual Health Library (VHL), using studies from the last 5 years, the health
science descriptors used, in English, were: physical exercise AND food OR food intake. A total
of 9 studies were used in the preparation of this systematic review, the study populations were
healthy men and women, aged between 18 and 64 years old, practicing some type of sport. The
results show that increasing the level of physical activity increases lean mass and decreases the
mass with the presence of fat in the body, at the same time that practitioners begin to reduce the
intake of energy from carbohydrates and increase the daily intake of protein. Finally, we
highlight that this work contributes to the understanding of food consumption patterns in the
pre-training period in different sports, highlighting individual recommendations to optimize
athletic performance and the health of individuals. Furthermore, this review can direct new
investigations and nutritional interventions to improve sports preparation and performance

Keywords: Physical activity; Food Consumption; Pre-Workout Nutrition; Nutrients


LISTA DE SIGLAS E ABREVIAÇÕES

BVS – Biblioteca Virtual de Saúde


CHO – Carboidratos
DeCS – Descritores em Ciências da Saúde
GLUT5 – Glucose Transporter 5
IMC - Índice de Massa Corporal
PRISMA – Preferred Reporting Items for Systematic Review and Meta-Analyses
SGLT1 – Sodium-Glucose Linked Transporter
VO2 max – Volume de Oxigênio Máximo
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 12
MATERIAIS E MÉTODOS..................................................................................................... 13
RESULTADOS ........................................................................................................................ 15
DISCUSSÃO ............................................................................................................................ 20
CONCLUSÃO .......................................................................................................................... 23
REFERÊNCIAS ....................................................................................................................... 24
Trabalho de Conclusão de Curso estruturado na categoria de Artigo de Revisão Sistemática em
conformidade com as regras da Revista Brasileira de Ciências do Esporte ISSN 2179-3255.
12

INTRODUÇÃO

A duração e a intensidade do exercício são os fatores mais importantes que influenciam


a resposta adaptativa ao treino de endurance. Entretanto, estratégias que alterem a
disponibilidade de nutrientes antes e durante o exercício também podem afetar as adaptações
ao treinamento, modulando o estímulo ao exercício e/ou as respostas celulares às perturbações
induzidas pelo exercício (1).
A pratica de exercícios físicos promove aumento do gasto energético, alterando,
consequentemente, a necessidade energética. Em atletas, a rotina de treinamento físico
extenuante induz alterações consideráveis nas necessidades nutricionais. Portanto, a
alimentação adequada, durante os períodos de treinamento e competição, é fundamental não
somente para maximizar o desempenho, mas também para permitir a recuperação plena e a
manutenção da saúde (2). A adequação do consumo energético e nutricional é essencial para a
manutenção da performance, da composição corporal e da saúde desses indivíduos. A baixa
ingestão de energia pode resultar em fornecimento insuficiente de importantes nutrientes
relacionados ao metabolismo energético, a reparação tecidual, ao sistema imunológico e à
resposta antioxidante (3).
O planejamento alimentar e nutricional deverá ser personalizado e individualizado,
considerando fatores como: nível de treinamento, o tipo, volume, intensidade, período de
recuperação entre as sessões de treinamento, sexo, idade, tempo e qualidade do sono, afim de
evitar a carência energética e nutricional prevenindo o risco de deficiências nutricionais e o
desempenho esportivo (4).
Para isso, é necessário avaliar cuidadosamente o contexto de cada atleta e esportista a
partir da análise do consumo e do gasto energético total, restrições calóricas que não
comprometam o desempenho esportivo ou a manutenção das funções fisiológicas (4), a
constituição física do indivíduo, o repouso e o tempo de ingestão energética com as refeições
(5).
Os macronutrientes devem ser consumidos voltados para à recuperação muscular,
manutenção do sistema imunológico e do equilíbrio do sistema endócrino (6). As necessidades
nutricionais, em termos calóricos, correspondem a um consumo que se encontra entre 37 e 41
kcal/kg de peso/dia. Entretanto, a depender dos objetivos, a necessidade calórica pode
apresentar uma ampla variação entre os valores energéticos. Na atividade leve, abaixo de 70%
da frequência cardíaca máxima, a energia advém quase que exclusivamente das reservas de
gordura. Durante uma atividade contínua e moderada, com intensidade de 70 a 85% da FC
13

