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Exemplo 4/1 - Calcule, pelo método dos nós, a força em cada

elemento da treliça em balanço carregada.

R: O primeiro passo será calcular as forças externas em D e E


a partir do diagrama de corpo livre da treliça como um todo.
As equações de equilíbrio fornecem:
[σ ME=0] -5mT+5m20000N+10m30000N=0 -> T=80000N
[σ Fx=0] TCos[Pi/6]-Ex=0 -> Ex=TCos[Pi/6]=69282N
[σ Fy=0] TSin[Pi/6]+Ey-20000N-30000N=0 -> Ey=10000N
Exemplo 4/1 – continuação
Para o nó A vem
[σ Fy=0] AB Sin[Pi/3]-30000N=0 -> AB=34641N T (tracção)
[σ Fx=0] AB Cos[Pi/3]-AC=0 -> AC=17321N C (compressão)

Para o nó B vem:
[σ Fy=0] -34641N Cos[Pi/6]+BC Cos[Pi/6]=0 -> BC=34641N C
[σ Fx=0] -34641N Cos[Pi/3]+BC Cos[Pi/6]+BD=0 -> BD=34641N T
Exemplo 4/1 – continuação
Nó C:
[σ Fy=0] CD Cos[Pi/6]-20000N-34641Cos[Pi/6]=0 ->
CD=54735N T
[σ Fx=0] –CE+17321N+34600N Cos[Pi/3]+CD Cos[Pi/3]=0 ->
CE=63509N C
Nó E:
[σ Fy=0] -DE Cos[Pi/6 ]+10000N=0 -> DE=11547N C
[σ Fx=0] DE Cos[Pi/3]-69282N+63509N=0 -> DE=11547N C
EXEMPLO 4/3 - Calcule as forças induzidas nos elementos
KL, CL e CB pela carga de 200 kN na treliça em balanço.

R: As componentes verticais das reações em A e M são


estaticamente indeterminadas devido aos dois suportes
fixos.
Passamos uma seção diretamente através dos elementos
KL, CL e CB.
O somatório de momentos em relação a L verifica a
atribuição de CB como compressiva e um somatório de
momentos em relação a C mostra que KL está sob tração.

O somatório de momentos em relação a P elimina


referência a KL e CB e mostra que CL deve ser compressiva
para equilibrar o momento da força de 200 kN em relação a
P.
Comprimento do elemento BL é (4+ (6,5 – 4)/2)m = 5,25 m.
EXEMPLO 4/4 - Calcule a força no elemento DJ da
treliça de telhado Howe mostrada. Despreze
quaisquer componentes horizontais de força nos
apoios.
R: Não é possível passar uma seção por DJ sem
cortar quatro elementos cujas forças sejam
desconhecidas. Consideramos primeiro a seção 1
adjacente antes de analisar a seção 2.
Ao atribuir os sentidos adequados para as forças
atuando nos três elementos cortados, vemos que
um equilíbrio de momentos em relação a A requer
que CJ seja para cima e para a esquerda.

O equilíbrio de momentos em relação a C indica que JK deve ser para a


direita para proporcionar suficiente momento anti-horário.
Exemplo 4/4 - A fim de calcular a força exercida pelo
apoio em A, calculamos os momentos em relação a G
considerando a totalidade da treliça.
Exemplo 4/4 continuação – Consideramos agora o diagrama correspondente à secção 2. Da figura
vemos que o comprimento do elemento CK é 4m e o comprimento do elemento BL é 2m. O
ângulo GJC é pois igual a 3Pi/4. Do equilíbrio dos momentos em relação a G obtemos:
EXEMPLO 4/5 - A treliça espacial consiste num tetraedro rígido
ABCD ancorado por uma junta articulada em A e impedido de girar
em torno dos eixos x, y e z, pelas conexões 1, 2 e 3,
respectivamente. A carga L é aplicada ao nó E, que é preso
rigidamente ao tetraedro pelas três conexões adicionais. Calcule
as forças nos elementos do nó E e indique o procedimento para
determinação das forças nos elementos restantes da treliça.
R: A treliça está apoiada com seis restrições apropriadamente
colocadas, que são as três em A e as conexões 1, 2 e 3. Sendo m =
9 elementos e j = 5 nós, a condição m + 6 = 3j de suficiência de
elementos para formar uma estrutura não desmontável é
satisfeita. Começamos com um nó no qual atuem ao menos uma
força conhecida e não mais do que três forças incógnitas que,
neste caso, é o nó E. O diagrama de corpo livre do nó E está
mostrado com todos os vetores de força arbitrariamente
colocados em seus sentidos positivos de tração (saindo da junta).
Solve[{-L,0,0}+d{0,-3,-4}/5+c{-3,0,-4}/5+b{-1,-1,0}/Sqrt[2]==0,{b,c,d}]
Solve[{-L,0,0}+d{0,-3,-4}/5+c{-3,0,-4}/5+b{-1,-1,0}/Sqrt[2]==0,{b,c,d}]
EXEMPLO 4/6 - O pórtico sustenta a carga de 400 kg da
maneira mostrada. Despreze o peso dos elementos
quando comparados às forças induzidas pela carga e
calcule as componentes horizontal e vertical de todas as
forças atuando em cada um dos elementos.
R: Os três elementos de sustentação que constituem o
pórtico formam uma estrutura rígida que pode ser
analisada como uma única unidade. A partir do
diagrama de corpo livre do pórtico como um todo
determinamos as reações externas.
Em seguida, desmembramos a estrutura e desenhamos os
diagramas de corpo livre separados para cada elemento. Os
diagramas são organizados em suas posições relativas
aproximadas para ajudar a seguir as forças de interação em
comum. As reações externas recém-determinadas são
colocadas no diagrama para o elemento AD. As outras
forças conhecidas são as forças de 3924 N exercidas pelo
eixo da roldana no elemento BF, conforme obtido do
diagrama de corpo livre da roldana. A tração de 3924 N no
cabo também é mostrada atuando no seu ponto de ligação
em AD.
As componentes de todas as forças desconhecidas são mostradas nos diagramas. CE é um elemento
de barra sendo as forças dirigidas ao longo da linha que une as duas extremidades, o que implica
que em E temos as forças Ex e Ex/2 e em C temos as forças Cx e Cx/2. As componentes de força sobre
CE têm reações iguais e opostas, que estão mostradas sobre BF em E e sobre AD em C. As
componentes em B são atribuídas de forma arbitrária mas consistente. Consideramos o elemento BF.
Por inspeção do diagrama de corpo livre temos
Cx = Ex = 13080N. Consideramos o diagrama para AD. As equações de equilíbrio
podem agora ser aplicadas ao elemento AD como uma verificação, já que todas as
forças que nele atuam já foram calculadas. As equações conduzem a resultados já
conhecidos
EXEMPLO 4/7 - Despreze o peso do pórtico e calcule as forças atuando em todos os seus
elementos.
R: O pórtico não é uma unidade rígida quando removido de seus apoios, já que BDEF é um
quadrilátero com mobilidade nas suas junções, não sendo rígido como acontece com um
triângulo. Analisaremos os elementos individuais. Determinamos as componentes verticais das
reações em A e C a partir do diagrama de corpo livre do pórtico como um todo.
Desmembramos o pórtico e desenhamos o diagrama de corpo livre de cada parte.
Como EF é um elemento de barra, a direção da força em E sobre ED e em F sobre
AB é conhecida. Consideramos que a força de 120 N é aplicada ao pino como uma
parte do elemento BC. A direção de By é arbitrariamente representada apontando
para baixo em AB e para cima em BC.
Elemento ED. As duas incógnitas são facilmente obtidas por
Elemento AB. Sin[α]=3/5. Já conecemos F. Determinamos Bx, Ax e By.
EXEMPLO 4/8 - A máquina mostrada é projetada como um
dispositivo de proteção contra sobrecargas, que liberta a carga
quando ela excede um valor predeterminado T. Um pino de
cisalhamento S feito de um metal macio é inserido em um furo
na metade inferior e sofre a ação da metade superior. Quando a
força total sobre o pino exceder sua resistência, ele quebrará. As
duas metades então giram em torno de A sob a ação das forças
de tracção em BD e CD, como mostrado no segundo esquema, e
os roletes E e F libertam o olhal. Determine a tensão máxima
admissível T se o pino S cisalhar quando a força total sobre ele
for de 800 N. Calcule também a força correspondente sobre o
pino da articulação A.
R: Devido à simetria analisamos apenas um dos dois elementos
articulados. A parte superior foi escolhida e seu diagrama de
corpo livre está desenhado junto com o da ligação em D. Devido
à simetria, as forças em S e A não têm componentes em x. Os
elementos de barra BD e CD exercem forças de mesmo módulo
B = C em D.
\vec{B}=B(jSin[θ]+iCos[θ])
[ΣFx = 0] B(Cos[θ])+C(Cos[θ])-T=0 -> B=C=0.5T/Cos[θ]
\vec{B}=(jSin[θ]+iCos[θ])0.5T/Cos[θ]
Tan[θ]=5/12, (Sin[θ])^2+(Cos[θ])^2=1 ->
(Sin[θ])^2[(12/5)^2+1]=1 -> Sin[θ]=5/13, Cos[θ]=12/13
Do diagrama de corpo livre da parte superior consideramos
o equilíbrio de momentos em torno do ponto A.
Substituindo S = 800 N e a expressão para B obtemos
[ΣMA = 0]
(0.5T/Cos[θ])Cos[θ]50mm+
(0.5T/Cos[θ])Sin[θ]36mm-(36mm)800N-26mm(T/2)=0
-> T=1476.9 N
[ΣFy = 0]
S-B(Sin[θ])-A=0 -> 800N-1476.9N(5/13)/(2(12/13))-A=0 ->
A=492.313N
Do diagrama de corpo livre da parte superior consideramos o equilíbrio de
momentos em torno do ponto A.
EXEMPLO 4/9 - Na posição específica mostrada, a escavadora aplica uma força de
20 kN paralela ao chão. Existem dois cilindros hidráulicos AC para controlar o braço
OAB e um único cilindro DE para controlar o braço EBIF. (a) Determine a força nos
cilindros hidráulicos AC e a pressão pAC agindo em seus pistões, que têm um
diâmetro específico de 95 mm. (b) Determine também a força no cilindro
hidráulico DE e a pressão pDE atuando em seu pistão de 105 mm de diâmetro.
Despreze os pesos dos elementos, em comparação aos efeitos da força de 20 kN.
R: Começamos construindo um diagrama de corpo livre de todo o conjunto do
braço.

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