máxima, a obtenção de energia é oriunda de fonte mista, ou seja, da mobilização de carboidratos


e gorduras. Quando a intensidade se acentua, igual ou acima do ponto de compensação
respiratória, a obtenção de energia depende exclusivamente dos carboidratos. Ela depende
principalmente do glicogênio armazenado no músculo esquelético, ou seja, da glicogenólise e
posteriormente glicólise, enquanto a energia advinda dos lipídios decorre da oxidação de ácidos
graxos, provenientes da lise dos triglicérides. Deste modo, a determinação do substrato a ser
utilizado como fonte de energia depende da duração e intensidade do exercício (7).
O consumo adequado de alimentos e bebidas deve nortear os princípios de um
planejamento alimentar saudável, e a escolha destes alimentos deve ser precisa e adequada para
suprir as necessidades energéticas e de nutrientes (8). A importância de planejar
cuidadosamente as intervenções para garantir que resultados significativos estejam alinhados
com as necessidades nutricionais específicas do esporte que podem ser interpretadas e relatadas
por profissionais da nutrição esportiva (9).
A ingestão de carboidratos por atletas e praticantes de atividade física tem importância
antes, durante e após o exercício. Este nutriente apresenta um papel de extrema importância no
fornecimento de energia ao organismo, estando diretamente ligado ao desempenho esportivo.
O consumo de carboidratos antes do exercício pode estabilizar a glicemia, minimizando a
redução dos estoques de glicogênio durante o treino (10).
As proteínas fazem parte das estruturas teciduais do corpo e qualquer quantidade em
excesso no organismo poderá ser armazenada na forma proteica, pois será degradada pelo
organismo humano, não aumentando o percentual de massa muscular. O consumo de proteínas
deve ser evitado antes da atividade física devido a este nutriente demandar mais tempo para
digestão (10). Quanto aos lipídios não há a preocupação de estoque depletado e sua repleção,
tendo em vista se tratar de energia que é armazenada desidratada, o que permite que tenha
grande quantidade de energia em pouco espaço (7).
Este artigo tem por objetivo avaliar o consumo alimentar no período pré-treino de
praticantes de diferentes tipos de modalidades esportivas, através de uma revisão sistemática.

MATERIAIS E MÉTODOS

Este é um estudo de revisão sistemática, seguindo as recomendações do método


Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA), estabelecido
em quatro etapas: 1) Identificação; 2) Triagem; 3) Avaliação; 4) Inclusão. As bases de dados
14

utilizadas foram Pubmed, Scielo e Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), considerando estudos
realizados nos últimos 05 anos, período de 2018 a 2023.
Para encontrar descritores que resultassem na melhor seleção dos artigos, utilizou-se os
Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) como estratégia de busca sistemática nas bases de
dados. Para as buscas foram utilizados nos seguintes descritores em inglês: physical exercise
AND food OR food intake.
Foram estabelecidos como críterios de inclusão: Ensaios clínicos e artigos. Publicações
com intervalo de 05 anos, entre 2018 e 2023, cujo público participante eram jovens e adultos
saudáveis praticantes de exercício físico ou modalidade esportiva.
Como critério de exclusão: Revisões sistemáticas, metanálises, pesquisas com
suplementação e/ou recursos ergogênicos e pesquisas em que a amostra não praticava exercício
físico, público menores de 18 anos, gestantes, idosos, adultos e indivíduos não saudáveis.
Ao final, foram selecionados 09 artigos, que atenderam todos os critérios estabelecidos,
confirme descrito na fígura 01.

Figura 01 – Fluxograma do processo de seleção dos estudos

Fonte: Autores (2023)


15

RESULTADOS

Foram incluídos nesta revisão 09 estudos que abordam a temática em relação ao


consumo alimentar pré-treino em diferentes modalidades esportivas. As populações dos estudos
são homens e mulheres saudáveis entre 18 e 64 anos, praticante de exercício físico ou alguma
modalidade esportiva. Os resultados mostram que o aumento do nível de atividade física,
aumentam a massa magra e diminui a massa com presença de gorduras no corpo, ao mesmo
tempo que os praticantes passam a diminuir as energias provindas dos carboidratos e ao
aumento da ingestão diária de proteínas.
16

Tabela 01 – Artigos que abordam a alimentação pré treino em diferentes modalidades esportivas.
Ano de Tipo de Intervenção e/ou
Título do artigo Autores Público Resultados
Publicação Protocolo de Aferição
Comportamento Wendy martinez- 2020 Adultos jovens e Avaliação do tempo gasto no Esses comportamentos
Alimentar, Atividade Avila, Guilhermo saudáveis. comportamento sedentário e na alimentares autorrelatados não
Física e Treinamento sanchez delgado, atividade física: Usaram um foram modificados por um
Físico: Um ensaio Francisco M acosta, acelerador de pulso modelo GT3X+ treinamento de programa de
Controlado Lucas jurado-fasoli, de pulso por 7 dias consecutivos (24 exercícios, o que sugere que as
Randomizado em Pauline Oustric, h/dia). associações contraintuitivas
Adultos Jovens Idoia labayen, John Traços de comportamento mencionadas acima não estavam
Saudáveis (11) E Blundell, Jonatan alimentar: Escala de Compulsão refletindo uma relação de causa e
R Ruiz Alimentar Periódica, Questionário efeito
de Alimentação de Três Fatores-
R18, Questionário de Controle
Alimentar.
Avaliação Antropométrica de
composição corporal: Peso corporal,
Estatura (balança e estadiômetro
SECA modelo 799), IMC (Kg/M²),
Composição corporal
(absorciômetro de raio x de dupla
energia. Índice de massa gorda e o
de massa magra foram calculados
utilizando IMG ou IMM/ estatura²

Efeitos da Ingestão de Aitor Viribay, 2020 26 Atletas de elite do Carga interna de Exercício: Os efeitos dessa maior ingestão de
120 g de Carboidratos Soledad sexo masculino com 5 CHO (120 g/h) em comparação
Durante uma Maratona Arribalzaga, Juan anos de experiência Análise de amostras de sangue: No com a quantidade recomendada
de Montanha sobre o Miego-ayuso, em ultra Trail. dia da prova e após a maratona de (90 g/h) podem possivelmente
Dano Muscular Induzido Arkaitz Castaneda- acordo com as diretrizes da WADA. levar a uma nova e mais adequada
por Exercício em babarro, Jesus Avaliação dietética: estratégia para limitar o dano
corredores de Elite (12) Seco-calvo, Aritz Recomendações internacionais para muscular induzido pelo exercício
Urdampilleta esportes de ultra resistência. em exercícios de resistência
Análise estatística: Software SPSS altamente fisiológicos e
Statistic dados expressos em média metabolicamente exigentes
± desvio padrão
Efeitos de uma dieta Krzysztof 2019 Homens e mulheres Teste de ciclismo progressivo, Uma dieta cetogênica de 4
cetogênica de quatro Durkalec- entre 18 a 40 anos método de registro alimentar, semanas resultou em maior
semanas sobre o Michalski, Paulina praticantes de crossfit oxidação de gordura e menor
17

metabolismo do M Nowaczyk, com pelo menos 2 questionário de atividade física e oxidação de carboidratos em
exercício em atletas Katarzyna Siedzik anos de experiência e medidas antropométricas intensidades de exercício ≤65%
treinados com CrossFit um mínimo de 4 VO2máx no sexo masculino. Nas
(13) sessões de treino por mulheres, uma tendência ao
semana. aumento da oxidação de gordura
em intensidades de exercício > de
65% VO2máx foi observado. Ainda
assim, os homens parecem ser
mais propensos a ter mudanças na
utilização de macronutrientes
durante o exercício ao seguir a
Dieta cetogênica.
Dieta de curto prazo Andy J King, Naroa 2022 Estudo 1: 19 Estratégia multifacetada envolvendo Medidas de biomarcadores de
muito rica em Etxebarria, Megan corredores de elite dieta crônica (2 semanas de dieta absorção gastrointestinal, dano
carboidratos e L Ross, Laura masculino. rica em CHO + treinamento intestinal e permeabilidade
treinamento intestinal Garvican-Lewis, intestinal) e aguda (90 g de CHO mostraram alta variabilidade
têm efeitos menores Ida A Heikura, Estudo 2: 16 durante o exercício). interindividual, mas nenhuma
sobre o estado Alannah K A corredores (11 evidência de comprometimento
gastrointestinal e Mckay, Nicoli Tee, homens e 5 mulheres) sistemático da integridade da
desempenho em atletas Sara R Forbes, barreira gastrointestinal, apesar da
de resistência altamente Nicole A Beard, ingestão de grandes quantidades
treinados (14) Philo U Saunders, de CHO durante o exercício.
Avish P Sharma, Entretanto, a estratégia para
Stephanie K aumentar a disponibilidade de
Gaskell, Ricardo JS CHO durante o exercício
Costa, Louise M prolongado de alta intensidade
Burke não se traduziu em uma melhora
maior no desempenho da corrida
do que a observada no grupo
controle.
Associação da ingestão Bharbara N passos, 2019 44 maratonistas Parâmetros bioquímicos: BD Estratégias nutricionais para
dietética diária e Mirthes C Lima, amadores brasileiros Human Inflammatory Cytometric promover uma dieta adequada e
inflamação induzida pela Ana P R Sierra, de 30 a 55 anos Bead Array Kit e o Citômetro BD saudável para corredores
maratona de corrida (15) Rodrigo A Oliveira, Accuri. amadores podem evitar
Jaqueline F S Ingestão alimentar: Três registros deficiência energética relativa,
Maciel, Richelieau alimentares na semana anterior à desidratação, overtraining e
Manoel, Julliane I maratona. disfunção imunológica e devem
Rogante, João B ser avaliadas e adequadas antes da
18

Pesquero, Maria F escolha de suplementos


Cury-Boaventura imunomoduladores.

A importância da ingestão
energética diária (>45
kcal·kg−1 FFM·dia−1),
carboidratos (8-12 g/kg), fibras
(>25 g), cálcio (1000 mg) e
eletrólitos (1,7 a 2,9 g de sal
durante uma sessão de exercício
prolongado)
Pular o café da manhã Robert M 2019 12 homens jovens Café da manhã seguido de repouso, A omissão do café da manhã pré-
antes do exercício cria Edinburgh, Aaron saudáveis e café da manhã seguido de exercício exercício não é totalmente
um balanço energético Hengist, Harry A fisicamente ativos ou jejum noturno seguido de compensada pela ingestão de
mais negativo de 24 Smith, Rebecca L exercício. A ingestão energética foi energia, e não é compensada pelo
horas: um ensaio clínico Travers, James A determinada a partir de almoço, gasto energético pós-exercício
randomizado e Betts, Dylan lanches e jantares ad libitum. A não exercitado, criando um
controlado em homens thompson, Jean- calorimetria e a acelerometria da balanço energético mais negativo
jovens saudáveis e Phelippe Walhin, frequência cardíaca foram utilizadas de 24 horas em comparação com
fisicamente ativos (16). Gareth A Wallis, D para avaliar o gasto energético quando o café da manhã é
Lee Hamilton, diário. consumido antes do exercício.
Emma J Stevenson, Exame de corpo inteiro foi feito para A compensação da ingestão
Keven D Tipton, quantificar gordura e massa live de energética pós-exercício
Javier T Gonzalez gordura. correlaciona-se positivamente
com a utilização da glicose
plasmática quando o exercício é
realizado em jejum, destacando
um possível papel do estado de
carboidratos do fígado na
regulação do balanço energético
Associação do nível de Ozge Yesilldemir, 2022 205 voluntários, 102 Protocolo de Helsinki O aumento da atividade física
atividade física com Feray Gencer ativos (51 homens e Consumo alimentar: Recordatórios pode estar associado ao aumento
densidade energética Bingol, Mehmet 51 mulheres) e 103 de 24 H da massa livre de gordura, à
dietética e adequação Arif Icer, Eda inativos (51 homens e Adequação de nutrientes: diminuição da ingestão diária de
nutricional (17) Koksal 52 mulheres) com comparando a ingestão diária energia e carboidratos e ao
idades entre 19 e 35 individual de acordo com os níveis aumento da ingestão diária de
anos membros de uma de referência da DRI proteínas.
academia. Densidade energética: calculada
dividindo-se os valores energéticos
19

totais dos alimentos consumidos


pela quantidade total.
Medidas antropométricas: peso
corporal, porcentagem de gordura,
massa livre de gordura e o IMC.
Associação entre Jing Zhang, 2023 430 jovens adultos Medidas antropométricas: medidas O tempo gasto no exercício
diferentes tipos de Jiangang Chen, (218 mulheres e 212 de estatura, IMC, peso e composição resistido e o tempo total de
exercício e ingestão de Xuemei Sui, homens) com idades corporal. Obtidas com estadiômetro exercício associaram-se
Nutrientes, incluindo ,Clemens entre 21 e 35 anos. e balança eletrônica. positivamente com a maior parte
carboidratos, gorduras, Drenowatz, Qirong Tipos de exercícios: resistidos de da ingestão de vitamina B e do
proteínas e vitaminas B Wang membros superiores, exercícios percentual de calorias totais
em jovens adultos (18) resistidos de membros inferiores, provenientes de proteínas e
esportes, ciclismo, corrida, natação, negativamente com o percentual
exercícios aeróbicos/em grupo, de calorias totais provenientes de
caminhada e outras atividades carboidratos
físicas estruturadas
Medição da ingestão de nutrientes:
cálculo do consumo alimentar.
A omissão do café da Mohamed 2019 16 homens treinados Os participantes consumiram uma Indivíduos completaram 15%
manhã reduz a Nashrudin, Ashril em resistência, com refeição típica de café da manhã ou menos repetições de agachamento
resistência subsequente Yusof, Harry idade entre 23 e 64 um café da manhã apenas com água e 6% menos repetições de supino
(19) Shaw, Mathew anos. 2 horas antes de completar 4 séries quando omitiram o café da manhã
Stockton de agachamento e supino, com cada em comparação com quando
série executada até a falha. O consumiram o café da manhã com
número de repetições realizadas em alto teor de carboidratos
cada série foi registrado durante as (1,5g/kg).
duas tentativas para quantificar o
desempenho.
20

DISCUSSÃO

As recomendações individualizadas para a ingestão diária de carboidratos devem ser


feitas levando em consideração o programa de treinamento e/ou competição e a importância de
realiza-lo com alto ou baixo teor de carboidrato. Durante a realização de exercício de endurance
com duração de 1 a 2,5 horas a recomendação é de 30 a 60 g/h de carboidrato. Em contra partida,
durante exercícios de ultra endurance, com duração maior que 2,5 horas, a recomendação de
ingestão de carboidrato. é igual ou maior a 90g/h (20).
Viribay et al., (2020) (12) fizeram um estudo com o objetivo de analisar o efeito da
suplementação de 120 g/h de carboidrato sobre a carga de exercícios e marcadores do dano
muscular induzido pelo exercício e compará-los com as recomendações internacionais para
eventos com mais de 3 horas de duração (90 g/h) e a ingestão de CHO em atletas regulares
durante corridas de ultra endurance (60g/h). Os principais achados deste estudo revelaram que
uma maior ingestão de CHO do que a atualmente recomendada (60 e 90 g/h) durante uma
maratona de montanha limita significativamente o aumento de marcadores de dano muscular
induzido pelo exercício como a creatina quinase, lactato desidrogenase e a transaminase
glutâmica oxalacética. Além disso, demonstrou-se uma carga de exercício significativamente
menor foi encontrada no grupo que fez uso de 120 g/h de carboidrato em comparação com
aquelas recomendações de 60 e 90 g/h de CHO, mostrando que esta alta ingestão poderia ser
um fator na resposta da carga interna de exercícios (12).
King et al., (2022) (14) publicaram um estudo que aborda uma estratégia multifacetada
para maximizar a disponibilidade endógena e exógena de carboidratos sobre as respostas
gastrointestinais e a realização de exercícios prolongados em atletas de endurance altamente
treinados em condições ambientais moderadas. Compararam uma dieta baseada nos valores
mínimos das diretrizes dietéticas atuais para ingestão de CHO (5g/kg/dia) para objetivos de
treinamento e competição (21). A etapa limitante da taxa de oxidação do carboidrato ingerido
é a sua absorção intestinal, com limites na absorção de glicose em suas várias formas pelo
transportador de glicose dependente de sódio SGLT1 a ~1 g/min-¹ (22). Entretanto, quando
consumido em combinação com CHO que é absorvido por um mecanismo de transporte
diferente (frutose, por exemplo, que usa o GLUT5) as taxas de absorção podem exceder
1,5g/min-¹. Isso converge para uma taxa de ingestão ~ 80 a 90g/h, próximo aos valores adotados
pela American College of Sports Medicine (2016) (20).
Logo, observou-se que o trato gastrointestinal tem uma plasticidade substancial e pode
ser treinado pela pratica habitual das mesmas estratégias para melhor tolerar e absorver a
21

ingestão de carboidratos no exercício. De fato, tal treinamento demonstrou levar a uma melhor
tolerância à alimentação de CHO, disponibilidade e desempenho aprimorado para um protocolo
de desafio intestinal (corrida de 02 horas de intensidade moderada em estado estacionário a
60% VO2 max (14). Em geral, houve uma grande variabilidade individual na resposta aos
sintomas gastrointestinais e da lesão epitelial intestinal às sessões de exercícios. O grupo
intervenção apresentou maior gravidade de alguns aspectos da disfunção gastrointestinal no
protocolo exercício pós-intervenção, onde consumiram maiores quantidades (90g/h) em
comparação ao grupo controle (30g/h).
Eles relataram maior desconforto associado ao sistema gastrointestinal superior, como
sintomas de aumento da carga gástrica e pressão intragastrica. Por fim, apesar de bem tolerada,
a estratégia para aumentar a disponibilidade de CHO durante o exercício prolongado de alta
intensidade não se traduziu em uma melhora no desempenho da corrida em relação ao grupo
controle, o estudo cita possíveis limitações (aumentos significativos na capacidade aeróbia
devido ao treinamento intensificado) que podem ter mascarado pequenas diferenças (14).
O exercício de alta intensidade depende em grande parte da utilização de reservas
endógenas de carboidratos (glicogênio) para fornecer energia para a contração muscular, as
recomendações atuais sugerem o consumo de 1-4 g de CHO/kg de massa corporal nas 1-4 horas
antes do exercício (22). O exercício em jejum resulta em uma maior dependência da gordura
como substrato e leva ao seu uso como uma ferramenta para reduzir a gordura corporal por
atletas (23).
Edinburgh et al., (2019) (16) mostraram que o déficit energético gerado pelo exercício
não foi compensado por uma maior ingestão energética em um almoço ad libitum em um
exercício em comparação com o café da manhã seguido de repouso, entretanto, foi parcialmente
compensado com uma maior ingestão energética no final do dia. Em contrapartida, a omissão
do café da manhã antes do exercício foi parcialmente compensada no almoço, mas não ao final
do dia. Esses achados supõem que a compensação para os déficits energéticos gerados pelo
exercício físico e pela omissão do café da manhã pré-exercício provavelmente ocorre em
diferentes períodos de tempo (16).
Esses resultados consistentes coincidem com a teoria de que o estado dos estoques
endógenos de carboidratos pode desempenhar uma função na regulação do balanço energético
(24). Relatos de que um regime de depleção de glicogênio muscular produziu uma redução de
~ 20% no número de repetições completadas em três séries de agachamento nas costas até a
fadiga (25). Isso sugere que os níveis de glicogênio pré-exercício podem desempenhar um papel
mais importante onde o volume de trabalho realizado é maior. Naharudin et al., (2019) (19)
22

relataram que os indivíduos que omitiram o café da manhã completaram ~ 15% menos
repetições de agachamento nas costas e ~ 6% menos repetições no supino quando comparados
com o grupo que consumiu café da manhã com alto teor de carboidratos. Isso sugere que uma
refeição rica em carboidratos pode ser uma estratégia pré-exercício benéfica para aumentar o
volume de treinamento em uma sessão matinal de exercício resistido, pelo menos em
consumidores habituais de café da manhã (19).
A proteína é indiscutivelmente o nutriente mais crucial para a saúde geral e desempenho
atlético em virtude do seu papel na síntese de proteínas, metabolismo energético, composição
corporal, suporte imunológico e saciedade (26). A ingestão adequada de proteína favorece a
formação muscular, sendo assim, a recomendação deste macronutriente ser fornecida por uma
dieta balanceada sendo dispensável sua suplementação (27).
O consumo excessivo de proteínas não fornece vantagens para o rendimento nos treinos
e na condição física do indivíduo (28), pode ainda afetar o metabolismo hepático e renal, já que
muitos subprodutos do metabolismo proteico têm sua excreção nesses órgãos (29).
Zhang et al (2023) (18) observaram uma associação positiva entre o tempo gasto no
exercício resistido e a ingestão proteica, bem como o percentual de calorias totais provenientes
da proteína. Devido aos muitos benefícios possíveis de consumir proteína de alto valor
biológico antes e depois do exercício resistido, atletas que participam regularmente de
treinamentos de resistência provavelmente consumirão mais proteína para alcançar melhores
resultados de treinos (30). Além disso, uma vez que a principal fonte de vitamina B12 é a
alimentação animal, é provável que uma diminuição relativa da ingestão de proteínas conduza
a uma ingestão insuficiente de vitamina B12 (31). As vitaminas do complexo B atuam como
cofatores na síntese muscular e são importantes agentes neuro tróficos, sua deficiência pode ter
impacto nas conexões musculares, nervosa e neuromuscular (32).
Os lipídios são a principal fonte de energia durante o exercício, depois dos carboidratos.
A maior parte do substrato lipídico é proveniente dos ácidos graxos livres mobilizados do tecido
adiposo. Durante exercícios prolongados, de intensidade moderada, a sua mobilização é mais
acentuada. O total consumido deve ser igual ou menor que 30% do valor energético total, não
sendo interessante a adoção de uma dieta rica em gorduras (33). Como relatado por Carvalho
(2003) (34), um problema comum entre atletas é o elevado consumo de gorduras na dieta,
dificultando a ingestão das quantidades preconizadas de carboidratos. No entanto, como os
lipídios participam não só do metabolismo da produção de energia, mas também do transporte
de vitaminas lipossolúveis e são componentes essenciais das membranas celulares, uma
redução muito drástica no seu consumo não é aconselhável (33).
23

Historicamente, dietas ricas em carboidratos são consideradas superiores às dietas ricas


em lipídios para melhorar o desempenho em exercícios de resistência. No entanto, houve um
interesse dietas hiperlipídicas, estudadas por Kalman (2004) (35), devido a um possível
resultado na redução das taxas de depleção do glicogênio durante o exercício, isto se dá através
das adaptações metabólicas que aumentam a utilização da gordura como fonte energética no
repouso e durante o exercício. As adaptações incluiriam armazenamento de glicogênio
hepático, aumento da gliconeogênese, aumento dos estoques de triglicerídeos no músculo,
aumento da capacidade oxidativa mitocondrial, aumento da produção de cetonas e diminuição
no uso de glicose.
Zhang et al (2023) (18) observaram que o exercício resistido teve uma associação mais
intensa com a ingestão de vitamina B. Dolopikou et al (2020) (36), determinaram que idosos
que tomam suplementos de vitamina B3 podem experimentar um aumento da força muscular e
redução da fadiga. Portanto, indivíduos que estão regularmente envolvidos em exercícios
resistidos podem precisar consumir mais vitaminas do complexo B para atender as necessidades
de suas funções corporais.
Alimentos ricos em proteínas de alto valor biológico, como carne vermelha, ovos e leite,
também são fontes dietéticas de vitaminas B2, B3, B5, B6 e B12, a ingestão dessas vitaminas
do complexo B pode aumentar com a ingestão de proteínas. Em contra partida, as principais
fontes alimentares de vitamina B1 e folato foram de produtos integrais, farelo de arroz e
vegetais verdes em vez de carne (31).

CONCLUSÃO

Nesta presente revisão evidenciou-se a complexidade e a singularidade das necessidades


nutricionais em praticantes de modalidades esportivas. A análise abrangente dos hábitos
alimentares antes de uma sessão de treino revelou que não existe uma abordagem única e
universalmente aplicável, pois as escolhas alimentares são influenciadas por diversos fatores,
incluído o tipo de esporte praticado, as metas individuais, as preferências pessoais e
características metabólicas. No decorrer desta revisão, observamos as disparidades nas
abordagens nutricionais que levam a necessidade de personalização e orientação
individualizada, não levando em conta apenas a modalidade esportiva, mas também as
características de cada esportista. Os resultados obtidos sugerem que os profissionais da área
da nutrição desempenham um papel fundamental na educação e no desenvolvimento de planos
alimentares adequados para cada contexto esportivo.
24

Por fim, destacamos a importância de continuar investigando e adaptando


recomendações nutricionais à medida que novas descobertas científicas surgem e as práticas
esportivas evoluem.

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